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Se 2023 ficou marcado na história da política nacional como um ano em que vários partidos fizeram acordos para, assim, comandar ministérios do terceiro mandato do presidente Lula (PT), também conseguiu ficar conhecido por ter sido um ano em que as importantes lideranças políticas traçaram suas estratégias para a tão aguardada eleição municipal de 2024. Em Pernambuco, por exemplo, a direita caminhou por todo o território do Estado, com o objetivo de firmar alianças, alcançar protagonismos e resolver os problemas referentes a sua popularidade.

Partidos como Progressistas e Podemos ampliaram seus números de prefeituras. No mês de maio, ao alegarem que buscavam alinhamento de suas ideias com as propostas da sigla, os gestores da cidade do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, e do município de Moreno, Edmilson Cupertino, abandonaram seus antigos partidos - PL e PSB, respectivamente - e logo apareceram em fotografias ao lado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), atual presidente estadual do Progressistas. Outra desfiliação que foi também muito comentada na atmosfera política pernambucana foi a do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, que deixou o PSD e formalizou a sua filiação no Podemos em março.

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Em entrevista ao LeiaJá, o cientista político Arthur Leandro definiu essas estratégias dos partidos como “inteligentes”, pois ao mesmo tempo em que as siglas se “potencializam eleitoralmente”, também conseguem “aumentar o comando de espaços tanto no território como no orçamento”. O estudioso também acredita que essas movimentações dos partidos “são naturais” e correspondem ao protagonismo que conseguiram durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Progressistas, por exemplo, não só está criando estratégias para as reeleições dos prefeitos recém-filiados, mas também vem tentando inserir na próxima disputa municipal, nomes que já são conhecidos entre os pernambucanos, como é o caso da deputada bolsonarista Clarissa Tércio (PP), que entrará na corrida pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. A parlamentar, que tem um papel importante para a manutenção do bolsonarismo no estado, já se mostrava interessada pelos assuntos ligados a Jaboatão antes mesmo que seu partido a indicasse como pré-candidata em setembro. Por defender pautas conservadoras, Clarissa solicitou, no início do ano, reforço policial na Marcha da Maconha do município. Na época, a deputada afirmou que a ação policial seria para apurar “eventuais condutas criminosas e uso ou tráfico de entorpecentes”.

No entanto, diferente da Clarissa, que ainda defende fortemente a reputação do bolsonarismo, outras figuras políticas da direita pernambucana logo se viram na necessidade de se adaptarem ao atual cenário político após a saída de Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto.

Um dos partidos que passou a integrar a gestão Lula foi o Republicanos, que mesmo dividido entre apoiar o líder petista, para conseguir alguma visibilidade no governo, e manter a sua fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu emplacar o nome do pernambucano Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) no Ministério dos Portos e Aeroportos.

O cientista político Arthur Leandro pontua que a ida do filho do ex-deputado federal Silvio Costa, ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), reforça a governabilidade do presidente e dá visibilidade ao pernambucano.

“O Silvio Costa Filho procura evidência e controle político. E a condição de ministro assegura controle sobre uma fatia do orçamento, de articulação junto ao Governo Federal, não só na sua pasta, mas nas outras também. Então o ministro e o presidente da República têm clareza dos interesses que os unem nessa relação. É uma relação pragmática e que não deve alterar, digamos assim, a natureza, seja da visão que o presidente e seu núcleo de articulação política percebe acerca das forças do país, nem alterar a orientação de partidos como Republicanos”, disse.

Os desafios do PL estadual

Outro assunto abordado por Arthur Leandro foi as manobras feitas pelo Partido Liberal, em 2023, para driblar dificuldades e “se estabelecer na região Nordeste como uma alternativa ao histórico predomínio das esquerdas”. “A estratégia dos partidos de direita é de negociação com as lideranças regionais”.

As negociações, citadas por Arthur, fazem com que outros partidos ou lideranças políticas, que tentam pensar de forma independente e vão de encontro às decisões das suas siglas, apoiem as pré-candidaturas do partido de Bolsonaro. Com esse cenário, nomes já estão sendo lançados para a disputa de 2024. Como por exemplo, o da presidente estadual do PL Mulher, Izabel Urquiza (PL), para a corrida eleitoral da cidade de Olinda. 

Izabel foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo presidente estadual da sigla, Anderson Ferreira (PL), nas eleições de 2022. Os dois terminaram as eleições em terceiro lugar, atrás da adversária Marília Arraes (Solidariedade), e da atual governadora, Raquel Lyra (PSDB). No município de Olinda, a chapa obteve 26,61% dos votos, sendo a mais votada no primeiro turno. Devido a esse resultado expressivo entre os eleitores do município, Izabel passou a ter seu nome credenciado para a próxima eleição.

Conflitos de ideias no União Brasil 

Se partidos como Progressistas, PL, Republicanos e Podemos, se organizam para 2024 sem apresentarem conflitos internos relevantes, outros ainda tentam cumprir o dever de unir as ideias dos seus políticos e assim ter êxitos, como é o caso do União Brasil, que surgiu da junção dos antigos DEM e PSL.

No campo político nacional, crises entre o presidente do partido, Luciano Bivar (UB-PE), e o secretário-geral, ACM Neto (UB-BA), já foram noticiadas, assim como também desfiliações de parlamentares. Para Arthur Leandro, esses conflitos também se reproduzem em Pernambuco.

“O PSL e o DEM são partidos muito diferentes, então o tipo de dificuldade que aconteceu no nível nacional, ele se reproduz em Pernambuco pelo fato de que os partidos têm funcionamentos internos que são diferentes. Não estou falando apenas de spoiler de liderança política de cada um das forças, mas basicamente do jeito de operar. O Democratas, aqui a gente tem a liderança do Mendonça Filho, que é diferente da liderança do PSL com o Luciano Bivar. Então quando a gente olha sobre essa união em termos de distribuição no território nacional, há locais em que o PSL era mais forte e há locais em que o Democratas era mais forte. Aqui em Pernambuco a liderança de Mendonça Filho era mais relevante e mais tradicional do que a liderança de Luciano Bivar, que foi uma liderança de circunstância, por ter sido o cara que abrigou o ex-presidente Bolsonaro. Então isso deu uma vitaminada, digamos assim, no PSL aqui em Pernambuco”, explicou.

O estudioso afirmou que “em Pernambuco o Democratas era um partido mais robusto do ponto de vista das suas lideranças, enquanto o PSL era um partido que foi catapultado, e que foi vitaminado, digamos assim, pela candidatura de Bolsonaro e pelo fenômeno das eleições de 2018”.

Gestão Raquel Lyra

Sobre a gestão Raquel Lyra (PSDB), que já foi apontada como um governo bolsonarista pelos seus adversários, o cientista político acredita que, em 2023, ela gerou “descontentamentos” tanto na esquerda, como na direita.

Para o estudioso, os acenos da líder tucana ao governo Lula, trouxe “desconforto” a base parlamentar e as lideranças bolsonaristas do estado. Entretanto, Arthur também apontou que o fato da governadora “ter abrigado pessoas claramente bolsonaristas no seu secretariado, como por exemplo a sua secretária de educação, que era secretária de Anderson Ferreira, em Jaboatão, gerou descontentamento na área tão sensível ao campo da esquerda, como a área de educação”. 

Mesmo com essas observações, o estudioso acredita que Raquel se posicionou de maneira “equilibrada” em relação à distribuição de forças no espectro nacional. 

“Ela não reproduziu a clivagem que há no país e ela soube buscar e apresentar o presidente Lula como parceiro, como aliado. Raquel se mostrou como alguém capaz de trazer esse apoio, trazer essa parceria para desenvolver o estado. Então o posicionamento, a postura de Raquel, em relação ao governo Lula, foi inteligente, foi estratégico e não deve mudar no ano que vem”, completou.

 “Direita consistente”

Questionado sobre como a direita exerceu o seu dever em 2023, Arthur Leandro fez questão de afirmar que “a direita se posicionou de maneira consistente” e que ela “não teve enfraquecimento das bases locais” da última eleição municipal para o cenário político desse ano.

“A direita está presente, está potencializada. Se a gente comparar, por exemplo, o ano de 2024 com o cenário que a gente tinha, por exemplo, em 2010, a gente vê que é outro mundo, né? A gente tem a direita viva, acesa, tanto do ponto de vista do lançamento de candidaturas, tipicamente a direita, e eu diria até uma direita com influência, com inspiração bolsonarista, como no campo da centro-direita, do apoio, junto a lideranças locais, nos bairros”, explicou.

Nessa quarta-feira (1º), os 513 deputados federais tomaram posse e já participaram da primeira votação do ano para compor a Mesa Diretora. Além da reeleição recorde de Arthur Lira (PP), o destaque ficou para a escolha de dois pernambucanos na próxima gestão da Casa.

A Mesa Diretora é composta por 11 parlamentares, eleitos pelos próprios deputados, com a responsabilidade de dirigir os trabalhos legislativos e os serviços administrativos da Câmara. Junto com o Senado, a Mesa também promulga emendas à Constituição.

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Mesmo com candidatura única, Luciano Bivar (UB) recebeu 411 votos e continua como 1º secretário. Na posição de superintendente dos serviços administrativos e de pessoal da Câmara, dentre as atribuições de Bivar também estão o envio de pedidos de informação a ministros e a ratificação das despesas da Casa.

O outro pernambucano eleito foi André Ferreira (PL), que ficou com a 4ª suplência. Escolhido como o último deputado a ocupar na Mesa, ele foi indicado pelo presidente do partido Valdemar Costa Neto e recebeu 382 votos. 

Junto ao presidente reeleito, o alagoano Arthur Lira, e o 3º secretário, o piauiense Júlio Cesar (PSD), os dois pernambucanos representam os estados do Nordeste na Mesa Diretora da Câmara.

O deputado Luciano Bivar (União-PE), reeleito primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, afirmou que pretende manter os projetos de inovação tecnológica que permitiram à Câmara o pleno funcionamento durante a pandemia de Covid-19. “A Câmara se saiu muito bem, especialmente na parte da informatização do processo legislativo e eu espero que continue assim”, disse.

A 1ª Secretaria é responsável por todos os serviços administrativos e de pessoal e por isso também é conhecida como a “prefeitura” da Câmara dos Deputados.  Bivar afirmou também que, nos últimos dois anos, a Câmara conseguiu economizar R$ 1 bilhão. “Esse processo foi muito bom, foi racionalizado, tomamos as medidas adequadas à minha continuidade na 1ª secretaria também envolve esse lado positivo”, disse.

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Ele destacou que atuou para que a Câmara tenha neste ano um orçamento pronto para garantir as obras para ampliar a oferta de apartamentos funcionais aos parlamentares.  Ele afirmou ainda que, em relação ao governo, a expectativa é de manutenção do diálogo com o Executivo em prol da sociedade.

*Da Agência Câmara de Notícias

Como o cenário indicava, Yuri Romão foi reeleito presidente do Sport Club do Recife para o biênio 2023/2014. Numa eleição marcada por muita confusão entre as duas chapas concorrentes nos momentos anteriores, o dia do pleito foi tranquilo.

A oposição, liderada por Luciano Bivar, que tentou adiar a votação, não compareceu para votar nesta sexta-feira (16). Não se sabe se os derrotados nas urnas tentarão alguma outra manobra jurídica.

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Yuri Romão teve uma votação esmagadora e venceu por 1463 contra apenas 53. Ele havia assumido o cargo de presidente rubro-negro em janeiro deste ano, após o então mandatário Leonardo Lopes sair de licença e não retornar mais à cadeira.

O presidente e candidato à reeleição do Sport, Yuri Romão, fez um pronunciamento nesta quinta-feira (15) acusando a chapa de oposição, Lealdade do Sport, liderada por Luciano Bivar, de tentar dar um golpe. A chapa de Luciano Bivar convocou uma reunião nesta quinta com os atuais conselheiros do clube para tentar a impugnação de Yuri.

José Valadares, que apoia Bivar, foi até a justiça também buscando a impugnação, o que foi negado. Outra solicitação feita por ele foi do adiamento das eleições, que também foi negada.

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Segundo Yuri, essas atitudes configuram uma tentativa de golpe: “Eu resolvi me pronunciar acerca dessa conduta imoral e lamentável que a chapa oposicionista tem adotado ao longo da campanha. Nossa torcida, nosso sócio e nosso clube merece respeito, eles não aguentam mais esse tipo de manobra feita há anos, precisamos definitivamente dar um basta nessa situação”. 

“Fico muito triste quando vejo que essas atitudes antidemocráticas que querem impedir que o nosso sócio vá às urnas e escolham a direção que vão tomar conta do clube no próximo biênio”, continuou.

Depois do desabafo, ele disse que não pode deixar que o conselho desmoralize o clube e cravou que ai vencer as eleições: “Isso é mais que uma armação, isso é um golpe, eu acho que isso tem que parar, é hora do Sport ter um pouco de paz, chega (...) de forma ardilosa estão tentando impedir nossa eleição porque sabem que vão perder e vão perder por uma votação fragorosa”, completou.

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A eleição na Ilha do Retiro segue agitada. A chapa 'Lealdade ao Sport', encabeçada por Luciano Bivar, apresentou, nesta terça-feira (13), documentos supostamente irregulares da chapa 'Sport do Futuro', do atual presidente Yuri Romão. O grupo promete acionar a justiça para impedir que eles participem do pleito na próxima sexta-feira (16).

Os documentos apresentados se referem a assinaturas de alguns candidatos do conselho da chapa 'Sport do Futuro' que remete a 2021, data da eleição passada que Yuri Romão era vice com Leonardo Lopes como presidente. Leonardo foi afastado do cargo e Yuri acabou assumindo definitivamente. 

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Delmiro Gouveia, que estava representando a chapa 'Lealdade ao Sport', ressaltou que a campanha do adversário não preenche os requisitos para a candidatura e promete ir ao STJD para impugnar a candidatura: “Temos uma chapa que hoje compõe todos os requisitos necessários que é a chapa 10, 'Lealdade ao Sport', e temos uma chapa que se utiliza de documentos pretéritos para fazer sua composição. Por si só, temos apenas uma chapa registrada”, disse.

Ao que tudo indica teremos bate-chapa nas eleições do Sport que acontecem na próxima sexta-feira (16). Depois de não cumprir o que pedia a comissão eleitoral em colocar um novo nome no lugar de Luciano Bivar, a chapa Lealdade ao Sport conseguiu na justiça uma tutela provisória de urgência que garante a elegibilidade do candidato.

Luciano Bivar estava inelegível por conta de artigo do estatuto do Sport que proíbe um presidente de ocupar cargos públicos, caso dele, eleito deputado federal pelo União Brasil.

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Mas a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco desta segunda deu a ele o direito de disputar as eleições na próxima sexta, que parecia ser um dia de mero protocolo com a possível aclamação da chapa Sport do Futuro de Yuri Romão.

Após o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar afirmar em um programa de rádio que o partido em Pernambuco apoiaria a candidatura de Marília Arraes (Solidariedade) ao governo de Pernambuco no segundo turno, lideranças do partido no Estado emitiram nota em que negam esse apoio e reafirmam o apoia a postulação de Raquel Lyra (PSDB). 

Durante o programa “Passando a Limpo” ele disse que a candidata tucana se uniu a forças “retrógradas, conservadoras e oportunistas”. "Vamos apoiar a deputada federal Marília Arraes”, disse. Bivar ainda afirmou que decisão teria sido tomada após reunião da direção nacional do seu partido com diretórios estaduais, ontem (6). "O diretório de Pernambuco tomou essa decisão. Não invalida que alguns filiados não estejam. A opinião oficial da direção do Estado é que estamos com Marília Arraes", assegurou.

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Contudo, nesta sexta (7), a nota oficial assinada lideranças do UB, que é encabeçada pelo ex-candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho, assevera que a decisão de Bivar “é individual, não representa a posição majoritária do União Brasil em Pernambuco”. O grupo ainda negou que essa reunião citada pelo presidente do partido tenha ocorrido. 

Confira a nota na íntegra:

Em nota, lideranças do União Brasil em Pernambuco desautorizam Luciano Bivar e reafirmam apoio a Raquel Lyra 

 1. O apoio à candidatura de Marília Arraes anunciado pelo presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, é individual, não representa a posição majoritária do União Brasil em Pernambuco e não obedeceu ao que prega o estatuto do partido que exige aprovação de maioria de 60% do diretório;

2. A reunião do diretório estadual citada por Bivar não ocorreu. Sequer houve convocação para debate partidário sobre o assunto. Portanto, a referida reunião é fantasma, não tem validade, nem representatividade; 

3. A posição majoritária do União Brasil em Pernambuco é de apoio à candidatura de Raquel Lyra, conforme já anunciado pelo ex-candidato a governador Miguel Coelho, o deputado federal, Fernando Filho, o ex-ministro e deputado federal eleito, Mendonça Filho, os deputados estaduais Antônio Coelho, Alessandra Vieira, Romero Sales, Romero Albuquerque, o deputado estadual eleito, Cléber Chaparral, e os prefeitos que subscrevem esta nota. 

4. Entendemos que compactuar com o atraso é apoiar a candidatura de Marília Arraes, que é linha auxiliar do PSB e representa o legado desastroso de Paulo Câmara;

5. O povo de Pernambuco já tirou o PSB do poder, no primeiro turno. Um momento histórico que mostra o desejo de mudança. Neste segundo turno, caminhamos juntos com o desejo de mudança da maioria dos pernambucanos. Raquel Lyra representa essa mudança. É uma mulher séria, qualificada e boa gestora; 6. Diante do exposto, repudiamos a atitude autoritária de Luciano Bivar, de tentar transformar em coletiva uma decisão individual, que atende aos seus interesses pessoais. Assim como, as ofensas descabidas à Raquel Lyra, sem respeitar sequer o momento difícil e de luto vivido pela candidata.   

Miguel Coelho Candidato a governador e ex-prefeito de Petrolina 

Deputado federal Fernando Filho

  Deputado federal eleito e ex-ministro Mendonça Filho 

Deputados estaduais Romero Albuquerque Romero Sales Filho Alessandra Vieira Antonio Coelho 

Deputado estadual eleito Cléber Chaparral  Prefeitos Simão Durando (Petrolina) Zé Maria (Cupira) Lucielle Laurentino (Bezerros) Gilvandro Estrela (Belo Jardim) Helbinha (Trindade) Juliana de Chaparral (Casinhas) Biu Abreu (Orobó).

Dois dias após desistir de sua pré-candidato à Presidência pelo União Brasil, Luciano Bivar fez um discurso cheio de críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente nacional do UB também falou que vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. O ex-aliado de Bolsonaro também falou em preservar a "liberdade", em "corrigir a desigualdade social" e lamentou a falta de emprego no estado e no país. O discurso foi feito durante a convenção que oficializou a candidatura de Miguel Coelho (UB) ao governo de Pernambuco. 

"A gente precisa antes de tudo Miguel preservar a nossa liberdade de tantos jovens querem realmente prestar o seu trabalho", inicou o discurso. "Miguel é um exemplo de contribuição de querer contribuir para o país e ter certeza que vamos ter um país que tem a liberdade e segurança jurídica para que a gente possa produzir e construir de acordo com os nossos ideais", emendou. 

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Bivar fez críticas à desigualdade social e a insegurança alimentar que o país tem enfrentado na gestão Bolsonaro. "Não se admite um país em que se tem insuficiência alimentar 60%, que não tem emprego para dar o pão de cada dia e isso a gente não pode deixar. É que a gente possa corrigir essa desigualdade social que tem no nosso país", destacou. 

"Eu quero aqui, de longe, parabenizar o meu Senado, na pessoa da senadora Soraya Thronicke, que em breve estará em Pernambuco apresentando alternativa para o País", avisou sobre a vinda de Soraya.

Sem citar textualmente a desistência de sua candidatura à presidência, Bivar disse que permanecerá na "Câmara dos Deputados", falando de sua candidatura à reeleição. "Resolvi voltar e permanecer na Câmara Federal, com a ajuda de vocês, para que possamos continuar presidindo o partido com a força que tem o nosso partido, nossos parlamentares e quem compõe o UB".

 

De olho em uma cadeira no Senado, o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) disse que acabou com a corrupção do PT e que é o responsável pela prisão de Lula. Embora persista nas críticas ao petista, seu partido deve apoiar o ex-presidente já no primeiro turno.

Na manhã deste sábado (30), Moro foi contundente em suas redes sociais e reafirmou que Lula e o PT não devem voltar ao Poder. Estreante na política, o ex-juiz aspirava concorrer à Presidência, mas, por falta de apoio das ruas, vai disputar a primeira eleição ao Senado pelo estado do Paraná.

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A estratégia de Sergio Moro de estruturar a campanha com o discurso antipetista parece desalinhada com o diretório nacional do próprio partido. O presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar, ainda se apresenta como pré-candidato à Presidência, no entanto, o baixo desempenho nas pesquisas de voto aumenta o rumor de que a sua participação no pleito vai dar lugar ao apoio a Lula já no primeiro turno.

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O pré-candidato à Presidência da República, Luciano Bivar (União Brasil), sinalizou a desistência da sua candidatura para apoiar o ex-presidente Lula (PT), ainda no primeiro turno das eleições. O pré-candidato terá uma reunião decisiva nesta sexta-feira (29), em Pernambuco, com a família Coelho, liderada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) para decidir o seu futuro. 

O ex-prefeito de Petrolina e filho do senador, Miguel Coelho (União Brasil), é pré-candidato ao Governo de Pernambuco pela chapa e deve participar do encontro.

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A intenção de Bivar é tentar uma vaga na Câmara Federal, caso a sua desistência seja concretizada. Há uma negociação com o Partido dos Trabalhadores para apoiá-lo à presidência da Câmara, caso Lula seja eleito. 

De acordo com informações do Valor Econômico, integrantes do PT e PSB de Pernambuco demonstram que as chances de Bivar concorrer ao Senado na chapa encabeçada pelo deputado Danilo Cabral (PSB) são mínimas. Para o grupo, seria uma manobra arriscada rifar a pré-candidatura de Teresa Leitão (PT) ao Senado.

Após deixar a mesa da chamada terceira via para buscar voo solo, o pré-candidato do União Brasil à Presidência, Luciano Bivar, de 77 anos, disse ao Estadão que tem dúvidas se a candidatura de Simone Tebet (MS) será homologada pelo MDB.

Bivar afirmou ainda que depois do rompimento com o PSDB em nível nacional está disposto a negociar até com Fernando Haddad (PT) em São Paulo, e se mostrou disposto a fazer uma intervenção no diretório paulista do União Brasil caso a sigla insista em manter a aliança com o governador tucano Rodrigo Garcia.

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Sua candidatura é somente para marcar posição ou é para valer?

Como é que a gente, que tem 56 deputados federais, 8 senadores, 13 candidatos a governador e a nossa logística toda de tempo de TV, vai entrar numa eleição para marcar posição? Temos 5 ex-ministros contribuindo para o nosso plano de governo. Qualquer analista primário vai entender que a candidatura é real e com condições de ganhar. Quando chegar o horário eleitoral, vamos ter o mesmo tempo de TV ou mais que os dois principais candidatos que estão aí.

O horário eleitoral pode quebrar a polarização?

A TV aberta será o grande canal para levar o nosso nome ao público. Estamos apostando tudo no conteúdo e nessa mídia. E o fundo eleitoral (do União Brasil) é o mais generoso. Somos o maior partido do País.

Será chapa pura? Procura uma mulher para ser vice?

Algumas mulheres colocaram seus nomes e eles estão sendo apreciados pela (executiva) nacional. A senadora Soraya Thronicke, a deputada Daiane Pimentel e a Rosângela Moro.

Em 2018, o PSL, que tinha dois deputados, deu um enorme salto após acolher Bolsonaro. O sr. tem gratidão ao presidente?

Quem procurou o PSL foi Bolsonaro. Tanto é que na primeira reunião que tive com ele eu disse que ele teria mais chance de ser eleito em outro partido, mas depois o Fernando Francischini me telefonou e disse que ele queria o PSL, que tem capilaridade em todo País. Bolsonaro é que tem que ter gratidão ao União Brasil.

Qual capilaridade? O PSL tinha só dois deputados em 2018

Tínhamos 27 diretórios, 1.800 vereadores, 120 deputados estaduais e mais de 80 prefeitos. Bolsonaro veio comungando com nossas ideias.

Líderes do União Brasil em São Paulo dizem que o partido vai apoiar Rodrigo Garcia, mas o sr. rompeu com o PSDB. Como será resolvido esse impasse?

Nós temos um candidato à Presidência no União Brasil. Como podemos estar (em SP) com um partido que tem outro candidato a presidente? É inexequível essa aliança.

Então o diretório nacional do União pode fazer uma intervenção em São Paulo?

Essa é uma questão muito localizada. Nosso problema é nacional. Quem decide essas coisas todas é a (executiva) nacional, sobre todos os Estados da federação. Todos os diretórios estaduais são provisórios.

Há veto do União ao PSDB em todos os Estados?

Nós temos um candidato nacional. Então todos (diretórios) têm que se adequar a isso. Quem apoiar outra candidatura (presidencial) torna inexequível estarmos juntos.

Se Rodrigo Garcia abrir o palanque para o sr. e Simone, o União pode apoiá-lo?

O Rodrigo precisa dizer que (o PSDB) não tem candidato à presidência da República. Não se trata de abrir (palanque) para mim.

O sr. conversou com Fernando Haddad em SP? Ele está no radar do União?

Tudo é recente. A gente estava com o PSDB, mas o PSDB saiu de nós. Então agora estamos abertos a conversar com outros candidatos.

Isso inclui o Haddad?

Com todos os candidatos.

O eleitor do União, um partido liberal, entenderia uma aliança com o PT em São Paulo?

O MDB não está conversando com o PT em vários Estados? E não está apoiando ostensivamente, como em Alagoas? Sendo assim, como o PSDB está com o MDB (nacionalmente)? É a mesma lógica. O União Brasil pode estar com algum candidato que esteja com o PT. O que mais importa pra nós é o espírito democrático. A democracia é o maior pilar. Sem democracia a gente não tem eleição. Queremos conversar com todos os partidos democráticos e que respeitam as instituições. Isso é o básico pra nós. O segundo pilar é o campo econômico.

Por que não deu certo a aliança com a Simone, sendo que o União estava na mesa de negociação da terceira via com o PSDB, MDB e Cidadania?

Essa versão não está correta. Quem trabalhou para criar uma candidatura única, que vocês chamam de terceira via, foi o União Brasil. Mais particularmente a minha pessoa. Eu procurei um e outro. Mas quando vimos que tanto o candidato do MDB quanto do PSDB não tinham o aval de suas direções nacionais, nós entendemos que seria difícil a gente continuar. Eu não vou esperar até agosto para o candidato deles não ser homologado. É como em uma maratona: faltando dez metros você tira a bola de ferro. Se em agosto ela (Simone) não for homologada a gente perde tudo isso.

Acha que existe esse risco no caso da Simone? O MDB diz que ela tem apoio da maioria dos diretórios...

Mas o histórico mostra que é diferente. Veja o caso de Antony Garotinho, que perdeu na convenção do MDB. Como vamos ficar dependendo disso? É um risco muito grande, principalmente nessa encruzilhada que está a República brasileira. Temos uma proposta econômica pronta, que é o imposto único.

Simone alimenta a esperança de unir o centro em torno de uma candidatura. Essa chance existe?

O União é muito grande para depender de algum partido. A gente tem luz própria. Como vou esperar até agosto para saber se ela vai ou não ser candidata? Fica muito delicado.

Simone se apresenta como a candidata do centro democrático...

Não sei por que se autointitular como representante do centro democrático. De 0 a 3 (nas pesquisas de intenção de voto) estão todos na margem de erro. Não tem por que se arvorar de ser o representante da terceira via.

Se eleito, o sr. revogaria alguma medida do governo Bolsonaro?

Tem muita coisa que precisa mudar nesse País. Bolsonaro não fez nada. Ficou dormindo esses três anos.

Defende a privatização da Petrobras?

A Petrobras é um bem do Estado, e como tal dever ser preservada. O liberalismo por si só não tem o poder de tomar conta dos bens do Estado. Mas ela tem que ter outros competidores. A Petrobras precisa criar um fundo social de amortecimento para acompanhar as variantes do mercado internacional. Não é por ser liberal que tem que privatizar tudo. As empresas que são rentáveis têm que permanecer.

Como será sua agenda em relação a pauta de costumes se for eleito?

O União Brasil é liberal na economia e nos costumes. Queremos que os liberais sejam democratas. Aborto por exemplo é uma decisão da mulher. Milhares de mulheres morrem em abortos clandestinos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, vai lançar nesta terça, 31, oficialmente sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto ao mesmo tempo em que seu partido liberou seus filiados para apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) logo no primeiro turno.

Integrantes da legenda dizem que Bivar só entrará na disputa para negociar mais adiante sua retirada, em troca de espaço em uma aliança. Afirmam, ainda, que a candidatura tem como objetivo rachar a terceira via e auxiliar na tentativa de reeleição de Bolsonaro.

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"O apoio ao Bolsonaro permanece. O acordo que fiz com o partido foi para que ele me deixasse livre para apoiá-lo", afirmou ao Estadão o governador do Amazonas, Wilson Lima, que trocou o PSC pelo União Brasil e vai tentar a reeleição.

Deputado federal por Pernambuco, Bivar já foi candidato a presidente em 2006, quando ficou em último lugar, com 0,06% dos votos válidos. Dono dos maiores fundos eleitoral e partidário, perto de R$ 1 bilhão, o União Brasil é alvo da cobiça de vários pré-candidatos a presidente, de Ciro Gomes (PDT) a Bolsonaro.

Em mais de uma ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, manifestaram o desejo de ter o novo partido - fruto da fusão entre o DEM e o PSL - na coligação do presidente.

O União Brasil já abriga muitos apoiadores de Bolsonaro. A deputada Clarissa Garotinho (RJ), por exemplo, é uma delas. Assim como o governador do Amazonas, Clarissa afirmou que Bivar não proibiu o apoio a Bolsonaro. "O Bivar tem deixado a bancada muito à vontade. Ele entende que todo mundo tem uma posição construída até aqui", disse.

Terceira via

Inicialmente, o União Brasil fazia parte do grupo da terceira via, composto pelo MDB, PSDB e Cidadania e dizia estar interessado em construir uma candidatura única para se contrapor a Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No início deste mês, no entanto, a legenda decidiu sair do grupo e anunciou que lançaria a pré-candidatura de Bivar, mesmo sem acordo com os outros partidos. O MDB e o Cidadania já anunciaram apoio à pré-candidatura de Simone Tebet e a tendência é que a cúpula do PSDB siga o mesmo caminho.

Como mostrou o Estadão, a iniciativa de não se aliar às outras siglas da terceira via ocorreu após pressão do Palácio do Planalto, que ameaçou retirar cargos controlados por dirigentes do União Brasil.

O líder do partido na Câmara é o deputado Elmar Nascimento (BA), padrinho político do presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira Pinto. Relator do Orçamento de 2021, o senador Márcio Bittar (União-AC) também é, atualmente, um dos principais aliados de Bolsonaro no Congresso. Bittar foi um dos mais beneficiados pelo orçamento secreto, em que o pagamento de emendas de relator é feito a redutos eleitorais dos parlamentares, em troca de apoio ao governo no Congresso.

Aliança formal

Uma aliança formal com o PL de Bolsonaro, porém, é considerada muito difícil pela cúpula do União Brasil por causa de arranjos estaduais. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto é um dos que mais tentam se descolar da imagem de bolsonarista. Pré-candidato a governador da Bahia, onde Lula tem altos índices de popularidade, e rival histórico do PT no Estado, Neto já disse que não dará palanque a nenhum candidato a presidente.

"Essa pré-candidatura não conflita com a posição de independência de cada Estado", afirmou o ex-prefeito de Salvador, que é secretário-geral do União Brasil. "No nosso caso aqui na Bahia, (a decisão) é de não ter candidatura à Presidência oficial. É deixar o palanque aberto", disse ele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado Luciano Bivar será lançado como pré-candidato à Presidência pelo União Brasil. A decisão foi tomada durante reunião da Executiva na quinta-feira (14). 

Ainda em caráter provisório, a decisão ainda precisa ser chancelada durante convenção da sigla para que Bivar realmente seja candidato nas eleições de outubro. As convenções partidárias devem acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto, de acordo com a Justiça Eleitoral.

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Bivar é uma indicação do União Brasil ao grupo junto com o MDB, PSDB e Cidadania, que pretendem lançar um candidato em consenso no dia 18 de maio. 

Em nota, o partido informou que ainda se reunirá com as outras siglas. "A partir de agora, conforme combinado previamente, o União Brasil se reunirá com os demais partidos que compartilham os mesmos ideais e projetos em busca de um nome de consenso", disse o documento. 

A entrada de Bivar na disputa aconteceu duas semanas depois do ex-juis Sergio Moro se filiar ao União Brasil após ter deixado o Podemos repentinamente no dia 31 de março e anunciado a "suspensão momentânea" da pré-candidatura ao Planalto. 

No entanto, Moro disse, no dia seguinte, não ter desistido "de nada". A definição sobre o futuro político dele segue incerta. 

No Twitter, Moro se pronunciou sobre a pré-candidatura de Bivar e ressaltou ser um “soldado da democracia”. “Espera-se que os demais partidos também possam definir, com clareza, os seus pré-candidatos”.

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Terceira via

Os partidos União Brasil, Cidadania, MDB e PSDB se reuniram para discutir uma candidatura única como uma representação de terceira via como uma alternativa eleitoral a Lula (PT) e Bolsonaro (PL). 

Ainda sem nome para a concorrência da cadeira, o União Brasil se comprometeu de confirmar o nome da legenda a ser submetido aos outos partidos nesta quinta-feira (14). A ideia é que as quatro siglas anunciem um candidato de consenso no dia 18 de maio. 

