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A cantora Beyoncé causou o maior auê entre os seguidores do Instagram. Nesta quarta-feira (30), a artista americana deixou os fãs babando ao surgir ostentando a boa forma em um vestido totalmente transparente. Beyoncé compartilhou cliques do look recheado de brilho, além de exibir os pernões em uma fenda arrasadora. Após publicar na rede social as imagens da roupa luxuosa, a esposa de Jay-Z passou a colecionar milhões de curtidas dos internautas.

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O vestido foi usado por Beyoncé no último domingo (27), depois do encerramento do Oscar 2022, em um after party realizado por ela e o rapper. Além da roupa, Beyoncé chamou a atenção de muitos por conta de um item arrebatador. Para compor a produção, ela exibiu em seu pescoço um colar da Tiffany. A joia, segundo especialistas, pode chegar ao valor de R$ 168 milhões. A peça possui 180 quilates de diamantes, com complementos de platina.

Nesta terça-feira (29), Jada Pinkett Smith usou as suas redes sociais pela primeira vez após a polêmica envolvendo o seu marido, Will Smith, na premiação do Oscar.

Seguida por quase 12 milhões de internautas, a atriz postou uma imagem rosa com uma mensagem falando sobre cura:

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"This is a session for healing and i'm here for a it", escreveu ela, que na tradução livre significa "esta é uma sessão de cura e eu estou aqui para isso".

Jada viu o nome da sua família repercutir na web após Smith dar um tapa no rosto de Chris Rock. Tudo começou após o comediante fazer uma piada com a aparência da atriz, que está careca devido a uma doença chamada alopecia. Em entrevista, ela revelou que sua filha foi a responsável por fazê-la aceitar o cabelo raspado.

Vale pontuar que Will se desculpou publicamente pela atitude que, segundo ele, foi inaceitável.

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Will Smith usou suas redes sociais, na última segunda (28), para pedir desculpas publicamente a Chris Rock pelo tapa que lhe deu durante a cerimônia do Oscar. A confusão aconteceu após Rock fazer uma piada com a esposa de Will, no palco do evento, e rendeu muitos comentários na internet. Com uma postagem sóbria e um longo texto, o eterno Príncipe de Bel Air assumiu ter errado e disse estar em “eterna evolução”. 

Após a exibição da premiação mais importante do cinema norte-americano, a confusão envolvendo Will e Chris Rock acabou ofuscando os demais acontecimentos e premiados da noite. Na internet, o assunto foi largamente comentado e até memes foram criados em cima da situação. Em tempo, Rock optou por não prestar queixa contra o colega de profissão, deixando a história resolver-se por si só, por assim dizer.

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Will Smith, porém, resolveu fazer o ‘mea culpa’ e publicou um longo texto, em seu Instagram, pedindo desculpas ao humorista. Na postagem, ele assume ter perdido a cabeça pelo fato de Chris ter brincado com a condição de saúde de Jada, sua esposa, mas deixou claro que não acredita que a violência possa ser benéfica em qualquer situação. “Eu gostaria de me desculpar publicamente com você, Chris. Eu perdi a linha e estava errado. Estou envergonhado e minhas ações não foram indicativas do homem que quero ser. Não há lugar para violência em um mundo de amor e bondade”.

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Aproveitando o ensejo, Smith desculpou-se também com a Academia e os colegas de trabalho que estiveram com ele no filme que lhe rendeu a estatueta de Melhor Ator este ano, ‘King Richard’. “Lamento profundamente que meu comportamento tenha manchado o que tem sido uma jornada linda para todos nós”, disse. Chris Rock ainda não se manifestou publicamente a respeito do ocorrido.

A alopecia é um distúrbio autoimune comum que geralmente resulta em perda severa de cabelo e que pode ter causas genéticas, emocionais ou inflamatórias. A doença faz parte da rotina da atriz Jada Pinkett Smith, que se tornou assunto em todo o mundo no último fim de semana, após seu marido, o ator Will Smith, defendê-la de uma piada ofensiva feita pelo comediante Chris Rock sobre a calvície de Jada. A artista recentemente raspou a cabeça, após ser encorajada pela filha mais nova, Willow, ao relatar o impacto da condição em sua autoestima. 

Na noite desse domingo (27), durante a cerimônia do Oscar 2022, Will agrediu Chris Rock com um tapa no rosto, segundos após o apresentador do evento comparar Jada com uma personagem careca do filme GI Jane 2. O caso obteve repercussão mundial e alertou para a sensibilidade e o conhecimento que ainda são deixados de lado pelas pessoas ao abordar a doença. Afinal, o que é a alopecia? 

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O LeiaJá entrou em contato com os dermatologistas Luann Lôbo, médico especializado em Dermatologia Clínica, Cirúrgica e Cosmiátrica, e dermatologista de famosas como Cléo Pires e Luiza Thomé; e também com Luciana Passoni, médica dermatologista especialista em dermatologia clínica cirúrgica e estética, além de transplante capilar. Os profissionais se revezaram para tirar as dúvidas mais comuns no assunto. Confira abaixo: 

LeiaJá: O que é a alopecia? Há diferentes tipos e grupos mais atingidos (etários, étnicos, de gênero) pela doença? 

Luann Lôbo: A Alopecia Areata é uma doença bastante frequente. De acordo com estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, pode acometer cerca de 2% da população. Essa doença é de caráter autoimune, e que tem como alvo os folículos pilosos que estão na fase anágena (fase em que nossos cabelos estão em franco crescimento). A Alopecia Areata tem surgimento, mais frequentemente, antes dos 30 anos e é rara após os 50. Porém, pode acometer pacientes de qualquer idade. 

LeiaJá: Como é feito o diagnóstico da alopecia? Quais as causas? 

Luann Lobo: Quando há predisposição genética, a doença pode ser associada a gatilhos ambientais, de fundo psicossomático, como stress e depressão, por exemplo. A perda de cabelos não é acompanhada de cicatriz, ou seja, não se trata de uma perda definitiva. Sua recuperação, porém, pode ser bastante desafiadora. Se sentir perda de cabelo ou algo diferente no couro cabeludo, procure sempre um médico de confiança. A perda de cabelos pode ser completamente assintomática, ou ser acompanhada de sensações de coceira ou queimação no local da perda. 

LeiaJá: Quais as opções de tratamento? Há formas de prevenção? 

Luciana Passoni: Toda doença inflamatória tem cura, mas não é simples. A gente briga contra essa doença autoimune, e quando é circunscrita (tamanho da moeda de um real), fica mais fácil da gente cuidar. Geralmente a resposta é muito boa. Para tratar a gente pode usar corticoides, Minoxidil, quimioterápicos locais. Quando a gente não consegue uma resposta com tratamentos convencionais, a gente usa o que chamamos de imunobiológicos. São medicações bem fortes, que a gente usa de forma injetável, subcutânea, não na cabeça, mas na barriga ou via oral. São medicações que podem chegar a dez mil reais por semana. Não é possível evitar Alopecia Areata, mas cuidar do emocional e da saúde capilar é sempre muito importante. 

LeiaJá: O que caracteriza uma doença autoimune? 

Luciana Passoni: A doença autoimune é caracterizada por algo que a gente produz contra o nosso próprio corpo. A gente cria um anticorpo contra a pele ou contra o folículo piloso; criamos uma reação ou uma resposta como se algum órgão ou tecido não fosse nosso, tentando expulsar ele do nosso organismo e causando inflamação. 

LeiaJá: De que forma essa doença pode afetar a autoestima de quem sofre com ela? Casos como o da piada feita por Chris Rock evidenciam falta de informação e sensibilidade para lidar com o tema? 

Luciana Passoni: A pessoa que sofre com alopecia pode ficar com placas de falta de cabelo no couro cabeludo ou no corpo inteiro. Isso acaba tirando muito da autoestima de quem sofre com a doença, que pode ficar vulnerável a esses tipos de comentários. Com certeza há muita falta de informação. As pessoas acham que a pessoa que tem alopecia, que tem a falta de cabelo, circunscrita ou universal no couro cabeludo, tem alguma doença, que é contagiosa ou que muitas vezes, está com câncer. E pode não ser nada disso, mas apenas uma doença autoimune, como no caso da atriz. 

Casos aumentaram durante a pandemia 

De acordo com a dermatologista Fernanda Bertanha, em um estudo divulgado em fevereiro de 2021, o estresse provocado pela pandemia causou mudanças hormonais em grande parte dos brasileiros, sinalizando alopecia na população. A coordenação de medicina interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia também alertou para a perda ou queda difusa em todo o couro cabeludo. 

Uma pesquisa estrangeira acompanhada pela organização revelou que a perda capilar representa 25% dos sintomas mais comuns pós-Covid. Ou seja, um em cada quatro pacientes passa pela situação após contrair o vírus. 

Os demais sintomas são fadiga (58%), dor de cabeça (44%), dificuldade de atenção (27%) e falta de ar (24%). O estudo foi coordenado por pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia, como Harvard e o Instituto Nacional de Cancerologia.

A confusão envolvendo Will Smith e Chris Rock durante a cerimônia do Oscar, no último domingo (27), foi parar no Departamento de Polícia de Los Angeles. No entanto, o humorista que recebeu um tapa no rosto durante a premiação optou por não levar o caso adiante. Em nota oficial enviada à publicações americanas, a polícia informou a decisão de Rock. 

As autoridades americanas comentaram o ocorrido através de uma nota enviada à revista Variety. Segundo eles, Chris Rock optou por não prestar queixa contra Will Smith. "Entidades investigativas do Departamento de Polícia de Los Angeles estão cientes de um incidente entre dois indivíduos durante o programa do Oscar. O incidente envolveu um indivíduo batendo em outro. O indivíduo envolvido se recusou a registrar um boletim de ocorrência. Se a parte envolvida desejar um relatório policial em uma data posterior, o Departamento de Polícia de Los Angeles estará disponível para concluir um relatório investigativo."

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A agressão aconteceu, durante cerimônia do Oscar, na noite do último domingo (27), após Rock fazer um comentário a respeito da aparência da esposa de Will, Jada. O tapa no palco do evento mais importante do cinema norte-americano vem repercutindo, desde então, e é um dos assuntos mais comentados na internet nesta segunda (28). 

Maíra Cardi está mesmo ligada no que rola nas redes sociais mesmo quando o assunto não é o BBB 22. A coach resolveu comentar o caso de agressão no Oscar, envolvendo Will Smith e Chris Rock, no último domingo (27), e acabou ganhando uma posição entre os assuntos mais falados do Twitter. A influenciadora chamou a atenção do público e recebeu várias críticas. 

Desaprovando o incidente ocorrido no palco do Oscar, Maíra questionou o “equilíbrio emocional” de Will Smith. Para a coach, faltou ao ator “inteligência emocional”, coisa que, para ela, não deve ter “sido pontual” na vida do ator. “A gente questiona, até onde vai o equilíbrio emocional dessa pessoa. Agora está batendo por ela. E quando ele bater nela? Porque se uma pessoa levanta daquela maneira, com aquele ímpeto incontrolável, no meio de uma premiação ao vivo, cheio de pessoas, e dá um soco porque lhe faltou inteligência emocional, eu não acredito que aquilo ali tenha sido pontual", disse em seu perfil no Instagram.

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As opiniões de Maíra chamaram a atenção do público e repercutiram bastante nas redes sociais. A coach acabou recebendo muitas críticas e virou um dos assuntos mais comentados da internet nesta segunda (28). “Como que eu vou conseguir praticar o mandamento de amar ao próximo, se o próximo é a Maíra Cardi”; “Pra Maíra Cardi, Will Smith não tem inteligência emocional e não tem perdão, já o marido dela é “vítima da sociedade”… perceberam a diferença?”; “Maira Cardi dando a entender que o Will Smith pode bater na mulher dele, mas quando alguém fala que o Arthur é abusivo, o que ela mesma já falou, ela quer processar”.

O filho de Will Smith e Jada Pinkett, Jaden Smith, de 23 anos, manifestou-se nas redes sociais logo após o caso de agressão no palco do Oscar, envolvendo seu pai e o humorista Chris Rock, no último domingo (27). Sem mencionar diretamente a confusão, o jovem pareceu validar o comportamento de Will, que exaltou-se após Rock fazer uma piada em relação à aparência de sua esposa no palco da premiação.

Com poucas palavras e sem falar diretamente na agressão, Jaden postou o seguinte comentário no Twitter: “E é assim que a gente faz”. Os seguidores logo atribuíram o post à agressão, indicando que o jovem ator teria validado o comportamento do pai. “Seu pai deveria se desculpar, não ser exaltado”, disse um seguidor; já outros concordaram com o artista: “Chris mereceu”. 

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Durante a cerimônia do Oscar, realizada no último domingo (27). Will deu um tapa na cara de Chris Rock após o humorista brincar com a imagem de sua esposa, Jaden. Ela enfrenta uma doença chamada alopecia e, por esse motivo, está careca.  Smith acabou sendo o vencedor da estatueta na categoria ‘Melhor Ator’ e pediu desculpas publicamente pela agressão. 

A magia da Disney voltou a dar resultado no Oscar, e "Encanto", uma carta de amor à Colômbia, sua cultura e suas tradições ganhou o prêmio de melhor filme de animação.

Encanto conta as aventuras da adolescente "Mirabel", nascida em uma família que vive no coração das montanhas colombianas e cujos membros são dotados de poderes especiais.

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O filme competiu com "Raya e o Último Dragão", o documentário "Flee", "Luca", da Pixar, e "A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas".

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As atrizes de Hollywood desfilaram pelo tapete vermelho do Oscar com modelos que variaram do clássico ao ousado, e com o vermelho e o brilho de protagonistas.

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Os homens não ficaram para trás, com escolhas ousadas, como a de Timothee Chalamet, que dispensou a camisa.

- Damas de vermelho -

Para a sua grande noite, Ariana DeBose usou um modelo Valentino, com top e pantalona vermelhos, que complementou com uma capa que caía dos braços.

O vermelho trouxe sorte para a atriz, que leva para casa a estatueta de melhor atriz coadjuvante. Seu look ousado recebeu elogios na internet.

Kirsten Dunst apostou na mesma cor, com um vestido vintage de Christian Lacroix sem alças e com detalhes franzidos.

Marlee Matlin, protagonista de "No Ritmo do Coração", usou um modelo de manga longa de Monique Lhuillier.

- Fitas azuis -

Muito se falou sobre o que as celebridades de Hollywood poderiam fazer para mostrar seu apoio à Ucrânia diante da invasão da Rússia sem exageros ou sermões. No fim, algumas escolheram fitas azuis com a hashtag #WithRefugees.

Alguns assinaram a campanha, apoiada pela Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), como a compositora Diane Warren e as atrizes Youn Yuh-jung e Jamie Lee Curtis. O ator Jason Momoa acrescentou um lenço nas cores da bandeira ucraniana ao seu terno preto.

- Brilhos -

Se há uma noite para o brilho, é a do Oscar, e Jessica Chastain, uma das favoritas a melhor atriz, deixou isso claro. Ela escolheu um vestido Gucci, com corpete champanhe e saia lilás que terminava no chão com uma fileira de babados.

A cantora e atriz Alana Haim usou um vestido Louis Vuitton prateado com escamas de peixe. Já a rapper Megan Thee Stallion optou por um look sensual, com um vestido azul de decote coração e abertura pronunciada nas pernas.

- Colorido -

O indicado a melhor ator coadjuvante Kodi Smit-McPhee usou um terno azul da Bottega Veneta, e não foi o único homem em Hollywood a ousar com as cores. Wesley Snipes estava vestido na cor vinho dos pés à cabeça, e Daniel Kaluuya optou por um paletó verde brilhante.

O astro de "Shang-Chi", Simu Liu, foi ainda mais ousado e desfilou de smoking vermelho. Mas Timothee Chalamet o superou com paletó e calça Louis Vuitton em preto brilhante e sem camisa.

- Marinho -

A atriz espanhola Penélope Cruz, usou um vestido Chanel azul-marinho com franzido na cintura, botões frontais e laço no pescoço, com o cabelo solto.

Jamie Lee Curtis também optou pelo marinho, com um modelo elegante de gola alta e mangas compridas de Stella McCartney.

Seguem abaixo os ganhadores das principais categorias da 94ª edição do Oscar:

- Melhor filme -

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"No Ritmo do Coração"

- Melhor direção -

Jane Campion, "Ataque dos Cães"

- Melhor ator -

Will Smith, "King Richard: Criando Campeãs"

- Melhor atriz -

Jessica Chastain, "Os Olhos de Tammy Faye"

- Melhor ator coadjuvante -

Troy Kotsur, "No Ritmo do Coração"

- Melhor atriz coadjuvante -

Ariana DeBose, "Amor, Sublime Amor"

- Melhor filme internacional -

"Drive My Car" (Japão)

- Melhor filme de animação -

"Encanto"

- Melhor documentário -

"Summer of Soul"

- Melhor roteiro original -

"Belfast" - Kenneth Branagh

- Melhor roteiro adaptado -

"No Ritmo do Coração" - Sian Heder

"No Ritmo do Coração", um drama sobre uma família surda, fez história neste domingo (27) ao vencer a principal categoria do Oscar, tornando-se a primeira produção de streaming a ser reconhecida pela Academia como melhor filme.

Dirigido por Sian Heder ("Orange is the New Black"), o filme, de baixo orçamento, também ganhou os prêmios de melhor roteiro adaptado e melhor ator coadjuvante para Troy Kotsur.

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O filme superou pesos pesados na principal categoria do Oscar e deu à Apple a tão esperada estatueta, que se destaca de rivais como a Netflix, bem como dos tradicionais estúdios de Hollywood. Mas também estabelece um marco de representação no cinema.

"Escrever e fazer esse filme foi um desafio vital como artista e como ser humano. Quero agradecer a todos os meus colaboradores da comunidade surda, da comunidade 'coda', por serem meus professores", disse Sian Heder ao receber a estatueta de melhor roteiro adaptado.

Lançado pela plataforma Apple TV+ depois de vencer uma guerra de lances no festival de Sundance do ano passado, No Ritmo do Coração arrecadou cerca de US$ 25 milhões. A diretora, que, segundo especialistas, teria contado com um orçamento de US$ 10 milhões, descartou locações caras para se concentrar na história da adolescente "Ruby Rossi".

O filme estabeleceu um marco em matéria de representatividade ao apresentar um elenco autêntico, liderado pela atriz Marlee Matlin, que com décadas de carreira em Hollywood, dá vida à mãe excêntrica e vulnerável de Ruby.

O comediante Troy Kotsur, que ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante, interpretou o pai de Ruby, e seu irmão foi interpretado com uma poderosa atuação de Daniel Durant ("Switched at Birth").

"Queria dizer apenas que isto é dedicado à comunidade surda, à comunidade 'coda' e à comunidade de deficientes. Este é o nosso momento", expressou Kotsur com sinais, traduzido por um intérprete.

- Família 'Coda' -

No Ritmo do Coração deixou pelo caminho o favorito, "Ataque dos Cães", de Jane Campion, o aclamado "Belfast", de Kenneth Branagh, e a nova versão de "Amor, Sublime Amor", de Steven Spielberg.

Para analistas da indústria, No Ritmo do Coração tornou-se um sucesso retumbante graças à sua perspectiva familiar e ao apostar no tradicional enredo de superação de adversidades.

Com protagonistas que esbanjam química em cena, a obra se consagrou em fevereiro, quando ganhou o prêmio máximo do prestigiado Sindicato de Atores dos Estados Unidos. O reconhecimento ao melhor elenco equivale ao prêmio de melhor filme concedido pela Academia.

"Somos um elenco tão unido que foi genial ganhar este prêmio", disse à AFP Emilia Jones, que, como Sian Heder, aprendeu a linguagem de sinais americana antes das filmagens.

A produção contratou uma equipe de consultores especializados na linguagem de sinais para traduzir o roteiro de Heder e usá-lo como elo entre o elenco. Juntos, eles escolheram gestos do vocabulário de sinais que se adaptavam melhor aos usados em Massachusetts e que poderiam ser decifrados de forma intuitiva pelo público não familiarizado.

O triunfo de No Ritmo do Coração na temporada de premiações representa um grande impulso para a Apple, que, com um grande investimento, tenta compensar sua chegada tardia à guerra do streaming, dominada por rivais como Netlix e Diney+.

Will Smith invadiu o palco da cerimônia do Oscar neste domingo (27) e deu um tapa no rosto de Chris Rock, por ele ter feito uma piada sobre a sua mulher, um incidente que viralizou e deixou o público se questionando se teria se tratado de uma encenação.

Ao apresentar o prêmio de melhor documenário com uma breve cena de comédia, Rock fez uma piada comparando o cabelo curto de Jada Pinkett Smith com a personagem de cabelo raspado de Demi Moore no filme de 1997 "GI Jane".

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Em um momento que causou um silêncio constrangedor no teatro, Smith caminhou até Rock e lhe deu um tapa no rosto, antes de retornar ao seu lugar ao lado de Jada e gritar obscenidades. "Mantenha o nome da minha mulher fora da sua boca", gritou Smith, o que levou os produtores a cortar o áudio da transmissão pela TV por alguns segundos.

Jada Pinkett Smith, que também é atriz, sofre de alopecia e revelou publicamente seu diagnóstico em 2018. Segundo Scott Feinberg, da "The Hollywood Reporter", que estava no teatro, um Smith choroso teve que ser "afastado e confortado" por Denzel Washington e Tyler Perry durante o intervalo comercial.

"Will e Chris, vamos resolver isso como uma família. Neste momento, seguindo em frente com amor", disse o cantor e ator Sean "Diddy" Combs, ao dar continuidade à apresentação da cerimônia.

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O Oscar volta, com todo seu esplendor, a Hollywood, neste domingo (27), após dois anos de restrições pela pandemia, com uma festa que promete grandes emoções e uma ferrenha disputa entre os melhores do cinema.

Com doze indicações, o grande favorito é "Ataque dos cães" de Jane Campion, que também pode converter a neozelandesa na terceira mulher a ganhar um Oscar pela melhor direção.

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O western sombrio, que aborda a masculinidade tóxica no Oeste dos Estados Unidos dos anos 1920, também pode trazer para a Netflix a tão sonhada primeira estatueta dourada de melhor filme pra uma companhia de streaming.

Porém "No ritmo do coração", a comédia dramática que se centra no dilema da filha de pais surdos dividida entre a ambição pessoal e o dever familiar, se destacou na temporada de prêmios de Hollywood e é uma grande concorrente.

O filme independente, comprado pela Apple TV+, após uma exitosa estreia no Festival de Sundance de 2021, escalou atores surdos para interpretar os protagonistas convertendo-se em um marco de representatividade.

Em uma disputa marcada por temas humanos, também se destaca a memória pessoal em preto e branco do ator e diretor Kenneth Branagh, "Belfast", que aborda o conflito na Irlanda do Norte nos anos 1960.

A ficção científica "Duna" será, provavelmente, vencedorá da maior quantidade de estatuetas graças às categorias técnicas.

- Noite do streaming? -

"É uma corrida entre dois ou três cavalos", disse o editor da revista Variety, Clayton Davis, enfatizando o avanço de "No ritmo do coração".

"Tivemos anos duros. E "No ritmo do coração" é positivo, te faz sentir bem. Creio que os jurados da Academia estejam com esse ânimo".

A dura disputa entre "No ritmo do coração" e "Ataque dos cães" mostra também o crescimento das plataformas de streaming frente aos tradicionais estúdios de Hollywood, o que ainda gera resistência.

"Alguns membros da Academia com os quais falei ainda estão reticentes em votar a favor de uma produção da Netflix para melhor filme", disse um jurando da Academia que pediu para não ser identificado.

Mas em um ano que se viu o retorno de Hollywood, com o lançamento de superproduções e a reabertura das salas de cinema, os jurados tiveram muito o que analisar.

Will Smith é o grande favorito ao prêmio de melhor ator pelo papel como pai de Venus e Serena Williams em "King Richard: Criando campeãs", uma categoria onde também compete o espanhol Javier Bardem ("Apresentando os Ricardos")

Troy Kotsur ("No ritmo do coração"), que é surdo, sai na frente na corrida de melhor ator coadjuvante pelo seu papel como um pai que quer apoiar sua filha, mas depende dela para se comunicar.

Olhando as atrizes principais, o colunista do The Hollywood Reporter, Scott Feinberg acredita que "qualquer uma" das candidatas pode ganhar, mas afirmou que Jessica Chastain ("Os olhos de Tammy Fave") é a que tem "mais possibilidades".

Clayton Davis concordou, ainda que tenha dito que há "muito amor pela espanhola Penélope Cruz", que poderia surpreender pelo drama de Pedro Almodóvar, "Mães Paralelas".

- Força latina -

Espera-se que Ariana DeBose, de ascendência latina, ganhe o prêmio de melhor atriz coadjuvante por interpretar Anita na nova versão do musical "Amor, sublime amor", o mesmo papel que deu um Oscar à lendária atriz porto-riquenha Rita Moreno em 1962.

O compositor e ator Lin-Manuel Miranda poderá conquistar o cobiçado EGOT (Emmy, Grammy, Oscar e Tony) se ganhar na categoria de melhor canção com "Duas lagartinhas" do filme da Disney "Encanto", mas disse que não participará da cerimônia pois sua esposa testou positivo para covid.

A produção, uma carta de amor à Colômbia, inclui animadores e elenco latinos, e disputa como melhor animação, categoria em que se destacam representantes de uma nova geração de latino-americanos como o diretor Carlos López Estrada ("Raya e o último dragão") e o produtor de origem cubana Phil Lord ("A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas").

O brasileiro Pedro Kos e seu codiretor, Jon Shenk, estão indicados por "Onde eu moro" para melhor curta-metragem documental. Em melhor curta-metragem animado competem o chileno "A fera" e o espanhol "The Windshield Wiper".

- Reconquistar a audiência -

De volta ao tradicional Teatro Dolby de Hollywood, a rede de televisão ABC, encarregada da transmissão, espera recuperar nesta 94ª edição a audiência perdida.

A festa de 2021 foi vista por 10 milhões de espectadores, um decréscimo de 56% em relação a 2020, que já foi um recorde de baixa audiência.

Os esforços para recuperar os espectadores incluem um novo prêmio "favorito dos fãs", votado online pelo público, introduzido depois de que sucessos de bilheteria como "Homem-Aranha: Sem volta para casa" e 007: Sem tempo para morrer" receberam poucas nomeações.

Entre as novidades, a Academia decidiu pré-gravar a entrega de prêmios em oito categorias e dar mais tempo às intervenções das apresentadoras Amy Schumer, Wanda Sykes e Regina Hall e números musicais mais longos, como a apresentação de "We Don't Talk About Bruno", o sucesso viral de "Encanto" que sacudiu as redes sociais e as listas de reprodução.

Confira abaixo os ganhadores do Oscar de Melhor filme dos últimos 20 anos, a poucas horas do início da 94ª cerimônia de entrega das estatuetas da Academia, neste domingo (27).

Este ano, dez filmes disputam a cobiçada estatueta: Amor, sublime amor", "Belfast", "No ritmo do coração", "Drive My Car", "Duna", "O beco do pesadelo", "Ataque dos cães", "Licorice Pizza", "Não olhe para cima" e "King Richard: criando campeãs".

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2021 - "Nomadland"

2020 - "Parasita"

2019 - "Green Book: o guia"

2018 - "A forma da água"

2017 - "Moonlight - sob a luz do luar"

2016 - "Spotlight - segredos revelados"

2015 - "Birdman (ou a inesperada virtude da ignorância)"

2014 - "12 anos de escravidão"

2013 - "Argo"

2012 - "O artista"

2011 - "O discurso do rei"

2010 - "Guerra ao Terror"

2009 - "Quem quer ser um milionário?"

2008 - "Onde os fracos não têm vez"

2007 - "Os infiltrados"

2006 - "Crash: no limite"

2005 - "Menina de ouro"

2004 - "O Senhor dos Anéis: o retorno do rei"

2003 - "Chicago"

2002 - "Uma mente brilhante"

Ator com os filmes mais rentáveis da história, Samuel L. Jackson nunca havia ganhado um Oscar até esta quinta, quando recebeu a estatueta honorária da Academia.

O artista de 73 anos, conhecido por seus trabalhos com Spike Lee ou Quentin Tarantino e suas aparições regulares nas sagas da Marvel ou Star Wars, só havia recebido uma indicação ao Oscar por seu papel em "Pulp Fiction".

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Jackson recebeu o prêmio honorário pelos sucessos de sua carreira em uma festa de gala cheia de estrelas de Hollywood, dois dias antes da cerimônia de entrega do Oscar.

"152 títulos de filme, 27 bilhões de dólares em bilheteria, mais que qualquer outro ator na história", disse Denzel Washington apresentando o homenageado, que estava sentado junto ao diretor Quentin Tarantino.

Quando subiu ao palco, o ator recordou sua longa carreira que também inclui "Jurassic Park" ou "Duro de Matar 3: a vingança".

"Foi um prazer deixar uma marca inapagável na audiência como "o gangster número dois", "o homem do assalto" ou o "inesquecível cara negro", para dizer alguns", brincou.

Liv Ulmann

Também receberam esse reconhecimento a atriz norueguesa Liv Ulmann, uma das preferidas do diretor sueco Ingmar Bergman, célebre por seus papéis nos filmes clássicos "Quando duas mulheres pecam" e "Cenas de um Casamento", e Elaine May, que rompeu barreiras para as mulheres na comédia e na direção.

Ulmann, de 83 anos, ganhou duas indicações ao Oscar como melhor atriz nos anos 1970 por "Os Emigrantes" e "Face a Face".

"Aos poucos que asseguram que ela nunca foi considerada uma de nossas grandes atrizes sem Ingmar Bergman, os responderia que Bergman provavelmente não teria sido considerado um dos nossos grandes cineastas sem Liv Ullman", disse John Lithgow ao apresentar o prêmio.

O humorista Bill Murray foi o encarregado de apresentar o prêmio de Elaine May, de 89 anos, nomeada ao Oscar de melhor roteiro com "O Céu Pode Esperar" ou "Os Segredos do Poder".

Os prêmios honorários são entregues a cada ano para reconhecer a trajetória de um artista e são celebrados em um evento distinto desde 2009.

Durante a cerimônia também foi entregue um prêmio, por seu ativismo político, a Danny Glover, de 75 anos, estrela da franquia "Arma Letal" e do filme de Steven Spielberg "A Cor Púrpura".

Glover organizou, em seus 40 anos de carreira, campanhas por múltiplas causas, desde o movimento de direitos civis nos Estados Unidos à luta contra o Apartheid na África do Sul.

Em um momento em que o público demanda uma maior diversidade e representatividade no cinema, vários latino-americanos estão na corrida por alguns dos maiores prêmios do Oscar deste domingo. Entre eles, o brasileiro Pedro Kos, pelo documentário “Onde Eu Moro”.

O filme, que acompanha várias pessoas em situação de rua na costa oeste dos Estados Unidos, é dirigido por Kos, do Rio de Janeiro, em parceria com o americano Jon Shenk. Eles estão indicados na categoria de melhor documentário em curta-metragem.

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Se o curta levar a estatueta, seria um reconhecimento para o Brasil, que no passado já participou da disputa sem sucesso: “Cidade de Deus” (2002) e “Central do Brasil” (1998) concorreram a melhor filme estrangeiro e “Democracia em Vertigem” (2019) a melhor documentário.

Já o longa “Diários de Motocicleta” (2004), do brasileiro Walter Salles, ganhou o prêmio da Academia por sua canção original, “Al otro lado del río”, do uruguaio Jorge Drexler.

- Latinos nas animações -

“Encanto”, da Disney, que acumula indicações a melhor animação, canção original e trilha sonora, é uma carta de amor à Colômbia com um elenco diverso que permite ao público latino-americano se ver representado na tela do cinema.

Lin-Manuel Miranda, de 42 anos e ascendência porto-riquenha, abraçou os ritmos latinos para compor a trilha sonora do filme, junto com a americana Germaine Franco, que conta com a participação dos músicos colombianos Sebastián Yatra e Carlos Vives.

Se a música “Dos Oruguitas” vencer, Miranda entrará no exclusivo clube dos “EGOT”, os ganhadores do Emmy, Grammy, Oscar e Tony.

Outro filme que retrata a comunidade latina, a versão de Spielberg do clássico musical “Amor, Sublime Amor” colocou a americana de pai porto-riquenho Ariana DeBose, de 31 anos, na disputa pelo prêmio de melhor atriz coadjuvante.

Enquanto isso, “O Beco do Pesadelo”, do mexicano já vencedor do Oscar Guillermo del Toro, concorre a melhor filme, fotografia, direção de arte e figurino. O longa é uma parábola sobre a natureza humana que se passa nos circos dos EUA nos anos 1940.

O Chile, por sua vez, marca presença este ano com “Bestia”, indicado a melhor curta-metragem de animação. Inspirado na vida de Íngrid Olderöck, cruel torturadora da ditadura de Augusto Pinochet, o filme em stop-motion é dirigido por Hugo Covarrubias (44) e Tevo Díaz (50).

Além de “Encanto”, mais dois longas animados indicados ao Oscar contam com nomes latinos. O mexicano Carlos López Estrada é um dos quatro diretores de “Raya e o Último Dragão” e o americano de ascendência cubana Phil Lord é produtor de “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”.

A poucos dias da cerimônia do Oscar, Hollywood analisa se deve abordar, e como, a invasão russa da Ucrânia, se inicia campanhas de arrecadação de fundos ou convida o presidente Volodymyr Zelensky a falar na cerimônia via chamada de vídeo.

Como mostraram as advertências de Leonardo DiCaprio sobre a crise climática ou a indignação de Joaquin Phoenix pela inseminação artificial de vacas, os famosos raramente são tímidos na hora de fazer declarações políticas no prêmio da Academia, apesar das acusações de hipocrisia.

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"Tudo depende da forma que abordarão o assunto", disse Scott Feinberg, colunista do The Hollywood Reporter, em uma entrevista à AFP.

"Se parece que é apenas bajulação ou sermão, isso não vai acabar bem. Mas se for algo sincero e significativo, acho que terá um resultado diferente", acrescentou.

Um exemplo de como as estrelas de Hollywood utilizam sua plataforma para alcançar objetivos reais é a campanha de arrecadação de fundos criada pela atriz Mila Kunis, nascida na Ucrânia, e seu marido Ashton Kutcher. O casal arrecadou 35 milhões de dólares para oferecer apoio a refugiados ucranianos em países vizinhos e ambos elogiam a atuação de Zelensky.

Kutcher e "Mila Kunis foram os primeiros a responder à nossa dor", escreveu o presidente ucraniano, que foi ator antes de entrar na política.

"Agradecido pelo seu apoio. Impressionado por sua determinação. Eles inspiram o mundo", acrescentou.

Sean Penn, que estava em Kiev para filmar um documentário quando a invasão começou em 24 de fevereiro, assinou um acordo para que sua fundação ofereça ensino e abrigo aos refugiados na Polônia.

"Ucrânia é a ponta de lança para abraçar o sonho democrático. Se permitirmos que lute sozinha, nossa alma como Estados Unidos se perde", afirmou em um comunicado.

Em um vídeo que viralizou, o astro Arnold Schwarzenegger apelou para que o presidente russo, Vladimir Putin, pare com a guerra "sem sentido' na Ucrânia.

Muitos cineastas menos conhecidos abordaram o conflito na Ucrânia desde 2014, quando Putin anexou a Crimeia e respaldou os separatistas da região de Donbass.

O documentário "A House Made of Splinters" e o drama "Klondike", que estrearam em janeiro no Festival de Sundance, examinam o impacto que o longo conflito no leste da Ucrânia causou em famílias e crianças.

Na temporada de premiações em Hollywood, as referências à situação na Ucrânia foram constantes, de manifestações de solidariedade até críticas a Vladimir Putin.

"Estamos com as centenas de milhares de refugiados que fogem da guerra, tanto ucranianos como de outras nacionalidades, aos quais negam um porto seguro", disse a atriz Kristen Stewart no Independent Spirit.

A apresentadora do Independent Spirit, Megan Mullally, usou linguagem mais forte.

"Acredito que falo por todos aqui quando digo que esperamos por uma solução rápida e pacífica, especialmente vá se foder e volte para casa, Putin", disse.

Amy Schumer, uma das apresentadoras do Oscar, provavelmente não usará o mesmo tom. Ela declarou recentemente que sugeriu convidar Zelensky a "participar via satélite ou a gravar uma mensagem, porque muitas pessoas assistem o Oscar".

Embora a Academia não tenha comentado, a ideia parece ter sido rejeitada, e Schumer admitiu que "definitivamente há pressão no sentido de dizer: 'Isto é para relaxar, deixe as pessoas esquecerem - nós só queremos ter esta noite'".

Para Feinberg, "parece que eles perceberam que seria fora de tom".

Zelensky "está lidando com assuntos de vida e morte. E sim, ele era um ator, mas parece que isso poderia ter sido um tiro pela culatra", comentou.

O ator Mark Rylance deu uma declaração 'sincerona' nos últimos dias. Durante participação na Rádio Times, o astro do filme Não Olhe Para Cima confessou que não pretende ir à cerimônia do Oscar este ano. Apesar de a produção ter arrebatado indicações em quatro categorias, Mark alfinetou a premiação.

"Não acho que os prêmios sejam um marcador sério do que são as maiores ou mais inspiradoras coisas, mas é bom ser celebrado. Eu não vou [ao Oscar] este ano. Para ser honesto, eles são realmente muito chatos", afirmou.

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Sucesso no mundo cinematográfico, desde a década de 1980, Mark Rylance já foi vencedor de uma estatueta do Oscar. Em 2016, ele ganhou o prêmio pelo trabalho no longa-metragem Ponte dos Espiões. No currículo, o britânico eternizou nas telonas papéis icônicos em The Grass Arena, Intimidade, A Outra, Anonymous, Dunkirk e Os 7 de Chicago.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, responsável pela organização do Oscar 2022, fez a alegria dos fãs de Homem-Aranha e outros nove filmes. Isso porque, na última segunda-feira, dia 28, ela revelou os finalistas da categoria Favorito dos Fãs, votada pelo público.

Será o primeiro ano que este tipo de abertura popular será aceita como uma forma de incentivar os espectadores a assistir à premiação. Sendo assim, o filme vencedor será reconhecido na cerimônia oficial do dia 27 de março, em Los Angeles, nos Estados Unidos, mas não deve receber a famosa estatueta dourada.

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A categoria foi revelada em janeiro deste ano, quando os fãs puderam usar a hashtag #OscarsFanFavorite acrescido do nome da produção desejada para vencer o prêmio. E a votação continua até a próxima quinta-feira, dia 3.

Confira a lista de indicados:

Ataque dos Cães

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas

Cinderela

Duna

Homem-Aranha: Sem Volta para Casa

Maligno

Minamata

O Esquadrão Suicida

Sing 2

Tick, Tick… Boom!

O ator britânico Benedict Cumberbatch ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood nesta segunda-feira (28), semanas antes da cerimônia do Oscar, na qual ele saberá se irá receber sua primeira estatueta dourada.

Durante a cerimônia, o protagonista de "Ataque dos Cães" recebeu elogios do chefe dos estúdios Marvel, Kevin Feige, e do cineasta JJ Abrams.

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"É uma honra extraordinária", disse Cumberbatch, 46, que estrela o próximo filme da Marvel, "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura". Em seu discurso, ele falou sobre as mudanças climáticas, a dor que a pandemia causou às pessoas, e citou a à invasão à Ucrânia, pedindo ações para interromper o ataque.

Cumberbatch foi indicado ao Oscar de melhor ator por seu personagem "Phil Burbank" no faroeste "Ataque dos Cães", dirigido por Jane Campion.

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