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Neste domingo (13), a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) realiza no Açude de Apipucos, Zona Norte do Recife, uma ação de educação ambiental contra a poluição nos rios e canais do Recife. Arte-educadores estarão no local para conscientizar os moradores.

Na ocasião, serão instaladas cinco bolas infláveis de 4m de diâmetro em plataformas flutuantes com informações e dados da campanha.

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Antes, a ação já tinha sido promovida no canal da avenida Agamenon Magalhães e no rio Capibaribe, na rua da Aurora. De 27 de julho a 3 de agosto, a campanha segue para a praça do Marco Zero, área central do Recife.

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Este ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente, fixado pela ONU em 5 de junho, aborda o tema "Aumente sua voz, não o nível do mar". Em comemoração a esse dia, o Espaço Ciência, localizado no Complexo de Salgadinho, em Olinda, Grande Recife, está com uma programação especial de ações que visam a preservação da zona costeira. 

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A programação envolve várias atividades práticas, em que as crianças aprendem de forma divertida a importância da preservação do meio ambiente. "A gente deve jogar o lixo na lixeira e deve cuidar mais do meio ambiente", afirmou a pequena Evellyn Silva, participante de uma das oficinas.

As atividades são gratuitas e serão realizadas durante toda essa semana, e terminam na próxima sexta (6). Serão no total 16 oficinas, duas exposições e a encenação de uma peça teatral com tema científico.

Confira mais detalhes da matéria no vídeo acima.

O líder da bancada da oposição na Câmara de Vereadores do Recife, Raul Jungmann (PPS), realizará nesta quarta-feira (30), uma reunião sobre a revitalização e a preservação do patrimônio da Boa Vista. A conversa será no pátio da Igreja de Santa Cruz, a partir das 19h, e contará com a participação dos moradores da localidade e da ONG Civitate. 

Para convidar a população, o parlamentar está convocando os internautas através da página de seu Facebook. “Sua presença é muito importante. Traga suas ideias e propostas para, juntos, pensarmos em melhorias para o bairro”, relata a publicação. 

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O debate intitulado de “Construindo o debate: Boa vista”, será transmitido, ao vivo, basta clicar AQUI

 

Estão abertas as inscrições, até o dia 16 de maio, para a XXIV ediçaõ do Prêmio Vasconcelos Sobrinho, promovido pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). A entrega do Prêmio será no dia 5 de junho, no Espaço Ciência, como parte das atividades comemorativas ao Dia do Meio Ambiente.

Esta edição terá dez categorias: Responsabilidade Ambiental, Personalidade do Meio Ambiente, Projetos e Práticas Educacionais, Projetos e Práticas do Ensino Superior, Participação Comunitária, Destaque Florestal, Destaque Nacional, Destaque Imprensa, Destaque Industrial e Destaque Municipal. Sendo que, cada projeto só pode ser inscrito uma vez.

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Podem concorrer pessoas físicas, empresas e instituições (governamentais ou não) que promovem a melhoria das condições ambientais ou realizam ações socioambientais. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, o candidato deve acessar o site da CPRH, preencher os espaços e enviar o trabalho. Fotos e vídeos complementares também podem ser enviados. 

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) está realizando uma série de ações repressivas e preventivas contra crimes e infrações ambientais em Pernambuco e Alagoas.  Em uma das ações, foram apreendidas 12 câmeras fotográficas de profissionais que atraíam peixes para juntos dos turistas para tirarem melhores fotos.

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As áreas de atuação da PF-PE são Maragogi/AL (Taocas, Barra Grande, Galés e Paripueira), Toquinho, São José da Coroa Grande, Porto de Galinhas, Serrambi e Tamandaré. Os agentes também estão realizando trabalhos de fiscalização com relação a documentação de barcos, tráfico de drogas e de pessoas, documentação de estrangeiros, contrabando, transporte de menores, caça e pesca ilegal e invasão de área ambiental. 

Entre as ações destacadas pela PF-PE está o patrulhamento conjunto com a Marinha do Brasil que abordou 80 embarcações e gerou 60 notificações, a maioria com relação a documentação dos condutores, regras de navegação, falta de coletes e excesso de passageiros. No dia 16 de fevereiro, a equipe participou de ação que demoliu construções feitas em áreas de preservação ambiental, gerando multa no valor de R$ 10 mil para uma moradora.

