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O tenista Novak Djokovic foi incluído no sorteio oficial das chaves de simples do Aberto da Austrália nesta quinta-feira (13), embora permaneça a incerteza sobre se o governo australiano cancelará o visto do cabeça de chave número 1 do torneio pela segunda vez. O sérvio vai enfrentar o compatriota Miomir Kecmanovic na primeira rodada.

O ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, está ponderando exercer o seu poder discricionário para revogar o visto de Djokovic por causa da preocupação com a isenção médica do astro dos requisitos de vacinação contra a Covid-19 da Austrália.

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O atual campeão do Grand Slam, de 34 anos, que fez mais um treino na Rod Laver Arena nesta quinta-feira, deve entrar em quadra para o jogo de estreia na segunda ou terça. A Tennis Australia, organizadora do primeiro Major da temporada, adiou o sorteio oficial por mais de uma hora, sem dizer o motivo.

A polêmica assumiu uma importância que vai além do tênis: intensificou um debate global sobre os direitos dos não vacinados e se tornou uma questão política complicada para o primeiro-ministro Scott Morrison em sua campanha pela reeleição. A Austrália deve realizar uma eleição em maio e, embora o seu governo tenha conquistado apoio em casa por sua postura dura em relação à segurança das fronteiras antes e durante a pandemia, não escapou das críticas sobre o manuseio incorreto do visto de Djokovic. Ele se recusou nesta quinta a comentar sobre o visto do tenista.

Djokovic, um cético em relação a vacinas, alimentou a raiva generalizada na Austrália na semana passada, quando anunciou que estava indo a Melbourne para o Aberto da Austrália com uma isenção médica dos requisitos para os visitantes serem vacinados contra a Covid-19. Em sua chegada, oficiais da Força de Fronteira Australiana decidiram que sua isenção era inválida e ele foi mantido ao lado de requerentes de asilo em um hotel de detenção de imigração por vários dias.

Um tribunal, na última segunda-feira, permitiu que ele ficasse alegando que as autoridades agiram de maneira desproporcional em sua entrevista em um processo de sete horas no meio da noite. O governo agora deve decidir se deixa Djokovic permanecer na Austrália e lutar pelo recorde de 21 títulos de Grand Slam - está empatado com o suíço Roger Federer e com o espanhol Rafael Nadal.

OUTROS JOGOS - Djokovic também conheceu seus dois maiores obstáculos rumo a mais uma final no primeiro Grand Slam da temporada, onde buscará o 10.º título. Eles atendem pelo nome de Nadal e Alexander Zverev, que caíram no mesmo lado da chave do sérvio e podem enfrentá-lo em uma eventual semi. O alemão e o espanhol, contudo, se cruzam antes e podem se encarar nas quartas de final.

O caminho do líder do ranking para a semifinal não deve ser dos mais complicados, encarando provavelmente o americano Tommy Paul na segunda rodada e o italiano Lorenzo Sonego na terceira. Nas oitavas, os principais desafios são o francês Gael Monfils e o chileno Cristian Garin. Já nas quartas, o maior perigo deve ser o italiano Matteo Berrettini.

Assim como Djokovic, Zverev também abre campanha em duelo alemão contra Daniel Altmaier. Na segunda rodada, o espanhol Feliciano Lopez ou o local John Millman cruzam com o cabeça de chave 3, que só deve ter trabalho a partir das oitavas contra o canadense Denis Shapovalov, ou o americano Reilly Opelka, que terá uma estreia duríssima contra o sul-africano Kevin Anderson.

Nadal pode ter um pouco mais de trabalho, não na estreia contra o americano Marcos Giron, mas já a partir da terceira rodada, quando deve cruzar com o russo Karen Khachanov. Nas oitavas de final, outro tenista da Rússia pode pintar pelo caminho, o 18.º favorito Aslan Karatsev, que fez boa campanha no torneio no ano passado. Um perigo ainda maior nesta fase é o polonês Hubert Hurkacz.

Entre os quatro principais favoritos ao título, o russo Daniil Medvedev é o que pode ter o começo mais complicado. Não muito pela estreia contra o suíço Henri Laaksonen, mas pela grande possibilidade de enfrentar já na segunda rodada o australiano Nick Kyrgios, que costuma jogar muito bem em casa.

Kyrgios abre campanha contra um quali e tem tudo para desafiar Medvedev na fase seguinte. Embora seja o atual número 2 do mundo, o russo ainda não sabe o que é vencer o australiano, que ocupa no momento o modesto 114.º lugar no ranking, mas que venceu os dois embates anteriores entre eles, ambos em 2019 - um no saibro de Roma e outro no piso duro de Washington.

Passando por este possível bom teste na segunda rodada, o vice-líder do ranking tem tudo para deslanchar e não ter grandes dificuldades antes das quartas, quando caras como o canadense Felix Auger-Aliassime, o croata Marin Cilic, campeão do US Open em 2015, e o compatriota Andrey Rublev podem cruzar com Medvedev.

A primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, afirmou nesta quarta-feira que Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, será investigado pelo governo sérvio por violar as regras de isolamento após testar positivo para a covid-19 em dezembro do ano passado. O tenista testou positivo em 16 de dezembro e no dia seguinte apareceu sem máscara no lançamento de um selo com sua imagem em um evento em Belgrado.

"Ninguém pode violar as regras de isolamento, pois coloca em risco a saúde de outras pessoas. Isso constitui uma 'violação grave'", disse Brnabic, em uma entrevista ao canal de TV britânico BBC. "As leis se aplicam igualmente a todos", completou a política.

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Djokovic, envolvido em uma polêmica por assumir posições antivacinação contra a covid-19 e à espera de uma autorização definitiva para participar do Aberto da Austrália, em Melbourne, a partir da próxima segunda-feira, já admitiu ter dado uma entrevista presencial, ignorando o período obrigatório de 14 dias de quarentena, em dezembro, em Belgrado, por se tratar de um compromisso assumido há muito tempo.

"Se uma pessoa está positiva, tem de se isolar. Não sei quando (Djokovic) recebeu os resultados (do teste PCR) e quando os viu. Trata-se de uma questão a qual só Novak pode responder", disse Brnabic, frisando estar contra a decisão do tenista de não se vacinar.

"Existem alguns padrões que precisam ser cumpridos. Neste caso, me parece que, se ele estava ciente disso, é uma clara violação das regras. E quais são as sanções, é isso que as instituições relevantes terão que investigar", completou a primeira-ministra sérvia.

