Tópicos | projeção

Com o encerramento oficial da votação na maior parte do país às 17h, o senador Humberto Costa (PT) afirmou, no fim da tarde deste domingo (28), que não acredita “inconsequência” dos brasileiros e destacou a confiança que tem na “virada” do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, diante da vantagem apontada pelas pesquisas para Jair Bolsonaro (PSL).

“As urnas fecharam em quase todo o Brasil. Estou muito confiante na vitória da democracia, na virada. Não creio na inconsequência. Eu confio no meu país. Confio nas brasileiras, nos brasileiros”, destacou, em publicação no Twitter.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Reeleito no primeiro turno para representar Pernambuco no Senado, Humberto votou na Escola Brigadeiro Eduardo Gomes, em Boa Viagem, pela manhã e seguiu, às 10h, para São Paulo onde acompanha a apuração dos votos ao lado de Haddad e outros correligionários.

O deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou, neste domingo (28), que pretende pautar o fim do seu mandato em favor do próximo governo. Mais cedo, o democrata divulgou um vídeo nas redes sociais reafirmando o voto no candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).

“Vou continuar meu trabalho como deputado federal, até janeiro, ajudando o Brasil e Pernambuco nas agendas e pautas do Congresso Nacional que forem do interesse do povo, principalmente, e do próximo Governo”, publicou, depois de votar. Mendonça vem sendo cotado como ministro em caso de uma eventual vitória de Bolsonaro.

##RECOMENDA##

O democrata também disse que era preciso buscar caminhos que fortalecessem a democracia através de políticas públicas voltadas para a educação. “Temos que buscar caminhos que signifiquem o fortalecimento da democracia e a valorização de áreas essenciais para o povo brasileiro. Precisamos de políticas públicas em diversas áreas, principalmente na área da educação. Temos que avançar na qualidade da educação brasileira para que o país possa ir pra frente”, salientou, o ex-ministro da Educação do governo de Michel Temer (MDB).

Mendonça ainda comentou sobre o clima polarizado entre os eleitores e ponderou acreditar na reversão disso após o pleito. “Creio que o Brasil é maior e passada a eleição temos que nos unir para fazer o país mais forte e melhor. É importante que a gente ressalte o clima de harmonia e respeito mútuo, apesar da campanha ter se polarizado entre dois candidatos com propostas diferentes”, argumentou o deputado.

Candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) deixou claro, no tom do discurso exaltado feito nesse domingo (21) para centenas de apoiadores que realizavam um ato em favor da sua candidatura em São Paulo, como pretende pautar o país caso seja eleito no próximo domingo (28). Mesmo não comparecendo ao evento, o capitão da reserva transmitiu um vídeo, que foi reproduzido nas redes sociais, dizendo que pretende banir do país “os marginais vermelhos” fazendo uma faxina ampla e pontuou que se quiserem permanecer no país será “sob a Lei”.

“Perderam ontem, perderam em 2016 e vão perder semana que vem [no 2º turno] de novo. A faxina agora será muito mais ampla, essa turma se quiser ficar aqui vai ter que se colocar sob a lei de todos nós ou vão para fora ou vão para a cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria”, disparou inicialmente, logo depois de descrever a si e seus apoiadores como “o Brasil de verdade” e “salvadores da pátria”.

##RECOMENDA##

Na disputa pelo Palácio do Planalto contra Fernando Haddad (PT), Jair Bolsonaro também disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai “apodrecer” na cadeia. “Aqui não terá mais lugar para corrupção e seu Lula da Silva, vou te dizer, você vai apodrecer na cadeia. E brevemente você terá Lindbergh Farias [senador pelo RJ] para jogar dominó no xadrez. Aguarde, o Haddad vai chegar aí também para ficar alguns anos ao teu lado, já que vocês se amam tanto, vão apodrecer na cadeia, porque lugar de bandido que rouba o povo é atrás das grades”, argumentou.

Segundo o deputado federal, a “petralhada” não terá “mais vez na nossa pátria”. “Vou cortar todas as mordomias de vocês. Não terão mais ONGs para saciar a fome de mortadela de vocês, será uma limpeza nunca visto na história do Brasil. Vagabundo vai ter que trabalhar, deixar de fazer demagogia junto ao povo brasileiro”, disse.

Por fim, Bolsonaro projetou: “Vocês verão uma Forças Armadas altiva que vai colaborar com o futuro do Brasil, vocês petralhada verão uma polícia Civil e Militar com retaguarda jurídica para fazer valer a Lei no lombo de vocês. Bandidos do MST e MTST as ações de vocês serão tipificadas como terrorismo, não levarão mais o terror ao campo ou a cidade. Ou se enquadram e se submetem as leis ou vão fazer companhia ao cachaceiro em Curitiba”.

Entre uma frase e outra que alimentava a aversão aos petistas, o candidato ainda enalteceu seus apoiadores e  disse que “juntos, em equipe, construiremos o futuro que nós merecemos”. “Temos o melhor povo do mundo, a melhor terra do planeta e vamos com essa nova classe política construir aquilo que nós merecemos”, cravou.

Assista ao vídeo:

[@#video#@]

A disputa pelo Senado em Pernambuco, de acordo com a pesquisa Ibope de Boca de Urna, que apura como os eleitores se posicionaram após a votação aponta o senador Humberto Costa (PT) reeleito com 26%. Ainda segundo os dados, divulgados logo após o encerramento da votação neste domingo (7), Jarbas Vasconcelos (MDB) configura a segundo mais votado. Os dois concorrem pela Frente Popular de Pernambuco, que tem a liderança do governador Paulo Câmara (PSB).

Com o índice, contudo, Jarbas, se contar a margem de erro que é de 3 pontos percentuais, briga pela segunda vaga com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que aparece com 19% - da chapa Pernambuco Vai Mudar, liderada por Armando Monteiro (PTB).

