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O RenovaBR abriu o processo seletivo para novas turmas do curso preparatório destinado às eleições de 2024. A inscrição é indicada para quem tiver interesse em se candidatar a cargos eletivos nas prefeituras e câmaras municipais. Totalmente gratuita, a formação inclui aulas com especialistas em temas que vão de estratégia e planejamento de campanha, passando por técnicas de negociação e diálogo e pela gestão de políticas públicas.

Pela primeira vez, o RenovaBR está aceitando a participação de pessoas que já exerceram um mandato ou estão em primeiro mandato. Tradicionalmente, o curso era oferecido apenas para novatos na política. Outra novidade é que todas as etapas do processo seletivo estão sendo realizadas via Whatsapp.

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“O RenovaBR virou um espaço para quem busca diálogo e, pela primeira vez, alcançamos essa dimensão de representatividade e pluralidade. Conseguimos reunir em um mesmo ambiente de discussão alunos do PT ao PL. Independente do pensamento, estamos fazendo com que as pessoas se identifiquem com aquilo que é comum e entendam suas diferenças”, afirmou o diretor-executivo do RenovaBR, Rodrigo Cobra.

Ao todo, o processo seletivo tem sete etapas: conhecer a missão e os objetivos do RenovaBR; inscrição; questionário sobre contexto político; questionário sobre ponto de vista do candidato sobre assuntos relacionados à política; questionário sobre cidadania e democracia; produção de vídeo-entrevista; e bancas virtuais (simulação de votação parlamentar).

Com carga horária de 150 horas (90h virtuais e 60 presenciais), o curso irá trabalhar eixos importantes para os futuros candidatos, como ética e integridade política, políticas públicas, negociação e diálogo, papel de vereador e prefeito, finanças públicas, comunicação de campanha política, planejamento e estratégia, engajamento, gestão de crise, entre outros pontos.

Para participar da seleção, é preciso ser brasileiro e ter, no mínimo, 18 anos completos até a data limite de 15/08/2024, para quem disputar como vereador, e 21 anos completos até 01/01/2025, para cargos de prefeito e vice-prefeito. Também é necessário estar no pleno exercício dos direitos políticos, estar em conformidade com a Lei da Ficha Limpa, nunca ter sido eleito ou ter exercido até um mandato ou estar em primeiro mandato.

Interessados e interessadas devem realizar a inscrição exclusivamente via Whatsapp no número (11) 4004-2688.

As aulas para as novas turmas devem começar a partir de fevereiro.

 

Fundador do RenovaBR, o empresário Eduardo Mufarej afirma ser preciso aumentar o leque de alternativas oferecidas à população nas eleições. Em entrevista ao Estadão, ele argumentou que um caminho possível é fomentar o surgimento de novas lideranças políticas para, desse modo, propiciar melhores escolhas dos eleitores nas urnas. O tipo ideal de renovação, segundo ele, é levar para as Casas Legislativas parlamentares que analisem dados e evidências no momento das tomadas de decisão, e não simplesmente arranjos partidários.

"É fundamental que pessoas que não participariam do processo eleitoral se encorajem e disputem as campanhas", afirmou. "O discurso político no Brasil está tão polarizado que tem excluído do debate a maioria da população, que são os moderados, pessoas que não estão nos espectros radicais." O empresário também argumenta ser preciso acelerar a aprovação das reformas, especialmente a tributária, para recolocar o País no rumo do crescimento. "A partir da simplificação tributária e da melhoria de competitividade para as empresas, o próximo passo é eliminar subsídios", acrescenta.

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Em parceria com o Insper, o grupo de renovação política liderado por Mufarej oferece, nesta semana, uma espécie de "curso preparatório" para congressistas de primeiro mandato. Todos os eleitos estreantes no Legislativo foram convidados. A "sala de aula", em São Paulo, reúne Rosângela Moro (União Brasil) e Deltan Dallagnol (Podemos), entre outros. Também participam egressos do RenovaBR já exercendo seus mandatos ou veteranos do próprio curso, como a deputada estadual reeleita Marina Helou (Rede). A ideia é favorecer também a troca de experiências entre os parlamentares.

Nesta quinta-feira, 8, o tema do debate são "Os Próximos Quatro Anos do Congresso Nacional", com a presença do governador reeleito do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), da deputada federal reeleita Tabata Amaral (PSB) e do empresário Abílio Diniz, além de outros políticos e especialistas. Segundo Mufarej, a proposta é formar congressistas que "olhem para como vamos construir um País lidando com realidades diferentes e para a retomada do projeto de futuro do Brasil".

Leia os principais trechos da entrevista:

Quando se fala em renovação, estamos falando exatamente de quê? Idade? Ideias? Gênero? Cor da pele?

Práticas e personagens. Primeiro, promover a inclusão de gente que não teria disponibilidade, normalmente, de disputar cargos eleitorais. Entendemos que a sociedade merece melhores alternativas para que, no dia das eleições, possa realizar melhores escolhas. Para isso, é fundamental que pessoas que não participariam do processo eleitoral se encorajem e disputem as campanhas. Segundo, não adianta ter novos rostos cumprindo os mesmos hábitos. É importante trazer gente bem qualificada, bem preparada, que esteja disposta a olhar para as evidências e, assim, ter as melhores tomadas de decisão.

Como restabelecer o interesse da sociedade pelo debate político qualificado?

O discurso político no Brasil está tão polarizado que tem excluído do debate a maioria da população, que são os moderados, pessoas que não estão nos espectros radicais. Esse é um fenômeno que não é só presente no Brasil, mas em diversos lugares. O País vai ser potencialmente melhor na medida em que a população fizer melhores escolhas, e se a população continuar realizando as escolhas que tem feito, vai colher os frutos que tem colhido. Mas temos de reconhecer que o eleitor é soberano e tem o direito de realizar as escolhas que quiser. Nosso papel é oferecer o maior número possível de possibilidades para que ele possa, dentro desse aquário, eleger aqueles que considera ter mais aderência com os seus valores.

Existe um perfil ideal de congressista na visão do Renova?

Pessoas que estão olhando para dados e evidências como base para a tomada de decisão. É preciso olhar para o mundo, para as potencialidades, para enxergar soluções que vão ajudar a construir um país mais justo, fraterno e próspero. O Brasil é um país que deixou a agenda de crescimento de lado, é preciso recuperar essa pauta. Sem a pauta de crescimento, vai ser muito difícil construir justiça social. São pessoas que estão olhando para como vamos construir um país lidando com realidades diferentes e para uma reconstrução de futuro. O Brasil precisa retomar seu projeto de País.

Qual a postura ideal de um congressista diante das emendas de relator, por exemplo? É um dispositivo válido para governar?

As emendas sempre existiram no Brasil. A questão é como você atua em relação a elas e qual o porcentual do Orçamento que está direcionado a essas emendas, e se ele está sendo executado dentro de critérios de transparência e das regras colocadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Essa é a questão mais importante. Há obrigação de ter transparência do gasto público. O pagador de impostos merece saber para onde está indo o dinheiro que ele deixou de receber para fazer uma contribuição ao Estado brasileiro.

Existe uma discussão hoje sobre institucionalizar o orçamento secreto. O presidente da Câmara defende esse dispositivo.

Qualquer medida que vá na direção inversa da transparência com o gasto público não é positiva para o País, exceto em questões que são de segurança nacional, como o orçamento do Departamento de Defesa americano, por exemplo. Não haver transparência em investimentos que estão sendo feitos em Estados e municípios é uma aberração.

Quais pautas devem ser prioritárias no ano que vem?

Dentro da via de crescimento econômico, há uma reorientação das cadeias de suprimento globais à qual o Brasil está alheio. Os Estados Unidos vão precisar revisitar sua estrutura de cadeia de valor perante a China, e há uma grande oportunidade pro Brasil nesse aspecto, inclusive de reindustrialização de determinadas áreas. O segundo elemento que eu considero importante é o reposicionamento da agroindústria brasileira, ou seja, o Brasil como potência verde, algo que tem sido muito dito, mas agora é precisa desdobrar isso. Temos altíssimo potencial para ser o primeiro país carbono neutro do mundo. Outra pauta importante é a de eletrificação e exportação de energia. Por último, é preciso investir em produtividade. Para isso, precisamos preparar as pessoas para os empregos do futuro. O Brasil precisa desapegar da visão de ser uma potência dos anos 1990.

Alguma reforma no caminho para o crescimento?

As reformas estão colocadas há 25 anos e nós temos andado em direção a elas em baixa velocidade. Isso faz parte da dinâmica democrática, mas o sistema tributário brasileiro já deu o que tinha que dar, ele está exaurido, chegou ao seu limite. A simplificação tributária é absolutamente essencial. E o Brasil, a partir da simplificação tributária e da melhoria de competitividade para as empresas, precisa eliminar subsídios. Existem subsídios cruzados para determinadas indústrias que precisam deixar de existir.

No perfil que se desenhou para o Congresso, o ambiente é propício para essas reformas?

Olhando em retrospecto, vejo que é possível termos um Congresso reformista. Contra fatos não há argumentos, e o fato é que o País não cresce. Eu cresci nos anos 1980 e se chamava de década perdida, agora acabamos de ter outra. No contexto atual, estamos próximos de uma estagflação. A gente precisa mudar essa dinâmica. Para isso, o Brasil precisa se entrosar com a economia global, ocupar o espaço que ele tem e entender um pouco para onde o mundo está indo. Outro elemento fundamental é colocar no nosso radar a relevância que a Índia vai ganhar nessa 'remexida' dentro das polaridades geopolíticas, e como o Brasil vai se posicionar dentro desse contexto.

A cláusula de barreira e as consequentes fusões e federações afetam a renovação política de alguma forma? Ela é boa ou má nesse sentido?

Todas as pessoas conseguem perceber que a excessiva fragmentação partidária não ajudou o Brasil. Dito isso, a concentração partidária, com concentração de alocação de recursos nos caciques partidários é problemática. A gente vai precisar debater no Brasil, um país que tem financiamento público, mas não debate o financiamento público, quais vão ser os critérios para que o recurso possa ser melhor alocado, para que ele seja de fato um fomento de inclusão e participação democrática, e não de perpetuação de cargos para determinados players.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, divulgou em seu Twitter um curso do RenovaBR, escola de renovação política apoiada por empresários e personalidades como Luciano Huck. A postagem entrou nos trending topics do Twitter nessa quarta-feira (15).

"Todos queremos candidatos e equipes preparadas para fazer leis e administrar o país. O curso do RenovaBR hoje é referência na preparação de futuros candidatos. Independentemente de posição política, é uma questão de cidadania", escreveu Dallagnol.

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O que é o RenovaBR

O RenovaBR se denomina a "a maior escola de democracia do Brasil". Foi fundado em 2017 em São Paulo com a missão de "preparar gente comprometida e realizadora para entrar na política". A organização afirma que promove a convivência de diferentes visões ideológicas e é uma "escola suprapartidária".

Segundo seu site, é uma organização sem fins lucrativos mantida por doações de pessoas físicas e entidades filantrópicas, e que não aceita doações de empresas.

Em 2018, o RenovaBR contribuiu para eleger 17 parlamentares em todo o país, 10 deles no Congresso Nacional. Entre eles estão Tabata Amaral (PDT-SP), sexta mais votada do Estado; Joênia Wapichana (Rede-RR), primeira mulher indígena eleita para a Câmara dos Deputados; e Felipe Rigoni (PSB-ES), primeiro deputado federal cego do Brasil.

Desde a criação, em outubro de 2017, o RenovaBR se tornou uma referência para partidos que procuram novos quadros e também para pessoas da sociedade civil que pensam em entrar para a política. De quatro mil inscritos para o processo de seleção de primeira turma, o número subiu para 31 mil neste ano.

"A gente está muito satisfeito com o resultado eleitoral dos alunos que a gente formou. Como eles alcançaram seus objetivos, isso acaba incentivando outros a buscar o Renova", disse o diretor de seleção do RenovaBR, Rodrigo Cobra.

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'Partido'

Depois do incidente envolvendo a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que votou a favor da reforma da Previdência contrariando a orientação partidária, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) chegou a dizer que o RenovaBR é um "partido clandestino".

Cobra, no entanto, garante que "não é nem pretende ser um partido" e não tem posição formal sobre a independência dos parlamentares em relação às legendas. Segundo ele, porém, a questão das candidaturas avulsas "é um tema que o Brasil vai ter que discutir".

O desempenho eleitoral dos candidatos egressos dos movimentos de renovação política tem gerado discussão até em partidos com estrutura mais fechada. Em dezembro de 2018, a Juventude do PT se debruçou sobre o tema e chegou à conclusão de que a legenda não atendeu à demanda por renovação política expressada, entre outras evidências, pela renovação de 40% do Congresso Nacional nas eleições daquele ano.

"A eleição de 2018 mostrou que existe uma demanda por renovação. Isso se materializou na Câmara, mas não se materializou no PT", disse o secretário nacional de Juventude do partido, Ronald Luiz dos Santos.

Para reverter a situação, o PT vai iniciar neste ano um projeto de renovação batizado de 'Movimento Representa'. A ideia é buscar quadros que tenham afinidade ideológica em grupos de atividades nas periferias e também nos setores tradicionais, como o movimento estudantil, sindicalismo e campo.

A ideia é já em 2020 ter pelo menos um terço dos candidatos com menos de 35 anos, mas o resultado concreto, no entanto, só deve vir nas eleições de 2026. Segundo dirigentes do PT, o envelhecimento da bancada é fruto da decisão política de concentrar esforços e recursos nos quadros mais experientes em 2018 para enfrentar "a onda antipetista'.

O PSOL, pioneiro em aceitar candidaturas independentes de grupos como a Bancada Ativista e o Juntos, também vai debater o assunto. "Já tivemos candidatos eleitos que vieram destes movimentos, mas isso é diferente das candidaturas independentes que partem de arranjos já consolidados na sociedade", disse Juliano Medeiros, presidente do partido.

Outros partidos, como o PSD, fomentaram espaços de participação para possíveis novos filiados. Em um destes eventos, a advogada Renata Cezar foi recepcionada pela ex-vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio, e convidada a se filiar.

De acordo com assessoria do PSD, no entanto, o partido não faz uma busca ativa por alunos de movimentos de renovação e o interesse por Renata é mais pelo perfil acima da média da advogada do que pelo fato de ela ter saído do Renova BR. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O RenovaBR negou, por meio de nota, que o empresário Jorge Paulo Lemann seja um de seus financiadores. Segundo texto enviado pela assessoria de imprensa do movimento, a lista com todos os doadores está aberta no site renovabr.org.

O esclarecimento vem após o jornal britânico Financial Times, em matéria sobre os choques do RenovaBR e outros movimentos similares com os tradicionais partidos políticos do País, citar Lemann como um dos financiadores do movimento, com a informação reproduzida pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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A matéria do FT escolheu, para conduzir o texto, a deputada Tabata Amaral, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), denominada um "respiro de ar fresco" para muitos brasileiros moderados, exaustos pelas constantes controvérsias em torno do presidente Jair Bolsonaro.

A publicação descreveu que a parlamentar de 25 anos é formada em Harvard e emergiu nos últimos meses como uma estrela em ascensão da política brasileira e um contraponto ao presidente Jair Bolsonaro. Explicou também que faz parte do RenovaBR, uma organização que se autodenomina uma escola de treinamento apartidária, com o objetivo de criar uma nova geração de políticos brasileiros éticos, imaculados pela corrupção e pelo sistema partidário cínico brasileiro.

O FT identificou o movimento como "uma das forças políticas mais poderosas do País" desde que os escândalos da Lava Jato abalaram o Brasil e prevê um desempenho "importante" nas eleições municipais.

A crescente popularidade do grupo, no entanto, colocou-o em rota de colisão com os partidos tradicionais, de acordo com o veículo britânico. As siglas temem que os parlamentares eleitos com o apoio do RenovaBR sejam leais ao movimento, e não ao partido.

Ainda que nomes como o da deputada Tabata Amaral (PDT-SP) tenham ganhado projeção após enfrentar o partido e votar pela reforma da Previdência, deixar o mandato e disputar as eleições de 2020 contraria o que grupos de renovação política como o RenovaBR - do qual a parlamentar faz parte - preveem para quem passa por seus cursos de formação.

"Afastar-se do mandato para disputar outra eleição enquanto desempenha seu primeiro mandato eletivo representa um descompromisso com nossa instituição", afirmou o fundador do RenovaBR, o empresário Eduardo Mufarej. O grupo tem apoio de nomes como o apresentador Luciano Huck.

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Antes de Tabata contrariar a orientação do PDT sobre a reforma da Previdência, líderes do partido cogitavam uma candidatura da deputada para disputar a Prefeitura de São Paulo no ano que vem.

Após votar a favor de mudanças na aposentadoria, ela foi suspensa pela legenda. Pesquisa da consultoria Ideia Big Data mostrou que sua aprovação subiu de 30% para 61% em julho, após a votação da Previdência na Câmara. A parlamentar já negou que pretende concorrer à Prefeitura paulistana em 2020.

Entre os nove integrantes da "bancada do RenovaBR" na Câmara, apenas a deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) foi contrária à reforma da Previdência. O RenovaBR disse que não influencia o voto de parlamentares e apoia a formação de quadros "independentemente da ideologia". Segundo Mufarej, "atritos" não vão mudar a forma como os candidatos são selecionados pelo RenovaBR. "Ninguém foi pego de surpresa, o cenário real da política sempre foi apresentado", disse. "Não formamos lideranças para uma bolha."

'Clandestinos'

Nesta semana, o ex-ministro Ciro Gomes, que disputou a Presidência pelo PDT no ano passado, chamou grupos de renovação de política de "partidos clandestinos". A economista e conselheira do movimento Livres, Elena Landau, rebateu. "Não adianta falar em clandestinidade. Eu também não sei como os partidos gastam o dinheiro do fundo público", disse. Para ela, os grupos devem ser transparentes. "É importante que os movimentos digam como são seus estatutos, como as pessoas são escolhidas e prestem contas."

Presidente do Livres, Paulo Gontijo afirmou que "movimentos políticos sempre lançaram candidatos". "Queremos melhorar os partidos, não extinguir ou sabotar." O presidente do Transparência Partidária, Marcelo Issa, defendeu alterações nas legislações partidárias para haver mecanismos de democratização dos processos internos de tomada de decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O movimento de renovação política RenovaBR, do qual faz parte a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), questionou em nota assinada pelo seu fundador, Eduardo Mufarej, as sanções impostas pelo partido à parlamentar.

Tabata e os sete deputados federais que votaram favoráveis pela Previdência foram suspensos das atividades da sigla. A suspensão pode durar até 60 dias e é consequência da instauração de um processo disciplinar na Comissão de Ética contra os parlamentares que foram contra a decisão do partido.

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Além disso, o partido impediu que filiados que integram "grupos de financiamento externo" disputem eleições pela sigla. A reportagem apurou que esta sanção específica tem Tabata como alvo.

"Causa estranheza que 8 deputados federais do PDT tenham votado a favor da reforma da Previdência e que os ataques sejam centrados na deputada federal Tabata Amaral e nos movimentos cívicos de renovação política", afirmou o movimento na nota.

Ainda de acordo com o texto, o movimento reforçou que, apesar de não intervir na pauta defendida pelos representantes eleitos, não atenderá a partidos políticos e que tem "compromisso com a sociedade brasileira que anseia visivelmente pela renovação das suas lideranças e pela participação cidadã nas decisões que impactam nos rumos do Brasil".

A ação de maior visibilidade do RenovaBR foi a chamada "CPI da Lava Toga". Apresentada pelo senador Alessandro Vieira (PPS-SE), a iniciativa, que acabou arquivada por, segundo Vieira, pressão de ministros do Superior Tribunal Federal sobre o Senado, é tratada como uma bandeira do grupo.

"O RenovaBR acredita que a renovação política também passa pela Justiça. Por isso, reforça a importância da participação da sociedade no apoio à CPI das Cortes Superiores, proposta pelo líder Alessandro Vieira e que tem o objetivo de apurar eventuais desvios de atuação dos Tribunais Superiores do País", afirmou um comunicado divulgado pelo grupo.

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O deputado federal Marcelo Calero (PPS-RJ) é um dos que apoiariam uma CPI com esse propósito na Câmara. O ex-ministro da Cultura também é favorável a uma reforma política para haver uma maior participação dos cidadãos.

Apesar do discurso afinado, os projetos de lei apresentados por parlamentares do RenovaBR não seguem uma linha unificada. A deputada e líder indígena Joenia Wapichana (Rede-RR), por exemplo, quer tornar hediondos os crimes ambientais quando eles afetarem gravemente ecossistemas e colocarem em risco a vida e a saúde humanas.

Já o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) assinou uma proposição que atualiza a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006) para verificar a existência de registro, posse ou porte de arma de fogo em nome de agressores, determinando sua suspensão imediata. O novo texto sugere também a apreensão da arma de fogo dos infratores.

Fundador do RenovaBR, Eduardo Mufarej disse que a ideia não é atuar em bloco, apesar do atual governo incentivar a formação de frentes temáticas no Congresso. Segundo ele, o grupo tem afinidade, o que colabora para abrir pontes entre as "forças antagônicas" que atuam no Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O movimento RenovaBR apresentou nesta segunda-feira, 15, seus 16 eleitos entre os 120 candidatos que lançou nas eleições 2018. No total, os bolsistas do grupo tiveram 4,5 milhões de votos para o Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Foram eleitos 1 senador, 9 deputados federais e 6 estaduais. Metade dos eleitos (8) é filiado ao partido Novo, 3 estão na Rede, 1 no PDT, 1 no PPS, 1 no PSL, 1 no PSB e 1 no DEM. "Espero que essa composição, diversificada, ajude o Brasil a se livrar da armadura da polarização", disse Eduardo Mufarej, criador e coordenador do grupo.

Apesar da diversidade e do convívio de pelo menos 6 meses (com atividades e aulas), o grupo de bolsistas eleitos possui diferenças que reproduzem a polarização destas eleições. O recém-eleito deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ), por exemplo, afirmou defender a posição do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em relação a demarcação de terras indígenas.

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"A quantidade de terras indígenas hoje é realmente muito significativa. Concordo com a posição de Bolsonaro de que isso pode ser revisto. Mas acho que o índio precisa ser valorizado como cidadão, queria ver um índio defendendo a seleção brasileira", falou Lima.

A posição de Lima é oposta a de sua colega do Renova, Joênia Wapichana (Rede), a 1ª mulher indígena a conquistar uma vaga na Câmara. "No Renova, a gente aprendeu a se unir dentro daquilo que é possível, daquilo que é comum. Claro, que em causas como a indígena, cada um assumirá o seu papel", afirmou.

Entre os membros do Renova que foram eleitos pelo partido Novo, metade já declarou apoio pessoal ao candidato Bolsonaro. Os eleitos para o Congresso Lucas Gonzales (Novo-MG) e Vinicius Poit (Novo-SP) garantiram "que não irão permanecer neutros e que irão fazer, sim, campanha por Bolsonaro". "Não dá pra imaginar a volta do PT", diz Poit.

Já os eleitos pela Rede, inclusive a índia Joênia, estão agindo com mais prudência. "Ou nulo ou no Haddad. A Rede já se posicionou dizendo 'ele não'. Mas ainda vou conversar antes de tornar pública minha opinião", disse.

O senador por Sergipe Alessandro Vieira (Rede-SE) pretende se posicionar apenas nesta quarta-feira, 17, depois de conversar com sua base. A deputada estadual Marina Helou (Rede-SP) também prefere esperar mais uma semana para declarar seu voto. A única eleita pelo Renova e que abriu o voto em Fernando Haddad foi Tabata Amaral (PDT-SP). "Não era a minha primeira opção. Mas foi o que sobrou pra gente", disse.

Marcelo Calero (PPS-RJ) afirmou que vai seguir a orientação do partido pela neutralidade e não pretende declarar voto para presidente nas eleições 2018.

Segundo Mufarej, o Renova não irá atuar como um bloco político e também não será uma força proponente de pautas dentro do Congresso. Os eleitos com a marca do movimento tem, como compromisso, cumprirem seus mandatos, atuarem pela transparência, a redução de pelo menos 30% de gastos em seus gabinetes e apoio à reforma política.

"O Renova não tem nenhuma preferência partidária. Nem podemos ter. Nós vamos respeitar a opinião de todos os eleitos. Acredito que eles aprenderam a navegar em todos os contextos políticos e a dialogar uns com os outros", disse Mufarej.

Ele admitiu que a onda bolsonarista impulsionou algumas candidaturas do movimento. "Foi um efeito cascata. Acho que pegou todo mundo de surpresa". Para ele, candidatos de movimentos como Agora!, Acredito e outros grupos tiveram mais dificuldades por barreiras econômicas e do próprio sistema. "É preciso discutir a questão do financiamento das campanhas. Hoje, a competição é desleal", falou.

O próximo passo do Renova é o desenvolvimento de um módulo de mandato que deve ser entregue aos eleitos com a chancela do grupo. O módulo irá reforçar os conceitos básicos como transparência e diminuição de gastos públicos. A partir do ano que vem, o Renova irá voltar a selecionar bolsistas para seus cursos.

O grupo, que, além de Mufarej, teve o apresentador Luciano Huck como um dos seus idealizadores e financiadores, funcionou como uma espécie de fundo que atuou na formação de novos quadros políticos. Os bolsistas, escolhidos através de provas e entrevistas, recebiam bolsas de estudo a partir de R$ 5 mil. No início do processo, imaginava-se a eleição de um número maior de deputados. Já no início da campanha, esse número foi revisto e orbitou entre 10% a 20% dos selecionados.

Movimentos como RenovaBR, Agora!, Vem Pra Rua, Frente Favela Brasil, Livres e outros preparam um encontro unificado com o apresentador Luciano Huck para um "debate sobre a renovação da política nacional". A reunião está prevista para a próxima semana, em São Paulo, e na prática deverá significar mais um estímulo ao projeto presidencial de Huck.

O apresentador, que chegou a anunciar em novembro do ano passado que não seria candidato, voltou a considerar a hipótese e nos últimos dias intensificou consultas com políticos e representantes do setor econômico.

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Huck é um membro efetivo do RenovaBR e do Agora!. A nova movimentação do apresentador aumentou as expectativas nestes e em outros grupos, que já consideram que hoje há mais chances de Huck aceitar entrar na disputa pelo Palácio do Planalto do que o contrário.

Os movimentos redigiram a versão inicial de uma carta-convite para o encontro com o apresentador da TV Globo. O texto, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, fala em "janela de oportunidade propícia à renovação" e afirma que "a mudança começa com novos personagens comprometidos em construí-la".

"Já estamos vendo as sementes da mudança nascer. São milhares de novos nomes e movimentos que se lançam para participar da vida pública e que serão testados democraticamente na ruas", diz a carta. "É com esse espírito que convidamos o empresário e apresentador Luciano Huck para um debate. Seja ele candidato ou não, Luciano será uma peça importante no debate sobre a renovação da política nacional."

A carta termina destacando que "esse encontro não significa um apoio dos grupos e sim um convite para o debate democrático". A ressalva atende à diversidade partidária que compõe os movimentos.

Para o apresentador, a identidade com os grupos é essencial para consolidar a imagem de novo na política. "Como ele já afirmou, os movimentos cívicos são parte fundamental do processo de renovação política. E contribuirá, como puder, para fortalecê-los", disse a assessoria de Huck.

Suprapartidários

Há, porém, entre os grupos o receio de que o encontro se transforme em uma "chancela" à candidatura Huck. "Estamos interessados em ouvir todos os candidatos. Um encontro não pode ser entendido como um apoio", disse Pedro Henrique Cristo, coordenador do Movimento Brasil 21.

O movimento Acredito, por exemplo, ainda não endossou a carta. "Estamos mais preocupados com a candidatura ao Legislativo e em respeitar a diversidade partidária dos nossos componentes", afirmou o coordenador do movimento, Zé Frederico.

Um dos grupos que lideraram os atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Vem Pra Rua afirmou que o "movimento luta para que as eleições de 2018 promovam renovação na política nacional de forma qualitativa e está aberto a dialogar com outros nomes que defendam essa proposta". "O Vem Pra Rua esclarece ainda que não irá fornecer apoio político: o movimento é suprapartidário."

A possibilidade de Huck entrar na política e se candidatar voltou a ganhar força depois da confirmação da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, decisão que pode ter inviabilizado o nome de Lula na disputa pela Presidência.

Na semana passada, o apresentador jantou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Ele deverá manter contatos também com o deputado e presidente do PPS, Roberto Freire. A sigla tenta filiar Huck. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estrategista da campanha do presidente francês, Emmanuel Macron, Guillaume Liegey ministrou nesta quinta-feira, dia 1º, uma aula sobre campanha eleitoral para os bolsistas do RenovaBR, projeto empresarial criado para capacitar futuros candidatos ao Legislativo. Entre os apoiadores do RenovaBR está o apresentador e empresário Luciano Huck.

No Brasil, Liegey se aproximou de movimentos como o Agora! e o próprio RenovaBR. Ele também esteve reunido com lideranças do PPS, uma opção de legenda para uma eventual candidatura do apresentador, e com o pré-candidato do Partido Novo, João Amoedo.

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À reportagem, Liegey comentou as chances de Huck em eventual disputa ao Planalto. Ele afirmou, sem citá-lo nominalmente, que "mudanças no jeito de fazer campanha possibilitam 'outsiders' iniciem movimentos políticos poderosos a partir do zero". "Quando Macron começou a campanha em abril de 2016, ele provavelmente tinha menos de 5% de chances de ganhar as eleições", afirmou.

O estrategista disse que, para conquistar a vitória, Macron fez uma lista de tudo o que precisaria acontecer para que ele fosse eleito presidente - e concentrou seus esforços naquilo que poderia controlar durante o processo. Macron também formou uma forte base de voluntários engajados em uma campanha "porta a porta". "Eu acredito firmemente que qualquer um que aplique o mesmo raciocínio tenha uma chance."

Programa

O ministro Napoleão Nunes Maia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu prazo de cinco dias para que TV Globo, Huck e Fausto Silva se manifestem sobre a ação movida contra eles pelo PT. O partido considera que houve campanha eleitoral antecipada durante a participação de Huck no programa dominical da emissora, exibido em 7 de janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nome do apresentador Luciano Huck vez ou outra tem surgido como um dos cotados para disputar à Presidência da República. Nesse domingo (7), ele voltou a falar sobre o assunto, mas desta vez não negou a possibilidade de concorrer ao cargo, como fez no ano passado em um artigo publicado no jornal Folha de São Paulo. Ao ser entrevistado por Fausto Silva, no Domingão do Faustão, Huck disse que seria “covarde” se ficasse isento da política nacional este ano.

"Neste momento, agora, começo de janeiro, eu ainda acho que meu papel com esse microfone na mão aqui na TV Globo, na televisão, motivando as pessoas, talvez seja até mais importante do que estar lá [na Presidência]. Mas, eu vou participar, eu vou botar a mão na massa, eu quero ajudar e eu acredito muito no Brasil. Contem comigo para tentar melhorar essa bagunça geral aqui", declarou.

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O apresentador disse, entretanto, que não é pretencioso para já se colocar como postulante ao cargo. "Minha missão esse ano é tentar motivar as pessoas a que votem com muita consciência e que a gente traga os amigos que estão a fim para ocupar a política, senão não vai ter solução. Eu nunca, jamais, vou ser o salvador da pátria e o que vai acontecer na minha vida eu também não sei... Então, o que o destino e o que Deus espera para mim, vou deixar rolar", salientou, dizendo que ama “estar todo sábado na televisão”.

Luciano Huck também falou que por sua descrença com os partidos políticos que, segundo ele, estariam "derretendo", optou por integrar movimentos cívicos como o Agora! e o RenovaBR. Os dois, segundo Huck, pregam a renovação política e a formação dos novos componentes da classe.

"É um movimento cívico de apoio a novas candidaturas. Você pega alguém que quer ser político, mas não tem grana, não tem estrutura. Não importa o que pensa. Pode ser monarquista, socialista, de direita, não importa. Ele vai entrar ali e vai ter um funil de ética, de correção, se ele passar por esse funil, é que nem um vestibular, sendo mais simplista, chega lá embaixo vai ter apoio, vai ter informação, vai ter formação", explicou.

O apresentador ainda observou que o  “único jeito de a gente resolver o país é somando”. "O que estou fazendo e vou continuar fazendo é mobilizar uma geração inteira, que não importa da onde vem, a classe social, o credo, a religião, a crença, se é de esquerda, de direita, eu não acredito mais nisso, eu acredito nas pontes, na construção. Eu não acredito mais na divisão, acredito só na soma, o único jeito de a gente resolver o País é somando", disse.

O processo seletivo do movimento RenovaBR, fundo criado por um grupo de empresários para financiar o surgimento de novas lideranças políticas, excluiu candidatos com perfil "extremos" tanto da direita quanto da esquerda. Entre os idealizadores do grupos estão o empresário Eduardo Mufarej, o publicitário Nizan Guanaes, o economista Arminio Fraga e o apresentador e empresário Luciano Huck.

O grupo, que propõe custear o aprimoramento político por meio de bolsas aos escolhidos de R$ 5 mil a R$ 12 mil, optou por selecionar participantes ainda sem forte identidade partidária. A maioria ou não tem partido ou está filiada a legendas menores como Rede, Novo, Livres, PSOL e outros. Poucos postulantes se declararam filiados ao PSDB e, até agora, avaliadores não identificaram simpatizantes do PT e PSTU. A ideia da seleção é arejar o ambiente político e "interromper o Fla x Flu" eleitoral.

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Dos 4 mil inscritos no processo, apenas 173 passaram para a fase de bancas presenciais - que estão ocorrendo agora em São Paulo e no Rio - até o momento. A ideia é afinar esse número até que permaneçam 150 futuros nomes que possam ser candidatos ao Legislativo. Os aprovados vão passar por um programa de formação que será realizado entre janeiro e julho de 2018. No programa, que prevê 240 horas de aulas presenciais e a distância, temas como liderança, inovação, marketing e funcionamento político. Os candidatos também terão acompanhamento por um coaching durante o processo.

No ato da inscrição, os interessados responderam a um questionário em que precisavam se posicionar sobre valores morais. Um dos enunciados, por exemplo, afirmava: "Os valores da família tradicional e da congregação religiosa são bases para uma sociedade saudável". Para essa questão, o candidato teria de assinalar uma alternativa entre seis possíveis, que variavam gradativamente entre "concordo completamente" e "discordo completamente".

"Com esse tipo de questão, já na primeira fase, eliminamos os radicais e extremistas de direita ou esquerda", disse Renato Meirelles, do Instituto Locomotiva, um dos 25 avaliadores que estão participando da banca.

Banca

Além de Meirelles, o corpo de avaliadores é composto por Eduardo Mufarej, cofundador do RenovaBR, os cientistas políticos Humberto Dantas, Marcelo Issa e Glauco Peres. E membros de ONGs e movimentos cívicos, como Patricia Ellen (do Agora! - movimento próximo a Luciano Huck); Ilona Szabó, (diretora executiva do Instituto Igarapé); Celso Athayde (da Frente Favela Brasil) e Adriana Barbosa, do Instituto Feira Preta. Entre os avaliadores existe um político com mandato, o vereador Gabriel Azevedo (PHS-MG), que aos 31 anos está em seu primeiro mandato. "Não existe nenhuma tentativa de doutrinação nas nossas escolhas", afirmou o cientista político Humberto Dantas.

Segundo os avaliadores ouvidos pela reportagem, parte considerável dos postulantes ainda não tem filiação partidária. Os candidatos à bolsa já podem ter concorrido em outras eleições, mas não podem ter exercido mandatos. Embora existam candidatos de todas as idades, a predominância é mesmo dos jovens - principalmente das Regiões Sul e Sudeste. Mufarej tem salientado ao longo do processo que os bolsistas e candidatos não receberão financiamento da RenovaBR e terão liberdade para escolher seu partido. As contrapartidas pedidas são: caso eleitos, prezar pela transparência e cumprir o mandato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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