Djokovic, após uma primeira decisão judicial favorável para sua liberação do centro de confinamento em Melbourne, já está treinando, mas pode enfrentar nova decisão de cancelamento do visto e eventual deportação por parte de Alex Hawke, ministro australiano para a Imigração, Cidadania, Serviços de Fronteiras e Assuntos Multiculturais.

O tenista Novak Djokovic começou a se preparar nesta terça-feira (11) para sua campanha pelo possível 21º título de Grand Slam no Aberto da Austrália, que começa na semana que vem, treinando em Melbourne Park, mas o atleta ainda enfrenta a ameaça de deportação do país.

Uma semana após sua chegada à Austrália, Djokovic finalmente foi à quadra de tênis, após um juiz, na segunda-feira (10), frustrar a decisão do governo federal de cancelar seu visto.

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Porém, o número um do mundo ainda pode ser novamente detido pelo governo federal e deportado. O gabinete do ministro da Imigração, Alex Hawke, afirmou que ele ainda avalia utilizar seu poder discricionário para cancelar o visto de Djokovic.

“Alinhado com o devido processo legal, o ministro Hawke irá considerar cuidadosamente o assunto”, disse um porta-voz, que se recusou a comentar o assunto de forma mais abrangente por conta de motivos legais.

A Austrália tem uma política de barrar a entrada de não cidadãos ou não residentes no país a não ser que eles estejam completamente vacinados contra a Covid-19. O país permite dispensas médicas, mas o governo argumenta que Djokovic, que não foi vacinado, não ofereceu justificativas adequadas para conseguir a dispensa da vacinação.

O tribunal decidiu que Djokovic foi tratado de maneira injusta pelas autoridades alfandegárias em sua chegada e ordenou que o cancelamento de seu visto fosse revertido. A decisão, no entanto, não abordou se a dispensa (fundamentada no fato de que Djokovic contraiu covid-19 no mês passado) é válida ou não.

A disputa de Djokovic atraiu os holofotes internacionais, criando um atrito entre os governos de Canberra e Belgrado e abastecendo um acalorado debate sobre as políticas de obrigatoriedade da vacinação contra covid-19.

A opinião pública na Austrália, que enfrenta uma onda de infecções pela variante Ômicron do coronavírus e onde mais de 90% da população adulta já recebeu as duas doses do imunizante, tem sido amplamente contra o jogador. A cidade de Melbourne passou pelo período acumulado mais longo de lockdown no mundo, e o estado de Victoria tem o maior número de mortes pela covid-19 no país.

O gabinete do primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou que ele conversou com a primeira-ministra sérvia Ana Brnabic na segunda-feira e explicou a política de fronteira não-discriminatória da Austrália. Reportagens veiculadas na imprensa sérvia disseram que Brnabic enfatizou a importância de Djokovic conseguir se preparar para o torneio.

Djokovic, que expressou sua gratidão ao juiz e sua determinação em competir no primeiro Grand Slam do ano em uma publicação no Twitter na segunda-feira, não abordou a situação publicamente nesta terça-feira.

Novak Djokovic não quer nem pensar em abrir mão do primeiro Grand Slam do ano. Horas após ser liberado por um juiz e ter sua entrada na Austrália permitida, o tenista sérvio já foi para a quadra treinar e revelar que pretende buscar seu 10° título no Aberto da Austrália.

A competição está agendada para começar no dia 17 de janeiro, em Melbourne, mas a presença do número 1 do mundo ainda é incerta pela possibilidade de o governo australiano deportá-lo. Ele, porém, já se imagina na competição.

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"Estou satisfeito e grato que o juiz anulou o cancelamento do meu visto. Apesar de tudo o que aconteceu, quero ficar e tentar competir o Australian Open", postou o tenista sérvio, que ficou retido em um quarto desde quinta-feira no país.

"Eu continuo focado nisso. Eu voei aqui para jogar em um dos eventos mais importantes que temos diante de fãs incríveis", completou o maior vencedor da competição. A meta do sérvio é se tornar o maior ganhador de Grand Slams do planeta. Atualmente ele está empatado com Rafael Nadal e Roger Federer, todos com 20 conquistas.

Djokovic entrou na Austrália sem estar vacinado contra covid-19 e com um passaporte com isenção médica - acabou isolado no aeroporto. À Justiça, alegou ter testado positivo para a doença em 16 de dezembro, o que impossibilitou sua imunização. Nesta segunda-feira, após longa audiência, o juiz Anthony Kelly ordenou que ele fosse liberado.

O sérvio correu logo para a quadra para mostrar ao mundo que pretende, muito, jogar no Aberto da Austrália. Mas ele tem um adversário a mais. O ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, estuda usar seus poderes para cancelar o visto e deportar o sérvio, atitude que o impediria de adentrar no país por três anos.

A apelação de Novak Djokovic à Justiça australiana após ter sido barrado na sua chegada em Melbourne deu certo. Em audiência realizada nesta segunda-feira (10), o sérvio ganhou, através de decisão do juiz federal Anthony Kelly, o direito de entrar no país e disputar o Aberto da Austrália. Ele considerou a decisão de barrar o tenista "irracional".

O juiz ordenou que Djokovic fosse libertado em 30 minutos e que seu passaporte e outros documentos pessoais fossem devolvidos a ele, reacendendo a oferta do número um do mundo para ganhar o 21º título de Grand Slam recorde no próximo Aberto da Austrália.

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O advogado do governo australiano, Christopher Tran, no entanto afirmou que, mesmo com a decisão, o ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, pode usar seus poderes especiais para cancelar o visto e deportar Djokovic. Caso isso aconteça, o sérvio pode ficar sem poder entrar no país por três anos.

JUSTIÇA - O governo australiano ainda tentou protelar o julgamento, pedindo à Justiça o adiamento da audiência para quarta-feira, mas o juiz Anthony Kelly negou. A tentativa ocorreu no sábado, após os advogados do tenista apresentarem documentos - um teste PCR realizado no Instituto de Saúde Pública da Sérvia - que provariam que ele testou positivo para covid-19 no dia 16 de dezembro, situação que, segundo a defesa, daria permissão para entrar na Austrália sem estar vacinado.

O problema é que, se o adiamento fosse concedido, Djokovic perderia o prazo para confirmar sua presença no Aberto da Austrália - começa dia 17 e vai até o dia 30. Kelly considerou que tal situação poderia causar dano irreversível ao tenista sérvio.

