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Cerca de quatro mil munições de fuzil, quatro pistolas 9 mm importadas e grande quantidade de drogas foram apreendidas ontem durante ação da Polícia Civil, em Itaboraí, no Rio.

No sítio alugado, os policiais prenderam Pedro Mauro Pacheco, de 52 anos, suspeito de fornecer drogas e armas e munições para várias comunidades da mesma facção criminosa. Também foram apreendidos cerca de 16 quilos de pasta base de cocaína, dois quilos de crack, além de 830 pedras de crack.

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Todo o material estava enterrado dentro de tonéis chumbados escondido embaixo das cocheiras do sítio ocupadas por cavalos. De acordo com os policiais, o acusado possuía uma condenação por tráfico e associação para tráfico, após ser preso em 2004 com dois quilos de cocaína destinados ao Morro Dona Marta, em Botafogo, e na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana.

O jogador de futebol Kemeron Xavier de Moura, de 19 anos, morreu ao cair em um penhasco perto da trilha que liga o Parque Laje ao Corcovado, no Parque Nacional da Tijuca, zona sul do Rio, por volta das 10h desta quinta-feira.

Segundo a Polícia Civil, o rapaz, que atuava como meia-esquerda na Portuguesa, da Ilha do Governador (zona norte), percorria a trilha com um grupo de amigos. Quando passaram por uma cascata, distante 1.300 metros da Mansão Laje, ele decidiu tirar fotos do local e começou a se afastar da trilha à procura de um ângulo melhor. Ultrapassou um tronco instalado pela direção do parque como limite de segurança e, andando de costas, escorregou pelo penhasco. Quando os bombeiros conseguiram chegar ao corpo, ele estava morto.

Segundo a direção do parque, nunca havia sido registrado acidente com morte nessa trilha ou em suas imediações. A instituição recomenda que as pessoas nunca caminhem fora das trilhas.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) acolheu 35 pessoas, sendo 29 adultos e 6 crianças e adolescentes, na manhã desta quinta-feira em mais uma operação para retirada de população em situação de rua e de combate ao crack em Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro.

Durante a ação, nenhum dependente químico foi encontrado na linha do trem, local onde geralmente permanecem os usuários de drogas da região.

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O trabalho de acolhimento, realizado por 26 funcionários da SMAS, contou com o apoio de 40 policiais do 3º BPM, além de agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). No local, foram apreendidas facas e material para consumo de crack.

Após o processo de identificação na polícia, todos os acolhidos serão encaminhados para as unidades de abrigamento da Rede de Proteção Especial do município. Os adultos irão para o abrigo de Paciência e as crianças e os adolescentes para a Central de Recepção Carioca, no centro.

A licitação para construção do Parque Olímpico no Rio, principal obra para a Olimpíada de 2016, foi suspensa por duas liminares concedidas pela 5ª e 6ª varas de Fazenda Pública da cidade. Uma das ações é movida pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA); e a outra, por moradores da comunidade Vila Autódromo, que serão removidos para a obra. A abertura dos envelopes com as propostas, inicialmente marcada para ser realizada nesta quarta-feira, não aconteceu. A prefeitura negou irregularidades e informou que vai prestar todos os esclarecimentos à Justiça sobre o processo.

A ação da CBA pede que o Autódromo Nelson Piquet, que será destruído para a construção do Parque Olímpico, seja mantido em funcionamento até que fique pronto o novo local para disputa de competições de automobilismo na cidade. A juíza Margaret de Olivaes dos Santos, da 6ª Vara de Fazenda Pública, aceitou o argumento de que a prefeitura do Rio estaria descumprindo o acordo firmado com a CBA e, por isso, suspendeu a licitação.

Em nota, a prefeitura "reiterou que está mantido o compromisso" firmado com União, Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e CBA de somente dar início às obras "a partir da construção de um novo autódromo com padrões internacionais" em Deodoro, na zona oeste do Rio - "uma obrigação que é do governo federal", frisou o comunicado. Ainda de acordo com a prefeitura, "somente" teve início o processo licitatório do Parque Olímpico, "mas as obras estão condicionadas ao acordo estabelecido".

Já a juíza da 5ª Vara de Fazenda Pública, Roseli Nalin, concedeu liminar acatando pedido da Defensoria Pública do Estado, que representa a Associação de Moradores e Pescadores da Vila Autódromo. Desde 1993, a prefeitura tenta remover os moradores do local, processo que se agravou em 2007, com a demolição de parte do autódromo para construção do Parque Aquático Maria Lenk, do velódromo e do HSBC Arena.

"Eles falam em construir uma nova vila, mas não explicam como vai ser, se vamos ter saneamento, por exemplo", reclamou o presidente da Associação, Altair Guimarães, de 57 anos. A juíza determinou a suspensão do processo licitatório até que "seja esclarecido o verdadeiro destino dos moradores".

Segundo a prefeitura, a realização licitação não implica na retirada imediata dos moradores. Apesar da decisão contrária da Justiça, a prefeitura alegou que as alternativas de moradia para a comunidade já foram apresentadas. "A população só sairá da comunidade depois que as novas casas estiverem prontas", informou a nota.

A prefeitura informou ainda que, independente das liminares judiciais, a abertura dos envelopes já tinha sido adiada para o dia 5 de março, para uma correção no edital, relacionada às construções para os Jogos Olímpicos.

Considerado pelo Comitê Organizador dos Jogos do Rio como o "coração" da Olimpíada, o Parque Olímpico vai abrigar as disputas de dez modalidades, como basquete, judô, esportes aquáticos e ginástica. No local, será construído também o Centro Principal de Imprensa e o Centro Internacional de Transmissões, com capacidade para 20 mil jornalistas. Durante as competições, deverá receber cerca de 200 mil espectadores por dia.

A Receita Federal do Brasil ainda não calculou os prejuízos causados por um incêndio ocorrido em um depósito localizado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na noite de ontem.

Segundo a Receita, o galpão é de uma empresa permissionária e armazenava mercadorias com regime de entreposto aduaneiro. Os produtos importados em grande quantidade ficavam guardados no local e eram retirados pelos proprietários quando necessário, segundo a Receita.

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No local estavam armazenados muitas mercadorias chinesas, cosméticos e produtos de informática. No galpão também estava uma pequena parte de mercadorias apreendidas que seriam encaminhadas para destruição. Os produtos, a maioria alimentos, tinham a validade vencida ou estavam danificados.

Equipes de nove quartéis do Rio controlaram na manhã de hoje o incêndio que atingiu um depósito da Receita Federal em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, próximo à Rodovia Presidente Dutra. Segundo os bombeiros, ainda há pequenos focos de incêndio no local e as equipes realizam os trabalhos de rescaldo.

O fogo começou por volta das 20 horas de ontem no galpão onde estavam armazenados muitos contêineres, com cargas diversas. Ninguém ficou ferido.

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A chuva que castiga a Região Sudeste ameaça pelo menos 29 museus. Goteiras e infiltrações são os problemas mais comuns. Mas desabamentos de muros e deslizamentos de encostas também põem em risco acervos e imóveis - alguns construídos há mais de dois séculos. É o que mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Em Minas, até o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, está ameaçado por estar em área de risco de deslizamento. O edifício do século 18 abriga obras de Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Outros prédios mineiros também correm perigo, como os dos Museus Regional de Caeté, também do século 18, e do Diamante, em Diamantina. Nos dois casos, muros já desabaram e há infiltrações no telhado e no piso.

Infiltrações também foram encontradas nos Museus do Ouro, em Sabará, Casa dos Ottoni, no Serro, e Arquidiocesano de Mariana. Em Belo Horizonte, a chuva causou danos ao Museu de Arte da Pampulha, parte do conjunto arquitetônico elaborado por Oscar Niemeyer, e ao Museu de Artes e Ofícios.

No Rio, temporais ameaçam prédios históricos, como o Museu Imperial, onde d. Pedro 2.º passava o verão, e o Palácio Rio Negro, que funcionou como residência de verão dos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Ambos são de Petrópolis e têm problemas com infiltrações, assim como os Museus de Arte Religiosa e Tradicional, em Cabo Frio, Casa da Hera, em Vassouras, e da República e Villa-Lobos, na capital fluminense.

Em Paraty, o Museu Forte Defensor Perpétuo, cujo prédio foi construído em 1793, também sofre com infiltrações, mas o maior problema é a ameaça de deslizamento das encostas que cercam o prédio. Outro imóvel em risco é o do Centro Cultural de São José de Ubá, que apresenta rachaduras.

No Espírito Santo, 7 dos 16 municípios em situação de emergência têm museus, segundo o Ibram. Mas, apesar da intensidade da chuva nos últimos dias, a maior parte teve apenas goteiras. Só no Museu Elias Lorenzutti, em Linhares, o acúmulo de água no forro levou a direção a transferir o acervo ao prédio da Secretaria de Cultura até que a chuva dê trégua. Goteiras ainda foram detectadas em museus de Cachoeiro do Itapemirim, Santa Leopoldina, Domingos Martins, São Mateus e Ibatiba.

O maior problema, segundo o instituto, está em Vitória. Na capital capixaba, o Museu Solar Monjardim, que funciona desde 1939, está ameaçado pelo risco de queda do muro de contenção da encosta vizinha ao terreno. No Museu Histórico da Ilha das Caieiras, a água que penetrou por esquadrias das janelas afetou piso, livros e sala de exposições. Ainda invadiu o Museu do Telefone, que está alagado.

Dos quatro Estados do Sudeste, apenas São Paulo não relatou danos a museus causados pela chuva. Segundo o Ibram, a situação pode ser mais grave, pois o levantamento feito entre 5 e 10 de janeiro inclui apenas instituições que repassaram informações - em algumas cidades em emergência, o órgão não conseguiu nem contato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio informou nesta sexta-feira que não vai afastar o diretor de segurança da entidade, Luiz Fernando Corrêa, alvo de ação do Ministério Público Federal (MPF), no Distrito Federal, por improbidade administrativa. Em 2007, quando era secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa esteve à frente de processo que contratou, sem licitação, R$ 170 milhões em equipamentos para o Pan do Rio. Segundo o MPF, houve sobrepreço de, no mínimo, R$ 18 milhões.

Os equipamentos foram adquiridos pelo Ministério da Justiça para a área de tecnologia em segurança do evento, junto ao consórcio Integração Pan, formado por 11 empresas. O MPF, que desconfiou da compra sem licitação, começou a investigação em 2007. O órgão solicitou ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal que analisasse o valor dos produtos, para conferir se eram compatíveis com o mercado.

A maior parte dos R$ 170 milhões, no entanto, não pôde ser analisada pelos peritos. Segundo eles, não seria possível analisar os preços dos equipamentos importados, pois os valores mudaram muito desde 2007. "A perícia se concentrou em R$ 40 milhões e, após uma avaliação cuidadosa, constatou que eles deveriam ter custado R$ 22 milhões", informou a assessoria de imprensa do MPF.

A ação foi ajuizada pelo procurador Paulo Galvão em junho de 2010 - um mês após Luiz Fernando Corrêa assumir o cargo na organização dos Jogos de 2016. A assessoria de imprensa do Comitê, no entanto, informou ainda não ter sido informada oficialmente sobre o caso. O processo, na 8ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, está em fase de notificação dos réus para apresentação de defesa prévia. Não há prazo para quando Luiz Fernando Corrêa será convocado a depor.

A ação está sendo movida também contra o delegado Odécio Rodrigues Carneiro, que foi coordenador-geral de tecnologia e informação da PF durante o Pan de 2007, e três empresas do consórcio, que tinha como líder a Motorola. De acordo com o MPF, as três foram responsáveis pela venda dos R$ 40 milhões periciados. Portanto, caso seja constatada irregularidade nos R$ 130 milhões ainda não analisados, outras empresas também podem ser citadas.

Na última quarta-feira, o delegado Odécio Rodrigues Carneiro pediu demissão do cargo de diretor de logística da secretaria de segurança para grandes eventos do Ministério da Justiça. Ele e Luiz Fernando Corrêa não foram encontrados pela reportagem para comentar o caso. E a assessoria de imprensa da Motorola informou que, por não ter conseguido contato com os executivos da empresa, não vai se pronunciar.

A Prefeitura do Rio deve montar uma base, inspirada no modelo da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em uma das cracolândias da cidade para dar assistência social, socorro médico e encaminhar para tratamento os usuários da droga. O projeto, que está sendo chamado de "UPP do Crack", visa conter a expansão das áreas do consumo do entorpecente com postos de atendimento aos dependentes químicos.

"É similar a UPP porque a ação será permanente e em conjunto com as secretarias de Segurança Pública e de Saúde. O usuário receberá o primeiro atendimento médico no local e poderá ser encaminhado para o tratamento", explicou o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem. No Rio, crianças e adolescentes podem ser internados compulsoriamente.

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Segundo o secretário, ao contrário de São Paulo, onde as cracolândias ocupam as ruas da cidade, no Rio, os usuários ainda estão confinados nas favelas ainda não ocupadas pela polícia. Para garantir a segurança da equipe, a Secretaria de Segurança Pública do Rio é que definirá em qual comunidade será instalada a primeira "UPP do Crack". As favelas que podem receber o projeto são Jacarezinho, Manguinhos, Complexo da Maré ou Cajueiro, na zona norte; Morro do Santo Amaro, no Catete, na zona sul, e Antares, na zona oeste.

A implantação do projeto terá verba do Plano de Enfrentamento ao Uso do Crack do Ministério da Saúde. O Rio será o primeiro a receber o programa. A cidade deve ganhar ainda quatro novos abrigos, com recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, para crianças e adolescentes dependentes da droga.

Realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), o recolhimento de usuários de crack é diário no Rio. Hoje, nos arredores do Morro do Cajueiro, em Madureira, na zona norte da cidade, foram localizados 49 dependentes adultos, alguns deles portavam facas e canivetes. As ações contam com o apoio da Polícia Militar, mas as abordagens são feitas pelos assistentes sociais. Desde o início das operações de combate ao entorpecente na cidade, em março de 2011, a SMAS já realizou 3.332 recolhimentos, sendo 2.849 adultos e 483 crianças e adolescentes.

Após o recolhimento, os usuários são identificados pela polícia e vão para a Unidade Municipal de Reinserção Social, em Paciência, na zona oeste. Os adolescentes podem ser internados, mesmo contra a vontade. A maioria dos adultos toma banho, se alimenta e volta para a cracolândia. A Prefeitura do Rio conta com 178 vagas em clínicas de tratamento de drogas para crianças e adolescentes e 60 leitos para adultos.

Um homem acusado de matar o vereador de Mangaratiba (RJ) em 2009 se entregou hoje ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A unidade fica em Paracambi, na Baixada Fluminense. Célio Lopes foi assassinado na madrugada de 2 de junho de 2009. Valdiclei e outros três homens, que já estão presos, foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por homicídio qualificado. O crime teria sido praticado porque o vereador ameaçou de demissão o Guarda Municipal André Rodrigues, apontado como mandante do crime.

De acordo com o Promotor de Justiça do Gaeco, Bruno Corrêa Gangoni, a advogada de Valdiclei esteve no seu gabinete ontem informando que seu cliente se entregaria hoje. Valdiclei disse ter fugido para Minas Gerais logo após o crime. Ele afirmou que não queria passar a vida fugindo da polícia e queria "pagar pelo que tinha feito" para depois poder ficar mais próximo da família. O preso foi encaminhado para a 51ª DP (Paracambi), de onde seguirá para a Polinter.

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De acordo com a denúncia, oferecida à Justiça pelo Gaeco em janeiro de 2010, Valdiclei teria sido contratado por André Rodrigues; pelo então superintendente de Gabinete da Prefeitura de Mangaratiba e seu ex-chefe, Jorge Duarte; e por Manoel da Silva para executar o vereador por R$ 4 mil. Na época da prisão dos envolvidos, o Guarda Municipal também confessou o crime e o pagamento. A pena prevista para o crime de homicídio qualificado pode variar de 12 a 30 anos de prisão.

Subiu para 20 o número de mortos confirmados, em Sapucaia, no Rio, segundo informações da Prefeitura. Equipes de busca e salvamento continuam no local e contam com o auxílio de cães farejadores. Duas pessoas ainda estão desaparecidas, segundo os moradores.

De acordo com a Prefeitura, entre os mortos, 19 ocorreram em decorrência do deslizamento de terra que atingiu oito casas em Jamapará e um óbito decorrente de uma casa que desabou no município - sem relação com o deslizamento. Entre os corpos estão 16 adultos - 11 homens e 5 mulheres - e quatro crianças - um menino e três meninas.

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Ailson Bastos Guimarães, o Nango, de 52 anos, apontado como um dos maiores agiotas que atuam na regiões Norte e Nordeste do estado do Rio, foi preso ontem em Italva.

Durante as buscas realizadas na casa de Nango, os agentes encontraram diversos cheques e notas promissórias, que, somados, atingem valores de cerca de R$ 3 milhões. Os policiais também descobriram mais de 100 vítimas nas Regiões Norte e Nordeste do Estado, e algumas chegavam a dever mais de R$ 300 mil ao agiota. No imóvel também foram apreendidas escrituras de imóveis em que as vítimas colocavam o agiota como promitente comprador.

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Segundo as informações, Nango emprestava dinheiro e cobrava juros exorbitantes e, em pouco tempo, uma dívida de R$ 3 mil podia alcançar a cifra de R$ 25 mil. Quem não pagava era ameaçado. Segundo os agentes, o criminoso chegou a tentar matar uma de suas vítimas.

Nango possui diversas passagens pela policia, inclusive uma tentativa de homicídio contra uma de suas vítimas, que se negou a pagar os juros exorbitantes cobrados pelo autor da extorsão.

As equipes de buscas encontraram na manhã de hoje mais um corpo soterrado em Sapucaia, no Rio, elevando para 19 o número de vítimas do deslizamento de terra na madrugada da última segunda-feira, 9, no distrito de Jamapará. De acordo com moradores, três pessoas ainda estão desaparecidas.

De acordo com a Prefeitura, entre as 19 mortes, 16 adultos e 3 crianças, 18 foram causadas em decorrência do deslizamento de terra que atingiu oito casas em Jamapará e um óbito decorrente de uma casa que desabou no município - sem relação com o deslizamento.

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A Defesa Civil interditou mais 20 casas em Jamapará elevando o número para 50. Os desalojados chegam a 280 e os desabrigados são 50. A BR-393 continua parcialmente interditada por queda de barreiras na altura dos km 108 e 122 (antigo 52) e o trânsito está em meia pista no km 155 e funciona o sistema siga e pare.

Um homem foi atropelado por um trem, no início da noite de hoje, na estação São Francisco Xavier, no ramal Deodoro, na zona norte do Rio de Janeiro. A concessionária SuperVia informou que o passageiro atravessava irregularmente a via no momento em que um trem com destino à Central do Brasil passava pelo local.

O acidente aconteceu às 18h15. O homem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para um hospital da região. Ainda não há informação sobre o estado de saúde do ferido. A ocorrência não causou irregularidades na circulação do ramal.

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A Prefeitura de Sapucaia, no centro-sul do Rio de Janeiro, decretou situação de emergência devido a chuva que atinge a cidade. Ao menos 13 pessoas morreram em deslizamentos no município e ainda há outras 11 desaparecidas no distrito de Jamapará. O decreto publicado hoje no órgão oficial da prefeitura.

No principal acidente, um deslizamento de terra soterrou oito casas no distrito de Jamapará. Em outro bairro da cidade, uma casa desabou e matou um homem de 45 anos.

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Homens do Corpo de Bombeiros retomaram nesta manhã as buscas por vítimas do deslizamento que ocorreu na madrugada de segunda-feira. Os trabalhos foram interrompidos por volta das 20h30 de ontem após voltar a chover forte na região. A Defesa Civil interditou 30 imóveis na cidade. A cidade tem 204 desalojados e 50 desabrigados.

Alerta máximo

Segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), nove cidades estão em alerta máximo: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Porciúncula, Natividade, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus de Itabapoana, Campos dos Goytacazes. O estado indica que há 80% de chances de transbordamento dos rios dessas cidades.

O Rio Paraíba do Sul, que corta a cidade de Campos de Goytacazes, no Rio, atingiu a cota de 11,15 metros na madrugada de hoje, alagando a Rodovia BR-356, nas proximidades da Usina Termelétrica de Furnas.

A prefeitura está fazendo intervenções para proteger a comunidade, que possui cerca de 150 famílias, e evitar o avanço da água. Durante a madrugada, equipes da Defesa Civil colocaram sacos de areia nos bueiros e removeram famílias de áreas com alagamentos para um dos 12 abrigos montados pela prefeitura.

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Cerca de 15 famílias da região do Parque Lebret já foram encaminhadas para a o Ciep Vila Lobos, no Parque São José, em decorrência da subida do nível da Lagoa Chatuba do Lebret.

