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Ronaldinho Gaúcho receberia torcedores do Atlético-MG neste domingo, no Mineirão, em um evento de um dos patrocinadores do clube, a Auto Truck. Mas acabou diagnosticado com a Covid-19 em teste realizado pelos organizadores do encontro e precisou cancelar a sua participação.

"Olá, associados da Auto Truck. Estou em BH (Belo Horizonte) desde ontem (sábado). Vim para participar do evento da bola. E a pedido da Auto Truck fiz os exames e testei positivo pro Covid. Estou bem, assintomático, mas vamos ter que deixar o evento para em breve. Em breve estaremos juntos aí. Grande abraço", afirmou o ex-jogador, em vídeo postado nas redes sociais.

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O craque ainda fez com as mãos o tradicional símbolo que comemorava os gols. Depois de passar um 2020 complicado, preso no Paraguai por causa de falsificação no passaporte, o astro tem buscado retomar a rotina de participação em eventos.

Campeão da Libertadores com o Atlético-MG, Ronaldinho foi convidado para ajudar o clube a reforçar o projeto de captação de sócios-torcedores, com ações que dão direito a visitações de torcedores ao Mineirão, sempre com um encontro com personalidades. Esperou o dia chegar e acabou tendo de adiar para data ainda indefinida.

O clube mineiro promete que o encontro apenas foi adiado até o craque se recuperar. "Olá, associados! Agradecemos a todos que participaram da promoção da bola para conhecer o Ronaldinho. Infelizmente vamos ter de adiar sua visita só Mineirão, mas o lançamento continua de pé. Após o período de isolamento estaremos juntos em uma nova ação. Associados selecionados aguardem novas informações", publicou o clube.

Nos quase seis meses em que Ronaldinho Gaúcho esteve preso no Paraguai, acusado de usar passaporte falso para entrar no país, o ex-jogador se manteve ativo nas redes sociais e, assim, conseguiu ganhar seguidores e continuar com seus patrocínios. Até live de grupo de pagode Ronaldinho participou durante a prisão domiciliar em um hotel no centro de Assunção.

Nos últimos meses, Ronaldinho teve um aumento de 400 mil seguidores em suas redes sociais. Nas principais plataformas digitais, ele acumula mais de 100 milhões de seguidores. Somente no Instagram, são 51,7 milhões. Esses números fizeram, por exemplo, a Embratur manter o ex-jogador como Embaixador do Turismo do Brasil, independentemente do processo que corria contra ele na Justiça paraguaia.

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"O passado vitorioso de Ronaldinho como ex-jogador de futebol é reconhecido no mundo inteiro, e possíveis erros em sua vida pessoal não apagam sua história de sucesso", diz nota enviada pela Embratur ao Estadão. "Seu trabalho como Embaixador do Turismo não consiste em cumprir agenda preparada pela Embratur, porém, quando chamado, costuma comparecer a eventos e também fazer postagens em suas redes sociais mostrando ao mundo as belezas do Brasil."

Sem restrição de uso do aparelho celular no hotel em que cumpriu prisão domiciliar enquanto esteve no Paraguai, Ronaldinho usou as redes sociais para parabenizar o amigo Lionel Messi pelo seu aniversário, relembrar dribles desconcertantes em dia de Gre-Nal e recordar as conquistas dos títulos da Copa Libertadores de 2013, com o Atlético-MG, e da Liga dos Campeões de 2006, com o Barcelona, entre outras postagens.

A casa de apostas Betcris, uma das patrocinadoras de Ronaldinho, manteve o contrato com o ex-jogador e, assim que ele saiu do Paraguai, lançou uma campanha com a imagem do astro nas redes sociais e nas placas de publicidade da partida entre Flamengo e Santos, pelo Campeonato Brasileiro. "Em relação ao que aconteceu com ele no Paraguai, aprendemos com a mídia, como quase todo mundo. Confiamos no procedimento da Justiça e na presunção de inocência de Ronaldinho. Decidimos colocar em pausa a exposição durante esse período, mas estamos felizes por ele estar livre e esperamos ter campanhas bem-sucedidas com ele", disse Aurélien Lohrer, diretor de marketing da Betcris.

O especialista em marketing esportivo e professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Marcelo Palaia compara Ronaldinho a Mike Tyson, considerado um dos maiores boxeadores de todos os tempos e dono de um longo histórico de problemas com a polícia e a Justiça dos Estados Unidos.

"A imagem do Ronaldinho já não era das melhores fora dos gramados. Porém, acredito que casos como o do Tyson ilustram bem no sentido de mostrar que o fã está disposto a perdoar deslizes de seus ídolos. Ele passou por vários episódios controversos, mas as pessoas não deixam de considerá-lo um dos grandes nomes do seu esporte. Na esfera de marcas e patrocinadores, é claro que existe uma mancha de não querer se associar a atletas que possam gerar prejuízo de reputação, mas ele ainda tem uma base de admiradores sólida que, eventualmente, abrem brechas para que empresas continuem o enxergando como potencial ícone", explica Palaia.

Quando a pandemia da covid-19 for controlada, talvez com uma vacina eficaz, faz parte dos planos de Ronaldinho e das empresas que o patrocinam voltar a organizar eventos pelo mundo. Era isso o que ele fazia antes do aparecimento da doença e sua prisão. A prisão de Ronaldinho em Assunção se deu justamente em uma dessas viagens, na qual ele iria participar do lançamento de um projeto da Fundação Fraternidade Angelical, da inauguração de um cassino e também promover a sua biografia, "Gênio da Vida".

México, China, Portugal, Israel, Tailândia, Japão, Alemanha, Quênia, Rússia... e Paraguai. Essa é a lista de países que Ronaldinho Gaúcho visitou antes de ser preso em Assunção, no dia 6 de março. O ex-jogador quer voltar a viajar pelo mundo para participar de eventos. Além de ele já ter admitido que gosta desse novo papel que assumiu desde quando pendurou as chuteiras, exibir a marca de seus patrocinadores virou importantíssima fonte de renda para Ronaldinho. Entre as empresas que contam com o astro nesse tipo de ação está a Betcris.

Legalmente, o ex-jogador está livre para ir a qualquer lugar depois de pagar multa de R$ 1,1 milhão à Justiça. "Não há nenhum impedimento para viagens. O resultado da suspensão do processo, com o pagamento da multa, é a absolvição", disse Sérgio Queiroz, advogado do ex-jogador e o do seu irmão, Assis.

Durante o período em que esteve preso, Ronaldinho conseguiu manter patrocínios e campanhas online com sua imagem foram lançadas assim que ele voltou ao Brasil. O próximo passo, quando a disseminação da covid-19 estiver controlada, serão ações com a presença do ex-jogador e de público.

"Ele nasceu como estrela mundial no período limite entre o analógico e o digital. E, apesar de ter uma legião de fãs de gerações seguintes devido ao seu futebol mágico, jogadores como ele possuem uma espécie de escudo que os eximem como ídolos de problemas de imagem. Deveria ser assim com todos. O ponto é que essa geração mais velha, que não nasceu na rede social e entende com mais facilidade alguns erros dos seus ídolos sem iniciar um movimento absurdo de ‘cancelamento’, também segue em suas redes sociais ídolos dessa geração atual, mas com um comportamento menos polarizado", analisa Gustavo Herbetta, fundador e diretor de criação da LMID, agência de marketing esportivo.

Voltar a viajar significará retomar um velho hábito para Ronaldinho. Ele está acostumado a rodar o mundo desde a adolescência - aos 17 anos, por exemplo, ele já vestia a camisa 10 da seleção no Mundial Sub-17 e foi o destaque da campanha do título conquistado no Egito.

Após a soltura na última segunda-feira (24), o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis pagaram uma multa equivalente a R$ 1,1 milhão como ‘reparação social’ ao Paraguai. Uma parte desse valor, aproximadamente R$ 167 mil, será destinada à campanha #TodosSomosBianca, pelo tratamento de Bianca Patiño Maiz, uma paraguaia de um ano e sete meses que sofre de atrofia muscular espinhal (AME). O caso da menina é conhecido por todo o país.

A campanha foi iniciada nas redes sociais em dezembro do ano passado, pela família da menina, que se viu sem condições de arcar com o tratamento. O medicamento Zolgensma, lançado também no ano passado pela farmacêutica Novartis, promete curar a AME em crianças de até dois anos, mas o tratamento com o remédio é caro e custa cerca de R$ 11,7 milhões.

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Através do Instagram, a mãe de Bianca desabafou: “Quando soubemos que Bianca possivelmente sofria de uma doença tão grave como a AME, nos passou muitas coisas pela cabeça. Um mês antes daquele possível diagnóstico, pudemos custear o diagnóstico, que deu positivo para a AME. Nos perguntamos tantas coisas. Por que ela? [...] Mas pedimos orações. Há esperança”.

A AME é uma condição rara, que afeta a capacidade motora e impede o paciente de comer e respirar com qualidade. Bianca se encaixa do tipo 1 da doença degenerativa, considerada a mais perigosa, pois pode levar à morte. 

Com a campanha, a família conseguiu chamar a atenção da população, de influenciadores digitais e de celebridades, que têm se unido para ajudar a bater a meta das arrecadações. Como o medicamento faz efeito só em crianças até dois anos, a preocupação principal é conseguir arrecadar o valor total do tratamento antes de Bianca chegar à idade limite, em dezembro deste ano. Com as rifas e metas diárias, eles conseguiram o equivalente a US$ 655 mil. Foi assim que conheceram Ronaldinho, em março.

Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis estavam presos há cinco meses, por uso de identidade e passaporte paraguaios falsos. O restante da fiança foi destinado ao combate da Covid-19.

 

De volta ao Brasil nesta semana depois de ficar quase seis meses preso em Assunção, no Paraguai, por uso de passaportes falsificados, ao lado do irmão e empresário Roberto de Assis, Ronaldinho Gaúcho falou sobre o momento que passou e divulgou em sua página no Facebook um teaser de um filme autobiográfico sobre a sua carreira no futebol, ainda sem data para estreia.

"Uma fase difícil chega ao fim, graças a Deus. Não tenho palavras para agradecer todo o carinho e apoio que recebi nesses últimos meses, você estão sempre no meu coração. Aproveitando esse momento de felicidade quero compartilhar com vocês o teaser do filme que conta minha história, que muito dela se deve ao apoio de vocês. Espero que vocês gostem e em breve estará aí para vocês assistirem", escreveu.

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O filme contará a trajetória de Ronaldinho Gaúcho desde os tempos em que surgiu na base do Grêmio até brilhar na Europa vestindo a camisa, em especial, do Barcelona. O craque voltou ao Brasil e atuou no Flamengo, mas foi pelo Atlético-MG que ele conquistou o inédito título da Copa Libertadores de 2013, além da Recopa Sul-Americana, em 2014.

Ronaldinho Gaúcho desembarcou no Brasil na última terça-feira (25) ao lado de Assis, depois de receberem autorização judicial da Justiça do Paraguai para deixarem ao país após entrarem em acordo com o Ministério Público. A investigação concluiu que o ex-jogador não tinha conhecimento de que estava usando documentações falsificadas, mas seu irmão tinha. Por isso, ambos foram condenados e irão pagar uma multa de R$ 1,1 milhão.

Os dois ficaram presos no Paraguai por cinco meses e 20 dias. Permaneceram detidos em um presídio de segurança máxima em Assunção durante um mês. Depois, a dupla ganhou o direito de regime domiciliar e foi para um hotel quatro estrelas na capital paraguaia. Eles foram soltos na segunda-feira passada, após acordo na Justiça. Os irmãos comunicaram às autoridades locais que fixarão residência no Rio de Janeiro.