Djokovic estava retido na Austrália desde a manhã de quinta-feira. Ele chegou ao país na noite da véspera, mas acabou barrado no aeroporto ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades.

De acordo com documentos apresentados ao Tribunal Federal, Djokovic foi questionado por 20 minutos sobre as provas para sua isenção da vacina. Depois de 4 horas, os agentes consideraram que ele não tinha provas suficientes. O tenista pediu para descansar antes de acionar seus advogados. Mas às 7h42 de quinta-feira foi acordado e comunicado do cancelamento do visto.

Depois de ficar cerca de oito horas no aeroporto e ter seu visto cancelado, ele foi colocado em um hotel especial da imigração australiana, reservado a refugiados, onde esperou a audiência. Os defensores do tenista e a primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, chegaram a pedir à Justiça australiana que ele pudesse ficar no imóvel que alugou para o período do Aberto da Austrália.

A solicitação foi negada. Brnabic ao menos assegurou que Djokovic recebesse alimentação sem glúten e alguns aparelhos para que pudesse se exercitar no hotel.

CATIVEIRO - A negativa a Djokovic em deixar o Hotel Park, porém, fez aumentar a irritação do pai do atleta. "Eles crucificaram Jesus e agora estão tentando crucificar Novak da mesma forma, forçando ele a ficar de joelhos. Eles levaram todas as suas coisas e sua carteira. Ele é um prisioneiro", bradou Srdjan Djokovic, conhecido por suas declarações polêmicas.

O governo sérvio também protestou e o caso acabou ganhando forte conotação política. O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, disse na quinta-feira que Djokovic estava sendo vítima de "uma perseguição política, da qual participam todos, incluindo o primeiro-ministro da Austrália (Scott Morrison), fingindo que as regras são válidas para todos."

Ao mesmo tempo, em manifestações em Belgrado e na porta do hotel em Melbourne onde o tenista está retido, seus fãs criticavam o autoritarismo australiano pediam para que o cancelamento do visto fosse anulado e que a permissão especial para que ele entrasse no país para disputar o Aberto da Austrália - concedida pelo do governo estadual de Victoria atendendo à organização do torneio - fosse revalidada.

Mas o governo do país manteve sua posição. "O visto do Sr. Djokovic foi cancelado. Não há casos especiais, regras são regras, principalmente quando se trata das nossas fronteiras. Ninguém está acima destas regras. Nossa rígida política de fronteira foi essencial para a Austrália apresentar um dos menores índices de morte por covid-19 no mundo", rebateu Morrison, criticado pelos australianos pela maneira como o governo estava conduzindo o caso.

Ainda assim, a pressão dos fãs australianos do tenista prosseguiu. Ontem, nova manifestação ocorreu na porta do hotel. Novak Djokovic agradeceu o apoio.

Familiares de Novak Djokovic participaram de um protesto neste domingo (9) contra a retenção do tenista, em Melbourne, na Austrália. A manifestação aconteceu em Belgrado, capital da Sérvia, país-natal do número 1 do mundo. O atleta aguarda a audiência judicial, nesta segunda-feira (10), que definirá se ele vai poder participar do Aberto da Austrália após ser barrado no aeroporto por não comprovar a vacinação contra a Covid-19.

"Hoje é um grande dia. Hoje, o mundo inteiro ouvirá a verdade", disse Dijana Djokovic, mãe do sérvio, à multidão no centro de Belgrado. "Esperamos que Novak se mostre um homem livre. Enviamos muito amor a Novak. Acreditamos nele, mas também no judiciário independente em Melbourne", disse.

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A mãe de Djokovic afirmou, ainda, que as condições nas quais o tenista se encontra não são "humanas". Ele está em um hotel especial, reservado para refugiados, e permanecerá no local até a resolução do caso na Corte australiana. "Ele nem toma café da manhã", disse Dijana. "Ele tem uma parede para olhar e não consegue nem ver um parque em frente ou sair da sala."

"Isso está acontecendo porque somos apenas uma pequena parte do mundo, mas somos pessoas orgulhosas", disse Srdjan Djokovic, pai do atleta. "Eles não podem nos quebrar. Novak é a personificação da liberdade, tudo o que um homem contém em si mesmo. Que vergonha!"

Djokovic chegou ao país na última quarta-feira, mas acabou barrado ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades. Ele chegou a receber um atestado do governo estadual de Victoria e da organização do Aberto da Austrália, após fornecer informações de exames feitos com painéis médicos independentes. Assim, conseguiu a aprovação do visto, mais tarde revogada pelas autoridades federais.

O Governo australiano aceita receber pessoas não vacinadas quando comprovada a isenção médica. As exceções incluem pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou aquelas que apresentaram reação grave na primeira dose. Já o argumento da contaminação recente tem gerado debate e será avaliado pela Justiça.

Caso não consiga reverter o cancelamento do visto, pode ficar proibido de entrar no país por até três anos.

O Governo da Austrália pediu à Justiça o adiamento da audiência sobre a entrada do tenista antivacina Novak Djokovic no país, mas obteve uma resposta negativa do juiz Anthony Kelly. O objetivo era atrasar a audiência, marcada para segunda-feira, em dois dias. Caso o pedido fosse aceito, o sérvio perderia o prazo para confirmar a participação no Aberto de tênis australiano.

Documentos publicados neste domingo pelo Tribunal de Melbourne confirmaram a sessão para a data prevista anteriormente. A tentativa de adiamento veio após os advogados do tenista apresentarem documentos que provariam que ele testou positivo para covid-19 no dia 16 de dezembro, situação que, segundo a defesa, daria permissão para entrar na Austrália sem a vacinação em dia.

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Djokovic chegou ao país na última quarta-feira, mas acabou barrado no aeroporto ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades. Ele chegou a receber um atestado do governo estadual de Victoria e da organização do Aberto da Austrália, após fornecer informações de exames feitos com painéis médicos independentes. Assim, conseguiu a aprovação do visto, mais tarde revogada pelas autoridades federais.

O Governo australiano controla a entrada de estrangeiros exigindo a comprovação de vacinação contra covid, mas aceita receber pessoas não vacinadas quando comprovada a isenção médica. As exceções incluem pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou aquelas que apresentaram reação grave na primeira dose. Já o argumento da contaminação recente tem gerado debate e será avaliado pela Justiça.

Novak Djokovic está confinado em um hotel especial da imigração australiana, reservado a refugiados, esperando pela audiência. Caso não consiga reverter o cancelamento do visto, pode ficar proibido de entrar no país por até três anos.

O tenista número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, está livre para deixar o hotel na cidade de Melbourne, onde está detido desde quarta-feira (5) após o cancelamento de seu visto, para voltar sempre que quiser ao seu país de origem, disse nesta quinta-feira (6) a Ministra do Interior da Austrália, Karen Andrews.

Djokovic, que chegou a Melbourne na quarta-feira à noite com uma suposta isenção médica que lhe permitiu defender seu título do Aberto da Austrália sem ser vacinado, está detido em um hotel administrado pelas autoridades de imigração, aguardando que a Justiça australiana trate na segunda-feira um recurso contra sua deportação.

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"O Sr. Djokovic não está prisioneiro na Austrália porque ele está livre para partir a qualquer momento que decidir fazê-lo e a Força de Fronteira certamente irá facilitar isso", disse Andrews em uma entrevista à emissora pública australiana ABC.

O comentário foi feito depois que o Ministério das Relações Exteriores sérvio apresentou um protesto formal na quinta-feira ao embaixador australiano na Sérvia, Daniel Emery, pelo "tratamento indecente" que o tenista está recebendo em Melbourne.

De acordo com um comunicado do governo, a Sérvia espera que Emery faça um esforço pessoal para que Djokovic obtenha acomodação adequada para um atleta de sua categoria enquanto aguarda a decisão do tribunal.

A Ministra do Interior australiana também defendeu a decisão das autoridades de imigração que concederam ao sérvio de 34 anos um visto e posteriormente o revogaram, uma vez que foi determinado quando ele chegou ao país que ele não tinha provas suficientes para demonstrar que atende aos requisitos impostos na Austrália pela pandemia covid-19.

"É responsabilidade da pessoa garantir que tenha toda a documentação necessária para entrar na Austrália", disse Andrews. A disputa em torno das isenções médicas concedidas pela Federação de Tênis da Austrália e pelo governo regional de Victoria motivou o Executivo de Canberra a investigar autorizações semelhantes concedidas a pelo menos duas outras pessoas que participam do torneio em Melbourne, que será realizado entre 17 e 30 de janeiro.

A vacina é obrigatória para entrar na Austrália, mas há isenções temporárias para pessoas que têm "uma condição médica séria", que não podem ser vacinadas porque contraíram a covid-19 nos seis meses anteriores ou tiveram uma reação adversa ao medicamento, entre outros motivos.

Acabaram as dúvidas que duravam há mais de um mês. O tenista sérvio Novak Djokovic recebeu uma "permissão de isenção" do governo da Austrália e já está a caminho de Melbourne para disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, que começará no próximo dia 17, apesar de não estar vacinado contra a Covid-19 - um requisito obrigatório para os passageiros que chegam ao país da Oceania.

Nas redes sociais, o número 1 do mundo anunciou nesta terça-feira que recebeu autorização do Comitê Médico independente para fazer a viagem à Austrália sem receber a vacina contra o novo coronavírus que causou a pandemia.

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"Feliz ano novo! Desejo a todos saúde, amor e felicidade em todos os momentos e que sintam amor e respeito por todas as pessoas neste planeta maravilhoso. Passei um ótimo tempo ao lado de minha família e meus entes queridos durante as férias e hoje (terça-feira) estou indo para a Austrália com uma permissão especial", escreveu o sérvio em sua conta no Instagram.

Esta decisão significa que o tenista de Belgrado conseguiu convencer as autoridades de saúde australianas de que tem uma razão válida para não ser vacinado contra a covid-19, uma vez que a "permissão de isenção" só é atribuída após análise da situação por parte de uma equipe de médicos independente, sem o conhecimento da identidade do requerente.

O cenário já tinha sido apresentado como possível pelo diretor do Aberto da Austrália, Craig Tiley, que em várias entrevistas a meios de comunicação social australianos adiantou que haveria "um número reduzido de jogadores, treinadores e elementos do staff" a fazer parte do torneio nesta condição.

Nove vezes campeão do Aberto da Austrália e à procura do título que lhe permita se tornar o recordista em torneios de Grand Slam - está empatado com o suíço Roger Federer e com o espanhol Rafael Nadal, todos com 20 cada -, Djokovic adiou até o último instante a comunicação em relação à participação em Melbourne. O sérvio, que no passado revelou por diversas vezes ser contra a vacinação, já tinha tomado, em novembro, a decisão de não se pronunciar mais sobre as suas decisões relacionadas com esta medida de prevenção.

Ele contraiu a doença em junho de 2020, quando realizou um torneio de exibição em Belgrado, e jamais testou novamente positivo em qualquer torneio disputado ao longo da temporada 2021.

Novak Djokovic, número 1 do mundo, não vai disputar a ATP Cup, dos dias 1º a 9 de janeiro, em Sydney, e ainda não tem presença confirmada no Aberto da Austrália. A informação é do jornal sérvio Blic.

Aos 34 anos, Djokovic foi nomeado para compor a equipe da Sérvia na competição, embora não tenha confirmado se já foi vacinado para covid-19, citando privacidade. A vacinação é uma das normas obrigatórias impostas pelos organizadores da competição.

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A Sérvia está no Grupo A, juntamente com Noruega, Chile e Espanha na ATP Cup, que vai ser disputada antes do Aberto da Austrália, previsto para ter início no próximo dia 17.

O chefe do Aberto da Austrália, Craig Tiley, disse na quarta-feira que ainda não tem certeza se Djokovic jogará no Melbourne Park Major. Tiley disse que todos os jogadores e funcionários da equipe australiana serão vacinados ou terão uma isenção médica concedida por um painel independente de especialistas.

Esses requisitos impediram Djokovic de confirmar sua presença no torneio, quando poderá ter a oportunidade de conquistar o 21º título de Grand Slam e a décima taça do Aberto da Austrália.

Novak Djokovic reservou o final de semana para fazer história e bater recordes. Após se consagrar como o tenista com mais temporadas em primeiro lugar no ranking mundial, ao passar das semifinais do Masters 1000 de Paris durante o sábado, o sérvio disputou a grande final neste domingo e venceu o russo Daniil Medvedev, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/3, para se isolar como o maior vencedor de torneios da série.

Djokovic entrou em quadra com 36 títulos de Masters 1000 na carreira, mesmo número conquistado pelo espanhol Rafael Nadal. Com a vitória sobre Medvedev, ele levantou a 37ª taça, deixando o rival para trás. Além disso, foi a sétima conquista dele no torneio de Paris, agora o Masters 1000 que mais venceu, ao lado do de Miami.

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Antes de a final começar, o sérvio já tinha feito história. Isso porque se garantiu como número 1 até o fim do ano ao vencer Hubert Hurkacz na semifinal, disputada no sábado. Assim, conquistou a ponta do ranking da ATP pela sétima temporada, maior número já alcançado, superando o norte-americano Pete Sampras, que terminou seis vezes em primeiro. Djokovic já havia sido o melhor do mundo em 2011, 2012, 2014, 2015, 2018 e 2020. Agora, está isolado no quesito.

O feito deste domingo não foi concretizado com facilidade, como o tenista de 34 anos já esperava, até porque Medvedev foi seu carrasco na final do US Open. O russo deu trabalho durante o primeiro set, chegou a abrir 2 games a 0 e deixou o número 1 do mundo buscar o empatem, mas aproveitou erros do adversário e venceu por 6 a 4.

"Eu revi a final do US Open para ver o que eu fiz de errado e o que eu fiz certo", disse o sérvio após a vitória. "Considerei que era só questão de tempo até ler melhor o saque dele e começar a fazer algumas jogadas. Você não pode ir com tudo para cima dele. Você tem que encontrar uma maneira de jogar com a agressividade controlada, dar os lances certos na hora certa", completou.

Djokovic voltou melhor para o segundo set e aproveitou uma quebra no quarto game para caminhar até a vitória por 6 a 3, chegando a evitar três break-points de Medvedev. No set decisivo, ele conseguiu duas quebras importantes no serviço do russo, cometeu poucos erros e confirmou título, celebrado com um abraço emocionado nos filhos Stefan e Tara, presentes nas arquibancadas.

Convidado da organização, o britânico Andy Murray, ex-número 1 do mundo, passou pela estreia no Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, e na quarta-feira caiu na segunda rodada para o polonês Hubert Hurkacz. Questionado sobre os feitos do sérvio Novak Djokovic, que pode terminar pela sétima vez uma temporada como o líder do ranking, foi só elogios ao atual primeiro colocado da lista da ATP.

"O que ele fez é algo incrível e impressionante. Além disso, nos outros anos ele terminou em segundo ou terceiro lugar e ganhando Grand Slams. Ganhar um torneio já é difícil, mas para ser número 1 você tem que ganhar cinco ou seis torneios consecutivos e isso é extremamente complexo", afirmou Murray, que tem três títulos de Grand Slam e liderou o ranking por 41 semanas.

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"Não há muito o que dizer sobre ele e também sobre os demais do Big 3. É incrível porque eles dominaram o esporte por amor ao jogo", complementou o escocês, que também falou sobre as apostas para o futuro e colocou o russo Daniil Medvedev como principal candidato a ser o próximo número 1 do mundo.

Murray também analisou a condição das quadras de Cincinnati, com o mesmo piso rápido que será usado no US Open, Grand Slam em Nova York que começará no próximo dia 30. "As quadras e as bolas estão bastante rápidas. Obviamente o fato de jogar à noite desacelera um pouco, mas acho que é uma pequena vantagem para mim", comentou o atual número 105 do mundo.

Pouco tempo depois de perder a disputa pela medalha de bronze em simples nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Novak Djokovic anunciou a sua desistência do torneio de duplas mistas. O sérvio disputaria a medalha de bronze neste sábado ao lado de Nina Stojanovic, mas justificou a sua ausência por motivo de lesão no ombro esquerdo. Com isso, a dupla australiana formada por Ashleigh Barty e John Peers ficou com o bronze.

Líder do ranking da WTA, Barty chegou a Tóquio embalada pela conquista de seu segundo Grand Slam da carreira, em Wimbledon, mas não passou da primeira rodada de simples, superada pela espanhola Sara Sorribes Tormo. Ainda assim, não desistiu do sonho da medalha, chegando também às quartas de final nas duplas femininas, ao lado de Storm Sanders, e ao bronze nas duplas mistas.

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Esta é a sexta medalha olímpica na história do tênis australiano, com destaque para a parceria de Todd Woodbridge e Mark Woodforde, ouro em Atlanta-1996 e prata em Sydney-2000. A medalha mais recente havia sido o bronze de Alicia Molik, nos Jogos de Atenas, na Grécia, em 2004.

Djokovic havia perdido mais cedo neste sábado para o espanhol Pablo Carreño Busta, por 2 sets a 1, e assim ele sairá de Tóquio sem medalhas. A final de duplas mistas acontece neste domingo e terá duas parcerias do Comitê Olímpico Russo: Anastasia Pavlyuchenkova e Andrey Rublev contra os compatriotas Elena Vesnina e Aslan Karatsev.

SIMPLES FEMININO - A Suíça levou a medalha de ouro na chave de simples feminina. Na final deste sábado, a tenista Belinda Bencic, de 24 anos, superou as oscilações no duelo contra a checa Marketa Vondrosouva e conquistou seu título mais importante, vencendo os Jogos Olímpicos ao triunfar por 2 sets a 1 - com o placar final de 7/5, 2/6 e 6/3, depois de 2 horas e 27 minutos.

Campeã neste sábado em simples, Bencic pode ainda conquistar o ouro também nas duplas, novamente encarando rivais checas. Ao lado de Viktorija Golubic, com quem bateu as brasileiras Luísa Stefani e Laura Pigossi nas semifinais, ela enfrentará Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova, as cabeças de chave 1 do torneio.

Até então apenas três mulheres conseguiram vencer simples e duplas em uma mesma edição olímpica, todas americanas. A primeira delas foi Helen Wills, em Paris-1924, e as outras duas foram as irmãs Williams - Venus, em Sydney-2000, e Serena, em Londres-2012.

A disputa pela medalha de bronze foi marcada por uma difícil virada de Elina Svitolina. Depois de ser dominada no início da partida, a ucraniana conseguiu a virada diante da casaque Elena Rybakina e venceu uma batalha de 2 horas e 24 minutos por 2 sets a 1 - com parciais de 1/6, 7/6 (7/5) e 6/4.

O sérvio Novak Djokovic garantiu vaga na briga por medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio ao superar com muita facilidade o japonês Kei Nishikori por 6-2 e 6-0 nas quartas de final.

O líder do ranking mundial conseguiu a 22ª vitória consecutiva e mantém o sonho de conquistar o Golden Slam, ou seja, vencer os quatro Grand Slams e o ouro olímpico no mesmo ano.