A Defesa Civil continua em estado de alerta, por conta de informações de que houve problema com vazão da represa em Santo Antônio de Pádua e, no decorrer do dia, poderá ter aumento no volume de água do Paraíba do Sul, em Campos. Segundo a prefeitura, a cidade pode decretar situação de emergência ainda hoje.

Além do alagamento, a Rodovia BR-356 continua interditada na altura do quilômetro 120 por conta de uma cratera, que se abriu na pista e alagou o bairro de Três Vendas. Ao todo, 216 famílias foram atingidas pelas águas do Rio Paraíba do Sul e estão em abrigos montados pela prefeitura. Em Três Vendas, são 1.600 pessoas desalojadas.

Depois de ouvir uma explicação do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, sobre o "conceito muito pedagógico de cidade partida", o presidente da Câmara de Representantes dos EUA, John Boehner, visitou o famoso Mirante do "Arvrão", no topo do Morro do Vidigal, na zona sul do Rio. O efetivo policial na favela, ocupada junto com a Rocinha no fim de 2011, foi reforçado. A presença de soldados armados com fuzis era ostensiva.

"O que está acontecendo no Rio - que está passando, assim como o Brasil, por um grande progresso - é um ótimo exemplo de ação a ser tomada para unir uma sociedade", disse Boehner, que liderava uma comitiva de parlamentares norte-americanos. O deputado acrescentou que um dos objetivos da visita era conhecer "bairros onde nem todos vão". "Viemos para ver como o Rio está modernizando sua sociedade e sua cidade".

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Segundo Beltrame, a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Vidigal vai ocorrer até o fim do mês. "Era fundamental mostrar esse contraste que infelizmente existe no Rio entre a favela e o asfalto", disse o secretário. "Para quem não é do Rio, é muito difícil ver essa situação (no Vidigal) a metros do metro quadrado mais caro do País e quem sabe do mundo (referindo-se ao Leblon). A gente precisa contextualizar. É um processo histórico no qual a desordem foi se acumulando", acrescentou Beltrame. Após a visita à favela, Boehner foi recebido pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) em almoço no Palácio Laranjeiras. Eles não deram entrevista depois do encontro.

Ao menos 12 pessoas foram presas na manhã de hoje durante uma operação da Polícia Militar em oito comunidades das zonas oeste e norte do Rio. Um homem, ainda não identificado, foi ferido durante a operação no Morro do Chapadão, em Costa Barros, e foi levado para o Hospital Carlos Chagas.

Os cerca de 700 policiais já apreenderam 27 granadas defensivas, 32 caça-níqueis, 54 tabletes de maconha, 1.500 papelotes de maconha, uma espingarda calibre 12 mm, uma pistola calibre 9 mm, rádios, motos e carros.

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Policiais militares de quatro batalhões participam da ação, além de policiais do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e do Batalhão de Operações Policiais Especiais, com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas e apreender material relacionado ao tráfico e motos irregulares.

A operação é realizada nas comunidades de Jorge Turco, Faz-Quem-Quer, Complexo de Senador Camará, Vila Vintém, Rola e Antares, Juramento e Chapadão.

O município do Rio está em estágio de atenção desde as 15h15 da última sexta-feira, dia 6. Isso ocorre devido à possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas. Na manhã de hoje, a Defesa Civil do município registrou três ocorrências sem gravidade.

Segundo a prefeitura, os níveis das lagoas Rodrigo de Freitas, Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi estão dentro dos padrões de normalidade. Os rios do município e o Canal de Sernambetiba também apresentaram níveis normais. Equipes da Rio-Águas monitoram a situação dos rios da cidade. Para amanhã, dia 9, o tempo fica nublado e devem ocorrer chuvas fracas, de forma isolada.

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O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho não vai mais sobrevoar as áreas atingidas pelas chuvas no Rio de Janeiro, hoje à tarde, conforme informou o seu gabinete, pela manhã. Segundo sua Assessoria de Imprensa, o ministro embarcará às 15h30 para o Rio e terá uma reunião às 18 horas com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB).

Bezerra Coelho pernoitará no Rio e amanhã seguirá para Minas Gerais. A reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, às 13h30, para avaliar os prejuízos causados pelas chuvas no Sudeste,está mantida.

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