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Thais Fersoza está curtindo sua viagem à Paris, na França, ao lado do marido, Michel Teló.

Em um Reels postado recentemente no Instagram da apresentadora, ela mostra um breve trecho de um ensaio fotográfico que fez às margens do rio Sena. Na legenda, ela escreveu: "Fotografando em Paris... rodopios e mais rodopios... Amoooooo! Toda modelo ela, jogando cabelo e desfilando na 'passarela'".

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Teló também ganhou uma bela declaração de sua amada, que publicou uma série de fotos dos dois juntinhos curtindo a Cidade Luz, sendo a primeira delas, uma deles posando com a Torre Eiffel ao fundo. 

Na publicação, ela escreveu: "Je t'aime mon amour! Quantos momentos mágicos... Únicos… Como é bom celebrar e renovar o nosso amor a cada dia! Amo cada uma das nossas loucuras, das nossas delícias, das nossas aventuras... Amo nosso jeito de viajar… Hahaha só a gente sabe a intensidade que vivemos cada dia! #SemLimite hahaha E como são especiais!"

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Sabrina Sato chorou ao reencontrar a filha, Zoe, após voltar antecipadamente de Paris, onde estava a trabalho por causa da Semana de Moda que acontecia na capital francesa. No Instagram, nesta quarta-feira (6), a apresentadora mostrou o registro do momento, em que se emociona com o abraço da pequena, que é fruto da relação com Duda Nagle.

Na legenda da publicação, Sabrina afirmou que pediu pra voltar ao Brasil por causa da filha, e agradeceu aos parceiros de trabalho que entenderam sua decisão de voltar para casa, já que precisava reencontrar a pequena e saber que estava tudo bem.

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"Era uma saudade que doía no peito bem forte e chegou uma hora que eu pedi pra voltar. Quero agradecer a todos os amigos, parceiros, marcas que trabalham comigo que entenderam a minha decisão de voltar antes de Paris. Antecipei minha volta pq precisava desse abraço e saber que estava tudo bem. Obrigada mamães pelo apoio e força sempre. Estamos juntas", disse a mãe-coruja.

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No Stories, ela também explicou a decisão de voltar: "Resolvi adiantar meu voo, porque eu estava com o peito doendo de saudade da minha filha. Quero agradecer todo mundo que entendeu, eu estava com muita saudade".

No Twitter, ela completou: "Voltando para tudo que amo!"

No Instaram, Sabrina ainda registrou todos os momentos de sua passagem pela Fashion Week.

Jojo Todynho está 'causando' o quanto pode durante sua viagem a Paris. Na última terça (28), a cantora foi assistir ao jogo do Paris Saint German contra o Manchester City, pela Champions League, e aproveitou para fazer uma visita ao vestiário dos jogadores do PSG. Por lá, ela conheceu Neymar e ambos trocaram muitos ‘confetes’ pelas redes sociais.

Em seu perfil, Jojo publicou uma foto ao lado do menino Ney e legendou apenas com um foguete. Já nos stories, ela compartilhou uma publicação dele, na qual o atleta escreveu em uma foto dos dois vários elogios a ela: “Gata, gostosa demais”. A cantora retribuiu o carinho declarando-se ao craque: “Te amo”.

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Além disso, Todynho aproveitou para mandar uma mensagem especial de aniversário para sua mãe, com os parabéns de Neymar e, também, tietou outro grande craque da bola, o jogador francês Mbappé. 

No último domingo (26), Sasha Meneghel e João Figueiredo estavam turistando pelas ruas de Paris, na França, quando ninguém menos que Jojo Todyinho decidiu fazer uma serenata para os pombinhos.

Enquanto o casal descia a escada rolante, a funkeira aproveitou para soltar a voz com uma rosa entre os seios, simulando um sotaque francês. É claro que, na mesma hora, a internet foi à loucura com a brincadeira.

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"Melhor encontro", opinou um internauta. "Rolê mais aleatório da vida", brincou outro. "Fui olhar de novo pra não achar que eu estava doido", escreveu um terceiro.

Sasha e João ainda aproveitaram para compartilhar fotos da Torre Eiffel, um dos cartões postais mais conhecidos da Cidade Luz.

"Eu e meu amor. Foto bem de turista para registrar esse dia especial!", escreveu o cantor.

O espetáculo das passarelas volta à Semana de Moda Paris, após as de Nova York, Londres e Milão, com cerca de trinta desfiles e eventos.

"Todas as grandes marcas estarão presentes, com algumas exceções. Há novas marcas e um desejo pelo físico, o show", depois de meses de confinamento e restrições, explicou à AFP o presidente executivo da Federação de Alta Costura e Moda, Pascal Morand.

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Não é um retorno total: das 97 grandes marcas inscritas no calendário oficial, entre 27 de setembro e 5 de outubro, apenas um terço convida o público para seus desfiles. E os participantes deverão apresentar passe sanitário.

Saint Laurent, primeira grande casa a deixar o calendário oficial durante a crise da Covid-19, para mostrar seu desacordo com o frenesi das semanas de moda, retorna em sua programação habitual na terça-feira, com um desfile.

Dior, Chanel, Hermès, Louis Vuitton também optaram por desfiles presenciais, como Givenchy, que apresentará o primeiro desfile de seu novo diretor artístico, Matthew Williams.

O americano traz um toque rebelde, com correntes e cadeados, à histórica marca francesa, que é a personificação do chique aristocrático.

