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Durante a realização do Workshop Internacional de Prototipagem Urbana no Recife, ações para transformar as margens do Rio Capibaribe, no bairro do Derby, em parque, foram realizadas no local. A população pode visitar o local que já conta com mobiliário, iluminação e sinalização. O local estará aberto ao público nesta sexta-feira (21), das 19h às 22h, e sábado (22), das 9h às 22h. O acesso ao local é feito pela Rua Doutor Osvaldo Lima. 

A ideia da iniciativa é a recuperação ambiental dos 30 km de margens do Rio Capibaribe. Em paralelo, o evento integra as ações do projeto Parque Capibaribe, desenvolvido pela Pesquisa e Inovação para as Cidades (INCITI/UFPE) e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, em parceria com a UNINASSAU. 

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De acordo com a organização, o projeto se articula em função de cinco estratégias de intervenções que se traduzem na necessidade de chegar, percorrer, atravessar, abraçar e ativar a ocupação consciente nas margens do rio.

Na ocasião, haverá um debate, às 17h do sábado (22), sobre a transformação do território com a abertura para posicionamento do público presente. Além disso, o espaço é destinado ao lazer e a prática de atividades físicas, cultural e esportiva. Na sexta-feira (21) haverá apresentações musicais e o público contará com vendas de comidas.

 

A Prefeitura do Recife lança, nesta sexta-feira (10), o “Selo de Sustentabilidade Ambiental”, criado para estimular que as construções adotem medidas sustentáveis para diminuir o impacto ambiental e as emissões de gases de efeito estufa na cidade. A ideia da Prefeitura é incentivar iniciativas como redução de consumo de água e energia, aumento da cobertura verde e que gerem menos resíduos.

O ramo da construção civil é considerado um dos principais emissores de gás carbônico (CO²). Por isso, as certificações vão abranger empreendimentos habitacionais e não habitacionais. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, haverá quatro diferentes níveis de selo: Diamante, Ouro, Prata e Bronze. Cada selo será aplicado de acordo com a quantidade de medidas empregadas na edificação. Para alcançar o selo Diamante, será necessário ter ações que contemplem as cinco áreas definidas pelo regulamento, que são água, energia, gases de efeito estufa, resíduos sólidos e áreas verdes/bio diversidade.

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A certificação será uma medida de adesão voluntária, mas a expectativa da Secretaria é que desperte o interesse da iniciativa privada. “Acreditamos que muitas empresas espontaneamente vão buscar fazer parte dessa ação. O selo é um projeto alinhado com as diretrizes do acordo internacional firmado na COP 21, em Paris. E, vai ajudar a diminuir o impacto das mudanças climáticas na cidade”, disse a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Inamara Mélo.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, o Selo de Sustentabilidade Ambiental integra o Plano de Baixo Carbono da PCR, documento que enumera as estratégias para diminuir as emissões de gases de efeito estufa na capital. Em novembro do ano passado, foram anunciadas as metas de redução de 14,92% até 2017 e 20,8% até 2020. O inventário de gases de efeito estufa do Recife contabiliza que o consumo de energia elétrica é responsável por 15% das emissões no município. 

Entre as inovações, a pasta espera que os empreendimentos adotem dispositivos que permitam o reuso da água, aproveitamento da chuva, mais cobertura vegetada em solo e em áreas construídas (paredes e tetos verdes), eficiência energética, geração de energia limpa (placas fotovoltaicas), entre outras práticas. No quesito da emissão de gases, há expectativa para ações ligadas à mobilidade, como bicicletário, banheiros com chuveiros na área comum de prédio, entre outras prátiocas.

O selo verde terá validade de três anos. Durante esse período, o empreendimento poderá ter sua certificação cancelada caso as práticas sejam descaracterizadas. Para solicitar o selo, o interessado deve preencher dois formulários e apresentar o projeto básico da proposta de sustentabilidade do empreendido, projeto arquitetônico aprovado, Habite-se e a licença ambiental. 

