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Seis municípios do Rio de Janeiro já decretaram situação de emergência em consequência das fortes chuvas que atingem o Estado, principalmente nas regiões Norte e Noroeste, desde o começo do ano.

Ontem, o secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, vistoriou por terra e por ar a região dos municípios em estado de emergência, entre eles Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Miracema.

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Após a vistoria, foi definida uma estratégia para a distribuição de itens alimentícios e água para as famílias da região. Além do caminhão da Secretaria de Assistência Social que chega hoje, em Itaperuna, mais seis caminhões da Defesa Civil levarão comida e água potável para as vítimas.

Segundo o último balanço da Defesa Civil, divulgado às 19h de ontem, o número de desalojados pelas chuvas já chega a 22.800 e o de desabrigados passa de 1.700, nas duas regiões. Até o momento, foi registrado apenas um óbito, na localidade de Laje do Muriaé, onde mais de duas mil pessoas foram afetadas.

Em Cardoso Moreira, 447 pessoas estão desabrigadas e outras 80 desalojadas. Um posto de saúde foi afetado pelas águas, mas o principal Pronto-Socorro da cidade está funcionando e atendendo a todos os casos.

A enchente também atingiu o hospital municipal de Santo Antônio de Pádua, além de um posto de saúde e a sede da Secretaria local. Os pacientes estavam sendo atendidos em um pronto-socorro improvisado, montado no Colégio Estadual Rui Guimarães de Almeida. A cidade, segundo a prefeitura, tem 650 desabrigados.

Kits de calamidade

A cidade de Itaperuna também vai ser a base da Secretaria de Saúde para dar apoio às cidades afetadas pelas chuvas no Norte e no Noroeste Fluminense. O ponto de apoio e distribuição vai funcionar no Núcleo Descentralizado de Vigilância em Saúde do município, de onde sairão os kits de calamidade solicitados pelas prefeituras e outros eventuais medicamentos e insumos hospitalares necessários para as áreas atingidas pelas chuvas e transbordamento de rios.

Já foram autorizados o envio de kits calamidade para estes cinco municípios e a entrega das salas de estabilização (espécie de UTI) e de Raios-X para Laje do Muriaé e Cardoso Moreira. Cada kit tem capacidade para atender 500 pessoas e contém medicamentos para a atenção básica, antibióticos, hipoclorito de sódio e álcool. Com investimento de R$ 111 mil, cada sala de estabilização contém leito completo com maca, cama elétrica, cardioscópio, respirador, monitor multiparâmetro, desfibrilador, carrinho de urgência, entre outros equipamentos.

Rio de Janeiro – A Defesa Civil do município do Rio de Janeiro saiu na manhã de hoje (3) do estágio de atenção e retornou para o estado de vigilância (de normalidade). Segundo o Centro de Operações da prefeitura, a zona de convergência do Atlântico Sul, que estava sobre o estado do Rio, deslocou-se para o Espírito Santo.

Com isso, a previsão é apenas chuva fraca isolada para a tarde de hoje. O Rio estava em atenção – o segundo menor nível em uma escala de quatro, que também conta com os estados de alerta e alerta máximo – desde a noite de sábado (31).

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Na noite de reinauguração do Palácio Guanabara, sede do governo restaurada graças a empresas privadas que bancaram as obras de R$ 19,2 milhões, o governador Sérgio Cabral (PMDB) resumiu a atual gestão, em discurso bem-humorado: "O governador é o Pezão, o primeiro-ministro é o Regis e eu fico ali animando a festa".

Foi esta dupla - Luiz Fernando Pezão, vice-governador e coordenador de infraestrutura, e Regis Fichtner, secretário da Casa Civil - que tocou o dia a dia da administração e esteve ao lado de Cabral nos momentos críticos do ano passado.

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Depois de uma sucessão de crises, denúncias, más notícias no plano pessoal e do esfriamento da relação com a presidente Dilma Rousseff, o governador encerrou 2011 tentando capitalizar a bem-sucedida ocupação da Favela da Rocinha pelas forças de pacificação, logo depois da prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem.