##RECOMENDA##

Em quarto lugar, vem o também aliado de Mendonça, Bruno Araújo (PSDB), com 12%. A pesquisa de boca de urna do Ibope foi feita com 2.600 eleitores. O nível de confiança é de 99%. A apuração no Tribunal Regional Eleitoral iniciou às 17h.

Presidente nacional do PSL, licenciado do cargo para disputar uma vaga de deputado federal por Pernambuco, Luciano Bivar afirmou, nesta sexta-feira (5), que acredita na vitória do presidenciável do partido, Jair Bolsonaro, já no primeiro turno. De acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta (4), Bolsonaro configura 39% da preferência enquanto o segundo colocado, Fernando Haddad (PT) aparece com 25% das intenções.

“Acredito sim na vitória já no primeiro turno”, cravou Bivar. “São dois pontos que o brasileiro vai ter que definir. Isso é o que constatamos todos os dias no jornal. E a maior tendência é que eles decidam pelo bem da democracia, estamos tentando pegar o ‘rabinho’ que ainda resta da democracia no nosso país”, acrescentou o dirigente do PSL.

##RECOMENDA##

Na ótica de Luciano Bivar, “o povo já está com uma posição bem cristalina”. “São dois polos bem distintos para decidir. Um [o de Fernando Haddad] é um Estado estatizante que vai privar da liberdade e onde a corrupção impera, o que é incontestável porque o maior líder deles está preso. Já o outro [o de Bolsonaro], preserva a economia de mercado, o sagrado direito da propriedade, quer prestigiar as Forças Armadas do país, interromper a degradação da família brasileira e fazer uma correção sem a política antiga do toma lá dá cá”, argumentou.

Para o candidato a deputado federal, a “expectativa para a votação de domingo é muito boa” e Bolsonaro pode vencer a disputa em Pernambuco. “Segundo a pesquisa do Ibope são 9 pontos de diferença [entre Haddad, que lidera no Estado, e Bolsonaro]. No passado era 68% [para o PT] e quase não tinha nada para os outros candidatos. Esses 9 pontos serão ultrapassados facilmente”, ressaltou. 

O bom desempenho não apenas em Pernambuco, mas no Nordeste já foi citado pelo próprio Bolsonaro nessa quinta. “A grande surpresa positiva para mim virá do Nordeste", disse em entrevista à Rádio Jornal. O eventual sucesso de Bolsonaro nas urnas na região será significativa, uma vez que o Nordeste é predominantemente petista e sofre grande influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que indicou Fernando Haddad para a disputa presidencial. 

A projeção inicial de perda de fôlego do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), na campanha eleitoral não se consolidou e o postulante tem cada vez mais solidificado a liderança nas pesquisas de intenções de votos. E, segundo especialistas ouvidos pelo LeiaJá, tem “chances reais” de ser eleito para governar o país, apesar da sua postura conservadora e do movimento antibolsonarista que se formou, principalmente, entre as mulheres. 

Dados do levantamento Datafolha dessa terça-feira (2) apontam Bolsonaro com 32% da preferência dos entrevistados, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, parou de crescer e ficou na casa dos 21%. Em terceiro lugar vem Ciro Gomes (PDT) registrando 11% das intenções, seguido por Geraldo Alckmin com 9% e Marina Silva (Rede) com 4%. 

##RECOMENDA##

Com este cenário, estudiosos da ciência política têm apostado em um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, mas há quem não descarte uma vitória do deputado federal em primeiro turno. 

Para o cientista político Elton Gomes, a hipótese a partir do curso da disputa eleitoral, é de que com o “colapso do centro democrático” a “alternativa mais a esquerda populista e mais a direita populista” decidam, no segundo turno, a eleição e, apesar de Haddad ter Lula como puxador de votos, Bolsonaro é mais competitivo. 

“Em um segundo turno, Jair Bolsonaro tende a receber massivo apoio dos partidos do centrão, apoio dos setores evangélicos dentro e fora dos partidos, considerável parte do MDB deve seguir com ele, alguns tucanos, que já flertam com Bolsonaro, e ele tende a carrear o voto útil do antipetismo. A maior parcela não vai votar nele pelas suas ideias, até porque ninguém sabe as ideias que ele tem realmente. A eleição de 2018 assume um caráter de petismo e antipetismo versus bolsonarismo e antibolsonarismo”, ponderou Gomes.

Segundo ele, Haddad deve receber apenas os apoios formais dos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), enquanto Ciro Gomes deve se colocar como independente na disputa. E, ainda que o PT tenha fama de bom articulador eleitoral, os “principais negociadores estão fora do jogo”, como Lula, que está preso desde abril, José Genoino e José Dirceu, condenados por corrupção e cumprindo penas, e Jaques Wagner que está dedicado a sua campanha para o Senado na Bahia. 

O peso do antipetismo e do antibolsonarismo apontado por Gomes na disputa também foi corroborado pelo cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira. “O bolsonarismo é um fenômeno que representa o antilulismo e eu vejo que a candidatura de Bolsonaro representa um cisne negro, contrariou todas as variáveis [previstas]. Ele não tem tempo de TV, não tem candidatos fortes aos governos estaduais, apoio de lideranças políticas, mas mesmo assim deve superar Geraldo Alckmin e estar no segundo turno”, observou. 

Na ótica de Oliveira, contudo, não há favoritismos entre os dois concorrentes. “Haddad e Bolsonaro nessa disputa, não tem favoritos no segundo turno. Haddad tem a vantagem de ter as regiões Norte e Nordeste e as classes D e E, parte da classe C. As vantagens de Bolsonaro estão no fato de que ele tem as classes A e B, mas ela é diminuta, e mais fortemente a região sudeste e os evangélicos. Nessa disputa não vejo favoritismo”, argumentou. 

