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Após Petrolina anunciar o retorno de seu ciclo junino, suspenso durante esses dois anos de pandemia, foi a vez de Caruaru fazer o mesmo. Na última quarta (30), a prefeita Raquel Lyra anunciou a realização da festa em 2022, prometendo um grande reencontro de artistas com o público. O São João conhecido como um dos maiores  do país começa no dia 4 de junho e segue até o dia 29 do mesmo mês. 

Nesta edição de retorno às festividades, o evento vai contar com 24 polos distribuídos pelo município. Entre as atrações estão nomes como Elba Ramalho, responsável por abrir a festa, Solange, Claudia Leitte, Azulão, Flor de Mandacaru, Calcinha Preta, Alok e João Gomes, entre outros. 

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Em 2019, última vez em que a festa foi realizada antes da pandemia, cerca de três milhões de pessoas passaram por Caruaru, durante o ciclo junino, movimentando aproximadamente R$ 200 milhões. Para este ano, a expectativa é de que sejam movimentados cerca de R$ 250 milhões ao longo do mês. 

O São João de Caruaru começa no dia 4 de junho e segue até o dia 29 do mesmo mês. Confira a programação do Pátio de Eventos. 

4 de junho (sábado)

Elba Ramalho

Solange

Claudia Leitte

5 de junho (domingo)

Dorgival Dantas

Alcymar Monteiro

Alceu Valença

10 de junho (sexta-feira)

Renan Cruz

Simone e Simaria

Toca do Vale

11 de junho (sábado)

Vilões do Forró

Matheus e Kauan

Luan Estilizado

12 de junho (domingo)

Israel Filho 

Limão com Mel

Calcinha Preta

17 de junho (sexta-feira)

Azulão

João Gomes

João Esticado

18 de junho (sábado)

Fulô de Mandacaru

Xand Avião

Vitor Fernandes

19 de junho (domingo)

Magníficos

Tarcísio do Acordeon

Tierry

23 de junho (quinta-feira)

Brucelose

Barões da Pisadinha

Mano Walter

24 de junho (sexta-feira)

Novinho da Paraíba

Zé Neto e Cristiano

Matheus Fernandes

25 de junho (sábado)

Pedrinho

Maiara e Maraisa 

Alok

26 de junho (domingo)

Cavaleiros do Forró

Nattan

Priscila Senna

28 de junho (terça-feira)

Davi Firma

Zé Vaqueiro

Léo Santana

 

29 de junho (quarta-feira)

Magnatas do Forró

Wesley Safadão 

Geraldinho Lins


 

O cantor Alceu Valença já tem data para retornar ao Recife. O pernambucano será a grande atração do Forró da Macuca, que será realizado dia 29 de abril. O line-up completo será divulgado em breve, como também o local do evento. As vendas dos ingressos começam nesta quarta-feira (16) através do site Ticket360. O lote promocional de pré-venda tem valor único, R$ 60. Já o primeiro lote tem os seguintes valores: R$ 70 (meia-entrada), R$ 80 (social) e R$ 140 (inteira).

O Forró da Macuca é uma tradicional prévia de São João em Pernambuco. A programação junta artistas de destaque da cultura popular nordestina a artistas importantes da vanguarda brasileira. O evento proporciona uma experiência genuína do São João pernambucano, com decoração artística e charme típico de arraial junino.

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Sobre a Macuca

Fundada em 1989, a Macuca é uma entidade cultural pernambucana certificada oficialmente como Ponto de Cultura desde 2005 e contemplada nacionalmente pelo Prêmio Culturas Populares 2017, títulos concedidos pelo então Ministério da Cultura. Possui sede no Sítio Macuca, localizado na zona rural de Correntes, região agreste de Pernambuco. Manifesta-se como folguedo de rua e como evento.  

Como folguedo, suas aparições acontecem através do Boi da Macuca, irreverente grupo de cultura popular surgido da imaginação do geólogo José Oliveira Rocha, o Capitão Zé da Macuca, que abandonou sua carreira profissional na área de formação para ocupar o sítio herdado de seu pai. O Capitão aprendeu a cuidar da terra e do gado, mas descobriu a existência de um boi mítico e brincante, que mantém acesos elementos vivos da cultura da região e os dissemina para além das fronteiras de Pernambuco e do Brasil.

O repertório diferente da Macuca e os cortejos no São João, além do carnaval, incentivam a atividade da orquestra o ano todo, quebrando a sazonalidade carnavalesca tão comum das orquestras de frevo. A produção do repertório é contínua, com seleção frequente de novas músicas, elaboração de arranjos de frevo para músicas que não pertencem ao gênero originalmente e ensaios semanais perenes. 

Quanto aos eventos, o Sítio sedia o São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas). Fora do Sítio, são produzidos o Baile da Macuca (prévia de carnaval) e o Forró da Macuca (prévia de São João). Nos palcos, estiveram presentes importantes artistas brasileiros, a exemplo de Arnaldo Antunes, Chico César, Hermeto Pascoal, Otto, Marcelo Jeneci, Siba, Luedji Luna, Mariana Aydar, Academia da Berlinda, Banda Eddie, Cidadão Instigado, Duofel, Karina Buhr, Coco Raízes de Arcoverde e Ave Sangria.

*Via assessoria de imprensa

A Câmara Municipal do Recife divulgou, na manhã desta quarta-feira (22), o relatório final das atividades da comissão criada para analisar o Carnaval-São João 2022, com recomendações que serão enviadas à Prefeitura do Recife (PCR) para avaliação e decisão sobre a realização das festividades. O Legislativo sugeriu à PCR o adiamento das festas de Carnaval promovidas pelo município.

