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Equipes do Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco (CBMPE) realizaram, neste domingo (30), o resgate de uma cadela, que estava presa pela coleira, na varanda do terceiro andar do edifício Leme, onde houve um desabamento na última quinta-feira (27), no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

Identificada pelo nome de Bela, a cadela foi resgatada pelos Bombeiros. Um vídeo foi feito do momento em que ela é colocada em contato com seus tutores.

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A Operação de Resgate foi realizada em conjunto com a Neoenergia, Defesa Civil de Olinda, Guarda Municipal de Olinda e Polícia Militar. Os moradores haviam alertado que um gato também estava em um dos apartamentos da parte que não desabou, mas os bombeiros relataram que nenhum outro animal foi encontrado durante a ação. As atividades de resgate no local foram encerradas pelos bombeiros.

Além das cinco pessoas retiradas com vida, outros animais foram resgatados nos últimos dias. Um cão e um pássaro foram retirados no último sábado.

Sete filhotes de timbu, da espécie Didelphis albiventris, foram encontrados e resgatados, nesta sexta-feira (28), no Conjunto Beira Mar, localizado no bairro do Janga, município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Um morador da localidade encontrou os filhotes, aparentemente nascidos há pouco tempo, próximo do corpo de uma fêmea adulta, possivelmente a mãe deles, já sem vida.

O morador relatou que entrou em contato com a Secretaria do Meio Ambiente do município para solicitar o resgate dos animais. “Ao ver a situação, acolhi os filhotes e levei para casa. Após contatos realizados com amigos acionei a Sema e os agentes da Prefeitura realizaram o resgate”, relatou.

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Foto: Armando Fuentes/Ascom Paulista

Os sete timbus foram levados para o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-Tangará), onde ficarão sob os cuidados de uma equipe técnica até estarem aptos a serem reintroduzidos em seu habitat natural.

Segundo a técnica ambiental do Núcleo de Sustentabilidade Urbana (NSU) da Secretaria Executiva de Meio Ambiente (Sema) da Prefeitura de Paulista, Jocelane Cavalcanti, em situações como essa os filhotes não podem ser alimentados com leite industrializado. 

“O timbu é um animal silvestre que se alimenta de insetos e roedores. São vitais para que outras espécies não venham a se tornar pragas urbanas. Matar esses animais é crime ambiental”, alertou a servidora.

Contatos para resgate

A Sema informa que, em de a população notar a presença de animais silvestres precisando de resgate ou mortos, o procedimento é de, imediatamente, entrar em contato. Confira os canais de comunicação:

Sema: telefone/WhatsApp: (81) 99836-9947

Site da prefeitura: www.paulista.pe.gov.br">http://www.paulista.pe.gov.br">www.paulista.pe.gov.br

Instagram: @prefeiturapaulistape, ou pelas páginas auxiliares: @sema_paulista, @sedurtma. 

O público também pode ligar para o fone 153, da Guarda Municipal.

O secretário executivo da Defesa Civil de Olinda, Coronel Valdy Oliveira, assegurou que o município fez tudo para evitar o desabamento do edifício que causou duas mortes, na noite dessa quinta-feira (27). O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar cinco vítimas com vida e procura outras quatro entre os escombros do Edifício Leme. 

O gestor da Defesa Civil informou que áreas de risco e outras construções com perigo de desabar são monitoradas pelo município. Contudo, cobrou conscientização dos populares ao reclamar das famílias que insistem em permanecer nos imóveis condenados. 

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Coronel Valdy Oliveira, chefe da Defesa Civil. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

"As pessoas voltam. Inclusive, algumas pessoas que estavam morando aqui estavam alugadas. Então, existe essa problemática de habitação em relação a esses prédios em risco", considerou. Em contato com os moradores, o secretário disse que foi identificado que todos têm locais onde podem ficar, mas ressaltou que a prefeitura disponibiliza abrigos, caso necessário. 

O procurador-geral de Olinda, Rafael Carneiro Leão, culpou a Caixa Seguradora, responsável pelo Edifício Leme, e a Justiça pela demora para ordenar a demolição do prédio e de outros que estão interditados em Olinda. "A resolução do problema depende da demolição por que, se não, se torna um ciclo vicioso e as invasões se sucedem", apontou.  O LeiaJá entrou em contato com a Caixa e aguarda um posicionamento.

Rafael Carneiro Leão, procurador-geral de Olinda. Elaine Guimarães/LeiaJá Imagens

Ele explicou que a construção foi interditada em 2000 e uma liminar, de 2009, obrigava a seguradora a guardar e conservar o prédio. O procurador acrescentou que, entre as competências da empresa, também estavam o custeio das despesas mensais dos moradores enquanto o trâmite do processo de demolição perdura na Justiça. 

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

Três mulheres e dois homens foram salvos pelo Corpo de Bombeiros em meio aos escombros do edifício que desabou na noite dessa quinta-feira (27), em Olinda. Os sobreviventes foram encaminhados a três unidades de saúde. 

O incidente no Edifício Leme, em Jardim Atlântico, causou duas mortes. Quatro pessoas ainda são procuradas no local pelos bombeiros. 

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De acordo com a prefeitura, a construção foi condenada há 23 anos e deveria ter sido demolida. A gestão culpa a seguradora, então responsável pela vigilância do prédio e por evitar que os apartamentos fossem ocupados. 

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Situação das vítimas

Entre os cinco sobreviventes, duas mulheres, de 25 anos, foram levadas à UPA de Olinda com escoriações leves. Elas foram atendidas e liberadas ainda na noite de ontem. 

Uma mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou apenas que ela segue em observação e apresenta quadro estável. 

Bombeiros realizam buscas no entorno do edifício. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Dois homens, de 45 e 53, deram entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. O mais novo chegou à Unidade de Trauma, às 23h57, com uma fratura na mão e passou por cirurgia nesta manhã.

O mais velho foi resgatado após cerca de 10h entre os escombros. Ele deu entrada às 9h, com um trauma na perna esquerda e aguarda o procedimento cirúrgico. O estado de saúde dos dois é estável.

Cerca de 10 horas após o desabamento de um prédio em Jardim Atlântico, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, na manhã desta sexta-feira (28), mais uma vítima foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros. Duas mortes foram confirmadas no local e outras quatro pessoas foram socorridas. Segundo a corporação, mais quatro pessoas seguem nos escombros. 

Por volta das 8h, um homem, de 53 anos, foi encontrado entre os destroços e retirado com vida. Enquanto ainda estava preso no local, ele reclamou de dores no corpo e recebeu analgésico por meio de infusão.

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O coronel Wagner Pereira, responsável pela operação que iniciou por volta das 22h dessa quinta (27), informou que o homem salvo nesta manhã recebeu os primeiros atendimentos no local. Em seguida, após uma avaliação foi levado para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Imagens feitas por vizinhos mostram que a construção na Rua Acapulco sofreu um incêndio antes de desmoronar. De acordo com os bombeiros, duas mortes foram confirmadas no local: um adolescente de 13 anos e um homem, que não teve a idade revelada.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagensh

Com o último resgate, cinco pessoas e três cachorros foram retiradas com vida dos escombros. Duas mulheres, de 25, apresentaram ferimentos leves e foram levadas à UPA de Olinda. Outra mulher, 30, foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista.

Um homem, de 45, deu entrada no Hospital da Restauração, na área Central do Recife. A unidade informou que chegou na Unidade de Traumas por volta das 23h57, com uma fratura na mão. Seu quadro de saúde é estável e ele segue sem previsão de alta.

O outro, 53, deu entrada no HR às 9h, com um trauma na perna esquerda e vai passar por cirurgia. Seu quadro também é estável.

*Com informações da repórter Elaine Guimarães

Um cachorro foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros do Ceará, na última quinta-feira (20), na cidade de Itapipoca, na região norte do estado. O animal, identificado como Bob, havia caído em um poço de 15 metros há três dias.

O cachorro foi encontrado pelo tutor, que acionou os agentes para realizar o salvamento. De acordo com o 3º sargento, Francisco das Chagas Araújo Rodrigues, “devido ao risco de colapso da estrutura do poço, este não oferecia condições de segurança para que um dos bombeiros militares realizasse a descida”. 

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Os profissionais jogaram uma corda com um laço na ponta para prender no peitoral do animal, e puxaram ele para terra. O cão foi entregue ao tutor ileso.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira (21), que o aluguel de bolhas aquáticas nas praias cariocas é ilegal e, portanto, será coibido. Guardas municipais do Subgrupamento de Operações de Praia (SGOP) apreenderam duas dessas bolas flutuantes gigantes de plástico nesta tarde na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, na altura da Avenida Princesa Isabel.

"A Secretaria de Ordem Pública informa que não há licenciamento para a prática comercial desta atividade, portanto não é permitida. A Guarda Municipal irá intensificar a fiscalização", informou a prefeitura, em nota.

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Na tarde da última quarta-feira bombeiros tiveram que resgatar um casal que estava à deriva dentro de uma bolha de plástico no mar de Copacabana. O homem que controlava o brinquedo estava se afogando e também precisou ser salvo pelos guarda-vidas. Ninguém se feriu nem se afogou.

A bolha é um brinquedo que vinha sendo oferecido nos últimos meses em Copacabana. A pessoa ou grupo que compra o passeio entra na bolha flutuante e passa alguns minutos vagando pelo mar. Uma pessoa controla o movimento do brinquedo por meio de uma corda que fica presa à bolha.

No incidente de quarta-feira, o controlador responsável pela peça não sabia nadar. Embora pudesse manter o controle da bolha a partir da areia, ele foi levado também para dentro d’água pela força das ondas. Após o alerta de banhistas, os bombeiros resgataram tanto a bolha quanto o controlador.

Após as fortes chuvas que chegaram à região de Águas Claras, no Distrito Federal, pelo menos cinco linhas do metrô precisaram interromper o serviço no último domingo (16). A ocorrência foi registrada após dois vagões passarem sobre fios de alta tensão e derrubarem os postes ao redor dos trilhos entre as linhas de Águas Claras e Taguatinga Sul. Na ocasião, 85 passageiros ficaram presos nos trens por cerca de 40 minutos e precisaram ser resgatados. 

O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A Neoenergia, companhia elétrica responsável pelo serviço de distribuição da rede, realizou a "desenergização" dos trilhos, para possibilitar a retirada de passageiros. Após o desligamento, os passageiros foram acompanhados por bombeiros, a pé, até a estação mais próxima. Apesar do susto, ninguém se feriu. 

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Cinco estações do metrô tiveram a circulação interrompida, sendo elas Águas Claras, Taguatinga Sul, Furnas, Samambaia Sul e Terminal Samambaia. Após inspeção e manutenção realizadas pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), nesta segunda-feira (17), a operação foi normalizada. 

A Neoenergia confirmou a instabilidade da rede elétrica de Águas Claras. Segundo nota da companhia, o problema ocorreu após as fortes chuvas e ventos. A empresa acrescentou que será necessário reconstruir parte da rede elétrica que abastece a região administrativa. 

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Nesta sexta-feira (14), Gráuzio Diego acordou no meio da noite com gritos de desespero enquanto a casa ao lado era consumida por chamas. O imóvel vizinho é o Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife, onde um incêndio resultou na morte três crianças e uma cuidadora, nesta madrugada. O homem contou como a vizinhança se mobilizou no resgate das primeiras vítimas antes da chegada dos bombeiros. 

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Ao todo, 17 pessoas dormiam no local, sendo duas mulheres e 15 crianças entre dois e 11 anos. Elas estavam sob medida protetiva e foram acolhidas pelo abrigo, onde tinham uma rotina de cuidado e lazer.  

Também morador da Rua Jerônimo Heráclio, Paulo Guilherme, de 20 anos, contou que o abrigo recebia ajuda dos vizinhos e presentes para os pequenos. Todos os dias, às 16h, a rua era tomada pela alegria das brincadeiras entre eles. "Ontem elas estavam aqui, tinha cones aqui fechando a rua, tinha um bocado de criança aqui brincando, jogando bola, com os brinquedos. As mulheres que tomam contam também estavam brincando", disse. 

Vizinhos salvaram primeiras vítimas

O autônomo Gráuzio Diego, 40, contou que foi acordado por gritos da mãe quando o fogo já tomava conta da casa. Ele foi para a rua e outro vizinho, que já tentava encontrar uma forma de retirar os moradores de lá em segurança. 

"Quando cheguei, tinha eu e outro rapaz, e não tinha como as crianças sair porque já estava totalmente em chamas a casa. Ficou uma criança dizendo 'tio, me tire daqui', tinham várias me chamando, mas só tinha três pessoas [para ajudar]", relatou. 

Com a respiração e visão dificultadas pela fumaça densa, depois de tentar entrar por trás, por volta das 3h da manhã, eles conseguiram uma makita e começaram a serrar as grades. As barras eram removidas conforme o calor ficava mais intenso. Sem equipamentos, Gráuzio teve as mãos queimadas durante os esforços. 

Já dentro do imóvel, ainda próximo à grade, o grupo encontrou os corpos de uma cuidadora e uma criança que ela carregava nos braços. Ele acredita que a tentava fugir do local, mas não conseguiu passar do portão. 

As crianças que dormiam no quarto da frente foram retiradas do fogo, entre elas, um menino já com as costas queimadas e algumas desacordadas por conta da fumaça inalada, relatou Gráuzio. 

"Se eu fosse um super-herói, eu salvaria todos, mas Deus sabe que, no fundo do coração de cada um de nós, eu fiz o que eu pude para salvar essas crianças", afirmou o vizinho. 

Três vítimas em estado grave foram encaminhadas à UTI do Hospital da Restauração, outras cinco também apresentam quadro grave e duas estão sendo estabilizadas. Três crianças foram internadas na unidade de queimados da unidade. 

As informações preliminares apontam que o fogo se alastrou a partir da sala. A causas do incêndio serão confirmadas com o resultado da perícia do Instituto de Criminalística (IC). 

Com informações da repórter Vitória Silva

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Condomínio Vales Bentes 2, na Cidade Universitária, na região norte de Maceió, na manhã desta terça-feira (11). Cerca de 20 militares do Corpo de Bombeiros, juntamente com equipes de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram acionados para resgatar os moradores.

O Samu registrou três mortes no local ainda pela manhã. Vizinhos registraram momentos do resgate e do fogo em vídeos que circulam nas redes sociais. Vários moradores ficaram feridos. Os bombeiros tiveram dificuldades para acessar alguns apartamentos devido às grades de segurança. Segundo assessoria do Corpo de Bombeiros, um bebê foi resgatado em estado crítico e encaminhado entubado para o Hospital Geral do Estado.

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A causa do incêndio ainda está sendo investigada. De acordo com testemunhas, o fogo se espalhou por um dos apartamentos do térreo, causando a dificuldade para resgatar as vítimas nos demais andares.

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Um bebê de oito meses foi resgatado num ponto de uso e venda de drogas no centro de Volta Redonda, no Rio. Os agentes da Operação Segurança Presente, que encontraram a criança exposta a situação de insalubridade, entregaram o bebê aos cuidados do Conselho Tutelar, na quinta-feira.

Após autorização para entrar no imóvel, os policiais encontraram 120 pedras de crack, três adultos - a mãe e dois homens - e a criança. Os agentes chegaram ao local após denúncias de vizinhos sobre o ponto de venda de drogas. As pedras de crack estavam entre sacolas de lixo em um banheiro.

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A mulher e os dois homens negaram estar em posse das drogas e afirmaram que a residência, por não ter portas, é frequentada por muitas pessoas. Os três foram encaminhados à 93ª DP (Volta Redonda) e vão responder em liberdade por tráfico de drogas.

Na madrugada deste sábado (8), uma embarcação com 12 turistas naufragou em Bertioga, no litoral de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, nove foram resgatados, dois estão desaparecidos e uma morte foi confirmada. 

A ocorrência foi registrada aas 0h28, na altura do Mercado Municipal de Pescados. Os resgatados foram socorridos ao Pronto Socorro Central e relataram que uma onda forte causou uma rachadura no casco da embarcação. 

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Os passageiros estariam sem colete salva-vidas e boiaram com a ajuda de coolers de bebida e coletes soltos. 

“Uma das pessoas que estava na embarcação afirmou ter visto um ocupante (seu próprio pai) afundando nas águas do mar. As guarnições do Corpo de Bombeiros que atuaram no local informam que constataram diversos destroços da embarcação sinistrada nas proximidades da área do fato”, informou o Grupamento de Bombeiros Marítimo (Gbmar) em nota.  

O início do resgate foi feito pelo aposentado Junior Filho, que recebeu uma ligação do filho Thiago Vidal, funcionário de um hotel em frente à praia. Um homem que conseguiu sair do mar foi à hospedaria pedir ajuda e Thiago chamou o pai. Juntos, os dois entraram no mar e conseguiram tirar três pessoas a nado. 

O aposentado contou à CNN que ainda ligou para um amigo dono de uma embarcação e navegaram por cerca de três horas para encontrar mais vítimas.

Equipes com lanchas, motos aquáticas e um helicóptero Águia estão trabalhando para encontrar os desaparecidos. 

O jornalista paraense Paulo Roberto Ferreira lança nesta quinta-feira (30), em Belém, o livro de crônicas “Roubaram meu Libertango”. A obra será autografada na editora Paka-Tatu, localizada na Rua Bernal do Couto, 785, bairro do Umarizal, das 17h30 às 21h30.

Paulo Roberto reúne 31 textos que recuperam sua trajetória como jornalista profissional e conta pequenas e grandes tragédias que vivenciou. Na crônica que dá nome ao livro, ele narra um episódio do tempo em que era solteiro e dividia uma casa com um amigo. Na ocasião, um ladrão entrou no imóvel e, para a surpresa dos moradores, roubou somente discos, entre os quais o LP em vinil “Libertango”, do compositor argentino Astor Piazzolla. Paulo Roberto Ferreira parte desse fato para uma reflexão sobre perdas e ganhos no aspecto cultural e retrata experiências próprias dos anos no jornalismo.

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“Selecionei 31 textos publicados a partir de 2014, em jornais impressos, site, portal e na minha página no Facebook. O título foi o gancho para falar de perdas e ganhos na área cultural. Um ladrão entrou em minha casa, na década de 1980 e levou somente discos, em formato de LP. O que eu senti mais falta foi do 'Libertango', com várias faixas do genial músico argentino Astor Piazzolla”, contou ele.

Além da experiência do vinil roubado, Paulo destaca outras narrativas no livro. “As crônicas abordam desde a paixão das maiores torcidas de futebol no Pará ('A batalha de urina'), como também sobre o reduzido espaço dedicado aos outros esportes ('Viva a regata'). Tem outra que narra o esforço de um jornalista para realizar uma reportagem a ponto de usar um 'Avião sem banco, cinto e porta'. Outras crônicas discorrem sobre a destruição ambiental: 'Mariana é aqui' e 'As agonias de um rio'", informou.

O livro trata ainda das memórias de um tempo em que o jornalismo usava máquina de escrever manual e os enormes equipamentos de telex e telefotos (“O barulho nas redações dos jornais”). Uma crônica versa sobre o tratamento nacional da mídia e da publicidade, "que ofertam edredom e pautam matérias sobre o inverno sudestino em pleno mês de julho em Belém ('Aqui está fazendo calor')". Em “Avião sem banco, cinto e porta”, Paulo Roberto Ferreira fala da dificuldade das coberturas jornalísticas na Amazônia, devido aos difíceis e precários deslocamentos.

"Roubaram meu Libertango" é o quinto livro de autoria do jornalista. Nascido em Belém, Paulo Roberto Ferreira já trabalhou como repórter, redator e editor em jornais e revistas. Também trabalhou como apresentador e diretor de TV.

Ele já publicou “A censura no Pará - A mordaça a partir de 1964”, “Encurralados na Ponte - O massacre dos garimpeiros de Serra Pelada”, “O apagador de florestas”, “Mosaico Amazônico” e também é coautor do livro “O homem que tentou domar o Amazonas”.

Por Painah Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Com o ser humano se movimentando a todos os cantos do planeta e a existência de demanda de animais silvestres para o mercado pet, há sempre o risco de potenciais novos invasores no país. No início de março, por exemplo, bombeiros soltaram, por engano, uma píton ball (Python regius), nativa do continente africano, no Parque Nacional da Tijuca, achando se tratar de uma jiboia (Boa constrictor), nativa do local.

No ano passado, uma píton-birmanesa (Python bivittatus), também confundida com uma jiboia, foi solta por policiais militares na natureza, no Distrito Federal. Em janeiro deste ano, em Minas Gerais, uma gata da raça bengal foi equivocadamente introduzida na natureza pois os bombeiros acreditaram se tratar de um filhote de onça-pintada (Panthera onca).

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Riscos

O biólogo Henrique Abrahão Charles, que tem um canal no Youtube sobre divulgação científica com mais de 800 mil inscritos, diz que esses incidentes chamam a atenção para os riscos de solturas ocorrerem sem a assistência de especialistas.

“Você não tem profissionais como biólogos dentro das instituições que fazem resgate. A polícia florestal, os bombeiros, a Defesa Civil e as próprias prefeituras são carentes desses profissionais, apesar de as universidades estarem sempre formando bastante. Não há uma cobrança, uma obrigatoriedade da presença desse profissional nessas instituições, apesar de a gente viver no país com a maior biodiversidade do mundo. Fica sempre naquele problema de fazer um treinamento aqui para os bombeiros para as polícias. Não existe como fazer treinamento de identificação. Eu gastei dez anos da minha vida na universidade”.

Em seu canal, Biólogo Henrique, o Biólogo das Cobras, ele conta a história de uma serpente da espécie píton-birmanesa, flagrada em Carbonita (MG) e registrada em vídeo. O animal acabou sendo recapturado dias depois.

“É um animal grande, que equivale quase ao tamanho da sucuri (Eunectes murinus), e lá nos Estados Unidos, onde ela apareceu, ela causa um desequilíbrio ambiental avassalador. Onde aquela cobra passa, por não ter predador natural, ela causa um desequilíbrio, ao ponto de 95% da fauna silvestre deixar de existir onde ela está. Os animais não conseguem competir com esse predador novo que chegou”, afirma.

O fato de a fêmea da píton birmanesa ser capaz, como outros répteis, de fazer partenogênese, ou seja, gerar filhotes por reprodução assexuada (sem um macho) torna a situação ainda mais perigosa.

“Elas são capazes não só de ter filhotes sem a presença do pai, como também conseguem, ao copular com um macho, armazenar espermatozoides por mais de cinco anos. Então ela pode estar fértil e, de vez em quando, ir soltando filhotes [devido ao esperma estocado]”.

Para o pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Jorge Antonio Lourenço Pontes, as solturas precisam seguir alguns protocolos, tanto para evitar a introdução de espécies exóticas quanto para evitar que animais nativos retornem à natureza com doenças contagiosas.

Doutor em Ecologia e Evolução, o pesquisador afirma ser um equívoco soltar animais na natureza sem a devida avaliação. “O certo é: capturou um animal silvestre em lugar indevido? Tem que ter alguém responsável, um técnico competente de um órgão ou instituição de pesquisa para dar um aval: ‘é essa espécie ou não é’. Aí vai ver como está, fazer uma avaliação veterinária. Tem condição de soltura? Fez exame? Porque o bicho pode estar aparentemente sadio e estar carregando uma parasitose ou virose gravíssima”, explica.

Silvia Ziller, fundadora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, que monitora espécies invasoras, diz que é impraticável que bombeiros e policiais ambientais mantenham especialistas em cada especialidade da vida selvagem (ornitologia, herpetologia, ictiologia, mastozoologia etc).

Alternativas

Uma das alternativas, para ela, é criar uma rede de pesquisadores que possam auxiliar na identificação e avaliação desses animais. “[Soltura de forma indevida] é crime ambiental. Solturas de vida silvestre já criaram inúmeros problemas”.

Segundo Ziller, os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não são voltados para receber espécies exóticas, mas sim da fauna nativa. No entanto, não existem no país zoológicos ou criadouros suficientes para manter todos esses animais resgatados ou apreendidos.

“Não existe um lugar viável para eles. Eles têm que ser eutanasiados. Isso gera toda uma discussão polêmica. Tem gente que acha que não pode eutanasiar bicho, mas o custo de manutenção disso pra sociedade é altíssimo. E tem que cuidar pra não privilegiar a manutenção da fauna exótica em detrimento da conservação da fauna nativa”.

Segundo o biólogo Henrique, seria importante regulamentar o mercado de animais silvestres nativos, em vez apenas proibir. Isso poderia reduzir o tráfico ilegal dessas espécies e reduziria a demanda por animais exóticos. “[Essas espécies] se fugirem não causariam tanto transtorno, apesar de também causarem transtorno”.

Em relação aos animais exóticos, seria importante identificar aqueles que tenham potencial de invasão grande e proibir seu comércio e criação, como aconteceu com o lagostim-vermelho (Procambarus clarkii) e a tigre-d’água americana (Trachemys scripta).

“Essa píton [que fugiu em Minas Gerais] não deveria estar sendo criada aqui como animal legalizado. Para se entender o animal com potencial invasor, deveriam se criar comitês, capitaneados pelo Ibama e profissionais da área, tanto criadores quanto pesquisadores, para decidir o que pode e o que não pode”, afirma o biólogo.

Biólogo Henrique alerta que os criadores de animais exóticos devem ter muito cuidado para evitar sua fuga ou soltura indevida. “Considerando que esse animais estão cada vez mais frequentemente soltos na natureza, você pode acabar tendo um desastre ambiental de dimensão inimaginável. Não tem nem como prever o que pode acontecer de negativo para nossa fauna silvestre.”

Para ele, seria importante também que os criadores de espécies silvestres fossem inspecionados periodicamente por biólogos ou zootecnistas para identificar possíveis problemas nas instalações e avaliar o bem-estar dos animais.

A Agência Brasil tentou ouvir o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre as estratégias para lidar com espécies exóticas invasoras, mas não obteve resposta.

Um grupo de 212 trabalhadores que prestava serviço a usinas de álcool e produtores de cana de açúcar dos municípios de Araporã, em Minas Gerais, e Itumbiara, Edeia e Cachoeira Dourada, em Goiás, foi resgatado, nessa sexta-feira (17), durante uma operação do Grupo Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego. Todos eram contratados por uma empresa de prestação de serviços terceirizados que intermediava a mão de obra.

Segundo a pasta, a maioria dos trabalhadores foi aliciada no Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte e transportada clandestinamente para Goiás. Os fiscais constataram cobrança pelos aluguéis dos barracos usados como alojamentos e por ferramentas utilizadas no trabalho pelos empregadores. Além disso, os trabalhadores não recebiam alimentação, não tinham banheiros nas frentes de trabalho nem equipamentos adequados de proteção contra agrotóxicos que eram aplicados nas áreas de trabalho.

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“A maioria desses abrigos era extremamente precária e não possuía as mínimas condições para serem usadas como moradias. Alguns deles eram muito velhos, com as paredes sujas e mofadas, goteiras nos telhados e não dispunham de ventilação adequada, sendo que em alguns dos quartos sequer possuíam janelas. O banho era tomado com água fria, que saia diretamente do cano, mesmo nos dias mais frios e chuvosos”, detalhou o auditor fiscal do trabalho Roberto Mendes, que coordenou a operação em parceria com o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e a Polícia Federal em Jataí (GO).

Mendes acrescentou que alguns trabalhadores pagavam pelo colchão. Aqueles que não tinham condições dormiam em redes ou mesmo no chão forrado com um pedaço de pano, ou papelão. Também não havia local adequado para guardar e preparar alimentos e, em muitos barracos, sequer havia cadeira para se sentar. Em regra, o almoço consistia somente em arroz e uma pequena porção de carne, como fígado, frango ou salsicha. “Muitos trabalhadores comiam a metade da marmita no café da manhã, já que não tinham outra coisa para comer”, ressaltou o coordenador.

Acordo

Ao serem comunicados dos fatos e das terceirizações ilícitas, as empresas assumiram a responsabilidade pelos trabalhadores resgatados e concordaram em realizar os pagamentos das verbas rescisórias, que alcançaram R$ 2,57 milhões, mais 50% desse valor como dano moral individual, totalizando R$ 3,855 milhões. O Ministério Público do Trabalho também propôs pagamento de dano moral coletivo, no valor de R$ 5 milhões, mas ainda sem acordo com as empresas. Além disso, o Ministério do Trabalho e Empego concedeu o direito a todos os 212 trabalhadores resgatados a receber três parcelas do seguro-desemprego.

Inquérito

A Polícia Federal, que acompanhou a equipe, instaurou inquérito para apurar a prática do crime de submissão de trabalhadores a condições análogas às de escravo contra os responsáveis pelo ilícito. Somente em 2023, a auditoria fiscal do Trabalho do MTE já resgatou 890 trabalhadores nessas condições. Do total, 365 foram em Goiás, atualmente, líder no ranking nacional de casos de exploração de trabalhadores nessa condição.

A Polícia Federal resgatou na noite de terça-feira, 14, em um barco em meio ao rio Mucajaí, uma adolescente de 15 anos que foi cooptada para se prostituir em garimpo na Terra Yanomami.

A jovem havia sido dada como desaparecida à Polícia Civil em Roraima. A mãe da menina não tinha notícias da filha desde o dia 12 de fevereiro.

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Com a adolescente foram encontradas outras quatro mulheres que também teriam sido 'cooptadas' por agenciadores para se prostituírem no garimpo.

A adolescente teria conhecido as mulheres durante o trajeto para o local. Ela passou mais de 20 dias na região.

A jovem relatou aos policiais federais que recebeu uma proposta para ser cozinheira no garimpo através de um contato em uma rede social. Ela teria saído para o garimpo em um voo já no dia seguinte ao contato.

A Polícia Federal investiga não só as violências contra a adolescente, mas também suposta organização criminosa envolvida na cooptação de mulheres, inclusive menores de idade, para se prostituírem nas áreas de garimpo de Roraima.

A operação de resgate da menor mobilizou agentes do Ibama, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, Funai e da Polícia Rodoviária Federal.

Um casal foi resgatado pela Polícia Militar de Pernambuco após ser sequestrado, nessa quarta-feira (8), no Distrito de Encruzilhada de São João, em Bezerros, no Agreste do estado. A ação criminosa teve objetivo financeiro e os suspeitos levaram das vítimas cerca de R$ 25 mil em espécie. O empresário e a esposa não tiveram a identidade revelada. Segundo a polícia, eles foram encontrados amarrados dentro do próprio carro, e apresentando sinais de agressão física.

O resgate foi iniciado após denúncias de populares, que notaram a movimentação criada pelos sequestradores para realizar o crime. Ainda de acordo com a Polícia Militar, o casal foi abordado na saída de um restaurante e obrigado a entrar no carro e seguir a rota dos criminosos. Testemunhas acionaram o efetivo e deram as informações iniciais, que levaram os militares  até um sítio local, na Zona Rural do município. Lá, a PM encontrou um veículo abandonado com as vítimas e um grupo de homens tentando fugir do local.

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Houve troca de tiros entre os policiais e os suspeitos, e um dos sequestradores foi atingido. Ele chegou a ser encaminhado a um hospital da cidade, mas morreu. O homem já tinha histórico criminal. Em um outro veículo, utilizado somente pela organização criminosa, foram encontrados um celular, dois rádios de comunicação e uma camisa da Polícia Civil.

Por fim, a PM informou que dois suspeitos fugiram por um matagal. Foi acionado o Grupamento Tático Aéreo (GTA), no intuito de realizar voos na área de mata e capturar os demais criminosos, mas sem sucesso. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Polícia Civil de Bezerros.

O Banco Central do Brasil informou que, nessa quarta-feira (8), uma única pessoa fez o resgate de quase R$ 750 mil pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), que liberou saque aos contribuintes no começo da semana. O montante agora é a maior cifra sacada pelo recurso, superando a anterior, que foi de R$ 328 mil, feita no mês passado. A instituição também informou que mais de 2,7 milhões de beneficiários, entre pessoas físicas e jurídicas, já solicitaram a transferência.

A instituição também informou que o maior valor resgatado por pessoa jurídica foi de R$ 252 mil, também nesta quarta, superando os R$ 198 mil de um único CNPJ no dia anterior. No total, R$ 180 milhões foram resgatados até às 17h dessa quarta-feira (8). O novo balanço será divulgado na noite desta quinta-feira (9).

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O “Valores a Receber” é um serviço em que o cidadão pode consultar se tem dinheiro esquecido ou inesperado em algum banco, consórcio ou outra instituição financeira e, caso tenha, mostra como resgatar o valor. O único site disponível para fazer a consulta e o resgate é o valoresareceber.bcb.gov.br.

O BC reforçou que o SVR permanecerá aberto para todos, sem interrupções programadas, para o resgate de valores no sistema financeiro. "Independente do montante, o recurso pertence ao cidadão e deve a ele ser devolvido", afirmou, em nota. Ao todo, 38 milhões de pessoas físicas e dois milhões de empresas têm cerca de R$ 6 bilhões a resgatar, segundo o BC. A página para consulta inicial de valores esquecidos está ativa desde o dia 28 de fevereiro.

O boletim divulgado pelo Hospital da Restauração (HR) nesta quarta-feira (8) informou que as vítimas recentes de ataque de tubarão em Pernambuco permanecem sem previsão de alta. Os adolescentes de 14 e 15 anos passaram por cirurgia e estão internados na Enfermaria da unidade no Centro do Recife.

De acordo com o HR, os dois pacientes apresentam quadro estável e tomam antibióticos para evitar possíveis infecções. Eles são acompanhados por uma equipe multidisciplinar.

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Histórico - No último dia 20, um surfista de 32 anos foi mordido por um tubarão na praia dos Milagres, em Olinda. Nesse domingo (5), o jovem de 14 anos perdeu a perna após ser atacado. Menos de 24h depois, próximo ao local do último incidente, a adolescente de 15 anos teve o braço esquerdo amputado após o novo ataque.

  Conforme o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), desde 1992, foram registrados 77 incidentes envolvendo tubarão em Pernambuco, sendo 67 no continente e 10 na Ilha de Fernando de Noronha.

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Os adolescentes de 14 e 15 anos, que foram mordidos por tubarões na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no início da semana (5 e 6), seguem internados no Hospital da Restauração, no Recife, em estado estável.

O menino de 14 anos foi mordido no último domingo (5), na altura da Igreja de Piedade, em uma área interditada para banho de mar desde 2021. No mesmo dia ele foi internado no HR e passou por cirurgia. Já a garota de 15 anos deu entrada na última segunda-feira (6), após ter sido mordida também durante banho de mar. No entanto, ela estava em área onde não havia sinalização de perigo, sendo considerada uma região segura para mergulho e acesso de banhistas.

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Ambos estão sendo atendidos pela equipe multiprofissional do hospital, mas sem previsão de alta.

Segurança nas praias

A pauta da segurança de banhistas voltou à tona nas discussões entre as autoridades. Nesta terça-feira (7) a governadora Raquel Lyra (PSDB) se reúne com representantes dos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) e outros órgãos, como o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT), ligado à Secretaria de Defesa Social (SDS). O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Luiz Medeiros, também estará presente, tendo em vista que o local com maior incidência de casos envolvendo mordida de tubarão é na costa do município.

O Instituto Praia Segura, organização não governamental (ONG), que busca promover conscientização à população e segurança ambiental para a vida marinha, relembra que projetos já foram desenvolvidos para ajudar a sanar o problema, mesmo que parcialmente, da presença de tubarões nas praias da RMR. Um dos projetos propostos pela ONG é a retomada dos estudos de aplicação de telas de proteção, que foram analisadas ainda desde 2005 até 2013, quando questões burocráticas tomaram a situação e as pesquisas foram interrompidas.

Instituições como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Corpo de Bombeiros, entre outras, estavam envolvidas no desenvolvimento dessas telas, com acompanhamento de sua eficácia e durabilidade.

A ONG ainda destaca que é preciso investigar a causa dos eventos mais recentes, levantando suspeita de uma interferência na vida marinha da costa pernambucana. “Citamos dois que deverão ser analisados: Dragagem do Porto do Recife, ocorrida ano passado; Dragagem recente em canal próximo a Barra de Jangada, onde sedimentos foram expelidos para o mar, atraindo tubarões, água do Paiva está turva, areia escura e com sedimentos de mangue em flutuação. Houve licença ambiental? Houve estudo de impacto ambiental? Perguntas precisam ser respondidas”, comenta a organização, por meio de nota.

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