Após ficar quase seis meses preso no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira. Ele cruzou o saguão de desembarque protegido por seguranças e não deu declarações.

Algumas pessoas seguiram o astro e disseram palavras de apoio ao ex-jogador. Detido junto com o irmão e empresário Roberto de Assis Moreira ao tentar entrar no país vizinho com documento falso, Ronaldinho foi bem recebido pelos fãs no retorno ao Brasil. Um deles afirmou que "seu lugar é aqui, não no Paraguai".

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Ronaldinho e o irmão Roberto Assis Moreira foram liberados da prisão domiciliar a que estavam submetidos no Paraguai na segunda-feira. Ao todo, eles ficaram 171 dias presos em Assunção, desde 6 de março, dois dias após entraram no Paraguai com passaportes falsos.

A soltura foi possível porque Ronaldinho e seu irmão aceitaram a proposta do Ministério Público para que fossem colocados em liberdade. Eles irão pagar uma multa de US$ 200 mil (R$ 1,12 milhão), que será descontada da fiança paga quando foram colocados em prisão domiciliar. E Assis terá de comparecer a cada quatro meses perante a um juiz brasileiro durante o período da pena suspensa.

Ronaldinho havia desembarcado em Assunção ao lado do irmão no dia 4 de março para participar da inauguração de um cassino e uma ação social que utilizava a sua imagem. Esse projeto era liderado pela empresária Dália López, que chegou a recepcioná-los no aeroporto e agora está foragida da Justiça.

Na noite do dia da chegada de ambos ao país, a polícia do Paraguai foi ao quarto do hotel onde eles estavam para investigar a acusação de que portavam documentos falsos. Ele prestaram depoimentos no dia seguinte e chegaram a admitir terem cometido um crime. Inicialmente, seriam liberados da acusação e voltariam ao Brasil, mas uma reviravolta judicial os levou para a prisão no dia 6.

Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis Moreira, seu irmão, estão livres. Nesta segunda-feira, a Justiça do Paraguai soltou os dois ex-jogadores, que estavam detidos há mais de cinco meses, embora eles tenham sido culpados. Assim, agora eles poderão retornar ao Brasil. Os irmãos eram acusados pela utilização de passaportes falsos para entrarem no país em março. Eles foram condenados, com pena suspensa de dois anos para Assis e de um para Ronaldinho.

A soltura foi possível porque Ronaldinho e seu irmão aceitaram a proposta do Ministério Público para que fossem colocados em liberdade. Eles irão pagar uma multa de US$ 200 mil (R$ 1,12 milhão), que será descontada da fiança paga quando foram colocados em prisão domiciliar. E Assis terá de comparecer a cada quatro meses perante a um juiz brasileiro durante o período da pena suspensa. O juiz de garantias Gustavo Amarilla Arnica aceitou o acordo feito entre as partes e colocou os irmãos em liberdade, com a pena suspensa.

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Na audiência desta segunda, realizada no Palácio da Justiça, em Assunção, o Ministério Público do Paraguai apontou que Assis e Ronaldinho tiveram atuações diferentes no caso. De acordo com a promotoria, o irmão do ex-jogador do Barcelona foi o responsável pelo fornecimento das fotos para a produção de documentos falsos, enquanto Ronaldinho não teria conhecimento desse ato. Por isso, a multa que Assis pagará - US$ 110 mil (R$ 616 mil) - é maior do que a do irmão - US$ 90 mil (R$ 504 mil). Do valor pago pelo pentacampeão mundial, US$ 60 mil vão para um hospital e outros US$ 30 mil para a campanha solidária "Todos somos Bianca"

Ronaldinho desembarcou em Assunção ao lado do irmão em 4 de março para participar da inauguração de um cassino e uma ação social que utilizava a sua imagem. Esse projeto era liderado pela empresária Dália López, que chegou a recepcioná-los no aeroporto e agora está foragida da Justiça.

Na noite do dia da chegada de ambos ao país, a polícia do Paraguai foi ao quarto do hotel onde eles estavam, para investigar a acusação de que portavam documentos falsos. Ele prestaram depoimentos no dia seguinte e chegaram a admitir terem cometido um crime. Inicialmente, seriam liberados da acusação e voltariam ao Brasil, mas uma reviravolta judicial os levou para a prisão no dia 6.

Os dois, então, foram detidos e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no Paraguai. Em abril, a Justiça aceitou a transferência para o regime domiciliar, em um hotel de Assunção, após o pagamento de uma fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões), que será devolvida com o fim do processo, exceto os US$ 200 mil do acordo firmado nesta segunda. No último dia 7, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão pudessem retornar ao Brasil, desde que aceitassem o acordo proposto e aceitassem a pena suspensa de dois anos.

Os promotores investigavam ainda suposta relação de Ronaldinho e do irmão com uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e documentos de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, onde eles desembarcaram. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias. Agora, porém, eles estão livres para retornarem ao Brasil.

O futuro do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira, presos em Assunção há cinco meses, será definido nesta segunda-feira (24). A Justiça do Paraguai marcou para essa data, às 14 horas locais (15 horas de Brasília), uma audiência que vai julgar o caso dos dois ex-atletas brasileiros. Nela, um juiz analisará se concederá a ambos a liberdade de retornar ao Brasil.

Ronaldinho Gaúcho e Assis são acusados de usarem passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram presos em 6 de março e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no país. Em abril, a Justiça do Paraguai aceitou a transferência para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões).

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No último dia 7, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão possam retornar ao seu país. Com a audiência preliminar "termina basicamente uma das etapas do processo... é onde se analisa o requerimento conclusivo do Ministério Público e se cede a palavra à defesa", explicou o juiz Gustavo Amarilla à rádio paraguaia Primero de Marzo.

O magistrado disse que na audiência, que será presencial e será realizada na sede do Poder Judiciário do Paraguai, perguntará aos acusados se estão de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério Público.

Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho Gaúcho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro no país sul-americano. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho Gaúcho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

O futuro do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira, presos em Assunção há cinco meses, será definido no próximo dia 24. A Justiça do Paraguai marcou na noite de segunda-feira (10) para essa data uma audiência que vai julgar o caso dos dois ex-atletas brasileiros. Nela, um juiz analisará se concederá a ambos a liberdade de retornar ao Brasil.

Ronaldinho Gaúcho e Assis são acusados de usarem passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram presos em 6 de março e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no país. Em abril, a Justiça do Paraguai aceitou a transferência para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões).

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Na última sexta-feira, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão possam retornar ao seu país. Com a audiência preliminar "termina basicamente uma das etapas do processo... é onde se analisa o requerimento conclusivo do Ministério Público e se cede a palavra à defesa", explicou o juiz Gustavo Amarilla à rádio paraguaia Primero de Marzo.

O magistrado disse que na audiência, que será presencial e será realizada na sede do Poder Judiciário do Paraguai, perguntará aos acusados se estão de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério Público.

Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho Gaúcho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro no país sul-americano. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho Gaúcho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

O Ministério Público (MP) do Paraguai apresentou um pedido solicitando a suspensão do processo contra Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis. Os dois estão presos em Assunção há cinco meses, acusados de usarem passaportes falsos para entrar no país.

A solicitação do MP deve ser analisada pela Justiça paraguaia nos próximos dias. Se for aceita, os brasileiros ficarão livres para retornarem ao País após o pagamento de multa de US$ 200 mil (pouco mais de R$ 1 milhão), sendo US$ 90 mil (R$ 487 mil) referentes a Ronaldinho e mais US$ 110 mil (R$ 542 mil) de Assis.

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Ronaldinho e o irmão foram presos em 6 de março. Depois de ficarem em um presídio de segurança máxima, os dois foram transferidos em abril para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões).

O anúncio nesta sexta-feira de que o MP pediu a suspensão do processo é uma vitória para Ronaldinho e o irmão após sucessivas derrotas na Justiça do país vizinho. No mês passado, por exemplo, a Quarta Corte de Apelação de Assunção rejeitou recurso de seus advogados, que questionavam a maneira como o processo vinha sendo conduzido.

A pena para o uso de passaportes falsos no Paraguai prevê até cinco anos de prisão. Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Desde o início das investigações, a defesa dos brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional de Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

Preso desde o dia 6 de março acusado de usar passaporte falso para entrar no Paraguai, Ronaldinho Gaúcho tem acumulado sucessivas derrotas na Justiça do país vizinho. O último revés foi sofrido na semana passada, após a Quarta Corte de Apelação de Assunção rejeitar recurso de seus advogados, que questionam a maneira como o processo vem sendo conduzido.

"O recurso, de decisão não unânime, não tinha como objeto o mérito. Não discutia os fatos. O recurso tinha como objeto a questão processual e, diante da decisão, será interposto novo recurso", disse ao Estadão Sérgio Queiroz, advogado de Ronaldinho Gaúcho.

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Até o momento, a única vitória do ex-jogador nos tribunais paraguaios foi em abril, quando ele conseguiu deixar a cadeia e ir para a prisão domiciliar, em um hotel de Assunção. Mas antes a Justiça já havia negado duas vezes o pedido e só aceitou após fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões) paga por Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, que foi preso junto com ele.

Antes de ir para o hotel, Ronaldinho Gaúcho estava em um centro de detenção da polícia que abriga políticos processados por corrupção e presos por narcotráfico. Mesmo no presídio considerado de segurança máxima, o ex-jogador e o irmão mantinham contato com familiares no Brasil, inclusive por videochamadas.

O ex-jogador e seu irmão estão proibidos de deixar o Paraguai acusados de "uso de documentos públicos com conteúdo falso". A pena para esse tipo de delito no país vizinho prevê até cinco anos de prisão. Os promotores investigam ainda suposta participação de Ronaldinho Gaúcho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

O caso virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Passados quase dois meses depois que foi preso no Paraguai por ter tentado entrar no país com documentos falsos, Ronaldinho Gaúcho falou pela primeira vez sobre tudo o que está passando desde então em Assunção. Em entrevista ao jornal paraguaio ABC Color, o ex-jogador brasileiro relatou como foram os 32 dias de confinamento em um presídio da capital do país, onde tinha a companhia do irmão Roberto de Assis. Desde o último dia 7, eles cumprem prisão domiciliar em um hotel de luxo em Assunção, após terem pago fiança.

"Foi um duro golpe. Nunca imaginei que passaria por uma situação dessas. Durante toda a minha vida, busquei atingir o mais alto nível profissional e trazer alegria às pessoas com o meu futebol", disse Ronaldinho Gaúcho, que contou que viajou ao Paraguai para o lançamento de um cassino online e também de um livro.

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"Tudo o que fazemos é a partir de contratos gerenciados por meu irmão, que é meu representante. Nesse caso, participamos do lançamento de um cassino online, conforme especificado no contrato, e do lançamento do livro 'Craque da Vida', organizado com uma empresa no Brasil que tem o direito de explorar o livro no Paraguai", afirmou o ex-jogador, que mostrou enorme surpresa ao ser abordado no aeroporto de Assunção com documentos falsos.

"Ficamos surpresos ao saber que os documentos não eram originais. Desde então, nossa intenção tem sido colaborar com a Justiça para esclarecer o fato, como temos feito desde o início. Desde esse momento até hoje, explicamos tudo e facilitamos tudo o que a Justiça solicitou de nós", relatou.

A investigação tributária conduzida por autoridades paraguaias busca determinar em que contexto os documentos falsificados foram emitidos e qual o objetivo de seu uso no país, ambos - Ronaldinho Gaúcho e Assis - tendo processado a sua própria documentação brasileira.

No presídio de Assunção, Ronaldinho Gaúcho virou uma atração. Chegou a interagir com outros presos, distribuiu autógrafos, gravou vídeos a pedidos dos demais detentos e participou até de um campeonato interno de futebol. Teve até fotos com policiais e funcionários do local.

"Todas as pessoas me receberam com bondade. Jogar futebol, dar autógrafos, estar em fotos, tudo isso faz parte da minha vida, não tenho motivos para parar de fazê-lo, muito mais com pessoas que estão passando por um momento difícil como eu estava", completou o brasileiro.

Atual técnico do Gimnasia La Plata, da Argentina, o ídolo Diego Armando Maradona está confinado em sua casa, em Buenos Aires, por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas o craque não deixa de dar suas opiniões sobre o que acontece no mundo do futebol. Neste sábado, em entrevista ao jornal argentino El Día, comentou mais uma vez sobre a situação do brasileiro Ronaldinho Gaúcho, seu amigo, que está em prisão domiciliar em um hotel de Assunção, no Paraguai.

Maradona, admitindo estar triste com o ocorrido, fez questão de ressaltar que defenderá o ex-jogador até o fim. "Claro que fico triste. Não é um delinquente, ele só foi trabalhar. Seu erro é ser ídolo, parece... é meu amigo e o apoio até a morte", afirmou sobre o amigo que foi detido depois da polícia local descobrir que ele e o irmão Roberto Assis portavam documentos com conteúdo falso para entrar no país.

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Detidos desde o dia 6 de março no Paraguai, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão tiveram que desembolsar R$ 8,37 milhões como garantia para que pudessem deixar o presídio de Assunção, onde ficaram por mais de um mês. Desde então, a dupla está em prisão domiciliar em um hotel na região central da capital paraguaia.

A investigação tributária conduzida por autoridades paraguaias busca determinar em que contexto os documentos falsificados foram emitidos e qual o objetivo de seu uso no país, ambos tendo processado a sua própria documentação brasileira.

Na mesma entrevista, Maradona comentou sobre sua rotina em isolamento social e a relação com o Gimnasia La Plata, que antes da paralisação do futebol por conta da pandemia da covid-19 estava lutando contra o rebaixamento no Campeonato Argentino.

"Com o trabalho que estávamos fazendo, não tinha dúvidas que íamos sair da zona do descenso. Todavia, falta saber que medidas a AFA (Associação de Futebol Argentino) tomará. Nós, da comissão técnica, seguimos planejando com força para estarmos preparados para qualquer cenário possível", declarou o treinador.

Dalia López, foragida pela Justiça do Paraguai desde o dia 7 de março, apresentou nessa quinta-feira (16), através de seu advogado, um pedido de habeas corpus preventivo ao juiz Rolando Duarte. A empresária foi responsável pela chegada de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, à cidade de Assunção. Os dois ex-jogadores continuam presos no Paraguai há mais de um mês. Atualmente, estão em regime de prisão domiciliar em um hotel.

"Entrei com a ação porque estou em perigo iminente de ser privada da minha liberdade física", justificou sua defesa no documento. Dalia López havia contratado o ex-jogador brasileiro para a realização de uma ação promocional. A imagem de Ronaldinho Gaúcho seria utilizada no lançamento de um livro. No entanto, tanto ele quanto seu irmão foram presos por portar passaportes e outros documentos de identificação adulterados.

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Diversos fatores levantam maiores suspeitas em relação à conduta de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, já que não havia necessidade de adentrar no país com passaporte devido à integração do Mercosul, na qual Brasil e Paraguai fazem parte. A polícia paraguaia suspeita que o ex-jogador brasileiro e seu irmão fazem parte de um esquema de lavagem de dinheiro.

Até que a conclusão do caso não for apresentada, Ronaldinho Gaúcho e Assis não poderão deixar o Paraguai. Agora, pelo menos, eles poderão desfrutar de condições melhores em um hotel. Enquanto permaneceu preso em presídio de Assunção, o ex-meia fez amizade com outros detentos, jogou futebol, vôlei e futevôlei e até mandou recados em celulares para familiares desses novos amigos. Recentemente, começou a comer a mesma comida dos demais detentos.

O juiz penal de garantias Gustavo Amarilla, do Paraguai, decidiu que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis Moreira, mediante uma fiança de 1,6 milhão de dólares, pudessem cumprir prisão domiciliar. A decisão foi tomada nesta terça-feira (7) em caráter de urgência devido à pandemia do coronavírus.

Em outras duas ocasiões, a tentativa de conseguir a liminar para cumprirem prisão domiciliar foi negada pela justiça paraguaia. Mas na tentativa desta terça, a resposta foi positiva. Ronaldinho e Assis pagaram 1 milhão e 600 mil dólares, sendo 800 mil cada um. Em reais, o valor ultrapassa a casa dos oitos milhões. Apesar da decisão, os acusados não poderão deixar o Paraguai e ficarão em um hotel, segundo informações da rádio paraguaia Universo 970 Am. 

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Os dois foram presos portando passaportes falsos. Ambos chegarem ao Paraguai no dia 4 de março, mas a detenção aconteceu no dia 5 no hotel em que Ronaldinho estava hospedado.

Já era quase fim de noite em 6 de março quando policiais chegaram a um dos hotéis mais luxuosos de Assunção com a ordem de levar Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, para o Agrupamento Especializado, um quartel da Polícia Nacional adaptado como presídio. Os brasileiros começavam ali a cumprir a prisão preventiva determinada pela Justiça paraguaia por usarem passaportes falsos para entrar no país dois dias antes. Nesta segunda-feira, os ex-jogadores continuam presos, sem qualquer previsão de quando ganharão liberdade.

Ronaldinho e Assis dividem uma cela de 18 m². O local é equipado com duas camas, televisão, geladeira e um ar-condicionado recém-instalado. O banheiro, no entanto, fica fora da sala e é coletivo.

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O ex-jogador do Barcelona disputa partidas de futsal, futevôlei e vôlei praticamente todos os dias. Desde a implementação da quarentena no presídio, há duas semanas, com proibição de vistas numa tentativa do governo paraguaio de evitar a disseminação do coronavírus, a prática de atividades esportivas, antes restrita, foi ampliada dentro da cadeia. Agora, os presos podem se exercitar ao ar livre duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde.

"Para compensar a falta de visitas, os detentos gastam o tempo com atividades recreativas e esportivas. Ronaldinho é, sem dúvida, a grande atração desses momentos de lazer. O pessoal, inclusive, costuma bater na porta do quarto dele para buscá-lo para jogar futebol", contou ao Estado o comissário Blas Vera, chefe da Agrupación.

Se nos primeiros dias de cárcere Ronaldinho recusava a refeição servida aos outros quase 200 detentos e só se alimentava com a comida de restaurantes levada pelos seus advogados, agora tem ido com frequência ao refeitório da cadeia. "Ele manteve a forma de ser, o bom humor e está sempre sorridente. Conversa com os outros presos e ultimamente até come junto com o pessoal no café da manhã, almoço e jantar", explica Vera.

Por não ser uma cadeia comum, e sim um quartel transformado em presídio de segurança máxima, é permitida a entrada de aparelhos celulares no Agrupamento Especializado. "Não há nenhuma lei que proíba telefones e não temos regulamento interno sobre esse tema", diz Vera. Assim, Ronaldinho e o irmão têm conseguido manter contato com familiares no Brasil, inclusive por videochamadas.

Não são, no entanto, os mesmo aparelhos que os brasileiros tinham quando entraram no Paraguai no mês passado. Aqueles telefones foram confiscados e estão sendo periciados pelo Ministério Público. Os promotores investigam suposta participação de Ronaldinho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro e o conteúdo dos aparelhos é considerado peça-chave.

O fato de a Corte Suprema de Justiça do Paraguai ter estendido a suspensão das atividades do Poder Judiciário até o próximo dia 12 por causa do coronavírus, no entanto, atrasou o andamento do processo. Enquanto seus advogados acumulam sucessivas derrotas na tentativa de transferir Ronaldinho ao menos para a prisão domiciliar, o pentacampeão mata o tempo jogando futebol e fazendo novos amigos na cadeia.

Depois da lista com grandes jogos de Pernambuco e da lista com grandes jogos da seleção brasileira, o LeiaJá traz mais uma contribuição para os amantes do futebol durante a quarentena de combate a covid-19. Desta vez, vamos relembrar grandes partidas do futebol brasileiro completas na plataforma. 

Vamos começar com uma das maiores viradas da história do futebol nacional. Em 2000, os poderosos Palmeiras e Vasco disputaram mais um título internacional, a extinta Copa Mercosul, hoje denominada Sul-Americana. Com timaços, as equipes fizeram um jogo histórico. No fim do 1º tempo 3x0 para o verdão, no final dos 90 minutos 4x3 para o Gigante da Colina. 

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Em 2002, Santos Corinthians disputaram, em partida de ida e volta, o título de campeão brasileiro. O último antes da mudança para os pontos corridos. O Santos ficou com caneco e de quebra viu nascer mais um menino da vila. Robinho ficou eternizado pela sequência de pedaladas para cima de Rogério na segunda partida da decisão.

No ano de 2006, dois brasileiros chegaram à decisão da Copa Libertadores da América. São Paulo e Internacional. O duelo decidido em duas partidas foi equilibrado e terminou com título de colorado que posteriormente levaria o Mundial de Clubes.

Em 2011, considerado para muitos a maior partida do futebol brasileiro, Santos e Flamengo se enfrentaram na Vila Belmiro. Com Ronaldinho Gaúcho de um lado e Neymar do outro só poderia resultar em viradas, gols antológicos e um placar de 5x4. Relembre:

Preso no Paraguai desde o dia 4 de março por uso de passaporte adulterado, Ronaldinho Gaúcho, em período de pandemia de coronavírus, ainda encontra um tempo para jogar futevôlei com outros presos em uma quadra de areia na Agrupación Especializada, em Assunção, capital paraguaia.

Neste domingo (29), um vídeo surgiu nas redes sociais com o ex-jogador em ação, com a mesma roupa do dia 13, quando outras imagens mostraram o brasileiro jogando futebol, o que sugere que os dois acontecimentos possam ter sido no mesmo dia.

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Ronaldinho, que completou 40 anos no último dia 21, desembarcou em Assunção com a intenção de participar de eventos com seus patrocinadores. Na cadeia, o astro recebeu visita de várias celebridades, antes do isolamento social imposto no Paraguai.

Nos últimos dias, o ex-jogador, que está preso juntamente com seu irmão, Assis, só tem o direito de conversar com seus advogados, que aguardam para os próximos dias um relatório feito pelos investigadores da polícia após análise de seus aparelhos celulares.

Eleito melhor jogador do mundo duas vezes, pentacampeão mundial com a seleção brasileira em 2002, dono de dribles fantásticos e de um sorriso largo e fácil, Ronaldinho Gaúcho completa 40 anos neste sábado justamente no momento mais complicado da sua vida. O ex-jogador está preso junto com o irmão, Assis, desde o último dia 6 em Assunção, no Paraguai, após os dois entrarem com passaportes falsos no país.

Ele está em um presídio de segurança máxima na capital paraguaia e teve negado o pedido de prisão domiciliar porque a Justiça entendeu que há risco de fuga e de a investigação de suposta ligação com uma organização criminosa e lavagem de dinheiro ser obstruída. Todo o prestígio que o craque construiu principalmente durante os 11 anos em que jogou na Europa agora é colocado em xeque.

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O Estado relembra a trajetória de um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro em quatro décadas. Da infância humilde em Porto Alegre à prisão no Paraguai, passando, é claro, pelos momentos de fama e glória no Grêmio, Paris Saint-Germain, Barcelona, Atlético-MG e seleção.

Por onde passou, ele representou a alegria do brasileiro em jogar futebol. Gênio da bola, encantou a todos com lances extraordinários, dribles e gols. Não à toa, é carinhosamente chamado de "Bruxo" pelos torcedores pela magia que despertava com a bola. Fora de campo, no entanto, o craque também acumulou polêmicas.

DO NASCIMENTO AOS 10 ANOS - Nascido no dia 21 de março de 1980 em Porto Alegre, Ronaldinho foi criado no bairro Vila Nova. O pai era guardador de carros no Estádio Olímpico, antiga casa do Grêmio antes da construção da arena. A sua principal diversão era jogar bola com os amigos na rua. O pai morreu ao cair em uma piscina quando Ronaldinho tinha apenas oito anos. Com a morte precoce do pai, o irmão Assis assumiu a figura paterna para Ronaldinho. Nove anos mais velho, Assis se tornou jogador profissional do Grêmio em 1987, mesmo ano em que Ronaldinho começou a jogar na escola de futebol do Tricolor Gaúcho. Assis sempre foi o grande ídolo do irmão mais novo.

DOS 11 AOS 20 ANOS - Em 1992, Assis foi vendido para o Sion, da Suíça, e deixou Ronaldinho em Porto Alegre com a mãe, dona Miguelina. Então com 12 anos, Ronaldinho já era uma espécie de celebridade mirim dos torneios de futsal no Rio Grande do Sul. Aos 13 anos, por exemplo, mostrou seu talento e deu indícios do que estava por vir ao marcar 23 gols em uma só partida.

Em 1997, ele vestiu a camisa 10 da seleção brasileira no Mundial Sub-17 e foi o grande destaque da campanha do título conquistado no Egito. Dois anos depois, com apenas 19 anos, fez a sua estreia pela seleção principal em jogos oficiais. Bastaram três minutos para ele ganhar o mundo com um golaço contra a Venezuela em partida da Copa América, após aplicar um chapéu no marcador. Ainda em 1999, na semifinal da Copa das Confederações, disputada no México, Ronaldinho marcou três gols em uma única partida, diante da Arábia Saudita.

DOS 21 AOS 30 ANOS - Foi no período entre 2001 e 2010 que Ronaldinho viveu o auge da carreira. No título da Copa do Mundo de 2002, dividiu o protagonismo com Rivaldo e Ronaldo Fenômeno. Diante da Inglaterra, pelas quartas de final, em Shizuoka, no Japão, teve atuação espetacular. Primeiro, com uma arrancada do meio campo em direção ao gol que terminou em passe para Rivaldo empatar o jogo. Depois, quando todos pensavam que a partida poderia ir para os pênaltis, ele foi mágico. Ronaldinho cobrou falta de muito longe, a bola fez uma curva inesperada e entrou no ângulo.

Em 2005, já eleito melhor jogador do mundo pela Fifa, Ronaldinho conduziu o Brasil ao título da Copa das Confederações com uma goleada por 4 a 1 sobre a Argentina na final. O Quadrado Mágico formado por Gaúcho, Kaká, Ronaldo Fenômeno e Adriano, no entanto, acabou falhando na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, e o Brasil foi eliminado pela França de Zidane.

Durante o período em que jogou no Barcelona, de 2003 a 2008, ele foi decisivo para que o clube catalão iniciasse uma fase de glórias. Com seus elásticos, arrancadas e golaços conquistou dois títulos do Campeonato Espanhol (2004/05 e 2005/06), a Supercopa da Espanha (2005 e 2006) e a Liga dos Campeões da Europa na temporada 2005/06. Foi aplaudido de pé em pleno Santiago Bernabéu, casa do arquirrival Real Madrid. Ainda jogou no Milan, entre 2008 e 2010, antes de decidir retornar ao futebol brasileiro.

DOS 31 AOS 40 ANOS - Disputado por Flamengo, Palmeiras e Grêmio, optou pelo Rubro-Negro e desembarcou na Gávea em janeiro de 2011. Após um ano e cinco meses, no entanto, Ronaldinho Gaúcho encerrou seu vínculo com o clube sem grandes títulos e cobrando cerca de R$ 40 milhões de salários atrasados.

A reviravolta veio no Atlético-MG. Ronaldinho encantou Belo Horizonte. Motivado pela chance de conquistar um título inédito em sua vitoriosa carreira, ele faturou a Copa Libertadores de 2013 em grande estilo. Ao reviver o futebol dos velhos tempos, atraiu ao clube mineiro a atenção de jornalistas estrangeiros. Alguns dos principais jornais do Europa, por exemplo, destacavam o craque em suas reportagens. O La Gazzetta dello Sport, da Itália, chamou Ronaldinho de "Rei da Libertadores". O El Mundo Deportivo, da Espanha, escreveu que "Ronaldinho continua aumentando sua lenda".

Já em declínio, acumulou passagens discretas por Querétaro (México) e Fluminense até se aposentar, em 2016.

María de los Ángeles Arriola Ramírez é, desde o último dia 6, a nova diretora do Departamento de Imigrações do Paraguai, responsável pelo controle de entrada e saída de estrangeiros no país. Ela assumiu o cargo dois dias depois de Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis, entrarem no país com passaportes falsos e de o antigo diretor, Alexis Penayo, renunciar ao cargo sem dar explicações.

Ángeles foi promovida ao posto pelo presidente Mario Abdo Benítez com a missão de "colocar a casa em ordem". Nesta entrevista ao Estado, ela diz que dois funcionários do órgão estão sendo investigados pelo Ministério Público para saber o motivo de terem liberado a entrada de Ronaldinho Gaúcho mesmo ciente de que os documentos eram falsos.

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Segundo Ángeles, outro funcionário que trabalhava em um posto na fronteira com a Argentina é investigado por ter manejado os documentos originais antes da fraude. A diretora evita dizer que Ronaldinho Gaúcho faz parte de uma organização criminosa, como o MP apura, mas afirma que o brasileiro deveria pelo menos desconfiar do passaporte que recebeu. O ex-jogador e o irmão estão presos desde o dia 6 em presídio de segurança máxima, em Assunção.

O que a apuração interna no Departamento de Imigrações descobriu sobre os fatos ocorridos no último dia 4, quando Ronaldinho e o irmão entraram no Paraguai com passaportes falsos?

O caso Ronaldinho trata-se de um documento autêntico com conteúdo falso. Ronaldinho e seu irmão não deram entrada em nenhum trâmite no Departamento de Imigrações. Dois funcionários que receberem Ronaldinho e o irmão no aeroporto estão sendo investigados pelo Ministério Público para saber o motivo de terem liberado a entrada de ambos se sabiam que os documentos eram falsos. Os funcionários viram os documentos e notaram que eram falsos. Um deles disse que, quando viu muita gente no aeroporto, se emocionou com o Ronaldinho e acreditava que tratava-se de uma cidadania honorífica.

Por qual razão não seria possível Ronaldinho Gaúcho ter passaporte paraguaio?

Uma naturalização significa que Ronaldinho não seria mais brasileiro. O Paraguai não tem acordo de dupla cidadania com o Brasil. O documento que ele portava diz que Ronaldinho é paraguaio naturalizado. O funcionário alega que viu muitas pessoas com Ronaldinho no aeroporto, inclusive crianças. Então, ele imaginou que Ronaldinho teria algum tipo de tratamento especial das autoridades paraguaias para entrar no país como cidadão paraguaio naturalizado. Mas, para conseguir a naturalização, é preciso viver no mínimo três anos no nosso país e só somente a Corte Superior de Justiça dá essa autorização.

Há uma quadrilha especializada em falsificação de documentos infiltrada no Departamento de Imigração? A senhora acredita que Ronaldinho Gaúcho e o irmão possam fazer parte desse suposto grupo?

Não creio, mas é uma opinião particular. Não posso dizer se algum funcionário tenha lucrado com alguma má intenção porque é uma opinião muito delicada. Mas, acredito que, se Ronaldinho recebeu um documento que diz que ele foi naturalizado paraguaio, isso deveria ter chamado a sua atenção. Eu, como paraguaia, se alguém dissesse que eu seria naturalizada brasileira sem nenhum trâmite, eu não aceitaria. Ronaldinho, sendo a figura que foi e que ainda é, provavelmente imaginou que isso não tivesse problema. O Paraguai tem algumas deficiências, mas temos autoridade e mecanismos de segurança.

Além desses dois funcionários há outro servidor que está sendo investigado?

Um inspetor imigratório que prestava serviço no posto de Jose Falcon, na fronteira com Clorinda, na Argentina. Foi ele quem operou os documentos originais. Mas, não foi encontrado nenhum elemento que vincule o Departamento de Imigração a Ronaldinho. Não há uma organização criminosa dentro do departamento, e o caso Ronaldinho foi um ato particular.

Por qual razão o seu antecessor no comando do departamento renunciou um dia depois de o caso Ronaldinho tornar-se público?

Não sei os motivos ou se tem ligações com Ronaldinho porque foi uma decisão particular. Assumi a pedido do presidente da República, que me solicitou colocar a casa em ordem, elucidar a situação do Ronaldinho e verificar se havia algum vínculo da instituição com esse caso. O ministro do Interior ordenou uma intervenção no departamento e o resultado foi de que a Imigração não produziu aqui dentro nenhum documento para Ronaldinho e seu irmão. Mas, se há uma rede de falsificações, é o Ministério Público que está investigando. Eles nos solicitaram vários documentos de movimentos imigratórios e passamos tudo a eles.

Foto: MP Paraguai

Está marcado para essa terça-feira o início da perícia nos telefones celulares de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis. Os dois estão presos em Assunção, no Paraguai, desde o último dia 6, após usarem passaportes falsos para entrar no país.

A partir do conteúdo dos aparelhos dos brasileiros os investigadores esperam saber se os dois têm ou não ligação com uma organização criminosa estruturada para falsificar documentos e especializada em lavagem de dinheiro.

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A suspeita do Ministério Público é de que Ronaldinho Gaúcho e Assis façam parte de um amplo esquema. A quadrilha contaria com a participação de empresários e funcionários públicos para facilitar a realização de negócios ilegais no país.

Na última sexta-feira, policiais e promotores do Ministério Público fizeram uma operação de busca e apreensão na casa da empresária Dalia López e em uma empresa da qual ela é acionista. A empresária é apontada como responsável por levar Ronaldinho ao Paraguai e comandar o esquema de falsificação de documentos. Foram recolhidos um cofre, documentos e outros itens que poderiam comprovar ligação do ex-jogador com a organização criminosa. O material apreendido será "cruzado" com as informações dos celulares de Ronaldinho e seu irmão.

Os dois estão no Agrupamento Especializado da Polícia Nacional do Paraguai, localizado em Assunção. Decisão do juiz Gustavo Amarilla da terça-feira passada referenda por um tribunal da apelação três dias depois sustenta que o ex-jogador e seu irmão têm de permanecer presos enquanto durar as investigações.

Os juízes apontam risco de fuga e de obstrução nas investigação se os brasileiros forem transferidos para prisão domiciliar. Pelas leis paraguaias, o inquérito pode durar até seis meses para ser concluído.

A defesa de Ronaldinho e de seu irmão alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados. Por enquanto, os advogados não convenceram as autoridades paraguaias e têm acumulado sucessivas derrotas na tentativa de tirar os clientes da cadeia.

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