Projetos – No lançamento do selo verde, que acontece no encerramento da Semana do Meio Ambiente, a Prefeitura do Recife anunciará o edital para financiamento de projetos ambientais da sociedade civil. Serão destinados R$ 260 mil provenientes do Fundo Municipal de Meio Ambiente. Qualquer entidade, desde que devidamente regularizada, poderá participar da seleção. Antes de inscrever o projeto é necessário enviar uma carta consulta à secretaria para a realização de uma análise prévia sobre a viabilidade da iniciativa.  

Com informações da assessoria

As comemorações para a Semana do Meio Ambiente tem início hoje (4) e seguem até domingo (7), no Jardim Botânico, localizado no Curado, zona leste do Recife. Os visitantes poderão conferir o lançamento de uma coetânea de cordéis ecológicos e um novo equipamento, além de uma programação que conta com trilhas e oficinas. 

Temas como resíduos sólidos, sustentabilidade, unidades protegidas e rios estão presentes nas 11 publicações de cordéis que serão utilizados pelo programa de educação ambiental desenvolvido nas escolas públicas.

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Durante esses quatro dias a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) irá promover oficinas, sessão de filme, trilhas especiais na mata, palestras, coleta de lixo eletrônico e o plantio de árvores. Haverá também programação no o Econúcleo Jaqueira, na zona norte. 

Uma ação de plantio de árvores irá marcar a sexta-feira (5), a partir das 8h, e irá contemplar vias do bairro da Iputinga, zona oeste. São elas: ruas São Mateus, Quintino Galhardo, Monsenhor Ferreira Lima, Avenida Jornalista Cavalcanti Passidônio Bastos, Cesário Campelo, entre outras.

Confira a programação completa:

Dia 4 - QUINTA-FEIRA
Local: Jardim Botânico do Recife
9h30 - Abertura das comemorações da Semana do Meio Ambiente
•         Lançamento da Coletânea Ambiental de Cordéis
•         Assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a   UNICAP para a 2ª Edição do Desafio EcoRecife
•         Assinatura do Decreto de Criação do COMEA- Comitê Municipal de Educação Ambiental
•         Anúncio das obras do Centro de Convivência no Jardim Botânico

10h30- Trilha ambiental "Lendas da Mata"

Local: Econúcleo Jaqueira
9h às 17h - Jogos digitais, contação de histórias e esquetes teatrais

Local: Auditório do Instituto JCPM - Shopping Rio Mar
14h às 17h - Seminário "A Política Municipal de Educação Ambiental do Recife"
Inscrições pelo email cidadaniaambiental@recife.pe.gov.br

Dia 5 - SEXTA-FEIRA
Local: Bairro Iputinga
8h - Plantio de árvores  nas Ruas São Mateus; Quintino Galhardo, Monsenhor Ferreira Lima, Av. Jornalista Cavalcanti Passidônio Bastos e Rua Cesário Campelo

Local: Jardim Botânico do Recife
9h30 - Plantio de árvores, com participação de escolas municipais

10h30 - Trilha ambiental "Lendas da Mata"
Local: Econúcleo Jaqueira

9 às 17h - Oficinas de modelagem com argila, jogos digitais, contação de histórias e jogos teatrais.
Local: Rua da Aurora/Rua Capitão Lima

20h - Récita Ambiental de Cordéis

Dia 6 - SÁBADO
Local: Jardim Botânico do Recife
9h30 - Oficinas de jardinagem

10h30 - Trilha ambiental "Lendas da Mata"

Local: Econúcleo Jaqueira
9 às 17h - Jogos digitais e contação de histórias

10h30 - Dança circular e Reike

14 às 18h - Exposição da Associação Parque Dois Irmãos

18h - CineAmbiental: "Lixo extraordinário", seguido de debate com a presença de Tião Santos, um dos protagonistas do documentário.

Dia 7 - DOMINGO
Local: Jardim Botânico do Recife
10h30 - Trilha ambiental "Lendas da Mata"

11h - Palestra: "As ervas e o Sagrado", com Vera Barone e Elizabete Godinho

Local: Econúcleo Jaqueira
9 às 15h30 - Jogos digitais e contação de histórias

10h30 - Oficina de instrumentos de percussão de material reciclável

15h30 - Apresentação da Cia de Dança "Ciganos de Luz"

16h30 - Cortejo ambiental e poesia itinerante na Jaqueira

Dois bares foram fechados e outros sete autuados em uma operação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, na sexta-feira (15), na zona sul da cidade. A fiscalização visava combater o uso irregular de som alto em bares e restaurantes já com histórico de denúncias nos bairros do Ibura e Cohab.

Durante a vistoria, a secretaria registrou oito estabelecimentos que não possuíam licença ambiental para funcionar e um deles estava provocando poluição sonora. O som alto foi verificado no Bar Titanic, localizado na avenida Pernambuco, na Cohab. 

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Segundo a secretaria, por volta da meia-noite, uma banda de pagode se apresentava no Bar Titanic. O decibelímetro, equipamento usado para aferir a intensidade do som, apontou 75 decibéis, 15 pontos acima do permitido para o horário. “O bar Titanic não possuía qualquer tipo de tratamento acústico para abrigar apresentações ao vivo nem som eletrônico. Ele também não tinha as licenças necessárias para funcionar. Agora, o dono responderá a um processo administrativo na Prefeitura e poderá ser multado em até R$ 5 mil pelas irregularidades. Já para reabrir as portas, precisará se regularizar junto à Secretaria e fazer vários ajustes na sua estrutura”, detalhou a chefe de fiscalização Janaína Macedo.

Além do Titanic, foi interditado o Kerobetas Refeições, na avenida Doze de Junho, também na Cohab. O estabelecimento funcionava sem licença ambiental e já havia sido autuado por poluição sonora em outra oportunidade. Os sete estabelecimentos que foram autuados por falta de licença terão 15 dias para recorrer da medida e responderão a processos administrativos junto à Secretaria de Meio Ambiente, podendo receber multas que variam de R$ 50 a R$ 5 mil.

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Lava-jatos da zona oeste do Recife estão sendo alvos de operação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife na manhã desta quinta-feira (26). Os fiscais estão notificando e interditando os estabelecimentos que não possuem licença ambiental e que não cumprem com a lei municipal de política ambiental.

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O primeiro lava-jato fiscalizado, o Mega Jato, localizado na BR-101, próximo ao Hospital das Clínicas (HC), foi interditado. O estabelecimento não possuía licença ambiental. No local os fiscais também registraram poluição sonora e poluição hídrica por óleo, devido à ausência de caixa separadora.  O proprietário do Mega Jato, João Torreão, que mantém o negócio há 25 anos, estava indignado com a medida. “Se tivéssemos recebido o comunicado antes, se dessem um prazo para resolvermos o problema..., mas já fecham de imediato”, reclamou. A secretaria, entretanto, alegou que caso seja notada alguma irregularidade o estabelecimento pode ser fechado imediatamente.A lanchonete anexa do Mega Jato também foi interditada pela ausência de licença. 

O segundo ponto fiscalizado foi na Rua General Polidoro, 567. Desta vez, o lava jato possuía uma caixa separadora, mas irregular. “Feita de forma irregular e sem manutenção. O proprietário disse que faz manutenção todos os meses, mas vemos que do jeito que está não tem nem condições de se fazer isso”, comentou o gerente geral de controle ambiental Ismael Cassimiro, apontando para a caixa que possuía cerca de dois metros de profundidade, mas estava praticamente cheia de areia e lama. A posição dos canos da estrutura, que estavam na parte superior ao invés da superior, também evidenciava a falta de acompanhamento técnico na construção da mesma.

Os donos dos lava-jatos estão sendo autuados. Eles terão 15 dias para apresentar uma defesa e deverão dar entrada na licença ambiental. A multa prevista na lei varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil. As irregularidades identificadas também são caracterizadas como crime ambiental e, por isso, o auto de infração também será encaminhado ao Ministério Público para as medidas judiciais cabíveis. 

A expectativa inicial da secretaria é que sete estabelecimentos sejam visitados nesta operação. Os locais foram previamente escolhidos por já terem sido denunciados por irregularidades. A Secretaria de Controle Urbano e a Brigada Ambiental também participam da fiscalização.

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Começa nesta segunda-feira (15), no Recife, o período de testes para o primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil. Três veículos 100% elétricos serão utilizados por 20 pessoas pré-selecionadas até março de 2015, quando está previsto o lançamento do serviço para a população.

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Por enquanto há três estações do veículo: na Rua Capitão Lima, em Santo Amaro; na sede do Ceasar e na sede do Porto Digital, no Recife Antigo. Mais três estações devem ser instaladas gradativamente, contemplando o Centro Expandido do Recife, mas o número de carros vai se manter. “Vai caber a população cobrar aos gestores que o projeto seja colocado em escala comercial”, destaca Francisco Saboya, presidente-diretor do Porto Digital.  

A utilização do serviço será concedida através do aplicativo de smartphone Porto Leve. Segundo a gerente de projetos do Porto Digital, Cidinha Gouveia, o compartilhamento ainda incentiva uma mudança na cultura de mobilidade da cidade. É que o usuário precisará pagar uma taxa mensal de R$ 30, além de R$ 20 por cada uso, mas há uma maneira de cortar os custos. “Se o motorista coloca no aplicativo que vai dar carona, o valor cai para R$ 10. Se alguém aceita a carona, também através do aplicativo, eles dividem o valor e cada um paga R$ 5”, explica Cidinha. O condutor poderá usar o veículo durante 30 minutos, pagando R$ 0,75 por cada minuto extrapolado.

A coordenadora do Porto Mídia Mariana Valença foi uma das pessoas escolhidas para participar do período de testes. Ela ficará responsável por analisar o funcionamento do aplicativo e o comportamento do carro, apontando as falhas e dando sugestões. “Eu ainda não usei o aplicativo, mas já testei o veículo. Ele é muito silencioso, nem parece que está ligado. O carro também é pequeno e cabe em todo lugar. É fácil de manobrar, só é duro na direção, porque não é hidráulica”, opina Mariana. 

O projeto é uma parceria do Porto Digital com a Serttel e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. O secretário Carlos Cavalcanti, de Meio Ambiente e Sustentabilidade, destaca que os carros reduzem a emissão de gases, além de diminuir a quantidade de veículos. “Futuramente os carros compartilhados devem ser recarregados por meio de energia solar, com tomadas alimentadas por placas fotovoltaicas”, explica. 

O veículo, modelo chinês Zhidou, possui dois assentos, rodam até 120 km sem precisar carregar e atingem uma velocidade de 60 km/h. O cadastramento ainda não foi iniciado, mas o serviço será oferecido para qualquer pessoa que possua a Carteira Nacional de Habilitação (CNH e cartão de crédito, precisando apenas fazer um “test drive”. Multas e avarias serão pagas pelo próprio usuário.

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Fiscais de Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade estão inspecionando, nesta quinta-feira (20), padarias e restaurantes localizados em bairros da Zona Oeste do Recife, como Torre, Engenho do Meio, Iputinga e Cordeiro. A previsão é visitar sete estabelecimentos, todos alvos de denúncias.

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Os profissionais irão verificar se as padarias e restaurantes possuem licença e se estão adequados à legislação ambiental. O primeiro estabelecimento fiscalizado foi a Panificadora Rainha da Torre Delicatessen. No local, não foram encontradas irregularidades.

Já a Padaria e Pastelaria Sandrângela, segunda loja inspecionada, foi autuada por não possuir a licença ambiental. Segundo Janaina Macêdo, chefe de fiscalização da secretaria, a infração é leve e os proprietários terão 15 dias para apresentar defesa e dar entrada do documento.

“Essa licença verifica uma série de itens no estabelecimento, como forno, filtro e caixa de gordura”, explicou Macêdo, salientando que se essa for a primeira autuação a padaria recebe apenas notificação por escrito, mas se for reincidente a multa varia de R$50 a R$ 5 mil, podendo chegara a ser interditada.

A dona do estabelecimento, Maria das Graças Machado Lima, de 63 anos, garante que sempre teve cuidado com a caixa de gordura, com o destino adequado do lixo e que já providenciou o documento solicitado. “Eu não tinha essa licença porque antes o serviço era feito pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que foca mais na questão da matéria prima, e eu utilizo forno elétrico, não uso lenha”, afirmou.

Na panificadora Pan Piratininga, os fiscais encontraram a mesma irregularidade: falta da licença ambiental. A proprietária da padaria justificou, para os profissionais, que também não possuía o documento pois antes o trabalho era feito pela CPRH.

A primeira padaria interditada pela operação foi a Delicatessen Qualipan, no Engenho do Meio. O forno a lenha no local estava com o sistema de filtragem quebrado. O prazo para apresentação da defesa e regularização dos problemas é de 15 dias. Até então, a panificadora ficará fechada.

Com informações de Jorge Cosme

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Espalhados pelo Recife, em vias importantes, com grande fluxo de veículos, encontram-se postos de abastecimento de combustíveis há muito tempo fechados. Numa época em que “especulação imobiliária” é centro de discussões e as construtoras aumentam seus domínios, se deparar com as estruturas velhas dos postos e os grandes terrenos escondidos por tapumes é, no mínimo, curioso.

O que leva muitos postos a encerrarem o serviço começa ainda no processo de construção dos mesmos. Para abrir este estabelecimento comercial, o interessado precisa pedir autorização à Agência Nacional do Petróleo (ANP) e, a fim de evitar futuros problemas, procurar as secretarias de Mobilidade e Controle Urbano e de Meio Ambiente e Sustentabilidade, ambas municipais.

Pular as últimas etapas traz o risco do posto possuir alguma irregularidade nas áreas ambientes, estruturais e de segurança e ser fechado em ações de fiscalização da prefeitura. Os principais itens inspecionados pelos fiscais são: a impermeabilização da ilha de bomba, calhas instaladas, caixa separadora de água e óleo, e os testes dos tanques. Muitos estabelecimentos são antigos e a lei específica para eles é recente (2002), cabendo ao proprietário o interesse de se adaptar às novas exigências.

Para o presidente Alfredo Pinheiro Ramos, do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis), a decepção com os lucros também são fatores que costumam vitimar os postos. “Este não é um negócio tão rentável. Os donos acham que vão conseguir muito dinheiro, mas a concorrência é alta”, explica.

Segundo o economista Djalma Guimarães, o fracasso no ramo de combustíveis surpreende. “No primeiro momento, vemos que o preço do combustível tem crescido e a tendência atual é aumentar o número de consumidores. A demanda tende a ser lucrativa”, diz. Djalma classifica os postos de combustíveis em dois tipos: os de serviço e os de preço. Os de serviço são aqueles que tentam atrair os consumidores por motivos que vão além de encher o tanque, como uma loja de conveniência e oficina. O segundo tipo já se preocupa em oferecer preços baixos e competitivos do combustível. “O que pode ocorrer é uma falta de estratégia com planejamento. O empresário talvez não consiga identificar qual é o melhor tipo para aquele local”, comenta o economista.

Os efeitos do encerramento de um posto de gasolina não terminam apenas nele. A rua em frente a um desativado Posto Total, no bairro de Afogados, na Zona Sul do Recife, contabiliza alguns pequenos negócios de automóveis, como borracharia e venda de peças. “Quando eles fecharam, lá para 2011, ‘quebrou’ para todo mundo da área. O comércio foi todo prejudicado. Eu pegava muito serviço com eles”, diz o dono de uma loja de amortecedores. Nervoso por não saber o valor das informações que concedeu, ele não quis se identificar. Segundo o comerciante, o posto ia fazer uma reforma, mas alguma coisa deu errada e a estrutura ficou desnivelada. “Aí o local está embargado. Ultimamente a prefeitura esteve por aqui. Uns caras tiraram a metragem da área”, conta.  

Outro comerciante, Francisco Luciano, de 42 anos, trabalha em frente a um posto da Petrobrás fechado entre três e quatro anos. Segundo ele, o negócio acabou por problemas na ilha de bomba. “Provavelmente o dono não vai querer vender, porque a Petrobrás paga para ele manter o negócio fechado”, diz. Na Avenida Domingos Ferreira, o posto também precisou fechar por problemas estruturais, como relata o vigia Sebastião Rosa dos Santos, de 75 anos. “Quando chovia, o canal da avenida entupia e a água transbordava. Qualquer chuva aqui vira um rio. Ali atrás tem sete tanques de gasolina, que a água entrava. Começaram a dizer que era o dono quem colocava”, lembra Sebastião. “O dono pediu a Shell para levantar os tanques e fazer um aterro, mas era uma obra muito cara”, conclui. Atualmente, o local oferece o espaço para publicidades. Um cartaz de “vendo” está estampado na estrutura, mas se refere apenas à cobertura. De acordo com o vigia, o proprietário tem mais de 90 anos e não estaria interessado em abrir um novo negócio.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, os postos da Rua Imperial, Domingos Ferreira e Caxangá foram todos fechados pela ausência da Licença de Operação (LO). O de Afogados, situado há poucos metros da Estação Largo da Paz, foi desativado pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano porque tinha irregularidades de condições atmosféricas. Ainda há um da Shell interditado ao lado do canal de Setúbal, na Zona Sul. O motivo do seu fechamento foi justamente o ponto em que se encontrava. Segundo a lei municipal 16.786/2002, a estrutura não pode ser instalada próxima de canais, lagos e rios.

A secretaria esclareceu ainda que não há lei que restrinja o uso do terreno por ter sido um posto de gasolina anteriormente. "Se foi fechado corretamente, a empresa pode finalizar o negócio hoje e ele já ser outro empreendimento amanhã", comenta o gerente de fiscalização da secretaria, Ismael Cassimiro. Os tanques de gasolina também são totalmente esvaziados, para não trazer riscos. 

Não é difícil teorizar que, por se encontrarem em vias de grande fluxo, os postos desativados deviam estar sendo bastante disputados e vivendo notável processo de transformação. Mas isto não ocorre. No bairro do Cordeiro, o Tenório Neto Combustíveis é uma exceção, sendo utilizado como estacionamento. Mas ainda assim, seus equipamentos, já enferrujados, continuam lá.   

De acordo com o corretor Mauro Andrade, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Pernambuco (CRECI-PE), o local em que estes comércios se encontram, apesar de parecer ideais, têm algumas características que reduzem a cobiça do ramo imobiliário. “O tamanho é um empecilho. Os empresários não querem construir algo com menos de 15, 16 andares”, esclarece. “Às vezes o negócio está localizado em uma esquina, aí ainda tem a questão dos recuos obrigatórios, preservação do ambiente...”.

Questionado se esses terrenos não devem entrar na mira dos corretores em um futuro próximo, Mauro Andrade revela: “Com certeza, mas os construtores mais importantes estão abastecidos de área que você nem imagina”. Justamente por estar em pontos estratégicos, a venda desses imóveis desativados também são caros para negócios menores. Os terrenos então ficam inutilizados, no dilema dos que podem mas não querem e dos que querem mas não podem.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife vai iniciar o plantio de 1.800 árvores que beneficiará cerca de 50 vias distribuídas nos três bairros da Zona Oeste da cidade. As atividades começam nesta sexta-feira (6), a partir das 8h30, na Rua Padre Rodrigues Campêlo, no Engenho do Meio, Zona Oeste do município. As ações levarão três meses para ser concluídas.

De acordo com a secretária, Cida Pedrosa, pesquisas feitas pelo Instituto Pelópidas Silveira constataram a existência de ilhas de calor e de baixos índices de arborização nas regiões escolhidas para realizar o trabalho. “O processo de urbanização desses bairros acabou por suprimir a arborização e gerar um aumento de temperatura. Por isso, a importância de ampliar a cobertura verde”, contou. 

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Ainda segundo ela, as calçadas possuem boas dimensões para receber as mudas, que poderão variar de pequeno a grande porte.A ação vai utilizar 20 espécies de plantas, a maioria delas sendo nativas da Mata Atlântica. Entre elas, estão: Flamboyanzinho, Pau Brasil, Amescla de Cheiro, Pata de Vaca, Coité, Quaresmeira, Aroeira, Urucum, Andiroba, Angelim, Craibeira, Ipês Roxo, Amarelo e Rosa. 

O serviço será executado em cinco blocos. O primeiro será no Engenho do Meio que ganhará 391 mudas. O plantio faz parte do Projeto de Revitalização/Implantação de Áreas Verdes (PRAVs) e está prevista em lei municipal. As empresas privadas ficarão responsáveis por fazer a manutenção das plantas por um ano, incluindo todos os tratos culturais, como: adubar, corrigir o solo, irrigar, fazer o tutoramento das plantas e entre outros. 

Os custos e a execução da iniciativa ficam a cargo das instituições privadas, sendo orientadas e fiscalizadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Com informações de assessoria

A partir desta quarta-feira (15), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabildade do Recife inicia o processo de inscrições para o curso de técnicas de jardinagem. Para participar, os interessados devem comparecer ao Jardim Botânico do Recife (JBR), no horário das 9h às 14h, munidos de cópia e original da carteira de identidade, comprovante de residência e duas fotos 3x4. É ainda necessário ter o ensino fundamental I completo (antiga 4ª série) e ser maior de dezoito anos. O JBR fica localizado no km 7,5 da BR 232, no bairro do Curado, zona oeste do Recife.

Serão oferecidas 25 vagas para o curso que vai ser ministrado pelos técnicos do JBR de julho a setembro deste ano. Com carga horária de 198 horas/aulas, a capacitação será composta por aulas práticas e teóricas, divididas em 16 módulos. Entre os temas a serem abordados nos encontros, estão: noções gerais de botânica e fisiologia vegetal; solos e adubação; cálculos aplicados à jardinagem; produção de mudas; preparo do terreno; irrigação; noções sobre paisagismo e empreendedorismo.

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A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade promove um Cortejo Ambiental para sensibilizar os banhistas e comerciantes sobre a importância de preservar a orla, neste próximo domingo (24). No dia haverá uma caminhada, pela areia, que iniciará às 9h30, em frente ao Edifício Acaiaca, seguindo até as imediações da Rua Benvinda de Farias, em Boa Viagem.

Uma orquestra de frevo, arte educadores, e diversos outros profissionais, vão abordar os banhistas distribuindo sacolas de lixo ecológicas da campanha Paia Limpa, no total, cerca de 30 funcionários participarão da ação. 

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O objetivo da atividade segundo a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa,  é incentivar os bons hábitos  para conservar o ecossistema. “No verão, o número de pessoas na praia sempre aumenta e, consequentemente, o consumo de alimentos e bebidas”, contou. 

O Cortejo também vai enfatizar o combate aos problemas com a poluição sonora, circulação de veículos na faixa de areia e embarcações motorizadas próximas a banhistas. 

 

Os shows do Festival No Ar Coquetel Molotov só serão realizados nos dias 21 e 22 de setembro, mas antes disso, o público pode participar das atividades propostas dentro da sua programação. Debates, palestras e oficinas acontecem na semana que antecede o festival, entre os dias 18 e 20. As ações serão gratuitas se dividem entre o auditório da Livraria Cultura e da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Para participar das oficinas os interessados devem se inscrever pelo site oficial do festival.

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Confira a programação:

Debates
Livraria Cultura (Cais da Alfândega, Recife Antigo)
Gratuito

Terça-feira (18), 19h

Eco ideias para cidades sustentáveis
Com Sergio Xavier (Sec. do Meio ambiente e Sustentabilidade) e Verônica Ribeiro (Sec. de Desenvolvimento Econômico)

Quarta-feira (19), 19h

Resgate do consumo estético do vinil
Com Rafael Cortes (Assustados Discos) e Marco da Lata (Banda Anjo Gabriel)

Quinta-feira (20), 19h

Moda, estilo e visibilidade instantânea
Com Babi Jácome (Elas3) e Phelipe Rodrigues (Diario de Pernambuco)

Oficinas

Auditório da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Av. Marquês de Olinda, 222 – Recife Antigo)
Inscrições: www.coquetelmolotov.com.br
Gratuito

Terça-feira (18), 14h às 18h

Cobertura Colaborativa
Instrutores: Michelle Parron e Jéssica Miranda

Quarta-feira (19), 14h às 18h

Seja a Mídia – Midialivrismo
Instrutores: Dríade Aguiar e Fernanda Quevedo

Quinta-feira (20), 14h às 18h

Guerrilha Audiovisual
Instrutores: Thiago Dezan, Filipe Peçanha e Paulo Winz



Junho é o mês do Meio Ambiente e uma programação intensa e vasta de eventos em torno do tema “Todos pela Sustentabilidade de Todos” será realizada durante 30 dias. 

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), com o apoio da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Parque Estadual de Dois Irmãos, promoveu um encontro para apresentar os principais momentos do mês, com destaque especial para a participação de Pernambuco na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontecerá nos dias 20 e 21 de junho, no Rio de Janeiro. 

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Seca

No encontro, o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, afirmou que Pernambuco é uma das zonas mais vulneráveis às mudanças climáticas. “90% do território pernambucano está propício à desertificação e com o aquecimento global isso nos deixa ainda mais vulnerável”, explica Xavier. Para piorar a situação, os períodos de seca no estado vêm se estendendo cada vez mais, deixando vários municípios sem água por um longo período de tempo. 

Em algumas localidades do estado choveu 75% menos que a média histórica ao acumulado de chuva esperado no período – de outubro de 2011 a março de 2012 –. Por isso estão sendo implantadas unidades de conservação da Caatinga. Duas unidades já foram implantadas: uma no município de Floresta outra em Serra Talhada. Outras 13 serão implantadas, chegando a 270 mil hectares de área protegida. As iniciativas têm como principal objetivo preservar a biodiversidade existente na Caatinga, que hoje ocupa apenas cerca de 50% de sua área original. O programa integra o Plano Estadual de Mudanças Climáticas. 

Inundação

Migrando da Caatinga para o Litoral pernambucano, uma das preocupações é a provável inundação das áreas próximas às praias. As zonas potencialmente inundáveis no Recife ficaram debaixo d’água, caso as condições climáticas previstas se concretizarem. O risco do avanço do mar já está acontecendo. A cidade foi construída, passando dos limites necessários, ficando assim muito perto do mar. “Um projeto que prevê a recuperação das praias de Jaboatão do Guararapes, Recife, Olinda e Paulista, já está com sua primeira etapa do processo praticamente concluída e ainda esse ano as obras começam em Jaboatão”, garante Sérgio Xavier.  

Rio+20

No Rio+20, Pernambuco terá dois temas em destaque: Economia Verde e Governança. “Governança é um desafio que a ONU coloca como principal na gestão de sustentabilidade. Faltam modelos de gestão que trabalhe tudo ao mesmo tempo e em tempo real”, destaca o Secretário. O tema considerado mais importante e urgente, que é o aquecimento global, não está na pauta de Pernambuco, mas estará na pauta tangencial da Conferência. Pernambuco terá um stand na área oficial do evento, que contará com uma programação extensa, contando com material para divulgação. 

Na abertura do estande será lançado o programa Pernambuco Sustentável que é um conjunto de incentivos para a economia verde no estado o que atrairá interesse de empreendedores. “Queremos atrair empresas limpas e mais verdes”, declara o secretario. 

Parque Dois Irmãos

A área do Parque será praticamente triplicada. Hoje com a parque tem quase 387 hectares que serão agregados a mais 774 hectares de área verde. Por ficar em um centro entre Olinda/Paulista, São Lourenço da Mata/Camaragibe e Recife, ela é muito importante para o equilíbrio climático. “Para se ter um ideia a temperatura nesta área é de 3 a 4 graus a menos que a média de temperatura na Região Metropolitana (RM)”, garante Sérgio. Ao todo, 1.147 hectares representa mais de 30% de área protegida em RM.

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