Tópicos | Programa Mais Médicos

Nesta segunda-feira (19), o Ministério da Saúde iniciou a segunda chamada para o Programa Mais Médicos. Na primeira fase, apenas 1.618 profissionais confirmaram a participação, preenchendo apenas mais 10% das 15.460 vagas. Eles irão atuar em 579 municípios e 18 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

Até o dia 30 de agosto, as prefeituras e profissionais que não aderiram ou que não completaram a inscrição na primeira fase do programa podem se inscrever pelo site. Para médicos, o edital será reaberto mensalmente durante três anos ou até que a demanda apresentada pelos municípios seja atendida. Já para municípios, após essa chamada, a previsão é que seja aberto novo edital somente no final do ano.

##RECOMENDA##

Todos os municípios do país podem participar, mas a prioridade de atendimento será dada às regiões de maior vulnerabilidade social, ou seja, áreas com os maiores percentuais de população em extrema pobreza e DSEIs. As cidades que já aderiram não precisam aderir novamente, mas podem atualizar suas informações solicitando, inclusive, mais profissionais.

No caso dos médicos, podem aderir os formados no Brasil e também dos que têm registro profissional em outros países. A prioridade será dada aos profissionais registrados no Brasil. De acordo com o governo, os médicos que participam do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) ou que fazem residência médica em instituição de educação superior precisam se desligar desses programas caso decidam participar do Mais Médicos.

Em relação aos estrangeiros, podem participar egressos de faculdades de Medicina com tempo de formação equivalente ao brasileiro, que tenham conhecimentos em Língua Portuguesa, autorização para livre exercício da Medicina em seu país de origem e vindos de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes é superior à brasileira (1,8 médicos/1 mil habitantes). Todos os profissionais vindos de outros países cursarão especialização em Atenção Básica e serão supervisionados por instituições de ensino que participam do programa.

Os médicos contratados pelo programa receberão uma bolsa de R$ 10 mil e ajuda de custo para moradia e alimentação. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais. O programa é válido por três anos, com possibilidade de prorrogação por mais três.

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) prorrogou o prazo para as instituições federais de ensino superior aderirem ao Programa Mais Médicos. De acordo com portaria publicada na edição de hoje (15) do Diário Oficial da União, a nova data-limite para o envio do termo firmando adesão é a próxima terça-feira (20). Antes, as instituições que aderissem previamente ao programa tinham dez dias, a partir da divulgação da validação do cadastro pelo MEC, para firmar o termo de adesão.

O documento (termo de adesão) está disponível para assinatura das instituições no link http://simec.mec.gov.br. Ele estabelece que, entre as obrigações das entidades, estão: coordenar o acompanhamento acadêmico do programa, selecionar supervisores, monitorar e acompanhar as atividades dos supervisores e tutores acadêmicos, ofertar os módulos de acolhimento e a avaliação aos médicos estrangeiros e oferecer cursos de especialização e atividades de pesquisa, ensino e extensão aos profissionais participantes.  

##RECOMENDA##

Ainda na edição de hoje do Diário Oficial da União, outra portaria também prorroga para a próxima terça-feira (20) o prazo para apresentação do termo de pré-adesão ao programa para instituições públicas estaduais e municipais de educação superior e de saúde, programas de residência em medicina de família e comunidade, medicina preventiva e social e clínica médica, e de escolas de governo em saúde pública.

A seleção desse tipo de instituição só ocorrerá nas unidades da Federação onde não houver adesão de instituição federal de educação superior.

O Programa Mais Médicos foi lançado pelo governo federal em julho, para levar profissionais de saúde a municípios onde há falta de profissionais, especialmente nas regiões Norte e Nordeste e em periferias de grandes cidades. Na primeira edição, o programa selecionou 1.618 profissionais, conforme balanço da primeira fase do programa, divulgado ontem (14) pelo Ministério da Saúde.

O Nordeste será a região mais beneficiada com o programa Mais Médicos, do governo federal. De acordo com o Ministério da Saúde, 619 profissionais serão direcionados a 300 cidades e um Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

No total, nesta primeira etapa, foram selecionadas 626 cidades com 1.753 vagas. Dessas, 51,3% estão em municípios de maior vulnerabilidade social do interior e 48,6% nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os municípios contemplados integram a faixa prioritária do programa.