A política de combate ao crime, baseada nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), está a cargo do terceiro homem forte do governo, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

Pezão fala em "urucubaca" quando comenta sobre 2011. "Todo mês vinha uma pancadaria", lamenta. O vice elege as enchentes na região serrana, em janeiro, que deixaram mais de 900 mortos, o pior pesadelo do ano. "A situação das cidades fugiu do controle", reconhece.

A crise política veio em junho. Depois de um desgastante embate com bombeiros em campanha salarial, em que determinou a prisão dos responsáveis pela invasão do quartel-general da corporação, Cabral viveu um drama pessoal que descambou em uma série de suspeitas de favorecimento, tráfico de influência e falta de decoro.

O acidente de helicóptero que matou sete pessoas no sul da Bahia, entre elas a namorada de um de seus filhos, mostrou a proximidade do governador com o empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, que tem contratos milionários com o governo do Estado. Revelou também a ligação estreita de Cabral com um dos homens mais ricos do mundo, Eike Batista, que costumava emprestar seu avião para o governador.

Mais uma vez, Pezão foi o esteio de Cabral. O vice tinha acabado de viajar para alguns dias de férias no sul da Itália. "Voltei correndo. Fiquei seis horas na cidade", relembra. E sai em defesa do governador. "Como é que não pode ser amigo do empreiteiro? Vai ser só amigo do operário? O Brasil pune muito o sucesso das pessoas", reage Pezão.

Embate com Planalto

A tensão voltou em setembro, quando avançava no Congresso a proposta de distribuição dos royalties do petróleo que tira recursos do Rio. Cabral elevou o tom das críticas aos parlamentares e cobrou "coerência" da aliada Dilma Rousseff e o compromisso de vetar qualquer mudança prejudicial aos Estados produtores.

No Palácio do Planalto, o comportamento do governador foi mal recebido. Um integrante da coordenação política da presidente reclamou que ele foi "tratado como um filho" pelo ex-presidente Lula e que Dilma fez questão de manter a mesma política de atenção às demandas do Estado. Não aceitaria, portanto, ser desafiada e colocada contra a parede.

Dilma teve uma conversa com Cabral e Pezão, no início de outubro, mas a aprovação do projeto no Senado reacendeu o mal-estar. A crise dos royalties arrefeceu com a decisão de empurrar para 2012 a discussão na Câmara. O desfecho deste imbróglio será decisivo para o futuro da relação entre Dilma e Cabral. Por enquanto, o discurso do governador é de total apoio à reeleição da presidente. Afilhado. Aos poucos, Cabral começa a tratar da sua sucessão. Neste ponto, estão de volta os dois escudeiros. O governador costura uma ampla aliança para a eleição de Pezão em 2014.

Há três semanas, em jantar com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e parlamentares do recém-criado PSD, que já tem a maior bancada na Assembleia Legislativa fluminense, o governador lembrou a importância de prorrogar a aliança fechada para a reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB) em 2012. Kassab comprometeu-se com o apoio ao candidato de Cabral.

Um dos cenários da sucessão estadual é a repetição de uma chapa só de peemedebistas, com Regis Fichtner candidato a vice de Pezão. Ninguém no governo fluminense fala abertamente de eleição, mas a ideia começa a se espalhar. Fichtner tem tido maior visibilidade no governo, com discursos constantes em solenidades. Foi ele quem coordenou as obras do Guanabara e ganhou os elogios na festa de reinauguração. Naquele mesmo dia, 15 de dezembro, comandou o anúncio das mudanças na zona sul para a construção da linha 4 do metrô.

A proposta de chapa puro-sangue se fortalece diante da provável saída do PT da aliança em 2014, com a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo. O petista tentou disputar com Cabral em 2010, mas foi convencido por Lula a desistir. Agora, está decidido a lutar para ser candidato. O discurso oficial, no entanto, é conciliador. "Acho possível que surja um candidato unificado de PT e PMDB", diz o senador. "Vamos ver como estarão os pré-candidatos lá na frente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, teve 38 voos cancelados de 82 programados entre as 6h e as 14h15, depois de ser fechado para pousos por duas vezes durante a manha de hoje por causa da chuva.

Além dos cancelamentos, 41 voos registraram atraso superior a 30 minutos. 20 voos foram transferidos para o Aeroporto do Galeão.

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O Santos Dumont fechou para pousos das 8h30 às 9h50 e novamente às 11h30, voltando a ser aberto às 11h45. No momento, o aeroporto opera por instrumentos.

 

Rio de Janeiro – O mau tempo no Rio de Janeiro provocou a suspensão das operações de pouso no Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade, em dois momentos. Na primeira vez, o aeroporto ficou fechado para pousos das 8h30 às 9h10.

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Às 10h30, o terminal voltou a suspender as operações de pouso, retomando-as apenas às 12h15. Na segunda vez, a restrição operacional provocou o atraso de seis voos e o redirecionamento de três aviões para o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim/Galeão.

Rita Vieira de Souza, de 74 anos, está desaparecida desde ontem, 30, após sua casa ser arrastada por um rio em Santo Antônio do Rio Abaixo, na Bacia do Rio Doce, em Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros atua na busca da vítima.

De acordo com a Defesa Civil estadual, a Polícia Militar informou que a idosa foi surpreendida por uma rápida elevação no nível de água do córrego dos Bambus, próximo à sua residência.

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As chuvas que atingem todo o Estado já causaram duas mortes. No dia 28 de outubro, em Reduto, Admardo Pereira, de 43 anos, foi atingido por um eucalipto derrubado pelos fortes ventos quando trafegava de bicicleta numa estrada vicinal. Em 19 de novembro, na cidade de Governador Valadares, Poliane Alves de Oliveira, de 27 anos, foi arrastada pela enxurrada às margens do córrego Figueirinha, afluente do Rio Doce.

São 44 as cidades que decretaram situação de emergência em razão da temporada de chuvas. Outras 57 cidades também sofreram estragos, mas não chegaram a decretar estado de emergência.

O total de pessoas desalojadas chega a 9.365 e os desabrigados somam 404. Pelo menos 75 pontes foram destruídas pelas enxurradas e erosões.

A previsão para amanhã é de muita chuva em todas as regiões mineiras devido à formação de uma área de baixa pressão próxima ao litoral do Rio de Janeiro.

A praia de Copacabana está cheia de turistas e cariocas, que aproveitam o sol do último dia do ano. Parte da Avenida Atlântica já está interditada para a festa de réveillon. Os primeiros shows começam só às 19 horas, mas muita gente já está próxima à grade para guardar lugar.

O prefeito Eduardo Paes, de manhã, vistoriou o palco principal, em frente ao hotel Copacabana Palace, e pediu atenção na hora da saída da festa, já que a maior parte das pessoas opta por voltar para casa entre o fim dos fogos, à 0h16, e as 2 horas.

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As balsas com os fogos, rebocadas da Ilha do Governador, já estão próximas de Copacabana. Serão 16 minutos de queima e um público estimado em 2 milhões de pessoas. O secretário de Ordem Pública, Alex Costa, disse que 78 carros foram rebocados na região. O acampamento na praia é proibido e também está sendo coibido.

A Prefeitura do Rio identificou mais cinco bueiros com alto risco de explosão durante vistoria feita em 149 tampões, na madrugada de hoje, no Centro e nos bairros Tijuca e Estácio, na zona norte. Foram localizados três bueiros com risco na Ruas dos Inválidos e dois na Rua Laura de Araújo.

Com isso, chega a 267 o número de tampões com alto risco de explosão identificados durante o monitoramento independente. A ação teve início em agosto deste ano, depois de uma série de explosões.

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O monitoramento tem duração de seis meses, é uma iniciativa do acordo de cooperação entre a Prefeitura do Rio, Governo do Estado do Rio, Ministério Público e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ).

Ontem, oito das 11 balsas com os fogos de artifício que serão usados no réveillon de Copacabana, na zona sul do Rio, foram vistoriadas pela Riotur e pela Capitania dos Portos. Amanhã à tarde, eles serão posicionadas no mar, a 500 metros da costa. As três balsas restantes serão montadas hoje.

A contagem regressiva vai começar quando restarem 40 segundos para 2012. O show de fogos terá duração de 16 minutos, a partir da meia-noite. Serão usadas 24 toneladas de material explosivo, em um espetáculo de seis fases: bem-vinda, Rio+20, com fogos em tom esverdeado; energia solar; água; fauna e flora; vento e otimismo. Cada fase terá cores e formas distintas. Simultaneamente, por meio de torres de som, será veiculada uma trilha sonora especialmente montada pelo DJ João Brasil.

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Ao longo das Praias de Copacabana e do Leme, foram montados quatro palcos, com atrações musicais das 18h às 3h. Em dois deles - um na frente da Rua Xavier da Silveira e outro no Leme -, haverá apenas DJs. No palco principal, na frente do hotel Copacabana Palace, shows de Beth Carvalho (às 20h) e O Rappa (às 22h), além do DJ David Guetta ( à 1h40). Outro palco, na direção da Rua Santa Clara, vai receber Moraes Moreira (às 22h15), Blitz (à 0h16) e a bateria da Mangueira (às 2h30), entre outros músicos. Shows serão interrompidos durante a queima de fogos.

Iemanjá

Em caminhão aberto e seguida por mais de 20 ônibus e muitos carros, a imagem de Iemanjá seguiu em procissão ontem pelas movimentadas Avenidas Dom Helder Câmara, Presidente Vargas e Rio Branco. Comerciantes do Mercadão de Madureira, que há décadas concentra lojas de artigos religiosos, mantêm o ritual desde 2003. "O ideal seria fazer no dia 31, mas não há condições. Reunimos cinco mil pessoas todo ano. Iemanjá é a mãe de todos os orixás, temos de cultuá-la", disse Guaracy Coutinho, um dos organizadores da carreata iniciada em Madureira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Duas pessoas morreram afogadas depois que a carreta onde elas estavam caiu no rio. O acidente aconteceu por volta da meia noite da última terça-feira (27), na BR 101 Norte, entre os municípios de Botafogo e Goiana, Zona Norte de Pernambuco.

De acordo com o Corpo de Bombeiros (CB), a primeira vítima foi retirada sem vida do rio ainda de madrugada, enquanto o segundo corpo foi localizado apenas na tarde de ontem. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) que cuidará do reconhecimento. Até o momento, os nomes das vítimas não foram divulgados.

No balanço geral da terça-feira, o CB foi acionado para mais 56 ocorrências, todas consideradas de rotina.

Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou nas últimas 24 horas, 24 acidentes, envolvendo 45 veículos, com oito feridos e três mortes.

Um prédio desmoronou parcialmente no subúrbio do Rio de Janeiro e uma barreira desabou em uma rodovia do Estado, na primeira chuva do verão. Na capital fluminense, bolsões d'água se formaram em vários trechos e deixaram o trânsito lento. Colisões foram registradas em diversos pontos da cidade. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o tempo hoje segue encoberto e com chuvas devido à passagem de uma frente fria.

A Prefeitura do Rio decretou o estágio de atenção. O terceiro na escala de quatro alertas, que prevê a possibilidade de chuvas moderadas a fortes. O desabamento parcial do teto de um prédio de três andares, em Ricardo de Albuquerque, no subúrbio do Rio, assustou clientes e comerciantes de uma loja de produtos para animais que funcionava no térreo. Ninguém ficou ferido. A Defesa Civil interditou o prédio cujos demais andares já estavam desocupados.

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Na Avenida Niemeyer (zona sul), nas proximidades do Morro do Vidigal, a queda de uma árvore provocou a interdição parcial da via, que liga o Leblon ao bairro de São Conrado. Pela manhã, a queda de uma barreira provocou a interdição parcial de um trecho da Rodovia Rio-Juiz de Fora, na altura da cidade de Três Rios, no Centro Sul Fluminense. À tarde, a concessionária Concer informou que a situação já estava normalizada. O Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, operou com auxílio de instrumentos, mas até o final da manhã de hoje, dos 48 voos previstos, apenas dois atrasaram e três foram cancelados.

Cerca de 220 pessoas foram presas nesta sexta-feira, 23, durante operação da Polícia Militar do Rio para reprimir o jogo do bicho na capital e no interior do Estado.

Foram presos 223 suspeitos, entre apontadores de jogo do bicho e ajudantes, nas ruas do Rio e de outras cidades do interior. Além dos presos, foram apreendidos 698 talões, 214 máquinas caça-níqueis e 50 veículos. Junto com os apontadores presos foi apreendida a quantia de R$ 6.765,54.

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Rio de Janeiro – A paralisação de 24 horas dos funcionários que trabalham em terra no setor aéreo no Rio, iniciada ontem (22), terminou há pouco sem alterar a rotina dos aeroportos da cidade. A movimentação era tranquila no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.

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Não havia filas ou alteração dos voos no período da manhã. Dos 16 voos previstos desde a meia-noite, apenas quatro atrasaram e um foi cancelado. No Aeroporto Santos Dumont, nenhum dos voos previstos foi cancelado, os atrasos foram pequenos e representaram menos de 10% das partidas e chegadas, de acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Priscila Dantas veio de Salvador com a filhinha de 2 anos, Maria Eduarda, para passar o Natal com parte da família que mora no Rio. Segundo ela, o movimento no aeroporto da capital baiana era tranquilo.

“Meu voo saiu até um pouco mais cedo. Está tudo tranquilo no aeroporto. Ouvi falar que teria greve, mas lá não vi nada. Correu tudo bem”, explicou a passageira.

O carpinteiro Lourival de Jesus chegou de Belo Horizonte às 9h e seu voo também não sofreu atraso. Com destino a Petrolina, Lourival ainda teria mais oito horas de espera até o próximo voo, marcado para as 21h, sem previsão de atraso.

“Vou chegar em Petrolina a 1h. O voo está certo, comprei há muito tempo. Mas, vale a pena a espera. Faz oito meses que não vou em casa. Agora estou indo lá ver a Dona Maria [esposa] e a caçula que está aniversariando hoje”.

Um funcionário da companhia aérea TAM, que não quis se identificar, disse que a adesão à paralisação foi muito pequena e que muitos funcionários temeram represálias por parte da empresa.

O Tribunal Regional do Trabalho determinou que pelo menos 80% dos funcionários trabalhem nos dias que antecedem o Natal e o Ano-Novo, sob pena de multa diária de R$ 100 mil para o sindicato. O juiz propôs ainda 7% de reajuste salarial para a categoria.

Três pessoas foram presas durante a Operação Tempestade no Deserto, deflagrada na manhã de hoje. A operação tem o objetivo de desmantelar uma quadrilha de contraventores especializados em jogo do bicho no Rio. Entre os presos estão dois policiais militares e um civil, que já estava detido. Joias, mais de R$ 30 mil em dinheiro, armas e três carros foram apreendidos. Estão sendo cumpridos oito Mandados de Prisão e 11 de Busca e Apreensão, no município do Rio.

Segundo o Ministério Público do Rio, a quadrilha era integrada por um policial civil, quatro policiais militares e outras duas pessoas, liderada por Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o "Maninho", morto em 2004. O grupo é acusado de formação de quadrilha armada e tentativas de homicídio qualificado. Shanna é apontada como a líder da organização criminosa que mantém a exploração do jogo de caça-níqueis, função exercida após a morte do pai e do marido José Luiz de Barros Lopes, conhecido como Zé Personal.