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Apenas uma tenista conseguiu a façanha na história, a alemã Steffi Graff em 1988.

Djokovic já venceu este ano o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. Se conquistar o ouro em Tóquio, ele precisará ainda da vitória no US Open.

Nas semifinais, o sérvio enfrentará o vencedor do confronto entre o alemão Alexander Zverev (N.5) e o francês Jérémy Chardy (N.68).

Em outra partida das quartas de final, o russo Karen Khachanov (N.25) superou o francês Ugo Humbert (N.28) por 7-6 (7/4), 4-6 e 6-3. Ele enfrentará o espanhol Pablo Carreño (N.11)m que derrotou o russo Daniil Medvedev por 6-2 e 7-6 (7/5).

No torneio feminino, a suíca Belinda Bencic (N.12) garantiu vaga na final ao derrotar a cazaque Elena Rybakina (N.20) por 7-6 (7/2), 4-6 e 6-3.

Bencic enfrentará na disputa pelo ouro a vencedora da segunda semifinal, entre a ucraniana Elina Svitolina (N.5) e a tcheca Marketa Voundrosova (N.42).

Novak Djokovic revelou neste domingo que sua "primeira conquista" em Wimbledon aconteceu com somente sete anos, quando usou materiais recicláveis para "criar" seu primeiro troféu do torneio. O sonho de infância se tornou realidade e já são seis conquistas na sagrada grama inglesa. Após o terceiro título seguido, ele festejou igualar o recorde de 20 Grand Slans vencidos por Roger Federer e Rafael Nadal e prometeu se esforçar para fechar a temporada perfeita com o Golden Slam, que seria ganhar os quatro maiores títulos do tênis em um ano.

Depois de ganhar no piso duro do Australian Open, no saibro de Roland Garros e agora na grama de Wimbledon, falta apenas o título do US Open, nas quadras rápidas norte-americanas, a partir de 30 de agosto. "Eu vou tentar. Estou jogando bem e jogar meu melhor tênis nos Grand Slams é minha prioridade", enfatizou o número 1 do mundo, feliz da vida com nova taça do torneio inglês.

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"Vencer Wimbledon sempre foi meu maior sonho de criança. Quando eu era pequeno, com sete anos, costumava fazer o troféu de Wimbledon com materiais do meu quarto, imaginando que estaria aqui um dia", disse. "Eu tenho sempre que lembrar o quão especial é, uma grande honra e privilégio."

Djokovic igualou as 20 conquistas de Federer e Nadal em Grand Slans e não escondeu ser motivado nos jogos pelos grandes oponentes. "Tenho que prestar uma grande homenagem ao Rafa e ao Roger. Eles são lendas do nosso esporte, os dois jogadores mais importantes que já enfrentei", afirmou. Eles são a razão de eu estar onde estou hoje. Eles me fizeram perceber o que tinha de fazer para melhorar. Os últimos 10 anos foram uma jornada incrível que não para aqui."

Federer usou as redes sociais para felicitar o título do sérvio. "Parabéns a Novak por sua 20ª conquista de Grand Slam. Tenho orgulho de ter a oportunidade de jogar em uma era especial de campeões de tênis. Desempenho maravilhoso, muito bem!", escreveu.

Além de elogiar os adversários recordistas, o sérvio também felicitou Matteo Berrettini pela grande final deste domingo. Prevendo muitas conquistas na carreira do italiano, Djokovic o felicitou. "Foi mais do que uma batalha. Parabéns ao Matteo por um torneio fantástico", falou. "Foi uma partida difícil hoje, ele é um verdadeiro martelo italiano e terá muitas coisas boas e conquistas no circuito."

Em meio a um número crescente de desistências de tenistas - entre eles o espanhol Rafael Nadal -, o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, teve a sua presença confirmada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A confirmação da presença do atual campeão de Roland Garros veio através da Associação de Tênis da Sérvia nesta quarta-feira.

"Novak confirmou o desejo de participar das Olimpíadas e já enviamos a lista com seu nome ao Comitê Olímpico da Sérvia", disse a federação. Além de Djokovic, a lista completa de participantes sérvios tem apenas Miomir Kecmanovic, uma vez que Dusan Lajovic, Filip Krajinovic e Laslo Djere resolveram abdicar da competição.

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"O coronavírus tornou tudo o mais difícil possível. A bolha será em Tóquio para cerca de 10.000 pessoas, o que será muito complicado e dificultará significativamente a permanência dos atletas nas Olimpíadas. Uma coisa é estar em uma bolha em um torneio com no máximo várias centenas de participantes, e outra é estar em uma multidão de 10.000", informou a federação sérvia.

Com a presença de Kecmanovic, o líder do ranking e dono de 19 títulos de Grand Slam ao menos pode ter a chance de também se inscrever nas duplas, dependendo do ranking combinado para conseguir uma vaga na chave. Djokovic tem apenas uma medalha de bronze olímpica, conquistada em simples nos Jogos de Pequim-2008, na China.

DEL POTRO FORA - Apesar de todo o trabalho de Juan Martin del Potro para tentar se recuperar a tempo de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o argentino não terá condições de atuar na competição, que começa daqui a um mês. A informação foi confirmada pela equipe do tenista de 32 anos e que já passou por quatro cirurgias no joelho direito. A operação mais recente foi realizada em março deste ano.

"Delpo não poderá disputar os Jogos Olímpicos. A reabilitação do joelho está indo bem, de acordo com o plano do médico, mas ele sugeriu que Juan Martin continuasse com seu processo de reabilitação e treinamento e não atuasse em Tóquio-2020", disse o comunicado emitido pela assessoria do argentino. Ele tem duas medalhas olímpicas - um bronze em Londres-2012, na Inglaterra, e uma prata no Rio-2016.

Novak Djokovic não é o melhor tenista do mundo da atualidade por acaso. O tenista que jamais desiste das disputas, mostrou toda sua técnica, o ótimo repertório e a força na final de Roland Garros, neste domingo. Numa épica batalha de 4h11, virou a decisão diante do grego Stefanos Tsitsipas para 3 a 2 após sair em desvantagem de 2 a 0. Com parciais de 6/7 (8), 2/6, 6/3, 6/2 e 6/4, o sérvio garantiu a conquista de seu 19° Grand Slam da carreira e o segundo troféu em Paris.

Djokovic agora está a um título de se igualar ao espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer como maiores campeões em Grand Slans. Pode alcançar a marca em Wimbledon, daqui duas semanas, onde já se sagrou campeão em cinco oportunidades.

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"Muito obrigado pela presença de todos. Agradeço a todos que me ajudaram nesta conquista. É a realização de um sonho", comemorou Djokovic, reconhecendo, também, o ótimo trabalho de Tsitsipas.

Assim como na semifinal da edição passada de Roland Garros, Djokovic encontrou muita dificuldade para superar Tsitsipas e também precisou do tiebraker. Na ocasião, avançou com parciais de 6/3, 6/2, 5/7, 4/6 e 6/1). Foi sua sexta vitória em oito confrontos contra o habilidoso jovem grego, que buscava a inédita conquista.

O equilíbrio prevaleceu no primeiro set da batalha na quadra Philippe Chatrier, a principal no complexo de Roland Garros. Com ótimo aproveitamento do serviço, os finalistas não tiveram quebras até o 5 a 5, quando o sérvio aproveitou o break point e abriu 6 a 5, dois games após ter de salvar um set point.

O grego, porém, pressionou o saque de Djokovic e abriu logo 0/40. Três chances para devolver a quebra. Levou a decisão ao tiebraker aproveitando a segunda oportunidade. Vindo muito bem no jogo, com sete aces, Tsitsipas não merecia perder nos games finais e igualou o jogo em 6/6.

No desempate, foi logo abrindo 4 a 0. Com 5/2, tinha dois serviços para fechar o set. Sob pressão, falhou nas duas. Djokovic virou e teve o primeiro set point. Mas o grego reagiu e, com três pontos seguidos, fechou em 7/6 com 8/6 no tiebraker.

Tsitsipas foi ainda melhor na segunda parcial. Quebrou o serviço de Djokovic logo de cara, repetiu a dose no sétimo game e não encontrou resistência na terra batida francesa para mandar 6/2 e ficar muito próximo do inédito título.

Djokovic ganhou notoriedade justamente por jamais desistir em uma partida. Sobretudo diante das dificuldades, sempre conseguiu se reerguer. E voltou para a disputa do título em Roland Garros com belo terceiro set, vencido por 6/3. Com uma quebra no quarto game, revezou pontos até fechar.

O grego pediu atendimento após perder o terceiro set, acusando problemas lombares. Voltou cometendo erros no saque e com duplo break point contra. Saiu atrás com 0/1. Desestabilizado, não acertava mais nada e logo Djokovic abriu 4 a 0. Não teve problemas para fechar em 6/2 e levar a decisão ao super tiebraker.

Depois de um ponto para cada lado, o sérvio quebrou o serviço de Tsitsipas. Em vantagem, apostou tudo no saque e foi feliz. Com decisões rápidas em seu serviço, não deu nenhuma chance de quebra para o grego e ergueu o troféu com 6/4, aproveitando o segundo match point, numa partidaça digna de decisão. Segundo título no saibro francês do sérvio, que se ajoelhou ao fim de partida, ergueu a raquete aos céus e depois agradeceu o público.

Desde que a chave principal de simples de Roland Garros foi sorteada, um confronto entre Novak Djokovic e Rafael Nadal é bastante esperado pelos fãs de tênis. Depois de garantir o seu lugar na semifinal do Grand Slam em Paris, o sérvio assegurou um novo capítulo para uma rivalidade que já tem 57 jogos. O atual número 1 do mundo lidera o histórico de confrontos por 29 a 28, mas o espanhol tem retrospecto amplamente favorável no saibro, com 19 vitórias e apenas sete derrotas.

"Eu provavelmente escolheria o Rafa como o maior rival que já tive na minha carreira. A expectativa pelos jogos contra ele, em qualquer piso ou ocasião, é sempre diferente de qualquer outra", disse Djokovic, sobre a rivalidade com maior número de confrontos na Era Aberta do tênis masculino. "Obviamente é uma semifinal bastante antecipada. Muitas pessoas falaram sobre esse possível embate e aqui estamos. Vamos nos enfrentar outra vez".

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"Cada vez que nos enfrentamos, há uma tensão e expectativas extras. As vibrações são diferentes na hora de entrar em quadra contra ele. Mas é por isso que nossa rivalidade é histórica para este esporte. Tive o privilégio de enfrentá-lo várias vezes", acrescentou o sérvio de 34 anos. "As rivalidades com ele e (o suíço) Roger (Federer) me tornaram um jogador mais forte e me permitiram entender como preciso melhorar meu jogo para chegar ao nível em que eu realmente estava".

A semifinal prevista para a próxima sexta-feira pode ser uma revanche em relação à final de 2020. A edição passada foi disputada em outra época do ano, no início de outubro, e com quadras mais lentas e mais pesadas. Apesar de Nadal não ter gostado das mudanças, ele fez valer seu ótimo retrospecto em Paris e conquistou o 13.º troféu na capital francesa.

"Tivemos algumas batalhas ao longo dos anos nesta quadra. No ano passado, ele simplesmente dominou a final contra mim. Mas obviamente, as condições serão diferentes na sexta-feira. Espero ser capaz de jogar em alto nível, especialmente como fiz nos dois primeiros sets da final do ano passado", completou Djokovic.

Só em Roland Garros, o sérvio e o espanhol se enfrentaram oito vezes e Nadal venceu sete. "Vai ser um jogo importante para nós dois. Mas é uma semifinal. Não é uma final. Essa é uma grande diferença. Se você vence na semi, tem que pensar: 'OK. Estou muito feliz, mas tem a final. Não ganhei nada ainda'", disse o número 3 do mundo.

"Então a preparação mental é completamente diferente, uma vez que ainda tem mais uma partida. Novak é um rival dificílimo e se ganhar, sei que terei outro grande adversário na final. Eu tento encarar todos os jogos com a mesma mentalidade, se você ganha segue, e se perder está fora. Já as finais são sempre especiais, independentemente de quem seja o rival", comentou Nadal. Se ele derrotar Djokovic, enfrentará o grego Stefanos Tsitsipas ou o alemão Alexander Zverev na final.

Nadal também foi perguntado sobre os pontos positivos e negativos de ter enfrentado o sérvio tantas vezes. "A melhor coisa é que você sabe que você precisa jogar seu melhor tênis. É uma partida que você sabe exatamente o que precisa fazer se realmente quiser ter chances de continuar no torneio. É sempre um grande desafio e isso é bom porque estamos treinando para viver esses momentos. O negativo é que vai ser difícil porque vou enfrentar um dos melhores jogadores da história", afirmou.

O vencedor de 20 títulos de Grand Slam também recordou a difícil semifinal de 2013 contra Djokovic, decidida apenas no quinto set. "Em 2013 foi uma partida dramática. Foi uma partida emocionante e de muito bom nível, e eu me lembro de uma bola em que o Novak acabou tocando na rede. Eu estava preparado para ganhar em quatro sets, saquei para o jogo no quarto set, e depois aconteceu de tudo no quinto set".

Novak Djokovic não teve trabalho para ganhar o primeiro confronto da carreira contra o experiente Pablo Cuevas, de 35 anos. Com um jogo forte e preciso, o número um do mundo fez 3 a 0 no uruguaio, parciais de 6/3, 6/2 e 6/4, avançando à terceira rodada de Roland Garros.

Assim que a partida terminou na quadra Suzanne Lenglen, Djokovic agradeceu aos céus pela sexta vitória seguida e depois jogou "coraçõezinhos" para as arquibancadas. Na próxima fase ele enfrenta o lituano Ricardas Berankis, sábado, e novamente não deve ter problemas.

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O número 1 do mundo precisou de 2h08 para passar pelo uruguaio, que até tentou equilibrar o duelo no primeiro set. Cuevas deu um susto no sérvio, ao quebrar seu serviço no terceiro game. Ao sacar para abrir 3 a 1, porém, recebeu o troco. Foi seu único momento bom no jogo.

Djokovic estava muito bem no serviço e chegou a nova quebra no oitavo game. Abriu 5 a 3 e fechou a parcial confirmando seu saque. Foram cinco quebras do sérvio na partida, e apenas um ponto cedido ao uruguaio em seu serviço.

O segundo set foi o mais tranquilo para Djokovic. Foi logo abrindo 4 a 1 aproveitando bem dois break points e não suou a camisa para fechar em 6/2. No terceiro set, Nole já abriu com quebra. Depois, foi só confirmar os serviços para cravar 6/3 e avançar com imponente 3 a 0.

Confira outros resultados desta quinta-feira: Matteo Berrettini superou Federico Coria por 6/3, 6/3 e 6/2, Kwon Soon-woo bateu Andreas Seppi por 6/4, 7/5 e 7/5, Diego Schwartzman passou por Aljaz Bedene por 6/4, 6/2 e 6/4, Philipp Kohlschreiber venceu Aslan Karatsev por 6/3, 7/6 (4), 4/6 e 6/1, Mikael Ymer bateu Gael Monfils por 6/0, 2/6, 6/4 e 6/3, Dominik Koepfer eliminou Taylor Fritz com 6/3, 6/2, 3/6 e 6/4, Lorenzo Musetti derrubou Yoshihito Nishioka com 7/5, 6/3 e 6/2, Jannik Sinner passou por Gianluca Mager por 6/1, 7/5, 3/6 e 6/3.

O russo Daniil Medvedev não conquistou o título do Aberto da Austrália, que ficou com o sérvio Novak Djokovic, mas a campanha do vice-campeonato no primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne, rendeu bons frutos no ranking da ATP. Na atualização divulgada nesta segunda-feira (22), subiu da quarta para a terceira colocação, a sua melhor na carreira, ultrapassando o austríaco Dominic Thiem.

Agora com 9.735 pontos, deixou o tenista da Áustria para trás com 9.125 e de quebra se aproximou bastante do espanhol Rafael Nadal na briga pela segunda posição. Eliminado nas quartas de final pelo grego Stefanos Tsitsipas, o atual número 2 do mundo tem apenas 115 pontos a mais.

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A liderança, com bastante folga, segue com Djokovic. Com o título no Aberto da Austrália, o sérvio manteve seus 12.030 pontos e irá manter a ponta além do dia 8 de março. Com isso, atingirá a marca de 311 semanas como número 1, superando o recorde de 310 que pertence ao suíço Roger Federer, atualmente em quinto lugar.

Antes mesmo do Grand Slam em Melbourne já era sabido que Djokovic manteria a primeira colocação até o final do torneio e chegaria à marca de 310 semanas no topo no dia 1.º de março. No entanto, havia a possibilidade de Nadal reduzir a diferença e tentar tomar a posição do sérvio nas três semanas subsequentes, chance que já não existe mais.

Há ainda a projeção não oficializada pela ATP de que Djokovic não terá a sua liderança ameaçada até o dia 4 de abril, após a disputa do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Isso garantiria ao atual número 1 do mundo a marca de pelo menos 314 semanas no topo do ranking.

Quem mais subiu na lista desta segunda-feira foi o russo Aslan Karatsev. Vindo do qualifying, ele chegou às semifinais do Aberto da Austrália, quando caiu para Djokovic, e ganhou 72 posições. É agora o número 42 do mundo.

BRASIL - A boa campanha em Melbourne, com semifinal em um ATP 250 e a segunda rodada no Grand Slam australiano, fez com que o brasileiro Thiago Monteiro se mantivesse na 74.ª colocação do ranking da ATP. Ele tem 929 pontos e ganharia uma posição se não fosse o grande desempenho de Karatsev.

O segundo melhor tenista do Brasil é Thiago Wild, que perdeu duas posições e agora ocupa o 119.º lugar. João Menezes, que precisa estar entre os 300 melhores do mundo até o final de junho para confirmar sua vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, caiu 10 colocações e está em 199.º.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 12.030 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 9.850

3.º - Daniil Medvedev (RUS) - 9.735

4.º - Dominic Thiem (AUT) - 9.125

5.º - Roger Federer (SUI) - 6.630

6.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 6.595

7.º - Alexander Zverev (ALE) - 5.615

8.º - Andrey Rublev (RUS) - 4.609

9.º - Diego Schwartzman (ARG) - 3.480

10.º - Matteo Berrettini (ITA) - 3.480

11.º - Denis Shapovalov (CAN) - 2.910

12.º - Gaël Monfils (FRA) - 2.860

13.º - Roberto Bautista (ESP) - 2.710

14.º - Milos Raonic (CAN) - 2.630

15.º - David Goffin (BEL) - 2.600

16.º - Pablo Carreño (ESP) - 2.585

17.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 2.575

18.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.535

19.º - Félix Auger-Aliassime (CAN) - 2.516

20.º - Stan Wawrinka (SUI) - 2.365

74.º - Thiago Monteiro (BRA) - 929

119.º - Thiago Wild (BRA) - 605

199.º - João Menezes (BRA) - 353

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