Tópicos | poesia

Falando sobre amor e revolução, o livro de poesias ‘Furtiva’ será lançado neste sábado (16), no Recife Antigo, área Central da cidade. A obra foi escrita pela adolescente Bionde, de 16 anos.

Baseado em sua vivência periférica, os versos da escritora trazem à tona assuntos políticos e de cunho social, como racismo, violência urbana, machismo e misoginia. No entanto, o primeiro livro de Biondi fala sobre amor. “É um livro bem confessional, que passa por muitas das minhas vivências pessoais. Minha poesia sempre aborda temas políticos e eu considero que amar nesses tempos de hoje também é revolução”, conta.

##RECOMENDA##

O lançamento faz parte do projeto Mostra de Publicações Independentes (MOPI), uma iniciativa da Castanha Mecânica, editora pernambucana independente que também é responsável pela publicação do livro. O evento é aberto ao público e acontece na sede da INCITI -Pesquisa e Inovação para as Cidades, às 16h.

Serviço

Lançamento do livro 'Furtiva'

16 de março | 16h

 Inciti (Rua do Bom Jesus, 191, Recife)

Aberto ao público

O Sesc Santa Rita, localizado na área central do Recife, promove de 12 a 14 de fevereiro a oficina ‘Slam Master’, que irá abordar técnicas do ‘Slam’, conhecidos como “batalhas poéticas”, que vêm ganhando força nas periferias das grandes cidades e abordam temas de cunho social.

Os encontros acontecem das 18h às 21h e serão ministrados pela poetisa Patrícia Naia, do Slam das Minas PE, que irá compartilhar experiências e ensinar técnicas de improvisação e rima. O coletivo ‘Slam das Minas PE’ nasceu há dois anos e organiza batalhas poéticas, além de reunir poetisas e escritoras para fazer intervenções literárias.

##RECOMENDA##

Os interessados em participar devem se inscrever até o primeiro dia da oficina no Ponto de Atendimento da unidade ou enviando um e-mail para o endereço culturasantarita@sescpe.com.br. A inscrição custa R$ 20. Trabalhadores do comércio e dependentes têm desconto de R$ 10.

Serviço

Slam Master

12 a 14 de fevereiro | 18h

Sesc Santa Rita (Cais Santa Rita, 156 - Santo Antônio, Recife)

R$ 20

[@#galeria#@]

Os amigos do moço tímido que circulava com os olhos encobertos por óculos miúdos, no final da década de 1980, pelos pavilhões e pela beira-rio do campus da UFPA, em Belém, eram cientes de sua paixão pela literatura. Os mais próximos liam os versos que escrevia e por meio deles reconheciam, de imediato, um talento muito acima da média dos poetas de ocasião aglutinados em concursos e antologias universitárias.

##RECOMENDA##

Trinta anos depois, o rapaz amadureceu; hoje é um respeitável cidadão de 56 anos. O poeta também evoluiu, e alçou-se, mais uma vez, acima dos diletantes. Agora Antônio Moura é um honorável escritor com 11 livros publicados, oito deles no Brasil, três no exterior. Tradutor de poesia de língua francesa (Jean-Joseph Rabearivelo) e espanhola (César Vallejo), tem sua própria obra vertida e disseminada além-mar, em traduções para o castelhano e o inglês.

Como poeta, Moura labora rigorosamente a palavra, revelando-se às vezes ascético e impessoal, observou o crítico Benedito Nunes (1929-2011) ao apresentar seu segundo livro, “Hong Kong & Outros Poemas" (Ateliê Editorial, 1999, 89 pág.). Seu verso não cede à rima; centra-se no ritmo, compondo-se recitável e até cantável, se o leitor, dentro do próprio horizonte de expectativas e desejos, assim o quiser. Em sua carpintaria literária, ora modela poemas em prosa, ora experimentos gráfico-poéticos à maneira concreta, ora tercetos, ora quadras, mas ama e aplaina mesmo é o dístico – estrofe mínima de dois versos –, forma essencial e hiperconcentrada, minimalista até, na qual já alcançou mestria, como se pode observar em “A outra voz” (Patuá Editora, 2018, 118 pág.), seu livro mais recente.

Na obra de Moura, os temas vão se alinhavando e adicionando livro a livro: o tempo e a linguagem – matérias-primas por excelência do fazer poético –, a filosofia e a memória, a amizade e o desejo, o drama duplamente cósmico e ontológico da existência, a poesia com suas múltiplas vozes e influências, e agora, com pesar e nota de espanto, a cena histórica maculada por extremismos redivivos no século XXI. “A oficina do fascismo fabrica frias algemas”, alerta no belo, ainda que pesaroso, “Poema para ler ao andar com cuidado”.

Primeiro autor paraense vivo a ter a obra discutida no projeto Café Literário da Casa do Fauno, Antônio Moura tem encontro marcado com o público nesta quinta-feira (7), a partir das 19h30, no casarão do Baixo Reduto. Na ocasião, de viva voz, discorrerá sobre “Poesia, existência, resistência”, e lançará o poema-cartaz “Onipresença Onipotência”, em série numerada e autografada de apenas 50 exemplares.

Com exclusividade para o LeiaJá Pará, Antônio Moura gravou um breve podcast no qual fala sobre a necessidade e a pertinência da poesia no mundo contemporâneo, sobre o caráter não mercadológico da palavra poética e sobre a vocação para a resistência que lhe é peculiar – e agora mais do que nunca necessária – nos territórios da linguagem e da política. Clique no ícone abaixo e ouça.

Serviço

Evento: Café Literário.

Tema: “Antônio Moura: poesia, existência, resistência”.

Convidado: Antônio Moura, poeta e tradutor.

Moderador: Iran de Souza, jornalista.

Local: Casa do Fauno.

Endereço: Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto, Belém.

Data e hora: 7 de fevereiro de 2019, quinta-feira, 19h30.

Entrada: gratuita.

Informações: (91) 99808-2322.

Por Iran de Souza, especialmente para o LeiaJá.

[@#podcast#@]

 

O tweet de Alexandre Frota mencionando negativamente o povo de Pernambuco, na última terça (25), vem gerando reações. Após o deputado federal eleito Túlio Gadêlha interpelar uma ação judicial contra o ex-ator e também futuro deputado, o escritor Fabrício Carpinejar usou suas redes sociais para rebater Frota.

Na mensagem que originou tamanha repercussão, Alexandre respondeu a uma crítica de um seguidor dizendo que ele "só podia ser de Pernambuco". Túlio Gadêlha interpretou o caso como xenofobia e acionou o seu colega deputado federal judicialmente. Já Fabrício carpinejar, usou do seu ofício de escritor para repercutir o fato. Em suas redes sociais, ele exaltou o estado pernambucano com uma crônica.

##RECOMENDA##

O texto do escritor menciona escritores, a arquitetura, artistas e a cultura popular pernambucana. "Só podia ser de Pernambuco a literatura de cordel, o raciocínio rápido do repente, a magia dos violeiros. Só podia ser de Pernambuco Luiz Gonzaga, o rei do Baião. Tem razão. Só podia ser mesmo de Pernambuco".

[@#video#@]

Os seguidores do escritor aplaudiram a atitude. "Obrigada, posicionar-se em tempos sombrios é essencial"; "Parabéns! amo meu Pernambuco, falou tudo"; "Fosse ele (nosso nobre deputado) de Pernambuco e sua biografia na Wikipedia seria mais interessante"; "Amo meu estado, aliás, quem é Alexandre Frota pra falar de Pernambuco?".

De 10 a 14 de dezembro, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco, na Várzea, Zona Oeste do Recife, será realizada a 19ª edição da Mostra de Artes Cênicas "A Porta Aberta", sendo esta a segunda exibição em 2018.

Até chegar na mostra, existe uma caminhada de estudo, pesquisa, criação, onde não só se constrói o conhecimento em arte, mas também valores como autonomia, trabalho colaborativo, solidariedade, coletividade e respeito à diversidade. 

##RECOMENDA##

O evento homenageará o poeta e dramaturgo Almir Rodrigues, paulista de Mauá, radicado em Pernambuco desde os anos 1980, que faleceu este ano. Em São Paulo, Almir trabalhou alguns anos com o diretor Antunes Filho, e em solo pernambucano trabalhou em diversos espetáculos, como na direção de "Bandeira de São João", de Ronaldo Correia de Brito.

A consagração de Almir nos palcos veio através da peça autoral "Pás e Picaretas", interpretado por Flávio Renovato e Quiercles Santana. Seu último trabalho foi na peça "Sob um Céu de Concreto". Mais informações sobre a mostra pelo telefone (81) 3355-4092.

Serviço 

19ª Mostra de Artes Cênicas A Porta Aberta – 2018.2

10 a 14 de dezembro

Escola Municipal de Arte João Pernambuco (Av. Barão de Muribeca, nº 216 – Várzea)

LeiaJá também

--> Mostra sobre Direitos Humanos exibe 40 filmes sobre o tema

[@#galeria#@]

O projeto feminista Dandaras do Norte é um grupo de slam (performance competitiva poético-musical) itinerante criado no final 2016 e é composto por 20 mulheres que atuam na poesia, hip hop e como Dj. O coletivo tinha como objetivo, num primeiro momento,  garantir o protagonismo feminino no hip hop. Atualmente, possui um amplo público que acompanha e participa das disputas.

##RECOMENDA##

As composições do coletivo são autorais, tanto no hip hop quanto na poesia, e falam sobre temas variados que abrangem as realidades vividas por cada uma das integrantes, como regionalismo, vivência lésbica, viver sem violência, liberdade. “Tudo que se canta, tudo que se recita é muito pessoal, parte das nossas vivências. E cada uma aborda na sua poesia um tema diferente. Eu, pelo menos, falo da não violência contra a mulher, relações étnico-raciais, de política e tantos outros temas. Depende muito do momento”, disse Shaira Mana Josy, uma das integrantes do coletivo. Em uma das suas apresentações, o grupo já teve uma interferência inconveniente de um homem que se levantou e começou a falar de seus genitais. “Foi algo muito chato, os próprios seguranças tentaram convencê-lo a sair do local e ele não queria sair”, relembrou a artista.

Muitas mulheres, ao terminar o slam, a disputa artística, procuram as integrantes para conversar e dizer que o movimento é muito importante para elas, que desejam fazer parte de alguma forma e que se sentiram representadas nas poesias, nas letras das músicas. “A importância do movimento está em poder fechar um trabalho que dê segurança para as mulheres e ao mesmo tempo que elas conseguem se fortalecer, aumentar sua autoestima. A partir daí poder produzir e enfrentar outros espaços, acreditando que seu trabalho é tão importante quanto o de qualquer outra pessoa”, explicou Shaira Mana.

O grupo Dandaras do Norte já viajou por algumas cidades do Brasil, entre elas Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Também é procurado para participar de pesquisas sobre o trabalho que produz. “As pessoas querem nos ouvir e entender como é que nós produzimos esse tipo de trabalho, quais são nossas inquietações. E dentro da academia também tem muita gente procurando para desenvolver dissertações, TCC, artigos para saber quem somos nós e de onde que vem essa força do coletivo”, relatou a poetisa. 

O Dandaras do Norte participa do evento Bike Anjo, nesta quinta-feira (15), ao lado da Casa das Artes. A apresentação será de 11 às 11h45.

Por Wesley Lima.

 

[@#galeria#@]

A escola Eugênia Cavallero de Macedo, no bairro do Atalaia, em Ananindeua, recebeu a visita do escritor paraense Antônio Juraci Siqueira, que destacou, para os alunos do ensino fundamental, a importância da leitura. No evento, que ocorreu na quinta-feira (4), o poeta paraense provocou risos e reflexão com relatos sobre as lendas amazônicas.

##RECOMENDA##

Idealizado pelos gestores e professores da escola, o encontro com escritores faz parte de um trabalho que  desenvolver a identidade regional, a história, geografia, a cultura e a linguagem do povo paraense. “Escolhemos o autor Juraci Siqueira para trazer um pouco do trabalho dele, como é um autor paraense, que trata da nossa regionalidade também. Essa é uma forma de mostrar para os nossos alunos o quanto nós temos cultura, o quanto temos a acrescentar na educação deles com tudo aquilo que a gente vivencia, como as lendas do boto e da vitória-régia. Eles estão absorvendo de um autor que tem obras lindíssimas”, afirma Catarina Lobo, professora de Educação Física na escola.

Segundo Catarina, o evento foi bom, apesar de ter sido uma tarde quente e em ambiente improvisado. “Os alunos ficaram focados no autor, fizeram questão de interagir e pegar autógrafo”, disse a professora.

Os alunos gostaram da presença do escritor. “O que mais me chamou a atenção foiram algumas lendas, as obras que ele fez, a história da Amazônia, do boto e alguns livros que ele apresentou, como 'O sapato de cristal'”, disse Washington Resende, estudante do nono ano.

Para Juraci, essa aproximação entre autor e aluno ajuda no desenvolvimento, pois os jovens deixam de ver o autor de longe e passam a entender que eles também são capazes de escrever suas próprias histórias. “Esse evento é importante porque a criança vê uma coisa diferente, algo que foge do dia a dia deles, pelo novo. Porque também sou contador de história e gosto de diversificar, brincar com eles, fazer coisas diferentes, justamente para chamar a atenção deles para a literatura”, disse o autor.

No dia 24 de outubro, o autor retorna à escola para se reunir com os alunos do turno da manhã.

Por Rosiane Rodrigues.

 

Cátia de França, cantora, compositora e multi-instrumentista, terá uma noite de boa música e poesia popular juntamente com o compositor e poeta Neudo de Oliveira e do grupo musical Em Canto e Poesia. O evento intitulado "Cátia em Canto e Poesia" acontece nesta quarta-feira (3), no Centro de Cultura Luiz Freire, localizado no bairro do Carmo, em Olinda, às 18h.

A cantora promete levar ao público músicas inspiuradas na literatura brasileira, e também sucessos do seu novo albúm: "Hospede da Natureza", que faz uma referência a bíblia hippie “Walden – A vida nos Bosques”, de Henry David Thoreau.

##RECOMENDA##

Entre os convidados estão Neudo de Oliveira que vai trazer toda à poesia sertaneja em forma de música, com ritmos nordestinos e da trova latinoamericana. Os irmãos Antônio Marinho, Greg Marinho e Miguel, que juntos integram o grupo Em Canto e Poesia, farão uma mesclagem com os ritmos de Cátia e irão contagiar o CCLF com muita música e rimas, combinadas através dos versos e melodias. 

Os ingressos estão na faixa de R$ 25 e pagam meia estudantes, pessoas com deficiência, menores de 12 anos, professores e maiores de 65 anos. Podendo ser adquiridos no site da EventBrite.

Serviço 

Cátia em Canto e Poesia

Quarta- feira (03)| 18h

Centro de Cultura Luiz Freire (CCFL)- (Rua 27 de Janeiro, nº 181,  Carmo, Olinda).

R$ 25

*Por Jhorge Nascimento

Começam nesta sexta (21) as inscrições para participar da 4ª mostra de cinema Poesia na Tela, que acontecerá no município de Tabira, no sertão de Pernambuco. O festival exibe uma seleção de filmes que estão relacionados com a poesia.

Será a primeira vez que a mostra abre uma chamada pública para a selecionar os projetos que irão compor a mostra. Podem participar curtas metragens de 30 minutos, e que foram produzidos até janeiro de 2017. Eles podem ser inscritos em qualquer categoria.

##RECOMENDA##

Para o produtor e coordenador do evento Davyd Santos, é uma grande oportunidade ver o que está sendo produzido no estado, e que as salas de cinema pernambucanas não exibem. “as salas de cinemas, não exibem o que é exibido em Pernambuco, no nordeste”, já que a proposta do Poesia na Tela, é mostrar filmes inspirados em poemas e em histórias de vida dos poetas.

Para se inscrever é bem simples. Basta preencher o formulário disponibilizado no link abaixo com informações sobre o filme. As inscrições são de graça e vão até o dia 02 de outubro. Não há limite para o realizador. O resultado será divulgado no dia 12 de outubro via e-mail.

 

Serviço 
Inscrição para a 4ª mostra de cinema Poesia na Tela
Data: 18/09 á 22/10/2018
Local: Tabira – Sertão Pernambucano

 

Por Pietro Tenorio

Com o objetivo de retratar “poesia praticada nos bares, ruas, praças, mercados públicos, pontes do Recife", e 5 anos de luta e resistência para a cultura não ser esquecida, o Sarau da Boa Vista chega a sua 60º edição e com uma grande novidade.

No dia 29 de setembro, o poeta responsável pelo projeto, Aldo Lins e equipe, estarão publicando a 1º coletânea de poetas que mais contribuíram para a solidificação do Sarau.

##RECOMENDA##

Dentre os homenageados estão: Aldo Lins, Adriana Barbosa, Carlos Maia, Francisco de Paula (Chicão), Adriana Perruci, Mauricéa Santana, entre outros nomes significativos do nosso meio cultural. O evento é gratuito, e a programação completa encontra-se página do Facebook.

O movimento foi criado em 2013, sendo fruto de uma ideia provocativa de Aldo Lins, e é uma oportunidade de alimentação cultural, localizado em um lugar tao representtativo para a categoria: em frente ao Teatro do Parque, espaço fechado desde 2010.

Por Jhorge Nascimento

[@#galeria#@]

Serviço

60º Sarau da Boa Vista - 5 anos de resisência pela cultura

Sábado (29)

Restaurante Maremoto, na Rua do Hospício, em frente ao Teatro do Parque 

Gratuito

LeiaJá também

--> Festival Internacional Cartonera chega a Pernambuco

--> Pitombeira dos Quatro Cantos já tem nova data para ensaiar

 

*Por Jhorge Nascimento

A primeira edição do Festival Internacional Cartonera chega à capital pernambucana, e será realizado até o dia 23 de setembro. O encontro discute sobre o modo de produção e publicação artesanal de livros.

##RECOMENDA##

A programação do evento é gratuita e conta com oficinas, palestras, conversas, feira e atividades culturais em seus 17 polos pelo Estado. O festival acontece nas cidades de Garanhuns, Goiana, Lagoa dos Gatos, Olinda e Recife, por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA.A programação completa no site da Nós Pós, organizadora do evento.

 Serviço 

Internacional Cartonera

De 1 a 23 de Setembro

Atividades previstas em 17 polos: Garanhuns, Goiana, Lagoa dos Gatos, Olinda e Recife.

Programação Gratuita

[@#galeria#@]

O escritor, músico e publicitário amazonense Renato Bagre lança nesta sexta-feira (15), em Belém, seu novo livro de poemas, “Jardim de Pedras” (Ed. Reggo, 2018, 88 pág). A sessão de autógrafos será no espaço cultural Casa do Fauno, localizado na rua Aristides Lobo, 1061, no bairro do Reduto, a partir das 19 horas.

##RECOMENDA##

De acordo com os editores do livro, a poesia de Renato Bagre “expressa sarcasmo, inquietude e indagações de forma despretensiosa”. E, na esteira de uma literatura intimista e subjetiva, ele leva o leitor a refletir e fazer questionamentos. “Eu busco perguntas. Elas é que movem o mundo. Os porquês de tudo", afirma o poeta. “Eu me inquieto com uma coisa, um sentimento, um fato que rolou, um momento da minha vida. E isso tudo vai gerando um rolo compressor de indagações, que aparecem no meu trabalho como escritor. Em ‘Meu Jardim de Pedras’, mais do que em meus trabalhos anteriores, isso ficou mais claro, mais maduro”, explica.

O livro reúne 55 poemas distribuídos em 88 páginas. As influências de João Cabral de Melo Neto, de Carlos Drummond de Andrade, as principais referências literárias de Bagre, são notórias. “De fato, ‘Meu Jardim de Pedras’ tem como inspiração central a poesia de João Cabral, especialmente o de 'Pedra do Sono', uma reunião de poemas com forte teor surrealista. Para mim, sua ‘poética da pedra’, por assim dizer, construiu metáforas que mesclaram admiravelmente sabedoria e humildade. O livro orbita por esses temas”, destaca o poeta.

Bagre publicou seu primeiro livro de poemas em 2010 – “Por onde ando agora”. Em 2017, foi incluído na Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea “Além da Terra, Além do Céu”, com o poema “Eu na Caixa”. Após um hiato de quase dez anos, ele volta à cena literária com “Meu Jardim de Pedras”, que concorre ao Prêmio Jabuti deste ano. Quem conhece a qualidade da poesia de Renato Bagre alerta: é bom ficar de olho no poeta amazonense; ele tem veia e tem estrela; e pode surpreender.

Serviço

Lançamento: "Meu Jardim de Pedras".

Data: 15 de junho.

Local: Casa do Fauno (R. Aristides Lobo, 1061 .

Horário: 19 horas.

Da agência Intercom Comunicação Empresarial.

[@#galeria#@]

Na quinta-feira (7), a Associação Nossa Biblioteca, do bairro do Guamá, periferia de Belém, realizou um círculo de leitura de poemas de mulheres negras. O evento contou com a presença de mediadores, pais e crianças frequentadores do local e teve como propósito estimular a leitura de poesia e homenagear as mulheres negras.

##RECOMENDA##

Joelma Marques, de 32 anos, mãe de quatro filhos, todos eles frequentadores da biblioteca, disse que as reuniões ajudam a melhorar a convivência familiar. Em muitos casos, afirmou, tem mãe que não consegue se relacionar em casa com os filhos e as rodas de leitura permitem maior aproximação entre adultos e crianças. Joelma diz que leva livros para as crianças em casa e garante que eles aprovam. Com isso, incentiva os amigos dos filhos a lerem também.

Para Marta Lima, mediadora, um livro sobre avós permitiu que as mães se soltassem um pouco mais. “No ciclo de leitura dos pais, nós fazemos o mesmo trabalho com as crianças, e hoje eu peguei só livros que falavam de vó, e foi o que fez elas se expressarem”, disse Marta.

 Joana Chagas, contadora de história, falou da importância do trabalho da Nossa Biblioteca na vida das mães. ”Esse trabalho com as mães faz com que essas senhoras relembrem suas memórias num bairro que é violento todos os dias. É essencial que o nosso trabalho flua. Alcançar a criança é facil, mas quando conseguimos alcançar a família dessa criança significa que o trabalho reverbera”, observou. 

 A Associação Nossa Biblioteca existe há 41 anos e desenvolve trabalhos culturais, artísticos e de leitura. O espaço funciona na travessa 25 de Junho, 214, no Guamá, de segunda a sexta-feira, de 8 às 18 horas.

Da assessoria do evento.

 

 

 

[@#galeria#@]

A Feira Pan-Amazônica do Livro chega este ano à sua 22ª edição. Como ocorre desde o primeiro evento, foram escolhidos um escritor como patrono e um país a ser homenageado, que são o poeta paraense Age de Carvalho e a Colômbia. A Feira é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e ficará aberta à visitação pública do dia 2 a 10 de junho, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. (Veja a programação completa aqui).

##RECOMENDA##

Age de Carvalho estreou na literatura em 1980, com o livro “Arquitetura dos Ossos”, e se firmou no mundo das letras com uma produção bem recebida por autores e leitores. Entre elas destaca-se o que produziu em parceria com o poeta Max Martins, com quem escreveu “A fala entre parênteses”. “O Age de Carvalho é um poeta que tem uma poesia respeitada e reverenciada no Brasil e até fora do Brasil”, avalia Paulo Chaves, secretário de Estado de Cultura. Segundo o secretário, a homenagem reforça o objetivo do evento de colocar em relevo escritores do Pará e da Amazônia. Já estiveram em destaque na Feira Benedito Nunes, Dalcídio Jurandir, Eneida de Moraes, Dulcinéia Paraense, Waldemar Henrique, Max Martins, Maria Lúcia Medeiros, Amarílis Tupiassu, Mário Faustino e Vicente Salles.

Paulo Chaves falou sobre a escolha da Colômbia como país homenageado: “O nome da Feira surgiu com esse enfoque, o de estabelecer um enlace com os países de cultura latina. A Feira Pan-Amazônica já homenageou o Peru, a Argentina, Cuba e agora a Colômbia que tem uma rica cultura, muita personalidade, inclusive na gastronomia, no folclore, na música e na sua ligação musical conosco”.

No sábado (2), de 10h30 às 11:30, será realizado o seminário “Colômbia renasce”, com Jose Gilberto Rojes Florez, cônsul da Colômbia em Manaus, e a conferência “Pactos sociais: a experiência da Colômbia”, com Pietro Alarcon (SP) e Sandra Suescún (coordenadora das bibliotecas públicas)

A Feira Pan-Amazônica do Livro se pauta pela valorização do escritor local. No ano passado, o Estande dos Escritores Paraenses levou para a Feira livros trabalhos com 350 autores cadastrados, 1,4 mil títulos de cinco editoras e 15 mil exemplares colocados à venda. A participação expressiva de autores paraenses pode ser medida pela apresentação de novos títulos aos leitores, uma média dez lançamentos por dia, a maioria com sessões de autógrafos.

Treze autores vão apresentar os seus trabalhos e suas trajetórias profissionais, interagindo com a plateia. Todos estarão em sessão de autógrafo no “Ponto do Autor”. Foram convidados os escritores Antônio Moura, Juraci Siqueira, Daniel da Rocha Leite, Iran de Souza, Edith Pereira, Elza Lima, José Carneiro, Tulio Chaves Novais, Sérgio Bastos, Gidalti Moura Jr., Maria de Nazaré Sarges, Helena Aben-Athar Bermeguy e Marcelo Gabay.

Age de Carvalho, homenageado, participará de um seminário chamado “O perfume da letrada solitária: viagem na poesia”, no qual vai apresentar seu novo livro, “Todavida, todavia”, com a participação dos professores Mayra Ribeiro Guimarães e Andre Vallias. “Todavida, todavia” será lançado em Belém. Segundo o poeta, o livro nunca foi planejado. “É fruto do estímulo de alguns amigos e da seleção de trabalhos que pude reunir um pouco às pressas nos campos da poesia, do design gráfico (onde ganho o meu pão desde que engavetei o meu diploma de arquiteto tão logo me formei) e da tradução desde 1980, ano em que publiquei o meu primeiro livro”, conta o escritor.

Serviço

22ª Feira Pan-Amazônica do Livro, 2 a 10 de junho de 2018

Local: Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

Endereço: Av. Doutor Freitas, s/n - Marco, Belém - PA, 66613-902

Contatos: (91) 98897-984 /4009.8497 / 4009.8479

Expositores: www.feiradolivro.pa.gov.br/expositores

Com informações da assessoria do evento.

Um dos poetas mais falados e estudados do Pará, Max Martins está agora no palco teatral. Seus poemas foram trabalhados pela Cia de Teatro Madalenas a partir do uso da técnica dos viewpoints – que vem da dança moderna – no experimento cênico intitulado “Marahu”, em alusão à praia da ilha de Mosqueiro tão presente na vida de Max.

A encenação foi montada pela primeira vez em 2016 como resultado do Prêmio de Produção e Difusão Artística, da Fundação Cultural do Estado do Pará e retorna agora ao palco do Teatro Experimental Waldemar Henrique dentro do Prêmio Seiva Pauta Livre - 1º Semestre 2018, com apoio do Casarão do Boneco. Pensado ainda em 2004 pelo ator Leonel Ferreira, coordenador da Cia Madalenas, a adaptação dos poemas de Max Martins conseguiu criar corpo mais de dez anos depois, após a vivência da Companhia no uso da técnica dos viewpoints, experimentada no espetáculo performativo “A Estação”, de 2015. A partir daí o grupo passou a estudar a obra de Max. “Lemos praticamente todos seus poemas, assistimos vídeos, fomos atrás dos trabalhos em recorte e colagem dele e partirmos para o processo de experimentação da construção e ressignificação das imagens em nossos corpos. E assim nasceu Marahu”, conta Leonel Ferreira.

##RECOMENDA##

O ponto central de "Marahu" são as características dos poemas de Max Martins, viés encontrado no estilo literário do poeta, que possibilitou dividir o espetáculo em três partes: os poemas parnasianos, a influência da cultura oriental e o erotismo - um recorte que, segundo Leonel, “foi talvez a tarefa mais dura diante da grandeza da obra de Max Martins”.

Criada no início dos anos 2000, a Cia de Teatro Madalenas nasceu assumidamente experimental. Seu primeiro espetáculo, “À Flor da Pele”, de 2003, já trazia a videoprojeção, mas de forma ainda caseira. Mais de dez anos depois, a Companhia buscou profissionais parceiros. Em "Marahu", trouxe a artista visual Carol Abreu, que trabalha com design e edição de vídeos.

Leonel explica ainda que a mistura de linguagens sempre interessou à Companhia. A Cia acredita que um dos pontos principais em montar "Marahu" é fazer com que Max Martins possa ser visto cada vez mais, pois mesmo sendo um dos poetas mais falados e estudados, seu universo ainda fica restrito aos meios artístico e acadêmico.

A boa repercussão entre público, crítica e até mesmo a família de Max, durante a estreia de "Marahu", em 2016, foi esse termômetro para que a montagem pudesse voltar ao palco. “É preciso desenterrar Max Martins, tirá-lo de dentro das salas empoeiradas, fazer chegar nas pessoas comuns. E essa é a nossa maior vontade”, diz Leonel.

Ficha Técnica

Elenco: Cleber Cajun, Leonel Ferreira e Marta Ferreira.

Direção musical e efeitos: Diego Vattos.

Direção e edição de vídeos: Carol Abreu.

Iluminação: Thiago Ferradaes

Figurinos: Nete Ribeiro

Dramaturgia: Saulo Sisnando.

Coordenação geral: Leonel Ferreira.

Assessoria de Imprensa: Dani Franco.

Realização: Cia de Teatro Madalenas.

Duração: 50 minutos.

Classificação: 16 anos.

Serviço

Espetáculo Marahu – Cia de Teatro Madalenas

Quando: Domingo, 25 de março de 2018, às 19h

Onde: Teatro Experimental Waldemar Henrique - Praça da República – Campina,

Ingressos: 20,00 (com meia-entrada para estudantes).

Informações para imprensa: (91) 98425 6171 – Dani Franco

Da assessoria do evento.

A Casa das Rosas, em São Paulo, está com as inscrições abertas para o Curso Livre de Preparação do Escritor (Clipe) até o dia 16 de fevereiro.

O objetivo do curso, idealizado pelo Centro de Apoio ao Escritor (CAE), é ensinar como funciona o processo de criação literária em todas as suas etapas e gêneros com capacitação técnica e recursos de profissionalização.

##RECOMENDA##

São três turmas de trinta alunos e cada uma tratará de um gênero literário: a prosa, a poesia e o ensaio. As aulas começam no dia 1º de março e serão às quintas-feiras, das 19h às 21h, e aos sábados, das 10h30 às 12h30 – com duração de oito meses.

Serviço

Clipe 2018

Inscrições até dia 16 de fevereiro, através do site www.casadasrosas.org.br.

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (Avenida Paulista, 37 – próximo à estação Brigadeiro do metrô).

(11) 3285-6986 / (11) 3288-9447.

O MIMO Festival chega, a partir desta sexta-feira (17), à cidade de Olinda. A programação gratuita conta com concertos de artistas do cenário local, nacional e internacional, poesia, cinema e oficinas. O evento vai até o domingo (19) em vários espaços do município.

Com uma programação plural, o festival recebe nesta sexta (13), às 19h, no Convento de São Francisco, a francesa Laura Perrudin, que apresentará o álbum “Poison set antidotes” em uma mistura de jazz, hip hop, soul, eletrônica e musicalidades de distintas regiões do mundo. Na Igreja da Sé, às 20h30, o violinista Didier Lockwood promove uma homenagem a seu mestre Stéphane Grappelli.

##RECOMENDA##

No palco montado na Praça do Carmo, a partir das 21h, o cantor Paulo Flores apresenta o 'semba', gênero de matriz da tradição urbana de Luanda, e seu novo disco 'Bolo de aniversário'. O grupo colombiano Ondatrópica mistura os ritmos típicos do país ao hip hop, funk, dub, jazz e ska. O polo ainda terá a apresentação do DJ Montano.

[@#galeria#@]

Além das atrações musicais, o festival terá um espaço dedicado à literatura com ‘Chuva de Poesia’. Com o tema “Mulheres poetas pelo mundo”, serão jogados da Igreja da Sé poemas de Ana Cristina Cesar, Hilda Hilst, Sophia de Mello Breyner Andresen, Marina Tsvietáieva, Safo, Emily Dickinson, Rupi Kaur, Chiyo-ni e Sono-jo.

No Sábado (18), a partir das 17h30, o vencedor do Prêmio MIMO Instrumental, Salomão Soares, leva para o palco da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, composições autorais e clássicos da música brasileira. O pernambucano Zé Manoel apresenta seu novo projeto “Delírio de um romance a céu aberto”, produzido por Thiago Marques Luiz e o DJ Zé Pedro.

O trio formato por Rajery, Driss El Maloumi e Ballaké Sissoko mostram os ritmos tradicionais do Extremo Sul e Norte da África e lançam o álbum ‘Anarouz’, na Igreja da Sé. No palco da Praça do Carmo, a partir das 22h, o cantor e instrumentista FarKa Touré apresenta ‘Samba’, seu mais recente trabalho. Para fechar a segunda noite de festival, Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra inova com a musicalidade do Balcãs, música cigana e contemporânea.

No último dia do MIMO Festival, o vocalista e guitarrista Manel Cruz faz sua estreia em eventos brasileiros. O português apresentará composições inéditas e canções que marcaram sua carreira. Um dos destaques da noite é o cantor Otto, que se apresenta às 19h30 na Praça do Carmo.

Serviço

MIMO 2017

Sexta-feira (17)| 17h

Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova de Linguagens vai além dos clássicos da literatura brasileira. Assim como suas obras, os autores acabam sendo incluídos em todo o contexto da história. Em mais uma edição do programa 'Vai Cair no Enem', o Circuito da Poesia no Recife, virou sala de aula para dar dicas aos feras sobre as obras literárias do poeta João Cabral de Melo Neto.

O professor de Literatura Diogo Xavier conta um pouco sobre os famosos trabalhos do brasileiro que foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 15 de agosto de 1968 e ocupou a cadeira de nº 37, que antes pertencia ao jornalista Assis Chateubriand.

##RECOMENDA##

Confira o vídeo:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Confira outras edições do Vai Cair no Enem

A Bienal do Livro - Rio 2017 promove hoje (8) uma roda de conversa em homenagem aos 100 anos do samba e um debate aberto sobre gênero. O evento será no Café Literário (Av. Salvador Allende, 6.555 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro) .

Confira o cronograma:

##RECOMENDA##

Alunos de escolas públicas do ensino médio vão participar às 14h30 de uma competição de poesia, na Arena #SemFiltro, em que os estudantes vão recitar seus textos. Os três melhores serão escolhidos pelo público e premiados por um júri.

Às 17h, está prevista a mesa Concordância de Gêneros, com os escritores Marcelino Freire, Marco Antonio Torres, Lícia Loltran e Marcia Tiburi. A mediação é de Pedro Henrique França. O encontro vai abordar a diversidade sexual e os obstáculos às liberdades individuais.

Às 18h, autoras que tiveram seus livros adaptados para o cinema, a TV e o teatro vão bater papo com o público, e às 19h30, o ator e escritor Lázaro Ramos dará uma palestra.

Às 19h30, os escritores Luiz Antonio Simas, André Diniz e Marcelo Moutinho homenageiam o centenário do samba com as obras dos pioneiros do ritmo.

Para ter acesso, é preciso conseguir uma das pulseiras distribuídas uma hora antes da realização das mesas de debate, em um balcão em frente ao Café Literário. A capacidade máxima é de 220 pessoas. Entrada franca.

[@#galeria#@]

Completando 57 anos neste domingo (6), o poeta pernambucano João Flávio Cordeiro Silva, mais conhecido como Miró da Muribeca, aproveita a comemoração no Teatro de Mamulengo, às 16h, para lançar seu novo livro “Meu filho só fala besteira”, uma homenagem à Dona Joaquina, mãe do poeta, falecida há cinco anos.

##RECOMENDA##

A obra, que recebe incentivo do Hotel Central, onde Miró mora, é desprendida de qualquer linearidade durante a leitura, assim como as poesias e pensamentos do poeta. Confeccionado de forma manual, “Meu filho só fala besteira” mostra a relação de mãe e filho, Miró e Dona Joaquina, as fases dos porquês e as descobertas da infância.

Em entrevista ao LeiaJá, Miró recitou, relembrou a infância difícil ao lado da mãe, a ausência do pai e seu novo ciclo, após uma temporada em hospitais devido ao alcoolismo: "Eu estou me arrumando de novo para não ser ridículo. Esse que está falando agora é o novo Miró. Aquele de antes eu não quero mais". 

Ao falar sobre a relação com a Mãe, o poeta não conteve a emoção. "Eu nunca vi meu pai. Minha mãe me criou sozinha, tinha uma barraca onde vendia as coisas. Eu poderia ser um marginal ou qualquer outra coisa. Minha mãe foi a pessoa, ela ainda está aqui, eu acho, que cuidou muito de mim. Antes de morrer ela disse: 'Miró, cuida da única coisa que tu sabe fazer, que é a tua poesia. Eu não gosto, mas tem gente que gosta e aplaude'", relembrou. 

Miró da Muribeca nasceu a partir do momento em que ele decidiu subir em um palanque improvisado e recitar suas poesias. "Quando eu terminei, as pessoas começaram a me chamar de Miró da Miribeca. E ele sou até hoje", afirma.  Agora, aos 57 anos, entre uma 'besteira' e outra, ele se reencontra, cada ano mais visceral, mais cru, mais poeta.

[@#video#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando