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Em meio à pandemia de informações falsas, mesmo com a queda das taxas de óbito pela Covid-19 no Brasil, as tentativas de descredibilizar a imunização repercutiram na nova alta na ocupação de leitos de UTI. Contudo, o resultado mais preocupante é a incidência de vítimas que não foram vacinadas.

No Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, 85% das mortes ocorrem por pacientes que não tinham o esquema de proteção completo. Conforme a gestão da unidade informou à Globo News, 100% dos leitos de UTI estão ocupados atualmente.

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Números do estado

Em todo o estado, o índice de ocupação de leitos de UTI é de 71,6% e das enfermarias está em 66,1%.

Com a taxa de letalidade em 3,4%, desde o início da pandemia, 159.589 pessoas não resistiram aos efeitos do vírus e 4.745.504 testaram positivo.

Conforme a Secretaria de Saúde, 80,86% da população está com o esquema vacinal completo. Ao todo, foram 95.269.575 doses aplicadas.

Um levantamento da Secretaria da Saúde (SES) das hospitalizações e óbitos por covid-19 no Rio Grande do Sul notificadas em janeiro deste ano mostra que 65% das internações e 67% das mortes ocorreram em pessoas que não haviam recebido nenhuma dose contra o coronavírus ou tinham o esquema incompleto (apenas uma dose no esquema de duas).

Os dados reforçam que a vacinação com o esquema completo é a principal forma de proteção contra a doença, ainda mais quando acrescida da dose de reforço.

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Redução em 87% nos riscos de óbitos em adultos

Os dados de janeiro deste ano seguem a mesma tendência que um estudo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) já tinha apresentado em dezembro do ano passado, com dados de hospitalizações e óbitos entre agosto e novembro.

Na época, os dados apontaram que o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única) reduziu em 87% o risco de morte pelo coronavírus nas pessoas com 20 anos ou mais entre agosto e novembro. Entre os idosos, a vacinação de reforço, por sua vez, foi capaz de diminuir em 95% a incidência de óbito no período.

Aumento de casos em 2022

Outro fato que aumenta a importância da vacinação neste momento é o crescente número de casos de covid-19 registrados neste mês no Rio Grande. Janeiro já é considerado em toda a pandemia como o mês com maior circulação da doença. Mais de 316 mil novos casos registrados (por data de início de sintomas), sendo que esse número ainda é parcial, visto que ainda podem entrar mais casos relacionados a este período nos próximos dias.

Isso representa mais do que todo o segundo semestre de 2021. Esse aumento de casos já vem repercutindo no aumento das hospitalizações e óbitos, que nas últimas semanas também voltaram a ter alta, após meses de queda.

Com informações da assessoria

Pernambuco confirmou mais 303 casos e quatro mortes relacionadas a Covid-19 nesse domingo (16). Das novas confirmações, 13 foram de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 290 casos leves.

Ao todo, o Estado acumula 655.069 casos, sendo 55.55 graves e 599.514 leves.

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O boletim da Secretaria de Saúde também indicou mais quatro mortes entre os dias 30 de dezembro de 2020 e a última sexta-feira (14).

As vítimas eram moradoras do Recife e tinham entre 41 e 88 anos. Com a atualização, Pernambuco notificou 20.548 óbitos.

 

Neste sábado (8), Pernambuco registrou 746 novos casos de Covid-19 e cinco mortes. Ao todo, o estado acumula 648.856 notificações da doença, sendo 55.427 graves e 593.429 leves.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) explicou que dos novos casos, 11 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 735 são leves.

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Os óbitos apontados na atualização ocorreram entre 1º de janeiro de 2021 e a última sexta-feira (7). Desde o início da pandemia, 20.501 pessoas morreram por complicações relacionadas ao coronavírus.

O balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirma que o número de mortes provocadas pela influenza H3N2 em Pernambuco subiu para 30 pessoas. Os casos também aumentaram e agora o Estado chega a 5.253 infectados pelo vírus. Os dados são de registros feitos até segunda-feira (3).

Nesta nova rodada de análises feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) foram obtidas 2.787 amostras laboratoriais positivas, sendo 19 novos óbitos.

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Dos 5.253 casos, 5.226 são de influenza A (H3N2) e 27 influenza A não subtipada. Do total de registros, até o momento, 371 (7,1%) apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Ao todo, 30 óbitos, sendo 13 masculinos e 17 femininos, foram confirmadas para a influenza A (H3N2) e as idades dos pacientes variam entre 1 e 92 anos.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, cardiovasculopatias, hipertensão arterial e sobrepeso.

Neste sábado (25), Pernambuco registrou mais 613 casos e seis mortes por Covid-19. De acordo com a Secretária de Saúde (SES), o estado acumula 644.071 diagnósticos e 20.406 óbitos.

Conforme o boletim emitido pela pasta, 11 dos novos casos foram considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 602 leves.   

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Em relação ao índice total, 55.285 foram graves e 588.786 leves. 

Também foram contabilizados seis óbitos, ocorridos entre o dia 9 de abril e 17 deste mês.

Os clarins de momo vão permanecer silenciosos e as cores do Carnaval precisam esperar mais um ano para voltar a tomar as ruas do Recife, foi o que duas infectologistas indicaram em entrevista ao LeiaJá. Após fim de 20.301 vidas em Pernambuco por conta da pandemia é preciso manter o bom senso em 2022 e se esforçar para aplicar mais vacinas de segunda dose para, finalmente, alcançar a segurança sanitária.

"Mesmo faltando dois meses, é pouco provável que a gente consiga ter um Carnaval seguro, liberando para blocos de rua e aglomerações. Na verdade, o que a gente enfrentaria era uma nova onda e com um quantitativo maior de pessoas infectadas, a gente poderia ter um aumento do número de casos graves e de óbitos. Não é o momento", definiu a presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Pernambucana de Pediatria (SOPEPE), Alexsandra Costa.

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Sem poder afirmar que a Covid-19 esteja controlada, ela e a representante da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sylvia Lemos Hinrichsen, cobram maior precaução mesmo com a queda nos índices de mortes diárias, casos graves e internações. "A cada dia nos surpreendemos com esse vírus, a cada dia são novas mutantes", alertou Hinrichsen.

"A preocupação aqui em Pernambuco é o quantitativo de pessoas que ainda não realizaram a segunda dose", avalia Costa. O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apresenta a cobertura vacinal de 77,84%, somadas às doses únicas.

No entanto, 1.389.434 pessoas ainda não tomaram a segunda dose do total de 7.692.429 pessoas - a partir dos 12 anos - autorizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

"Esse problema só será controlado quando houver igualdade de vacinação no mundo inteiro", critica a membro da SBI, que entende que nem a imunização pode ser conclusiva a longo prazo. "Precisamos de mais tempo para saber durante quanto tempo essa imunidade permanece e se vamos ter necessidade de outras doses, e como isso vai se comportar dentro do tempo na Ciência", destacou.

Falta de controle nas divisas

Para a presidente de Infectologia da SOPEPE, a hipótese de propor as comemorações só poderia começar a ser debatida se o estado, e o país, mantivessem barreiras sanitárias rígidas.

"Estando fechado para turistas seria pouco provável que houvesse uma nova onda de reinfecção, mas as fronteiras não estão fechadas e os turistas estão transitando, então a qualquer momento pode ocorrer reinfecções e um aumento do número de casos e internações com novas variantes", adverte.

Ainda sem estudos sobre os efeitos futuros da doença, a proposta de testagem para os estrangeiros e visitantes de outros estados também pode trazer prejuízos. "Muitas vezes os testes para o Covid podem ter falsos negativos em porcentagem que variam até 70% e tem os casos assintomáticos", comentou Hinrichsen.

Por isso, além da cobrança por mais vacinas, ela pede que os cuidados básicos com a doença precisam ser praticados e que o fim da pandemia depende do esforço de cada um.

"O controle da epidemia está nas nossas mãos, higienizando-as. Está no nosso braço, oferecendo para a vacina. E está nos nossos sentidos, principalmente fazendo com que nos conscientizamos que ainda precisamos nos proteger e proteger o outro", concluiu.

Vereadores debatem o assunto

Uma Comissão Especial de Carnaval foi instaurada na Câmara dos Vereadores do Recife para ouvir especialistas, como o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), e debater a possibilidade de promover a festa em fevereiro, adiar para o fim do primeiro semestre ou suspender de vez a realização em 2022.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quarta-feira (24), mais cinco mortes e 273 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 20.203 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta quarta-feira, 19 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 254 são leves.

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Pernambuco totaliza 638.268 casos confirmados de Covid-19, sendo 54.931 graves e 583.337 leves. Os cinco óbitos ocorreram entre 7 de junho de 2021 e a última segunda-feira (22).

O número de registros de óbitos no Brasil em 2020 chegou a 1.513.575, uma alta de 14,9%, ou 195.965 mortes a mais que em 2019, sendo que 99,2% das mortes ocorridas a mais foram por causas naturais.

Tanto em percentual quanto em números absolutos, foi a maior alta desde 1984, aponta a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2020, divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O aumento percentual de óbitos entre os homens (16,7%) foi maior que entre as mulheres (12,7%). A maioria das mortes (70%) foi de pessoas com 60 anos ou mais de idade.

A pesquisa revelou aumento de 16,6% em mortes por causas naturais na faixa etária de 60 anos ou mais. Para as idades abaixo de 20 anos, houve redução de óbitos de 2019 para 2020.

Segundo a gerente da pesquisa, Klívia Bayner de Oliveira, o efeito da pandemia de covid-19 foi captada nas estatísticas tanto pelo aumento expressivo de mortes no ano passado quanto pela queda de registros de nascimentos e casamentos, devido às medidas de isolamento social.

“O mês de maio foi o que teve maior ocorrência de óbitos com variação de 29% com 33.458 óbitos a mais se comparado a 2019 e dezembro também teve uma variação importante com 22.992 a mais”, disse a pesquisadora.

Cerca de 73,5% das mortes de 2020 ocorreram em hospital, 20,7% em domicílios e em 5,8% em outro local de ocorrência ou sem declaração.

Segundo o levantamento, todas as regiões tiveram alta significativa no número de óbitos. Os maiores aumentos foram no Norte (25,9%) e no Centro-Oeste (20,4%). O Nordeste (16,8%) também teve alta superior à média do país (14,9%). Sudeste (14,3%) e Sul vieram a seguir (7,5%). O estado do Amazonas teve variação de 32% a mais nas mortes na comparação com 2019.

Casamentos

O número de registros de casamento no Brasil teve redução de 26,1% em 2020 (de 1.024.676 em 2019 para 757.179), a maior queda da série histórica. O movimento de queda vem sendo observado, anualmente, desde 2016, mas em 2020 essa variável foi afetada pelo isolamento social em decorrência da pandemia, segundo o IBGE.

Do total de casamentos, 6.433 ocorreram entre pessoas do mesmo sexo, queda de 29% ante 2019. Os casamentos entre cônjuges femininos representam 60,1% dos casamentos civis nessa composição conjugal.

O número de casamentos registrados em cartório recuou em todas as regiões, com mais intensidade no Nordeste (27,8%) Centro-Oeste (27,7%) e Sudeste (27,3%).

Nascimentos

De 2019 para 2020, o número de registros de nascimentos caiu 4,7%, com 2.728.273 crianças registradas no ano passado.

Em uma década, entre 2000 e 2020, a proporção de registros de nasci­mentos cujas mães tinham menos de 30 anos caiu de 76,1% para 62,1%. Já os registros de nascimentos com mães de 30 anos ou mais subiu de 24% para 37,9%. A maior proporção de mães jovens estava na região Norte, onde 19,5% dos registros de nascimentos foram de crianças com mães que tinham menos de 20 anos de idade.

Em 2019, a estimativa de sub-registro de nascimentos foi de 2,1%, caindo 2,4% na comparação com 2018. Já o sub-registro de óbitos ficou em 3,8%, frente 4% em 2018.

As Estatísticas do Registro Civil investigam registros de nascimentos, casamentos, divórcios e óbitos em cartórios. Segundo o IBGE, excepcionalmente, as informações sobre divórcios em 2020 serão divulgadas em momento posterior.

Neste sábado (6), Pernambuco confirmou mais 668 casos e 12 mortes relacionadas à Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Estado acumula 633.807 diagnósticos da doença, sendo 54.646 graves e 579.161 leves.

Dos novos casos, a SES informa que 28 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 640 (96%) são leves.

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Já os óbitos ocorreram entre 7 de junho e 4 novembro de 2021. Com a atualização, 20.067 mortes decorrentes da infecção foram registradas em Pernambuco.

Entre os dias 19 de janeiro e 21 de outubro, 94% das vítimas fatais de Covid-19 em Pernambuco - isto é, mais de 8,5 mil pessoas - não estavam vacinadas contra a doença ou apresentavam esquema vacinal incompleto. O dado foi divulgado na manhã desta quinta-feira (4), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), que cruzou dados dos sistemas de notificação dos óbitos com os de vacinação, no mesmo período de janeiro a outubro. O levantamento analisou 9.103 casos fatais da doença.

Também chama atenção o fato de que 6.875 (75%) pessoas que morreram em decorrência do novo coronavírus no Estado não haviam sido vacinadas com nenhuma dose. “Esses dados nos dão a real importância de se vacinar, e se vacinar completando o esquema com as duas doses, com ainda uma terceira de reforço, nos casos em que é necessário. A vacinação com ciclo completo é a única estratégia para evitarmos casos graves e mortes pela Covid-19”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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Máscaras

Apesar do avanço da vacinação e de sua comprovada efetividade, Longo evitou cravar quando as máscaras serão desobrigadas no Estado. Até o momento, a dispensa do equipamento só foi autorizada em Fernando de Noronha, a partir de 17 de novembro. Desde setembro, o arquipélago conta com 100% da população adulta vacinada.

“Em relação às máscaras, isso depende de vários indicadores, especialmente dos indicadores de vacinação. Nós atingimos um número superior [de pessoas vacinadas] a 63% da população acima de 12 anos. Se projetarmos um crescimento em torno de 4% por semana, devemos atingir o começo do mês de dezembro com a imunização completa em algo em torno de 80% da nossa população. A partir daí, poderemos projetar alguns outros avanços em Pernambuco”, explicou Longo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta segunda-feira (18), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 50 novos casos da Covid-19, além de três óbitos.

Dos novos registros, nove são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 41 são leves. Pernambuco totaliza 626.308 casos confirmados da doença54.301 graves e 572.007 leves.

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No boletim de hoje também constam três mortes, ocorridas entre o dia 11 de agosto de 2021 e o dia 15 de setembro. Com isso, o Estado totaliza 19.893 mortes pela Covid-19.

 

Neste sábado (16), Pernambuco registrou mais 408 casos de Covid-19. Desses, 17 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 391 (96%) considerados leves. Com a atualização da Secretária de Saúde (SES), o Estado atingiu 625.969 diagnósticos da infecção.

O total de registros é divido em 54.281 casos graves e 571.688 leves. O boletim também confirmou mais oito óbitos, ocorridos entre 15 de abril e 15 de outubro deste ano. Com o acréscimo, Pernambuco perdeu 19.886 pessoas para o vírus.

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A cidade do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, está há 30 dias sem registrar nenhuma morte pela Covid-19, tendo o último óbito acontecido no dia 13 de setembro. 

“No Cabo, já temos mais de 98% da população adulta vacinada com a primeira dose e mais de 56% com a segunda. Essa proteção vacinal tem contribuído na redução dos índices da covid-19 aqui”, disse a secretária municipal de Saúde, Ana Maria Albuquerque.

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Com a diminuição das mortes e casos, o município começou a desativar os leitos de enfermaria vermelha e amarela exclusivos para a doença, que eram 20 e hoje são oito. Esse espaço irá possibilitar o retorno das cirurgias eletivas nas unidades municipais.

O município totaliza desde o início da pandemia 10.039 casos da doença, dos quais 8.838 foram leves e 1.201 de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes últimos, 523 evoluíram para óbito. Atualmente, 19 residentes do município estão internados, sendo 5 em leito de UTI e 14 em leito de isolamento.

Apesar dos dados, a secretária alerta sobre manter os cuidados contra a doença. “É importante continuar usando álcool em gel, máscara e manter o distanciamento. Apesar da queda nos números, estamos com a variante Delta circulando em todo o Estado e não podemos nos descuidar”, afirmou Ana.

A cidade de Olinda está há sete dias sem registrar mortes pela Covid-19. Atualmente, 12 pacientes estão internados na cidade, sendo sete na enfermaria e cinco na UTI - 230 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Até a última terça-feira (12), Olinda tinha confirmado 25.226 casos, desses, 22.243 casos leves, 2.983 de forma grave e 993 óbitos. 

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Vacina

O município já aplicou  486.918 doses, das 512,256 recebidas do governo estadual. O município disponibiliza 13 pontos de vacinação distribuídos pela cidade, além do Expresso Vacina Olinda, um ônibus que toda terça e quinta-feira visita um bairro para rastrear pessoas com segunda dose em atraso. O ônibus, que é uma parceria da Prefeitura de Olinda com a empresa Conorte, estará nesta quinta (14), das 9h às 16h, na Vila São Bento, em Guadalupe.

Nesta terça-feira (12), Pernambuco confirmou mais 210 casos de Covid-19 e cinco óbitos relacionados à doença entre os últimos dias 6 e 10. Desde o primeiro caso, o Estado registrou 624.559 contaminações, sendo 54.227 graves e 570.332 leves.

Os novos positivos foram divididos entre 17 (8%) de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), considerados graves, e 193 (92%) leves.

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Com o aumento da taxa de óbitos em decorrência da pandemia, Pernambuco perdeu 19.855 pessoas para o vírus.

Apesar da curva de infecções em Pernambuco ter descido para grupos etários mais jovens, a população idosa ainda é a mais fatalmente atingida pelo coronavírus no estado. Dos 19.747 óbitos registrados até este 1º de outubro, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 13.735 foram idosos. O número representa 70% do total de mortes. As últimas sete mortes locais registradas no boletim epidemiológico, também deste dia 1º, foram de idosos de diferentes grupos etários. 

Os pacientes tinham idades entre 68 e 85 anos. As faixas etárias são: 60 a 69 (1), 70 a 79 (3) e 80 e mais (3). Do total, seis tinham doenças preexistentes; doença cardiovascular (5), hipertensão (4), diabetes (2), doença hepática (1), doença de Parkinson (1), obesidade (1), doença de Alzheimer (1) e doença reumatológica (1) - um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um segue em investigação. 

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Das mais de 13 mil mortes totais, desde o início da pandemia, em março de 2020, 4.352 foram de idosos entre 60 a 69 anos; 4.778 no grupo de 70 a 79 anos; e 4.605 no grupo de 80 ou mais. 

Dos casos considerados graves, os de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que totalizam 54.017, cerca de 45% ou 24.700 são de idosos. Na distribuição etária, o primeiro grupo (60 a 69 anos) tem o maior número de infectados, com 9.516 casos. O grupo de 70 a 79 anos acumula 8.368 casos e o de 80 ou mais anos, 6.816. No geral, o grupo com mais infectados de forma grave é o de adultos com idade entre 50 a 59 anos. 

Vacinação 

Pernambuco já aplicou 10.110.732 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado (no dia 18 de janeiro de 2021). Com relação às primeiras doses, foram 6.417.250 aplicações (cobertura de 83,73%). Do total, 3.607.591 pernambucanos (47,35%) já completaram seus esquemas vacinais, sendo 3.469.363 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.073 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Em relação às doses de reforços (terceira dose), já foram aplicadas 27.191 doses. 

Destes, 625.793 já são idosos com idades entre 60 e 69 anos com esquema vacinal completo (tendo tomado as duas doses ou a vacina da Janssen, que é dose única). No mesmo âmbito, da imunização completa, também são contemplados 535.837 idosos da faixa etária com 70 anos ou mais; e 5.943 idosos institucionaliza.

 

O Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) referente às semanas epidemiológicas 37 e 38 (de 12 a 25 de setembro) mostra que os avanços na vacinação vêm contribuindo para um cenário positivo. De acordo com a análise, há redução nos números absolutos de óbitos de 42,6% e de internações de 27,7%.

Segundo a Fiocruz, o quadro atual mostra que, uma vez que a população vem sendo beneficiada de forma mais homogênea com a vacinação, o grupo de idosos se consolida como mais representativo entre os casos graves e fatais, com 57% das internações e 79% dos óbitos. “Novamente, pela primeira vez desde o início da vacinação entre adultos, todos os indicadores (internações, internações em UTI e óbitos) passam a ter a média e a mediana acima de 60 anos”, dizem os cientistas.

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Para os pesquisadores, apesar da queda dos indicadores, o momento ainda exige cuidado. A análise do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) observa que, mesmo com a redução de incidência nas semanas anteriores, a grande maioria dos estados encontra-se ainda em níveis altos ou muito altos, acima de um caso por 100 mil habitantes. Isso, na avaliação dos pesquisadores, evidencia a necessidade de atenção, com ações de vigilância em saúde para evitar estes casos graves, com sintomas que levam a hospitalização ou a óbito. A incidência da síndrome é um parâmetro de monitoramento da pandemia de Covid-19, uma vez que o SARS-CoV-2 é responsável por 96,6% dos casos virais de SRAG registrados desde 2020.

Outro indicador estratégico, a taxa de ocupação de leitos Covid-19 adulto mostra que 25 unidades da Federação estão fora da zona de alerta com taxas inferiores a 60%.

Passaporte vacinal

O Boletim também aponta o passaporte de vacinas como importante estratégia para estimular e ampliar a vacinação no Brasil. Ao defender a adoção dessa iniciativa em todo o território nacional, o documento destaca o princípio do ponto de vista da saúde pública de que “a proteção de uns depende da proteção de outros e de que não haverá saúde para alguns se não houver saúde para todos”.

Para os pesquisadores, é importante que sejam elaboradas diretrizes em nível nacional sobre o passaporte de vacinas para evitar a judicialização do tema, criando um cenário de instabilidade e comprometendo os ganhos que vêm sendo obtidos com a ampliação da vacinação. “Reforçamos, portanto, que esta estratégia é central na tentativa de controle de circulação de pessoas não vacinadas em espaços fechados e com maior concentração de pessoas, para reduzir a transmissão da  Covid-19, principalmente entre indivíduos que não possuem sintomas”, afirmam.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira (13), mais 13 mortes e 90 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 19.552 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta segunda-feira, 15 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 75 são leves.

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Segundo a SES, o baixo número de casos informados nesta tarde é motivado por problemas no sistema do Ministério da Saúde em que são notificados os casos leves. O sistema estaria apresentando instabilidade após a implantação de uma nova versão.

Pernambuco totaliza 613.526 casos confirmados de Covid-19, sendo 53.658 graves e 559.868 leves. Os 13 óbitos ocorreram entre 3 de junho de 2021 e o último domingo (12).

Desde o início da pandemia de Covid-19, o Brasil contabiliza 586.851 mortes em decorrência da doença, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado neste domingo (12). Deste total, 293 foram registrados nas últimas 24 horas. O número de casos confirmados subiu para 20.999.799, com o acréscimo de 10.615 novos casos em 24 horas, agregados ao último balanço.

O ministério informa que 20.050.471 pessoas se recuperam da doença, número que representa 95,5% do total de casos. Há, ainda, 362.457 pessoas sob acompanhamento, o que representa 1,7% do total. Além disso, 3.434 óbitos estão em investigação, que são os casos em que exames de diagnóstico são feitos após a morte do paciente.

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Os dados, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Estados

Em um recorte de número de mortes por estado, São Paulo lidera com 147.236 óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro (63.880) e Minas Gerais (53.681).

Na outra ponta do ranking, o Acre é o estado que registrou menos mortes, desde o início da pandemia, com 1.816 óbitos. Em seguida vem o Amapá (1.960) e Roraima (1.968).

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