No dia 27 de fevereiro aconteceu a autuação de 12 fotógrafos subaquáticos, que atuavam na zona de visitação das piscinas naturais de Maragogi. Os fotógrafos atraíam peixes com pães e ração canina para conseguirem tirar fotos e vendê-las posteriormente em CDs por cerca de R$ 50.  Todos os profissionais foram detidos, tiveram as câmeras apreendidas, foram suspensos de suas atividades subaquáticas por 30 dias e terão que pagar uma multa de R$ 1,5 mil cada.

Tais atos são considerados infrações administrativas e as penas variam de R$ 500 a R$ 1 mil de multa. A operação foi realizada em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais. 

Um acordo assinado no Ministério Público Federal de Uberaba (MG) prevê a proteção do acervo do médium Chico Xavier, morto em 2002. Será feito um inventário de seus bens móveis e imóveis que serão catalogados e passarão por uma análise.

De acordo com o que foi definido e encaminhado para ser referendado pela Justiça, caberá ao filho adotivo de Chico, Eurípedes Higino, organizar todo o patrimônio e executar as medidas de preservação e controle de tudo. A prefeitura da cidade ficará responsável por acompanhar e fiscalizar o trabalho.

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O assunto vinha sendo discutido há mais de dois anos pois, até agora, não havia nada de oficial que obrigasse a preservação da memória do médium. Mas com esse acordo todo o acervo será catalogado e definidos prazos a serem cumpridos. Até o fim do próximo ano estará pronto o inventário e um projeto de exposição para que Chico Xavier seja lembrado.

Quem foi - Eurípedes Higino contou que pretende contratar uma empresa especializada para ajudar nesse trabalho. O custo deve ser coberto por empresas parceiras do projeto em Uberaba, cidade onde morava o médium mais famoso do Brasil.

Sem contar o trabalho espiritual que realizava e atraía milhares pessoas para a região de Uberaba, Chico Xavier também ficou conhecido pelo trabalho social que desenvolvia ajudando famílias carentes.

A gigante da internet Google, organizações ambientalistas e vários governos apresentaram nesta quinta-feira (20) uma sofisticada base de dados para fazer um acompanhamento do desmatamento no mundo, com a expectativa de intensificar a luta contra um dos principais motivos do aquecimento global.

O site www.globalforestwatch.org permitirá observar o desaparecimento de árvores em todo o planeta a partir de imagens em alta resolução com atualizações frequentes. As informações poderão ser consultadas de graça.

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A Terra perdeu 2,2 milhões de quilômetros quadrados de florestas entre 2000 e 2012, segundo dados coletados pelo Google e a Universidade de Maryland. "O problema para reunir os dados não foi a falta de vontade, nem a ausência de leis para regular o desmatamento. O problema é, entre outros, a falta de capacidade para saber realmente o que está acontecendo", disse Andrew Steer, diretor-geral do World Resources Institute, líder na criação de base de dados.

"Quando o presidente da Indonésia aprovou boas leis para (proteger) as florestas, foi muito difícil para ele saber o que de fato estava acontecendo em tempo real", declarou Steer a jornalistas. A base permitirá a qualquer pessoa verificar, através da internet, as florestas protegidas e inclusive as empresas que compram óleo de palma proveniente de plantações ilegais, acrescentou.

O desmatamento desempenha um papel crucial nas mudanças climáticas e nas florestas, que ocupam um terço do planeta, funcionam como depósitos naturais de gases causadores de efeito estufa, que, de outra forma, se dispersariam na atmosfera. Para montar a base de dados, o Google compilou milhões de imagens de satélite mantidas durante mais de 40 anos pelo Instituto Americano de Geologia.

Rebecca Moore, engenheira da empresa, explicou que a maior dificuldade do projeto foi "gerar esta massa de dados" com um nível de detalhes pertinente e útil. Os governos da Noruega, da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos também participam da iniciativa.

Nesta segunda-feira (3), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas) divulgou através de um edital, uma verba de R$ 2,2 milhões para a preservação do meio ambiente. O objetivo do convênio é preservar a Mata Atlântica e a Caatinga, monitorar as jovens plantas nativas e restaurar a parte desmatada.

Também está incluso no edital,a regularização fundiária de imóveis já existentes no Refúgio da Vida Silvestre (RVS) e Matas do Sistema Gurjaú para áreas identificadas como importante para o bioma da Caatinga de Pernambuco.

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Com informações da assessoria 

Dois projetos com vistas à instituição de regras mais sérias para a preservação dos recursos naturais serão entregues nesta segunda-feira (3) pela Prefeitura do Recife à Câmara dos Vereadores. O Sistema Municipal de Unidade Protegidas (Smup) é um projeto que fixa um novo mapa verde para a capital pernambucana, unificando a legislação existente e regulamentando todo o patrimônio natural da cidade, abrangendo maciços vegetais e os espaços inseridos na malha urbana.

O outro projeto é intitulado Lei de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, onde são apresentados instrumentos para o combate do aquecimento global, como um prêmio e certificação para construções, bases comunitárias e personalidades públicas. Os empreendimentos terão que saber quanto de gás carbônico (CO2) será emitido durante a execução dos serviços para se instalar na cidade e fazer a mitigação desses gases.

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Além dos projetos, o prefeito vai assinar um termo de parceria com o projeto Limpa Brasil, para tratar do descarte adequado de resíduos, reciclagem e sustentabilidade, e assim reforçar a campanha de arrecadação de material reciclável na cidade. A campanha de arrecadação de materiais recicláveis terá início em cinco de abril, quando 30 ecoestações serão espalhadas pela cidade. O material recolhido será doado às cooperativas de material reciclável.

Mata Atlântica e Caatinga - Também nesta segunda-feira, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) firmam acordo de recuperação da Mata Atlântica e da Caatinga. Um edital vai apresentar detalhes sobre as iniciativas de restauração das áreas degradadas nos biomas, assim como o monitoramento de plantas jovens de espécies nativas, para Câmara dos Vereadores além de uma legislação mais severa para preservação do meio ambiente, incluindo taxas de emissão de gás carbônico.

Com informações da assessoria

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Um grupo de ambientalistas está a procura de elefantes raros na Costa do Marfim. O objetivo é preservar a espécie para futuras gerações. '' É uma operação difícil, porque estamos lidando um animal da selva, um animal que vive em um ecossistema de vegetação muito densa '' explica Celine Sissler, diretora do Fundo Internacional para o Bem Estar-Animal.

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A Costa do Marfim era o lar de milhares de elefantes. Por causa da caça ilegal e perda do habitat, o número caiu para poucas centenas.

 

A possibilidade de receber alguns milhões de dólares em investimento deveria ser motivo de alegria para qualquer gestor de unidade de conservação no Brasil. No Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, porém, a carência de recursos humanos é tanta que uma eventual abundância de recursos financeiros se transforma em preocupação.

Localizado no extremo sul da Bahia, com 880 km² de área marinha, o parque tem hoje apenas três funcionários concursados: o chefe, o subchefe e um técnico administrativo. Dois anos atrás, eram cinco. O chefe em exercício do parque, Marcello Lourenço, classifica a situação atual como "o pior momento" da unidade. Na semana passada, ele e outros gestores de unidades de conservação marinhas foram chamados com urgência a uma reunião no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, com o intuito de fatiar às pressas um bolo de US$ 116 milhões, que deverão ser investidos em áreas protegidas costeiras e marinhas do País nos próximos cinco anos por um programa chamado GEF Mar.

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O valor inclui US$ 18 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e US$ 98 milhões em recursos de contrapartida da Petrobrás e do governo brasileiro (US$ 90 milhões da empresa e US$ 8 milhões do ICMBio e do Ministério do Meio Ambiente). A expectativa é de que 11 unidades de conservação marinhas e costeiras sejam contempladas, com o objetivo de proteger pelo menos 5% do território marítimo nacional.

Na reunião, Lourenço e outros gestores receberam planilhas em branco para serem entregues no dia seguinte, com instruções para listar tudo que suas unidades precisavam para operar, "sem limite de gasto". "Como é que eu vou gastar um dinheiro desses se não tenho funcionários?", questiona Lourenço, que conversou com a reportagem em Caravelas, município costeiro da Bahia que abriga a sede do parque. "O governo tem de dar essa contrapartida em recursos humanos." O chefe do parque, Ricardo Jerozolimski, está em férias.

Prioridades

Lourenço entregou ao ICMBio uma planilha no valor de R$ 8 milhões, com necessidades que vão desde a melhoria do centro de visitantes em Caravelas até a compra de equipamentos de vigilância e uma segunda lancha de apoio à fiscalização do parque, que é frequentemente invadido por pescadores da região.

"Já temos uma lancha, mas todo mundo sabe que, no mar, quem tem uma não tem nenhuma, e quem tem duas tem uma", diz Lourenço, referindo-se às dificuldades mecânicas e logísticas de manter uma embarcação funcionando em tempo integral. "Não tem como garantir a segurança de um parque desses com apenas uma embarcação." A lancha fica em Caravelas e é acionada quando um barco é detectado pescando. Leva uma hora para chegar ao Arquipélago dos Abrolhos, a 72 km da costa. O ICMBio foi procurado pela reportagem, mas não respondeu até as 21h desta terça-feira, 21. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos últimos seis anos, os investimentos da Petrobras destinados a projetos sociais e ambientais no bioma amazônico atingiram R$ 110,8 milhões – o que viabilizou a proteção de 28 espécies de animais nativos.

No período, foram beneficiadas mais de 110 mil pessoas envolvendo 124 projetos, que ganharam apoio para desenvolver atividades de educação ambiental e geração de renda. No total, a empresa investiu R$ 1,9 bilhão em projetos ambientais e sociais em todo o país.

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A estatal destaca, entre os projetos que vêm sendo implementados na região, o de Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), o Pacto das Águas e o Encauchados Vegetais da Amazônia, que utiliza uma técnica tradicional para impermeabilizar fibras vegetais com uso do látex da árvore do caucho.

O Projeto Aquavert, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, tem como objetivo a conservação e o monitoramento de espécies nativas ameaçadas de extinção, nas reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, na região do Médio Solimões, no Amazonas, abrangendo uma área de mais de 3 milhões de hectares. Cada hectare corresponde, aproximadamente, a um campo de futebol.

A iniciativa, que vem sendo patrocinada pela Petrobras desde que foi iniciada, em 2010, garantiu, segundo informações da empresa, o nascimento de aproximadamente 42 mil filhotes de quelônios (animais como tartarugas, cágados e jabutis), além de possibilitar o monitoramento de mil tartarugas-da-amazônia - espécie mais ameaçada da região.

Além disso, pesquisadores marcaram e monitoraram 40 fêmeas de jacaré-açu e reabilitaram dez filhotes de peixe-boi amazônico, sendo que três deles serão devolvidos à natureza no ano que vem. Ao todo, o projeto envolveu 6 mil pessoas em atividades de educação ambiental, pesquisa e tratamento de animais.

Já os projetos Pacto das Águas e Encauchados Vegetais da Amazônia têm, desde a sua criação em 2007 e 2009, respectivamente, a floresta como foco de suas atividades, preservando, juntos, uma área de cerca de 2,3 milhões hectares.

Somente este ano, o Pacto das Águas conseguiu ampliar a área protegida de 800 mil hectares para 1,9 milhão de hectares, abrangendo a região amazônica localizada entre o noroeste de Mato Grosso e o sudeste de Rondônia e beneficiando uma população de 3 mil pessoas.

O projeto conta com a participação de povos indígenas e seringueiros que, de 2007 a 2012, fizeram o plantio de 1,2 milhão de mudas de espécies nativas, como o açaí, a pupunha, castanheira e cerejeira, e a produção de 90 toneladas de borracha e de cerca de 1,5 milhão de quilos de castanha do Brasil, “que gerou R$ 4,8 milhões para os povos da floresta”, segundo a companhia.

As informações indicam ainda que, desde 2009, o Projeto Encauchados Vegetais da Amazônia já beneficiou mais de 1.500 pessoas em 17 municípios do Acre, Amazonas, Pará e de Rondônia.

Povos indígenas, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares que participam da iniciativa desenvolveram a tecnologia social em parceria com pesquisadores do Polo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais.

Por meio de inciativas como a produção de látex extraído de seringueiras nativas misturado a fibras vegetais, tais como caroço e fibra do açaí, são feitos artesanatos, vendidos em feiras regionais e no exterior. A iniciativa aumentou em 60% a geração de renda dos produtores e protegeu uma área que hoje totaliza aproximadamente 370 mil hectares.

A cada dois anos, a Petrobras faz seleção pública de projetos, como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir a transparência do processo de patrocínio, o que incentiva o surgimento de novas iniciativas, como a da Associação Vida Verde da Amazônia, no município de Silves, a 200 quilômetros de Manaus.

Selecionada pela companhia em 2012, ela capacita 133 mulheres de comunidades locais para a extração e produção sustentável de óleos vegetais e cosméticos naturais, com a meta de plantio de 3 mil mudas nativas para a reposição florestal na região.

A Prefeitura do Recife voltou a remover, nessa quinta-feira (29), construções irregulares feitas em área de preservação ambiental no bairro do Jiquiá, Zona Oeste da cidade. Foram demolidos muros, cercas, alicerces e uma edificação não habitada, onde só poderia haver vegetação de mangue. Também foram retirados entulhos de construção que estavam sendo usados para fazer novos aterros. A ação ocorreu nas ruas Jaguaruana, Jornalista Jorge Abrante e Volta Alegre.

De acordo com a chefe da fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Janaina Macedo, a iniciativa teve o objetivo de conter a ocupação irregular do mangue, que é protegido por lei. “Aqui, nada pode ser construído sem autorização. Os responsáveis vão ter que responder a um processo administrativo na Prefeitura e a multa pode chegar a R$ 250 mil. Como esse tipo de prática configura um crime ambiental, vamos encaminhar uma denúncia ao Depoma para que os responsáveis ainda respondam criminalmente”, frisou.

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Além das construções irregulares facilmente identificadas, os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente descobriram uma grande área desmatada que era encoberta por um muro alto. “São mais de mil metros quadrados de devastação. Uma parte já foi aterrada e outra ainda está com as árvores cortadas no chão. Embora o trabalho não tivesse sido concluído, o responsável já havia colocado até uma cerca para demarcar o terreno”, descreveu Janaina Macedo, acrescentando que será estuda uma forma de recuperar a vegetação nativa no local.

Para fazer as demolições e remover o entulho, foram utilizados um trator e cinco caminhões caçambas. Mais de 10 homens ainda participaram da ação quebrando muros e alicerces. O material proveniente das derrubadas também será recolhido para evitar a sua reutilização em novas construções ou ainda no aterro do mangue.

Há cerca de um mês, a Prefeitura fez uma investida, quando doze edificações foram derrubadas. Casas e muros também estavam sendo levantados onde havia vegetação de mangue.

Da Asessoria de Comunicação

A especulação imobiliária chegou à antiga fábrica da Torre, onde até os anos 1980 funcionava a primeira manufatura de tecido de Pernambuco. O bairro já é um dos mais verticalizados do Recife, mas ainda guarda um pedaço da história do Estado. No edifício da fábrica ainda existem construções remanescentes das Vilas Operárias e as outras edificações relacionadas à dinâmica industrial século XIX. 

Além do conjunto fabril, moradores afirmam que algumas construtoras já os sondaram com o objetivo de comprar suas casas e construir prédios no lugar. “Daqui a pouco a Torre não tem mais casa. É só prédio”, lamentou a aposentada Ana Lúcia Cavalcanti Pedrosa, de 65 anos. 

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De acordo com ela, os moradores fizeram um abaixo assinado no início do ano pedindo o tombamento da fábrica e das casas da antiga vila. Da mesma forma o Grupo Direitos Urbanos (DU), entrou com um pedido, junto à Fundação do Patrimônio Histórico de Pernambuco (Fundarpe) para proteger o local. 

A ideia, segundo um dos voluntários do grupo, o arquiteto Rodrigo Cantarelli, é que o espaço seja aproveitado tanto pela sociedade e pela iniciativa privada através do uso misto. “Quando a gente faz um pedido de tombamento muita gente vê com maus olhos isso achando que isso vai congelar o lugar. O tombamento restringe algumas formas de exploração, mas não impede que o proprietário tenha lucro”, explicou.

O grupo defende que parte do lugar seja destinado à uma área de lazer, já que a fábrica é bastante arborizada e margeia o Rio Capiraribe e ainda fazer com que a população conheça um pouco da história de Pernambuco. Além disso, eles esperam que o poder público fiscalize as possíveis obras que o local pode vir a receber. “A ideia da gente é que se mantenha aquela memória de fábrica. Que fique registrado ali pra quem passe. A maior parte das estruturas tem que ser mantidas. Um exemplo é o de uma fábrica em Portugal que hoje tem fila de espera nas salas comerciais”, concluiu Lucas Alves, que também é integrante do DU. 

Segundo a Fundarpe, o documento pedindo o tombamento do conjunto fabril da Torre já foi recebido. “O processo já foi aberto e vai ser lançado um edital até agosto. A partir dele o bem já está protegido. Depois ele será avaliado e no fim do processo o Conselho Estadual de Cultura dará o diagnóstico”, explicou a arquiteta da Diretoria de Preservação Cultural (DPCult), Cristiane Feitosa. 

O prefeito da cidade de Paulista, Junior Matuto (PSB) assinou um decreto nesta terça (11) que visa estabelecer a criação da primeira floresta urbana do município. A Mata do Frio, como é conhecida, é um pequeno trecho da Mata Atlântica.

Esta ação vai garantir ao poder executivo mais autonomia para combater o desmatamento e degradação ambiental na área. A nova Secretaria Municipal de Meio Ambiente passa a fiscalizar de forma mais rigorosa os crimes ambientais cometidos na área.

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Por enquanto a nova gestão vai focar o trabalho em ações preventivas, verificar os prejuízos causados ao meio ambiente e quais medidas poderão ser tomadas para reverter a situação.

Por fim é esperado um grande parque nessa área. Para isso a prefeitura estuda a possibilidade de desapropriação do trecho, beneficiando mais de 80 mil pessoas. A negociação com o dono do terreno está em andamento e o proprietário reconhece a necessidade da preservação.

O município de Paulista possui cinco áreas de preservação em função da legislação estadual, são elas: Mata de Jaguarana e Mata do Janga, Estação ecológica de caetés, Área de proteção Ambiental Aldeia - Beberibe e Estuarina do Rio Timbó.

ARACAJU (SE) - Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou neste terça (4) o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica período 2011-2012. De acordo com o resultado das pesquisas, Sergipe é o quinto Estado do País entre os maiores destruidores da Mata Atlântica. A informação foi divulgada nesta terça-feira (04), pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica período 2011-2012. 

Com isso, o estado eliminou 839 hectares ano passado, estando entre os quatro estados com maior cobertura de mangue na Mata Atlântica (são 22.959 hectares). Os estado de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná estão acima, em ordem decrescente.

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A organização não governamental aformou que 1.826.949 hectares (o equivalente a 12 vezes a área da cidade de São Paulo) foram perdidos nos últimos 12 anos. O atlas é divulgado anualmente e tem entre suas finalidades fornecer aos poderes públicos informações para planejamento e ocupação de territórios.  

No próximo dia 5 de junho, a unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Caruaru, realiza, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, evento para discutir assuntos ligados à preservação ambiental.

De acordo com informações da assessoria, a ideia é mostrar como o envolvimento da sociedade pode contribuir, através da reutilização, reciclagem e redução, com a construção de uma consciência ambiental coletiva. Além disso, o projeto vai apresentar como iniciativas positivas e simples de diversos segmentos podem ajudar a mudar o cenário atual.

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O evento será realizado na Praça Coronel João Guilherme, marco zero de Caruaru, das 9h às 17h, com entrada gratuita. No local, estarão representados os segmentos profissionais nas áreas de gestão e negócios, saúde, beleza, moda e tecnologia de informação. Os trabalhos abordarão assuntos ligados a cada segmento como a reutilização do óleo de cozinha para a produção de sabão em barra, o impacto do desperdício da água e do consumo excessivo da energia elétrica e a reutilização de tecidos para a customização de bolsas e acessórios.

Durante a programação, os participantes ainda poderão contar com ginástica laboral, distribuição de sabão em barra e mudas de árvores para incentivar o plantio.

O projeto Escola em Trânsito, que vem circulando por diversas escolas estaduais e municipais de Pernambuco desde dezembro do ano passado, está se despedindo do Estado realizando últimas apresentações nesta semana. O fio condutor do projeto é educar através da música. Ele foi idealizado pela diretora de criação da Aliança Comunicação e Cultura, Lina Rosa Vieira e realizado pela Secretaria das Cidades através do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE).

Até o dia 26 de abril, cerca de 10 mil e 600 alunos de 21 escolas públicas já tinham assistido ao show encenado pelo grupo paulista XPTO que, se utiliza da linguagem do rap e da street dance, procura educar os futuros motoristas sobre a responsabilidade no trânsito. Nesta primeira edição do projeto em Pernambuco, foram contempladas escolas de oito cidades: Cabo, Vitória, Carpina, Recife, Goiana, Limoeiro, Pombos e Caruaru. 

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Escola em Trânsito conta com objetos do universo do trânsito, tais como carros de brinquedo, autoramas, bonecos Playmobil, bicicletas e capacetes. No cenário, são utilizados objetos como placas de trânsito de advertência; e poltronas-cadeiras de carros com cintos de segurança são colocadas no espaço da plateia. Além de sinalização de plaquinhas como as de trânsito com frases relacionadas ao espetáculo e ao assunto. As canções da peça foram compostas pelo músico Beto Firmino e falam sobre temas como ciclofaixas, pedestres, placas de trânsito etc. Todas as músicas estão disponíveis no site do projeto.

Confira a programação desta última semana:

Quinta (16) – Escola Estadual Gerônimo Gueiros - Garanhuns (Av. Coronel Antônio Vitor, 359 - São José)

Apresentações: 11h | 13h30 | 14h30

(87) 3761.8677

Sexta (17) – Escola Estadual Emídio Cavalcante - Cabo de Santo Agostinho (Rua Petromilo Capristiano dos Santos, 90 – Ponte dos Carvalhos)

Apresentações: 10h | 11h | 14h

(81) 3524-3601

A suposta grilagem da Ilha do Zeca citada pelo vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), será tema de uma audiência pública nesta quinta-feira (2). Segundo o parlamentar, a área de preservação ambiental está sendo ameaçada por grandes empreendimentos imobiliários. O debate será realizado às 14h, no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife.

No início do mês de abril, o vereador deu entrada junto à Justiça para anular a medida tomada pelo ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), no final de sua gestão. O ex-gestor suspendeu a proteção ambiental da Ilha do Zeca, que, segundo o parlamentar, é a última ilha ainda desabitada na capital pernambucana.

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Jungmann entrou com uma queixa-crime junto ao Ministério Público Federal e com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) junto ao Supremo Tribunal Federal para tentar suspender o decreto editado por João da Costa.

Na audiência desta quinta-feira foram convidados representantes de entidades, instituições e órgãos públicos envolvidos com a questão do meio ambiente, a exemplo da presidente da Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (ASPAN) Suzy Rocha. Também foram convocados a secretária de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, Cidra Pedrosa, o promotor de Justiça, Geraldo Margela, o ex-secretário de Assuntos Jurídicos de João da Costa, Cláudio Ferreira e o ex-secretário de Meio Ambiente de João da Costa, Marcelo Rodrigues.

 

 

Na tentativa de evitar a degradação da Praia de Porto de Galinhas, a Prefeitura de Ipojuca, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, está realizando uma ação no local. Toda área de visitação foi demarcada com novas cordas e boias, permitindo que o passeio às piscinas naturais continue sendo realizado, mas com menor impacto aos recifes de corais.

Comerciantes, pescadores e turistas também são orientados sobre a importância da preservação do ambiente marinho. A medida estará regulamentando a visitação e garantindo a sustentabilidade ambiental e econômica do turismo na região.

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Paralelamente a ação, a prefeitura conversou com os ambulantes para identificar o perfil e organizar o comércio informal na praia. Os comerciantes também foram visitados e convidados a participar das atividades que buscam garantir o desenvolvimento sustentável da região.

Com informações da assessoria

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