##RECOMENDA##

O Sudeste é a segunda região a receber mais profissionais. Serão 460 dos médicos para atender 122 municípios. Em seguida vem a região Sul, com 244 médicos em 90 municípios. A região Norte vai receber 250 médicos em 74 municípios e 17 DSEIs; e o Centro-Oeste 180 médicos em 40 municípios e 5 DSEIs.

Processo - Os médicos selecionados têm até às 16h deste sábado (3) para homologar a participação no programa e assinar o termo de compromisso, confirmando o interesse para o município indicado. A lista final será publicada na segunda-feira (5) no site do Ministério da Saúde. A próxima chamada para médicos e municípios começa no dia 15 de agosto.

Apesar das vagas preenchidas, o déficit ainda é de 13.647 profissionais, conforme demanda apresentada por municípios de todo o país. No primeiro levantamento, 3.511 cidades apontaram a necessidade de mais 15.460 médicos. Com o resultado dessa primeira seleção, apenas 11% das vagas serão preenchidas, deixando 13.707 postos ociosos em 2.885 cidades.

O ministro Alexandre Padilha evitou falar sobre o boicote dos médicos brasileiros ao programa, destacando apenas que parte da grande demanda será atendida. “Estamos muito satisfeitos com esses profissionais que demonstraram interesse de atuar nas regiões mais carentes do Brasil, mas sabemos que ainda temos uma grande demanda para atender. Com o Mais Médicos, confirmamos que faltam muitos profissionais no interior do país e nas periferias de grandes cidades", disse.

A partir de terça-feira (6), o governo federal abrirá o processo de inscrições para médicos formados no exterior, a fim de preencher as vagas remanescentes. A prioridade será dada aos brasileiros graduados em outros países e, em seguida, para os profissionais estrangeiros. O prazo de inscrições seguirá até o dia 8. No dia 9, será publicada a lista dos municípios que receberão médicos estrangeiros.

Os médicos do programa – tanto brasileiros quanto estrangeiros – devem começar a atuar nos municípios em setembro. Todos os profissionais formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do país, que se inscreveram nesta primeira etapa do programa. Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.

O Ministério da Educação voltou atrás da decisão de aumentar em dois anos a graduação em medicina, como previa inicialmente o programa Mais Médicos. A ideia era que os estudantes, após os seis anos de formação, prestassem serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora o tempo extra será aproveitado na residência.

A mudança foi anunciada nesta quarta-feira (31) pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, após uma reunião com especialistas, representantes da Associação Brasileira de Ensino Médico e reitores de universidades federais. 

##RECOMENDA##

Médicos e estudantes de todo país realizaram protestos contra a extensão da graduação. Eles também são contra o incentivo para a contratação de médicos estrangeiros.

Segundo Mercadante, os estudantes ainda serão obrigados a atuarem no SUS, mas o trabalho contará para o período da residência. Assim, evita-se que a formação dure dez anos - seis do curso, dois de serviço no SUS e dois de residência. O ministro negou que o governo tenha recuado e disse que essa mudança anunciada nesta quarta já estava prevista da medida provisória que institui o programa.

De acordo com a nova proposta, no período da residência médica, os estudantes terão que atuar no setor de urgência e emergência do SUS no primeiro ano da especialização. Já no segundo ano, eles atuarão na área em que escolherem.

"Houve uma unanimidade nessa questão e a gente colhe isso de forma positiva", disse Mercadante. "O mais importante é buscarmos entendimento sobre como melhorar a formação dos médicos no Brasil.

A comissão mista que analisará a Medida Provisória 621/13, que cria o Programa Mais Médicos, ainda nem foi instalada e o número de emendas ao texto enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional já chegou a 567.

O objetivo do programa é melhorar o atendimento nas unidades básicas de saúde, com a contratação de mais médicos, e ampliar o número de vagas em curso de medicina em instituições públicas de ensino superior no país, alterando inclusive o tempo de formação ao sugerir que os estudantes passem mais dois anos trabalhando remuneradamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

##RECOMENDA##

É exatamente esta prática obrigatória após os seis anos de curso que está causando polêmica entre os parlamentares. "Em vez de exigir do estudante o estágio de dois anos em uma cidade, ele poderia melhorar a tabela do SUS e exigir que o médico que está lá na cidade atendesse", considerou o líder da Minoria, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), sobre a posição do governo.

A possibilidade de contratação de médicos estrangeiros, sem a necessidade de revalidação do diploma, também é alvo de críticas. Para o deputado Mandetta (DEM-MS), o número de emendas aponta para a má qualidade da medida. "Quando se apresentam muitas emendas é porque o texto precisa ser radicalmente mudado. O correto seria o governo retirar essa medida provisória, que não cumpre os critérios de urgência, porque este é um problema complexo”, defendeu.

Na última terça-feira (23), a Associação Médica Brasileira (AMB) entrou com um pedido de anulação do programa Mais Médicos na Justiça federal. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) também recorreram à Justiça para impedir a implementação do Mais Médicos.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) também impetrou um mandando de segurança, que será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender a eficácia da medida provisória. Para o parlamentar, a MP não cumpre os critérios de relevância e urgência exigidos pela Constituição para a apresentação de MPs.

A comissão mista deverá ser instalada no dia 7 de agosto. Após as discussões e aprovação do relatório, a matéria seguirá para análise da Câmara e do Senado.

Com informações da Agência Câmara.

Encerradas as inscrições no Programa Mais Médicos, os profissionais que se cadastraram para participar da iniciativa têm até domingo (28) para indicar os municípios onde desejam trabalhar. Para isso, é preciso entrar no site do programa, informar o login e a senha e listar as seis cidades de sua preferência.

Segundo balanço preliminar do Ministério da Saúde, até as 17h30 de ontem (25), 18.545 profissionais haviam se inscrito. Menos de 17% deles (3.102), no entanto, entregaram a documentação necessária para confirmar o interesse em participar do programa. A medida passou a ser exigida pela pasta, após denúncias de sabotagem ao Mais Médicos.

##RECOMENDA##

Em relação aos municípios, o ministério informou que o número de adesões, também pelo levantamento parcial, chegou a 3.333. Os dados consolidados serão apresentados na tarde de hoje (26), em entrevista coletiva, no Ministério da Saúde.

Lançado por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar médicos para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil, como na periferia das grandes cidades e em municípios do interior. Para isso, o Ministério da Saúde pagará bolsa de R$ 10 mil. O Mais Médicos também prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros para trabalhar nesses locais, caso as vagas não sejam totalmente preenchidas por médicos brasileiros.

Essa medida tem sido criticada por entidades de classe, sobretudo, pelo fato de o programa não exigir a revalidação do diploma de médicos de outros países. O governo argumenta que a capacidade de atuação deles será avaliada por universidades federais, que são as mesmas instituições com atribuição para revalidar o diploma. O objetivo, segundo a pasta, é garantir aos profissionais estrangeiros autorização para atuar apenas no âmbito do Mais Médico nos locais indicados pelo governo.

A ampliação do número de vagas em cursos de medicina e da residência médica também faz parte dos objetivos do programa.

O Programa Mais Médicos registrou, até a ultima quarta-feira (24), 90 municípios de Pernambuco inscritos, o equivalente a 46% das cidades do estado, sendo que 62 delas são consideradas de maior vulnerabilidade social e assim prioritárias. No Brasil todo, 2.552 municípios aderiram ao programa. O cadastro ainda ocorre até às 0h desta quinta-feira (25) através do site

“Com este programa estamos enfrentando um dos grandes desafios da saúde pública brasileira, que é levar mais médicos para perto da população, especialmente para as regiões onde faltam profissionais. Sabemos que um médico junto da população faz diferença. Além disso, estamos fortalecendo a atenção básica, que é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de recorrer a um hospital”, esclarece o ministro da saúde, Alexandre Padilha.

##RECOMENDA##

O Programa tem o objetivo de levar mais médicos às regiões carentes, sobretudo nos municípios do interior e na periferia das grandes cidades. A ação faz parte de um amplo de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da saúde está investindo R$ 15 bilhões até 2014 na infraestrutura da rede pública de Saúde. 

