Em debate realizado hoje na Fundaj sobre os rumos do Recife após a Copa do Mundo, Mendonça defendeu a adoção de um modelo que realmente toque as obras que a cidade precisa. “É preciso mais mão-na-massa e menos debate político-ideológico, pois o Recife está travado nos mais diversos aspectos, da mobilidade à educação, da saúde ao planejamento”, disse.
O debate entre os candidatos foi realizado pela Rede Nacional de Cidades Sustentáveis e o Instituto Ethos, e culminou com a assinatura de três termos de compromisso por todos os
prefeituráveis: um relativo a políticas de transparência, outro pela adoção de um modelo sustentável para a cidade e um terceiro que prevê o estímulo às práticas esportivas.
O Pacto pela Transparência Municipal prevê a adoção de mecanismos para que a sociedade possa acompanhar todas as ações do Poder Público. O Programa Cidades do Esporte visa estimular a administração municipal a investir na prática esportiva nas escolas da rede, com vistas às Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil. O terceiro compromisso foi um diagnóstico dos problemas da cidade no prazo de 90 dias após o início do mandato.
Dentro do conceito de cidade sustentável, Mendonça defendeu a melhora na coleta e tratamento do lixo, com investimentos maiores na coleta seletiva. “Todos sabem como esse sistema decaiu nos últimos anos no Recife, e é uma das nossas prioridades rever todo o processo, desde os contratos até o esquema de coleta e tratamento”.
O candidato da coligação Mudança por um Recife Melhor (DEM/PMN) também citou outras prioridades ambientais de sua gestão. “Já em 2008 propusemos a criação da RPA Verde, que seria protegida contra a especulação imobiliária. Além de integramos o movimento pela preservação do Parque da Tamarineira e também temos propostas para os parques do Encanta-Moça e dos Manguezais. Também vamos implantar 20 quilômetros de ciclovias, pois entendemos que o uso da bicicleta, além de uma necessidade, precisa ser estimulado”.