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Um soldado da Polícia Militar (PM) de Pernambuco foi punido por agredir um menor durante 3h, em uma área de mangue, no Centro do Recife. Sem experiência que garantisse sua estabilidade, o ‘praça’ foi condenado com licenciamento a bem da disciplina, ou seja, foi excluído da corporação.

O documento assinado pelo secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, na sexta-feira (11), indica que na noite do dia 3 de fevereiro de 2015, o militar apreendeu o jovem na quadra de Santo Amaro, próxima ao posto policial da Avenida João de Barros, no Centro da capital pernambucana.

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Detido desde as 22h, o menor foi levado ao manguezal, onde foi torturado para que informasse a localização de dinheiro e drogas. Já na madrugada, por volta de 1h, o menor foi retirado do mangue e teve a casa invadida.

Após a busca sem autorização judicial, nenhum tipo de ilícito ou condição que configurasse flagrante delito foi identificada e o policial deixou a residência.

O laudo traumatológico confirmou o espancamento e atestou que houve "lesão a integridade corporal ou à saúde do examinado, por meio de instrumento contundente". Diante das provas, a corregedoria da PM entendeu que ele desrespeitou o Código Disciplinar da Corporação e a dignidade da pessoa humana.

Um pedido de autoria do PT, PSB e PCdoB com o objetivo de que o juiz Sério Moro seja punido por ter autorizado a divulgação de interceptação telefônica de uma conversa entre os ex-presidentes Lula e Dilma foi adiado para acontecer no próximo dia 24 deste mês. O pedido será analisado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Caso acatado, Moro pode sofrer advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória até mesmo exoneração do cargo.

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Na época, o magistrado argumentou no despacho para a liberação das gravações que “pelo teor dos diálogos gravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.

Antes mesmo de começar a definir o substituto de Ronaldo Alves, o técnico Lisca já perdeu uma opção para a zaga. Diego foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportivo (STJD), na última quinta-feira (21), e punido com dois jogos de suspensão pela expulsão no jogo contra o Salgueiro, pela Copa do Nordeste. Como já cumpriu uma partida, terá de cumprir a segunda diante do Flamengo, pela Copa do Brasil.

“Perdi o Diego. Ele pegou dois jogos de suspensão e temos de analisar como vai ser agora. Tem Flávio que está voltando e gosto muito dele. Foi a revelação no ano passado. Posso usar Niel ou colocar William Magrão na zaga também, aí teria de recuar Marino. Vamos ver o que pode ser feito”, explicou o treinador alvirrubro.

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Além de Ronaldo Alves e Diego, Lisca não contará com Hiltinho, que atuou na Copa do Brasil pelo Boa Esporte. Por outro lado, Patrick Vieira volta ao time após cumprir suspensão na Série B. De acordo com o treinador, a definição da equipe sairá apenas na próxima segunda-feira (25).

O presidente do Sport, Luciano Bivar, pode ser punido por ter dito que contratou um lobista para colocar o volante Leomar na seleção brasileira em 2001. Ele corre risco de ser multado ou até suspenso por conta das declarações. O inquérito já foi enviado ao procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, que decidirá se denuncia ou não o dirigente pernambucano.

Bivar está sujeito a pena de 6 meses a 1 ano de suspensão, além de multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O técnico Emerson Leão, que comandava a seleção em 2001, o então coordenador Antonio Lopes e o jogador foram inocentados nas investigações.

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O dirigente ficou encrencado quando deu entrevista a uma emissora de rádio de Pernambuco dizendo que recorreu a um lobista para trabalhar pela convocação de Leomar, na época jogador de seu clube. Disse que seu objetivo era valorizar o volante para negociá-lo depois por um valor vantajoso. Logo depois, percebendo a repercussão das declarações, afirmou não se lembrar do nome do intermediário que contratou e também que não sabia se ele tivera influência na convocação de Leomar. Mas a confusão já estava armada.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva, então, decidiu agir e o presidente do órgão, Flavio Zveiter, determinou abertura de inquérito. Auditor do caso, Miguel Cançado ouviu Bivar, Leão, Lopes e Leomar (por último, na sexta-feira) e concluiu que o jogador foi convocado por "critérios técnicos".

Mas optou por pedir a punição de Bivar com base no artigo 235 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "atestar ou certificar falsamente, em razão da função, fato ou circunstância que habilite atleta a obter registro, condição de jogo, inscrição, transferência ou qualquer vantagem indevida".

Cançado justificou sua decisão. "Não entendi que houve irregularidade. Após ouvir os depoimentos ficou provado que Leomar foi convocado por critérios técnicos", disse o auditor. "Na época, só foram relacionados jogadores que atuavam no futebol brasileiro". Ele decidiu pedir a "instauração de procedimento disciplinar" contra Bivar em função das entrevistas dadas pelo cartola. "O que ele fez foi grave".

Agora caberá a Schmidt, como procurador-geral do STJD, pronunciar-se sobre o pedido do auditor. Se optar pela denúncia, Bivar irá a julgamento no plenário do órgão. O presidente do Sport foi procurado, mas passou o dia em reuniões e não deu entrevista.

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