Um ponto crucial, segundo Adriano Oliveira, para a corrida presidencial no segundo turno será a disputa lulismo e antilulismo. “O maior desafio de Bolsonaro é reforçar e ampliar o antilulismo e o de Haddad é amenizar ou reforçar o lulismo. Quem ganhar essa guerra será eleito presidente da República”, salientou, pouco depois de dizer que “o antipetismo pode levar Bolsonaro a ganhar a eleição, assim como o lulismo pode levar Haddad a vencer a eleição”.  

A hipótese de eleição de Bolsonaro também foi comungada por Elton Gomes. “Há chances reais e elevadas dele ser eleito presidente da República. Alguns analistas fizeram projeções matemáticas mostrando que ele pudesse ser eleito no primeiro turno. Não se pode descartar nada, mas acredito ser pouco provável”, ressaltou, dizendo que a ascensão do candidato não é por méritos da campanha, mas por ter lançado a candidatura desde 2013, consolidando o título de “mito”, e por manter um “discurso de medo e ódio”, que “ganhou espaço no mercado eleitoral”.

A reta final da campanha para o Governo de Pernambuco tem rendido alfinetadas e um embate mais duro entre o governador Paulo Câmara (PSB), que busca a reeleição, e Armando Monteiro (PTB). Os dois reeditam o embate de 2014, quando Paulo ganhou no primeiro turno com mais 68% dos votos válidos, e não pouparam um ao outro no último debate televisivo antes da eleição no próximo domingo (7). Na noite dessa terça-feira (2), Paulo foi enfático ao dizer que Armando perderia novamente a disputa para ele. 

“Quem é patrão não olha para o povo. Armando, você está muito frustrado porque, pela segunda vez, vai perder a eleição para um servidor público. O povo de Pernambuco não quer um patrão no governo”, projetou o governador, logo depois de ouvir do petebista que o governo dele é “do faz de conta” e “de mentiras”. 

##RECOMENDA##

Em reação, Armando disse que Paulo que tivesse cuidado com suas previsões. “Não antecipe o resultado da eleição não, quem vai decidir isso é o povo de Pernambuco. Tenha cuidado Paulo. Tenha muito cuidado com suas previsões. Você é ruim de promessa e vai ficar provado que suas previsões não se confirmam”, respondeu o senador.

A entonação de Paulo Câmara pode ser explicada pela vantagem que vem imprimindo nas pesquisas de intenções de votos. Um levantamento do Ibope divulgado nessa terça aponta o governador com 39% da preferência e o petebista com 27%. A indicação é de que haja segundo turno e aferindo este cenário, Paulo também sai na frente com 43% a 34%. 

Apesar da recente pesquisa Ibope apontar que o candidato à Presidência, Cabo Daciolo (Patri), não atinge 1% das intenções de votos, o postulante acredita que será o presidente eleito em outubro deste ano.

Em vídeo publicado no Facebook, ele afirma que não sabe como, mas aposta inclusive na vitória em primeiro turno. Desde a redemocratização, apenas Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito sem precisar disputar um segundo turno.  

##RECOMENDA##

"Eu serei presidente. Não sei como. Mas eu acredito até que a vitória será no primeiro turno. Olha só o tamanho da minha fé? (...) Que papo é esse de votar no menos pior. Deus não quer que você vote no menos pior. Você está preocupado com os números que estão mostrando? Isso é tudo mentira. Quem determina quem vai sentar na cadeira de presidente é Deus", declarou Daciolo, em uma gravação com duração total de 29 minutos, logo após deixar o Monte das Oliveiras, no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Daciolo disse ter passado 21 dias no local em retiro espiritual, com jejum e orações, sem conceder entrevistas e participar de debates. Ele deixou o monte na última terça-feira (25) e nessa quarta (26) já participou do debate presidencial promovido pelo SBT. 

[@#video#@]

O quadro na disputa pelo comando da Presidência da República, segundo o governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB), ainda é incerto a 18 dias das eleições. Apesar disso, o pessebista avaliou os dados da última pesquisa Ibope que aponta Jair Bolsonaro (PSL) com 28% das intenções de voto e Fernando Haddad (PT) no segundo lugar com 19%, apostando em um segundo turno entre os dois presidenciáveis. 

“O que podemos avaliar é que, nesta reta final da campanha, há uma tendência de segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, mas vamos aguardar um pouquinho. Ainda temos um tempo, são 18 dias e não dá para saber”, observou, ao ser indagado sobre como observava os números. 

##RECOMENDA##

Na ótica de Paulo, a “o crescimento de Haddad está dentro das projeções do repasse dos votos do presidente Lula, está dentro do processo, e muitos analistas diziam que Bolsonaro ia diminuir [o percentual] ao longo da campanha, mas isso não vem acontecendo”. 

Questionado se a preferência nacional de Bolsonaro poderia influenciar o quadro em Pernambuco, uma vez que o candidato a governador Julio Lossio (Rede) tem se aliado aos ‘bolsonaristas’ no Estado, Paulo acredita que não. 

“Os números de Bolsonaro em Pernambuco são diferentes do nacional e Haddad está crescendo muito aqui, o que a gente sente são as pessoas falando que querem votar no candidato do presidente Lula”, assinalou. O governador lidera as intenções de votos para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Em Pernambuco, de acordo com os dados da pesquisa, Haddad saiu de 4%, em agosto, para 26%. E Jair Bolsonaro (PSL) também vem registrando um crescimento. Em 20 de agosto, quando saiu a primeira pesquisa Ibope, ele tinha 12%, agora está com 17% de intenções de votos. 

O presidente da República Michel Temer disse, na noite de desta terça-feira (18), que o próximo presidente eleito não conseguirá deixar a trilha traçada por seu governo. Temer, que discursou em evento de empresários na capital paulista, ressaltou ainda que o futuro mandatário da nação terá de fazer “necessariamente” a reforma da Previdência.

“Tenho a mais absoluta convicção que seja quem venha a ser eleito, ele não vai conseguir sair da trilha que nós traçamos. E se quiser sair, vai ter de dizer o seguinte: eu não quero essa inflação ridícula de 3,5%, 4%, eu quero 10%, 11%; eu não quero juros a 6,5%, eu quero 14,25%; eu não quero a modernização trabalhista, a modernização do ensino médico, a responsabilidade fiscal”, disse, em discurso no Prêmio 2018 da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

##RECOMENDA##

Temer listou diversas ações do seu governo, como a aprovação do limite do teto dos gastos públicos, a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a abertura de 500 mil novas vagas do ensino em tempo integral, a reforma trabalhista e a reforma do ensino médio.

“Dificilmente alguém que venha a ser eleito, por mais que se faça propaganda eleitoral dizendo ‘nós vamos terminar com tudo isso que foi feito no governo’, não vai conseguir, porque a consciência popular hoje já tomou ciência de que é indispensável continuar com as reformas”, disse. 

De acordo com o presidente, a reforma da Previdência saiu da pauta legislativa em razão das eleições, mas não saiu da pauta política. “Não haverá presidente que venha a ser eleito que não tenha que fazer necessariamente a reforma da Previdência”, disse. “Os deputados, senadores estarão recém-eleitos, portanto adequados, com disposição, para fazer a reforma previdenciária”.

Michel Temer foi premiado na solenidade com uma colher de pedreiro dourada, uma homenagem da entidade organizadora ao operário número um da construção. 

O Bradesco reduziu a projeção para o crescimento econômico deste ano. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 passou de alta de 1,5% para 1,1%. Se a projeção for confirmada, ficará sutilmente maior que o avanço de 1,0% registrado em 2017. O banco também alterou as expectativas para o PIB do segundo e do terceiro trimestres, de queda de 0,3% para variação zero, e de elevação de 0,6% para 0,3%, respectivamente. Para 2019, a projeção de expansão é de 2,5% do PIB.

O anúncio do Bradesco abre uma nova rodada de revisões das instituições financeiras. Segundo a última pesquisa Focus do Banco Central sobre as expectativas, o PIB deve ter avanço de 1,5%. Novo levantamento será divulgado na próxima segunda-feira.

##RECOMENDA##

Em nota, o Bradesco avalia que os indicadores e a produção industrial de junho mostraram devolução dos resultados negativos de maio, provocados pelos problemas de abastecimento em decorrência da greve dos caminhoneiros, retornando aos patamares próximos aos observados antes da paralisação. Apesar disso, pondera que os efeitos indiretos da greve sobre a confiança dos agentes têm se materializado, juntamente com uma piora nos índices de condições financeiras, notadamente câmbio, juros e risco país.

Segundo o banco, os indicadores de confiança não se recuperaram para os níveis anteriores à greve - refletindo principalmente a piora das expectativas futuras dos empresários. Isso, conforme a instituição, pode comprometer o investimento e o consumo ao longo do segundo semestre. "No mesmo sentido, os dados de emprego seguem sem apresentar melhora nos últimos meses. Por esses motivos, a transição do segundo para o terceiro trimestre nos parece ser mais moderada do que esperávamos para a atividade econômica", analisa.

Inflação

O Bradesco explica que, apesar de ter mantido a estimativa de 4,10% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018, reconhece que a recente apreciação cambial ajudou a reduzir o risco de inflação no curto prazo. Segundo o banco, houve mudanças nas duas direções - de melhora e piora - dos índices inflacionários no último mês. Para 2019, a projeção é de 4,25% para o IPCA.

Na avaliação do Bradesco, os riscos de aumento dos preços do frete, da piora do cenário de chuvas e da pressão por repasse de custos vinda do atacado são fatores de alta para o IPCA. A instituição ressalta que o tamanho do impacto da nova tabela de fretes, que ainda não está definida, sobre a inflação é incerto.

Walter Orthmann, de 96 anos, é o funcionário brasileiro com o maior tempo de registro trabalhista em uma só empresa: 80 anos. Quando o catarinense nasceu, na década de 1920, a expectativa de vida, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 42 anos. Hoje, essa longevidade chega a 79,7 anos. E vai crescer.

Nas próximas décadas, o envelhecimento da população brasileira se fará sentir com cada vez mais intensidade, segundo a Projeção da População (revisão 2018), divulgada nesta quarta-feira (25), pelo IBGE. Até 2060, um quarto da população deverá ter mais de 65 anos - e o País já terá mais idosos que crianças.

##RECOMENDA##

O impacto inicial será no Sul e no Sudeste. O Rio Grande do Sul é apontado como aquele que primeiro experimentará uma proporção maior de idosos do que de crianças de até 14 anos, já em 2029. Quatro anos depois, em 2033, Rio e Minas também deverão ter mais idosos do que a população infantil.

Em contrapartida, Estados mais jovens, como Amazonas e Roraima, continuarão com mais crianças do que idosos até o limite da projeção, em 2060. "O que mais impressiona é a velocidade dessa transição", afirma o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. "O que a França, por exemplo, levou 120 anos para fazer, o Brasil fará em 30 anos; é muito mais rápido."

Nesse período, compara Neri, a população idosa do País crescerá cinco vezes mais que a do Japão - que hoje tem a população mais longeva, com 8% acima dos 65 anos. E o Brasil, lembra ele, já gasta mais com a Previdência do que o país asiático. "É uma bomba que terá de ser desarmada de alguma forma."

Mas aposentadoria é algo em que o nonagenário Orthmann nem pensa. Poderia ter parado há 40 anos, mas nunca desejou abandonar o emprego. Nem de férias gosta. "Você fica no sofá com o corpo todo duro, cheio de dores", explicou ele, que tem oito filhos, oito netos e quatro bisnetos. "Tenho clientes de três gerações", contou Orthmann, diretor comercial de uma empresa têxtil de Brusque (SC). Ele diz não tomar remédio e fazer exercícios diários.

A bomba demográfica, porém, não é só na área econômica. A saúde é outro ponto crítico dessa transição demográfica, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Carlos Uehara. "Com essa transição demográfica vem também uma transição epidemiológica", afirma. "Se as pessoas mais jovens morriam mais de doenças infecciosas, com o envelhecimento aumenta o número de doenças crônicas, como hipertensão ou diabete. E o nosso problema é que os serviços não estão preparados para atender a população."

A idade média do brasileiro hoje é de 32,6 anos. Nove Estados apresentam idade média abaixo de 30 anos (todos os Estados do Norte, além de Alagoas e Maranhão). O Estado mais jovem do País é o Acre, com idade média de 24,9 anos.

Por outro lado, os Estados do Sul e do Sudeste têm idade média da população acima da projetada para o Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o mais velho, com uma média de 35,9 anos.

Futuro

A maior expectativa de vida ao nascer é de Santa Catarina (79,7 anos). Em 2060, o Estado deve manter o posto, com 84,5 anos. A previsão é de haver mais pessoas como o pajé Guarani Mbyá de Biguaçu (a 27 km de Florianópolis), Alcino Wherá Tupã Moreira, de 100 anos. Ele e a mulher, Rosa Poty Djá Moreira, de 98, são os guias espirituais da aldeia, compartilham saberes milenares indígenas e prezam por uma vida saudável, conectada à natureza. O homem branco, diz o pajé, "pisa nos remédios das plantas e nem sabe que é remédio". É preciso, segundo ele, tratar a alma, "de onde vem as doenças".

No outro extremo, o Maranhão (71,7 anos) tem hoje a menor esperança de vida, posição que em 2060 o Piauí deve ocupar (77 anos). "Estamos vivendo mais, mas se vamos viver melhor vai depender de uma série de coisas", diz Leila Ervatti, demógrafa do Departamento de Estudos e Análises de Dinâmica Demográfica do IBGE.

"Nossos números estão aí: mostram as mudanças dinâmicas da população e indicam uma estrutura etária em transformação. Espero que (os dados) sejam usados para melhorar a vida das pessoas", afirma Leila. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4% para 4,03% em 2018. A projeção é da pesquisa Focus, elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com estimativas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

A pesquisa do BC também aponta a projeção para os próximos três anos. Para os bancos, o IPCA em 2019 será de 4,10% e de 4% em 2020 e em 2021. No entanto, as estimativas estão abaixo da meta que deve ser alcançada pelo BC.

##RECOMENDA##

Em 2018, a meta é de 4,5% com limite inferior de 3% e superior a 6%. Para o ano que vem, a previsão é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é de 4% e para o ano seguinte é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.

 Para chegar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), atualmente em 6,5% ao ano. As instituições bancárias estimam que a Selic deverá permanecer em 6,5% ao ano até o final deste ano. Já para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, encerrando o período em 8% ao ano e permanecendo no mesmo percentual em 2020 e 2021. 

A frente ‘Pernambuco Vai Mudar’ tem oito partidos e deles quatro lançaram pré-candidatos à Presidência da República - PSDB, DEM, PSC e Podemos. A incógnita que começa a pairar é qual deles vai subir no palanque do senador Armando Monteiro (PTB) ou se será aberto espaço para todos, caso suas postulações vinguem. De acordo com o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), ainda não há nada definido sobre a característica do palanque, mas ele pontuou “não ter dúvidas” que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai participar da campanha do petebista.  

“Não tenho a menor dúvida, participará da campanha de Armando. Os dois tem uma relação de respeito mútuo. Estamos definindo ainda, dentro do ambiente da aliança, como se caracterizará o palanque desta aliança que não só se faz com o meu partido ou o de Armando, que tem uma coligação nacional com Geraldo. Tendemos a ter um palanque mais aberto, respeitando outras posições. Aqui o principal é ter um projeto vitorioso para os pernambucanos”, observou Bruno.

##RECOMENDA##

Isso pode ser reforçado, caso o vice de Alckmin seja nordestino. O presidente estadual do PSDB disse que a possibilidade de ter um representante da região na chapa presidencial tucana era positiva. “Mostra o nível de compromisso do projeto presidencial com uma região que representa 25% do eleitorado brasileiro e precisa ainda de mais tempo para se integrar da vida econômica do país, com mais força e a redução de desigualdades. É um retrato do compromisso com a integração nacional”, frisou. 

Ainda segundo Bruno Araújo, o PSDB de Pernambuco será colaborativo na candidatura de Geraldo Alckmin para obter a vitória, mas “grande parte deste trabalho depende da candidatura nacional, de se apresentar com firmeza, com força, com clareza sobre o papel de um projeto para o Nordeste com a redução da desigualdade”. 

A atividade econômica tem dado alguns sinais recentes de perda de fôlego, mas os juros nas mínimas históricas e o começo da recuperação do crédito dever ajudar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a ganhar tração nos próximos meses, avalia o Bank of America Merrill Lynch. O banco norte-americano manteve a projeção de crescimento de 3% do PIB em 2018, de acordo com relatório a clientes.

O ruído político associado às eleições devem ter algum impacto na atividade, especialmente no segundo semestre, ressaltam os economistas do BofA, David Beker e Ana Madeira. O foco na corrida presidencial deve crescer nos próximos meses, na medida em que os candidatos e suas coalizões começam a ganhar forma.

