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Dois irmãos gêmeos, de 17 anos, morreram afogados em Petrolândia, no Serão de Pernambuco, no último sábado (18). Dimas e Damião Souza Da Silva andavam próximo ao canal leste da transposição do Rio São Francisco, quando um deles pulou na água e começou a se afogar. O irmão mergulhou em seu socorro, mas nenhum dos dois conseguiu sair da água. 

A Polícia Civil, que investiga o caso, relatou ainda que havia uma criança de 12 anos com eles. Ele tentou puxá-los para a beira do rio, mas não teve sucesso. 

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O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o resgate dos jovens, que foram levados para o Hospital Municipal de Petrolândia, mas não resistiram e faleceram. 

 

A visita do pré-candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Pernambuco tem sido acompanhada pela família Bolsonaro e repercutida nas redes sociais. Na noite desta quinta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL) compartilhou um vídeo do discurso do petista em Serra Talhada, em que Lula fala da transposição do Rio São Francisco.

O senador garante que a obra iniciada durante a gestão do ex-presidente, em 2007 e tinha previsão de conclusão em 2012, mas devido a atrasos foi prorrogada para 2022, é legado do seu pai.  Na publicação, Flávio faz ataques ao presidenciável dizendo que "Lula é um mentiroso costumaz" e afirma que foi pela gestão Bolsonaro que a "emancipação do povo nordestino chegou por meio da conclusão das obras do São Francisco".

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"Lula é um mentiroso costumaz. Mentiu quando disse que a Transposição do São Francisco seria concluída em 2012 e voltou a mentir quando marcou a conclusão para 2015.  E o governo Bolsonaro não vive de promessas, vive de realizações. E foi pelas mãos de @jairmessiasbolsonaro que a emancipação do povo nordestino chegou por meio da conclusão das obras do São Francisco. Foi Bolsonaro quem fez o sertão virar mar, não Lula!", escreveu o senador. 

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Falando sobre as obras de transposição do Rio São Francisco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. "Tem gente se vangloriando com o trabalho dos outros", disse o petista em publicação nesta sexta-feira, 12, no Twitter.

O ex-presidente argumenta que 88% das obras foram feitas nos governos dele e da ex-presidente Dilma Rousseff e que Bolsonaro "só apareceu para tirar foto".

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Bolsonaro participou, na última terça-feira (9), da inauguração de um trecho da transposição, o que suscitou trocas de acusações com o petista sobre as responsabilidades de cada um na obra.

"Desesperado com o resultado das pesquisas eleitorais que mostram sua rejeição na região Nordeste, [Bolsonaro] tenta ganhar alguma popularidade às custas do trabalho e dedicação alheios. Ele foi o responsável por apenas 7% da obra", atacou Lula em texto publicado no seu site.

Como mostrou reportagem do Broadcast Político em novembro, a "paternidade" da transposição é considerada um ativo eleitoral e, por isso, é disputada por Lula, Bolsonaro e pelo ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT), outro pré-candidato ao Palácio do Planalto.

Os três tentam manter as digitais na "chegada das águas ao sertão" - que, porém, só deve ser concluída integralmente em 2024. Ou seja, será uma herança para o próximo presidente.

Em entrevista na quarta, 9, Lula disse que a transposição é uma herança de seu governo e desafiou Bolsonaro a mostrar isso. Em resposta, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que a obra foi marcada por "abandono e desperdício" nos anos em que esteve sob a gestão petista e disse que a intervenção "não tem dono".

Em meio à disputa de narrativas pela paternidade da transposição do Rio São Francisco, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, disse nessa quarta-feira (9) que a obra "não tem dono", rechaçando o argumento de que a obra seria um feito do PT. O ministro acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (PL) à cidade de Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, para acompanhar a chegada das águas ao Estado.

No mesmo dia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em entrevista que a transposição é uma herança de seu governo. Em resposta, Marinho afirmou que a obra foi marcada por "abandono e desperdício" nos anos em que esteve sob a gestão petista. O ministro é um dos que deve se afastar do governo em abril para disputar o pleito este ano. Marinho quer tentar uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Norte.

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"Eu vi um ex-presidente, de forma jocosa, ir às redes de comunicação dizer: 'nós fizemos esta obra'. A transposição do São Francisco não tem dono. O dono dessa obra é o povo brasileiro", afirmou o ministro.

De olho no ativo político representado pelo fornecimento de água a regiões secas do Nordeste, três presidenciáveis tentam manter suas digitais na megaobra de transposição. Além de Lula e Bolsonaro, o ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT) tenta emplacar sua responsabilidade pela transposição.

A estratégia do governo Bolsonaro tem sido fracionar os lançamentos e realizar o máximo de entregas até as eleições. Desde o primeiro ano de seu mandato, o presidente faz viagens ao Nordeste para inaugurar trechos da obra de forma fracionada. O chefe do Executivo cumpriu agenda em três Estados da região esta semana, marcando presença em compromissos relacionados à transposição.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), afirmou nesta quarta-feira (9) que nunca houve tanto ministro nordestino em um governo brasileiro.

"Nunca na história deste país tantos nordestinos ocuparam ministérios tão importantes para levar benefícios para o povo. E é por isso que nunca o Nordeste recebeu tantas obras como hoje, sem superfaturamento e no prazo", disse Ciro por meio de sua conta no Twitter.

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A publicação aconteceu após o ex-presidente Lula (PT) publicar a seguinte declaração na mesma rede social: "Bolsonaro agora está visitando o Nordeste, mas passou quatro anos brigando com os governadores e ofendendo os nordestinos. Quando fui presidente respeitei cada governador e prefeito, porque eles também foram eleitos. É esse o comportamento civilizado".

Bolsonaro no Nordeste

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está cumprindo agenda no Nordeste. Na terça-feira (8), ele inaugurou mais um trecho da transposição do Rio São Francisco, localizado em Salgueiro, Sertão de Pernambuco.

"Fizemos aquilo que poucos fazem após as eleições: honrar compromissos. Escolhemos ministros não pela cor da pele, pelo gênero, pela origem, mas pessoas que pudessem realmente representar a sociedade naquela parte. Coincidência, dos 23 ministros, temos sete nordestinos. Podiam ser 23 ou só um, e ser um só Brasil", disse o presidente na Ocasião.

Sobre a transposição

O Ministério do Desenvolvimento Regional detalha que, ao todo, já foram investidos R$ 10,6 bilhões nos dos dois eixos da transposição do rio. Com os serviços remanescentes e complementares, a previsão é que as obras sejam concluídas com investimento final de R$ 12 bilhões. Lançada em 2007, ainda na gestão do ex-presidente Lula, o projeto custaria, inicialmente, R$ 4 bilhões. Com o passar do tempo, a obra ficou 200% mais cara aos cofres públicos.

A transposição do Rio São Francisco, maior obra de infraestrutura hídrica do país, prevê a construção de quatro túneis – um deles, o maior da América Latina para transporte de água –, 13 aquedutos, nove estações de bombeamento e 27 reservatórios.

 

Embora a transposição do Rio São Francisco não esteja totalmente concluída, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira que a falta de água não é mais um problema para o Nordeste. A afirmação foi feita em Jati, Ceará, onde o governo organizou cerimônia para a liberação de águas do São Francisco para o Estado.

Bolsonaro acionou o botão de liberação da água ao lado dos ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), João Roma (Cidadania) e Gilson Machado (Turismo).

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O deputado federal Capitão Wagner (Pros-CE) também estava presente.

Bolsonaro está em tour pelo Nordeste até a quarta-feira para inaugurar trechos da transposição em Estados governados pela esquerda: Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. A conclusão da megaobra de infraestrutura, porém, só deve ocorrer em 2024.

O presidente aproveitou o discurso para defender sua gestão e criticar os governos petistas.

Segundo ele, com o dinheiro desviado em casos de corrupção nos anos dos governos Lula e Dilma, seria possível fazer "cinquenta transposições" do Velho Chico.

O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 19, dos testes iniciais do acionamento das comportas do primeiro trecho do Ramal do Agreste, em Sertânia, no Estado de Pernambuco. As obras fazem parte do Eixo Leste do projeto de integração do Rio São Francisco.

O chefe do Executivo apertou o botão para o acionamento das comportas do Reservatório Barro Branco, da adutora do Agreste. Em suas redes sociais, o presidente afirmou que nesta fase da transposição 1,4 milhão de pernambucanos serão atendidos. "É sempre motivo de muita alegria visitar o nosso Nordeste", comentou Bolsonaro no evento. "Água é vida. Para este povo sofrido do nosso Nordeste isso é mais do que ganhar na Mega-Sena. A água não tem preço", disse.

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O presidente estava acompanhado dos ministros Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, Gilson Machado, do Turismo, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, além do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Marinho afirmou que a obra era apenas mais uma dentre o "cemitério de obras inacabadas, discursos, palavras e recursos desperdiçados" no Brasil. Iniciada no governo Lula, a não finalização da Transposição do Rio São Francisco, segundo o ministro, é resultado de "falta de foco, vontade política e determinação". "Mas agora, senhor Presidente, estamos dentro de um ministério tendo todo apoio, tendo toda a estrutura, tendo toda a condição para fazermos o que é de sua determinação para trazermos para o Nordeste segurança hídrica".

Segundo Marinho, até o final deste ano, a obra irá chegar ao Rio Grande do Norte e será finalizado o Eixo Leste. "O que esse governo fez vai permitir que pelo menos dois terços do semiárido nordestino, onde moram mais de 20 milhões de irmãos brasileiros, tenham respeito e dignidade", afirmou.

Bezerra apontou que a obra tem "grande importância para a segurança do País e para o nosso Estado". O senador celebrou os testes iniciais e disse que estará ao lado de Bolsonaro no Congresso para a viabilização de outras obras para o Estado. Por fim, Bezerra afirmou que é uma "honra" ser o líder do governo de Bolsonaro no Senado.

Em outubro do ano passado, Bolsonaro já havia visitado as obras do Ramal do Agreste, em Sertânia. Na viagem, ele também inaugurou nova etapa de obras do Sistema Adutor do Pajeú, em São José do Egito (PE).

Após o evento, o presidente fez uma parada não prevista no município de Boqueirão, na Paraíba. No local, contrariando normas sanitárias, a presença de Bolsonaro causou aglomeração. O chefe do Executivo deve retornar a Brasília nesta tarde. A previsão de chegada à capital é às 16h30.

O ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, afirmou que a barragem em Jati, Ceará, onde um duto rompeu nesta sexta-feira, 21, está íntegra. "Não houve dano à estrutura da barragem", disse ele em entrevista transmitida pela internet neste sábado, 22.

Cerca de 2 mil pessoas precisaram sair de casa após o rompimento. A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas um dia antes, na quinta-feira, 20, por Marinho.

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Marinho está no município cearense e fez uma coletiva, transmitida pelas redes sociais do Ministério. Ele falou ao lado da prefeita de Jati, Maria de Jesus, e de representantes da empresa responsáveis pela obra. "Esse é o momento de tranquilizar a população", disse.

O ministro afirmou que as ações preventivas, de retirar os moradores de suas casas, foram tomadas de acordo com o governo e a prefeitura. "Estabelecemos a parceria necessária para enfrentar", disse. Ele afirmou ainda que no período de 72 horas a estabilidade deve ser reestabelecida, mas afirmou que esse período inclui uma margem de segurança. No domingo, os técnicos devem fazer nova vistoria no local para saber se é possível antecipar o retorno dos moradores. "Nossa preocupação é com a segurança das pessoas", disse.

Marinho afirmou ainda que devem ser realizadas audiências públicas para explicar para a população local o ocorrido e ainda que as causas serão apuradas. "Vamos permitir que a transposição continue avançando, mas com os cuidados necessários", afirmou.

A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará. Na quinta-feira, Marinho foi à Jati acionar as comportas para permitir a passagem das águas. Segundo o governo, o reservatório chegou a 94,8% da capacidade nesta semana e vai garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, informou há pouco que retornou a Jati, no Ceará, para avaliar os danos causados pelo rompimento de um dos condutos da barragem homônima, na tarde dessa sexta-feira (21). A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas na quinta-feira (20) pelo próprio ministro.

"Acabamos de chegar em Jati. Farei uma visita ao local acompanhado do Secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas. Vamos à barragem para avaliar os danos causados pelo vazamento. Cabe ressaltar que o trabalho de recuperação já foi iniciado", afirmou Marinho há pouco no Twitter.

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Após o rompimento da obra, houve a evacuação preventiva dos moradores que residem em um raio de dois quilômetros da barragem. Imagens divulgadas em redes sociais mostram que o rompimento causou a vazão de grande quantidade de água.

"Também visitaremos as famílias que foram obrigadas a sair de suas casas, atendendo às medidas de segurança previstas no Plano de Ação Emergencial. Tomamos todas as medidas necessárias para preservar as vidas em primeiro lugar. O vazamento foi contido ainda na noite passada", acrescentou Marinho hoje, em seu perfil na rede social.

O ministro disse estar em contato permanente com o governador do Ceará, Camilo Santana, e com a prefeita de Jati, Neta de Toim, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará e deve garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

Segundo Marinho, haverá uma entrevista coletiva no local às 14h30 deste sábado para atualizar a situação da estrutura da barragem.

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Cerca de 2 mil pessoas precisaram sair de casa após o rompimento de um dos condutos da barragem de Jati, no município homônimo, no Ceará, na sexta-feira (21). A obra faz parte do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, cujo trecho teve as comportas abertas na quinta-feira (20) pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Segundo o governo, o vazamento foi contido.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional disse que a evacuação dos moradores que residem em um raio de dois quilômetros foi realizada de "forma preventiva" e "zelando pela preservação de vidas em primeiro lugar". Imagens divulgadas em redes sociais mostram que o rompimento causou a vazão de grande quantidade de água.

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Segundo a pasta, pela falta de iluminação durante a noite e a madrugada, houve uma "dificuldade de avaliação técnica da estrutura" e, por isso, a "prioridade foi garantir a segurança" da população. O volume de água atingiu a rede elétrica que atende a estrutura, o que exigiu a instalação de um gerador para garantir o fechamento da comporta.

Mais cedo, às 19h10, o governo havia comunicado que engenheiros e a Defesa Civil tinham avaliado que não havia riscos à infraestrutura e às regiões do entorno. O ministério informou, ainda, que as famílias ficarão em hotéis, pousadas, alojamentos e casas de familiares e amigos "até que sejam feitas todas as avaliações técnicas das estruturas do reservatório".

"A medida segue o Plano de Ação Emergencial (PAE) elaborado para o empreendimento. Os moradores estão sendo informados por meio de carros de som e por profissionais da defesa civil local e da empresa operadora, que também estão indo diretamente às residências", diz nota.

A barragem faz parte do trecho 1 (Jati-Cariús) do chamado Cinturão das Águas do Ceará. Na quinta-feira, o ministro Marinho foi à Jati acionar as comportas para permitir a passagem das águas.

Segundo o governo, o reservatório chegou a 94,8% da capacidade nesta semana e vai garantir o abastecimento de 4,5 milhões de pessoas da região metropolitana de Fortaleza.

Na manhã desta sexta-feira (26), Jair Bolsonaro (sem partido) esteve no Ceará para inaugurar um trecho do Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. A visita dele no estado cearense repercutiu em diversas redes sociais, inclusive na ala política. Após acionar a comporta para liberação das águas, o presidente da República foi criticado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Rogério ironizou Bolsonaro com uma montagem de Lula. "Não adianta querer enganar o povo Bolsonaro. O Brasil sabe quem foi o presidente que olhou para o Nordeste brasileiro. Obrigado Lula!!", escreveu ele.

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Em seguida à postagem, seguidores que acompanham o político sergipano concordaram. "Sem a permissão de Deus e boa vontade do companheiro Lula, esta magnífica obra não existia. Valeu Lula", comentou um dos internautas.

Confira:

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O presidente Jair Bolsoanro disse nesta sexta-feira (26) que o Projeto de Integração do Rio São Francisco é uma “novela enorme que está chegando ao fim”. Bolsonaro participou em Penaforte, no Ceará, da cerimônia de acionamento da comporta que será responsável pela chegada das águas do Eixo Norte do projeto ao estado do Ceará.

As primeiras obras, para o deslocamento de parte das águas do São Francisco, foram iniciadas em 2007 pelo Exército. A previsão original do governo da época era inaugurar até 2010 todos os canais, reservatório e estações de bombeamento. A expectativa do governo atual é que o projeto esteja concluído no próximo ano.

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“Foi uma recomendação desde o início do governo que não deixaríamos nenhuma obra parada. Faz parte do nosso compromisso e ficamos muito felizes em trazer água para quem precisa”, disse o presidente em entrevista à TV Brasil, ao final do evento. “[O projeto vai beneficiar a] agricultura, irrigar terras, levar água para casa do cidadão nordestino que sempre teve carência disso. É uma novela enorme que está chegando ao fim”, completou.

Com a ação de hoje, a água que já abastece o Reservatório Milagres, em Pernambuco, passará pelo Túnel Milagres, na fronteira dos dois estados, começará a encher o Reservatório Jati, no Ceará, e seguirá, por fim, até a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco soma hoje 477 quilômetros (km) de extensão em dois eixos, o Norte com 260 km e o Leste com 217 km, e, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, é o maior empreendimento hídrico do país. “Quando todas a estruturas e sistemas complementares nos estados estiverem em operação, cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte serão beneficiadas com abastecimento de água”, informou a pasta.

As obras do eixo norte da transposição do Rio São Francisco estão 97% concluídas, e as águas deverão chegar ao reservatório de Jati, no Ceará, no segundo semestre de 2019. Já o eixo leste, que atenderá à região de Campina Grande, na Paraíba, e municípios do agreste pernambucano, está 97,6% concluído, e também deve ser totalmente finalizado em breve.

O estágio atual das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional foi apresentado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) nesta quarta-feira (12).

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O Pisf é uma obra estruturante com potencial para solucionar a escassez de água nos estados de Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, por meio da transferência hídrica do Rio São Francisco, cuja oferta de água é mais estável, para as bacias receptoras. Com custo total orçado em cerca de R$ 20 bilhões, a estimativa do governo é de que a obra beneficie mais de 12 milhões de pessoas.

Gustavo Canuto informou que o ramal do Agreste pernambucano, iniciado em março de 2018, está com apenas 22% de obra realizada. O ministro explicou que o governo tem dificuldades em prever os prazos, porque se trata de “uma engenharia complexa que depende de cronogramas das empresas licitadas”. Ele garantiu, no entanto, que a execução está em “ritmo acelerado”, salientando o benefício para 68 municípios do Sertão e do Agreste de Pernambuco, porque a obra complementa o eixo leste do Pisf.

Canuto comemorou a aprovação, pelo Congresso, do PLN 4/2019, que autoriza o Executivo a realizar operação de crédito no valor total de R$ 248,9 bilhões, dos quais cerca de R$ 500 milhões deverão ser destinados à suplementação orçamentária da transposição. O ministro considerou a necessidade de bom senso na execução do recurso, já que também precisa dar atenção a outros programas da pasta, mas disse estar ciente de que a “água é uma questão essencial”.

“É uma vitória de todos nós. Nossa preocupação principal era o crédito e, agora, ele está disponível”, sublinhou.

Revitalização

O autor do requerimento para a audiência pública, senador Otto Alencar (PSD-BA) alertou que a continuidade do suprimento de água só será real mediante a revitalização do Rio São Francisco “para que ele volte a ser vivo”. A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) ponderou que, com a transposição, a vazão do rio para o mar deve ser menor. Ao sublinhar que a presença de água atrai investimentos, ela atribuiu ao governo a responsabilidade de garantir a segurança hídrica da população.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) também ressaltou que a manutenção da disponibilidade da água é uma responsabilidade do governo federal. Para ele, o risco de restrição de oferta dos recursos hídricos é um impedimento para os projetos de irrigação e de desenvolvimento regional. “E isso deve ser observado”, analisou o parlamentar.

Já o senador Elmano Férrer (Pode-PI) disse que, apesar de a transposição do Rio São Francisco não alcançar o Piauí, se preocupa com a operação e manutenção do fornecimento da água para os estados abrangidos pela obra. Ele considerou que a gestão do sistema é responsabilidade dos governos estaduais e chamou atenção para o fato de que muitas bacias hidrográficas já apresentam sinais de assoreamento.

“Eu nasci a 200 metros do Rio Salgado, um canal natural. Sei da relevância dele e, por isso mesmo, chamo a atenção aqui para a importância das ações de revitalização pelo Poder Público”, alertou.

Participação

Uma das participantes do debate, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, disse que a temática da transposição “toca forte no coração do nordestino”. Ela comentou que viu de perto as durezas e consequências da seca e, portanto, tinha o sonho da transposição como “quase impossível”.

Fátima cobrou a conclusão do eixo norte, destacou a responsabilidade do governo na finalização do empreendimento e classificou a transposição como “uma obra do século”.

“Só quem sabe o que é acordar na madrugada para encontrar uma água em condições de beber reconhece a importância dessa ação. Nossos reservatórios chegaram praticamente a zero e digo isso para ressaltar, mais uma vez, a importância, para nós, dessa transposição”, acentuou.

A coordenadora do Comitê de Integração do Pisf, Flavia Gomes de Barros, apresentou ações da Agência Nacional de Águas (ANA) na regulação da transposição e disse ser a “defensora número um” do projeto. Ela explicou que o custo da energia elétrica (necessária para bombeamento da água) é um dos maiores entraves da obra atualmente, ressaltando que o órgão está trabalhando para diminuir essas tarifas.

O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marco Aurélio Ayres Diniz, destacou a importância da revitalização das bacias.

“Entre as atividades da empresa estão a recuperação de áreas degradadas, despoluição do rio e proteção nascentes. Até o momento já são 1.500 nascentes protegidas e 40 mil bacias de captação de água da chuva implantadas”, explicou.

e-Cidadania

Cidadãos de vários estados participaram da audiência pública, por meio do canal interativo e-Cidadania. Do Rio de Janeiro, Sonia Beatriz Silva manifestou preocupação com projetos destinados à fauna e flora, com vistas à preservação de espécies em extinção no nordeste.

Gabriel Luidy Moreira, do Rio Grande do Norte, defendeu a inclusão da disciplina de educação ambiental desde o ensino básico, para que as pessoas “aprendam desde cedo”. Fernando Lins de Lima, de Pernambuco, e Ayran Gabriel Duque Souza Lima, da Bahia, também alertaram para a necessidade de revitalização das bacias dos rios envolvidos na transposição. Já Juliete Santos, do Ceará, questionou o atraso na entrega das obras.

Internautas de estados que não receberão as águas também comentaram o assunto, observando relevância na transposição. Francisco Italo Hipolito de Sousa, do Piauí, ponderou que o projeto dará qualidade de vida para a população beneficiada, “além de desenvolvimento econômico e social”. De São Paulo, Edson Luiz da Silva escreveu que o projeto é “muito esperado, considerando-se sua importância”.

*Da Agência Senado

 

O Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), que está sendo elaborado no governo Bolsonaro pela Agência Nacional de Águas (ANA), promete boas perspectivas para o Nordeste com relação ao combate a seca. 

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), das 114 obras estruturantes para aumentar o abastecimento de água no país, 66 estão alocadas no Nordeste, o que representa 60% dos projetos de segurança hídrica somente para a região. Segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, a meta é apresentar o PNSH durante a cerimônia de cem dias de governo. 

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Canuto explicou que o Governo Federal vai priorizar a conclusão de obras que já estão em andamento. “Estão sendo mapeadas infraestruturas com barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração, todas consideradas necessárias à oferta de água para abastecimento humano e o uso em atividades produtivas”, disse.

O auxiliar de Bolsonaro afirmou que o MDR será “o Ministério da água” com foco em priorizar alternativas possíveis para a execução das ações. No contexto, será analisada a “viabilidade técnica, financeira e qualitativa”. Ele ressaltou o Projeto de Integração do Rio São Francisco como prioridade do Governo Federal.

Gustavo Canuto pretende ter uma conversa "franca" com os governadores dos quatro Estados da região Nordeste beneficiados pela transposição do rio São Francisco [Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte] e deve propor a instalação de câmaras de conciliação com cada Estado individualmente, no âmbito da Advocacia-Geral da União (AGU) para definir como vão arcar com os custos de operação e manutenção do projeto.

Bolsonaro já afirmou que pretende utilizar tecnologia de Israel para tocar as obras da Transposição do Rio São Francisco. “Acredito que a transposição seja a mais importante, queremos trazer de Israel a tecnologia para agricultura no semiárido, lá chove menos que no semiárido e, mesmo assim, cultivam de tudo”, chegou a dizer em entrevista durante a campanha. O militar também disse que o Exército Brasileiro muito vai colaborar para a conclusão da transposição.

Senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR) disse que o presidente Michel Temer (MDB) e o eleito Jair Bolsonaro (PSL) não se interessaram por programas sociais implementados pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. Na ótica de Gleisi, eles querem “destruir o legado do PT”.

Listando iniciativas como o Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e a Transposição do Rio São Francisco, a senadora fez críticas a atuação de Temer e questionou Bolsonaro sobre o que ele pretende fazer para a continuidade dessas medidas.

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“Nós tínhamos um projeto para a construção civil, que eram as obras públicas, as grandes obras, a construção de moradias, através do Minha Casa, Minha Vida. Pois bem. O que fez o Governo Temer? Estagnou. Desde o golpe, a partir de 2015, a construção civil vem retraindo… Vejam o quanto nós retrocedemos! Quantos empregos foram jogados fora por não haver um compromisso com os investimentos em obras importantes. As obras do Governo Federal estão paradas. Temos obras sendo depreciadas de novo, que, quando forem retomadas – e se forem retomadas –, já não têm mais as condições estruturais”, afirmou a petista.

“Pararam o Minha Casa, Minha Vida. Então, o Governo Temer paralisou, colocou no chão. Qual é a proposta de Bolsonaro para a construção civil? Nenhuma. ‘Niente’. Não vi até agora ninguém falar sobre isso, nem o Presidente, nem ninguém da equipe dele. O Minha Casa, Minha Vida anda pelas tabelas”, acrescentou a parlamentar.

Gleisi também falou que o número de passageiros atendidos pelas empresas brasileiras de aviação comercial despencou e chegou ao patamar do início da década. Segundo ela, o mercado doméstico cresceu até 2014, mas a recessão no país, iniciada no governo Dilma Rousseff, chegou a causar queda de 17% em um ano no número de passageiros que pagam por seus bilhetes, entre 2015 e 2016. A conclusão foi depurada no banco de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“O presidente Lula sempre que fazia um discurso sobre renda costumava dar um dos exemplos dos aeroportos lotados. Ainda que as passagens não estivessem tão baratas, e elas baratearam por conta da concorrência, havia renda para as pessoas comprarem passagem de avião. Hoje a gente tem uma redução no número de demandas por voo. O pobre não está mais andando de avião, porque o pobre não tem mais renda, está desempregado”, lamentou a senadora.

A senadora ainda lembrou da saída de Cuba do Mais Médicos após declarações de Jair Bolsonaro (PSL). “De tanto que ele fez, pintou e bordou, xingou, foi desrespeitoso com Cuba e com os médicos cubanos, que os médicos cubanos foram embora. Quero saber o que Jair Bolsonaro vai fazer?”, questionou.

O presidente Michel Temer (MDB) parece tentar querer ser considerado “o maior presidente nordestino” no final do seu mantado. A declaração foi do próprio emedebista, em 2017, durante uma cerimônia para repasse de verbas para obras de combate à seca e de acesso à água. Nesta quarta-feira (5), em Brasília, o governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou que o governo Temer deve entregar a Transposição do Rio São Francisco neste mês. 

De acordo com Camilo, a entrega da obra entre Salgueiro e Jati, no Ceará, o Eixo Norte da transposição, deve ocorrer entre os dias 26 e 28 de dezembro. Temer deve comparecer, bem como o ministro da Integração Nacional, Pádua Andrade ao evento de . As águas do São Francisco devem chegar ao Ceará até o fim de fevereiro de 2019. 

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O governador, que se reuniu com Pádua, nesta quarta (5), em Brasília, também disse que o ministro anunciou a liberação de R$ 43 milhões para o Cinturão das Águas do Ceará (CAC), que seria um serviço complementar. 

Durante o seu mandato, na maioria das vezes que Michel Temer veio ao Nordeste, ele visitou as obras. "É uma notícia importantíssima porque é a garantia de Segurança hídrica e as águas vão chegar ao Ceará a partir de dezembro. Pelo trabalho que está sendo feito a previsão é terminar dia 15 e entregar antes do final do ano", antecipou Camilo sobre o assunto. 

Nesta segunda-feira (13), a Polícia Federal de Pernambuco está atuando para desvendar o mistério do rompimento do canal do eixo norte do projeto de integração do Rio São Francisco, que aconteceu no último dia 11 de agosto. A obra, que foi entregue no dia 3 de agosto, vinha funcionando normalmente, confirma a PF. No entanto, engenheiros técnicos e também responsáveis pela obra irão até o local para formalizar o que realmente aconteceu: se foi um fato criminoso ou problemas estruturais. O ponto de "desvio" da água aconteceu entre os municípios de Terra Nova e Salgueiro, Sertão de Pernambuco.

Por meio de nota à imprensa, a Polícia Federal pontua que "ainda é cedo para afirmar se o rompimento foi criminoso, até que todas as circunstâncias sejam avaliadas". Após análise dos fatos uma perícia poderá ser feita no local com o objetivo de subsidiar as investigações que estão em andamento. O rompimento foi pontual e técnicos do Ministério da Integração já contiveram o vazamento e estão avaliando o perímetro para constatar se houve danos para a comunidade no entorno. 

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A polícia ressalva que muitas informações falsas estão sendo repassadas, sem qualquer fundamento, o que pode causar transtornos para moradores das circunvizinhanças.   

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-> Canal da transposição: rompimento pode ter sido criminoso 

Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho saiu, nesta sexta-feira (2), em defesa do presidente Michel Temer (MDB) durante a cerimônia de entrega da estação EBI-2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. Barbalho questionou a disputa pela paternidade da obra da Transposição e classificou este debate como “pequeno”. O empreendimento foi iniciado pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, desde 2017, quando foi inaugurado o eixo leste o debate sobre de quem seria a paternidade passou a ter ênfase. 

“Esta obra é do povo brasileiro, do povo nordestino, de quem paga imposto e quer ver seu imposto revertido. É tão grande que não pode ser tratada apenas nos seus números. É grande demais e deve ser tratada como a salvação da vida do povo nordestino, dos pernambucanos, cearenses, paraibanos e da população do Rio Grande do Norte e o seu governo [Michel Temer] teve a oportunidade e privilégio de entregar o eixo leste e hoje já verificamos a transformação da vida dos beneficiários”, enalteceu o ministro. 

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O presidente e o ministro não definiram data, mas informaram que o eixo norte deve ser inaugurado ainda este ano, já que duas estações já foram liberadas. 

Hélder Barbalho também falou sobre outras obras em Pernambuco que funcionam com recursos federais, como a Adutora do Agreste. “É com recursos do Governo Federal e a execução do Estado… E em 8 de março, quero convidar para o senhor voltar a Pernambuco e entregar a primeira etapa funcional da adutora”, prometeu, dizendo que “muitas vezes o debate político faz com que o Governo Federal fique em segundo plano”. 

De acordo com o auxiliar de Temer, a etapa da Adutora do Agreste prevista para ser entregue em março vai beneficiar 25 municípios.

Ele ainda disse que durante o governo emedebista “liberou 40% a mais de recursos do que a média que era liberada no governo anterior” para as obras hídricas no Nordeste. “É momento de prestar contas e deixar claro no Nordeste qual é o tratamento que o povo tem na sua gestão”, destacou.

O presidente Michel Temer (MDB) afirmou, nesta sexta-feira (2), que a expectativa dele é de que o Bolsa Família seja extinto daqui a algum tempo. Para isso, segundo ele, a gestão federal tem investido na capacitação de membros das famílias que integram a  o programa. 

“O nosso ideal não é manter indefinidamente as pessoas no Bolsa Família. Nós lançamos um programa, chamado ‘Progredir’, que visa exatamente a que os filhos dos bolsistas possam ser contratados por supermercados, bancos, enfim, as mais variadas atividades para que um dia daqui a algum tempo seja perfeitamente possível eliminar este Bolsa Família”, salientou, em entrevista à Rádio Jornal. 

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Hoje ele vem a Pernambuco para entregar a estação EBI-2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. Questionado sobre a ausência do repasse de verbas para a obra, Temer negou. “É [argumento] de quem quer brigar com o presidente, na verdade o ministro Helder Barbalho está a todo tempo trabalhando para obter verba para a Transposição em geral”, afirmou. “Logo, logo inauguramos em definitivo [o eixo norte]. Tudo isso é fruto do que nós aumentamos de repasse para a adutora, muito proximamente estaremos inaugurando em definitivo”, completou.

Há um ano, o emedebista havia prometido que a inauguração deste eixo da Transposição, que corresponde a um trecho de 140 quilômetros de extensão entre Cabrobó e o início do reservatório de Jati (CE), seria ainda em 2017. Na ocasião, inclusive, Temer reforçou o desejo de ser em 2018 o "presidente mais nordestino" da história do país.

A obra, entretanto, precisou ser relicitada, já que estava parada desde que a construtora Mendes Júnior deixou os trabalhos em 2016, após recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). A empreiteira é uma das investigadas pela Lava Jato. 

O presidente Michel Temer (MDB) cumpre agenda em Pernambuco nesta sexta-feira (2). Ele participará da cerimônia de entrega da estação EBI-2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. O trecho é o mesmo que recebeu uma vistoria da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) dias antes do seu impeachment.

Há um ano, o emedebista havia prometido que a inauguração deste eixo da Transposição, que corresponde a um trecho de 140 quilômetros de extensão entre Cabrobó e o início do reservatório de Jati (CE), seria ainda em 2017. Na ocasião, inclusive, Temer reforçou o desejo de ser em 2018 o "presidente mais nordestino" da história do país. "Este não é o governo do atraso, mas do desenvolvimento. Sei o quanto esta região foi sofrida ao longo do tempo", salientou.

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A obra, entretanto, precisou ser relicitada, já que estava parada desde que a construtora Mendes Júnior deixou os trabalhos em 2016, após recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). A empreiteira é uma das investigadas pela Lava Jato.  

No ano passado, Temer acionou a estação de bombeamento da EBV-3 do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Floresta, no Sertão pernambucano, e também inaugurou o projeto do mesmo eixo na Paraíba.

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