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Já estão abertas as inscrições para a 3ª Cooperativa da Invenção, na Casas das Rosas de São Paulo. O projeto desenvolverá experimentação, criação e realização poética voltadas ao público interessado em produções literárias.

As atividades acontecerão entre agosto e dezembro de 2017, em dois encontros semanais às terças, das 19h30 às 21h30, e aos sábados, das 15h às 18h.  

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Os interessados em participar da seleção devem enviar três trabalhos poéticos autorais, além de uma carta de interesse de dez linhas, até o dia 28 de julho (sexta-feira).

Os projetos podem ser em verso ou prosa, em PDF (máximo 10 páginas por inscrito); visuais (em JPG ou em vídeos, com máximo três minutos cada trabalho), e sonoros, também com máximo de três minutos por obra.

Já os trabalhos em vídeo ou sonoros podem ser enviados a partir de plataformas digitais como YouTube, Vimeo e Soundcloud e a disponibilidade do conteúdo é de responsabilidade do candidato.

A seleção será realizada por profissionais coordenados pelo Centro de Referência Haroldo de Campos e leva em consideração a técnica e a inventividade dos trabalhos enviados, bem como o nível de envolvimento do candidato com a criação poética, a partir da carta de interesse. Para mais informações acesse: http://www.casadasrosas.org.br/.

A Casa das Rosas Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura fica na Avenida Paulista, 37, próximo à Estação Brigadeiro do metrô.  

“O rato roeu a roupa do rei de Roma.”. Já ouviu essa frase? Trata-se de um trava-língua, um jogo verbal. Você já se divertiu com essas frases sem saber que elas também são textos poéticos. Esse gênero, que possui diversas possibilidades de aprendizado, é o novo tema de estudo dos professores do projeto Catavento, que recebem sua primeira formação no assunto nesta sexta-feira (30), no auditório da Secretaria de Educação e Desenvolvimento Social de Barcarena (Semed).

“O texto poético tem um universo muito amplo, que você pode brincar. Não precisa pensar logo na poesia romântica, rebuscada. Essa também existe, mas tem muitas outras oportunidades para serem trabalhadas”, conta Roberto dos Anjos, coordenador pedagógico da Semed e formador do Catavento.

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Esta será a primeira atividade do ano letivo do Catavento, projeto social realizado pela Alubar, empresa de fabricação de cabos elétricos de alumínio para linhas de transmissão e distribuição de energia que atua no município de Barcarena, nordeste do Pará, em parceria com a Secretaria de Educação e Desenvolvimento Social do município. “Esse ano letivo do Catavento não poderia começar de uma maneira melhor. Depois da experiência de termos a formação dos professores durante a Feira do Livro e o lançamento do segundo livro da série ‘Contando as histórias que nos contaram’, estamos prontos para começar uma nova fase”, explica Márcia Campos, coordenadora de Projetos Sociais da Alubar.

Na primeira formação dos professores das 28 escolas beneficiadas pelo projeto, os conceitos mais teóricos do texto poético serão o principal tema, mas com um objetivo ainda maior. “Precisamos contextualizar os professores antes de qualquer coisa. O que vamos mostrar para as crianças é que existem poetas entre elas, ali, na comunidade. A ideia é aproveitar esse tema para continuar valorizando a cultura local e assim despertar a produção de textos poéticos entre os alunos”, conclui Roberto dos Anjos.

Por Iaci Gomes, da assessoria do Catavento.

Escritora, pesquisadora, ensaísta e professora de teoria literária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Eugênia Boaventura participou da XXI Feira Pan-amazônica do livro, terça (30), no Hangar, em Belém, palestrando sobre as colunas de Mário Faustino no suplemento do Jornal do Brasil. Maria Eugênia tem livros publicados sobre o poeta em que ela transcreve e comenta escritos dele.

Mário Faustino é o escritor homenageado nesta edição da Feira. Para Maria Eugênia, reescrever obras de Faustino é resgatar autores esquecidos e mostrar ao público o que tem de mais belo nas poesias. Mário Faustino foi militante da poesia, fez boa poesia, produziu críticas e traduções sobre vários autores, mostrou o que de melhor havia no universo poético. 

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Mário Faustino publicou um único livro em vida, “O homem e sua hora”, de 1955. Ficou conhecido mais pelo trabalho de crítico do que como poeta. Em parte, isso se deve às polêmicas que provocou na página Poesia-Experiência, no Jornal do Brasil. Ousado, o jovem Faustino não poupou de críticas nem mesmo figuras como Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto.

Seguidor das concepções poéticas de Ezra Pound, ele adotou como lema a frase do poeta americano: “Repetir para aprender, criar para renovar”. De acordo com Maria Eugênia, o objetivo de Mário Faustino era formar bons poetas, bons profissionais da poesia. “Há muitos buracos em algumas publicações dele, por não haver tempo ou por ele não ter concluído seu pensamento”, disse a pesquisadora sobre a obra de Faustino, que morreu aos 32 anos.

Por Arianne do Vale.

No dia 10 de junho Leoni vem ao Recife com 'Multiversos', show inédito na cidade. O compositor, músico e cantor que começou sua carreira fundando o Kid Abelha no começo da década de 80 vem em apresentação única no Teatro RioMar. Ele promete canções de Raul Seixas, Caetano Veloso, Skank, Roberto Carlos, Paralama do Sucesso e Sérgio Sampaio, além da música 'Tocha Acesa', uma parceria com Cazuza. 

A poesia dá as caras com leituras feitas por convidados como Frejat, Paulinho Moska, Zélia Duncan, Paulo Miklos, Ana Beatriz Nogueira, Gustavo Madeira e Luciana Fregolente, que aparecerem em um telão recitando poemas de autores contemporâneos brasileiros. 

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Os ingressos estão à venda e variam de R$ 50 a R$ 140. 

Serviço

Leoni em "Multiversos"

Dia 10 de junho (sábado) | 21h

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping

www.teatroriomarrecife.com.br  
Classificação: 12 anos

Autor de dezenas de livros, o poeta, prosador, ensaísta e professor João de Jesus Paes Loureiro deu início aos seminários da XXI Feira Pan-amazônica do Livro, domingo (28), no Hangar, em Belém. A conferência de Paes Loureiro foi sobre o tema desta edição da Feira, escolhido por ele. “É um tema que é muito próximo da minha vida, do meu carinho, do meu afeto, que é a poesia”, disse o poeta paraense.

A proposta do seminário foi considerar o “país da poesia” como um mundo sem fronteiras, uma vez que é essa a dimensão que a poesia tem. De acordo com Paes Loureiro, a poesia sempre foi fundamental na história das civilizações, das culturas, das religiões. Ele destacou também que, hoje, há uma grande vantagem de publicação e divulgação, e um número muito maior de poetas e de livros do que tempos atrás. Assim, aumenta a presença da poesia no mundo e seu significado para a humanidade.

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Nascido em Abaetetuba, onde passou a infância, a adolescência e realizou seus primeiros estudos, Paes Loureiro tem hoje obras traduzidas na França, Alemanha, Itália, Japão e Portugal. Entre seus livros estão "Epístolas e palavras", "Cantares Amazônicos", "Altar em chamas", "Pássaros da terra". Recebeu o prêmio Jabuti de literatura em 1998 com a obra "Romance das três flautas".

Paes Loureiro transita por várias áreas, mas é a poesia que o define. Na Feira do Livro, ele lança "Encantarias da palavra", seu 18º livro de poesia. Logo após a conferência, o poeta recebeu leitores e amigos na sessão de autógrafos, no estande da Editora da UFPA. “Vim aqui nesta noite de autógrafo adquirir esse exemplar dessa poesia maravilhosa que ele escreve. O João de Jesus Paes Loureiro é o poeta da vanguarda do estado do Pará e do Brasil também”, disse o empresário Cleo Oliveira.

Por Marcelle Medeiros (com a colaboração de Brenda Lima).

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Em palestra proferida no domingo (28), como parte da programação da XXI Feira Pan-Amazônica do Livro, a jornalista e poeta Carla Vianna falou sobre seu livro de poemas, intitulado "Horas Solitárias", lançado em 2016. Carla tem outras obras lançadas, sendo esta a primeira do gênero poético.

Os poemas contêm o caráter subjetivo e romântico próprios do lirismo. “Traz um misto da loucura de Baudelaire, mesclada à meiguice de Florbela Espanca e algo meio sem explicação, como o realismo fantástico de Gabriel García Márquez”, define o jornalista Ronaldo Brasiliense, que assinou a orelha do livro.

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O poema lírico é capaz de transparecer a essência do autor para o mundo de forma plena, “sem véus”, diz a poeta. “Os poetas líricos tendem a uma certa melancolia que ‘você não sabe se é fingida ou se é verdadeira’, conforme disse Fernando Pessoa”, explicou. “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”, complementou.

A exposição ocorreu na sala Multiuso, no primeiro andar do Hangar Centro de Feiras e da Amazônia. Após a palestra, a autora participou de uma sessão de autógrafos.

O livro é ilustrado. As fotografias foram feitas pelo fotógrafo Aluísio Almeida. “Um fotógrafo sensível que combina com o texto”, define a autora. O prefácio foi assinado pela professora doutora Amarílis Tupiassu. “A Carla tem uma obsessão pela forma, pela poesia bonita, perfeita. Muitas das poesias ela passou muito tempo fazendo, deixando na gaveta, para depois reanalisar. Reescrever. Esse é um trabalho de depuração”, disse a professora. Amarílis citou em seu prefácio a temática toda do livro e também alguns exemplos.

Carla Vianna estudou línguas para fazer diplomacia. Engravidou e optou por fazer jornalismo, quando começou a escrever poemas, há 25 anos. Carla reunia os poemas e os levava para Maria Lúcia Medeiros, escritora, poeta e professora paraense, avaliar. Eram poemas evasivos e que despiam a alma da autora para os leitores. Mesmo acometida de uma doença que lhe reduziu os movimentos e a fala, Lucinha Medeiros não perdeu a lucidez e o domínio da palavra, até sua morte, em setembro de 2005. Carla lia seus poemas para a escritora, por quem nutria grande afeto, que a orientava a maturá-los colocá-los “na gaveta”. Esse foi o grande incentivo para Carla continuar a escrever poesias.

Carla pensava se o que tinha escrito há 25 anos era relevante e se atrairia o leitor. "Afinal, o pilar da literatura é que você não fique ultrapassado”, disse a poeta. Em 2016, a autora decidiu publicar seu livro.

Carla Vianna sempre gostou de poesia. É de família. Seu avô, Josino Viana, era poeta. Seu sobrinho e editor do "Horas Solitárias", Pedro Vianna, é poeta. Carla começou a ler desde criança, incentivada pelos pais, que sempre compravam revistas em quadrinhos para ela. Sempre procurou incentivar a leitura para sua filha, Marina Vianna Tocantins.

Por Carol Boralli.

 

 

 

 

O Concurso de Poesia do Sesc Piedade está com inscrições abertas. Em sua sexta edição, o tema será livre e a participação é aberta ao publico de todas as idades, contanto que residam na região Nordeste do país. A inscrição é gratuita, e para participar é necessário solicitar a ficha de inscrição através do email concursopoesiaspiedade@sescpe.com.br ou presencialmente na biblioteca do Sesc Piedade. É limitada a inscrição de apenas uma poesia por participante, até o dia 30 de junho.

So poderão ser inscritas poesias inéditas, identificadas apenas com o título, o pseudônimo do autor, no formato de PDF e com a fonte Times New Roman. Obras manuscritas ou editadas não serão aceitas. A seleção será feita por uma comissão composta por três escritores com produção literária poética e com conhecimento específico na área. 

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A premiação para os três primeiros colocados será, respectivamente, de R$ 1.500, R$ 1.000 e R$ 700, quanto os que ficarem entre o quarto e o sexto lugar serão agraciados com uma Menção Honrosa. Os vencedores serão divulgados durante a solenidade de encerramento do projeto Aldeia Yapoatan, que acontece no mês de setembro, em Jaboatão dos Guararapes.

O regulamento completo pode ser consultado no site do Sesc.

Serviço

VI Concurso de Poesia do Sesc Piedade

Inscrções até o dia 30 de junho

Sesc Piedade (Rua Goiana, nº 40, em Jaboatão dos Guararapes)

Gratuito

Quem nunca se encantou com um poema, uma poesia ou um cordel? A rima, a criatividade e o ritmo dão forma às histórias que são contadas de diversas maneiras pelos poetas e cordelistas, que brincam com as palavras. É assim que o alagoano Hugo Novaes, de 28 anos, está chamando atenção do público jovem e adulto. Porém, além da criatividade, ele conta com as plataformas digitais para interagir com os seus ‘seguidores’ e fazer suas rimas.

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Com a proposta de criar poemas em apenas um minuto, o músico, compositor e bacharel em Direito, com pós-graduação em Política Estratégica, Hugo Novaes idealizou o projeto @1Tema1Minuto1Poema, por meio do Instagram. A conta, que foi elaborada em novembro de 2016 e tem apenas 29 publicações, possui, atualmente, 22 mil seguidores espalhados por todo o Brasil. Segundo Novaes, a ideia surgiu despretensiosamente e ele não enxergava a sua ideia como uma nova proposta de fazer poesia. 

"A ideia era fazer um poema, sugerido pelos próprios seguidores, em apenas um minuto. Mas, nunca parei para pensar que seria uma nova proposta de criar poesia, porque eu fazia muito instintivamente, porém como as coisas ficaram mais sérias, devido à quantidade de público e interação, eu comecei a estudar poesia e até agora não vi nada parecido”, diz. Um dos vídeos mais curtidos e vistos, que fala sobre a amizade, possui quase 20 mil visualizações e centenas de comentários.

O 'poeta digital' relata como e quando tudo começou. “Eu sempre gostei de poema, cordel e principalmente de escrever. A conta do Instagram, em especial, foi criada após uma postagem que fiz, falando sobre a vaquejada - tema que estava tendo muita repercussão. Após o vídeo ser postado em várias contas vinculadas à vaquejada, decidi postar na minha pessoal, mas como o conteúdo possuía mais de um minuto tive que dividir para publicar. Foi a partir daí que tive a ideia do projeto @1Tema1Minuto1Poema”, conta.

O jovem de 28 anos, que se dedica ao ramo de advogado, diz que tenta dividir o seu tempo com a criação de versos. Ele almeja viver apenas de poema. “A minha perspectiva é crescer popularmente e chegar a uma grandeza para viver disso, porque é isso eu quero, que amo! Um projeto que eu possa levar para o povo a poesia, poema e ter outros projetos”, revela.

A princípio, Hugo pensa em viajar pelo interior para ensinar poema, rima e tudo que está ligado à poesia. Além disso, a proposta também é fazer palestra e criar um programa no YouTube, intitulado ‘1Tema, 1 Música e 1 Poema’, a partir dos próprios temas trabalhados no Instagram. “Como sou compositor e sempre gosto de música, penso em pegar as temáticas do Insta e criar uma música para o canal do YouTube, que está em fase de planejamento”, relata.

A ideia de Hugo Novaes deu tanto sucesso que, recentemente, ele se surpreendeu com a criação de uma página no Facebook. “Quando fui criar uma página no Face, a pedidos dos seguidores, descobri que uma pessoa estava usando minha logomarca, minha imagem e falando que sou eu. Com isso, tive que dar entrada na minha marca e denunciei. Agora estou aguardando uma resposta”, comenta. 

Criatividade de família - Hugo Novaes diz que começou a criar versos muito jovem. “Minhas avós eram poetisas e eu sempre fui muito apoiado pelos meus familiares, mesmo com a crítica de algumas pessoas dizendo que ‘estava feia a minha iniciativa’. Lembro-me que comecei terminando a letra de uma música para o meu irmão, que tinha pedido ao meu pai para fazer. Na época eu tinha sete anos, aproximadamente, depois disso, nunca mais parei”, recorda.  

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A escritora, poetisa e professora Lucila Nogueira faleceu aos 66 anos na madrugada do último domingo (25) no Recife, devido a um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. Em outubro, Lucila sofreu um Acidente Vasculas Cerebral (AVC) e insuficiência renal com baixa taxa de glicose e chegou a se recuperar, porém foi internada novamente em meados de dezembro, vindo agora a falecer.

O velório teve início no domingo (25) às 10h, na sede da Academia Pernambucana de Letras, onde Lucila é imortal e ocupava a cadeira 33 desde 1992. Lucila Nogueira era professora do departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco, onde também se formou em Direito, fez mestrado e doutorado em Letras. O corpo foi sepultado no cemitério de Santo Amaro às 15h do domingo.

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Nesta quarta-feira (14), o poeta, publicitário e radialista Helimar Macêdo, que também assina como Lmar, lança seu livro 'Coração na Sombra' no bar Terra Café, bairro da Boa Vista, às 19h. A obra, segunda lançada pelo autor, é a reunião de 20 poemas que falam sobre a inquietude, desde a solidão até a negação ao amor. 

Alguns dos poemas presentes também fazem reverência a grandes nomes da literatura, como Honoré de Balzac e Ascenso Ferreira, além de bairros e detalhes recifenses. Segundo Helimar, o livro é "sobre um estado de espírito que parte da humanidade vive ultimamente, que é essa coisa de não querer se apaixonar, de curtir sua solidão, não buscar novos amores por medo de sofrer”. 

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Na ocasião do lançamento, estarão à venda 120 exemplares de 'Coração na Sombra', todos costurados artesanalmente em formato de livro de bolso. Durante o evento haverá ainda uma mesa de debate com o autor e a poetisa Ágnes Souza.  

Serviço

Lançamento do livro “Coração na Sombra”

Quarta (14) | 19h

Bar Terra Café - Rua Artur Orlando, 113, Boa Vista, Recife

Nesta quinta-feira (7), o poeta Jessier Quirino é uma das atrações do RioMar de Humor, a partir das 20h. O artista paraibano volta ao palco do centro de compras com o show solo que promete histórias sertanejas e causos engraçados.

O artista promete contar causos inéditos, além expor poemas inspirados na cultura nordestina. O evento será realizado no Piso L3 do shopping, com ingressos sendo vendidos no dia da apresentação a partir das 9h. Os bilhetes custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira). O centro de compras fica na Avenida República do Líbano, 251 no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife.

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O Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza nesta quarta-feira (29), no auditório Francisco Paulo Mendes, no campus do Guamá, a oitava edição do Simpósio Olhares sobre o Poético. O tema é “Belém 400 anos de Lira”. A programação vai das 8h30 até 18h30 e inclui palestras, estudos de poemas, exibição de documentários, um sarau crítico-poético com leitura e interpretação de poemas e sorteios de livros. O objetivo é promover a leitura crítica da poesia a fim de traduzir, analisar e interpretar poemas.

Os organizadores pretendem contribuir para a formação de leitores de poesia. Todos os anos, a turma de Estudos do Poema do curso de Mestrado em Letras – Estudos Literários da UFPA homenageia um artista ou crítico literário. Alguns dos homenageados foram Mário Faustino, Benedito Nunes, Max Martins, Dulcinéa Paraense, Age de Carvalho, Bruno de Menezes e Paulo Plínio Abreu. Este ano os homenageados são Belém e os poetas que dedicaram os versos à cidade.

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Além disso, o Simpósio recebe João de Jesus Paes Loureiro, Luis Heleno Montoril del Castilo, Galvanda Galvão, Izabela Leal e Vasco Cavalcante como convidados e conta com a participação dos alunos da disciplina Estudos do Poema.

Serviço:

VIII Simpósio Olhares sobre o Poético. Data: 29 de junho de 2016. Horário: das 8h30 às 18h30. Local: Auditório Francisco Paulo Mendes – ILC (Instituto de Letras e Comunicação)/UFPA. As inscrições serão feitas na hora do evento. Investimento: R$ 5,00 (com direito a certificado).

 

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O restaurante familiar Cozinha de Bistrô, localizado no coração do bairro da Campina, no centro de Belém, reabre as portas neste sábado (28) após um mês fechado para reformas e mudanças na direção. Para comemorar a transição que dará continuidade aos quase 30 anos de influência francesa e paraense, o bistrô sediará a exposição fotográfica “Mirada”, de Luiza Cavalcante, e as poesias da obra “Sob o Silêncio”, do pai dela, o poeta Vasco Cavalcante.  

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A experiência de apreciar a conexão entre as obras de um pai poeta e sua filha fotógrafa é a grande motivação da realização desse encontro artístico e gastronômico em um bistrô que sobrevive desde 1986 com base na administração familiar. Uma pitada de poesia, uma colher de chá de fotografias artísticas e um cardápio com receitas clássicas da casa, elaborado pela fundadora, Rita Moraes, compõe a principal receita da noite de reinauguração do Cozinha de Bistrô.

Vasco Cavalcante é um poeta paraense e fundador do grupo Cultura Pará, que funciona desde 1997 reunindo obras de artistas paraenses de artes plásticas, literatura, teatro e fotografia. A exposição é composta das melhores poesias selecionadas de seu livro “Sob silêncio”, para acompanhar a exposição fotográfica de sua filha, atualmente radicada na Argentina, Luiza Cavalcante. As fotografias fazem parte da obra “Mirada” e anteriormente premiada em 2013 pelo Museu de Arte do CCBEU.

“A poesia estava ali no meu cotidiano e inclusive hoje eu uso muitos ensinamentos que meu pai me deu através da poesia”, conta Luiza sobre a relação da família com a arte. Já para Vasco, a diferença na forma que ambos veem o mundo se unem formando um novo olhar sobre suas artes. Unindo as fotografias da obra “Mirada” com as suas poesias, nasce assim, a “A Mirada Poética”.

“As obras não conversam, mas, juntamente, elas compõem. São dois olhares, duas formas de ver, duas gerações, mas existe uma relação na busca do conceito criativo. Ela, através da luz e eu, através dos textos. O aprendizado é constante e mútuo, um ensina ao outro a partir de olhares diferentes”, declara Vasco Cavalcante, sobre suas expectativas para a exposição.

Segundo a nova proprietária do Cozinha de Bistrô – e também filha dos fundadores- Clarisse Pintat, a ideia da noite de reinauguração é unir, com arte, música e boa comida, a essência da qual o restaurante sempre sobreviveu: a família. “Minha mãe fundou o primeiro bistrô, chamado “Malibu”, em 1986, com meu pai, o francês Jean Jacques Pintat. Depois eles abriram o Cozinha de Bistrô e aqui eu cresci, correndo por entre essas mesas. Hoje, ela segue sua caminhada e entrega as chaves desse legado para mim, e nada melhor do que iniciar esta nova geração do bistrô com um evento que faça os clientes respirarem família”, declara Clarisse.

Serviço:

O “Cozinha de Bistrô” fica na rua Ferreira Cantão, 278 e sua reinauguração será neste sábado (28), às 19 horas. Reservas pelo número (91) 98948-5850. Contato: Rita Moraes ou Clarisse Pintat. 

O Classificação Livre desta semana lança um olhar sobre o evento Estados em Poesia, que reuniu escritores de vários estados do país e amantes de literatura, ao ar livre, para recitais de poesia e apresentações musicais no Recife. Sem incentivos ou patrocínios, os artistas se juntaram com o intuito de compartilharem o amor pela poética, oral e escrita, e evocarem a polissemia do encontro entre poesia e música.

Ainda na edição desta semana, o programa traz uma agenda cultural com os eventos em destaques. O Classificação Livre é publicado todas as quarta-feiras no Portal LeiaJá e é apresentado por Areli Quirino.

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Assista ao programa completo no vídeo abaixo:

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O dia 21 de março é considerado pela UNESCO, como o dia mundial da poesia. Em comemoração à data, o site de vendas de livros, Estante Virtual, realizou uma pesquisa para descobrir quais são os livros mais lidos do gênero. A pesquisa não se limitou apenas aos títulos nacionais, uma lista dos autores estrangeiros, também, foi divulgada.  

Confira o Top 5

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Poetas em língua portuguesa


1- Carlos Drummond de Andrade
Sentimento do mundo

2- Fernando Pessoa.

Livro do sossego.

3- Manoel de Barros.
Menino do mato.

4- Manuel Bandeira
Estrela da vida inteira.

5- João Cabral de Melo Neto
Morte e vida Severina.



Poetas de outros idiomas

1- Pablo Neruda.
Cem sonetos de amor. 

2- Charles Bukowski.
O amor é um cão dos diabos. 

3- Charles Baudelaire.
As flores do mal.

4- Walt Whitman.
Folhas da relva.

5- Arthur Rimbaud.
Uma temporada no inverno.

O que é ser mulher? Como fazer do ser em si matéria de poesia? Ao longo de 39 poemas pessoais e intransferíveis, que exalam sangue, lágrimas e gozo em cada letra e rima, Carol Magno responde a essas e outras perguntas que envolvem o universo feminino. Neste sábado (19), a escritora paraense lança o livro de poesias “Feminino à queima-roupa”, na Morada Da Tribu. 

A poeta, que também é atriz, professora, revisora/redatora e está cursando Mestrado em Artes, dá à luz o primeiro filho literário como uma forma de devolver ao mundo um pouco do que habita seu íntimo e o que formou sua personalidade. Em “Feminino à queima-roupa”, Carol fala de uma mulher em movimento, que se destrói e se refaz, se encanta e se rasga, de amor, de ódio, fé e tesão. Ela frisa que o material da obra foi surgindo naturalmente. Com o tempo, foi maturando a ideia de transformar em livro: “Tenho cadernos e cadernos de poemas, diários, sempre me alimentei de poesia. O livro teve quatro versões, foi acompanhando minhas mudanças, a minha vida, o meu crescimento. Com isso os conceitos foram mudando até chegar num denominador comum que é a feminilidade erótica”.

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A escritora acrescenta que, na sua criação, a mulher é um ser feminino em punho, adaga e lança, com sua escrita a chicotear a folha branca, um tiro de vida à queima-roupa. E para celebrar essa poesia que revela a mulher interior e exterior dela – e de todas –, um ato poético vai dar a ambiência, com a participação das cantoras Gláfira Lobo e Samantha Allevato, da musicista Jade Guilhon, das atrizes Sandra Perlin (Grupo Bando de Atores), Lourdes Guedes (Grupo Mãos Livres), Romana Melo (Palhaços Trovadores) e Aide Danzk (bailarina). O grupo Cantos de Encantaria, do qual a escritora também faz parte, junto a Renato Torres, Armando de Mendonça, com participações de JP Cavalcante, também participa.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Feminino à queima-roupa”, de Carol Magno. Às 19 horas, na Morada da Tribu (Rua Carlos Gomes, 117). Entrada Franca.​

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Uma das maiores referências acadêmicas sobre cultura amazônica, João de Jesus Paes Loureiro vê de forma positiva o aumento da produção literária e poética na região – e com influências locais. Em conferência do grupo de pesquisa Narramazônia, na Unama, sexta-feira (11), o professor, pesquisador e poeta afirmou que muitas pessoas estão despertando para a importância de uma identidade amazônida, o que resulta em obras que refletem essa relação, não necessariamente regionalizada, mas também universal.

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Paes Loureiro defende que a arte deve ser feita como forma de conhecimento sobre a realidade na qual se está inserido. Nessa linha, destaca autores como Machado de Assis e Dalcídio Jurandir, através dos quais podemos conhecer algumas cidades sobre as quais eles escreveram, como Rio de Janeiro e Belém, respectivamente.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Paes Loureiro fala sobre a criação literária contemporânea da região amazônica, o avanço da internet no campo das relações culturais e os impactos da vida em rede nas criações literárias. Confira mais, a seguir.

LeiaJá - O senhor poderia falar um pouco sobre sua avaliação a respeito da criação literária e de poesias na Amazônia na atualidade?

Paes Loureiro - A criação de poesia, de um tempo para cá, ela tem crescido e é muito boa. É uma produção de poesias original, de pessoas com uma consciência poética muito grande, e que estão despertando para essa dimensão do grande valor que a nossa cultura tem como motivação para criação literária e no campo da poesia.

LJ - O senhor acha que esse “boom” da internet, as pessoas vivem na internet... Isso atrapalha ou ajuda na criação?

PL - Olha, isso é um fato social inquestionável. Existe, não adianta você negá-lo ou se rebelar. É saber o que vai acontecer a partir daí. O que eu acho é que essa empolgação inicial é compreensível, mas será muito problemática se continuar apenas nisso. A internet, e estou falando desde o celular até o computador, é uma extraordinária forma de comunicação e de pesquisa, mas não pode se superpor à dimensão da vivência e da leitura e dos estudos mais amplos em torno dos temas, uma vez que de modo geral a comunicação via internet é muito resumida, é muito breve. E, no campo da literatura, a gente precisa de um aprofundamento maior. Mas eu acho que é uma grande possibilidade. Hoje você tem uma biblioteca na sua casa praticamente. Por isso não posso achar que o desenvolvimento tecnológico e o desenvolvimento eletrônico sejam uma coisa contra a arte ou contra a manifestação artística. Acho que não. Acho que é um novo material que a arte fatalmente vai absorver e aproveitar também.

LJ - Qual produção literária aqui da Amazônia o senhor indicaria para leitura?

PL - No caso daqui da Amazônia, por exemplo, dentro dessa linha, no campo da poesia, a Adalcinda Camarão, que faz poesia e é muito raro a voz feminina na literatura. Ela tem uma voz muito boa, de poesia. Acho que é uma indicação. E no campo teórico, digamos, acho que você tem uma possibilidade através, por exemplo, de Vicente Salles, ligado à literatura de cordel, que ele estuda dentro do Pará. É muito boa. Enfim, há uma quantidade de coisas que podem ser vistas porque você tem que se voltar para a questão cultural e para a questão artística conjuntamente. Não pode ficar nem só numa, nem só noutra. 

O grupo de estudos e pesquisa “Narramazônia: a narrativa na Amazônia paraense” realiza nesta sexta-feira (11) evento interdisciplinar que reúne estudiosos da área de Letras e de Comunicação Social da Universidade da Amazônia (Unama) e Universidade Federal do Pará (UFPA). A programação é gratuita, e ocorre às 16 horas, no auditório D 200, no campus Alcindo Cacela da Unama. 

Realizado mensalmente, o “Narramazônia” convida personalidade de destaque no campo acadêmico para trocar ideias com o grupo de cerca de 40 estudiosos que se reúnem em torno da temática das narrativas. Para compor a mesa do evento desta sexta-feira, foi convidado o poeta e teórico da cultura amazônica João de Jesus Paes Loureiro. O poeta é  doutor em Sociologia da Cultura pela Universidade de Paris V (Sorbonne, França). Possui diversas obras publicadas, como o livro "Cultura Amazônica - Uma Poética do Imaginário".

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Paes Loureiro é hoje um dos mais célebres nomes da literatura paraense. Como poeta, já foi parceiro de vários compositores paraenses, tais como Wilson Dias da Fonseca, e é autor da inspirada letra da valsa "Rachelina" (1922), escrita em 1996, cujo texto procura retratar, com fidelidade, o espírito da música composta por José Agostinho da Fonseca (1886-1945), em homenagem à pianista santarena Rachel Peluso.

O projeto Narrativas Contemporâneas na Amazônia Paraense (Narramazônia) é coordenado pelos professores doutores Paulo Nunes (Unama), Vânia Torres (Unama) e Alda Cristina Costa (UFPA). A proposta do Narramazônia é a formação de um espaço de discussões e pesquisas multi e transdisciplinar sobre a constituição e circulação de narrativas na sociedade.

Segundo informações do projeto, por meio do ato de narrar é possível compreender as interações humanas: a relação do eu com o outro, bem como a constituição dos contextos históricos, culturais e sociais em que estão inseridos.

A exposição “Imagens e seus Argumentos” inicia suas atividades no próximo dia 3 de março, às 19h, no antigo Casarão Toyolex. O evento reunirá pinturas, esculturas, fotografias e poesia, oriundos das produções de 15 artistas dos mais variados estilos, técnicas e trajetórias.

Com coordenação de Verônica Lima, a mostra contará com pinturas de nomes como Badida Campos, Roberto Botelho, Dayse Pontes, Murilo Santiago, Marco Monaldi, Beatriz Brenner, Rikia Amaral, Mosh e Nara Cavalcanti. Já as esculturas são assinadas por Ferreira e Alfredo Lima, enquanto as fotografias foram produzidas por Kesia Duarte e Ezequiel Sá.

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A grafitagem de Flávio Barra também terá espaço na exposição. Já as poesias ficam por conta de Djair Vasconcelos, bem como haverá a participação do professor Roberto Markenson. 

O evento terá entrada gratuita e receberá visitação até 2 de abril, a partir das 19h. O Casarão Toyolex/Delta Café fica na Avenida Rui Barbosa, 1105, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

O músico Naná Vasconcelos está iniciando uma batalha contra o câncer. Diagnosticado em agosto com um tumor em um dos pulmões, o percussionista publicou um vídeo em sua conta no Facebook informando que iniciou os tratamentos quimio e radioterápicos e contando como está se sentindo. 

Naná Vasconcelos luta contra câncer no pulmão

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Naná Vasconcelos: muita música no combate ao câncer

Na publicação, Naná mostra-se alegre e esperançoso. “Poxa, eu to ótimo, eu tô vivo!”, comenta. No vídeo, o músico também divulgou uma nova poesia, que disse ter feito sob inspiração durante a madrugada.

Confira o depoimento de Naná Vasconcelos:

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