O grupo também conta com a senadora Simone Tebet (MDB), e o ex-governador João Dória (PSDB) como candidato à Presidência. O Cidadania chegou a anunciar o senador Alessandro Vieira, mas ele deixou a legenda e retirou a candidatura ainda em março. 

 

Luciano Bivar

Antes de ingressar na política, Luciano Bivar foi presidente do Sport Futebol Clube e se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1998. Desde então, já exerceu três mandatos na Câmara Federal, sendo um deles como suplente. 

Bivar é o presidente nacional do União Brasil, sigla registrada em fevereiro deste ano resultante da fusão entre DEM e PSL. Ele também foi fundador do PSL, em 1994, antigo partido do presidente Bolsonaro, e disputou a Presidência da República em 2006, ficando em penúltimo lugar na disputa com menos de 0,1% dos votos. 

Depois de filiar o então deputado Jair Bolsonaro, o PSL, que tinha pouca expressividade no Congresso, chegou à Presidência da República e elegeu 53 deputados federais, três governadores e quatro senadores. 

No entanto, a aliança com Bolsonaro foi encerrada em novembro de 2019, quando o presidente saiu da sigla após romper com Bivar. Depois deste episódio, o PSL decidiu se juntar ao DEM e, com isso, deve acumular o maior fundo eleitoral na disputa deste ano, além de maior tempo de propaganda no rádio e na TV.

Pouco mais de uma semana depois do anúncio da filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao União Brasil, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA) anunciou nesta terça-feira, 12, a indicação do presidente da legenda, Luciano Bivar, como pré-candidato à Presidência da República. A decisão, afirmou o congressista, teve o apoio unânime da bancada.

"É um nome que nos une, e que entendemos que tem todas as qualificações para liderar, não só o nosso partido, mas todo do centro democrático", disse Elmar. O parlamentar ainda afirmou que haverá uma reunião da Executiva na próxima quinta-feira, 14, para deliberar e oficializar o anúncio.

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"Ele agradece a nós todos essa missão. Precisava que fosse algo que não nascesse de sua vontade individual, mas reivindicação dos agentes políticos do partido", disse o deputado federal.

Em sabatina realizada no Brazil Conference neste domingo, 10, a senadora Simone Tebet citou o nome de Bivar como o pré-candidato apresentado pelo União Brasil que concorre com ela pelo endosso da coligação de partidos da chamada terceira via, descartando o ex-juiz da disputa.

"Me desculpe o ministro Sérgio Moro, mas hoje ele não é, por enquanto, o pré-candidato do União Brasil, que vai ter um pré-candidato que é o Luciano Bivar", disse. Em sabatina realizada no mesmo evento, no sábado, 9, o ex-juiz disse seguir à disposição para a candidatura presidencial.

MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania participam de uma negociação para lançar uma candidatura única da terceira via à Presidência. Os partidos disseram que o lançamento será feito no dia 18 de maio. Estão no páreo o próprio Doria, Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar.

O União Brasil vai lançar o deputado Luciano Bivar (PE), presidente da legenda, como pré-candidato ao Palácio do Planalto. A ideia é que a decisão seja anunciada até o final de março. O movimento, no entanto, não significa um rompimento da aliança da nova sigla com PSDB e MDB. Os três partidos querem definir até julho quem será o candidato que vai representá-los. O PSDB já apresentou o nome do governador de São Paulo, João Doria, e o MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS).

Na propaganda partidária que vai ao ar na noite desta quinta-feira, 10, o União Brasil vai dizer que terá candidato próprio a presidente. A peça, que também serve para apresentar o novo partido, que foi oficializado neste ano após a fusão entre DEM e PSL, vai apresentar imagens de Bivar, do secretário-geral da sigla e ex-presidente do DEM, ACM Neto, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e da senadora Soraya Thronicke (MS).

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"O maior partido do Brasil terá candidatura própria à Presidência da República. Afinal, liberdade mesmo é ter opção para escolher um novo caminho", diz a propaganda do partido.

"Só falta o União colocar o nome e nós (União, MDB e PSDB) estabelecermos o critério de qual será o candidato mais viável", disse Bivar ao Estadão. O dirigente afirmou ainda que os partidos querem elaborar uma carta apresentando os princípios da aliança. Bivar tem reuniões nos próximos dias com o presidente do MDB, Baleia Rossi, e com Doria: "Vou ter uma reunião com o MDB na sexta-feira e domingo vou ter reunião com Doria".

O deputado afirmou que, mesmo com a ideia de o União Brasil ter um pré-candidato, isso somente será mantido se tiver a concordância do PSDB e MDB. "Se o nosso nome (do União) estiver melhor posto em 1º de julho, a gente vai estabelecer o colégio eleitoral, ele será um candidato único", declarou.

O dirigente evitou comentar sobre ele ser lançado candidato, mas a ideia é dada como certa pela cúpula do União Brasil. A nova legenda é a que terá o maior fundo eleitoral, perto de R$ 1 bilhão, e tem sido assediada por diversos pré-candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e até o ex-governador Ciro Gomes (PDT) já procuraram o apoio do partido.

A propaganda do MDB também vai ao ar nesta quinta. Na peça, Simone Tebet vai lembrar o trabalho como prefeita de Três Lagoas (MS) e fará críticas ao governo pela atuação diante da guerra entre Rússia e Ucrânia e a crise de fertilizantes.

"O mundo está em guerra e isso já prejudica o Brasil. Quando fui prefeita doei 50 hectares para a Petrobras construir a maior fábrica de fertilizantes da América Latina. A obra está parada desde 2015 por incompetência e corrupção", afirmou também em críticas à gestão do PT. "Agora o governo quer vender a fábrica para a Rússia. Conclusão: a comida pode ficar ainda mais cara."

O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (PE), disse nesta terça-feira, 15, que seu partido e o MDB "caminharão juntos" mesmo que não seja possível fechar uma federação partidária. O deputado tem uma reunião hoje com o presidente do MDB, Baleia Rossi, e com o líder nacional do PSDB, Bruno Araújo, para discutir uma união entre as siglas.

"O martelo já está batido, nós e o MDB vamos caminhar juntos. Isso está certo. Vamos caminhar juntos para tentar a federação. Se, por acaso, não for possível fazer federação, porque você tem que ver os Estados, aí nós vamos caminhar juntos independente da federação", disse Bivar a jornalistas na Câmara.

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De acordo com o presidente do União Brasil, a reunião com Rossi e Araújo hoje será para definir critérios de um eventual acordo. A federação cria uma "fusão temporária" entre as legendas que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte, o que pressupõe candidatura única a cargos majoritários como o de governador e presidente.

O MDB lançou a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à Presidência, enquanto o PSDB aposta no governador de São Paulo, João Doria. Com uma federação entre as siglas, apenas um deles poderia concorrer ao Palácio do Planalto. O União Brasil, por sua vez, ainda não tem um candidato presidencial. Recentemente, o partido considerou apoiar o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), mas há resistências internas.

A fusão entre o DEM e o PSL, que criou o União Brasil, foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. No Congresso, o novo partido quer ampliar seu poder com a presidência das principais comissões e o controle do Orçamento. Já por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a formação de federações ficou definido em 31 de maio.

A criação do partido União Brasil foi aprovada nesta terça-feira (8), por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com relatoria de Edson Fachin. A nova sigla, que terá o número de urna 44, é uma fusão entre DEM e PSL. A legenda se configura como a maior bancada do Congresso Nacional, com 81 deputados e sete senadores.

A junção dos dois partidos que receberam juntos, em 2021, R$ 147,5 milhões do fundo partidário, mais do que qualquer outro partido, significa que a União Brasil vai receber o maior valor do fundo. O dinheiro do fundo que será distribuído em junho prevê R$ 4,9 bilhões aos 33 partidos ativos no País. 

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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, anunciou a oficialização do partido pela Justiça Federal nas redes sociais. Na publicação, ele afirma que o Brasil está “muito dividido”.  “Temos consciência do nosso papel e, com certeza, vamos corresponder às expectativas dos brasileiros que desejam uma política mais séria, eficiente e que seja capaz de fazer a diferença na vida das pessoas”, publicou. 

Por sua vez, o Twitter da sigla compartilhou um vídeo do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar. Ele parabeniza os membros do “partido que nasceu de uma conciliação”.

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O partido nasceu de um acordo fechado no final de setembro, e é cotado para apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, parte das lideranças defende uma aproximação com o ex-ministro e pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos).

Com a abertura da janela partidária, para a troca de partido dos parlamentares sem punição, a sigla deve ser reduzida. Conduzida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), que já confirmou sua filiação ao PL, a ala bolsonarista do PSL deve deixar a sigla, assim como fez o presidente no final de 2019. 

Atualmente, o PSL, chefiado pelo deputado Luciano Bivar (PE),  tem a maior bancada na Câmara com 55 deputados, mas o grupo é rachado desde o rompimento do presidente da República. 

Ainda assim, a fusão das duas siglas deve criar uma das maiores forças políticas do Congresso a partir deste ano. Para fazer frente a ela, outras legendas têm articulado a formação das federações partidárias, criadas por lei no ano passado e que devem valer pela primeira vez nas eleições de 2022.

Pela federação, os partidos aliados somarão forças em outubro, mas terão que permanecer unidos por pelo menos os próximos quatro anos. Na prática, as legendas unidas funcionam no Congresso como um só bloco. A articulação mais avançada, que reúne o PT e mais três partidos, pode resultar em uma bancada de cem parlamentares. 

Aprovação

Tendo como relator no processo o ministro Edson Fachin, que votou favorável à integração partidária, ele afirmou ter checado o cumprimento de todos os requisitos necessários para que a fusão fosse aprovada. 

Como aspectos contemplados para a aprovação da nova sigla, o ministro mencionou, por exemplo, a ata da convenção nacional conjunta, realizada em 6 de outubro de 2021, quando os órgãos nacionais de deliberação do DEM e do PSL aprovaram a fusão das siglas. 

O projeto do partido e o estatuto aprovado em convenção, também em outubro do ano passado, foi levado em consideração por Fachin para a aprovação. O Ministério Público Eleitoral também deu parecer favorável à junção. 

A habilidade de aquecer os bastidores da Política conferiu a Luciano Bivar o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Contudo, o parlamentar passou 2021 afastado dos holofotes e nem chegou a se pronunciar oficialmente no plenário. Após eleger Jair Bolsonaro, seu nome agora surge como a possível escolha para compor a chapa de Sergio Moro (Podemos), condição que pode explicar sua ausência.

Presidente do PSL, reduto do bolsonarismo no Congresso, inclusive do deputado Eduardo Bolsonaro, Bivar teve que se readequar para 2022 após o racha exposto pela saída do presidente.

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Em tratativas com o presidente do DEM, ACM Neto, a dupla visualizou a soma do fundo eleitoral com a fusão das siglas, que resultaria na maior bancada da Câmara. A união indicava um fortalecimento dos dois lados. O PSL com mais deputados na Câmara e o DEM com o presidente do Senado.

Ausência no lançamento do União Brasil

Em outubro do ano passado, um evento no Recife - praça eleitoral de Bivar - confirmou a junção e originou o União Brasil. Lideradas por ACM Neto, figuras do DEM espalhadas pelos estados participaram do encontro que lançou Miguel Coelho como pré-candidato ao Governo de Pernambuco. Porém, Bivar - o agora presidente do novo partido - não apareceu e se fez representado pelo vice Antonio de Rueda.

Debandada do novo partido

Em pouco tempo, o União já apresentou diferenças internas, como de costume quando se comanda um grande grupo. Bivar é criticado pela ala do DEM de liberar o dinheiro para as campanhas para os remanescentes do PSL e desassistir os Democratas. A aproximação dele com o postulante à Presidência, Sergio Moro, também não é uma unanimidade no novo partido. 

A insatisfação também se apresenta na ala do PSL mais próxima a Bolsonaro. Nesse cenário, algumas saídas são esperadas até abril, seja para seguir o presidente no PL ou para se distanciar das figuras do PSL que optem em permanecer no União.

Participação na Câmara 

Em Brasília, uma atuação tímida. Com apenas dois projetos de lei assinados, um deles retirado pelo próprio deputado, em um total de 13 propostas, sendo coautor na maioria, Bivar tem 86 presenças e 46 ausências. Dessas, cinco não foram justificadas. 

O deputado integrou três frentes parlamentares. Uma que estreitava a relação com a Bolívia, outra referente a transplantes e uma frente mista em defesa das cidades históricas como patrimônio cultural.

Em suas oito emendas aprovadas pelo Orçamento da União, a mais alta foi de R$ 5 milhões, que foi repassada para o prefeito de São Caetano, no Agreste de Pernambuco, integrante do PSL.

Bivar também destinou verbas para a atenção primária e assistência hospitalar no Estado como um reforço contra a pandemia, projetos de inclusão digital, modernização de hospitais das Forças Armadas no Recife e para fiscalização da navegação no Brasil.


Foco nas urnas

O LeiaJá entrou em contato com a comunicação de Luciano Bivar para fazer questionamentos ao deputado. A asssessoria de impresa adiantou que não há relação com problemas de saúde. 

Sem resposta oficial de Brasília, a justificativa extraoficial foi de que ele esteja ocupado com as articulações para estruturar as campanhas do União nas eleições.

A reportagem também solicitou uma entrevista com Bivar para confirmar o interesse em lançar a chapa com Moro, mas não obteve retorno.

Nem governo, nem oposição. É assim que nasce o novo maior partido do País, o União Brasil, fruto da fusão do PSL e do DEM. Em entrevista ao Estadão após as duas siglas entrarem em acordo, o futuro presidente do mega partido, deputado Luciano Bivar (PSL-PE), disse ser preciso esperar as "nuvens da política" para definir de qual lado estará no Congresso. De saída, a sigla reunirá uma bancada de 82 deputados e quatro senadores.

"A gente anteceder qualquer coisa agora é prematuro. Vamos caminhar e vamos sentir como as nuvens da política se movimentam", disse o parlamentar pernambucano, numa referência à máxima do ex-governador mineiro Magalhães Pinto: "Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou."

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Segundo Bivar, mesmo sem definir uma posição de como vai atuar no Congresso, o União Brasil terá candidato próprio nas eleições presidenciais de 2022 e quer uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Questionado se esse nome será o ex-juiz Sérgio Moro, que tem sido assediado por integrantes do seu partido, o dirigente pediu cautela. "O Sérgio Moro é um quadro que qualquer partido gostaria de tê-lo, mas eu preciso conversar com toda a cúpula do União Brasil, que hoje representa os principais players do DEM e do PSL", afirmou.Atualmente, já são três pré-candidatos a presidente pelo União Brasil: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL-SP).

União Brasil nasce com a maior bancada na Câmara. Vai ser oposição ou base de Bolsonaro no Congresso?

O União Brasil nasceu ontem (quarta-feira) de fato. A gente anteceder qualquer coisa agora é prematuro. Vamos caminhar e vamos sentir como as nuvens da política se movimentam.

O sr. espera uma debandada dos deputados bolsonaristas do PSL?

Meu desejo é que todos fiquem no partido, mas isso é de cada um e cada um vai saber nessa trajetória política o que é melhor para ele. O meu desejo, como membro do partido União Brasil, é que todos permanecessem no partido.

 

Como está a relação do sr. com Bolsonaro? Ele saiu do partido no fim de 2019, mas ensaiou uma volta ao PSL.

Ele é meu presidente, sou brasileiro. Politicamente estamos em partidos diferentes, embora ele esteja sem partido. Eu sou muito partidarista. Todos nós somos partidaristas, o PSL e o DEM. Por isso resolvemos em cima, sob um guarda chuva, nos juntarmos. É diferente a gente tratar partidos que tenham linhas diferentes ou que tenham objetivos personalísticos. A gente está dentro de um regime partidário e o que norteia isso é justamente a comunhão de ideias.

O sr. acredita que a terceira via terá chance em 2022?

Eu posso te garantir que vai haver realmente uma opção para 55% de brasileiros que ainda não têm em quem votar. Vamos apresentar uma opção. O União Brasil vai em busca de outros partidos para que a gente promova essa união.

O União Brasil está tentando atrair políticos de outros partidos?

Nesse momento tem muitos deputados que já sinalizaram, estão esperando realmente a janela para migrarem. Eu acredito que a gente vai ter um número bem representativo de deputados que vão enfileirar-se no nosso partido.

O deputado Junior Bozzella, vice-presidente do PSL, tem dito que o ex-juiz Sérgio Moro é a verdadeira terceira via. Ele tem espaço no partido?

Eu sou um porta-voz hoje do novo partido, todos nós temos que conversar tudo. O Sérgio Moro é um quadro que qualquer partido gostaria de ter, mas eu preciso conversar com toda a cúpula do União Brasil, que hoje representa os principais players do DEM e do PSL. Hoje as decisões não saem mais unilaterais, tudo isso que acontece agora, no momento mais cedo que imaginamos vamos analisar, conversar e aliar. O que nós queremos é aglutinar a maior quantidade possível de brasileiros que defendem a democracia, as instituições e o Estado de Direito.

Se a eleição fosse hoje, quem seria o candidato do partido, Datena, Pacheco ou Mandetta?

São três excelentes quadros. Gostamos de todos dos três. Agora, o próprio Datena ainda não definiu se seria candidato a presidente ou a outro cargo qualquer. O Mandetta também é outro quadro inigualável, mas também não vi dele impor a candidatura. Pacheco, por sua vez, também não vi. Então é uma coisa pessoal, de antes eles decidirem se querem ser candidatos. Precede o partido dizer: 'meu candidato é esse ou aquele'. Não é fácil, ser candidato tem um pouco de sacerdócio, principalmente a presidente da República.

Como será a divisão dos diretórios do União Brasil? A conta de que o PSL ficará com 17 diretórios e o DEM com 10 está certa?

O que menos importa agora é o número. O que importa são comprometimentos pretéritos e morais. Isso haveremos de preservar lado a lado.

Rio e São Paulo ficarão com o PSL?

Não tem nada a ver. Hoje somos um partido só, União Brasil, nada é feito sem consenso. Não tem nada imperativo de que tal Estado é de A ou de B. É uma comunhão de interesses para dar a melhor ferramenta para a democracia. Os dois partidos estão juntos para dar a todos nós, a sociedade brasileira, uma opção de reformas, uma opção de efetivamente unir o Brasil.

Em quais Estados pretendem ter candidatura a governador no ano que vem?

Eu não conversei ainda. Tudo vai ser muito em conjunto a partir de agora. Temos as peculiaridades de cada Estado, é natural que o União Brasil vai querer ter candidato em todos os Estados, mas que sejam candidatos que realmente representem o nosso programa e que tenham competitividade, não queremos ter candidato em determinada região só para marcar presença. Para isso vamos ter conversas com outros partidos que pensam da mesma forma que nós e que possam oferecer à sociedade uma opção para melhor gerir e administrar as cidades ou Estados.

Como estão as conversas para filiar Geraldo Alckmin em SP?

Hoje a comissão diretiva do União Brasil vai começar a mapear os Estados. Eu tenho absoluta certeza que em um pequeníssimo espaço de tempo cada Estado a gente vai montar provisoriamente diretórios até formar o mais breve possível o novo diretório geral do partido. É um assunto (eleição em São Paulo) que vai ser discutido em conjunto.

E em Minas, Romeu Zema vai se filiar ao União Brasil?

O governador Zema é um exemplo de político correto. É um quadro que qualquer partido gostaria de ter nas suas fileiras.

O sr. preside o PSL desde a fundação, em 1994, com pequenas interrupções nesse período. Vai presidir o União Brasil até quando? Já existe um prazo?

Existe uma comissão instituidora, que tem um prazo acordado pelo PSL e pelo DEM até maio de 2023, mas nada impede depois da gente fazer uma grande assembleia e incluir todos os nomes. Essa comissão instituidora só decide com os dois partidos juntos, é uma coisa absolutamente compartilhada. Então há um sentimento muito identificado nos nossos programas, na nossa forma de fazer política e caminhar juntos. Me sinto hoje muito confortável, mais seguro com essa fusão junto com o DEM.

Por que o sr. diz se sentir mais seguro?

Porque tem mais mentes inteligentes, mais mentes brilhantes, não que o PSL não tenha, para compartilhar as decisões. É um desprendimento muito grande dos próprios parlamentares dos dois partidos acordarem de forma unânime essa fusão. Só traz para nós que formamos a executiva dessa comissão instituidora mais responsabilidade ainda.

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