O resultado é influenciado, sobretudo, pelos índices de vacinação contra a Covid-19, pela consideração das doenças respiratórias sazonais que acometem a população recifense - especialmente entre fevereiro e março, que é quando acontece tradicionalmente a festa momesca - e pela chegada da variante Ômicron.

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Em leitura unânime do cenário sanitário e econômico municipal, os vereadores sugeriram que o Carnaval seja transferido para uma data em que os registros de doenças respiratórias paralelas à Covid estejam em queda ou fora da área de risco. Um cenário ideal, de acordo com uma recomendação da Fiocruz para o Recife, é o de, pelo menos, 90% de munícipes vacinados.

"Não há como fazer o Carnaval da forma que conhecemos. Neste momento, no mês de fevereiro, nós compreendemos que não é o momento ideal. Estamos vendo um surto de gripe e outras cepas [da Covid] acontecendo, mas no período de fevereiro é o período que no Recife temos grandes crises sanitárias de doenças respiratórias. Nós precisamos de foco na vacinação, no município, acima dos 90% de vacinados", disse o vereador Marco Aurélio (PRTB), presidente da Comissão.

Auxílio à classe artística

Um outro eixo levantado como prioritário pela Comissão é o de suporte à classe artística e trabalhadora geral, como artesãos e pequenos comerciantes, que sobrevivem ou concentram maior chance de geração de renda nesse tipo de festividade. No relatório, há sugestões como a mediação de interesses junto ao setor privado, para que artistas cadastrados na Lei Aldir Blanc e no auxílio emergencial municipal possam ser contratados; abertura de agendas nos mercados públicos do Recife; e outras iniciativas (leia abaixo).

“Existe um cenário ideal. Destacamos as tarefas da Prefeitura; fechar as entradas, investir em vacinação. Eu lembro que no último carnaval foram executados o montante de R$ 25 milhões, enquanto os auxílios não passaram de R$ 4 milhões na [medida] emergencial do carnaval. Caso haja um cancelamento, nós vamos lutar pelos R$ 25 milhões do carnaval, porque a cadeia produtiva do carnaval precisa sobreviver. A pandemia não pode ser desculpa para não contemplarmos quem precisa sobreviver”, continuou o vereador Ivan Moraes (PSOL).

Os parlamentares sugeriram que o Executivo observe de perto eventos-teste para acompanhar os indicadores pós-festa, como no caso do carnaval fora de época feito em Natal, no Rio Grande do Norte, que fez o ‘Carnatal’ com circulação de cerca de 20 mil pessoas por dia de festa.

Mais uma vez, a Comissão enfatizou a exigência do passaporte vacinal e reconheceu que a tarefa é complicada para ser feita apenas a nível municipal. A sugestão é de fiscalização, em especial nas rodoviárias, portos e aeroportos, com o auxílio do Governo do Estado e da União. Em conclusão, os vereadores insistiram que investir no “cenário ideal” é a única forma de trazer de volta o carnaval amplo e democrático, como é o do Recife.

“[O objetivo é] Garantir que não haja qualquer tipo de segregação carnavalesca. Entendemos que o carnaval tem que ser democrático, de todos e todas, do jeito que a gente conhece. Não estive carnaval “de rua” fechado. O carnaval não pode perder sua identidade e sua essência. Não é simplesmente sobre a realização da festividade, mas sobre a manutenção da cultura popular, do nosso patrimônio, nossos artistas e identidade cultural”, completou o presidente Marco Aurélio.

Confira, abaixo, a íntegra do documento final:

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Nessa quarta-feira (24), o prefeito de Carpina, Manuel Botafogo (sem partido), anunciou que o Carnaval no município da Mata Norte de Pernambuco está novamente suspenso. A pandemia impede a comemoração com segurança, mas o gestor disse que está confiante para realizar o São João deste ano.

Em suas redes sociais, Botafogo informou que a cidade será decorada, mas a festividade não está permitida. "Eu tô até me antecipando, avisando a vocês que em 2022 não tem Carnaval em Carpina. Não tem bloco de qualidade nenhuma, como também não vai ter a Festa de Reis", comunicou.

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Ele também deixou um aviso aos produtores culturais de Carpina para evitar prejuízos. "Eu tô prevenindo porque vocês que trabalham com a Cultura podem preparar o material. Não prepare porque não vai ter Carnaval. Pra vocês não fazer a despesa e depois dizer que tá perdida", disse.

São João 2021

 O gestor espera melhores condições sanitárias para organizar um São João "bonito e grande". "Carnaval passa, e se a vida for embora, quem traz ela de volta? Ninguém", concluiu.

Uma confusão envolvendo o prefeito de São Gonçalo dos Campos, no recôncavo baiano, acabou em prisão e mobilizou dezenas de policiais militares após a apreensão de um minitrio elétrico contratado pelo gestor para celebrar o São João. Revoltado com a ação, o prefeito Tarcísio Pedreira (Solidariedade) xingou policiais e se sentou no chão para impedir a passagem de viaturas.

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Em cumprimento do decreto restritivo contra a Covid-19, a Polícia Militar (PM) já havia impedido a circulação do "Forró itinerante" no bairro Murilo Leite. O evento iria percorrer o município com atrações locais entre a terça (22) e o sábado (26).

Ao tentar ir às ruas, na manhã da quarta (23), o minitrio e o condutor - que também não apresentou carteira de habilitação - foram apreendidos.

A ação da PM teve efeito reverso e causou uma aglomeração de moradores, que tentaram impedir a prisão do motorista e acionaram o responsável pelo evento, o prefeito Tarcísio, que chegou acompanhado do vice Rafael Mendes (PSDB).

Com dezenas de agentes em um ‘cordão humano’, a confusão não foi controlada e Tarcísio estacionou a própria picape cruzada na rua, bloqueando a saída das viaturas com o motorista apreendido. Antes, um carro já havia sido guinchado por obstruir a via.

