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A Índia cancelou, nesta quinta-feira (6), os comícios eleitorais no país, devido a um aumento repentino de casos de Covid-19 ligados à variante Ômicron.

Em dois dias, o número de infecções triplicou no país.

Grandes multidões estiveram presentes nos eventos de campanha para as eleições de fevereiro no estado de Uttar Pradesh, no norte, o mais populoso da Índia e reduto do partido no poder, o Bharatiya Janata (PBJ).

O primeiro-ministro Narendra Modi visitou cidades-chave, onde inaugurou obras de infraestrutura e participou de rituais hindus em apoio ao governo estadual.

Vários partidos suspenderam suas campanhas depois que muitas cidades impuseram toques de recolher, devido ao coronavírus, e especialistas em saúde alertaram para um aumento exponencial nas infecções.

"Devido às preocupações com o crescente número de casos de covid, todos os comícios do partido foram cancelados", disse o porta-voz da legenda opositora Congresso, Ashok Singh, à AFP.

Outro partido da oposição afirmou que começou a fazer campanha online, enquanto o PBJ cancelou um comício programado para quinta-feira, em Noida, uma cidade-satélite de Nova Délhi que registrou um surto de infecções.

Mais de 200.000 pessoas em toda Índia morreram no ano passado em uma onda de casos de covid-19 que sobrecarregou hospitais e crematórios, atribuída, em grande parte, à disseminação do vírus em eventos eleitorais.

O ministro-chefe de Délhi, Arvind Kejriwal, anunciou esta semana que testou positivo para covid-19, depois de participar de eventos de campanha para as eleições municipais na cidade de Chandigarh.

Especialistas em saúde que assessoram o governo dizem que a variante ômicron, detectada há cinco semanas na Índia, está causando o aumento de casos nos centros urbanos.

"Não há margem de complacência", declarou o médico V.K. Paul, que trabalha com o governo para conter o coronavírus.

Com a explosão de casos diários de Covid-19, escolas americanas recuaram no retorno presencial e o ano letivo deve começar com aulas remotas em vários Estados. Em alguns casos, quem for para escola terá de apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo. Pelo menos 450 mil estudantes devem ser afetados pela medida.

Os EUA registraram ontem pela primeira vez desde o início da pandemia mais de 1 milhão de novas infecções em um dia. O número impulsionou um novo recorde mundial de casos, com 2,4 milhões de notificações - foi também a primeira vez que houve o registro de mais de 2 milhões de novos casos. O recorde anterior havia sido registrado em 30 de dezembro de 2021, quando foram contabilizados 1,95 milhão, segundo o Our World in Data, projeto ligado à Universidade de Oxford.

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Apesar da explosão de casos em razão da Ômicron, altamente contagiosa, o número de mortes está em queda. Com o avanço da vacinação, a média de óbitos nos últimos 7 dias caiu abaixo de 6 mil pela primeira vez desde outubro de 2020. O recorde de mortes em 24 horas no mundo segue sendo de 20 de janeiro de 2020: 18.062.

A alta de casos nos EUA, que tem relação com as festas de fim de ano, causa impacto direto na reabertura das escolas. Uma crescente lista de cidades - incluindo Newark, Atlanta, Milwaukee e Cleveland - adotou ontem o ensino remoto. Na segunda-feira, o Estado da Filadélfia anunciou que 81 escolas, de 216, teriam só ensino a distância.

As restrições estão concentradas no Nordeste e no Meio-Oeste, onde deputados democratas e sindicatos de professores adotaram uma abordagem mais cautelosa.

CANSAÇO

Pais reclamam que, após dois anos de pandemia, estão esgotados e querem a retomada das aulas mesmo durante o novo surto, mesmo diante de um ambiente inseguro. "Eu choro muito", disse Juliana Gamble, cujos filhos, de 2 e 7 anos, frequentaram uma escola e uma creche em Boston, no Estado de Massachusetts, por apenas 11 dias nas últimas oito semanas. "Sinto uma perda total de controle da minha vida."

O Estado, porém, decidiu que as escolas desta vez ficarão abertas. O governador, Charlie Baker, que foi pessoalmente cumprimentar quem chegava à escola Saltonstall, em Salem, comemorou o fato de a maioria dos estabelecimentos de ensino do Estado estarem abertos. "Houve todo o tipo de conversa na última semana, que as escolas não abririam em Massachusetts (segunda-feira)", disse. "Mas as escolas abriram."

Em Boston, mais de 54 mil estudantes voltaram ontem à aulas. Autoridades locais divulgaram que cerca de mil funcionários receberam diagnóstico positivo no fim de semana, incluindo 461 professores e 52 motoristas de ônibus escolares. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria da Saúde do Estado informou nesta terça-feira, 4, que o balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CEV) aponta 86 casos da variante Ômicron no Estado de São Paulo, todos com resultado de sequenciamento genético e investigação epidemiológica. Do total, 69 são na capital, que já confirmou transmissão comunitária. Dos outros, no interior, Araraquara e Franca têm, respectivamente, três casos e Pradópolis, dois.

Têm um caso confirmado as cidades de Santos, Porto Feliz, Guarulhos, Limeira, São José dos Campos, Osasco, Ribeirão Preto, Mirassol e Piracicaba.

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Conforme a secretaria, a Ômicron, assim como Alfa, Beta, Gama e Delta, são classificadas como "variantes de atenção" pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo.

Até 30 de dezembro, análises do Instituto Adolfo Lutz e do CVE identificaram três casos autóctones de Beta, 54 de Alfa, 2.917 de Gama e 15.276 de Delta no Estado.

Ainda segundo a pasta, a confirmação de uma variante ocorre por meio de sequenciamento genético, um instrumento de vigilância e de monitoramento do cenário epidemiológico, que não deve ser confundido com diagnóstico, que tem caráter individual.

"Portanto, não são necessários, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante", informou.

O aumento de casos da ômicron em todo o mundo poderia aumentar o risco de novas variantes mais perigosas, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa nesta terça-feira (4).

Embora a ômicron esteja se espalhando rapidamente por todo o mundo, parece ser muito menos grave do que se temia e gerou esperanças de que a pandemia de coronavírus pode ser superada.

No entanto, a responsável de emergências da OMS, Catherine Smallwood, disse à AFP que o aumento das taxas de infecção poderia ter o efeito contrário.

"Quanto mais a ômicron se espalha, mais se transmite e mais se replica e mais probabilidades tem de gerar uma nova variante", disse Smallwood.

A Europa registrou mais de cem milhões de casos de covid desde o início da pandemia e mais de cinco milhões de casos novos na última semana de 2021, "quase ofuscando o que vimos no passado", destacou.

"Estamos em uma fase muito perigosa, estamos vendo que as taxas de infecção aumentam de forma muito significativa na Europa ocidental e o impacto total disso ainda não está claro", acrescentou.

Segundo Smallwood, a crise sanitária do Reino Unido, provocada pela falta de profissionais devido à onda de infecções pela ômicron, poderia se repetir em outros países europeus.

A Austrália registrou quase 50.000 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, um número histórico impulsionado pela variante Ômicron que levou a população a multiplicar os testes.

A vice-diretora médica Sonya Bennett disse que a Austrália registrou 47.738 infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, contra 38.000 casos na segunda-feira, devido à disseminação da ômicron.

Ela disse que os hospitais do país atendem 2.362 pessoas com coronavírus, quase o dobro da semana anterior. Já o número de pessoas internadas na UTI é bem menor, 184, com 59 delas assistidas por um respirador, o mesmo que uma semana antes.

"O número de casos continua subindo. São números que não tínhamos visto na Austrália", declarou Bennett.

Embora a propagação da ômicron tenha deixado poucos pacientes gravemente doentes, levou a uma corrida em busca de testes caseiros de antígenos e longas filas de horas em centros de teste de PCR.

A Austrália havia conseguido suprimir quase completamente as infecções durante boa parte da pandemia, ao adotar o fechamento da fronteira e fazer uma campanha agressiva de testes e rastreamento. Sua política de "covid zero" terminou, porém, com uma onda anterior de casos provocada pela variante delta.

Agora, a Austrália depende da vacinação para proteger sua população, da qual 91,5% dos maiores de 16 anos estão totalmente inoculados.

"Acho que, neste momento, todos nós conhecemos alguém que está com covid, ou temos colegas que não estão trabalhando por estarem em quarentena, ou isolamento, ou temos eventos e outros impactos na nossa vida cotidiana", disse Bennett.

Segundo ela, as evidências iniciais revelam que a maioria dos pacientes de terapia intensiva foi infectada com a variante delta, e muitos deles não tinham a vacinação completa.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) informou nesta segunda-feira (3) que a variante Ômicron do novo coronavírus tem transmissão comunitária na capital fluminense. Isso significa que já não é mais possível rastrear a origem dos casos e associá-la a viajantes, indicando que o vírus já circula entre a população local. 

 Apesar disso, o município confirmou apenas dois casos de infecção causados pela variante, detectado após sequenciamento genômico realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mais 180 suspeitas de infecção pela Ômicron estão em investigação. 

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O segundo caso confirmado foi em uma brasileira de 23 anos que mora em Nova York e chegou ao Brasil em 17 de dezembro. No mesmo dia de sua chegada, ela procurou uma unidade particular de saúde com quadro de amigdalite, e, após teste RT-PCR, foi confirmada a covid-19. 

A jovem já se recuperou dos sintomas e o laudo que confirmou a variante Ômicron ficou pronto hoje. De acordo com a SMS, ela havia sido imunizada com as duas doses da vacina da farmacêutica Moderna, tendo recebido a última há mais de seis meses, sem a aplicação de uma dose de reforço posterior. 

A prefeitura considera que a transmissão comunitária da variante Ômicron já está se refletindo em um aumento de notificações da doença na cidade. A taxa de positividade dos testes de covid-19, que já havia subido de 0,7% para 5,5% na semana passada, chegou hoje a 9,6%. A taxa indica quantos testes realizados de fato indicam a presença do coronavírus. 

 O município pede que cariocas que passaram réveillon fora da cidade e que estão com sintomas gripais devem procurar atendimento para testagem em uma das 230 unidades de atenção primária de saúde pela cidade, ou nos centros de atendimento a pacientes com síndrome gripal, localizados na Vila Olímpica do Alemão, no Parque Olímpico da Barra, na Vila Olímpica de Honório Gurgel, na Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho (Bangu), na Unidade Ambulatorial Almir Dulton (Campo Grande), e na Policlínica Rodolpho Rocco (Del Castilho).

De acordo com um levantamento feito pela empresa de rastreamento de voos FlightAware, cerca de 3.600 viagens foram canceladas no último final de semana, devido à nova variante do Covid-19, Ômicron e também, por conta de condições climáticas não favoráveis.

Segundo os dados, a maior parte dos cancelamentos ocorreram nos Estados Unidos (EUA), que se preparava para uma alta demanda de voos nos períodos de Natal e Ano Novo, época em que os aeroportos ficam bastante movimentados no país.

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Apesar das altas expectativas, o aumento de casos de Covid-19 junto à ameaça de uma nova variante impossibilitou o trabalho de muitos atendentes, pilotos, comissários de bordo e demais funcionários, o que trouxe como consequência o cancelamento de vários voos.

Além dos cancelamentos, o relatório da FlightAware destaca que mais de 6 mil voos sofreram atrasos.

Apesar da pandemia ter mostrado um certo controle nos últimos meses, alguns cuidados como uso de máscara ainda são obrigatórios. Segundo autoridades americanas, a insistência de alguns passageiros em não cumprir esses regulamentos culminou na insegurança de muitos funcionários dos aeroportos em fazer horas-extras durante os feriados de Natal e Ano Novo.

Diante da variante ômicron do coronavírus, que acelerou os contágios, cada vez mais governos em todo o mundo estão flexibilizando as regras de isolamento para pacientes e seus contatos para evitar a paralisia econômica.

O alto grau de contágio da ômicron e as consequentes suspensões e quarentenas, pesam sobre as sociedades, ainda que a aceleração das infecções não seja acompanhada, por enquanto, pelo aumento da mortalidade.

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A Europa, atual epicentro da pandemia, enfrenta níveis sem precedentes de infecções: mais de 4,9 milhões de casos registrados nos últimos sete dias, 59% a mais que na semana anterior, de acordo com uma contagem da AFP no sábado.

No total, mais de 100 milhões de casos ocorreram na Europa desde que o vírus foi descoberto em dezembro de 2019.

Na América Latina, o Equador anunciou no sábado que encerrou o último mês de 2021 com 24.287 infecções, mais que o dobro das registradas em novembro (9.513) e o triplo das registradas em outubro (7.556).

Enquanto isso, a França, com mais de um milhão de casos detectados nos últimos sete dias, anunciou neste domingo um relaxamento das regras de isolamento para pessoas infectadas e seus contatos, como forma de preservar a vida socioeconômica do país.

Pelas regras que entram em vigor na segunda-feira, as pessoas positivas com vacinação completa terão que se isolar por sete dias em vez de dez, e podem reduzir a cinco se apresentarem resultado negativo em um teste subsequente.

Aqueles que estiveram em contato com essas pessoas não vão precisar entrar em quarentena se tiverem o esquema de vacinação completo.

A mudança da regra deve garantir "o controle das infecções enquanto preserva a vida socioeconômica", explicou o ministério da Saúde francês em um comunicado.

"Conviver com o vírus"

No Reino Unido, com infecções recordes, o secretário de Saúde Sajid Javid disse que não haverá novas restrições, exceto como "um último recurso absoluto".

Pouco antes do Natal, o governo britânico havia reduzido de dez para sete os dias de isolamento para pessoas vacinadas que contraíram o coronavírus.

"Limitar nossa liberdade deve ser o último recurso absoluto e os britânicos esperam que façamos tudo o que pudermos para evitá-lo", escreveu Javid em um artigo no Daily Mail.

Ele acrescentou que "estou determinado a dar a nós mesmos a melhor oportunidade de conviver com o vírus".

O ministério da Saúde britânico é responsável pela política de saúde na Inglaterra, não no restante do Reino Unido, que adotou novas medidas restritivas contra a variante ômicron.

Por sua vez, a autoridade sanitária suíça decidiu na sexta-feira que os cantões podem reduzir a quarentena para pessoas que tiveram contato com alguém infectado de dez para sete dias.

O medo da desestabilização econômica levou a Espanha a decidir na última quarta-feira reduzir o isolamento das pessoas infectadas com a Covid-19 para sete dias, em vez de dez, para equilibrar a saúde pública e o crescimento econômico, segundo o presidente do governo, Pedro Sanchez.

No mesmo dia, a Argentina tomou uma decisão semelhante para tentar minimizar o impacto econômico de um surto recorde de infecções. Portugal fez isso na sexta-feira.

A África do Sul estima que já superou o pico da onda ômicron e suspendeu o toque de recolher noturno em vigor há 21 meses em 31 de dezembro.

"Procuramos um equilíbrio entre a vida das pessoas, o seu sustento e o objetivo de salvar vidas", explicou o ministro da Presidência, Mondli Gungubele.

Refletindo o impacto da ômicron, o tráfego aéreo global sofreu inúmeras interrupções. Pilotos e tripulantes foram colocados em quarentena por infecção ou contato com pessoas infectadas, levando as companhias aéreas a cancelar os voos.

No sábado, nos Estados Unidos, onde o mau tempo se somou à onda de infecções, cerca de 2.660 voos foram cancelados, mais da metade dos cancelamentos em todo o mundo, segundo o site FlightAware.

Para limitar ausências e evitar bloqueios e escassez, o governo do presidente Joe Biden decidiu na segunda-feira reduzir a duração das quarentenas recomendadas de dez para cinco dias para pessoas que contraíram Covid-19, desde que não apresentem sintomas.

O transporte aéreo continua a sofrer interrupções nos Estados Unidos, após o mau tempo em várias regiões do país se somar aos problemas causados pelo aumento das infecções da variante ômicron do coronavírus.

Até sábado à noite, 2.660 voos haviam sido cancelados: mais da metade dos 4.617 cancelamentos em todo o mundo, de acordo com o site FlightAware.

Por outro lado, 4.798 voos internos sofreram atrasos no país no sábado, de um total de 9.432 em todo o mundo.

A companhia aérea americana mais afetada era a Skywest, que teve de cancelar 23% de seu plano de voo, de acordo com FlightAware.

Os aeroportos de Chicago (norte) foram particularmente afetados por condições climáticas difíceis, com cerca de metade dos voos cancelados.

Os passageiros podem enfrentar novas dificuldades neste domingo, no retorno das férias. A FlightAware estima o cancelamento de 1.175 voos nos Estados Unidos e 2.134 no mundo.

A variante ômicron, extremamente contagiosa, continua a atrapalhar o transporte aéreo global.

Vários pilotos e funcionários contraíram Covid-19 ou estiveram em contato próximo com pessoas infectadas, forçando as empresas a cancelar voos por falta de pessoal.

Cerca de 7.500 voos foram cancelados por companhias aéreas de todo o mundo no fim de semana de Natal.

O Estado do Rio tem atualmente 201 casos suspeitos da variante Ômicron sendo investigados, segundo informou neste sábado (1º) a Secretaria Estadual de Saúde do Rio. As amostras foram colhidas em 13 municípios fluminenses, a maior na capital, com 177 suspeitas.

Do total de casos suspeitos, 159 foram coletadas por unidades municipais de saúde e serão sequenciadas por laboratório credenciado da Fiocruz. A previsão é que o resultado saia até 7 de janeiro. Outras 43 amostras foram coletadas pela Rede DASA e estão sendo sequenciadas pela própria rede.

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A Secretaria Estadual de Saúde do Rio também divulgou o Mapa de risco da Covid-19, que mostra que o Estado permanece em bandeira verde, de risco muito baixo para transmissão da Covid-19. O levantamento indica uma queda de 48% no número de óbitos provocados pela doença e 69% nas internações. A análise compara as semanas epidemiológicas 50 (de 12 a 18 de dezembro) e 48 (de 28 de novembro a 04 de dezembro).

Uma junção de tripulação reduzida por conta da Covid-19 e más condições climáticas levou os Estados Unidos a cancelarem 2.400 voos até o meio deste sábado (1º), número recorde para o país, em um movimento que vem se estendendo nos últimos dias. Segundo o New York Times, as companhias aéreas cancelaram cerca de 5,7% dos voos na semana encerrada ontem.

Os receios em relação à variante ômicron nos Estados Unidos levaram várias faculdades, como Harvard, a mover as aulas para o modo remoto, online, temporariamente. No Arizona, a Associated Press (AP) informa que o estado confirmou o maior número de casos de covid-19 desde janeiro passado pelo segundo dia consecutivo. O estado reportou 8.220 casos e 125 mortes.

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No Reino Unido, o governo estima que 1 a cada 15 pessoas em Londres tinha o vírus antes do Natal. Já na Itália, as autoridades sanitárias alertaram que o nível de ocupação dos leitos, tanto nas unidades de terapia intensiva quanto os regulares, estão em nível crítico nacionalmente. O país atingiu recorde de casos, com 144.243 diagnósticos confirmados nas últimas 24h, segundo notícias da AP.

A variante Ômicron ainda não foi detectada em território pernambucano, é o que aponta o novo sequenciamento genético realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e divulgado, nesta sexta-feira (31/12), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). O novo relatório, com análise de 120 genomas, aponta que todas as amostras eram da Delta e suas sublinhagens.

As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 23/11 e 12/12, de pacientes residentes em Afogados da Ingazeira (3), Belém do São Francisco (10), Cabo de Santo Agostinho (1), Carnaubeira da Penha (2), Caruaru (1), Custódia (1), Exu (1), Floresta (1), Garanhuns (2), Igarassu (3), Itambé (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Moreilândia (2), Ouricuri (1), Recife (53), Salgueiro (12), Santa Filomena (3), Serra Talhada (3), Serrita (17), Sertania (1) e Timbaúba (1).

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"Para fechar este ano, recebemos nesta sexta-feira, mais um relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2 pela Fiocruz. Até agora, não podemos afirmar que ocorre a circulação da variante Ômicron em Pernambuco. Vale ressaltar que as amostras correspondem ao final do mês de novembro e início de dezembro e todas as análises,  deste período, mostram que os pacientes foram infectados pela Delta. No entanto, já enviamos para sequenciamento genético amostras coletadas nas últimas semanas de dezembro e aguardamos os resultados nos próximos dias", ressaltou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Segundo ele, diante do cenário de preocupação com a variante Ômicron em todo o mundo, é preciso reforçar os cuidados individuais. "Neste fim de ano, a principal mensagem à população pernambucana é o cuidado consigo e com o próximo. Como tenho falado, é imprescindível o uso da máscara, a lavagem das mãos de forma correta, e, também, o isolamento com qualquer sintoma de gripe. Só assim poderemos evitar propagação e transmissão do vírus", afirmou André Longo.

Da assessoria.

O governo da Bolívia não descartou nesta sexta-feira (31) que a variante ômicron esteja circulando no país, depois que foi registrado um novo recorde de contágios, o maior desde março de 2020.

"Não podemos descartar a presença da variante ômicron", afirmou em coletiva de imprensa o ministro da Saúde, Jeyson Auza, que acrescentou que foram detectadas outras cepas na maioria dos testes realizados.

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"Identificamos estas variantes: principalmente a delta, a mu e, em menor proporção, a gama e a lambda", explicou.

A ômicron, contudo, já está presente em países vizinhos, como Argentina, Brasil e Chile.

A Bolívia registrou na quinta-feira 7.980 infectados, um novo recorde desde que os primeiros casos começaram a ser detectados em 2020.

A região de Santa Cruz, a mais populosa e pujante da nação sul-americana, se tornou o epicentro da quarta onda, ao reportar 5.926 doentes na quinta-feira, 74,26% do total nacional.

O país de 11,5 milhões de habitantes soma mais de 599.750 casos acumulados e mais de 19.680 óbitos desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde assegura que, nesta quarta onda, iniciada em novembro, a taxa de letalidade está em 0,8%.

Diante do aumento exponencial de casos nesta semana, o ministro Auza pediu que a população retomasse as medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos, o uso de máscaras e a ventilação de ambientes fechados.

"Se continuarmos nesta lógica de aumento dos casos, se não contarmos com o apoio da população, lamentavelmente vamos ver nossa capacidade de mitigação reduzida", alertou.