Somente em Pernambuco, já foram investidos R$ 117,4 milhões para obras em 824 unidades de saúde e R$ 5 milhões para compra de equipamentos para 166 unidades. Também foram aplicados R$ 24 milhões para construção de 15 UPAs e R$ 101,3 milhões para reforma/construção de 40 hospitais. Segundo os dados do ministério, 22 estados estão abaixo da média nacional, sendo que cinco têm menos de um médico para cada grupo de mil habitantes. 

Cronograma – Com o fim do primeiro período de inscrições, o Ministério da Saúde vai divulgar na próxima sexta-feira (26), o total de vagas existentes em cada cidade inscrita. E, até o dia 28, os médicos brasileiros que aderiram ao programa poderão escolher os municípios onde querem atuar pelo site. 

Já no próximo dia 1º de agosto será divulgada a relação de profissionais com registro profissional no Brasil que terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até 3 de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão validadas no Diário Oficial da União. As vagas remanescentes serão divulgadas em 6 de agosto. O processo de escolha nesta segunda etapa vai até 8 do mesmo mês e os resultados serão publicados em 13 de agosto.

Os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros.

De acordo com o Ministério da Saúde, 90 municípios pernambucanos estão inscritos no programa Mais Médicos. O número ainda pode aumentar já que o prazo final para as adesões termina nesta quinta-feira (25). As inscrições devem ser feitas pelo site www.saude.gov.br.

Ao todo, foram contabilizadas 2.552 cidades inscritas, o que equivale a 45,8% dos municípios brasileiros. O Nordeste é a região com mais solicitações: 867. O Sudeste contou com 652 municípios participantes e o Sul, 620. Norte e Centro-Oeste registraram 207 e 206, respectivamente.

##RECOMENDA##

Com o fim do período de inscrições, o Ministério da Saúde pretende divulgar, nesta sexta-feira (26), o total de vagas existentes em cada município inscrito. Os médicos que já aderiram ao programa terão até o domingo (28) para escolher onde querem atuar.

Na próxima quinta-feira (1º), será divulgada a relação de profissionais com registro profissional no Brasil que terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até 3 de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão validadas no Diário Oficial da União (DOU). As vagas remanescentes serão divulgadas em 6 de agosto. O processo de escolha nesta segunda etapa vai até 8 do mesmo mês e os resultados serão publicados em 13 de agosto.

A prioridade na contração será para os brasileiros. Caso as vagas não sejam preenchidas, será aberta a contratação para médicos formados em outros países, com prioridade para os brasileiros que cursaram a graduação no exterior.

Os médicos contratados receberão R$ 10 mil por mês, além de uma ajuda de custo que pode variar de acordo com a região em que estiver alocado. Eles terão uma carga horária de 40 horas semanais na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino. Os profissionais também terão direito a fazer especialização em atenção básica durante os três anos do programa.

Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

“Com este programa estamos enfrentando um dos grandes desafios da saúde pública brasileira, que é levar mais médicos para perto da população, especialmente para as regiões onde faltam profissionais. Sabemos que um médico junto da população faz diferença. Além disso, estamos fortalecendo a atenção básica, que é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de recorrer a um hospital”, disse o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Confira a quantidade de municípios inscritos em cada estado:
Acre - 17
Amapá - 8
Amazonas - 48
Alagoas - 21
Bahia - 233
Ceará - 115
Espírito Santo - 31
Goiás - 109
Mato Grosso - 60
Mato Grosso do Sul - 37
Maranhão - 91
Minas Gerais - 372
Paraná - 208
Pará - 73
Paraíba - 62
Pernambuco - 90
Piauí - 135
Rondônia - 52
Roraima - 7
Rio Grande do Norte - 62
Rio Grande do Sul - 294
São Paulo - 215
Santa Catarina - 118
Sergipe - 31
Tocantins - 43
Rio de Janeiro - 34
*O Distrito Federal também registrou inscrição no Mais Médicos.

O Programa Mais Médicos terá audiência com prefeitos na próxima segunda-feira (22), às 9h, no auditório da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE). Na ocasião, será feita uma mobilização com prefeitos e secretários de saúde de Pernambuco, que terá por finalidade esclarecer as prefeituras sobre o funcionamento do Programa do Governo Federal Mais Médicos.

O Mais Médicos faz parte de um pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), visando acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e levar mais médicos para as regiões carentes. O programa tem como foco suprir a demanda de médicos nos municípios do interior e periferia das grandes cidades, por meio da ampliação das vagas de graduação, residência e de edital para chamar médicos para atuação imediata e atenção básica a municípios carentes.

##RECOMENDA##

O Congresso Nacional e o Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda terão que analisar e aprovar a proposta de que estudantes de medicina trabalhem no Sistema Único de Saúde (SUS) por dois anos, após a graduação de seis anos, informou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após o anúncio do Programa Mais Médicos.

A mudança curricular está na medida provisória (MP) assinada ontem (8) pela presidenta Dilma Rousseff, que entrou em vigor nesta terça-feira (9) com a publicação no Diário Oficial da União, e que institui o programa, que abrange outras medidas. No entanto, como determina a legislação, medidas provisórias precisam ser aprovadas pelos parlamentares para se tornarem lei ou perdem a validade. No Congresso Nacional, a medida fica sujeita a mudanças.

##RECOMENDA##

A MP stabelece que cabe ao CNE definir diretrizes sobre o período de trabalho na rede pública, como a carga horária a ser cumprida pelo estudante. Mercadante disse que esta é uma demanda antiga das universidades e que provavelmente não haverá dificuldade para ser aprovada pelo CNE.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o estudante, após seis anos de no curso, será considerado um médico em treinamento. Os dois anos no SUS farão parte da formação. O aluno será avaliado e poderá inclusive ser reprovado se não tiver bom desempenho. Ele receberá o diploma apenas após o estágio na rede pública. Ele ressaltou que a medida vale apenas para aqueles que iniciarem o curso a partir de 2015.

"Não queremos simplesmente mais médicos, queremos formar bons médicos para o país. Sem o campo de prática da medicina, nós não formaremos bons profissionais", disse Mercadante. Os estudantes irão trabalhar na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública.

Os alunos vão receber uma remuneração do governo federal e terão uma autorização temporária para exercer a medicina, além de continuar vinculados às universidades. Os profissionais que atuarem na orientação desses médicos também receberão um complemento salarial. Os últimos dois anos do curso, de atuação no SUS, poderão contar para residência médica ou como pós-graduação, caso o médico escolha se especializar em uma área de atenção básica.



O estudante não poderá ter outras atividades como profissional. A autorização servirá para que atue na área específica, 40 horas semanais, de segunda-feira a sexta-feira. A medida é válida para faculdades públicas e privadas. Os estudantes de escolas particulares não pagarão mensalidade nesse período.



Durante o anúncio do programa, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, que também é presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), disse que os municípios devem contribuir com o programa, uma das formas poderá ser oferecer auxílios-moradia e alimentação durante a formação dos estudantes.

Foi publicada na edição de terça-feira (9) do Diário Oficial da União a medida provisória (MP) que institui o Programa Mais Médicos para o Brasil. Lançada ontem (8), pelo Executivo, a iniciativa prevê a contratação de médicos para atuar na saúde básica em municípios do interior e na periferia das grandes cidades. Além da MP, também foi publicada a portaria conjunta do ministérios da Educação e da Saúde que fixa as diretrizes do programa.

Entre os objetivos listados estão diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a reduzir as desigualdades regionais nesta área; fortalecer a prestação de serviços na atenção básica em saúde no país; e ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira.

##RECOMENDA##

De acordo com o governo federal, a prioridade é contratar médicos formados no Brasil. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos brasileiros, o governo contratará médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, sendo que os últimos terão preferência dentro deste grupo. A estimativa inicial do Ministério da Saúde é a abertura de cerca de 10 mil vagas, mas o número pode mudar, já que os municípios ainda vão se inscrever no programa.

Durante solenidade de lançamento do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que faltam médicos no país e que a população não pode esperar pela maior quantidade de profissionais que irão ingressar no mercado com a ampliação dos cursos e residências.

