Após realizar um protesto pelas ruas do Centro do Recife nesta terça-feira (13), os policias militares e bombeiros foram recebidos no Palácio do Campo das Princesas pelos Secretários da Casa Civil, Luciano Vásquez, e da Casa Militar, Coronel Mário Albuquerque. Uma comisssão formada por oito profissionais, entre bombeiros e militares, estão em reunião com os dois representantes. O Governador João Lyra não recebeu o grupo por ter outro compromisso agendado para esta tarde.
Antes de participar da reunião com os secretários, um dos representantes das categorias, o sargento José Roberto, falou da expectativa. “Tudo que for acordado durante a reunião nós iremos divulgar, e esperamos que todas a nossa pauta de reivindicações seja aceita pelo Governo”, completou.
##RECOMENDA##Das 18 exigências contidas na pauta do último protesto, realizado no dia 25 de março, os policiais e bombeiros reduziram a pauta para quatro reivindicações. Os profissionais pedem a implantação do Plano de Cargos e Carreiras, o pagamento de gratificações, o aumento do vale-alimentação de R$ 154 para R$ 500 e a melhoria na situação do Hospital da PM.
Os profissionais ocuparam a frente do Palácio das Princesas por volta das 16h depois de caminharem do Derby até o bairro do Recife. O ato contou não só com os bombeiros e militares, mas também com a participação de parentes dos manifestantes. Eduardo Sandro, de 43 anos, foi apoiar um tio que é soldado. "É um absurdo o salário dele e dos outros profissionais, eles dão a vida, se preciso, para salvar outras vidas e ganham muito pouco", disse.
Já o cabo da PM, Moisés de Oliveira, acrescentou que uma das alternativa das duas categorias é parar durante a Copa do Mundo. "O governo precisa rever nosso salário, é um das categorias com os piores salário. Se não resolverem nossa situação, iremos parar o Mundial".
Com informações de Yasmim Dicastro