A Balenciaga, que vestiu na semana passada Kim Kardashian com um vestido preto integral no Met Gala em Nova York, também reunirá seus fãs para um desfile "real".

Entre realidade e virtualidade

Outros criadores, como a francesa Marine Serre, optaram pela apresentação online, como o belga Dries Van Noten. Durante o confinamento, os dois estilistas lançaram um manifesto, apoiado por centenas de pequenas marcas, em favor de uma moda mais ecologicamente responsável.

"Essa dualidade do físico e do virtual vai ficar. O digital não era modismo. Enriquece a Semana de Moda", avalia Pascal Morand.

Muitas empresas multiplicaram os projetos em relação ao mundo digital, como Balenciaga, que acaba de anunciar uma parceria com a plataforma de jogos online Fortnite.

Neste jogo, muito popular entre os mais novos, aparecerão vestidos, mochilas e tênis da linha Triple da Balenciaga, que também lançará uma edição limitada de produtos "físicos".

Entre as grandes ausentes estarão Celine, liderada pelo estilista Hedi Slimane, que considera as semanas de moda obsoletas, e Stella McCartney, da gigante do luxo LVMH.

Off-White, marca do americano Virgil Abloh, que também é responsável pelas coleções masculinas da Louis Vuitton, abandonou o calendário há várias temporadas.

"É uma minoria e pode corresponder a desejos muito particulares dos criadores", diz Pascal Morand.

Um desfile de homenagem ao israelense-americano Alber Elbaz, diretor artístico da Lanvin, que morreu por Covid-19 em abril, encerrará o evento parisiense.

E o espetáculo não acontecerá apenas nas passarelas de Paris.

A partir de 30 de setembro, o Museu de Artes Decorativas (MAD) receberá uma exposição dedicada a Thierry Mugler, o pioneiro dos desfiles.

Jean Paul Gaultier, que deixou a moda em 2020, apresentará na Cinemateca de Paris uma exposição a partir de 6 de outubro em que "desfilará" vestidos de filmes que marcaram o mundo da moda.

E o Palazzo Galliera, um museu da moda, comemora os 100 anos da revista Vogue Paris com uma gala de abertura em 2 de outubro.

Elton John em Paris, Stevie Wonder em Los Angeles e Billie Eilish em Nova York: grandes astros da música vão se apresentar neste sábado (25) em todo o mundo, em apoio a um planeta ameaçado, num festival organizado pela ONG Global Citizen.

Em Paris, aos pés da Torre Eiffel (a partir das 12h30 no horário de Brasília), Elton John fará seu show antes de ser operado no quadril, uma intervenção que implicará em um novo adiamento de sua turnê mundial de despedida.

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"Eu não queria abandonar uma instituição de caridade", afirmou recentemente em um comunicado. "Serão apenas cinco músicas, um trabalho físico muito diferente do que tocar quase três horas todas as noites em turnê e viajar à noite de um país para outro", explicou Sir Elton, de 74 anos.

"Depois dessa apresentação, passarei por uma cirurgia que me permitirá retomar a turnê em janeiro de 2022 em Nova Orleans", frisou.

O intérprete vai dividir o palco na capital francesa com outras estrelas como Ed Sheeran, Black Eyed Peas, Christine and the Queens e também Måneskin.

Os vencedores do Eurovision, inicialmente programados para Londres, publicaram imagens de seus ensaios, com a Dama de Ferro (a torre Eiffel) ao fundo.

DJ Snake, anunciado inicialmente, não participará.

Cerca de 20 mil espectadores são esperados em Paris. Todos os ingressos - gratuitos - foram distribuídos, segundo a organização.

Para obtê-los, bastava registrar-se no site da Global Citizen e apoiar a ação da ONG, assinando petições ou compartilhando mensagens nas redes sociais.

Segundo os organizadores, os temas selecionados são "mudanças climáticas, igualdade de vacinas e fome".

Este "Global Citizen Live" (GCL) foi organizado por Hugh Evans, um australiano conhecido no mundo da filantropia.

A Global Citizen pretende convocar "os governos, grandes empresas e os filantropos para que trabalhem juntos na defesa do planeta e para vencer a pobreza, concentrando-se nas ameaças mais urgentes".

- Como o Live Aid em 1985 -

Assim como o Live Aid, show beneficente realizado em 1985 em várias cidades do mundo por iniciativa de Bob Geldorf para combater a fome na Etiópia (e no qual também participou Elton John), os espetáculos também são programados em outras megacidades.

Em Nova York, no Central Park, vão se apresentar Coldplay, Jennifer López e Lizzo. O príncipe Harry e sua esposa Meghan devem comparecer ao concerto.

Por sua vez, o Greek Theatre de Los Angeles receberá Adam Lambert, Demi Lovato e ONEREPUBLIC.

Também serão organizadas apresentações outras cidades, incluindo Madri, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Johannesburgo, Lagos, Sydney ou Mumbai... para preencher todos os fusos horários do globo. -

Apresentações na televisão também serão transmitidas, como de Andrea Bocelli a partir da Toscana e o grupo de K-pop BTS a partir de Seul.

Os shows devem durar 24 horas, com transmissão para todo mundo na Apple Music, Apple TV App, YouTube yeTwitter, além de canais de televisão de todo o planeta.

Por trás deste evento está a Global Citizen, uma ONG que se descreve como um "movimento de cidadãos comprometidos".

Global Citizen está sempre presente nos grandes eventos, como durante o "Vax Live", na primavera em Los Angeles, um concerto a favor da vacinação contra a Covid-19 (e contra a desinformação).