Além de salário de R$ 10 mil, os médicos que atuarem no interior do país e nas regiões metropolitanas vão receber auxílio para deslocamento. A jornada de trabalho será 40 horas semanais na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

Na Região Norte, os profissionais vão receber o auxílio deslocamento equivalente a R$ 30 mil. Os médicos que forem para a Região Nordeste receberão R$ 20 mil e para as regiões metropolitanas, será R$ 10 mil. Tanto o salário quanto os auxílios serão pagos pelo governo federal. O auxílio não é contínuo.

No lançamento do programa, a presidenta Dilma Rousseff disse que o objetivo do Mais Médicos para o Brasil não é trazer profissionais estrangeiros, e sim levar médicos às cidades com carência.

A contratação de médicos integra o pacote de medidas para a saúde, lançado por Dilma no fim de junho em resposta às manifestações que pediam melhoria nos serviços públicos do país. O pacto pela saúde também prevê investimentos de R$15,8 bilhões para construção e melhoria de hospitais, unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e unidades básicas de Saúde.

O programa Mais Médicos, lançado nesta segunda-feira (8), pelo governo federal prevê a contratação de mais médicos para suprir a carência desses profissionais no país, especialmente nos municípios do interior e nas periferias das regiões metropolitanas. As ações constam em medida provisória que será enviada ao Congresso Nacional e foram anunciadas em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

Nesta terça-feira (9), serão lançados três editais no Diário Oficial da União (DOU): um para os municípios que precisam de mais médicos, mais um para os profissionais que desejam atuar nessas cidades e outro para as instituições públicas de ensino que irão supervisionar esses profissionais. A quantidade de vagas dependerá da procura dos municípios. Os médicos receberão R$ 10 mil por mês, além de uma ajuda de custo que pode variar de acordo com a região em que estiver alocado, e terão uma carga horária de 40 horas semanais na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

##RECOMENDA##

De acordo com o Ministério da Saúde, a prioridade na contração será para os brasileiros. Caso as vagas não sejam preenchidas, será aberta a contratação para médicos formados em outros países, com prioridade para os brasileiros que cursaram a graduação no exterior.

De acordo com a pasta, não será necessário conceder o direito ao pleno exercício da medicina por meio do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos), já que o contrato será de três anos e a permissão será específica para as unidades básicas de saúde. “Vários países que precisaram contratar mais médicos tomaram essa medida e isso não pode ser um tabu no nosso país”, frisou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

No caso dos estrangeiros, será exigido o conhecimento em Língua Portuguesa, currículo da graduação equivalente ao brasileiro, autorização para livre exercício da Medicina em seu país de origem, além de serem de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes é superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos/1 mil habitantes. Todos os profissionais vindos de outros países passarão por um processo se treinamento de três semanas, cursarão especialização em Atenção Básica e serão acompanhados por uma instituição de ensino.

“Vale salientar que o programa Mais Médicos não tem como principal objetivo trazer médicos do exterior, mas levar mais saúde para as cidades do interior e diminuir as diferenças regionais no que se refere ao serviço público de saúde”, disse Dilma Rousseff.

As prefeituras, por sua vez, terão que se comprometer a acelerar os investimentos no setor, a fim de construir, reformar e ampliar as Unidades Básicas de Saúde, onde os médicos selecionados irão atuar. Também será preciso oferecer moradia e alimentação dos médicos.

Todas as prefeituras poderão se inscrever no programa, mas o foco recai sobre 1.582 áreas prioritárias, em municípios de grande vulnerabilidade sendo 1.290 municípios de alta vulnerabilidade social, 201 cidades de regiões metropolitanas, 66 cidades com mais de 80 mil habitantes de baixa receita pública per capita e 25 distritos de saúde indígena.

As medidas integram o Pacto pela Saúde, lançado pela presidente Dilma Rousseff em junho, que prevê a expansão e a aceleração de investimentos por mais e melhores hospitais e unidades de saúde e por mais médicos, totalizando R$ 15,8 bilhões até 2014. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas. Os outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2,9 bilhões na construção de 14 novos hospitais universitários.

O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (8), o programa Mais Médicos, que visa a melhoria do serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), através da contratação de mais médicos para suprir a carência no país e ampliação do número de vagas em cursos de medicina, além outras medidas para promover uma melhor formação. A presidente Dilma Rousseff enviará ao Congresso Nacional uma medida provisória que institui o programa, que por sua vez é regulado em portaria conjunta dos ministérios ds Saúde e Educação.

A ação visa dar uma resposta à população, que no último mês reivindicou a melhoria da saúde pública em manifestações em todo país, e integra o Pacto Nacional pela Saúde, um dos cinco pactos propostos por Dilma Rousseff. O programa também atende aos pedidos de prefeitos, especialmente de municípios de interior, que mesmo com concursos públicos abertos não conseguem recrutar profissionais para cidades fora da região metropolitana.

##RECOMENDA##

Entre as ações previstas está a contratação de médicos, priorizando as periferias das grandes cidades e municípios do interior, especialmente os localizados nas regiões Norte e Nordeste, onde a carência é bem maior. De acordo com o Ministério da Saúde, a prioridade será dada a médicos brasileiros e, caso as vagas não sejam preenchidas, o edital se estenderá para profissionais formados no exterior.

O programa também prevê ações na área educacional, com a ampliação de vagas nos cursos de medicina e residência médica, principalmente para especialidades que estão em falta no Brasil, como pediatras, neurologistas, ortopedistas, anestesistas, cirurgiões e cardiologistas.

O governo federal irá lançar, nesta segunda-feira (8), o programa Mais Médicos, que visa a contratação de profissionais para suprir a carência em várias cidades do país e a formação de médicos em especialidades que já começam a faltar em algumas unidades de saúde. A melhoria do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma das reivindicações feitas em manifestações realizadas em todo o país há algumas semanas.

A cerimônia de lançamento está marcada para as 15h, no Palácio do Planalto. Mas, nesta manhã, no programa de rádio Café com a presidenta, Dilma Rousseff já adiantou as ações que integrarão o programa. Segundo ela, serão lançados dois editais: um para os municípios que precisam de mais médicos e outro para os profissionais que desejam atuar nessas cidades. "A prioridade são as periferias das grandes cidades e aqueles municípios do interior e, também, os municípios mais distantes, principalmente os municípios localizados no Norte e no Nordeste do país, onde há mais falta de médicos", explicou. Nesse caso, as prefeituras terão que se comprometer a acelerar os investimentos no setor, a fim de construir, reformar e ampliar as Unidades Básicas de Saúde, onde os médicos selecionados irão atuar.

##RECOMENDA##

A presidente confirmou a intenção de autorizar a vinda de médicos estrangeiros bem formados e experientes, que falem e entendam a língua portuguesa, mas apenas "se as vagas disponíveis não forem todas preenchidas por médicos brasileiros". Os médicos vindos de outros países serão avaliados por três semanas e terão o trabalho supervisionado pelas universidades públicas que acompanharão o programa. "Daremos prioridade aos nossos médicos, aos médicos formados aqui no Brasil, que são altamente qualificados. Mas, infelizmente, não existem em número suficiente para atender toda a nossa população. Isso significa que ninguém vai tirar o emprego de ninguém", ressaltou.

Os médicos estrangeiros terão contrato temporário de três anos. Dilma Rousseff não confirmou será eles terão que passar pelo Revalida - exame nacional de revalidação de diplomas expedidos por instituição de ensino superior fora do Brasil. Essa é uma das recomendações do Conselho Federal de Medicina, que criticou a ideia de que os profissionais contratados não passem por esse processo.

O Ministério da Saúde irá pagar R$ 10 mil para o médico que participar do programa, além de uma ajuda de custo que pode variar de acordo com a região em que estiver alocado. A carga horária semanal será de 40 horas e o profissional ainda poderá fazer uma especialização em Atenção Básica. "Também o governo federal pagará R$ 4 mil para reforçar equipes de saúde integradas por enfermeiros e técnicos de enfermagem", informou Dilma.

Outra providência que será tomada será a ampliação de vagas nos cursos de medicina e em especializações na área. "Estamos abrindo mais 11 mil vagas nos cursos de graduação e 12 mil vagas na residência médica para formar especialistas que estão em falta no Brasil, como pediatras, neurologistas, ortopedistas, anestesistas, cirurgiões e cardiologistas. Até o final de 2014, serão mais seis mil na graduação e mais quatro mil na residência médica", disse.

A ação também prevê a construção de 14 novos hospitais, com um investimento de R$ 2 bilhões até 2017.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando