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A greve na Petrobras foi reforçada ontem, quando sindicatos integrantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) diminuíram o ritmo de trabalho nas principais unidades da empresa. Na Bacia de Campos, que responde por 80% da produção de petróleo e gás natural no País, o movimento foi iniciado às 19h. As demais unidades entraram em greve, aos poucos, a partir das 15h. Os primeiros a parar foram os terminais. Não há perspectiva de interromper a produção a ponto de provocar desabastecimento de combustíveis, informou a FUP.

A principal pauta de reivindicação da FUP é o fim do plano de venda de ativos da Petrobrás. Por estar com o caixa comprometido com dívidas, a empresa está se desfazendo de parte do patrimônio, na tentativa de fazer receita. No mês passado, anunciou a venda de 49% da subsidiária de distribuição de gás natural, a Gaspetro, para a japonesa Mitsui e ainda busca sócio para a BR Distribuidora.

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Para a FUP, é possível engordar o caixa da empresa sem vender parte dela. Além de argumentar que o plano de desinvestimento vai gerar demissões, os sindicalistas alegam que ele impactará também na economia brasileira como um todo.

"A FUP e seus sindicatos vêm desde junho tentando discutir com a Petrobrás e com o governo alternativas para que a empresa continue cumprindo o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional", diz nota distribuída pela entidade. Os petroleiros citam estudo elaborado pelo Ministério da Fazenda, que aponta que, para cada R$ 1 bilhão que a Petrobrás deixa de investir no Brasil, o efeito sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 2,5 bilhões.

"Se o Plano de Negócios da empresa não for alterado, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixarão de ser gerados até 2019", informa a federação na nota.

Adesão. Desde quinta-feira passada, empregados da Petrobrás fazem greve, mas por indicação da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que tem menos sindicatos filiados do que a FUP. A FNP tem cinco sindicatos. A FUP, 12. Com a adesão da FUP, a greve ganha importância, pois atinge grandes unidades operacionais.

Um dos seus integrantes é o conselheiro de administração da Petrobrás Deyvid Bacelar.

"Vamos cumprir a Lei de Greve, que garante uma cota de produção de combustíveis. A luta é por uma pauta que prevê a Petrobrás como indutora do crescimento. Não faria sentido paralisá-la", diz o diretor de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira.

Já os sindicatos da FNP pedem reajuste salarial de 18%. Em reunião com a estatal, na última quarta-feira, receberam a proposta de 5,7%. Ao fim do encontro, insatisfeitos com a petroleira, iniciaram a greve. A Petrobrás fez nova proposta (reajuste de 8,1%), mas os petroleiros consideraram que o porcentual não cobre a inflação do último ano e permanecem em greve por tempo indeterminado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As atividades na Petrobras estão normais, mesmo com a greve iniciada por petroleiros de oito Estados, sob o comando da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Em nota oficial, a empresa informou que "não há qualquer prejuízo à produção ou ao abastecimento do mercado." A paralisação foi iniciada à meia-noite desta quinta-feira (29) em resposta à reunião realizada com a empresa ontem.

Os sindicalistas acusam a Petrobras de não atender às reivindicações contrárias ao programa de venda de ativos e também de reajuste que compense, ao menos, a inflação. Hoje, a petroleira informou ter proposto reajuste de 8,11% nas tabelas salariais.

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"A apresentação de uma nova proposta econômica, além do atendimento ao pleito de incluir representantes de empresas do Sistema Petrobras na mesa negociação, demonstra a disposição da companhia em dialogar abertamente com as entidades sindicais", esclarece o comunicado.

Em mais um grande jogo, o Recife Mariners conquistou mais uma vitória Superliga Nordeste de Futebol Americano. Jogando no Rio Grande do Norte, no Nogueirão, os azuis venceram o Petroleiros de Mossoró por 22 a 0 neste sábado (3). O resultado manteve os pernambucanos invictos na competição e na liderança da disputa com vantagem para o próximo jogo contra os Espectros não dia 12 de outubro, nos Aflitos. Caso vença, garante a primeira colocação geral da competição e o direito de jogar os playoffs em casa.

Jogando sob um forte calor, os Petroleiros começaram com a bola, mas a defesa do Recife Mariners/Náutico foi impecável e não permitiu a conquista da primeira descida na campanha que abriu o jogo. O ataque seguiu o ritmo da unidade defensiva com passes e corridas bem sincronizadas também teve boa participação. Lucas Adolfo foi o destaque marcando seu oitavo touchdown na temporada.

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No segundo punt da tarde, a bola bateu em um jogador do Recife Mariners/Náutico e os Petroleiros a recuperaram na linha de 50 jardas. Porém, os defensores conseguiram manter a boa apresentação e deixaram os donos da casa sem pontuar em nova campanha, inclusive perdendo field goal. Na campanha seguinte, os Mariners começaram andando bem. Apesar das faltas ofensivas, Drew Banks conseguia converter terceiras descidas com passes longos. Ao final os azuis pareciam ter voltado ao ritmo do início da partida e o jogo foi para o intervalo com 7 a 0 no placar.

Os Mariners voltaram para o segundo tempo recebendo a bola, mas não aproveitaram a chance de ampliar o marcador. Na sua primeira campanha, tentaram uma conversão de quarta descida ainda no seu campo, porém não conseguiram. Já na seguinte, os Azuis tentaram aproveitar a chance, mas se encontraram na mesma situação dos Petroleiros após várias tentativas e falharam na quarta descida.

As trocas de bola perduraram por todo o terceiro período e a tensão que tomava conta do estádio Nogueirão só acabou no quarto período. Após uma grande campanha, Lucas Adolfo voltou a entrar na endzone e calou a torcida potiguar. Após o ponto extra do Mariners e com 14 a 0 no placar, o jogo não teve mais grandes dificuldades terminando com o placar de 22 a 0 para os pernambucanos.

Após sucessivos adiamentos da greve marcada para a última sexta-feira (4), os sindicatos de trabalhadores da Petrobras agendaram uma série de assembleias com os funcionários da estatal e suas subsidiárias até a próxima segunda-feira para redefinir o calendário de mobilização. A categoria está em estado de greve há cerca de dois meses e já protocolou na estatal documento em que convoca greve por tempo indeterminado. A data de paralisação, entretanto, ainda é mantida em sigilo pelos sindicatos.

O Sindicato de Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF) agendou para esta sexta-feira, 11, a assembleia para avaliar "indicativo de aprovação de realização de greve por tempo indeterminado, a começar a qualquer momento, em data a ser definida pela Federação Única dos Petroleiros (FUP)". Já o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro PE/PB) agendou para a próxima segunda-feira a assembleia com cerca de 800 funcionários da estatal. A previsão é que o movimento atinja a Refinaria Abreu e Lima e o Terminal Aquaviário da Transpetro.

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De acordo com o documento, a estratégia é realizar notificações contínuas à Petrobras "gerando o máximo de desgaste para as equipes de fura-greve reunidas pela companhia", diz o documento. "A nova convocação tem como objetivo reforçar a adesão dos trabalhadores ao indicativo da FUP e construir uma greve forte", diz o comunicado publicado no site da entidade sindical.

A mobilização visa interromper o plano de desinvestimentos da empresa, com a abertura de capital da BR Distribuidora e venda de participações da Gaspetro, entre outros ativos, com o objetivo de angariar US$ 57 bilhões até 2019. A paralisação também tem como motivo a pressão contra os projetos de alteração do marco regulatório do pré-sal, em tramitação no Congresso.

Outro ponto defendido pelos petroleiros é a negociação coletiva de todos os funcionários da Petrobras e subsidiárias, em oposição à proposta da estatal, que prevê dividir as negociações por empresa. Hoje, a FUP recebeu da Transpetro um comunicado para agendamento de reunião para negociação de acordo coletivo para funcionários da companhia lotados em terra. "A Federação respondeu oficialmente à Transpetro, reafirmando que não participará de nenhum processo de negociação segmentado por subsidiárias do Sistema Petrobras", diz nota da federação.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está pronta para iniciar um movimento de greve nas unidades da Petrobras a qualquer momento. Antecipando-se à paralisação, a empresa distribuiu colchões em suas refinarias de todo o País para manter os funcionários dentro das unidades até que a greve termine, segundo o coordenador da federação José Maria Rangel.

O indicativo de greve foi protocolado pela federação na Petrobras, na sexta-feira (4). No documento, a informação é de que a paralisação pode ocorrer a partir do primeiro minuto desta segunda-feira (7). Mas, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Rangel informou que sindicatos de petroleiros de todo o País avaliam o melhor momento para iniciar a paralisação, que poderá ocorrer antes ou mesmo depois da data prevista.

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Rangel afirma que a estatal está se preparando para alojar por tempo indeterminado os empregados que estiverem trabalhando no momento em que a greve for deflagrada e, assim, manter a continuidade da produção de combustíveis.

Em sua página no Facebook, a FUP divulgou foto com a imagem de dezenas de colchões sendo descarregados de um caminhão. De acordo com a federação, a imagem é da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Procurada, a estatal não se pronunciou sobre a informação.

"As plataformas de petróleo são preparadas para que os empregados permaneçam embarcados por um longo período. Mas, nas refinarias, não há essa infraestrutura de alojamento. A Petrobras está forçando a barra para que a produção não seja abalada. Mas isso é ilegal. Vamos denunciar ao Ministério Público", afirmou o sindicalista.

O clima entre a direção da Petrobras e os sindicalistas esquentou nas últimas semanas, depois que a empresa cortou uma série de despesas com pessoal que podem somar US$ 12 bilhões até 2019 - como cursos de qualificação e viagens - e, mais ainda, depois da reunião de quinta-feira em que executivos da área de recursos humanos informaram que as negociações salariais a partir de agora serão fragmentadas por subsidiária, e não ocorrerão mais coletivamente, em todo o grupo Petrobras.

"Além de continuar ignorando a pauta dos trabalhadores, os gestores da Petrobrás decidiram desafiar a categoria, anunciando um novo modelo de negociação, que tem o objetivo claro de enfraquecer a organização sindical", traz texto da FUP publicado no Facebook.

O objetivo da greve prometida pelos petroleiros é o cumprimento de uma pauta de reivindicações com o nome de Pauta Brasil. A principal reivindicação é contra o plano de venda de ativos da empresa, liderado pela equipe de Aldemir Bendine, ex-Banco do Brasil que substituiu Graça Foster na presidência com a missão de reestruturar a companhia.

Trabalhadores da Petrobras em diversas unidades de produção no Rio realizaram nesta terça-feira (21) manifestações e assembleias preparatórias para a greve agendada para a próxima sexta-feira (26). O objetivo das manifestações é criticar o programa de desinvestimentos da estatal, estimado em US$ 57,7 bilhões até 2018. Os manifestantes bloquearam o acesso às unidades, impediram o embarque em heliportos e também atrasaram o inicio dos turnos, conforme informações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade que reúne diversos sindicatos regionais e é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Por volta de 5h, os portões de acesso ao Heliporto do Farol, em Campos (RJ), foram trancados por cerca de 200 sindicalistas, que bloquearam os embarques às plataformas no principal terminal a serviço da Petrobras. Os sindicalistas discursaram sobre o programa de desinvestimentos da companhia e sua saída em áreas consideradas estratégicas, como de gás e energia. O protesto estava previsto para durar até as 9h.

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Também pela manhã, na Ilha do Governador, os trabalhadores lotados nos Terminais Aquaviários da Baía de Guanabara (TABG) realizaram assembleia em que foi ratificado o estado de greve da categoria e a paralisação na próxima sexta-feira. Houve discursos e panfletagem na porta do terminal, que teve o acesso e começo de turno atrasado no início da manhã. O terminal é responsável pelo abastecimento de gás canalizado no estado do Rio de Janeiro.

"A categoria está dando um grito de alerta contra a venda de ativos, as perda de direitos e as demissões de prestadores de serviços. Será uma grande paralisação, com adesão de efetivos e terceirizados sobretudo da área operacional. Nesta sexta-feira, não haverá parada de produção, mas faremos uma sinalização de que estamos dispostos a parar. Vamos esperar a resposta da empresa antes de uma decisão", informou o diretor do Sindipetro no Rio, Emanuel Cancella.

Os sindicalistas também encaminharam à direção da estatal e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) um documento em que confirmam a paralisação agendada para a próxima sexta-feira, conforme deliberação das assembleias estaduais de trabalhadores. O documento lista as pautas do movimento grevista, como a manutenção de investimentos em campos maduros, continuidade das obras nas refinarias de Abreu e Lima (Rnest), Comperj e da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), e a "não abertura de capital de subsidiárias", em referência à BR Distribuidora, que deverá ter ações negociadas no mercado até o final do ano.

"Por fim, a pauta exige que a Petrobras assuma pública e claramente sua plena condição e interesse em permanecer como operadora única dos campos do pré-sal", diz o documento assinado pelo sindicalista Marcos Breda. Em outro trecho, o comunicado indica que as atividades relacionadas à produção "serão interrompidas em paradas técnicas". "Entendem a FUP e seus sindicatos que uma interrupção de produção por tão curto prazo não compromete o atendimento das necessidades inadiáveis da população", completa o documento.

Desde a última semana, diversas manifestações semelhantes estão sendo feitas diariamente nas unidades operacionais da Petrobras em todo o País. O terminal de Cabiúnas, em Campos, foi bloqueado na última quinta-feira. Ontem, na Bahia, os acessos às unidades também foram bloqueados por cerca de 700 trabalhadores.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou nesta segunda-feira (6) o indicativo de greve na Petrobras no próximo dia 24. A paralisação abrangerá todas as áreas operacionais e administrativa da companhia por 24 horas, conforme decisão da diretoria da Federação, reunida em São Paulo.

A decisão ainda será referendada por assembleias dos sindicatos estaduais da categoria, mas a avaliação dos dirigentes sindicais é de adesão à paralisação.

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A mobilização vai questionar a proposta de venda de ativos, reestruturação e corte de investimentos anunciada pela direção da Petrobras na semana passada. Além disso, o movimento também pretende criticar o projeto de lei apresentado pelo senador José Serra (PSDB-SP) que propõe alterar o marco regulatório do pré-sal e retirar da estatal a obrigatoriedade de participar com pelo menos 30% de todos os consórcios - além de atuar como operadora única das áreas de pré-sal.

A partir do dia 14, os petroleiros pretendem iniciar uma série de manifestações e atos em diferentes segmentos da companhia, como forma de mobilizar a categoria para a greve geral. Estão previstos atos como bloqueio, assembleias, paralisações e panfletagem em diferentes unidades da estatal, como gasodutos, refinarias, escritórios administrativos e em diferentes áreas de negócios.

"A paralisação é por conta do projeto de mudança da legislação, e também pelo novo plano de negócios, que prevê uma brutal redução dos investimentos, venda de ativos e abertura de capital da BR Distribuidora, além de não apontar para retomada de obras importantes, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)", afirmou o líder sindical José Maria Rangel, um dos diretores da FUP. "As assembleias ainda vão definir a aprovação do ato, mas diante do clima de apreensão da categoria, não temos dúvidas de que será aprovada", completou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta sexta-feira (3) que os responsáveis pelos escândalos da Petrobras sejam punidos, mas que os trabalhadores sejam preservados. "Se alguém sacaneou ou roubou a Petrobras, que pague pelo roubo, e que os trabalhadores não sejam punidos. Que não sejam punidos aqueles que efetivamente são responsáveis pela construção dessa extraordinária empresa, motivo de orgulho para o nosso País", disse o petista, que participa nesta sexta-feira da 5ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

O ex-presidente petista disse que aceitou participar do encontro dos petroleiros porque é preciso contar e recontar sua participação nas lutas e feitos deste país. "Tenho orgulho de ter sido o metalúrgico que levou o Jair Meneguelli (ex-sindicalista que militou ao lado de Lula no ABC) a ser cassado por fazer a primeira greve, em solidariedade aos petroleiros em 1983." E disse que também sente muito orgulho de ter sido o presidente que "capitalizou a estatal e ajudou a recuperar a indústria naval brasileira". Lula citou que ao assumir a Presidência da República, a estatal representava apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje representa 13%.

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Lula disse que também sente muito orgulho de ter sido o presidente sem diploma universitário que mais criou universidades neste País, e repetiu um discurso usado durante a campanha pela reeleição de Dilma Rousseff. "Tenho orgulho de pertencer a um partido e a um governo que em 12 anos construiu mais vagas nas universidades do que as elites em cem anos. Fizemos também mais escolas técnicas nesse período do que eles em cem anos. Nunca os brasileiros tiveram tanto orgulho do que tiveram nesses 12 anos."

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira, 3, da 5ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Saudado pelos petroleiros com o bordão de suas campanhas, "olê, olê, olá, Lula, Lula" e "Lula guerreiro do povo brasileiro", o ex-presidente vai discutir o tema "Defender a Petrobras é defender o Brasil". Ele veste uma jaqueta laranja com os logos da Petrobras e da FUP e seu nome.

A plenária da Federação acontece na Escola Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo, e começou na quinta-feira, 2, e seguirá até domingo, 5, com participação de cerca de 150 petroleiros de vários Estados. O evento é o principal fórum de deliberação da categoria.

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O Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) realizaram, na manhã desta quinta-feira (15), um protesto em frente à sede administrativa da Petrobrás em Pernambuco, que é localizada no bairro de Boa Viagem, próxima ao Shopping Recife. Ao lado da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), os pretoleiros manifestaram contra a forma que estão sendo conduzidas as investigações sobre possíveis irregularidades na estatal, que passa por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

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De acordo com o coordenador geral do Sindipetro em Pernambuco, Marcos Aurélio Monteiro, o objetivo da CPI é apenas desmoralizar a Petrobrás. “Concordamos com a investigação, mas claramente esta CPI tem intenções eleitoreiras. Eles querem desmerecer a empresa que investe no Brasil”, afirma.

Manifestações com o mesmo mote já ocorreram nos estados na Bahia e no Rio de Janeiro. A expectativa é que os protestos cheguem às cidades de Brasília e São Paulo na próxima semana. 

Com informações de Jorge Cosme

Em meio à polêmica sobre a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), destinada a investigar a Petrobras sobre casos de corrupção e lavagem de dinheiro, profissionais da indústria petroleira de Pernambuco organizam um protesto no Recife. A categoria se reunirá na próxima quinta-feira (15), no bairro de Boa Viagem.

O protesto acontecerá em frente à sede administrativa da Petrobrás, localizada em um prédio empresarial próximo ao Shopping Recife. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro-PEPB) promete realizar a manifestação na rua; o trânsito no local pode sofrer interferência. Segundo o coordenador geral do sindicato, Marco Aurélio Monteiro, a mobilização será realizada das 8h às 12h.

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“É um ato em defesa da Petrobrás, por conta da forma como a empresa vem sendo usada, de forma eleitoreira. Somos contra a CPI, pois as investigações precisam ser feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Na realidade, a CPI está se transformando em um palanque eleitoral”, criticou Monteiro. Segundo o sindicalista, o modo como a empresa vem sendo tratada, inclusive pela mídia, está dando a entender que todos os profissionais são “ladrões e corruptos”.

O Conselho de Administração da Petrobras se reuniu extraordinariamente nesta sexta-feira, 20. em São Paulo para discutir os seis acidentes ocorridos em cinco refinarias da empresa nas últimas três semanas. Também hoje, trabalhadores da petroleira e sindicalistas realizaram protestos em diferentes cidades do País por mais segurança operacional e contra o programa de otimização de custos (Procop) da Petrobrás.

O líder sindicalista e representante dos trabalhadores no conselho de administração da Petrobras, José Maria Rangel, lamentou que não tenha sido concluído a tempo da reunião de desta sexta-feira o relatório com as causas dos acidentes. No entanto, Rangel disse que há comprometimento dos membros do conselho em resolver a questão.

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Houve acidentes em refinarias em Manaus, Rio, Paraná, Minas Gerais e dois na Bahia nas últimas três semanas. Rangel disse que está acontecendo na área de refino o que ocorreu há alguns anos com plataformas de exploração, que sofreram atrasos em manutenções de forma a permitir aumento da produção de petróleo. "O resultado foram os acidentes e paradas para manutenção", disse.

Os trabalhadores também reclamam estar havendo corte de investimento em segurança por conta do Procop. A Petrobras diz se tratar de um programa de otimização de custos, sem corte de investimento em segurança. "Uma coisa é melhorar a eficiência operacional, outra é reduzir investimentos em segurança", criticou Rangel.

O trabalho sobre os acidentes tem prazo para ser concluído em 15 de janeiro, com apresentação dos resultados ao comitê de segurança da Petrobras, que o encaminhará ao conselho de administração, segundo Rangel.

No Rio, a manifestação ocorreu na Cinelândia, Centro da Cidade, com muitos cartazes, banda de sopro, e bonecos da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente da Petrobras, Graça Foster. Às 10h, a mobilização contava com menos de 20 representantes de trabalhadores do sindicato dos petroleiros do Norte Fluminense e da Frente Internacionalista dos Sem-Teto (Fist).

Também havia mobilizações programadas em Duque de Caxias, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Rio Grande do Sul, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP).O mau tempo e chuvas fortes impediram manifestações no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo e Paraná.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) convocou para esta sexta-feira (20), mobilização nacional por mais segurança no trabalho e contra reduções de custos no programa de otimização de custos operacionais (Procop) da Petrobrás.

A mobilização acontece no mesmo dia em que o conselho de administração da companhia se reúne extraordinariamente para discutir os recentes acidentes ocorridos em quatro refinarias da empresa.

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Uma manifestação de petroleiros terceirizados bloqueia os dois sentidos da rodovia Cônego Domênico Rangoni na altura da região da Baixada Santista, desde as 7h20.

De acordo com a assessoria de imprensa da Ecovias, que administra o Sistema-Anchieta Imigrantes, a interdição foi no Km 268 e o bloqueio reflete nos dois sentidos da rodovia Anchieta. Assim, não há alternativa para os motoristas driblarem o congestionamento, que só será dissipado quando os manifestantes liberaram a pista.

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O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) convocou para a manhã de quarta-feira, 23, uma assembleia para decidir os rumos da greve da categoria no Estado, que paralisa as atividades administrativas e em campo da Petrobras há seis dias. A convocação foi feita após uma reunião entre representantes do sindicato e da empresa, que durou quatro horas, na tarde desta terça-feira, 22, em Salvador.

De acordo com o sindicato, a adesão "de quase 100% da categoria" à paralisação no Estado "forçou a empresa a retomar as negociações" com os trabalhadores. Eles reivindicam 5% de aumento real nos salários e revisão do plano de cargos da empresa. A empresa oferece reajustes de entre 1,1% e 1,5% acima da inflação.

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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitou a contraproposta de reajuste salarial feita nesta segunda-feira (21) pela Petrobras. Sindicalistas e representantes da estatal se reuniram às 11h para tentar chegar a uma solução para o impasse. Com a decisão, os petroleiros continuam em greve.

A pauta de reivindicações dos trabalhadores propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação. A Petrobras ofereceu reajuste real entre 1,41% e 1,80%. Além disso, os sindicalistas reclamam que a estatal não ofereceu melhorias nas condições de trabalho.

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"É inadmissível a Petrobras apresentar uma proposta incompleta com a categoria em greve em todo o País", divulgou a FUP, em nota. Segundo a Federação, a estatal propôs nova reunião amanhã para dar continuidade às negociações. A Petrobras não se posicionou sobre o resultado da reunião.

A paralisação, de acordo com a FUP, atinge 42 plataformas na Bacia de Campos, além de refinarias e centros de distribuição em 16 Estados. Segundo o secretário de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira, os sindicalistas devem intensificar a greve após a rejeição da última proposta de acordo.

Os sindicalistas participam agora do protesto contra o leilão da área de Libra, a primeira do pré-sal a ser leiloada em regime de partilha. O leilão ocorre às 14h no Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Desde a manhã, o local tem sido palco de confrontos entre manifestantes, Exército e Força Nacional.

Os petroleiros deverão fazer greve de 24 horas em 3 de outubro, aniversário de 60 anos da Petrobras, conforme indicativo aprovado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) em reunião, em Brasília, na quarta-feira, 18. Segundo nota publicada no site da FUP, o indicativo começará a ser apreciado pelos sindicatos filiados em assembleias a partir de segunda-feira, 23. Também está em discussão uma greve mais ampla a partir de 17 de outubro - cujo indicativo será votado em reunião da FUP agendada para o próximo dia 8.

A pauta de reivindicações vai além da negociação salarial e de condições de trabalho, incluindo também mobilizações contra o leilão do campo de Libra - primeiro a ser oferecido pelo modelo de partilha, marcado para 21 de outubro - e contra o Projeto de Lei (PL) 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que propõe a regulamentação da terceirização de atividades em empresas e no serviço público. A proposta tem sofrido oposição dos sindicatos.

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Além do indicativo de paralisação por 24 horas em 3 de outubro, a agenda de mobilizações definida na reunião de quarta-feira inclui a organização de um acampamento em Brasília, ao lado dos movimentos sociais, para protestar contra o leilão de Libra e o projeto de lei.

A data-base de reajuste dos petroleiros é 1º de setembro e as negociações com os sindicatos começaram em 15 de agosto. A pauta de reivindicações dos trabalhadores propõe reajuste real de 5%, além de recomposição da inflação com base no ICV/Dieese - segundo a FUP, a estimativa para a variação do índice até setembro é de 6,6%.

Uma série de protestos marca os eventos de preparação para o primeiro leilão do pré-sal, previsto para daqui a dois meses. Petroleiros, sindicalistas e entidades de classe prometem intensificar o movimento e até aparecem em inserções comerciais em horário nobre. O próximo passo, dizem, será sensibilizar a população para que o tema chegue às ruas.

Os petroleiros querem cancelar o leilão, apontando ilegalidades nas regras. Também defendem que a exploração da área gigante de Libra seja feita exclusivamente pela Petrobras, sem parceria com empresas estrangeiras.

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Mais cedo nesta terça-feira, manifestantes protestaram na porta da Escola Naval, onde ocorreu a audiência pública sobre o leilão, marcado para outubro, quando será ofertada Libra, área com entre 8 bilhões a 12 bilhões de barris.

O diretor da Federação Única dos Trabalhadores (FUP) e membro do conselho de administração da Petrobras, José Maria Rangel, lembrou que a lei permite que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) faça um contrato diretamente com a estatal na área do pré-sal, sem licitação. Ele conversou por telefone com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo ele, o governo está entregando uma área gigante de exploração a empresas estrangeiras com motivações de curto prazo. "Querem os R$ 15 bilhões de bônus de assinatura para fechar as contas. No longo prazo, o País perde uma riqueza."

A posição é compartilhada pelo presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), Silvio Sinedino. "É preciso pensar nas próximas gerações. As regras têm uma série de ilegalidades, vamos tentar barrar o leilão", disse.

Fernando Siqueira, vice-presidente da Aepet, esteve presente à audiência pública e protestou ao microfone. Siqueira, filiado ao PPL, tem aparecido em comerciais defendendo que o leilão seja suspenso. "A política do governo é entregar o maior campo da história a um preço irrisório", disse no evento. "Está em jogo o futuro dos nossos filhos, o futuro do nosso País."

Helder Queiroz, diretor da ANP, disse que a agência está tranquila quanto à realização do leilão. Segundo ele, houve menos comentários para este leilão do pré-sal do que para a 11ª rodada pelo já estabelecido regime de concessão, o que mostra que há um equilíbrio nas opiniões. "É normal (haver manifestações), estamos atentos."

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF) convocou uma nova paralisação da categoria, por 24 horas, para sexta-feira, 09, data em que está prevista a divulgação do balanço da Petrobrás. Os trabalhadores reivindicam que a estatal retome o pagamento de descanso remunerado, que foi cortado em julho.

O coordenador-geral do sindicato, José Maria Rangel, informou que há risco de parada de produção na Bacia de Campos, que concentra 80% da produção nacional. "Se as equipes de contingência não derem conta, pode ter parada de produção."

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Rangel estimou que o movimento deva afetar 5 mil trabalhadores, além de 15 mil terceirizados. A paralisação será parcial e serão mantidos os trabalhos com impacto em saúde e segurança, nos mesmos moldes da última greve, em 25 de julho.

A categoria alega que a Petrobras está descumprindo a Lei 605/49, que lesa os trabalhadores não pagando o reflexo das horas extras no repouso remunerado com o mesmo valor de um dia trabalhado.

O aviso da paralisação foi protocolado nesta segunda-feira, em ofício enviado ao diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli.

A partir da meia-noite os petroleiros da Revap (Refinaria Henrique Lages), em São José dos Campos no interior de São Paulo, serão impedidos de entrar na refinaria. São 1.200 funcionários e outros 3.000 trabalhadores terceirizados. A paralisação será de 24 horas.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros, nesta quarta-feira a partir das 23h já haverá movimentação para impedir a troca de turno dos petroleiros. A entidade é filiada a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP).

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O maior sindicato da região do Vale do Paraíba é o dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que tem 43 mil trabalhadores em sua base, agregando metalúrgicos da General Motors e da Embraer. Os sindicalistas da categoria ainda não divulgaram as ações previstas para esta quinta-feira, 11.

Segundo informações apuradas pela reportagem, haverá manifestações na Rodovia Presidente Dutra, principal rodovia do País que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, no trecho de São José dos Campos durante todo o dia.

Já o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), deve atrasar a entrada de 10 mil trabalhadores das autopeças localizadas no distrito industrial. A base é formada por 23 mil metalúrgicos.

As montadoras Volkswagen, Ford, LG e Cameron não serão afetadas nesta paralisação de quinta-feira. Elas estão incluídas nas paralisações que o sindicato pretende fazer na próxima semana.

Na região do Vale do Paraíba estão planejadas ações conjuntas dos representantes dos metalúrgicos, petroleiros, químicos e transportes.

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