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De acordo com denúncia do MP, Luís Carlos Felipe Martins, o Policial Civil Carlos Daniel Ferreira Dias e os Policiais Militares Adriano Magalhães da Nóbrega, João André Ferreira Martins e Marcelo Alves da Silva tentaram matar Rogério Mesquita e outras três pessoas na madrugada do dia 10 de maio de 2008, por ordem de Shanna, no entroncamento da Estrada Vecchi com a Rodovia RJ-122.

O crime foi praticado pela disputa do espólio criminoso do bicheiro Maninho, no qual Rogério Mesquita estaria relacionado por ter sido considerado amigo íntimo do contraventor. Na ocasião, as vítimas conseguiram fugir, apesar de um dos carros que as transportavam ter sido atingido por 37 tiros. Outro denunciado, Jorge Antônio dos Santos, também teria envolvimento na tentativa de homicídio por ter acompanhado os demais até o local da emboscada.

O outro Policial Militar denunciado é Pedro Paulo dos Santos Fernandes, vulgo "Pedro Fu", que teria a função de "segurança" de Shanna. Ele também seria responsável por saldar as despesas de manutenção da Fazenda Haras Modelo, de propriedade da filha de Maninho, local onde eram armazenadas as armas da quadrilha.

Já Adriano Magalhães da Nóbrega, capitão da PM, exercia a função de "chefe da segurança" de Shanna. Adriano e João André são ex-oficiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), segundo o MP. Os policiais,d e acordo com a denúncia, utilizam seu armamento pessoal e armas de origem clandestina nas atividades criminosas exercidas pela quadrilha.

Carlos Daniel Dias, que era lotado na Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública, foi preso em novembro deste ano, às vésperas da ocupação da favela da Rocinha, escoltando os traficantes conhecidos como Coelho e Peixe, braços direitos do traficante Nem. Rogério Mesquita acabou sendo assassinado em janeiro de 2009, em Ipanema, oito meses depois do atentado planejado por Shanna.

Pelo menos uma pessoa ficou ferida em uma explosão seguida de incêndio, em um posto de combustível, em Brás de Pina, no subúrbio do Rio, no começo da manhã de hoje. Segundo informações do Corpo de bombeiros, por volta das 6 horas, uma van estava abastecendo o veículo quando o cilindro de gás natural veicular (GNV) explodiu, provocando um princípio de incêndio.

Com a explosão, grande parte do posto Arara Azul, localizado na Rua Suruí, ficou destruída, assim como o veículo. Uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Ainda não há informação sobre o estado de saúde dela vítima.

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Uma operação da Polícia Civil do Rio prendeu 13 policiais do 7º Batalhão de Polícia Militar de Alcântara, em São Gonçalo (Região Metropolitana), entre eles o comandante da unidade, o tenente-coronel Djalma Beltrami, que ficou conhecido no País por sua atuação como árbitro de futebol. De acordo com as primeiras informações, os policiais venderiam armas para traficantes.

O oficial da PM participou de episódios marcantes como a operação do Complexo do Alemão e o socorro aos alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona norte, no massacre que deixou 11 mortos, em abril deste ano.

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Em pouco mais de três meses, Beltrami é o segundo comandante do 7ºBPM preso. Ele substituiu o tenente-coronel, Claudio Luiz Oliveira, preso sob a acusação de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros em agosto. A operação de hoje acontece no batalhão e no Morro da Coruja onde um suposto traficante foi morto em confronto com a polícia.

O corpo do diretor e ator Sérgio Britto, que morreu ontem de insuficiência respiratória, aos 88 anos, foi enterrado hoje no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro, com a presença de amigos e parentes. Um dos principais nomes da dramaturgia brasileira, Britto estava internado com pneumonia desde 14 de novembro no hospital Copa D'Or, em Copacabana, zona sul do Rio.

A atriz Renata Sorrah, que estreou no Teatro dos Quatro com o colega, disse que Britto deixou órfã toda uma geração da dramaturgia. "Ele formou muitas pessoas. Foi meu mestre, meu colega em cena, meu amigo, vai fazer muita falta. Temos que seguir seu exemplo", disse.

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A secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Adriana Rattes, também esteve presente ao enterro, assim como a atriz Nathália Timberg. "Estamos todos de luto. Morreu menino e com vontade de aprender".

A paixão de Britto pelo teatro ficou registrada no documentário "O Homem das Mil Fábulas" (título provisório), com previsão de estreia no primeiro semestre de 2012. As diretoras do filme, Célia Freitas e Isabel Cavalcanti, contam que Britto vinha sofrendo de problemas de saúde, mas que nunca perdera a esperança de voltar aos palcos. Em março, ele sofreu uma hemorragia que afetou sua visão e memória. A última filmagem aconteceu em maio.

"Ele voltou da internação muito transformado, muito afetuoso. Ficou um vazio, a visão fora afetada, mas ele nunca desistiu", conta Célia. Parte das cenas mostra Britto se preparando para seu último projeto, que acabou não se concretizando, a montagem de "O Canto do Cisne", de Anton Tchekhov.

"Ele percebeu que teria que ter paciência para se recuperar e voltar ao trabalho. Mas desde antes, toda a sua postura foi muito positiva, transformando as impotências da idade em potência, com um despudor grande em relação ao corpo e à velhice", completou Isabel.

O corpo foi velado no sábado na Assembleia Legislativa do Rio, com esquema especial de segurança nas ruas do Centro do Rio.

O município do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 12h55 desta sexta-feira, 16, devido a instabilidades atmosféricas, causadas pelo tempo quente e úmido.

Segundo o Centro de Operações, órgão da prefeitura, existe possibilidade de pancadas de chuva forte durante a tarde. Imagens do radar mostra o surgimento de núcleos de chuva próximos à cidade.

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O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de quatro e significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.

Um grupo de passageiros protestou na manhã de hoje após um trem que seguia de Santa Cruz para a Central do Brasil (Ramal Santa Cruz) quebrar na altura de Oswaldo Cruz, no subúrbio do Rio. Segundo a Polícia Militar, os passageiros desceram da composição, provocando tumulto no local. A PM não tinha informações sobre prisões.

De acordo com a Supervia, empresa que administra o ramal, às 7h53 de hoje, uma falha impediu o procedimento da viagem de trem que seguia de Santa Cruz para a Central do Brasil (Ramal Santa Cruz).

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Por conta disso, os passageiros desembarcaram na estação e ocuparam a linha férrea, impedindo o estabelecimento da circulação e a polícia foi acionada. Alguns deles chegaram a deitar sobre os trilhos. A circulação começou a ser retomada gradativamente por volta das 9h30, de acordo com a Supervia. Os passageiros foram retirados da linha.

Após a mais completa reforma de sua história, o Palácio Guanabara será reinaugurado hoje com festa na sede do governo do Rio, em Laranjeiras, na zona sul.

Construído em 1853 para servir de residência para um comerciante português, o Palácio Guanabara foi usado pelo governo imperial, residência presidencial na República Velha e sede do governo do então Distrito Federal. Na época do Império, foi renomeado como Paço Isabel, para abrigar a filha de d. Pedro II e seu marido. Em 1889, o prédio ganhou seu nome definitivo, depois de ser incorporado à União. O prédio já foi residência dos presidentes Hermes da Fonseca, Washington Luiz e Getúlio Vargas.

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Foram várias intervenções desde a recuperação do piso original de pedra do estilo "pé de moleque", de 1865. Também foram restaurados azulejos portugueses de 1908 e quadros históricos, como A morte de Estácio de Sá, de Antônio Parreiras, e A Abdicação de Dom Pedro I, de Aurélio Figueiredo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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