##RECOMENDA##

A expansão do consumo das famílias é que deve puxar a retomada da economia em 2018, observam economistas. A alta dos indicadores de confiança é uma sinalização de que o consumo deve seguir com crescimento, que deve se acelerar nos próximos meses.

"Historicamente, o índice de confiança do consumidor prevê o (comportamento) do consumo privado de dois a três trimestres com bastante precisão", ressaltam os economistas, observando que após atingir mínimas históricas, os índices começaram a melhorar no primeiro trimestre de 2016.

Este mês, tiveram alta de 5%, chegando ao maior nível desde setembro de 2014.

Indústria. Os indicadores de confiança da indústria também seguem melhorando, chegando este mês ao maior patamar desde 2013, ressalta o BofA. Mas o setor responde por 18% do PIB, enquanto o consumo tem participação de 63%. Por isso, são os gastos das famílias que vão puxar o PIB este ano.

Os economistas do BofA destacam que, nas últimas semanas, alguns indicadores surpreenderam negativamente, o que levantou preocupações sobre a intensidade da retomada econômica. Entre os recentes números da economia, o BofA cita que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,6% em janeiro, influenciado pelo setor de serviços e indústria mais fraco que o esperado.

Esses dados mais fracos não mudaram a visão do banco norte-americano que o PIB vai crescer 3% este ano. Além da expectativa de aceleração do consumo, o BofA ressalta que os efeitos defasados dos juros baixos na atividade vão ser outro estímulo para a atividade. O banco projeta novo corte na Selic na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom), levando a taxa para 6,25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) afirmou que se a postulação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for realmente inviabilizada, ele crescerá na disputa podendo chegar ao segundo turno. Ao avaliar o cenário atual, o pedetista disse que o líder-mor petista “sombreia” as chances dele. De acordo com um levantamento da CNT/MDA divulgado no último dia 6, com Lula na disputa Ciro aparece com 4,3% das intenções, já na ausência do ex-presidente, o cearense sobe para 8,1%. 

“Lula está bem na frente e sombreia as minhas chances. Entretanto não consigo visualizar o Lula candidato. Lamento muito, não gosto disso, lamento isso, mas constato. Portanto cresce muito a minha responsabilidade. Se o Lula sai, eu cresço”, avaliou o pedetista, em entrevista à imprensa antes de participar de evento em São Paulo na noite dessa segunda-feira (12). 

##RECOMENDA##

Apesar do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) vir sempre liderando o pleito sem o petista, Ciro acredita que além dele, o segundo turno também será composto pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Vejo muita inconsistência no Bolsonaro, grave inconsistência”, disparou. 

Promessas 

Ciro Gomes ainda destrinchou as prioridades do seu programa de governo e disse que “o próximo presidente tem que se dar ao trabalho de unir”. Direcionando o discurso para as propostas ao mercado econômico,  o pedetista declarou que jamais assinaria um documento com propostas como as previstas pela Carta ao Povo Brasileiro, subscrita por Lula em 2002. 

“Jamais assinaria aquela carta, aquilo subalterniza a autoridade do presidente. Elege no lugar do povo uma força que não deveria prevalecer sobre o conjunto da população”, frisou. “Posso prometer que no meu governo não haverá susto. Ninguém precisará ter medo”, completou Ciro. 

O presidenciável também deixou claro que pretende fazer reformas, mas sustentou que as discussões sobre as mudanças previstas devem ter, no mínimo, seis meses de debate. 

O segmento comercial deverá fechar 2018 com a abertura de 20,7 mil estabelecimentos em todo o país. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada hoje (28).

De acordo com a CNC, a alta projetada, no entanto, não recupera a perda de 226,5 mil estabelecimentos nos últimos três anos. No ano passado, 19,3 mil unidades comerciais fecharam no Brasil.

##RECOMENDA##

Apesar disso, a confederação projeta um crescimento de 5,1% no volume de vendas do comércio varejista, pois as vendas começaram a reagir positivamente em abril de 2017 e aceleraram na segunda metade do ano. De julho a dezembro do ano passado, o volume cresceu 7,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O ano fechou com um avanço de 4%.

Em relação aos postos de trabalho do setor, 2017 fechou com 26,5 mil novos empregos – resultado melhor do que em 2016 e 2015.

O Brasil deve registrar este ano cerca de 600 mil novos casos de câncer. A informação está na publicação Estimativa 2018 - Incidência de Câncer no Brasil, lançada na manhã desta sexta-feira, 2, pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde, durante cerimônia do Dia Mundial do Câncer.

O perfil da doença no país espelha a profunda desigualdade socioeconômica brasileira: entre os mais privilegiados, os tumores são típicos daqueles mais registrados nos países desenvolvidos do Ocidente. Entre os mais pobres, a doença está ligada a infecções e outras situações ligadas ao subdesenvolvimento.

##RECOMENDA##

O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos para cada ano do biênio 2018-2019 será o de pele não melanoma, que é um tipo de tumor menos letal, com 165.580 casos novos. Depois do de pele não melanoma, os dez tipos de câncer mais incidentes no Brasil serão próstata (68.220 casos novos por ano), mama feminina (59.700), cólon e reto (mais comumente denominado câncer de intestino) (36.360), pulmão (31.270), estômago (21.290), colo do útero (16.370), cavidade oral (14.700), sistema nervoso central (11.320), leucemias (10.800) e esôfago (10.790).

Mulheres e homens

Entre as mulheres, as maiores incidências serão de cânceres de mama (59.700), intestino (18.980), colo do útero (16.370), pulmão (12.530), glândula tireoide (8.040), estômago (7.740), corpo do útero (6.600), ovário (6.150), sistema nervoso central (5.510) e leucemias (4.860).

Para os homens, os cânceres mais incidentes serão os de próstata (68.220), pulmão (18.740), intestino (17.380), estômago (13.540), cavidade oral (11.200), esôfago (8.240), bexiga (6.690), laringe (6.390), leucemias (5.940) e sistema nervoso central (5.810).

Perfis

O estudo revela o perfil de um país urbanizado, industrializado e com população em processo de envelhecimento, que possui os cânceres de próstata, pulmão, mama feminina e intestino entre os mais incidentes, em linha com países desenvolvidos do Ocidente. Mas o trabalho também revela que o Brasil continua a conviver com a incidência de cânceres associados a infecções, como o câncer do colo do útero e estômago, que possuem alto potencial de prevenção e costumam ser mais incidentes em países de baixo e médio desenvolvimentos.

Fatores

O câncer engloba um conjunto de doenças, cada uma com características e fatores de risco próprios, cujo denominador comum é a reprodução desordenada de células. O câncer é uma doença multifatorial, ou seja, pode ser causada por diversos fatores.

A longevidade, urbanização, globalização e exposição aos fatores de risco ambientais e ocupacionais, bem como fatores reprodutivos e hormonais e o histórico familiar de câncer, estão entre as principais causas da doença. Mas cerca de um terço dos casos de câncer poderia ser prevenido.

"Nossa recomendação é a seguinte: definitivamente, não fume e não se exponha à fumaça de pessoas próximas a você que fumam. Faça alguma atividade física de forma regular. Reduza a ingestão de carnes vermelhas e coma alimentos frescos, como frutas, vegetais e hortaliças, e alimentos ricos em fibras. Evite os alimentos processados, gordurosos, defumados e produzidos com o uso de agrotóxicos. Mantenha o peso corporal adequado. Proteja-se da exposição solar excessiva usando roupas, chapéu, óculos escuros e protetor solar. Minimize a ingestão de bebidas alcoólicas. Evite, sempre que possível, se expor à radiação ionizante e poluição do ar," afirma Ana Cristina Pinho, diretora-geral do INCA.

Os tipos de câncer mais incidentes no Brasil (excetuando-se pele não melanoma), próstata, mama feminina, intestino e pulmão, têm relação com as mudanças ocorridas no país, que motivaram a chamada transição epidemiológica. Em um século, o Brasil aumentou exponencialmente sua população, os brasileiros se mudaram das zonas rurais para os grandes centros urbanos, a população entrou em processo de envelhecimento (com o aumento da expectativa de vida e a queda na taxa de natalidade) e o problema da fome foi aos poucos substituído pelo da obesidade, entre outras mudanças. O câncer no Brasil, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste, assumiu um perfil muito parecido com o dos chamados países do primeiro mundo.

"Os cânceres de próstata e mama, que são os mais incidentes em homens e mulheres, estão associados a longevidade, fatores reprodutivos e hormonais, inatividade física, obesidade e uso de álcool. Há também uma minoria de casos relacionados à história de câncer na família," aponta a médica epidemiologista Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA/MS.

"Sobre o câncer de pulmão, cujo principal fator é a exposição à fumaça do tabaco, conseguimos avançar com a forte redução na prevalência de fumantes, resultado do programa brasileiro de controle do tabagismo. Mas pulmão continua a figurar entre os cânceres mais incidentes e temos que intensificar a prevenção ao tabagismo, sobretudo entre os jovens. O tabaco continua liderando o ranking de fatores de risco, está associado a 16 tipos de câncer e responde por um quinto de todas as mortes por câncer no mundo," complementa Liz Almeida.

A incidência do câncer de intestino está relacionada ao aumento no índice de brasileiros com peso corporal inadequado. De acordo com os inquéritos nacionais do IBGE, enquanto na década de 1970 em torno de 24% da população adulta apresentava excesso de peso corporal, nos anos de 2002-2003 esses valores passaram para aproximadamente 41% da população com mais de 20 anos. Dez anos depois, os valores subiram ainda mais, alcançando 56,9% da população.

"O câncer de intestino já é o segundo entre as mulheres, perdendo apenas para mama, e o terceiro entre os homens, ficando atrás de próstata e pulmão," ressalta Liz Almeida. "A doença está associada a diversos fatores, como obesidade, consumo de carnes vermelhas e processadas, dieta pobre em fibras, inatividade física e uso de álcool e tabaco, além da presença de pólipos no cólon e reto, história familiar de câncer etc."

Em contraste com o padrão pós-transição epidemiológica, o Brasil continua a conviver com a incidência de cânceres decorrentes de infecções, que poderiam ser prevenidos. O exemplo mais marcante é o câncer do colo do útero, o mais incidente entre as mulheres na Região Norte e o segundo mais incidente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.

A infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) é responsável por praticamente todos os casos de câncer do colo do útero. O HPV propaga-se por contato sexual. O vírus provoca uma lesão no colo do útero, que, se não tratada adequadamente, pode levar ao desenvolvimento do câncer.

A boa notícia é que o Ministério da Saúde oferece, desde 2014, a vacinação para meninas contra o vírus do HPV, agora ampliada para os meninos, o que poderá reduzir no futuro a incidência de cânceres associados a essa infecção. No curto e médio prazos, a medida mais efetiva para a prevenção e detecção precoce do câncer do colo do útero é a universalização do acesso ao exame de Papanicolaou, biópsia e tratamento.

O objetivo da publicação técnica Estimativa 2018 - Incidência de Câncer no Brasil é oferecer um painel sobre o cenário atual da magnitude do câncer, que possa ser utilizado por gestores, profissionais de saúde e sociedade em geral, de modo a subsidiar as ações de prevenção e controle da doença. Os resultados têm como base as informações dos registros de câncer de base populacional e do sistema de informações sobre mortalidade (SIM), que são atualizados com frequência.

O presidente Michel Temer (MDB) afirmou, nesta sexta-feira (2), que a expectativa dele é de que o Bolsa Família seja extinto daqui a algum tempo. Para isso, segundo ele, a gestão federal tem investido na capacitação de membros das famílias que integram a  o programa. 

“O nosso ideal não é manter indefinidamente as pessoas no Bolsa Família. Nós lançamos um programa, chamado ‘Progredir’, que visa exatamente a que os filhos dos bolsistas possam ser contratados por supermercados, bancos, enfim, as mais variadas atividades para que um dia daqui a algum tempo seja perfeitamente possível eliminar este Bolsa Família”, salientou, em entrevista à Rádio Jornal. 

##RECOMENDA##

Hoje ele vem a Pernambuco para entregar a estação EBI-2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. Questionado sobre a ausência do repasse de verbas para a obra, Temer negou. “É [argumento] de quem quer brigar com o presidente, na verdade o ministro Helder Barbalho está a todo tempo trabalhando para obter verba para a Transposição em geral”, afirmou. “Logo, logo inauguramos em definitivo [o eixo norte]. Tudo isso é fruto do que nós aumentamos de repasse para a adutora, muito proximamente estaremos inaugurando em definitivo”, completou.

Há um ano, o emedebista havia prometido que a inauguração deste eixo da Transposição, que corresponde a um trecho de 140 quilômetros de extensão entre Cabrobó e o início do reservatório de Jati (CE), seria ainda em 2017. Na ocasião, inclusive, Temer reforçou o desejo de ser em 2018 o "presidente mais nordestino" da história do país.

A obra, entretanto, precisou ser relicitada, já que estava parada desde que a construtora Mendes Júnior deixou os trabalhos em 2016, após recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). A empreiteira é uma das investigadas pela Lava Jato. 

Já foi constatado que economia e política andam lado a lado no Brasil, isso ficou em evidência com a crise que atingiu severamente os dois setores nos últimos anos. Apesar disso, especialistas consideram que 2018 será decisivo para ambas as áreas, visto que a economia começou a se recuperar da recessão e em outubro está marcada as eleições presidenciais, primeira depois que o presidente Michel Temer (MDB) assumiu a titularidade do país com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

“Este ano a economia vai ter algum fôlego. Uma luz no fim do túnel. Isso deve se refletir no aumento da arrecadação modesta do governo e é algo que ajuda bastante”, analisou o professor do departamento de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rafael Costa Lima. Segundo o estudioso, a conjuntura econômica já dá sinais de recuperação, inclusive, com a queda do desemprego que atingia 13,5 milhões de brasileiros em junho e em novembro caiu para 12,7 milhões. 

##RECOMENDA##

Mesmo assim o economista também considerou que com o advento das eleições há a possibilidade de os investidores aguardarem o resultado do pleito, que, segundo ele, implicará no ambiente econômico e na previsão de rentabilidade do país.

“O desfecho dessa eleição está totalmente em aberto o que gera imprevisibilidade para a economia. Diria que uma parte dos pré-candidatos falam em continuidade da política econômica de Temer, mas o próprio Lula já está defendendo bandeiras diferentes. Caso ele seja eleito pode representar uma ruptura significativa, em termo de política econômica. Mas quem for eleito dificilmente terá força para desfazer as reformas feitas por Temer, por exemplo”, opinou Rafael Costa Lima. 

Ao tratar das reformas protagonizadas por Temer, o especialista também pontuou a importância político-econômica da aprovação da revisão das regras previdenciárias do país.  O assunto tem data marcada para entrar na pauta da Câmara dos Deputados, 19 de fevereiro, e ainda passará pelo Senado.

“Vai gerar uma maior previsibilidade do equilíbrio das contas públicas. Isso vai, no horizonte de médio prazo, sinalizar que o Governo Federal dificilmente vai ter que mudar muita coisa para honrar seus compromissos. Se não for aprovada não vai restar saída para os próximos governos, a não ser aumentar impostos, o que é uma piora no horizonte da economia. É um desestímulo para a atividade econômica”, argumentou, mesmo sem querer fazer previsões sobre o andamento da proposta. 

Já quanto a influência internacional na economia brasileira, o estudioso disse que os países não devem firmar acordos de comércio com o país até o fim do governo Temer, uma vez que o presidente não prezou pelo bom relacionamento exterior. “O foco da atuação de Temer não tem sido de estabelecer vínculos com outros países. Politicamente, no plano internacional, a questão do impeachment foi uma coisa que não ficou bem esclarecida. Isso transpareceu claramente em diversas reuniões que o presidente Temer foi representar o Brasil. Líderes de outros países não estão propensos a firmar acordo duradouros com o presidente Temer”, advertiu. 

Caminho econômico nas eleições

A influência da pauta econômica na disputa pelo comando do país é evidente. O professor da UFPE acredita que o “MDB deve trabalhar silenciosamente para se manter relevante na política nacional”, caso a recuperação financeira tenha uma concretização mais intensa durante o último ano da gestão de Temer. Reforçando a tese de que a legenda peemedebista pode lançar um nome para a corrida, excluindo a possibilidade de alianças.

Por outro lado, os demais nomes que se confirmarem na eleição vão nortear a pauta econômica que defenderão pelos seus campos políticos. “O centro-direita vai defender a continuidade das reformas, ajuste fiscal, controle das despesas e o legado dessa retomada de crescimento. A esquerda vai se posicionar contrário ao que houve, dizendo que foi um desmonte de conquistas pretéritas e sinalizar para uma recomposição do que foi feito no passado”, observou o PhD em economia, Maurício Romão. “Isso é perigoso, pois pode prometer e não cumprir. A esquerda vai ter dificuldade de discurso. Na hora da política mesmo, do vamos ver, aí eles terão dificuldades”, acrescentou. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando