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Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 31, mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com 32% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 24%. O levantamento também traz a deputada federal Tábata Amaral (PSB) com 11% e o deputado federal Kim Kataguiri (União) com 8%.

O ex-deputado federal Vinicius Poit (Novo) aparece com 2% das intenções. Outros 18% dos entrevistados disseram votar branco ou nulo, e 5% não indicaram um nome de preferência. O Datafolha ouviu 1.092 eleitores paulistanos entre a terça-feira, 29, e a quarta-feira, 30. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais.

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O Datafolha também fez uma pesquisa espontânea, onde o eleitor é estimulado a citar um nome de sua preferência sem ter contato com a lista de possíveis candidatos. Boulos também lidera este formato de levantamento, com 8%. Ricardo Nunes tem 4% e Kim Kataguiri, 1%. Outros 2% dos respondentes citaram que pretendem votar no "candidato do PT". O Partido dos Trabalhadores anunciou apoio ao deputado do PSOL. Outros 72% disseram que não tem um eventual postulante favorito e 7% indicaram que pretendem votar em branco ou nulo.

Boulos e Nunes preparam estratégias para 2024

A 14 meses da ida dos eleitores às urnas para definir quem será o prefeito da maior cidade do País entre 2025 e 2028, Nunes e Boulos tentam fazer articulações com partidos e lideranças políticas como forma de "marcar território" entre os eleitores da esquerda e da direita. Os recentes movimentos dão sinais de que o pleito será polarizado entre os dois.

Boulos tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, que pela primeira vez em sua história não terá um candidato próprio em São Paulo. Já Nunes busca a aprovação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se firmar como o nome da direita na corrida eleitoral.

Nas últimas eleições municipais realizadas em 2020, Boulos teve 20,24% dos votos válidos, disputando o segundo turno com o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), que conquistou 32,85% da preferência do eleitorado. Apesar de tentar unir a esquerda em torno da sua candidatura, foi derrotado com 40,62% dos votos ante 59,38% de Covas.

Na época, o vice de Covas era vereador e empresário Ricardo Nunes, até então desconhecido do grande eleitorado. Após o falecimento de Covas em maio de 2021, Nunes assumiu o comando da Prefeitura e agora tenta popularizar o seu nome entre os paulistanos para um próximo mandato. Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem dado sinais de apoio ao prefeito.

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto tenta emplacar a ex-prefeita e secretária de Relações Internacionais da cidade de São Paulo, Marta Suplicy (sem partido), como vice de Nunes. Marta comandou a capital paulista entre 2001 e 2004, quando era filiada ao PT. Ela se afastou da esquerda em 2016, após apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, pela segunda vez, um pedido de indenização feito pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) em razão de ataques feitos pelo parlamentar ao chefe do Executivo municipal nas redes sociais. Os dois devem disputar as eleições municipais do ano que vem, e travam uma batalha pública com críticas mútuas nas últimas semanas.

O prefeito pedia uma indenização por danos morais após ter sido chamado, em publicações de Boulos no Instagram e no Facebook, de "ladrão de dinheiro de merenda das escolas públicas". Segundo Ricardo Nunes, Boulos incluía nas imagens "informação falsa de que o Nunes estaria sendo investigado pelo Ministério Público".

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Contudo, o desembargador José Aparício Coelho Prado Neto, rejeitou a apelação contra a sentença do juiz André Augusto Salvador Bezerra, que já havia dado vitória a Boulos na primeira instância. Na decisão, o desembargador afirma que, apesar do "mau gosto da montagem" de Boulos, a que chamou de "tosca", "não se detecta imputação de crime ao autor, mas sim crítica a sua atuação como prefeito municipal no que se refere à execução dos serviços de alimentação escolar municipal, de sua alçada".

"Ocorre que o fato é que o autor, enquanto prefeito municipal de São Paulo, está sendo investigado pelo Ministério Público sobre desvio de verbas públicas da merenda escolar, e como agente político tem o dever de prestar contas de todos os atos da vida pública, desse modo, a crítica apresentada pelo réu não tem o condão de causar o prejuízo de ordem moral pleiteado".

Na decisão, o desembargador ainda aumenta de 10% para 15% do valor da causa os honorários advocatícios a serem pagos por Ricardo Nunes em razão da derrota da apelação. Procurado por meio de sua assessoria na noite desta segunda-feira, 21, o prefeito Ricardo Nunes ainda não havia se manifestado sobre a decisão até a publicação deste texto.

Pré-candidato à reeleição no ano que vem, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), busca construir uma imagem de parceiro do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesta terça-feira (1º), em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede da administração paulista, os dois políticos trocaram afagos enquanto Nunes destacou o trabalho conjunto entre a gestão municipal e a estadual.

Durante o evento, o prefeito elogiou a atuação de Tarcísio e disse que tem "vários trabalhos" com o governador. Nunes disse ainda que a ação em conjunto tem gerado avanços em políticas públicas, como na área de habitação.

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Ao comentar o lançamento da campanha "São Paulo Para Todas", de combate à violência contra a mulher, Nunes reforçou a importância da parceria com Tarcísio. "Minha vinda aqui é para dizer da alegria de vocês estarem fazendo esse trabalho, que a gente tá junto e para dar essa mensagem - que acho que é importante - de vários atores trabalharem juntos nessa ação fundamental", disse.

A declaração de Nunes contrasta com seu próprio discurso de semanas atrás, quando o prefeito disse que Tarcísio não conversou com ele sobre a ideia de deslocar o fluxo da Cracolândia da região de Campos Elíseos para o Bom Retiro. Em entrevista à CNN Brasil antes do evento, Nunes afirmou que o episódio foi somente um "problema de comunicação".

Tarcísio, por sua vez, afirmou que Nunes é um "grande companheiro" e que eles possuem uma sólida parceria. Em março, o governo já havia afirmado que parcerias de sua gestão com a Prefeitura da capital ajudam a impulsionar a candidatura de Nunes à reeleição em 2024. Nos bastidores, o apoio do governador à reeleição de Nunes já é dado como certo.

"Como tem sido fácil, como tem sido gostoso, trabalhar com Ricardo Nunes. Tem muita coisa pra gente fazer aqui na nossa cidade de São Paulo e as tarefas do governo do Estado ficam mais fácil quando a gente tem essa parceria sólida", disse.

O principal adversário de Nunes nas eleições do ano que vem será o pré-candidato do PSOL, deputado Guilherme Boulos, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já Nunes procura o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Assim, a polarização vista nas eleições de 2022 deve se repetir na cidade de São Paulo no próximo ano.

Embora Bolsonaro ainda não tenha declarado apoio explícito a Nunes, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já expressou a importância do ex-presidente apoiar o prefeito em 2024, com o objetivo de evitar uma vitória da esquerda.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (20), que, em conjunto com o governo estadual, ficou definido que uma nova estratégia adotada em relação à Cracolândia será "não dar trégua para o traficante", com o objetivo de reduzir o fornecimento de droga para dependentes químicos da região. A decisão ocorre após reunião de Nunes com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e em meio às críticas sobre a possibilidade de transferência do fluxo de usuários para o Bom Retiro, ideia que o próprio governador acabou desistindo depois de anunciá-la na terça-feira (18).

"Conversei com o Tarcísio para aprimorar ainda mais a questão da investigação, não dar trégua para o traficante. O que vai ter daqui pra frente é a mão cada vez mais forte do Estado em cima do traficante. Vamos ser implacáveis, contundentes, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana, porque ninguém aguenta mais que uns bandidos vendedores de crack prejudiquem a vida das pessoas", disse Nunes.

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Segundo o prefeito será adotada a política de "tolerância zero com traficante", sem centralizar as discussões sobre a Cracolândia na questão da localização do fluxo. "Eles têm uma mobilidade própria. Os traficantes manipulam essas pessoas para pressionar o poder público", justificou.

A ideia inicial de Tarcísio era tentar aproximar os usuários de drogas do Complexo Prates, equipamento municipal que atende a população em situação de rua e também dependentes químicos, no Bom Retiro, no centro do capital. A proposta, no entanto, provocou reclamações de comerciantes da região e críticas de especialistas em segurança pública. Atualmente, a Cracolândia se concentra na região das ruas Gusmões, Vitória, Santa Ifigênia e Avenida Rio Branco, também na área central da cidade.

Na semana passada, os poderes municipal e estadual já haviam feito uma primeira tentativa de remover o fluxo do centro. Relatos de líderes sociais e profissionais de saúde apontam que a Polícia Militar, a Polícia Civil e a GCM conduziram o fluxo da rua dos Gusmões até a ponte Orestes Quércia, na Marginal do Tietê, em um caminho de cerca de três quilômetros. No final da operação, os usuários fugiram do local e retornaram ao centro.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), vetou um projeto de lei que pretendia mudar o nome de uma praça que homenageia Alfredo Buzaid, figura central na adoção do AI-5, o mais duro ato institucional que vigorou na ditadura militar. A proposta aprovada na Câmara Municipal visava batizar a praça localizada no Itaim Bibi em homenagem ao colunista Lourenço Carlos Diaféria.

A justificativa do prefeito consta no Diário Oficial do Município de São Paulo. Nunes reconhece o mérito da iniciativa, mas alega que a proposta não estaria de acordo com a legislação. Segundo a lei, a alteração de denominação de logradouros deve ter lastro na condenação da autoridade que leva o nome do local por crimes de "lesa-humanidade" ou graves violações de direitos humanos. O prefeito afirma que não há condenações a Buzaid nesses termos, como mostrou a colunista Monica Bergamo.

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Segundo informações do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV), Buzaid assumiu um cargo no Ministério da Justiça em 1967, quando a pasta era chefiada por Luís Antônio de Gama e Silva. Advogado e jurista, Buzaid ficou responsável por elaborar projetos e revisar códigos, como o Civil e o Penal.

Assinado em dezembro de 1968, o AI-5 entrou em vigor naquela gestão. O ato é o símbolo do endurecimento da ditadura militar instalada no Brasil ao permitir, por exemplo, o fim do habeas corpus e o fechamento do Congresso Nacional.

Buzaid se tornou ministro da Justiça menos de um ano depois, durante o governo do general Emílio Médici, e manteve o Ato em vigor. Entre as determinações de sua gestão, ele proibiu a divulgação na imprensa de uma epidemia de meningite que matou mais de duas mil pessoas no País, "sob o pretexto de que causaria um impacto posicional contra o governo", aponta o CPDOC.

Nunes também argumentou que o nome de Lourenço Carlos Diaféria não consta na lista da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que "dispõe sobre o Banco de Referências em Direitos Humanos para nomeação de logradouros e próprios municipais".

Diaféria foi um cronista do jornal Folha de S. Paulo que, em 1977, escreveu uma crônica com críticas a Duque de Caxias e à ditadura militar. Ele foi preso poucos dias após a publicação do texto. Diaféria, que morreu aos 75 anos, em 2008, foi mais de uma vez homenageado pelo Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

Em outras ocasiões, Nunes já sancionou alterações de logradouros que homenageavam figuras da ditadura. Em setembro de 2021, autorizou a mudança de nome da Rua Doutor Sérgio Fleury, localizada na Vila Leopoldina, para Rua Frei Tito de Alencar Lima. Fleury foi delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

O apresentador da Jovem Pan, Augusto Nunes, teve R$30 mil da sua conta bancária penhorados pela Justiça. O valor corresponde a uma indenização que o comunicador precisa pagar à presidente do PT e deputada federal, Glesi Hoffmann.

Em maio, Nunes foi condenado, pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por danos morais causados à deputada. O apresentador se referiu a Gleisi como “amante”, em textos publicados na revista Veja e no Portal R7, em 72 ocasiões. A sentença já determinava o desembolso de R$ 30 mil de Nunes, mas ainda não foi cumprida. 

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Os desembargadores entenderam que o termo possui cunho misógino e machista, tendo sido utilizado com o único intuito de agredir a deputada federal. Hoffmann era chamada de “amante” no departamento de propinas da Odebrecht, segundo investigações da Operação Lava Jato.

A bancada do PSDB em São Paulo se distanciou do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e não garante mais "apoio automático" aos projetos apresentados pelo emedebista, que assumiu o cargo no dia 16 de maio, após a morte de Bruno Covas (PSDB). O partido pede maior participação na elaboração dos projetos de lei e critica nomeações feitas por Nunes para cargos na administração municipal sem consulta ao partido.

Parte da pressão se deve à expectativa de que, gradualmente, Nunes retire espaço do PSDB na Prefeitura para abrigar melhor sua própria legenda. As secretarias mais vitais para a gestão, Governo e Casa Civil, são controladas por tucanos. Nunes, até o momento, não fala em mudanças, e procura dizer, nas agendas públicas, que seu governo se chama "gestão Bruno Covas".

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Embora tucanos refutem que o posicionamento da bancada seja caracterizada como uma "rebelião", o distanciamento vem se apresentando por meio de críticas ao modus operandi da Prefeitura - que na verdade é uma prática adotada desde a gestão João Doria (2017-2018) - de alterar o conteúdos dos projetos de lei horas antes da votação, por meio de substitutivos. Na semana passada, os tucanos ensaiaram até não votar o projeto que alterou regras da Operação Urbana Água Branca, na zona Oeste, proposta aguardada há dois anos pelo mercado imobiliário para reduzir os custos para empreender na região.

No momento da votação, os tucanos só apontaram o "sim" quando o processo já durava quatro minutos e o painel de votações registrava 33 votos favoráveis - número suficiente para a aprovação do texto. Ciente do risco de derrota, o governo havia cedido a demandas de siglas de oposição, como o PT, que queria mais recursos para a habitação, e mudou trechos do projeto para garantir o "sim" da oposição.

A bancada tucana tem oito dos 55 vereadores, e empata no posto de maior da casa com o PT. Seis deles atrasaram a votação: Xexéu Trípoli, o líder do partido, Carlos Bezerra Júnior, Aurélio Nomura, Rute Costa, Sandra Santana e Gilson Barreto. Fabio Riva, líder do governo, e João Jorge, que foi líder do governo durante a gestão de João Doria, continuam fiéis a Nunes.

Distância

O Estadão ouviu sete membros da bancada tucana nesta semana. Cinco deles confirmaram a predisposição pelo afastamento, dizendo que a legenda continua sendo da base do prefeito, mas não é mais o partido do governo. Dessa forma, cada projeto de lei terá de ser detalhado à bancada.

A apresentação dos substitutivos já era criticada pela oposição porque abre brecha para a inclusão de jabutis - artigos alheios ao escopo original do projeto. "É um papel da Mesa da Câmara, da própria Câmara, ter um diálogo com o Executivo para haver uma melhora", disse o líder do PSDB, Xexéu Trípoli. O líder do governo, Fabio Riva, negou que houvesse um movimento do partido de se afastar do governo.

Diante do clima, o presidente da Casa, Milton Leite (DEM) avisou na terça-feira que outro projeto apresentado pelo Executivo, e que chega com grande pressão pela aprovação - o que desburocratiza a instalação de antena de celular na cidade - não será votado nesta semana. A Prefeitura terá de fazer concessões aos partidos para ver a norma aprovada.

A votação desse texto é tida como prioridade zero por causa da necessidade de melhoria do sinal de internet na periferia, no momento em que a pandemia ainda coloca em risco aulas presenciais. Há demanda ainda para melhorar o sinal nas regiões onde há postos de saúde.

Nomeações

Parte das críticas ao prefeito está ainda em indicações feitas pelo Executivo para cargos públicos. Os vereadores da base pedem para que sejam consultados antes das nomeações. Um dos alvos das críticas foi o superintendente da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) Sidnei Nassif Abdalla, que é réu por improbidade administrativa por suspeitas de irregularidades na saúde de Sorocaba.

Outro é o advogado Antonio Fernando Pinheiro Pedro, autor do plano ambiental do governo de Jair Bolsonaro. Nesse último, o vereador Roberto Tripoli, do PV, que também é da base governista, criticou Nunes durante reunião dos líderes pela escolha, feita "sem consulta".

Ao Estadão, o prefeito disse que a relação com o PSDB é "muito boa" e que, na reunião que teve com toda a bancada tucana, há duas semanas, não recebeu reclamação. "O que eles me falaram na reunião é o que sempre me falaram constantemente, é de total alinhamento ao governo", disse. 

 Segundo o colunista Vicente Nunes, do jornal Correio Braziliense, Michelle e Jair Bolsonaro podem estar acometidos pela Covid-19, correspondendo aos únicos dois nomes omitidos pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) em relatório entregue ao Governo do Distrito Federal, por ordem judicial. De acordo com o colunista, fontes de dentro do Planalto confirmaram que o presidente e a primeira dama testaram positivo para a doença e que o assunto virou tabu nos corredores presidenciais.

“A ordem é não passar qualquer informação sobre os exames do presidente e da mulher dele ‘por questão de segurança nacional’. Mas o incômodo é grande, uma vez que o Palácio se tornou uma das principais fontes de contaminação pelo coronavírus em Brasília”, escreveu o colunista.

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Mais cedo, o LeiaJá publicou que o HFA omitiu dois nomes que testaram positivo para o coronavírus. De acordo com o governo do Distrito Federal, que recebeu e analisou os dados de 17 pessoas, 15 foram identificadas, sem que constasse o nome do presidente. As demais identidades seguem mantidas em sigilo pelo hospital, mas o Distrito Federal confirmou, à Folha de São Paulo, a presença de membros do governo federal na relação.

Dois grandes nomes do futebol brasileiro irão comandar o Petrolina em 2017. A Fera Sertaneja, que disputará neste ano o Pernambucano da Série A2 vem realizando um projeto com o intuito de voltar forte para a primeira divisão do Estadual em 2018 e para isso trouxe para o comando técnico da equipe Andrade, campeão Brasileiro pelo Flamengo em 2009, e Nunes, que como jogador conquistou o mundial de clubes da FIFA também pelo rubro-negro carioca, e agora será o diretor de futebol do time.

Apesar de não começarem a trabalhar em campo imediatamente, ambos terão atuação nos bastidores do time, participando da montagem do elenco que entrará em campo no segundo semestre deste ano. Sob administração do novo presidente, Cirineu Ribeiro, o clube almeja uma parceria com o Flamengo com a vinda de alguns jovens atletas que não estão sendo utilizados no Urubu.

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O técnico de 59 anos teve sua maior conquista no Flamengo de 2009, após isso passou sem grande sucesso por outras equipes do futebol brasileiro como Brasiliense (2010), Paysandu (2011), Boa Vista-RJ (2012), São João da Barra-RJ (2014) e Jacobina-BA (2015). Nunes por sua vez exercerá pela primeira vez a função de dirigente, como jogador ele já atuou em Pernambuco pelo Santa Cruz e pelo Náutico.

Além dos nomes dos ex-atletas, outro integrante da comissão técnica da equipe será o do preparador Alexandre Lapolli Sanz, que também tem vasta carreira no Flamengo com a conquista de vários títulos, entre eles a Copa Mercosul (1999), Copa do Brasil (2006) e Campeonato Brasileiro (2009).

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O Campeonato Brasileiro está chegando ao fim. Faltando apenas uma rodada, quatro atletas disputam a artilharia da Série A. Se para Fred, artilheiro no momento com 14 gols, vale a chance de ser o goleador máximo novamente, para Grafite e Diego Souza (ambos com 13), é uma oportunidade de entrar para a história, tanto de Santa Cruz, quanto Sport. William Potker, da Ponte Preta, fecha a lista.

No dia 11, o Santa Cruz encara o São Paulo no Pacaembu e o ídolo dos dois tricolores pode ser o segundo na história da Cobra Coral a encerrar a Série A com o prêmio de artilheiro. O primeiro foi Ramón, em 1973, que marcou 21 vezes naquela edição. Outro grande atacante do Tricolor Pernambucano, Nunes até conseguiu o feito, mas já não vestia mais a camisa do Santa. "É algo que me dá uma motivação extra. Nunca fui artilheiro, vou tentar fazer mais gols e ajudar a equipe", disse Grafite.

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Para Diego Souza, conquistar a artilharia é algo ainda maior. O Sport nunca teve um artilheiro e ter justamente com um atleta que não joga de atacante, é algo que engrandeceria o feito. Vale lembrar que o Leão precisa vencer o Figueirense na última rodada para não correr o risco de ser rebaixado. Então, os gols do DS87 valem ainda mais para seus companheiros.

Desde que o Brasileirão recebeu esta denominação, apenas Ramón (Santa Cruz) em 1973 e Charles (Bahia) em 1990 conseguiram encerrar a competição na artilharia disputando por uma equipe nordestina. Entre 1959 e 1967, quando ainda era disputada a Taça Brasil, Bita (Náutico), Léo (Bahia), Bececê (Fortaleza), Ruiter (Confiança) e Chicletes (Treze), foram os goleadores máximos em seis edições. O ídolo alvirrubro conquistou por duas vezes.

Série A 2016 - Artilharia:

14 gols - Fred (Atlético-MG)

13 gols - Grafite (Santa Cruz), Diego Souza (Sport) e William Potker (Ponte Preta)

12 gols - Robinho (Atlético-MG), Sassá (Botafogo) e Gabriel Jesus (Palmeiras)

11 gols - Marinho (Vitória)

10 gols - Bruno Rangel (Chapecoense), Vitor Bueno (Santos), Keno (Santa Cruz), Copete (Santos) e Ricardo Oliveira (Santos)

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Intitulada de Taça Chico Science, a partida amistosa que será realizada no próximo domingo (24), não homenageará apenas o músico pernambucano que completaria 50 anos em 2016. Um ídolo das torcidas de Santa Cruz e Flamengo também foi convidado para estar em campo e dar o pontapé inicial do jogo. Trata-se do ex-atacante Nunes, conhecido como Cabelo de Fogo, no Arruda.

Enquanto jogador profissional, Nunes se sagrou artilheiro vestindo ambas as camisas. O atacante passou primeiro pelo tricolor, descoberto no Confiança, de Sergipe, ele desembarcou no Arruda em 1975 para substituir o até então ídolo da torcida Ramón. Conquistou o supercampeonato estadual no ano seguinte e também foi campeão em 1978. Quando deixou o tricolor, vendido para o Fluminense, tinha marcado em 86 oportunidades com a camisa coral.

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Ele chegou na Gavéa em 1980, e lá conseguiu os maiores títulos da sua carreira ao lado de Zico: foi três vezes campeão brasileiro, ganhou a libertadores de 1981 e o mundial interclubes daquele mesmo ano. Pelo rubro-negro também esteve presente na campanha do polêmico campeonato de 1987. 

As boas apresentações também lhe renderam algumas convocações para a seleção brasileira. Integrou o time que se preparava para Copa do Mundo de 1978, porém uma lesão acabou o tirando do torneio. Com a amarelinha participou de seis jogos e marcou dois gols.

Atualmente residindo no Rio de Janeiro, Nunes virá ao Recife especialmente para o confronto entre Santa Cruz e Flamengo. “Para mim será um prazer participar dessa festa. Devo muito ao Santa. Tenho um carinho enorme pelo clube", disse ao site oficial do tricolor. Além do pontapé inicial do jogo, o clube coral promete mais homenagens ao ídolo.

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Com novo presidente, João Humberto Martorelli, e a manutenção da força-tarefa, o Sport começa a definir o elenco para a próxima temporada. E, nesta quarta-feira (4), a diretoria confirmou a saída do atacante Nunes e a possível devolução do volante Chumacero ao The Strongest, da Bolívia.

O contrato com Nunes encerrou no final de novembro e o Leão optou por não renovar. Por isso, o jogador já acertou com o Santo André e disputará o Campeonato Paulista da Série A2. Na Série B, com a camisa rubro-negra, o atacante pouco produziu e virou figura constante no banco de reservas.

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Já o volante Chumacero pode ser devolvido ao The Strongest, clube que o revelou. O próprio jogador pediu para voltar à Bolívia. Agora, o Sport vai analisar o contrato com o boliviano que é de cinco anos e encontrar a melhor forma para fazer a rescisão.

A delegação do Sport que seguiu para São Paulo, nesta quarta-feira, sofreu duas alterações. O atacante Nunes, expulso contra o Avaí, e Tobi, por precaução médica após a pancada sofrida na cabeça, retornam à capital pernambucana. Em contrapartida, Gabriel e Diego Mauricio saem de Recife e encontram o restante do elenco em Araraquara, onde o Leão vai se preparar para a partida contra o Oeste, no próximo sábado.

“Geninho quer contar com eles (Gabriel e Diego Maurício) no treino de hoje. Já estamos com um carro à disposição para os atletas irem de Guarulhos para Araraquara”, explicou o supervisor do Sport, Edmílson Santos.

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Sem Tobi, a defesa contra o Oeste-SP deve ser formada com Aílson e Gabril, que volta após cumprir suspensão. Já Diego Maurício vai ficar no banco e será uma opção para o decorrer da partida.

O time comandado por Neco está confirmado para o confronto válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, nesta terça-feira (10), diante o ABC, às 19h30, no Frasqueirão. Hoje entrará em campo com o atacante Nunes, que será a referência no setor. O comandante Neco sempre trabalhou dessa forma nas equipes que passou. Sendo assim, Felipe Azevedo ficará no banco de reserva e Marcos Aurélio fará a parceria de ataque.

Os atletas que entrarão em campo, contra o time do técnico Roberto Fernandes, será o mesmo que vinha treinando após a demissão de Marcelo Martelotte. Magrão; Patric, Toby, Gabriel e Pery; Anderson Pedra, Welton, Rithelly e Lucas Lima; Marcos Aurélio e Nunes. O Sport atualmente na sétima colocação, com 31 pontos precisa vencer para continuar sonhando com o G4. H

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O Sport empatou com o Boa Esporte no último minuto, neste sábado, na Ilha do Retiro. O autor do gol salvador foi Nunes, que de cabeça balançou as redes aos 47 do segundo tempo. Mesmo com o alívio por não perder, o atacante não considerou o empate com gosto de vitória.

“De maneira alguma. Jogamos em casa e a obrigação era vencer. Mas futebol acontece disso. Não esperávamos esse empate. No final acabou saindo o gol de empate, que tem gosto de derrota. Agora temos que trabalhar para recuperar esses pontos”, afirmou o atacante, que também falou sobre a sua fase no Sport.

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“Estou na reserva e venho trabalhando para conquistar uma vaga no time titular. Hoje fui feliz, o jogo estava difícil e consegui marcar um gol no final”, finalizou.

Um dos assuntos que devem esquentar a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na volta ao recesso marcado para esta quinta-feira (1) é a extinção do voto secreto. A pauta será levantada pela deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) através de um Projeto de Emenda Constitucional (PEC).

A tucana defende a extinção do processo alegando o clamor da população pela transparência pública. “O povo está exigindo que as coisas sejam claras. Eu acho que se fosse em outros tempos o voto poderia ficar secreto em alguns pontos, mas hoje o povo não aceita mais isso e a classe política precisa fazer o que o povo estar pedindo”, argumentou.

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O tema deverá movimentar a Casa Joaquim Nabuco, mas mesmo ciente da possível inquietação, a parlamentar não se limita as dificuldades que possam surgir. “O povo não aceita mais isso e como político temos que representar a população. Vai se ter dificuldade, mas o preço tem que ser pago”, disparou.

Terezinha Nunes afirmou não ter falado com a base da oposição ainda, mas já tem o aval positivo do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT). “Não conversei com a oposição, mas não tenho dúvidas que irão apoiar”, afirmou.

Nesta quinta, na volta as atividades, a parlamentar pretende dialogar com a Comissão de Justiça para ver a possibilidade de andamento de sua PEC. De acordo com a tucana, o deputado Sílvio Costa Filho (PTB) criou um projeto semelhante, mas ela ainda está analisando as particularidades do documento para saber se será resgatado ou não.

Como o documento trata-se de uma PEC é necessário assinatura de autorização pela maioria dos deputados da Alepe para que tramite na Casa. Atualmente a votação é secreta para escolha da mesa diretora, para cassação de mandato parlamentar e para veto aos projetos do governador.

O Sport tem no elenco um jogador que é considerado o carrasco do Palmeiras. Talvez muitos nem saibam disso ou não sabiam, até a partida desta tarde. O atacante Nunes marcou o gol da vitória rubro-negra aos 48 minutos do segundo tempo e comprovou porque faz os palmeirenses terem pesadelos.

“Contra o Palmeiras eu sou bastante feliz. Até comentei com o preparador físico que contra eles eu tenho sorte. E provei que o Palmeiras me dá sorte”, afirmou.  “Em 2003 já tinha feito gol neles na Copa São Paulo. Em 2009, o Palmeiras era líder e eu acabei fazendo dois gols. E em 2010 ganhamos no Parque Antártica. Nos jogos decisivos, eu sempre fiz e em São Paulo sou taxado de carrasco do Palmeiras”, completou Nunes.

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O técnico Gilson Kleina e os jogadores alviverdes saíram de campo reclamando de uma irregularidade no gol de Nunes. Negada pelo atacante. “Não dominei com a mão. Ela pegou na barriga. Se fosse com a mão, o árbitro tinha marcado”, disse.

Esse gol pode fazer com que a torcida tenha um pouco mais de paciência com Nunes. Ele foi bastante criticado nos últimos jogos e espera que daqui para frente seja diferente.  “A torcida tem o direito de criticar, ela paga o ingresso. Mas eu, particularmente, não acho justo. Cheguei numa fase complicada. Estava muito tempo sem treinar. Cheguei e fui logo para o jogo, não tive tempo de me condicionar. Aqui no clube eu tenho o apoio, porque está todo mundo ciente. Vou esperar essa parada para me condicionar”, concluiu.

O Sport vai mudar para enfrentar o Guaratinguetá, nesta terça-feira, às 21h50, no estádio Dario Leite Rodrigues, pela quarta rodada da Série B. O técnico Marcelo Martelotte resolveu sacar o atacante Nunes da equipe e colocar o meia Camilo, que entrou no segundo tempo contra o Figueirense e agradou. 

O comandante rubro-negro pretende dar mais velocidade ao time e por isso escolheu por Camilo. O meia, inclusive, foi elogiado por Martelotte após o último jogo. “Ele entrou bem na partida e deu a movimentação desejada. Tem muito que evoluir ainda, mas a participação dele foi importante”, disse.

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Com mais um homem de criação, o Sport vai entrar em campo com um esquema diferente da última partida, agora no 4-4-2: Magrão; Welton, Gabriel, Tobi e Marcelo Cordeiro; Renan Teixeira, Rithely, Lucas Limas e Camilo; Felipe Azevedo e Marcos Aurélio.

Depois do lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro e do atacante Jonathan Balotelli, falta pouco para o Sport anunciar mais uma contratação. O atacante Nunes deve ser confirmado como reforço do Leão para a Série B ainda esta semana. O executivo de futebol, Marcos Amaral, confirmou que faltam poucos detalhes para o acerto.

“As conversas estão bem adiantadas. Se tudo der certo, como esperamos, na quinta-feira anunciamos o Nunes”, afirmou o dirigente. O atacante tem 30 anos, estava no Botafogo-SP e tem passagens pelo Coritiba, Fortaleza e América-RN. O técnico Sérgio Guedes trabalhou com ele no Santo André-SP e aprovou a contratação.

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Nunes chega para disputar uma vaga no setor que está carente. Com a lesão de Roger, apenas Jonathan Balotelli e Mateus Lima fazem a função de centroavante de área no elenco rubro-negro. 

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