Com os ânimos exaltados pela proibição do evento e a condução do profissional contratado pela Prefeitura, ele ainda acusa os policiais de insultaram guardas municipais.

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"Se o senhor encostar na viatura, eu vou lhe prender", ameaça o comandante da ação transmitida ao vivo nas redes sociais do prefeito. Ao lado do gestor, uma moradora questiona: "para que isso? Quando a gente precisa de vocês, a gente não acha vocês".

Por diversas vezes os policiais pedem que o carro do prefeito seja retirado do local, mas Tarcísio desobedece à solicitação e se senta no chão em frente ao comboio de carros da PM. "Passa por cima de Tarcísio agora. Vão sair por onde?", rebate e em seguida chama os integrantes do efetivo de 'moleques'.

Entre empurrões e gritos de populares contra a ação, o prefeito é colocado dentro de uma viatura junto com um advogado e são conduzidos ao Complexo Policial de Feira de Santana.

Ele alegou que o "Forró itinerante' ocorreu no ano passado e que São Gonçalo dos Campos tem seus próprios decretos. Caso uma aglomeração se formasse durante o trajeto, a música do mini trio seria pausada, acrescentou.

De acordo com a Polícia Civil, Tarcísio foi autuado pelos crimes de desacato, desobediência e resistência, mas foi solto com o pagamento de fiança. O motorista foi autuado por desobediência e por dirigir sem habilitação. Ele assinou um termo circunstanciado de ocorrência e liberado com o advogado, autuado por desacato.

As normas do Governo do Estado já proibiam o evento e o próprio Ministério Público da Bahia (MPBA) havia orientado que o ‘Forró itinerante’ não fosse às ruas. A Procuradoria Geral de São Gonçalo dos Campos afirma que não recebeu nenhuma orientação formal e só soube da posição no momento da ação policial. A PM não se pronunciou sobre o caso.

Confira

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Considerada uma das avenidas mais movimentadas do centro do Recife, há três anos, as calçadas da Conde da Boa Vista tornaram-se palco para o trio de forrozeiros Dirceu, Matias e Charéu. Portadores da zabumba, sanfona e triângulo, o grupo leva aos ouvidos de quem passa pela via o som do tradicional forró pé de serra.

Neste período junino, a equipe da TV LeiaJá foi conhecer melhor os três instrumentistas que atraem a atenção do público que passa pelo local — teve até quem não conseguiu ficar parado ao som do arrasta-pé.

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Além de revelar a história, o trio — que se apresenta gratuitamente na Av. Conde da Boa Vista e conta com a generosidade de uns "trocados" de quem curte a iniciativa — também comentou sobre os impactos da covid-19 na rotina de trabalho deles. Confira os detalhes na reportagem abaixo:

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Por conta da pandemia da Covid-19, os grandes eventos do mês de junho tiveram que ser adiados pelo segundo ano consecutivo. Para matar um pouco da saudade da cultura nordestina, os apaixonados pelos festejos juninos terão a oportunidade de conferir, na próxima terça-feira (29), às 20h, no YouTubeum documentário sobre a quadrilha junina Rosalinda Linda Rosa, considerada a mais antiga de Pernambucano.

O projeto dirigido por Domingos Júnior é intitulado 'Com Chita e Paetê se faz História'. Animando as comemorações do São João desde 1976, a Rosalinda Linda Rosa terá sua trajetória de perseverança na cidade de Paudalho explorada no filme. As pessoas irão ver também no documentário relatos do próprio diretor, que foi um dos integrantes da quadrilha. A trilha original do vídeo ficou a cargo de Laís de Assis.

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O que seriam do forró, xaxado, baião, entre outros ritmos, sem a safona? O instrumento é considerado um dos símbolos da cultura nordestina e um dos responsavéis por embalar as comemorações juninas.

Para conhecer melhor esse instrumento, que também é chamado de acordeão e já foi muito utilizado por nomes consagrados da música, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, a equipe da TV LeiaJá bateu um papo com o sanfoneiro e multi-instrumentista Neném Oliveira, que falou sobre a sua paixão pela sanfona e "puxou o fole" para o arrasta-pé. Confira a entrevista no vídeo abaixo:

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Entrevista gravada em ambiente aberto e controlado, respeitando o distanciamento social preconizado pelas autoridades sanitárias

O São João é marcado no Brasil por diversas tradições culturais, como quermesses, festas juninas, e danças. Mas devido à pandemia do Covid-19, a data que é celebrada amanhã (24), não contará com as festividades tradicionais. Mas, para não passar a comemoração em branco, a especialista em confeitaria e panificação e professora do curso de gastronomia da Universidade Guarulhos (UNG), Deborah Sisti, apresenta cinco receitas para festejar o São João em casa, de maneira segura. Em comum: todas levam milho, ingrediente que não pode faltar nesta época do ano. 

 Curau de leite de coco com paçoca

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Ingredientes: Seis ovos ligeiramente batidos; seis xícaras (café) de milho verde fresco ou congelado; duas xícaras (chá) de leite, uma xícara (chá) de leite de coco, 1/3 xícara (chá) de açúcar manteiga para untar; paçoca esfarelada para finalizar.

Modo de preparo: Bata o milho com leite em um liquidificador; passe por uma peneira sobre uma tigela; junte os ovos, o leite de coco e o açúcar; misture bem com um batedor de claras; distribua entre 12 forminhas ou ramequins untados com manteiga; leve ao forno, em banho-maria, por 40 minutos ou até que o curau alcance um ponto firme, mas cremoso; retire do forno; espere esfriar e desenforme (ou sirva no próprio recipiente); finalize e espalhe a paçoca no curau.

