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Após se apresentar como paciente, uma mulher roubou equipamentos de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em Abreu e Lima, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, ela devolveu todo o material levado da unidade de saúde, com valor avaliado em R$ 22 mil. A polícia informou que ela entrou no local dizendo que precisava ser atendida e alegou ter "ouvido vozes que mandaram levar os objetos", avaliados em R$ 22 mil.

À corporação, a mulher alegou ter cometido o crime após ter "ouvido vozes que mandaram levar os objetos". Ela chegou à unidade de saúde afirmando que precisava de um parecer cardiológico, em razão de uma suposta cirurgia que faria.

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Dentre os equipamentos roubados, estava um laringoscópio, usado para fazer a intubação de pacientes. Também foram levados: um monitor ambulatorial de pressão arterial, conhecido como MAPA; um holter, que monitora arritmias cardíacas; além de duas braçadeiras.

Imagens das câmeras de segurança da UPA mostram a mulher de pé nas proximidades da porta da sala onde estavam os aparelhos. Em seguida, ela entra no local, onde passa cerca de dois minutos. Por fim, deixa a sala e volta para a área de espera, posteriormente ainda sendo chamada para o atendimento. 

Na manhã da terça (31), a direção da UPA deu falta dos equipamentos e procurou a polícia. Após as diligências, a polícia conseguiu identificar a mulher, que havia guardado os objetos em uma gaveta. Ela disse que pretendia devolver tudo.

A suspeita não foi presa, mas o inquérito policial deve ser concluído até o final de semana, para ser remetido ao Ministério Público, que decidirá efetuar ou não denúncia à Justiça. A Polícia Civil acredita que a autuada é portadora de doença mental.

 Um bilhete deixado no trailer do Dr Honesto, que vende produtos sem a presença de um atendente e está estacionado às margens da BR-470, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, chamou a atenção do responsável pelo empreendimento, Renato Lagatta, de 59 anos. Trata-se da carta de uma mãe que roubou comida para garantir o café da manhã dos filhos: “prometo devolver”, assegura o recado.

A história foi apurada pelo jornal NSC Total, ao qual Renato explicou que o projeto do trailer começou com o objetivo de vender itens feitos por sua esposa. Com o tempo, o veículo, antes em desuso, passou a servir para angariar fundos para a casa de apoio que atende pessoas em situação de rua.

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“Venho através desta informar que peguei algumas coisas para o café dos meus filhos, mas não vou roubar, quando eu tiver, prometo devolver”, dizia o bilhete escrito pela mãe.

A mensagem foi colocada dentro de uma urna posicionada ao lado do trailer, na qual os clientes costumam deixar recados e pagamentos. Renato garante que menos de 1% das pessoas se aproveitam do sistema baseado na honestidade da clientela para furtar mercadorias ou dinheiro.

Em quinze situações, clientes simularam, com um papel em branco, depositar o dinheiro na urna. Depois do incidente, o Dr Honesto passou a contar com câmeras de segurança, na tentativa de facilitar possíveis denúncias às autoridades policiais. 

Um pedreiro, de 38 anos, foi preso em flagrante após roubar R$ 2 mil de um turista em Fernando de Noronha, na madrugada desse domingo (11). Ao retornar para a pousada, por volta das 3h, a vítima teria sido abordada pelo suspeito e outros três homens, que ofereceram uma suruba ao visitante. 

A vítima seria um médico de São Paulo, que aceitou a proposta e seguiu com o quarteto para um terreno baldio. Durante a relação, ele deixou as roupas e a bolsa com a quantia de lado. Ao notar o descuido, o pedreiro retirou todo o dinheiro guardado e fugiu.

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Após o roubo, o turista procurou ajuda na delegacia da ilha, que identificou e capturou o suspeito. O pedreiro confirmou o furto, devolveu R$ 1 mil e será submetido a uma audiência de custódia online. 

Na semana passada, no Recife, a candidata a presidente Marina Silva (Rede) chamou a atenção por não citar o nome do ex-presidente Lula durante uma coletiva de imprensa. Ao contrário, a ex-ministra de Lula, ao ser questionada sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU com objetivo de que o líder petista pudesse participar da disputa eleitoral, falou que essa era apenas uma “recomendação”.

Marina chegou a afirmar, em contraposição ao que afirmam a defesa e aliados a do ex-presidente, que a Justiça brasileira tem cumprido com tudo o que é necessário em uma democracia. A presidenciável ainda foi firme ao falar que “a Lei da Ficha Limpa diz que se alguém é condenado a segunda instância não pode participar do processo eleitoral”, mas sem tocar em nenhum momento no nome de Lula. 

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Nessa quarta-feira (29), em entrevista à Rádio Jornal, Marina também não citou o nome de Lula ao ser questionada sobre como via a parcela do eleitorado que vê o ex-presidente como vítima de uma “perseguição”. A candidata voltou a dizer que a Justiça está fazendo um bom trabalho e falou sobre roubo. 

“O Ministério Público, a Polícia Federal. (...) Não existe essa história de rouba, mas faz. Rouba, mas é de direita. Rouba, mas é de esquerda. Rouba, mas faz reformas. Tem que fazer e não roubar. Porque quando não rouba, a gente faz muito mais”, respondeu de forma firme a candidata que é a considerada a que mais herda os votos dos eleitores segundo pesquisas. 

Apesar da declaração de Marina, uma pesquisa qualitativa elaborada pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela o que para muitos pode significar o fundo do poço em relação ao atual cenário político brasileiro: a maioria dos recifenses preferem o político que “rouba, mas faz”. 

As imagens de um tanque de guerra percorrendo as ruas do condado de Nottaway, nos Estados Unidos, viralizaram nas redes sociais na noite desta terça-feira, 5. Um tenente roubou o veículo de um quartel da Guarda Nacional norte-americana e arrastou a polícia local em uma perseguição que durou mais de duas horas. Ainda não se sabe o que levou o homem - cuja identidade não foi revelada - a fazer tal ato.

Em entrevista para a emissora NBC Washington, um assessor da polícia do condado afirmou que a equipe não conseguiria interceptar o tanque - um veículo projetado para o combate - como aconteceria em uma perseguição comum. Por isso, o trabalho realizado pelos oficiais foi de movimentação para evitar que o veículo militar entrasse em áreas de concentração urbana até que o combustível do veículo acabasse.

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O tanque M577, que atinge velocidade máxima de 65 km/h e não possui armas e serve como transporte de militares e base de comando avançada. A polícia informou que o suspeito resistiu à ordem de prisão e teve que ser paralisado com um taser (arma de choque) para ser transportado a um hospital militar, onde foi tratado para ferimentos leves.

Em tempos de denúncias de mulheres contra assédios sexuais de homens poderosos, a famosa cantante Katy Perry acabou se tornando alvo de uma pequena polêmica por ter roubado um beijo de um jovem de 19 anos.

Benjamin Glaze, um joven de Oklahoma, se mostrou visivelmente incomodado quando Perry, de 33 anos, o surpreendeu dando aquele que seria seu primeiro beijo. Ele participava do concurso de talentos musicais "American Idol" e ela era um dos jurados do programa de televisão.

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Glaze, que agora tem 20 anos, explicou nesta semana que nunca tinha beijado uma menina antes e que queria guardar essa experiência para quando estivesse apaixonado.

Tudo começou quando o cantor country Luke Bryan, outro jurado do programa, fez a pergunta usando a frase de uma das músicas mais famosas de Perry, "I kissed a girl", de 2008: "Você beijou uma menina e gostou?".

Glaze disse rindo que nunca havia tido uma namorada. Perry pediu a Glaze que ele se aproximasse da mesa dos jurados, onde também estava o cantor Lionel Richie, e o convidou para um beijo. Ele lhe ofereceu a bochecha, mas ela girou seu rosto e o surpreendeu beijando-lhe na boca. Glaze expressou seu choque e cantou sua música antes de ser dispensado pelos jurados.

A atitude de Perry gerou uma onda de comentários nas redes sociais. Alguns a acusaram de assédio sexual no auge do movimento #MeToo, que nasceu do escândalo do produtor de cinema Harvey Weinstein, acusado por mais de uma centena de mulheres de assédio, agressão sexual e estupro.

Glaze disse ao jornal The New York Times que cresceu em uma família conservadora e que se sentiu "imediatamente incomodado". "Queria que meu primeiro beijo fosse especial".

Com o aumento dos comentários nas redes sociais, Glaze criticou a cobertura da imprensa e a repercussão no Facebook, dizendo que ele não estava se queixando de Perry.

"Não acho que fui assediado sexualmente por Katy Perry e estou grato pelos comentários e críticas aos jurados", escreveu.

"Me senti incomodado no sentido de que nunca tinha sido beijado antes e não esperava por isso", acrescentou.

Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela o que para muitos pode significar o fundo do poço em relação ao atual cenário político brasileiro: a maioria dos recifenses preferem o político que “rouba, mas faz”. 

A pesquisa qualitativa, feita com moradores de bairros periféricos do Recife, perguntou aos entrevistados qual seria a opção escolhida entre as duas alternativas: você prefere um político que rouba, mas faz ou um político que não faz e nem rouba? Em sua maioria, o panorama verificado remete a ideia de que “entre os males o menor” e a de que “melhor pouco do que nada”. 

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O morador do bairro de Água Fria Paulo Sérgio, de 50 anos, foi um dos que preferem a primeira opção. “Eles roubam, mas alguns fazem. É o que temos, né? Agora o mundo está assim”, disse em tom conformista. Ele não acredita que exista algum político honesto. “Eu acho muito difícil encontrar um. Eu não confio de jeito nenhum”, complementou. 

Para Paulo, só existem dois que se salvam: os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar de acreditar que os dois petistas “roubaram”, em sua avaliação eles estão “perdoados”. “Antes de Lula, e depois ele passou pra Dilma, o pobre não tinha televisão não. A gente não tinha nem rádio de pilha. Ele "roubou" para dar para o pobre mesmo que tenha “comido” um trocado. O projeto de Lula é de ladrão pequeno porque o grande já vem roubando há muito tempo. Agora, tem muita gente aí na cadeia que continua roubando e recebendo dinheiro. Lula não roubou, ele fez desvio de verba para dar aos pobres. Se ele for candidato de novo, eu voto nele. Eu perdoava o “roubo” pelo que ele fez por nós”, justificou. 

Antônio Avelino, 82 anos, garante que na sua geração havia muitos políticos honestos. O aposentado diz que não pode discordar com o fato de que “melhor ruim do que nada”. “Eu dou apoio sim, pois pior é o que rouba e não faz nada. Na minha época, não era assim, eu já votei em muito político honesto. Agora, a situação é diferente, o que vejo com muita tristeza, mas acho que ainda pode melhorar”.

O professor da UFPE e um dos coordenadores da pesquisa realizada pelo Instituto UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira explica que o quadro encontrado não significa que esses políticos sejam aprovados ou admirados pela população. “Outros mostram indignação com este tipo de políticos. Contudo, o relevante é que parte dos eleitores, diante das demandas que eles têm, as quais os governos não são eficientes para atendê-las, passam a tolerar gestores que roubam, mas faz”.

A flanelinha Edileuza Bezerra, 60 anos, reforça o diagnóstico de Adriano Oliveira. “A gente, infelizmente, fica peneirando para o menos ruim. O que vai, pelo menos, fazer alguma coisa pela saúde e pela educação, que andam juntas. A maioria despreza isso que o povo tanto precisa. Não é o ideal isso, mas a gente não tem político honesto 100%. Está para nascer um”. 

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Prisão para os corruptos

Os entrevistados também são unânimes ao enfatizarem que político corrupto tem que ir para a cadeia. “Tem que ser preso sim. Eles que roubam e querem ter o perdão. Que pague pelo que fez, mas na verdade quem vai mesmo para a cadeia é o pequeno ladrão, aquele que rouba por comida”, lamentou. 

A dona de casa Noêmia Ferreira pede por punição e vai além ao afirmar que mesmo um político honesto pouco pode fazer porque “os ruins” não vão deixar. “Então, esse político vai pelo círculo errado e fica tudo igual. Todos eles têm que pagar pelo que fizeram. Eu não digo pena de morte não, mas prisão perpétua. Porque um pai de família que rouba um pacote de fubá vai preso e os políticos não? É o pobre que sempre paga o pato. A gente não pode confiar não porque é tudo desonesto. Só trabalham por ambição e a gente pobre morre e não leva nada, mas no fundo eu acho que eles não têm sossego na alma”. 

Honestidade acima de tudo

Apesar de ser uma minoria, há quem opte pelos que “não fazem, mas não roubam”. Na opinião do funcionário público Rivaldo Gonçalves, morador da Bomba do Hemetério, não pode existir conformismo. “Se ele está roubando, ele está prejudicando aquele que não tem. É uma sacanagem”, pontuou. 

O bibliotecário Marcílio Freitas afirma que a população não pode concordar com a “roubalheira”. Para ele, é preferível que o povo se una para pleitear algo ou construam sem esperar o poder público do que aceitar a desonestidade. “Não podemos aceitar que um político roube. É melhor a ação popular como todos agora que estão se mobilizando para ajudar as vítimas das enchentes. É melhor do que esperar algo deles [políticos]”. 

O estudante Alessandro Silva, 18 anos, foi convicto ao ser questionado. “Eu não posso concordar com isso de que rouba, mas faz. Eu não me sinto confortável com essa posição. Não concordo de forma alguma”. O amigo Rodrigo Jefferson, 17 anos, tentou rebater. “Mas todos nós roubamos de alguma forma. Olha, furar uma fila é um tipo de roubo. Querer tirar vantagem por meio do outro também é roubo. Já virou costume, então, infelizmente, melhor roubar do que não fazer nada. Eu sei que o ideal é não roubar, mas eu não acredito em político honesto, então, é melhor roubar e fazer. Não tem outra opção”, argumentou. 

De acordo com Adriano Oliveira, essa opinião contrária demonstra que a corrupção pública é reprovada pelos entrevistados. “Eles consideram que a corrupção pública faz parte do cotidiano e que todos os políticos estão no mesmo saco”, declarou. O objetivo da pesquisa foi identificar as percepções dos eleitores - com mais de 16 anos e residentes em bairros da periferia do Recife - sobre o cenário político atual. O levantamento foi realizado no dia 24 de maio de 2017. 

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