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A busca pela interação entre as pessoas tem ganhado algumas ajudinhas, até mesmo anônimas. A mais nova febre é o aplicativo Sarahah – palavra Árabe que em português significa “franqueza” - que rapidamente já conquistou os usuários de aparelhos com sistema Android e iOS. Com a possibilidade de fazer perguntas de maneira anônimas, o espaço é utilizado por quem não quer se identificar, mas quer colher informações particulares que, provavelmente, não faria se estivesse sendo identificado. 

Movida pela curiosidade, a massoterapeuta, Juliana Monteiro, aderiu ao Sarahah há quatro dias. “Decidi usar por brincadeira mesmo. Para ver o tipo de mensagem que as pessoas gostariam de me enviar como anônima. Tinha curiosidade de saber o que talvez alguém quisesse me falar, mas não tenha coragem”, afirma. 

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Sobre o tipo de perguntas, Juliana revela que são basicamente mensagens de elogio. “Já saiu um pedido de casamento e um convite para jantar. Levo tudo na brincadeira e respondo todos dando print na tela e postando no Instagram Story”. Ela conta que o aplicativo proporciona ainda a possibilidade de estreitamento de vínculo entre as pessoas. 

Para o estudante de geologia Paulo Correia o ponto principal e que o faz gostar da ferramenta é “o anonimato de poder dar indiretas/diretas sem que a pessoa saiba ou então ela passe a adivinhar”. Ele conta como aderiu ao Sarahah. “Vi que várias pessoas estavam utilizando esse aplicativo e resolvi então baixar para ver como funcionava. Publiquei no Instagram e no Facebook e não demorou muito as mensagens foram aparecendo”. 

Quanto a interação proporcionada pelo aplicativo o estudante explica que achou a proposta legal, “ainda mais em tempos de Tinder e alguns contatos ocultos das redes sociais. Também tive a oportunidade de outros ‘contatinhos’ do passado. O que, de certa forma, elevou minha auto estima”.

Esse não é a primeira plataforma com o mesmo intuito. Ao longo dos anos, os internautas já degustaram alguns desses sistemas. “Eu tinha usado o Formspring há alguns anos, daí vi que a proposta do Sarahah era a mesma e achei super nostálgico”, diz a massoterapeuta. 

Independentemente da motivação utilizada para aderir a esse tipo de aplicativo, o legado das antigas ferramentas de fazer perguntas sem identificação foi formado e fez adeptos. Relembre alguns dos mais famosos aplicativos do seguimento:

Formspring

Desde novembro de 2009 os internautas já usavam o recurso de fazer perguntas anônimas uns aos outros. O Formspring era uma rede social que tomou grande proporção no Brasil e foi uma ferramenta que agregou cerca de quatro milhões de posts. No espaço, as pessoas perguntavam e eram respondidas, diferentemente do Sarahah. O Formspring foi encerrado em março de 2013, mas seu legado continuou e inspirou outras ferramentas semelhantes. 

Ask.me

Esse ainda está presente no cotidiano daqueles que gostam desse tipo de interação anônima. O Ask.me é um aplicativo que faz bastante sucesso com o público mais jovem e o objetivo é possibilitar que qualquer pessoa faça perguntas sem se identificar aos usuários cadastrados. 

Essa ferramenta também tem bastante semelhança com os demais. Nesse espaço o usuário pode encontrar amigos a partir da lista de contatos do e-mail, Facebook e Twitter. Esse é um ponto que difere do Sarahah, onde não é possível procurar amigos pelas contas de outras redes sociais. 

Secret

O Secret deixou de existir por ser acusado de espaço utilizado para a prática de cyberbullying, tinha um viés um pouco diferente. A ferramenta, cujo símbolo era uma raposa, possibilitava que o usuário expusesse confissões, cujas publicações ficariam expostas para outros usuários. As histórias podiam ser vistas também. O espaço foi acusado de proporcionar a pornografia.   

O polêmico aplicativo Secret será encerrado, de acordo com um comunicado de um dos criadores da ferramenta, David Byttow, publicado nesta quarta-feira (29). Em seus 16 meses de vida, a ferramenta conseguiu um público de 15 milhões de usuários em todo o mundo, foi avaliada em US $ 100 milhões e teve sua atividade proibida no Brasil.

Por permitir que as pessoas compartilhassem segredos sem precisar revelar suas identidades, a Justiça do Espírito Santo determinou que a Apple e a Google deveriam remover o aplicativo Secret de suas lojas oficiais. Além disso, o app teria que ser retirado também dos smartphones dos usuários remotamente.

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No entendimento do juiz Paulo Cesar de Carvalho, da 5ª Vara Cívil de Vitória, o serviço fornece o instrumento apto ao cometimento do chamado cyberbullying. Meses depois, o aplicativo voltou à ativa reformulado, mas as mudanças não foram suficientes para impedir o seu fracasso.

“Essa tem sido a decisão mais difícil da minha vida e me entristece profundamente. O Secret não representa a visão que tive quando se iniciei a empresa, então eu acredito que é encerrá-lo é a decisão certa para mim, nossos investidores e nossa equipe”, disse um dos fundadores do aplicativo, David Byttow.

Byttow, no entanto, ressalta que o dinheiro investido no aplicativo não foi totalmente perdido. No comunicado, ele afirma que ainda existe uma quantidade significativa de capital investido, mas que devolverá a quantia às pessoas que financiaram a ideia e a equipe que trabalhou em seu desenvolvimento. “Inovação requer falhas, e eu acredito em falhar depressa para poder seguir adiante a fim de cometer somente novos e diferentes erros”, comentou.

Quando o Secret foi lançado, em fevereiro, rapidamente tornou-se pivô de polêmicas por fornecer aos internautas uma plataforma onde eles poderiam “desabafar” sobre diversos assuntos anonimamente. Após ficar quase quatro meses fora do ar, a ferramenta toma novo fôlego e volta à ativa reformulada.

A primeira mudança está no nome. Agora, o Secret se chama “Secret – Be curious”. Além disso, o aplicativo traz novas funcionalidades, como o bate-papo, por exemplo. As mensagens trocadas pelos usuários na plataforma são apagadas depois de 24h.

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Os segredos, carro-chefe do aplicativo, receberam um novo visual e agora são listados de forma minimalista, sem imagens ao fundo. Além disso, o usuário pode filtrar o que ele quer ler (e quem pode ler) na plataforma.

A empresa responsável pelo aplicativo também afirma que pretende eliminar a versão web do Secret. Um modelo da ferramenta para ser utilizado no mundo corporativo também está em desenvolvimento. Empresas como o Google e Facebook, onde trabalham mais de duas mil pessoas, utilizam a plataforma para compartilhar temas sobre as companhias e piadas.

“Humanos são criaturas naturalmente curiosas. Queremos saber o que está acontecendo ao nosso redor e estamos ansiosos para ouvir histórias não contadas. Acima de tudo, queremos saber que não estamos sozinhos. No Secret, acreditamos que todos merecem uma chance de ser ouvido, e queremos criar um lugar seguro para que todos digam o que está em sua mente”, afirma a empresa através do seu blog oficial.

A nova versão do aplicativo Secret pode ser baixada gratuitamente através da App Store (iOS) e Google Play (Android).

Entenda a polêmica

Em agosto, a Justiça deferiu o pedido liminar do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e determinou que a Apple e a Google deveriam remover o aplicativo Secret de suas lojas oficiais, App Store e Google Play, respectivamente. Além disso, o app teria que ser removido também dos smartphones dos usuários que já o instalaram, no prazo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 20 mil por descumprimento para cada um dos requeridos.

A decisão também valia para a Microsoft em relação ao aplicativo “Cryptic”, de funcionamento semelhante ao “Secret”. A decisão foi da 5ª Vara Cível de Vitória.

Na ação civil pública, o MPES sustentou que diversas pessoas foram vítimas de constrangimentos e crimes contra a honra sem que pudessem se defender, dado o anonimato das postagens no aplicativo. Segundo o texto, o “Secret” e o “Cryptic” fornecem o instrumento apto ao cometimento do chamado cyberbullying.

O Facebook está desenvolvendo um aplicativo que permitirá a troca de mensagens anônimas entre seus usuários, segundo uma reportagem do The New York Times.

O objetivo do aplicativo é permitir que os usuários da rede social usem pseudônimos para discutir abertamente assuntos que talvez eles não estejam confortáveis em comentar expondo seus nomes reais.

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A novidade vem de encontro a política da rede social, que já cancelou contas de usuários por eles não utilizarem seus nomes de batismo para se identificar.

No Brasil, o aplicativo Secret, que promove o compartilhamento de mensagens de forma anônima, causou polêmica e chegou a ser proibido no País. De acordo com a Justiça, a ferramenta era um canal utilizado para a prática do bullying virtual, conhecido também como cyberbullying.

A Justiça do Espírito Santo suspendeu os efeitos da medida liminar proferida pela 5ª Vara Cível de Vitória, que no mês de agosto havia determinado que a Google e a Microsoft retirassem de suas lojas virtuais os aplicativos Secret e Cryptic, respectivamente. A liminar, no entanto, continua valendo para a Apple, já que a empresa não recorreu da decisão.

A Google recorreu da decisão liminar por meio do Agravo de Instrumento nº 0030918-28.2014.8.08.0024. Já a Microsoft recorreu por meio do Agravo de Instrumento nº 0031238-78.2014.8.08.0024. Os dois recursos foram analisados em sede liminar pelo desembargador convocado Jorge Henrique Valle dos Santos, que ainda não julgou definitivamente o mérito. A decisão passa a valer assim que as partes forem notificadas.

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O desembargador baseou a decisão no fato de que é possível identificar os autores dos comentários feitos por meio dos aplicativos. “Não me parece haver dúvidas quanto à possibilidade de identificação do usuário por meio de seu IP (Internet Protocol)", afirmou em sua decisão liminar.

Ainda segundo o desembargador, a determinação de que as empresas deveriam remover remotamente o Secret dos smartphones dos seus usuários pode ter avaliada como uma violação do direito à privacidade. “Ato este de viabilidade técnica duvidosa e de juridicidade discutível, ainda mais considerado o prazo de dez dias ofertados, sob pena de multa diária”, frisou.

Entenda a polêmica

Em agosto, a Justiça deferiu o pedido liminar do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e determinou que a Apple e a Google deveriam remover o aplicativo Secret de suas lojas oficiais, App Store e Google Play, respectivamente. Além disso, o app teria que ser removido também dos smartphones dos usuários que já o instalaram, no prazo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 20 mil por descumprimento para cada um dos requeridos.

A decisão também valia para a Microsoft em relação ao aplicativo “Cryptic”, de funcionamento semelhante ao “Secret”. A decisão foi da 5ª Vara Cível de Vitória.

Na ação civil pública, o MPES sustentou que diversas pessoas foram vítimas de constrangimentos e crimes contra a honra sem que pudessem se defender, dado o anonimato das postagens no aplicativo. Segundo o texto, o “Secret” e o “Cryptic” fornecem o instrumento apto ao cometimento do chamado cyberbullying

A equipe responsável pelo aplicativo Secret divulgou uma nota de repúdio a proibição da plataforma no Brasil. Em agosto, a Justiça deferiu o pedido liminar do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e determinou que a Apple e a Google devem remover o aplicativo Secret de suas lojas oficiais, App Store e Google Play, respectivamente.

Leia o comunicado na íntegra, traduzido do inglês:

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Nós discordamos da decisão da Corte de Vitória que levou a Apple e o Google a remover o Secret de suas lojas de aplicativos e desabilitar todos os downloads anteriores dos usuários no Brasil. Nós apoiamos as diversas partes envolvidas em lutar contra esta decisão que vai restringir a liberdade de expressão dos cidadãos brasileiros.

O Secret se compromete a facilitar um ecossistema seguro para a expressão responsável, e estamos expandindo rapidamente nossa capacidade e infraestrutura para remover conteúdo questionável, apontado pela própria comunidade. Além disso, estamos investindo em tecnologia automatizada e inteligência humana que nos permitirá reconhecer melhor e remover esse tipo de conteúdo antes de ele ser publicado. Acreditamos que essa abordagem, que reflete os valores da maior parte dos membros da comunidade que servimos, seja a melhor forma de tratar os raros casos de abuso.

Além disso, o Secret está disponível para cooperar com as autoridades brasileiras na remoção de conteúdo ilegal identificado por ação judicial, de acordo com as leis existentes no País e com as obrigações legais do Secret.

O Ministério Publico Federal (MPF) do Rio de Janeiro recomendou que a Apple Computer Brasil e a Google Brasil só disponibilizem em suas lojas virtuais aplicativos que obedeçam à Constituição Brasileira e ao Marco Civil da Internet (lei nº 12965/2014). A recomendação pede ainda que as empresas só voltem a disponibilizar o app Secret no País após a completa adequação à legislação.

>> Justiça proíbe uso do aplicativo Secret no Brasil

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>> Secret adota medidas para combater o cyberbullying

Ambas as empresas devem garantir ainda que todos os aplicativos de suas lojas guardem e disponibilizem os dados pessoais e conteúdos por pelo menos um ano, visando a possibilidade de busca de responsáveis por supostos crimes, conforme o artigo 13 do Marco Civil da Internet.

O MPF recomenda ainda que as empresas só disponibilizem aplicativos quando os "termos de uso" e a "política de privacidade" estejam traduzidos para o português.

As empresas têm o prazo de três dias para cumprir a recomendação em relação à disponibilização do aplicativo Secret. Para os demais itens, o prazo é de 180 dias, sob pena da adoção das medidas judiciais cabíveis.

As recomendações do MPF foram motivadas por representações de usuários prejudicados pelo aplicativo Secret, que permite que sejam feitas postagens anônimas sobre qualquer assunto ou pessoa na internet. Além dos inúmeros casos de cyberbulling, foram ainda relatados crimes de pedofilia, a partir da postagem anônima de fotos pornográficas de crianças e adolescentes através do aplicativo.

O aplicativo de confissões Secret já deu o que falar. Já foi revelado que a equipe de desenvolvedores tem a identidade de cada usuário, e os casos de cyberbullying levaram à proibição do app no Brasil, e consequentemente, à sua remoção da App Store da Apple e Google Play do Google. Agora, usando nada mais do que lógica, o hacker americano Ben Caudill descobriu como identificar a pessoa por trás dos segredos. 

A boa notícia é que Caudill é o co-fundador de uma empresa de segurança em Seattle, nos EUA, chamada Rhino Security Labs., e já avisou à equipe do Secret da falha. Falando ao site Wired, Caudill e o chefe de tecnologia da Rhino, Bryan Seeley - que este ano descobriu como manipular o Google Maps para interceptar ligações do FBI - explicaram como funciona o hack, que não envolve nenhum código e é surpreendentemente simples.

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O Secret sincroniza sua conta com seus contatos no celular, e adiciona os que também estiverem registrados no app como amigos. Não é possível descobrir quem são eles, então se houverem 150 pessoas na lista de contatos e apenas 12 amigos no Secret, identificá-los é impossível. O que Caudill e e Seeley perceberam é que como a lista de contatos do celular está sob total controle do usuário, há uma forma de enganar o aplicativo.

Caudill criou várias contas falsas de e-mail e as registrou no Secret, pois para usar o app, é necessário ter pelo menos sete amigos. Ele então deletou todos os contatos de seu iPhone e adicionou apenas as sete contas falsas e por mim, o e-mail da pessoa que ele queria espionar, neste caso o repórter da Wired. Ele então criou uma nova conta do Secret e a sincronizou com seus contatos, agora ele tinha oito amigos, dos quais apenas um não era uma conta falsa criada por ele.

Os dois fizeram a mesma coisa com o presidente do Secret Inc., empresa por trás do app, David Byttow, que ao receber um relato dos hackers deu seu e-mail para eles e pediu que descobrissem um de seus segredos para provar seu conceito. Byttow disse que hackers russos já fizeram algo semelhante, usando bots para descobrir segredos, e que a empresa havia tomado precauções contra isso. Mas em algum momento durante a expansão da empresa, o software de proteção falhou, permitindo que o hack de Caudill e Seeley obtesse sucesso, comentou Byttow.

O hack só funciona desta forma, não é possível escolher um segredo de algum amigo no seu feed e fazer uma retro-engenharia para descobrir quem é o usuário por trás.

Após proibição da Justiça, o aplicativo Secret, usado para contar segredos anonimamente, está impossibilitado de ser baixado na App Store, da Apple. Ao tenta realizar o download da ferramenta, o usuário recebe a mensagem: “O item que você tentou comprar não está mais disponível”.

Quem já baixou o aplicativo no dispositivo antes da decisão judicial, porém, consegue utilizá-lo normalmente. Além disso, quem usa o sistema operacional Android também consegue realizar o download do Secret.

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Segundo a liminar deferida nesta segunda-feira (18), a Google e a Apple terão dez dias, a partir da sua publicação, para remover completamente o Secret de suas lojas oficiais, App Store e Google Play, respectivamente. Além disso, o app deve ser removido também dos smartphones dos usuários que já o instalaram. 

Como o nome diz, no Secret os usuários podem publicar seus segredos mais íntimos de forma anônima, permitindo que outros internautas comentem e compartilhem as publicações. Segundo os criadores, o objetivo do Secret é encorajar a troca de ideias e pensamentos que normalmente seriam inibidos pela necessidade de identificação.

A Justiça deferiu, nesta segunda-feira (18), o pedido liminar do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e determinou que a Apple e a Google removam o aplicativo Secret de suas lojas oficiais, App Store e Google Play, respectivamente. Além disso, o app deve ser removido também dos smartphones dos usuários que já o instalaram, no prazo de dez dias, sob pena de multa diária de R$ 20 mil por descumprimento para cada um dos requeridos. A decisão também vale para a Microsoft em relação ao aplicativo “Cryptic”, de funcionamento semelhante ao “Secret”. A decisão foi da 5ª Vara Cível de Vitória.

Na ação civil pública, o MPES sustenta que diversas pessoas estão sendo vítimas de constrangimentos e crimes contra a honra sem que possam se defender, dado o anonimato das postagens no aplicativo. Segundo o texto, o “Secret” e o “Cryptic” fornecem o instrumento apto ao cometimento do chamado “bullying virtual”.

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Como o nome diz, no Secret os usuários podem publicar seus segredos mais íntimos de forma anônima, permitindo que outros internautas comentem e compartilhem as publicações. Segundo os criadores, o objetivo do Secret é encorajar a troca de ideias e pensamentos que normalmente seriam inibidos pela necessidade de identificação.

Em contraponto, a decisão do MPES ressalta que “é flagrante o potencial lesivo dos aplicativos Secret e o seu similar Cryptic, já que não só permitem como incentivam compartilhamento de frases e fotos sem que haja identificação de quem postou, havendo possibilidade, ainda, de destacar os segredos mais curtidos”.

O Secret, aplicativo de compartilhamento de segredos, está gerando polêmica na internet. Através da ferramenta, os usuários podem publicar, de forma anônima, mensagens contendo confidências. No entanto, esta falta de identificação está permitindo que a plataforma seja utilizada para promover o cyberbullying, já que muitos internautas postam fotos e textos difamando outras pessoas. O que estes trolls podem não saber é que esse anonimato pode deixar de existir.

Em resposta a um advogado que questionou se o anonimato é inquebrável, a equipe do aplicativo afirma que quem se sentir ofendido por uma postagem feita no Secret pode pagar pelos seus atos através da Justiça. Todos os dados sobre os usuários estão nas mãos da empresa, já que é necessário se cadastrar com o Facebook para encontrar “amigos anônimos”. Logo, é possível realizar a identificação.

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Para denunciar o post ofensivo, basta dar um “flag” na imagem (arrastando para a esquerda e clicando em flag). Para reforçar o pedido o usuário deve também enviar um email para  legal@secret.ly

O Secret, aplicativo de compartilhamento de segredos, enfim, chegou ao Brasil. Até então, a ferramenta só estava disponível nos Estados Unidos. Com o app, os usuários podem publicar seus segredos mais íntimos de forma anônima, permitindo que outros internautas comentem e compartilhem as publicações.

A ferramenta nasceu da parceria de dois ex-funcionários da Google, ambos com experiência na rede social Google+, os americanos David Byttow e Chrys Bader. Segundo os criadores, o objetivo do Secret é encorajar a troca de ideias e pensamentos que normalmente seriam inibidos pela necessidade de identificação.

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De forma anônima, os usuários podem desabafar com o auxilio da ferramenta e compartilhar seus segredos com contatos do Twitter, Facebook ou da sua agenda da telefônica, por exemplo. As “confidências” são compartilhadas em uma espécie de linha do tempo, podendo ser acompanhadas de fotos.

O Secret está disponível na Google Play (Android) e App Store (Apple) gratuitamente.

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