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O senador Marcelo Castro (MDB-PI) entregou, na manhã desta terça-feira (29), o relatório preliminar ao Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2023 (PLOA 2023), segundo informa a secretaria da Comissão Mista de Orçamento do Congresso (CMO). Com isso, parlamentares poderão apresentar emendas ao parecer até o meio-dia desta terça.

O próximo passo da tramitação do Orçamento de 2023 é a votação do parecer preliminar na CMO, o que deve ocorrer em breve. Depois, vem a votação dos relatórios setoriais e, por último, do parecer final, que precisará passar também no plenário do Congresso.

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A expectativa é de que o Orçamento do ano que vem seja aprovado até 16 de dezembro. Antes, deve avançar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição negociada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para retirar o Bolsa Família do teto de gastos.

O PLOA de 2023 prevê R$ 105 bilhões em recursos para o programa social, dentro do teto. Se o Bolsa Família ficar fora das regras fiscais, esse montante poderá ser direcionado para outras áreas dentro do Orçamento, como para o aumento real do salário mínimo e programas como o Farmácia Popular e o Minha Casa, Minha Vida, além da merenda escolar, como o PT quer.

A PEC da Transição, ou do Bolsa Família, já foi protocolada no Senado, mas aguarda obter a assinatura de ao menos 27 senadores para poder começar a tramitar na Casa.

Também autor da matéria, Marcelo Castro disse mais cedo ter certeza de que conseguirá as assinaturas necessárias até o final da manhã. Pouco antes do fechamento deste texto, já havia 19 apoios formalizados à PEC.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados decidiu, no início da madrugada desta quarta-feira (2), dar continuidade ao processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB). A aprovação aconteceu após uma série de discussões acaloradas sobre o relatório do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) e protestos dos parlamentares da oposição questionando a morosidade na apreciação do relatório. 

O parecer preliminar foi aprovado por 11 votos a 10, com o voto de desempate do presidente do colegiado, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). 

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A admissibilidade da representação em que o PSOL e a Rede Sustentabilidade pedem a cassação de Cunha ocorreu depois que o relator concordou em retirar de seu parecer a denúncia sobre o suposto recebimento de vantagens indevidas por parte de Cunha, o que caracterizaria crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O assunto ainda será alvo de análise do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta.

Marcos Rogério alterou seu parecer a pedido do deputado Paulo Azi (DEM-BA), para quem o recebimento de vantagens indevidas, se comprovado, teria ocorrido antes do atual mandato de Cunha e, portanto, não deveria ser alvo de análise do Conselho de Ética. Marcos Rogério disse divergir sobre a avaliação de Azi, mas "diante de processo tão longo, penoso, desgastante e constrangedor", acatou a sugestão.

Com a alteração, o processo no conselho vai se basear apenas na denúncia de que Cunha teria mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras sobre a existência de contas no exterior, o que também pode levar à perda do mandato. 

A próxima fase do processo será a de instrução, na qual serão analisadas possíveis provas das denúncias.

Defesa de Cunha

A partir desta quarta, com a admissibilidade aprovada no Conselho de Ética, Cunha terá dez dias úteis para apresentar sua defesa. O advogado do parlamentar, Marcelo Nobre, voltou a reclamar, durante a reunião desta madrugada, de supostos erros na condução do processo, como a não permissão de defesa prévia em fase de admissibilidade, falta de respostas a dúvidas (questões de ordem) levantadas por deputados aliados de Cunha, além de falta de provas contra o presidente da Câmara.

"Essas acusações precisam ser provadas através do devido processo legal, que acontecerá no Supremo Tribunal Federal, se o Supremo receber a denúncia contra o meu cliente. Como prosseguir com um processo natimorto? Quem diz que delação não é prova são os ministros do Supremo Tribunal Federal", disse o advogado.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), agendou para esta terça-feira (24), às 14h30, a leitura do relatório preliminar apresentado pelo deputado Fausto Pinato (PRB-SP) sobre o processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Araújo afirmou que pretende votar o relatório no dia 1º de dezembro. A leitura estava marcada para a última quinta-feira (19), no entanto, um imbróglio protagonizado por aliados do presidente impediram a avaliação do parecer. O relator avaliou que “há indícios suficientes para dar continuidade ao processo".

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No processo, de autoria do PSOL e da Rede Sustentabilidade, Cunha é acusado de mentir em depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em março deste ano. Ele negou ter contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal, a informação foi contestada após apurações pela Procuradoria Geral da República.

Eduardo Cunha afirma ser inocente e ressalta não ter cometido nenhuma irregularidade. Ele argumenta que o delator Júlio Camargo foi pressionado pelo procurador-geral da República a mudar de versão do depoimento para prejudicá-lo. Cunha diz que foi “escolhido” para ser investigado como parte de uma tentativa do governo de calar e retaliar a sua atuação política.

O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo, deciciu adiar para a próxima terça-feira (24) a leitura do relatório prévio apresentado pelo deputado Fausto Pinato (PRB-SP) ao processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O relator disse que "Há indícios sufientes para dar continuidade ao processo".

Mais cedo, aliados de Cunha tentaram impedir os trabalhos da comissão. Após pedidos protelatórios no colegiado, como o pedido de leitura da ata da sessão anterior, foi iniciada a ordem do dia no plenário, suspendendo a sessão. Ao presidir a reunião, o deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) cancelou a reunião do Conselho. Diante dos protestos da oposição, Cunha resolveu suspender a decisão de Bornier.

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Em reunião informal do Conselho, o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, afirmou que não teve oportunidade de defesa antes da apresentação do relatório prévio de Pinato. Durante o encontro, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) declarou que o Eduardo Cunha não tem mais condições de presidir o Parlamento Brasileiro. "A Presidência não pode ser confundida com os interesses pessoais do presidente”, frisou.

Cunha chamou o encontro informal de aberração e negou estar tomando medidas protelatórias para impedir a votação do processo contra ele no Conselho de Ética. "Não fiz manobra nenhuma nem vou fazer. Não há razão para isso. Não estou preocupado", declarou. Ele também disse estar sendo vítima de tentativa de golpe por parte de parlamentares petistas, que querem comandar a Câmara, após terem perdido as eleições para a Presidência com Arlindo Chinaglia em fevereiro.

* Com informações das agências Câmara e Estado.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne, na próxima terça-feira (22), para a apresentação, discussão e votação do parecer preliminar do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) na representação por quebra de decoro contra o deputado licenciado André Vargas (PT-PR). A reunião do Conselho está agendada para às 16h. 

Júlio Delgado já adiantou, segundo a Agência Câmara, que vai dar um parecer pela admissibilidade do processo. A representação impetrada pelos partidos de oposição ao governo - PSDB, DEM e PPS - solicita a investigação das denúncias de envolvimento de Vargas com o doleiro Alberto Youssef, preso no mês passado durante a operação Lava Jato, da Polícia Federal, contra a lavagem de dinheiro.

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Se for aprovado o parecer preliminar, Vargas será notificado e, só aí, começa a contar o prazo de 10 dias para a entrega da sua defesa escrita, na qual deverá indicar testemunhas de defesa e apresentar provas a seu favor. 

Nesta quarta (16), o petista oficializou a renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara. O documento, no entanto, tem a data do dia 9 de abril, quando o deputado anunciou que renunciaria ao cargo, mas não oficializou o pedido. Vargas está licenciado desde a última semana, a expectativa era que ele também renunciasse ao mandato parlamentar, contudo, como abrir mão do mandato não o deixaria livre do processo no Conselho de Ética resolveu continuar com a vaga. 

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne, na próxima terça-feira (22), para a apresentação, discussão e votação do parecer preliminar do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) na representação por quebra de decoro contra o deputado licenciado André Vargas (PT-PR). A reunião do Conselho está agendada para às 16h. 

Júlio Delgado já adiantou, segundo a Agência Câmara, que vai dar um parecer pela admissibilidade do processo. A representação impetrada pelos partidos de oposição ao governo - PSDB, DEM e PPS - solicita a investigação das denúncias de envolvimento de Vargas com o doleiro Alberto Youssef, preso no mês passado durante a operação Lava Jato, da Polícia Federal, contra a lavagem de dinheiro.

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Nesta quarta (16), o petista oficializou a renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara. O documento, no entanto, tem a data do dia 9 de abril, quando o deputado anunciou que renunciaria ao cargo, mas não oficializou o pedido. Vargas está licenciado desde a última semana, a expectativa era que ele também renunciasse ao mandato parlamentar, contudo, como abrir mão do mandato não o deixaria livre do processo no Conselho de Ética resolveu continuar com a vaga. 

 

 

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