Na ocasião, Jennifer Lopez e Foo Fighters subiram ao palco enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, o papa Francisco, os atores Ben Affleck e Sean Penn, entre outros, enviaram mensagens de vídeo.

Bruna Marquezine, de 26 anos, está na França com a família e ousou no look para jantar na famosa Cidade Luz. Na última quinta-feira (23), a atriz usou as redes sociais para mostrar o modelito escolhido e dividiu opiniões na web.

"Eu achei linda, mas só consegui pensar em como se lava e passa essa blusa", brincou uma seguidora.

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"Achei que estava presa na toalha de mesa", comentou outra.

Vale lembrar que Marquezine vem mostrando vários momentos da viagem e está hospedada na região de Champs-Elysées, com diárias de hotel que custam até R$ 40 mil.

Bruna Marquezine está aproveitando uma viagem na França para comemorar o aniversário da irmã, Luana. A atriz está hospedada no Hôtel Plaza Athénée, que fica em Paris, capital do país.

Segundo o site do hotel, a diária mais cara para quem deseja ficar lá custa 16 mil e 90 euros, mais de R$ 99 mil, na suíte Signature Eiffel. Já a suíte presidencial custa seis mil e 500 euros, pouco mais de R$ 40 mil.

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Na última quarta-feira (22), Bruna posou ao lado da irmã, Luana, em uma publicação no Instagram e escreveu: "Paris, 19 de setembro de 2021. Eu te celebro todos os dias, irmã. Feliz vida, Luana Banana. Muito obrigada Plaza Athénée e ao chef Jean por elevarem o nível das comemorações da Lua. Vamos lembrar desse dia pra sempre. P.S. Estou acrescentando chef de patisserie no meu currículo".

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A Promotoria pediu nesta quinta-feira (23) prisão perpétua para o venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, conhecido como "Carlos, o Chacal", pelo atentado mortal contra uma galeria comercial em Paris, em 1974.

"O assassinato, esta tentativa de assassinato, com uma violência cega e inédita (...) pode ser punida apenas com a pena de prisão perpétua", pediu o promotor ao tribunal de Paris, que deve definir a sentença.

Para o representante do Ministério Público, o atentado de 1974 contra a galeria Drugstore Publicis, que deixou dois mortos e 34 feridos, inaugurou um novo tipo de ataques: os atentados "indiscriminados".

Em março de 2017, este ex-integrante da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), hoje com 71 anos, foi condenado à prisão perpétua, por ter lançado uma granada nesta galeria comercial. A pena foi confirmada em um tribunal de apelação um ano depois.

A Corte de Cassação anulou parcialmente a segunda sentença, que havia declarado o venezuelano culpado de assassinatos e de tentativas de assassinato por "efeito de uma potência explosiva" e por transportar "um artefato explosivo sem motivo legítimo".

Mais alta instância do Poder Judiciário na França, este tribunal considerou que o transporte da granada era "uma operação preliminar necessária para a prática dos outros crimes", entendendo, assim, que o réu havia sido condenado duas vezes pelo mesmo ato.

Se os sete magistrados do tribunal impuserem uma sentença de prisão perpétua, será a terceira, após a pena aplicada por triplo homicídio em 1975, em Paris, e por quatro atentados a bomba na França em 1982 e 1983, com 11 mortos e 191 feridos.

O equilibrista Nathan Paulin cruzou Paris neste sábado, da Torre Eiffel ao Teatro Chaillot, que fica do outro lado do rio Sena, em uma corda estendida a 70 metros de altura, por ocasião do dia do patrimônio.

O jovem, 27, dono de vários recordes mundiais, caminhou descalço, parando por alguns instantes e se sentando, antes de seguir em frente. “Eu tinha imaginado muito a travessia, e estar ali foi bom. Não foi fácil, porque andar por 600 metros concentrado, com tudo que há ao redor e a pressão, foi menos fácil do que eu imaginava”, comentou.

“Hoje, instalar a corda já foi uma dificuldade, porque é tecnicamente complicado em termos de autorizações, sem contar com o estresse ligado às pessoas, ao fato de haver muita gente", assinalou Paulin. “A motivação principal é fazer algo belo e compartilhá-lo, e também trazer uma nova perspectiva sobre o patrimônio, é fazer com que o patrimônio ganhe vida.”

Esta não foi a primeira vez que Paulin realizou uma façanha semelhante. Na edição 2017 do dia do patrimônio, durante o qual os franceses são convidados a visitar locais habitualmente fechados ao público, ele caminhou sobre uma corda estendida entre a a Torre Eiffel e o Trocadéro.

"Atacamos a França, a população, civis, mas não foi nada pessoal", declarou nesta quarta-feira (15) Salah Abdeslam, o único integrante com vida dos comandos extremistas que mataram 130 pessoas em 13 de novembro de 2015 na França.

No início de uma nova audiência no tribunal de Paris que o julga ao lado de outros 19 acusados, Abdeslam - que disse "não querer meter o dedo na ferida" - afirmou que os atentados eram uma resposta a "bombardeios franceses contra o Estado Islâmico" (EI) na Síria.

O presidente do tribunal permitiu nesta quarta-feira que os 14 réus presentes fizessem uma primeira e "breve" declaração sobre os fatos de que são acusados. Durante seus discursos, o silêncio tomou conta da sala.

Salah Abdeslam, o principal acusado, foi o último a falar. "Bom dia a todos, por onde começar?", disse o franco-marroquino com uma voz tranquila, que contrastou com suas interrupções durante os primeiros dias de audiência.

Com a máscara ao nível de sua barba, ele falou durante quase cinco minutos e disse que os "terroristas, jihadistas, radicalizados" citados durante as audiências eram na verdade "muçulmanos". "Trata-se do Islã autêntico", completou.

O ex-presidente "François Hollande disse que lutamos contra a França por seus valores, mas é mentira", afirmou Abdeslam, que citou os "aviões franceses que bombardearam o Estado Islâmico, homens, mulheres e crianças".

"Hollande sabia dos riscos que corria ao atacar o Estado Islâmico na Síria", completou o acusado, que completa 32 anos nesta quarta-feira. "O mínimo é dizer a verdade, costumam falar que sou um provocador, mas não é verdade. Quero ser sincero".

No tribunal, alguns parentes de vítimas e sobreviventes dos atentados começaram a chorar, outros se abraçaram, durante o discurso de Abdeslam.

O julgamento, que começou na semana passada e deve prosseguir até o fim de maio, não prevê o interrogatório dos acusados antes de janeiro de 2022. Depois dos investigadores esta semana, na próxima será a oportunidade de falar dos sobreviventes.

A prefeita de Paris, a franco-espanhola Anne Hidalgo, anunciou, neste domingo (12), sua candidatura à presidência da França, na tentativa de impulsionar os socialistas nas eleições polarizadas de 2022 entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen.

"Humildemente (...) decidi ser candidata à presidência da República Francesa", disse a socialista do porto fluvial de Rouen (noroeste) e cujas primeiras palavras foram dirigidas a seus pais, imigrantes espanhóis na França.

Durante seu discurso de 20 minutos, ela atacou a presidência de Macron, que, em sua opinião, "dividiu como nunca antes" os franceses, "agravou" problemas sociais e "deu as costas à ecologia".

Hidalgo, de 62 anos, escolheu Rouen para confirmar o que era um segredo aberto: sua intenção de ser a candidata do Partido Socialista (PS). Outros de seus membros, como o ex-ministro Stéphane Le Foll, também deram o passo.

Apesar de ter sido eleita para um segundo mandato em Paris, em meados de 2020, garantindo que não se candidataria à presidência, esta política nascida em San Fernando (sul da Espanha) disse na terça-feira em Montpellier (sul) que "nada" a impedia de concorrer.

Sua candidatura soma-se assim à longa lista de candidatos presidenciais de esquerda, ao lado do esquerdista Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa), o ecologista Yannick Jadot, o comunista Fabien Roussel e o ex-socialista Arnaud Montebourg, entre outros.

Mas a sete meses da votação, nenhum deles chegaria ao segundo turno, segundo pesquisas, que apontam Macron favorito contra Marine Le Pen (extrema direita).

No entanto, Hidalgo, inspetora do trabalho de formação, que em recente entrevista ao Le Point se definiu como "social-democrata, ambientalista, feminista e republicana", espera recuperar o terreno perdido do PS e atrair os desencantados com Macron.

- "Hidalgo sai de Paris" -

Embora o PS ainda não tenha escolhido seu candidato, que deve sair de um voto interno de seus membros, Hidalgo aparece como a esperança dos socialistas, cujo candidato à presidência em 2017, Benoît Hamon, obteve 6,36% dos votos apesar de ser o partido no poder.

Com um programa baseado na justiça social e na ecologia, a socialista espera repetir o marco do conservador Jacques Chirac, que em 1995 conseguiu percorrer os três quilômetros que separam a prefeitura de Paris do Palácio do Eliseu.

"Devemos transformar nosso modo de vida, nossa economia, porque o planeta é nosso único refúgio e a única fonte de vida", disse Hidalgo, famosa por sua cruzada contra os carros em Paris e que esboçou em linhas gerais sua visão para a França.

Sobre outro de seus temas preferidos, reiterou seu desejo de que "as classes médias, as categorias populares, os trabalhadores precários, os jovens, as pessoas com deficiência recuperem a esperança" graças a uma reforma educacional.

Com entre 7% e 9% das intenções de voto nas pesquisas, Hidalgo terá que romper com sua imagem de política da capital e conquistar o resto do país, do campo às cidades médias.

"Hidalgo sai de Paris", era a manchete do jornal Le Journal du Dimanche, sublinhando que "tudo está planejado para adaptar sua imagem às províncias", como o fato de se rodear de uma equipe de campanha composta por prefeitos.

Após o anúncio em Rouen, dará uma entrevista às 20h00 (15h00 de Brasília) na televisão pública France 2, ao mesmo tempo que Le Pen na TF1.

A "rentrée" política na França acelerou a corrida presidencial, que, no entanto, ainda tem várias questões em aberto: Macron ainda não confirmou se será candidato e tanto Os Republicanos (direita) quanto os ambientalistas devem escolher seus candidatos.

Salah Abdeslam, o único membro com vida dos comandos que mataram 130 pessoas na França em novembro de 2015, interrompeu o segundo dia do julgamento dos atentados para tentar inocentar três acusados.

"Me ajudaram sem saber de nada" sobre os atentados de 13 de novembro, declarou no banco dos réus Abdeslam. "Estão na prisão e não fizeram nada", completou, antes de ter o microfone cortado.

O principal acusado se referia a Mohammed Amri, Hamza Attou e Ali Oulkali, três amigos de Bruxelas que o ajudaram durante sua fuga após os atentados executados em Paris e na vizinha Saint-Denis.

O presidente do tribunal especial, Jean-Louis Périès, suspendeu a audiência do processo, que também registrou em seu primeiro dia as intervenções intempestivas de Abdeslam.

Na quarta-feira, após um recesso de quase 30 minutos pela indisposição de um dos acusados, ele tomou a palavra de maneira inesperada para denunciar que a justiça trata os réus "como cachorros".

No início da segunda jornada, o homem de 31 anos voltou a interromper a audiência, destinada à constituição das partes civis, quando era debatido se deveriam ser aceitas as cidades de Paris e Saint-Denis, entre outras.

"As vítimas na Síria e no Iraque poderão falar?", gritou Abdeslam. "Em princípio, se presume que alguém é inocente antes de ser julgado (...) mesmo que eu não aprove sua justiça, completou.

"Nos desviamos do debate, senhor Abdeslam", afirmou o presidente do tribunal, a quem o acusado franco-marroquino respondeu: "Não seja egoísta, senhor, há outras pessoas aqui que desejam me ouvir".

O magistrado Périès o recordou que durante cinco anos ele não quis apresentar explicações sobre o ocorrido. "Agora entendi que você quer fazê-lo, e isso é muito bom, mas não é o momento", disse Jean-Louis Périès antes de suspender a audição.

O julgamento do ataque mais violento em Paris desde a Segunda Guerra Mundial começou na quarta-feira e deve prosseguir até maio de 2022.

Vinte pessoas são julgadas, seis delas à revelia.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque executado em 2015 contra o Stade de France, bares e restaurantes de Paris e a casa de espetáculos Bataclan.

No momento, uma coalizão internacional apoiava a luta contra o EI na Síria e no Iraque e milhares de sírios tentavam chegar à Europa para fugir dos anos de guerra em seu país.

A prefeita de Paris, a socialista Anne Hidalgo, anunciará sua candidatura à presidência da França no domingo de manhã (12) - disseram vários políticos de seu partido à AFP.

Seu anúncio, que é dado como certo, será durante uma visita a Rouen (norte). Na sequência, ela dará uma entrevista para a televisão. Ontem, Montpellier, sul da França, Hidaldo disse que "nada" a impedirá de se candidatar.

Com isso, esta franco-espanhola acrescenta seu nome à lista de políticos do Partido Socialista, como o ex-ministro Stéphane Le Foll, que pretendem se candidatar pela legenda para a eleição de abril de 2022.

Anne Hidalgo já conta com grande apoio de seus correligionários e, em especial, e especialmente do presidente do partido, Olivier Faure. Os membros da sigla escolherão seu presidenciável após o congresso do PS previsto para final de setembro.

Reeleita nas eleições municipais de 2020, a prefeita de Paris aparece com entre 7% e 9% nas pesquisas de intenção de voto, distante do presidente francês, o liberal Emmanuel Macron, e de Marine Le Pen, da extrema direita.

As sondagens dão aos outros eventuais candidatos de esquerda - Jean-Luc Mélenchon (esquerda radical), Arnaud Montebourg (ex-socialista), Yannick Jadot (ecologista) - um teto de 12% das intenções de voto no primeiro turno.

A França iniciou nesta quarta-feira (8) o julgamento de um dos ataques terroristas mais violentos em seu território, seis anos após uma noite de horror em Paris em novembro de 2015 que terminou com 130 mortos e um agressor vivo.

Às 13h17 (8h17 de Brasília), o tribunal abriu o megaprocesso no imponente Palácio da Justiça de Paris e que deve ter a duração de nove meses, com quase 1.800 partes civis e 20 réus, seis deles julgados à revelia.

O franco-marroquino Salah Abdeslam, presente na sala, é o principal acusado pelos massacres perpetrados no dia 13 de novembro de 2015 no Stade de France, norte de Paris, nos cafés da zona leste da capital e na casa de espetáculos Bataclan.

Suas primeiras palavras no tribunal foram a profissão de fé islâmica e garantindo, quando questionado sobre sua profissão, que deixou tudo para se tornar "um combatente do Estado Islâmico", a organização terrorista que assumiu a responsabilidade pelos ataques.

Usando máscara, o único membro vivo dos comandos que atacaram Paris sentou-se no banco dos réus, cercado por vários membros das forças de segurança.

O esquema de segurança também foi reforçado fora do tribunal, em razão do risco de uma ameaça terrorista, de acordo com o porta-voz do governo, Gabriel Attal.

Em 2020, durante o julgamento do ataque à revista satírica Charlie Hebdo, novos atentados atingiram a França.

O "julgamento do século", nas palavras da imprensa francesa, "é um salto para o desconhecido", considera Arthur Dénouveaux, sobrevivente do Bataclan e presidente da associação de vítimas 'Life for Paris'.

"Sem dúvida será o julgamento mais longo da história", disse à AFP Christian Saint-Palais, advogado de um dos réus. E todos as atenções estarão voltadas a Abdeslam.

- "Julgamento excepcional" -

Este homem de 31 anos, que no passado cometeu crimes menores antes de se converter ao jihadismo, é o único agressor com vida, o "décimo homem", e o julgamento deve esclarecer seu papel exato.

"Em primeiro lugar, quero dizer que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é seu profeta", disse, quando solicitado a se identificar.

"Agora, julguem-me, façam o que quiser de mim", "Não tenho medo de vocês (...) coloco minha confiança em Alá e isso é tudo, não tenho nada a acrescentar", declarou.

"Vamos garantir que este julgamento excepcional não se torne um julgamento de exceção", advertiram seus advogados. Doze dos 20 réus enfrentam a possibilidade de prisão perpétua pelo massacre que começou pouco depois das 21h15 em Saint-Denis.

Naquele momento, um homem-bomba detonou seus explosivos perto do Stade de France, onde acontecia um jogo amistoso entre França e Alemanha, com milhares de torcedores nas arquibancadas, incluindo o então presidente François Hollande.

Outros dois terroristas continuaram a ação, matando um motorista de ônibus. Abdeslam também deveria ter atacado, mas acabou fugindo para a Bélgica porque, segundo os investigadores, seu cinto de explosivos estava com defeito.

Então, no centro de Paris, dois comandos de três homens dispararam contra as pessoas que estavam em bares e restaurantes e no Bataclan, onde as forças de segurança lançaram um assalto depois da meia-noite.

O balanço do pior ataque em Paris desde a Segunda Guerra Mundial foi de 130 mortos e mais de 350 feridos, em um momento em que uma coalizão internacional lutava contra o EI na Síria e no Iraque e milhares de sírios tentavam chegar à Europa fugindo da guerra.

Quatro anos de investigação permitiram reconstituir grande parte da logística dos ataques e do percurso que os comandos tomaram: por uma rota migratória da Síria até os seus esconderijos alugados na Bélgica e perto de Paris.

Os investigadores descobriram uma célula terrorista muito maior e também responsável pelos atentados que deixaram 32 mortos em 22 de março de 2016 no metrô e no aeroporto de Bruxelas, outro ataque violento do período na Europa.

- "Até que eu morra" -

"Os sobreviventes dos ataques de 13 de novembro têm uma necessidade urgente de explicação sobre o que aconteceu, o que sofreram", disse a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, ao jornal Le Parisien, para quem este julgamento os ajudará em "seu processo de reconstrução".

Para François Molins, ex-procurador de Paris, é necessário construir "uma memória coletiva que reafirme os valores da humanidade e da dignidade" e permitir que "as famílias das vítimas compreendam o que aconteceu", disse à rádio RTL.

"A dor que tenho não vai ser reparada pela sentença proferida pelo tribunal. Sentirei dor até morrer e a falta de Juan Alberto terei até morrer", assegurou à AFP Cristina Garrido, cujo filho foi assassinado no Bataclan.

O primeiro momento importante do julgamento terá início no final de setembro com os depoimentos dos sobreviventes e familiares das vítimas, durante cinco semanas, e suas associações já alertaram para a emotividade.

O interrogatório dos acusados - seis dos quais são julgados à revelia - acontecerá em 2022 e a principal questão será se Abdeslam vai abandonar o silêncio que tomou desde sua prisão na Bélgica em 2016, além de suas referências ao Islã.

Milhares de pessoas voltaram às ruas em várias cidades francesas, neste sábado (4), para protestar contra o passaporte sanitário imposto pelo governo de Emmanuel Macron. Na capital, Paris, milhares marcharam da Torre Eiffel até a Esplanade des Invalides, gritando "Liberdade!".

Todos os sábados, desde julho, centenas de milhares de pessoas de vários grupos têm protestado na França contra o certificado, ou "passe sanitário",obrigatório em bares, restaurantes, transportes interurbanos e até hospitais.

Esta heterogênea multidão inclui grupos como os "coletes amarelos", militantes antivacinas, aqueles que apoiam teorias da conspiração sem qualquer sentido e opositores do governo Macron.

Podem ser considerados documentos válidos um certificado de vacinação completo, um teste de coronavírus negativo em menos de 72 horas, ou um certificado de recuperação em menos de seis meses.

Durante a marcha, alguns manifestantes vaiaram clientes em bares e restaurantes, segundo um jornalista da AFP.

Milhares de manifestantes também marcharam em Marselha (sudeste), a segunda maior cidade do país, a maioria sem máscaras e agitando a bandeira francesa. "Não à discriminação. Não à intimidação: liberdade", dizia um banner.

De acordo com a pesquisa da consultoria Odoxa Backbone, 67% dos franceses aprovam o passe sanitário, o qual o presidente Emmanuel Macron não descarta que se estenda para depois de 15 de novembro.

A pandemia da covid-19 já deixou mais de 115.000 mortos na França. Com o início do ano letivo e o retorno ao trabalho após as férias de verão (inverno no Brasil), os médicos se preparam para um possível aumento do número de casos. Hoje, a média diária é de 17 mil infecções por coronavírus.

Os diplomatas e militares que organizam a retirada de afegãos para a França consideram que cada avião que decola do aeroporto de Cabul é uma conquista e sabem que "tudo pode ser interrompido a qualquer momento".

"Não sabemos quanto tempo ainda temos", disse uma fonte francesa, que afirma que as dificuldades se acumulam na entrada do aeroporto e que o prazo de 31 de agosto se aproxima perigosamente.

Se os Estados Unidos reafirmarem seu objetivo de completar a retirada do Afeganistão em 31 de agosto, abandonando o aeroporto de Cabul, "para nós (...) isso significa que nossa operação termina na quinta-feira à noite. Sendo assim, nos restam três dias", disse Nicolas Roche, chefe de gabinete do ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.

Os Estados Unidos, que mobilizaram 5.000 soldados no aeroporto de Cabul, não descartam ficar além de 31 de agosto, mas os talibãs já alertaram que se opõem e que isso pode gerar consequências.

"As condições são cada vez mais difíceis, nos obrigam a nos adaptarmos permanentemente, toda hora", resumiu o embaixador da França no Afeganistão, David Martinon, em uma teleconferência com Le Drian e a ministra da Defesa, Florence Parly, presentes na base aérea francesa de Al Dhafra nos Emirados Árabes Unidos.

A multidão de candidatos para a retirada se aglomera nos três portões de acesso ao aeroporto, complicando o trabalho.

"O portão sul foi derrubado e teve que ser substituído por contêineres blindados que obstruem a passagem, forçando os paraquedistas britânicos a fazerem malabarismos para que os afegãos consigam entrar", disse Martinon.

- "Ameaça" -

Do lado de fora do aeroporto, os candidatos ao exílio devem esperar por horas, às vezes dias, e quando finalmente conseguem entrar, devem abrir caminho com dificuldade em meio a uma multidão compacta.

"Sofrem tiros de balas de borracha, bombas de efeito moral, alguns são agredidos nos postos de controle dos talibãs, mas os mais decididos conseguem chegar", acrescentou Martinon.

A França, que retirou seus militares do Afeganistão em 2014, ajuda principalmente afegãos ameaçados pelo seu compromisso em defesa dos direitos das mulheres, da educação e da cultura.

Em oito dias, o país retirou quase 2.000 pessoas por meio de uma ponte aérea entre Cabul, Abu Dhabi e Paris.

No aeroporto da capital afegã, a possibilidade de um atentado é latente e os Estados Unidos aconselham seus cidadãos a não se aproximarem.

"Os talibãs estão presentes na cidade, na parte civil do aeroporto, portanto estão perto das pistas. Até o momento não demonstraram hostilidade, mas possuem armas que poderiam representar uma ameaça para nossos aviões", explica o coronel Yannick Desbois, comandante da base 104 em Al Dhafra.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) também revindica regularmente atentados no país.

Os aviões franceses A400M são equipados com iscas para evitar eventuais disparos de mísseis.

"Chegamos, embarcamos os passageiros que devemos transportar e decolamos imediatamente, sem descer do avião", conta o comandante Stephen, que pilota um A400M.

Entre pouso e decolagem, não passa mais de meia hora, afirma.

A Monalisa de Da Vinci tem o mesmo sorriso, mas não tem tanta gente aglomerada como de costume; os cartunistas de Montmartre ficam entediados e o metrô está mais calmo. Paris ainda está lá, mas este ano com 60% menos turistas estrangeiros.

O Escritório de Turismo e Congressos de Paris estima que entre junho e agosto a região parisiense recebeu entre 3,6 e 4,7 milhões de turistas, números distantes dos 10,2 milhões de 2019, ano de referência antes da covid-19.

“Não temos clientes que vêm de longe (como Ásia e América do Sul), então o impacto é importante”, disse à AFP Didier Arino, diretor da consultoria especializada Protourisme.

Paris “tem a menor taxa de ocupação (de hotéis) de todo o país”, diz Arino. "Os hotéis perderam 60% do volume de negócios e mais da metade das pernoites".

Uma queda também observada por Romain Jouhaud, diretor da "4 roues sous 1 parapluie", empresa que oferece visitas guiadas à capital no mítico Citroën 2 cavalos (2CV), cuja clientela era principalmente norte-americanos e australianos.

Em tempos pré covid, a empresa fazia 360 saídas no verão. Esta ano, fez apenas 120.

“Procuramos nos orientar para um cliente francês mas o problema é que a nossa tarifa média (150 euros) é um pouco cara, os franceses gastam menos” do que os estrangeiros, explica.

Os barcos turísticos que cruzam o Sena também tiveram que se reinventar, tendo perdas de 50% em relação a 2019. Historicamente, os franceses representavam metade dos clientes; este ano passaram a 65%.

“E deles, 43% residem na região de Paris”, explica Marie Bozzonie, diretora de uma dessas empresas, a Les Vedettes de Paris. Por isso, em seus barcos, não transmitem mais explicações em vários idiomas pelos alto-falantes, eles os deixam ser os guias turísticos.

40% dos guias pensam em desistir

Também criou os "cruzeiros de aperitivos" e instalou um campo de petanca em sua atracação no rio. “Soubemos nos reinventar para oferecer o Sena e a Torre Eiffel aos parisienses”, comemora Bozzonie.

Até mesmo a torre de ferro, símbolo de Paris, sofre uma diminuição no número de visitantes: 13.000 por dia, contra 25.000 em tempos normais. Com um aumento significativo dos franceses, que passaram de 20 para 50% neste ano, segundo os números à disposição da AFP.

Os guias estão entre os grandes prejudicados pela falta de turistas. A atividade de 600 a 700 guias credenciados na região de Paris caiu "mais de 80%", segundo Aude Deboaisne, da Federação Nacional Francesa de Guias.

Nesse caso, a clientela francesa não preenche este setor, pois "procuram a natureza, a praia, não estar nas cidades, e menos ainda em Paris", pontua, já que segundo ela os guias do sul da França "tem muito trabalho".

No entanto, 8% dos 1.500 membros da Federação Nacional dos Guias deixaram o emprego em novembro passado, e atualmente 40% pensam em sair, já que muitos não tinham renda e quase nenhuma ajuda, diz Deboaisne.

Paris é o espelho da situação das grandes capitais europeias”, pensa Didier Arino. “Quanto mais dependentes dos turistas estrangeiros, pior ficam”.

No museu de cera de Paris, com 50% de clientes de fora da França, este ano eles tiveram apenas 10% de estrangeiros, segundo seu gerente, François Frassier.

Após 16 dias de competições, Tóquio encerrou seus Jogos Olímpicos neste domingo (8) e passou o bastão para Paris, sede de 2024, com a esperança de uma situação sanitária melhor do que a atualmente provocada pela pandemia de covid-19.

"E agora, devo encerrar esta complexa viagem olímpica a Tóquio. Declaro encerrados os Jogos da 32ª Olimpíada", declarou Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que também falou sobre a mensagem de "esperança" transmitida pelo evento.

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"Conseguimos juntos", assegurou Bach em seu discurso sobre um evento que durante meses esteve em risco diante da situação sanitária internacional e que precisou ser adiado de 2020 para 2021.

Momentos depois dos discursos das autoridades e das palavras de Bach, a pira, acesa no dia 23 de julho pela tenista Naomi Osaka, apagou o fogo olímpico, enquanto uma mensagem de "Arigato" (Obrigado, em japonês) podia ser lida no placar.

Os fogos de artifício, como num fim de festa, colocaram o ponto final dos Jogos Olímpicos mais atípicos da história.

A cerimônia teve mais um dos momentos tradicionais de cada despedida olímpica, o da transferência da bandeira de cinco anéis, que a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, entregou à prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

A capital francesa exibiu um vídeo de apresentação com foco no turismo e mostrando alguns dos seus locais mais emblemáticos, incluindo a Torre Eiffel, onde, neste domingo, foi organizada uma festa com atletas e torcedores, com conexão ao vivo.

EUA vence no quadro de medalhas

Antes da cerimônia que encerrou os Jogos de 2020, as últimas competições esportivas foram disputadas neste domingo e os Estados Unidos, que haviam começado o dia atrás no quadro de medalhas, acabaram se impondo sobre a China.

A delegação americana terminou com 39 ouros, 41 pratas e 33 bronzes, totalizando 113 medalhas, enquanto a China ficou com um título olímpico a menos, permanecendo em segundo lugar no quadro de medalhas com 38 ouros, 32 pratas e 18 bronzes, totalizando 88 medalhas.

Os Estados Unidos confirmaram, assim, seu reinado como primeira potência olímpica e a China continuará com Pequim-2008 como a única edição em que liderou o quadro de medalhas.

O último dia de Tóquio-2020 não começou sua competição esportiva na capital japonesa, mas sim em Sapporo, onde a maratona foi realocada.

Lá, na prova masculina, o queniano Eliud Kipchoge, atual recordista mundial, revalidou seu ouro olímpico ao vencer com o tempo de 2 horas, 8 minutos e 38 segundos.

"Isso significa muito para mim, especialmente neste momento. O ano passado foi muito difícil porque (as Olimpíadas) foram adiadas. Estou feliz que essa corrida tenha sido possível. É um sinal que mostra ao mundo que estamos indo na direção certa, para uma vida normal", comentou a estrela queniana, que recebeu seu ouro na cerimônia de encerramento em Tóquio.

O restante do dia teve as conquistas dos Estados Unidos na categoria feminina tanto no basquete, pelos sétimos jogos consecutivos, quanto no vôlei, pela primeira vez em sua história, contra o Brasil.

O último dos 339 títulos conquistados nesses Jogos foi pela seleção masculina de polo aquático da Sérvia.

0,02% positivos

Quase todas as competições de Tóquio-2020 tiveram em comum um aspecto impensável em outros Jogos: o silêncio das arquibancadas, privadas de espectadores pela pandemia de covid-19.

O Japão vai acordar na segunda-feira após ter virado a página dos considerados 'Jogos da Pandemia', um evento impopular entre a população local e para o qual visitantes estrangeiros foram impedidos de entrar, com exceção de 68.000 pessoas entre os competidores, delegações, árbitros, autoridades ou jornalistas.

Os protocolos e restrições fizeram com que o número de infecções fosse muito baixo, com apenas 0,02% de casos positivos todos os dias na chamada 'bolha olímpica'.

Na Vila Olímpica, onde os atletas viveram, não houve grande foco de contágio, evitando o que era um dos maiores temores.

Junto com o coronavírus, outra questão de saúde, no caso mental, centrou o debate durante a quinzena olímpica, com a ginasta Simone Biles admitindo seus problemas de perda de confiança diante do estresse e da pressão, o que a fez perder referências no ar.

Só a evolução da pandemia nos permitirá saber se os próximos Jogos Olímpicos de Verão, em 2024, poderão ser disputados no tradicional modelo de festa popular.

Os Jogos de Tóquio-2020 já fazem parte da história. Paris-2024 se prepara para sua contagem regressiva.

Parece que o brilho de Jean-Claude Van Damme ofuscou a atenção dos seguranças de uma joalheria parisiense! De acordo com o jornal britânico The Guardian, a presença do ator em uma ótica ao lado da loja de joias distraiu os guardas locais, facilitando a ação dos ladrões em um roubo de três milhões de euros, o equivalente a mais de 18 milhões de reais.

Segundo o jornal francês Le Parisien, a distração não passou de um acidente e as autoridades conseguiram prender os dois homens suspeitos de terem assaltado a joalheria Chaumet, localizada próxima à avenida Champs-Élysées. A imprensa internacional ainda relatou que o alarme da loja só tocou depois que os ladrões fugiram em uma scooter verde. Ainda de acordo com o The Guardian, apesar do susto, a maioria das joias foram recuperadas.

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Até o momento, o ator não se pronunciou sobre o ocorrido!

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