 Bolo de fubá com goiabada

Ingredientes: Quatro ovos (é necessário separar as gemas e as claras); duas xícaras (chá) de fubá; duas xícaras (chá) de leite; duas xícaras (chá) de açúcar refinado; 1/3 de xícara (chá) de óleo vegetal; 50 gramas de manteiga; uma colher (chá) de sal; uma colher (sopa) de fermento em pó; uma e meia xícara (chá) de cubinhos de um centímetro de goiabada; manteiga para untar fubá para polvilhar.

Modo de preparo: Aqueça o fubá, o leite, o açúcar, o óleo, a manteiga e o sal numa panela média e, enquanto mexe, deixe no fogo por uns 10 minutos, até a massa ferver e engrossar e o fundo da panela aparecer; deixe amornar por uns 15 minutos; aqueça o forno a 200°C (médio-alto); unte com manteiga e polvilhe com fubá uma fôrma para pudim ou uma assadeira grande; bata as claras em neve até conseguir picos firmes; junte as gemas, o fermento e os cubinhos de goiabada à massa e, em seguida, com uma espátula e muito cuidado, incorpore as claras; despeje a massa na fôrma e asse o bolo por uns 40 minutos, até que esteja crescido, bem dourado e firme; perfure o bolo com um palito no centro, ele deverá sair limpo; deixe esfriar e desenforme sobre um prato raso.

 Bolo de milho cremoso

Ingredientes: quatro ovos; uma lata de milho verde; uma lata de óleo (medida de uma lata de milho); uma lata de açúcar refinado (medida da lata de milho); uma lata de fubá (medida da lata de milho); duas colheres (sopa) de farinha de trigo; duas colheres (sopa) de coco ralado; uma e meia colher (chá) de fermento em pó.

Modo de preparo: Em um liquidificador, adicione o milho verde, o óleo, o açúcar, o fubá, os ovos e a farinha de trigo; bata até obter uma consistência cremosa; acrescente o coco ralado e o fermento; misture novamente; despeje a massa em uma assadeira untada e leve para assar em um forno médio a 180 °C, preaquecido por 40 minutos.

De acordo com Deborah, no bolo cremoso, alguns detalhes se diferem quando comparado a um bolo de milho simples, como por exemplo a massa, que vai ao forno de maneira líquida. O ponto também se difere. “Em um bolo de milho cremoso ou em um bolo de milho de liquidificador, não vale aquela regra de espetar um palito para ver se ele sair sujo, isso porque a massa não vai secar completamente. Se atente, então, para o tempo de forno e o aspecto dourado por cima”, orienta.

 Bolinho de milho recheado com frango

Ingredientes: Dois ovos; uma xícara (chá) de água; uma xícara (chá) de fubá; 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo; 1/4 xícara (chá) de amido de milho; 1/2 xícara (chá) de manteiga; uma colher (chá) de sal.

Modo de preparo: Em uma panela, ferva a água, a manteiga e o sal; acrescente o fubá, o amido e a farinha; mexa até que a massa se solte do fundo da panela; transfira para uma tigela, adicione os ovos e misture; retire uma porção da massa e forme um disco de cinco centímetros de diâmetro; recheie com o frango e faça uma bolinha; repita a operação até o final da massa; frite no óleo quente apenas para dourar; escorra sobre papel-toalha.

Quiche de milho verde

Ingredientes para a massa: 1/2 xícara de água gelada; duas xícaras (chá) de farinha de trigo; uma pitada de sal; 125 gramas de manteiga gelada cortada em pedacinhos.

Ingredientes para o recheio: Três unidades ovos; 1/2 cebola média cortada; uma colher (sopa) de farinha de trigo; sal a gosto; três colheres (sopa) de manteiga derretida; uma xícara (chá) de creme de leite ou leite integral; duas xícaras (chá) de milho verde em conserva escorrido; quatro fatias de presunto cru, cortadas em tiras (para decorar).

Modo de preparo da massa: Misture a farinha, o sal e a manteiga com a ponta dos dedos, até formar uma farofa; acrescente a água gelada aos poucos, até que a massa fique homogênea; deixe na geladeira, coberta com filme plástico, por 15 minutos; abra a massa e forre a forma; depois de recheadas e assadas, as quiches podem ser embaladas frias em filme plástico e congeladas na própria fôrma (se for refratária); na hora de servir, leve ao forno moderado (180 °C), preaquecido, por dez a 15 minutos; para saber se a quiche está assada, abra o forno e, com cuidado, balance ligeiramente a fôrma; se o recheio estiver um pouco mole no centro e mais firme nas laterais, ela está pronta.

Modo de preparo do recheio: Prepare a massa básica e forre com ela uma fôrma quadrada ou redonda, própria para quiche, de 28 cm de diâmetro; fure a massa com um garfo e leve ao forno moderado (180 °C) por 20 ou 30 minutos ou até que fique firme, sem dourar; no processador, misture bem os ovos, a cebola, a farinha e o sal; bata até a cebola ficar bem picadinha; adicione a manteiga e o creme de leite e bata rapidamente; transfira para uma tigela, acrescente o milho e misture; despeje sobre a massa pré-assada; leve de volta ao forno por 40 ou 50 minutos ou até o recheio começar a estufar e dourar; retire, desenforme e decore com as tirinhas de presunto e sirva quente ou morna.

 

Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia de São João, tradicional evento junino que traz muitas curiosidades sobre a história, a culinária típica e a cultura nacional. Alguns desses assuntos, inclusive, podem ser importantes para os estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, entrevistou professores de diferentes disciplinas para explicar os elementos que fazem parte do feriado. Confira:

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História

O professor de história José Carlos Mardok explica algumas curiosidades sobre a criação da data comemorativa. “A festa chega ao Brasil pelas mãos dos portugueses, trazendo a herança colonial que os envolvidos pela Igreja Católica comemoram os Santos Antônio, no dia 13, São João, no dia 24, e São Pedro, no dia 29 de junho. As festas influenciaram e foram influenciadas pelas comunidades nativas, ganhando a importância e o formato atual”, ele conta.

Segundo o professor, a origem europeia da festividade é marcada pela mudança das estações. “A festa tem suas raízes ao norte do continente, onde comemorava-se o início do verão no hemisfério. Várias sociedades acreditavam na renovação do ciclo solar, que por sua vez traria ciclos positivos. No Brasil, encontramos vestígios das comunidades nativas que comemoravam a boa colheita, cantando e dançando”, ele continua.

Outras curiosidades que o professor traz são em relação aos elementos pertencentes ao cenário tradicional que é montado para a data, como a fogueira e a quadrilha. “As chamas trariam a purificação e renovação aos povos que festejavam. Segundo a tradição católica, a fogueira afasta maus espíritos, servindo para lembrar o nascimento de Jesus, bem como, dependendo do formato, homenagear um santo específico: Santo Antônio, quadrangular; São Pedro, triangular; e São João, arredondada. Logo, espera-se a fartura nas colheitas. Essa prática se mantém para aquecer as noites do mês de junho”, explana Mardock.

Fogueiras no Recife, em 2018. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Já em relação à quadrilha junina, ele conta que “hoje, uma festa com grande apelo popular, porém, quando representada na Europa, era vista como elegante e chique". "Seus termos anarriê, alavantú e balancê foram adaptações dos comandos em francês, originalmente 'en arrière' (de volta), 'en avant tous' (todos para frente) e 'balancez' (dance, se movimente)”, acrescenta.

Outros elementos importantes que compõem uma típica festa junina são o casamento encenado na quadrilha. De acordo com o professor Mardok, “surgiu como chacota, uma crítica social às famílias tradicionais, pois a filha aparecia grávida e o pai obrigava o sujeito a casar”. Os fogos e os balões são relacionados à religião por serem sinais para acordar os santos e também uma forma de enviar pedidos às divindades devotas.

Linguagens 

Em relação à influência que a cultura nordestina tem em nosso vocabulário, colocada em evidência no período de celebrações juninas, a professora de língua portuguesa Beth Andrade comenta as variações linguísticas que existem no nosso idioma. “A variação linguística é um fenômeno estudado na língua portuguesa, com o objetivo de compreender a diversidade de pronúncia, de vocabulário, a sintaxe, a morfologia de cada palavra. Isso ocorre porque cada pessoa possui uma idade, uma cultura, habita em uma determinada região geográfica. Então, por isso, vai existir essa diversidade cultural da língua, uma diversidade linguística”, ela explica.

Segundo a professora, não existe "certo" e "errado" no estudo da variação linguística. “Existem apenas formas diferentes de falar. A variação linguística não tem compromisso com a norma padrão da língua portuguesa, ela é algo mais livre, digamos assim. Ela compreende que existe uma uma determinada forma de falar, seja uma pronúncia ou uma palavra falada na região metropolitana, seja uma pronúncia ou uma palavra falada em regiões interioranas, e por muitas vezes vai existir uma diferença tanto linguística quanto de pronúncia mesmo”, ela esclarece.

A docente continua exemplificando algumas diferenças regionais que existem no Brasil, visto que é um país de dimensões continentais. “Vão existir uma diferença e uma diversidade de vocabulário. Algumas palavras se referem a uma mesma coisa no Sudeste, no Nordeste, no Sul do país. Temos o exemplo de macaxeira/aipim, abóbora/jerimum, carne seca/charque. Então, vai existir essa diferença linguística entre as regiões do Brasil, mas que vai se referir à mesma coisa e que são aceitas pela sociedade”, enfatiza Beth Andrade.

Química

Já no campo da química, os professores Francisco Coutinho e Josinal Lins relatam os fenômenos que ocorrem nos fogos de artifício - que em muitas cidades estão proibidos em razão da Covid-19, uma vez que podem provocar fumaça, assim como fogueiras -. Segundo o professor Josinal, a origem dos fogos é milenar. “Os fogos de artifício têm sua invenção atribuída aos chineses, desde o Século X, quando acredita-se que foram usados pela primeira vez, e sua composição não mudou muito”, afirma.

Coutinho ilustra como ocorre o processo de reação química dos fogos, pois se trata de uma troca de luz e energia. ”Alguns materiais podem emitir luz quando excitados e isso ocorre quando os elétrons dos átomos absorvem energia e passam para níveis externos, de maior energia. Ao retornar para os níveis de origem, de menor energia, eles liberam a energia absorvida na forma de um fóton de luz. Esse fenômeno chama-se luminescência”, ele explica.

Os docentes ainda comentam a razão das diferentes cores nos fogos de artifício que vemos no céu. Segundo o professor Lins, “são o resultado de transições de elétrons que, na química, se relacionam ao modelo atômico de Bohr". "Os metais presentes nos compostos misturados para fazer a pólvora emitem, cada um deles, uma cor característica que indica que eles receberam a energia do acendimento do rojão e a liberaram na forma de emissões luminosas, os chamados fótons. A esse processo damos o nome de salto quântico”, conta.

O professor Coutinho montou uma lista dos elementos utilizados para atingir determinadas cores no show pirotécnico. Confira: 

Laranja: os sais de cálcio são responsáveis por essa coloração em foguetes.

Vermelho: a cor rubra surge da queima de sais de Estrôncio ou carbonato de Lítio.

Amarelo: obtido pela queima de sódio.

Prata: o espetáculo da “chuva de Prata” é produzido pela queima de pó de titânio, de alumínio ou magnésio.

Dourado: o metal ferro presente nos fogos de artifício confere o tom de ouro.

Azul: o aquecimento do metal cobre nos faz visualizar a cor azul.

Roxo: a mistura de estrôncio e cobre dá origem a essa bela cor.

Verde: a queima de bário faz surgir o verde incandescente.

Biologia

Além da quadrilha, casamento e fogos de artifício, outro personagem fundamental na composição da festa de São João é o milho. E o professor de biologia Leandro Gomes explica as propriedades presentes no alimento, que é o protagonista na culinária típica dessa época do ano.

Milho comercializado no Ceasa, no Recife. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

“O milho é uma monocotiledônea, e é bem versátil. Ele é o cereal mais trabalhado, vendido, e difundido no mundo. Teoricamente, ele é barato. Possui amido, que é um polissacarídeo, que é a reserva energética dos vegetais, e esse amido é utilizado pela nossa espécie para a geração de energia, com a digestão que já inicia na boca e vai terminar lá no intestino delgado”, ele comenta.

O docente continua: “O milho também possui uma certa quantidade de fibra, que ajuda no funcionamento intestinal, além de vitaminas do complexo B, como a própria B1 e a B2. Isso é importante para a manutenção do metabolismo energético no nosso organismo”.

Gomes ainda comenta a inorgânica do alimento, que também é favorável para o desenvolvimento da saúde humana. “Ele possui magnésio, fósforo e cobre. O magnésio, por exemplo, vai entrar como um mineral para ajudar na formação de ossos e dentes, além da produção de proteínas, visto que esse mineral ajuda na associação das subunidades ribossomais para que exista a tradução, que é o fenômeno de produção de proteínas na célula, principalmente nas células da espécie humana, e requer uma quantidade de enzima muito alta para o funcionamento e desenvolvimento dentro das reações energéticas. O fósforo auxilia na produção de adenosina trifosfato (ATP), também com o objetivo de geração energética”, ele finaliza.

Uma das coisas que não pode ficar de fora dos festejos juninos é a culinária nordestina. Com a pandemia da Covid-19 ainda predominando em todo o país, os apaixonados pelo São João vão ter que curtir a data em casa, pelo segundo ano consecutivo. Para não deixar as comemorações de lado, o LeiaJá selecionou uma receita de dar água na boca.

Em parceria com Nivaldo Júnior, do Jota Erre Bolos, preparamos um bolo de cocada para deixar a noite de São João mais saborosa. "Essa receita todo mundo pode fazer em casa, principalmente por se tratar de uma comida gostosa e simples de montar. Como iremos festejar a data em nossos lares, todos da família podem fazer o passo a passo com muita diversão, um ajudando o outro", pontua Nivaldo. A iguaria leva pouco mais de uma hora para ficar pronta.

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Confira:

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Pelo segundo ano consecutivo, a pandemia impediu a realização das celebrações que costumam ocorrer durante o mês de junho. Para não serem novamente prejudicados, aqueles que trabalham com a venda de comidas típicas precisaram buscar alternativas para manter a tradição viva de alguma forma.

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Grazziella Santos, 44 anos, é autônoma no ramo alimentício e trabalha com comidas típicas há mais de 20 anos. A cozinheira diz que tudo mudou devido à pandemia, mas vender e realizar as entregas por delivery foi a principal das mudanças. “No primeiro momento, com o lockdown, tivemos que parar bruscamente, mas foi necessário e tivemos que nos adaptar às normas atuais”, ela conta.

Grazziella entende as dificuldades enfrentadas por pessoas que fazem parte desse segmento e que aquecem o comércio na época junina. Entretanto, ela considera necessário respeitar o isolamento social. “Acho necessário por causa de aglomeração, mas dificultoso por causa do trabalho mesmo. Tem muita gente desempregada por não ter alternativa de trabalho”, afirma.

A cozinheira ainda relata que precisou explorar outras saídas para driblar as circunstâncias. “Busquei trabalho com festas em geral. Atualmente trabalho com festas em escolas, kits infantis e kits de festa de aniversário”, comenta.

Grazziella também tem expectativas para o próximo ano e a vacinação da população é uma delas. “Que todos estejam vacinados para que possamos voltar ao novo normal. Mais trabalho, pelo menos como era antes, recebendo o cliente em nosso ambiente de trabalho e recebendo o calor humano novamente”, ela torce.

Silmara Pimentel, 46 anos, também é cozinheira e trabalha com produção e venda de comidas há 15 anos. Ela relata que durante a pandemia, com a diminuição do número de vendas e pelo baixo nível de contratantes, a renda que antes possuía ficou totalmente instável.

Silmara conta que sentiu os impactos da pandemia e não viu o trabalho dela render por bastante tempo. “A situação financeira foi se desestabilizando, e eu acredito que o problema maior além da pandemia é o descuido de quem, mesmo em fechamento total, ainda se propôs a sair, dificultando os trabalhadores que esperavam diariamente o fim da quarentena”, critica.

A cozinheira diz que todas as pessoas que conhece e que também trabalham nesse ramo foram afetadas e impossibilitadas de dar continuidade às vendas por causa da proibição das festas nesse período. Porém, assim como Grazziella, Silmara também tentou contornar a situação por meio dos serviços com delivery. “Até tive algo rentável, mas o primeiro abalo da pandemia não deixou os planos irem tão à frente”, conta.

“Eu espero ansiosamente que neste próximo ano as coisas voltem ao normal para que eu possa fazer com todo vigor a coisa que eu mais gosto de fazer, que é levar ao meu cliente a máxima qualidade daquilo que produzo”, conclui.

Instagram – @mc_gourmet2 (MCGOURMET – Grazziella Santos)

Instagram – @silmarapimentelbuffet (Silmara Pimentel)

Por Isabella Cordeiro.

As festas juninas fazem parte da tradição nordestina e a prática de soltar fogos também, mas os estampidos podem gerar estresse aos animais de estimação.  Em nota divulgada nesta quarta-feira (23), a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) alertou que essa prática pode ser nociva aos pets, podendo levar, em alguns casos, à morte dos bichinhos. Vale ressaltar que a venda de fogos de artifício está proibida no Recife este ano.

Como minimizar impactos?

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Diretor do Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Mello (HVR), o médico veterinário Elielson Ernesto explica que os animais de estimação são mais sensíveis ao som do que os seres humanos. Este fator é potencializado no período junino, devido a prática de soltar fogos de artifício. Ele destaca que a audição nos gatos, por exemplo, é muito superior à das pessoas, podendo chegar à frequência de 1.000.000Hz, em faixas ultrassônicas. Como comparação, os homens e mulheres têm capacidade de ouvir até a faixa de 20.000Hz, 50 vezes menos do que os felinos.

“Os animais, de maneira geral, têm a audição muito mais sensível do que a dos seres humanos. Quando eles escutam o barulho dos fogos de artifício, aquilo, para eles, é como se fosse uma agressão muito forte. Por isso, os bichos entram em estresse elevado e tomam atitudes inesperadas, como fugir, ficarem agressivos, entre outras situações”, detalha Elielson Ernesto.

Para minimizar o estresse provocado pelo barulho, o diretor do HVR orienta os tutores a acomodar os animais em ambientes confortáveis, que dê segurança aos bichos, com alimento e água. Outra possibilidade é envolver os pets em tecidos, como mantas ou lençóis, e trazer para próximo ao corpo, fazendo com que se sintam seguros. Em alguns casos, Elielson Ernesto também sugere colocar chumaços de algodão nos ouvidos dos bichinhos. Outra possibilidade é “acostumar” o animal com outros sons ambientes, a exemplo do som da televisão, uma música em volume mais alto ou mesmo de um ventilador. “Todas essas ações minimizam os impactos do barulho dos fogos”, informa o médico veterinário.

Para além do incômodo com o estresse ocasionado pelos fogos de artifício, o diretor do HVR alerta que muitos animais podem sofrer problemas de saúde, em alguns casos podendo ser fatais. Isso porque, segundo Elielson Ernesto, os pets que possuem algum problema cardíaco podem ir à óbito devido aos surtos com os estampidos.

*Da assessoria de imprensa

A Universidade de Pernambuco (UPE) emitiu uma nota, nesta terça-feira (22), sobre o ponto facultativo e feriado de São João nesta semana. As comemorações juninas são tradicionais no Estado, mas, por conta da pandemia, algumas atividades estão proibidas.

Segundo a instituição, por determinação do reitor Prof. Dr. Pedro Henrique de Barros Falcão, nesta quarta-feira (23), a partir das 12h, será considerado ponto facultativo. Já nesta quinta (24), dia de São João, será feriado. Os setores de serviço cujo o funcionamento seja considerado essencial, a juízo do chefe de setor, são exceções.

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Na semana dos tradicionais festejos juninos do Nordeste, uma vistoria do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) autuou vendedores e recolheu fogos de artifício no Recife. Pelo segundo ano consecutivo, por conta da Covid-19, a queima de fogos e fogueira está proibida no Estado.

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Com apoio do Corpo de Bombeiros, nessa segunda-feira (21), o órgão autuou duas lojas no bairro de São José, área Central da capital, que comercializavam os produtos com prazo de validade vencido e embalagens sem informações em português.

Na noite dessa terça (22), a fiscalização foi à Zona Norte e destruiu fogos de artifício comercializados por duas barracas itinerantes nas proximidades do Sítio da Trindade, tradicional polo junino do Recife. As embalagens não repassavam informavam sobre os produtos, que também estavam vencidos.

Ao todo, seis estabelecimentos foram vistoriados pelo Procon-PE, que não registrou a quantidade ou o peso do material recolhido do comércio.

“As lojas precisam passar informações importantes para os clientes, como data de fabricação e validade, e a classificação etária dos produtos. Muitas crianças adoram esses fogos, os pais devem ficar atentos na hora da compra”, alerta Pedro Eurico, secretário de Justiça e Direitos Humanos.

Fundada em 2006, a quadrilha Dona Matuta celebra 15 anos de puro arrasta-pé em 2021. Com sede em San Martin, Zona Oeste do Recife, o grupo traz a garra, o amor e a devoção pela tradição junina, cada vez que se apresenta ao público.

A debutante coleciona os títulos de campeã do Nordeste e de sete vezes vencedora de concursos estaduais, entre outros troféus que marcam a carreira. Segundo a coordenação da quadrilha, cerca de 160 pessoas levam o nome do grupo estampado no peito e fazem a Dona Matuta acontecer nos arraiais.

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Diante do protagonismo que a quadrilha vem conquistando em Pernambuco, a equipe da TV LeiaJá conversou com integrantes da Dona Matuta, que revelaram o sentimento de mais um ano sem poder dançar nos palcos — devido à pandemia da covid-19 —, a esperança para os próximos dias e a celebração dos 15 anos, que será transmitida pelo canal oficial da quadrilha, nesta quarta-feira (23), véspera de São João, às 19h. Confira os detalhes na reportagem especial abaixo:

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Nesta terça-feira (22), às vésperas do feriado de São João, data muito celebrada na região Nordeste do país, quem foi até o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), localizado no Curado, Zona Oeste do Recife, encontrou bastante movimento e uma vasta oferta de milho. O local funciona 24h até o dia 24 de junho.

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Embora a pandemia impeça a realização das tradicionais festas de rua, o preparo das comidas típicas entre familiares aqueceu o comércio no pátio do milho, local onde, tradicionalmente, vendedores organizam montanhas com as espigas à mostra.

Os sacos com o ingrediente podem ser comprados por valores que variam entre R$ 15 e R$ 35, a depender da quantidade desejada e também da “pechincha”, a negociação entre os consumidores e vendedores.

Para atender a clientela, comerciantes aderiram também aos avanços tecnológicos: muitos aceitam a transação financeira instantânea “PIX” como pagamento.

Um grupo de fiscais do Ceasa supervisiona o pátio, para que as normas de segurança sanitárias, como o uso de máscara e distanciamento, sejam obedecidas, buscando evitar a proliferação da Covid-19.

Nesta quinta-feira (24) é celebrado o tradicional dia de São João, que geralmente marca o período das festividades juninas em Pernambuco e todo o Nordeste. Apesar de neste ano as festas terem sido canceladas, mais uma vez, estabelecimentos, centros comerciais e repartições públicas podem funcionar com horários específicos. Confira, abaixo, o que é possível aproveitar no Recife e Região Metropolitana. Atenção aos serviços das autarquias do estado que estarão suspensos durante o feriado.

Comércio

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No Recife, lojas e estabelecimentos terão abertura facultativa das 9h às 19h, segundo a Câmara de Dirigentes de Lojistas. Segundo a última flexibilização no decreto estadual, os estabelecimentos comerciais e shoppings podem funcionar até as 22h nos dias de semana. Nos finais de semana o comércio, os bares e restaurantes ficarão abertos até as 21h.

Detran

Todas as unidades do Detran em shoppings center, a unidade Sede, as unidades do Expresso Cidadão, a Unidade de Táxi - DUAT e as Ciretrans estarão fechadas. Já as Operações Rota de Fuga e Trânsito Seguro estarão com seus agentes nas ruas para garantir mais tranquilidade à população. É importante que cada um faça seu papel. Prudência na hora de dirigir e não fazer uso da mistura fatal álcool e direção.

Tribunal de Justiça de Pernambuco

O recesso forense do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) tem início a partir da próxima quarta-feira (23) e segue até o dia 30 de junho. Durante o período, todas as unidades judiciárias de 1° e 2° Graus do Poder Judiciário estadual vão atuar em esquema de plantão, das 13h às 17h, com atendimento remoto sendo voltado para as demandas de urgências de caráter cível e criminal, como habeas corpus, mandados de segurança e medidas cautelares, entre outros.

As unidades do Grande Recife e do Interior que vão atuar em regime de plantão no recesso forense, inclusive atendendo demandas de urgências de comarcas circunvizinhas, são: Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Nazaré da Mata, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina.

Para conferir os contatos das unidades judiciárias plantonistas da RMR e das comarcas do Interior, bem como suas respectivas áreas de abrangência, basta acessar a seção Plantão Interior - 1º Grau.

Olinda

Quem precisar de suporte médico poderá se dirigir à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da PE-15; ao Serviço de Pronto Atendimento de Peixinhos (SPA) e o Hospital do Tricentenário, em Bairro Novo.

O sistema de coleta de lixo funcionará com o regime semelhante ao praticado aos domingos, com a limpeza dos principais corredores da cidade. Já os mercados e feiras livres de Olinda funcionarão das 6h às 12h. A sexta-feira (25) tem ponto facultativo.

LeiaJá também: Como vão funcionar os shoppings no São João?

Com o feriado de São João desta quinta-feira (24), o LeiaJá trouxe como será o funcionamento dos shoppings da Região Metropolitana do Recife nesta quarta (23) e quinta. Os centros de compras tiveram os horários de funcionamento ampliados com o novo decreto de convivência com a Covid-19 no Estado.

Além disso, os locais já estão decorados e prontos para receber os clientes que além de fazer as últimas compras juninas, querem tirar fotos tradicionais.

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Confira:

RioMar Recife

23/06 (quarta): 10h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Shopping Boa Vista

23/06 (quarta): 9h às 21h

24/06 (quinta): 11h às 19h

 

Shopping Recife

23/06 (quarta): 10h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Plaza Shopping Casa Forte

23/06 (quarta): 10h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Shopping Tacaruna

23/06 (quarta): 10h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Shopping Guararapes

 23/06 (quarta): 9h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Patteo Olinda

23/06 (quarta): 9h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Paulista North Way Shopping

23/06 (quarta): 9h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Camará Shopping

O Camará Shopping, em Camaragibe, armou uma programação especial com o “Arraiá do Amor”, na praça de alimentação do centro de compras. No local, foi criado um ambiente todo ornamentado, onde os visitantes vão poder fazer compras e tirar fotos nos espaços Instagramáveis. O Arraiá ficará armado até dia 30 de junho.

23/06 (quarta): 10h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

Shopping Costa Dourada

Com a praça de eventos com três espaços montados e prontos para se fotografar, haverão cenários preparados para tirar fotos com direito a elementos que remetem às tradições do interior pernambucano. A Praça Junina oferece barraquinhas de artesanato e de comidas típicas como pamonha, canjica, bolo de milho, bolo de fubá com goiabada, bolo de rolo, cocada, entre outros.

23/06 (quarta): 9h às 22h

24/06 (quinta): 12h às 21h

 

River Shopping

23/06 (quarta): 10h às 22h

24/06 (quinta): 14h às 20h (Delivery funcionando até 22h e farmácia a partir das 8h)

 

O horário de áreas como cinema e Game Station, por exemplo, variam do de abertura e fechamento do shopping e podem ser acessados no site de cada um para um melhor planejamento.

Pelo segundo ano consecutivo, os brasileiros não terão a tão tradicional festa junina com aquele arrasta-pé nas ruas, reunindo todo mundo para festejar São João. No entanto, as comidas típicas não ficaram de fora e o LeiaJá convidou o chef e professor Antônio Gomes, do curso de gastronomia da UNINASSAU, que preparou uma receita rápida e fácil de fazer para você apreciar e comemorar esse período junino dentro de casa, e com o "bucho" cheio. Aperta o play e confere essa iguaria regional:

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