A Bolívia decretou que, a partir de 1º de janeiro, todas as pessoas que comparecerem a lugares públicos e viajarem por via aérea ou terrestre deverão apresentar um certificado com o esquema completo de vacinação.

Já os não vacinados deverão apresentar um teste PCR ou antigênico feito até 48 horas antes de comparecer a um lugar público.

Os hospitais britânicos, "em pé de guerra" contra a disseminação da variante ômicron do coronavírus, estão se organizando para abrir milhares de leitos improvisados sem ainda saber como o aumento de casos afetará as unidades de terapia intensiva.

O Reino Unido, com 148 mil mortes devido à pandemia, supera a cada dia seus próprios recordes de infecções pela Covid-19. Nesta quinta-feira, por exemplo, as autoridades relataram mais de 189 mil casos.

Embora o governo insista por enquanto que a ômicron parece causar sintomas menos graves do que a variante delta, nesta quinta, pela primeira vez desde março, o número de pacientes hospitalizados pela doença se aproximou de 12 mil.

Para se preparar para o "pior cenário", o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) anunciou a construção de estruturas provisórias em oito hospitais capazes de acolher uma centena de pacientes cada, que entrarão em funcionamento esta semana.

Os hospitais também terão que identificar "espaços como ginásios e centros educacionais que possam ser convertidos para abrigar pacientes" e criar até 4 mil leitos adicionais.

"O NHS agora está em pé de guerra", disse o diretor médico do serviço de saúde, Stephen Powis, embora "espere" que as estruturas não sejam necessárias.

“Ainda não sabemos exatamente quantas pessoas que contraíram o vírus precisarão de tratamento hospitalar, mas dado o número de infecções, não podemos esperar para saber antes de agirmos”, explicou.

Durante a primeira onda, o NHS construiu enormes hospitais de campanha em salas de convenções e estádios, mas eles foram de pouca utilidade, principalmente devido à falta de pessoal especializado.

Desta vez, foram escolhidas instalações menores e mais próximas dos hospitais.

- Trens cancelados -

Ao contrário das autoridades da Escócia, do País de Gales e da Irlanda do Norte, o governo de Boris Johnson decidiu não impor novas restrições antes do Ano Novo na Inglaterra.

Em vez disso, acelerou a campanha de reforço da vacinação, com uma terceira dose já administrada em 57,5% dos maiores de 12 anos.

Para justificar a decisão, Johnson, que enfrenta oposição de parte de sua bancada, se apoia em estudos que indicam menor risco de hospitalização com a ômicron em comparação à delta.

O imunologista John Bell, da Universidade de Oxford, também relativizou a ameaça na terça-feira na BBC, destacando os benefícios da vacinação: "As cenas horríveis de um ano atrás - unidades de terapia intensiva lotadas, muitas mortes prematuras - são coisas do passado", afirmou.

Mas os cientistas temem que, apesar de tudo, haja um aumento significativo nas internações hospitalares devido ao grande número de casos.

Além da situação nos hospitais, o espetacular nível de circulação do vírus atrapalha o funcionamento do país.

A companhia ferroviária Southern cancelou todos os seus trens na estação Victoria, em Londres, até 10 de janeiro. Bombeiros e ambulâncias informam dificuldades na prestação de seus serviços.

O mesmo ocorre com o próprio NHS, o que levanta questões sobre a operação dos novos leitos improvisados.

A África do Sul, país onde a nova variante de Covid-19 foi detectada em novembro, anunciou ter superado o pico da onda causada pela ômicron sem notar um aumento significativo nas mortes, enquanto muitos países vivenciam recordes de infecções.

"Segundo os nossos especialistas, a ômicron atingiu o seu pico sem se traduzir numa mudança significativa ou alarmante no número de hospitalizações", comentou nesta sexta-feira (31) o ministro na Presidência, Mondli Gungubele, garantindo que o governo se manteria vigilante.

O toque de recolher noturno, em vigor há quase dois anos, 21 meses para ser mais preciso, foi reduzido para de meia-noite às 4 da manhã. E, na véspera das comemorações do Ano Novo, finalmente foi levantado.

"Nossa esperança é que esse levantamento continue", disse o ministro durante uma coletiva de imprensa virtual. "Procuramos encontrar um equilíbrio entre a vida das pessoas, seu sustento e o objetivo de salvar vidas", disse, lembrando que a economia sul-africana continua fortemente afetada pela pandemia.

Ao manter a máscara, o distanciamento e acelerar a vacinação - aquém das metas, com apenas 15,6 milhões de pessoas totalmente vacinadas para uma população de 59 milhões - o ministro espera que "o toque de recolher não volte nunca mais".

Na quinta-feira, a presidência informou que "todos os indicadores sugerem que o país certamente ultrapassou o pico da quarta onda" da pandemia causada especialmente pela nova variante, muito mais contagiosa.

"Foi constatado um aumento marginal no número de mortes em todas as províncias", acrescentou a presidência.

Na última semana, as novas infecções caíram quase 30% em relação à semana anterior, passando de 127.753 para 89.781. Também houve queda de internações hospitalares em oito das nove províncias.

"Embora a variante ômicron seja altamente transmissível, as taxas de hospitalização têm sido menores do que nas ondas anteriores", disse a presidência.

Já detectada em uma centena de países, a ômicron tem uma velocidade de transmissão maior que a delta, mas, ao mesmo tempo, parece causar menos risco de hospitalização, de acordo com os primeiros estudos na África do Sul e no Reino Unido.

Mesmo assim, cientistas alertam que sua alta infectividade pode neutralizar essa aparente baixa virulência, causando também uma onda significativa de internações e mortes.

"A velocidade com que a quarta onda ligada à ômicron cresceu, atingiu o pico e caiu é desconcertante. Um pico em quatro semanas e uma queda vertiginosa em duas", tuitou Fareed Abdullah, do Conselho Sul-Africano de Pesquisa Médica.

Enquanto muitos países multiplicam suas restrições a esta variante, o governo sul-africano decidiu suspender o toque de recolher vigente entre meia-noite e 04h00 da manhã, uma exigência do setor de lazer antes da virada de ano.

Mesmo assim, a presidência alerta que "o risco de aumento de infecções continua alto, dada a forte transmissibilidade da variante ômicron".

A África do Sul é oficialmente o país mais atingido no continente africano, com mais de 3,4 milhões de casos e 91.000 mortes. Menos de 13.000 casos foram registrados nas últimas 24 horas, metade do pico de 26.000 alcançado nesta última onda.

Duas doses da vacina produzida pela Janssen, o braço farmacêutico da Johnson & Johnson (J&J), reduziram em 85% o risco de internação por complicações relacionadas à variante Ômicron do coronavírus, conforme mostraram resultados preliminares de estudo conduzido pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul.

A diminuição na necessidade de hospitalização aconteceu entre pacientes que tomaram a injeção de reforço de um a dois meses após a primeira. Nos casos em que o intervalo entre as doses foi de até duas semanas, a redução do risco caiu para 63%. Quando a diferença foi entre 14 e 27 dias, a queda foi de 84%, de acordo com os testes.

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Os pesquisadores analisaram a eficácia do imunizante em 69.092 profissionais de saúde que foram vacinados entre 15 de novembro e 20 de dezembro de 2021, quando a Ômicron se tornou a variante dominante na África do Sul.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (29) que o "tsunami de casos" de Covid-19 causado pela propagação simultânea das variantes Delta e Ômicron colocará os sistemas de saúde à beira do colapso.

"Estou extremamente preocupado que a Ômicron, sendo mais transmissível e circulando ao mesmo tempo que a delta, esteja causando um tsunami de casos. Isso está colocando e continuará a exercer uma pressão imensa sobre os profissionais de saúde exaustos", disse o diretor da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltando que "os sistemas de saúde estão à beira de um colapso".

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O alerta foi feito durante coletiva de imprensa sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus, transmitida online da sede da OMS, em Genebra.

Segundo Ghebreyesus, as variantes têm causado números recordes de infecções e o risco representado no mundo continua "muito alto".

"O risco global associado à preocupante nova variante continua muito alto. Evidências confiáveis mostram que a Ômicron tem uma vantagem de crescimento sobre a variante Delta, com capacidade de dobrar em dois ou três dias", acrescentou ele, observando que "há um rápido aumento na incidência de casos em várias regiões".

O diretor da OMS reiterou que, em decorrência do avanço da nova cepa, é preciso continuar com as campanhas de vacinação, priorizando as pessoas mais vulneráveis que ainda não estão imunizadas, e com as medidas de saúde pública, para evitar o colapso dos sistemas sanitários e se possam "manter abertas as sociedades".

Em praticamente toda a Europa, os países estão enfrentando o avanço da variante Ômicron, que é muito mais transmissível que a cepa dominante anterior, a Delta. No entanto, apesar de também apresentar aumentos, as mortes estão bem abaixo dos picos registrados nas últimas três ondas da doença.

O recrudescimento da pandemia no bloco, inclusive, tem feito diversos Estados-membros a reintroduzirem medidas protetivas para tentar evitar a propagação do novo coronavírus.

Ao todo, mais de 935 mil casos de Covid foram registrados em média todos os dias na última semana, de 22 a 28 de dezembro, em todo o mundo, ou seja, o maior nível já alcançado desde o início da pandemia, de acordo relatórios compilados pelas autoridades sanitárias de cada país.

União Europeia - Hoje, a União Europeia (UE) afirmou também que continua a "acompanhar de perto a situação, em particular no que se refere à proporção" das medidas contra a variante Ômicron.

De acordo com relatos de um porta-voz da Comissão Europeia à ANSA, quando os dados da Ômicron estiverem completos "espera-se que as medidas tomadas pelos países-membros voltem a convergir".

"É importante que haja coordenação nas medidas. Os nossos objetivos continuam a ser proteger a saúde, facilitar a circulação livre e segura e garantir o funcionamento do mercado interno", explicou a UE.

Da Ansa

O balanço divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde indica que foram registrados 77 casos no Brasil da nova variante do novo coronavírus, a Ômicron.

As infecções foram registradas em São Paulo (27), em Goiás (22), em Minas Gerais (16), no Rio Grande do Sul (3), no Distrito Federal (1), no Rio de Janeiro (1), no Espírito Santo (1), em Santa Catarina (3) e Ceará (3).

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Há ainda, segundo a pasta, 211 casos em investigação, sendo 16 no Distrito Federal, 114 em Minas Gerais, 58 em Santa Catarina e 23 no Rio Grande do Sul.

Os testes caseiros rápidos de Covid-19 são mais propensos a dar falso negativo com a variante Ômicron, apontou nesta terça-feira (29) a agência reguladora US Food and Drug Administration (FDA).

A notícia chega no momento em que os Estados Unidos enfrentam um grande aumento do número de casos, que, segundo especialistas, são subdiagnosticados devido à crise de acesso aos testes, com longos períodos de espera para os mais precisos, como o PCR, e kits caseiros escassos.

A FDA informou que colabora com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) para estudar o desempenho dos testes caseiros, também conhecidos como "de antígenos", em relação a amostras de pacientes com versões ativas da variante.

"Os primeiros dados sugerem que os testes de antígenos detectam a variante, mas podem ter uma sensibilidade reduzida", explicou a agência. A sensibilidade é uma medida que estima a probabilidade de um teste detectar um resultado positivo.

A FDA assinalou que manterá a autorização para o uso de testes de antígenos, e que a população deve continuar recorrendo aos mesmos, seguindo suas instruções.

A rápida propagação da Ômicron causará "um grande número de hospitalizações" de pessoas com Covid-19, embora seja uma variante um pouco menos perigosa do que sua antecessora - advertiu o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (28).

"Um rápido aumento da Ômicron, como o que observamos em vários países - embora combinado com uma doença ligeiramente menos grave -, provocará um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados", afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.

Diante das incertezas sobre a nova variante detectada pela primeira vez no final de novembro na África do Sul, os países hesitam entre adotar fortes restrições ou uma estratégia mais flexível, devido aos sinais de menor gravidade da Ômicron.

"É muito cedo para dizer se a onda da Ômicron será mais ou menos grave do que a da delta", disse Smallwood, "embora os dados preliminares nas populações mais afetadas da Europa (Inglaterra, Escócia, Dinamarca) mostrem que a Ômicron pode dar lugar a um menor risco de hospitalização em comparação com a delta".

A especialista em resposta a emergências pediu que os dados preliminares sejam considerados "com cautela", já que, hoje, os casos observados se referem, principalmente, a "populações jovens e saudáveis em países com altas taxas de vacinação".

"Ainda não vimos o impacto que a Ômicron terá nos grupos mais vulneráveis, como os idosos que ainda não receberam a vacinação completa", insistiu a especialista.

Os primeiros estudos na África do Sul, na Escócia e na Inglaterra mostram que a Ômicron parece causar menos internações do que a variante delta.

Conforme esses dados, ainda muito incompletos e que devem ser tomados com cautela, a Ômicron pode ser entre 35% e 80% menos grave do que a delta.

Outros especialistas destacam, no entanto, que um maior contágio pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa. Muitos países vêm anunciando números recordes de casos desde o início da pandemia da covid-19.

Os especialistas também não sabem se essa gravidade aparentemente menor advém das características intrínsecas da variante, ou se está relacionada ao fato de afetar populações já parcialmente imunizadas (pela vacina, ou por infecção prévia).

De acordo com números divulgados na segunda-feira (27), a Europa se tornou o epicentro mundial do repique da pandemia, com 2.901.073 novos casos nos últimos sete dias (55% do total mundial), e o maior número de mortes, 24.287 em uma semana (53% do total), seguida por Estados Unidos/Canadá (10.269 mortos, 22%).

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