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O cantor Maurílio Delmont Ribeiro, que fazia dupla sertaneja com Luiza, faleceu na tarde desta quarta-feira (29), vítima de um tromboembolismo pulmonar. Aos 28 anos, o artista estava internado desde o dia 15 de dezembro e vivia um quadro de altos e baixos, tendo tido uma piora boletim das últimas 12 horas.

Maurílio passou mal durante a gravação do DVD de outra dupla sertaneja em que faria participação junto com Luiza, chegando a cair no palco e ser socorrido pelo produtor e pela parceira.

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Após ser socorrido, Maurílio foi taxado de “milagre” pelos médicos por ter sobrevivido a três paradas cardíacas e precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) onde esteve até esta quarta-feira.

A principal música de Luiza e Maurílio é Licença Aí, do álbum Segunda Dose, gravado em 2018. No youtube, o som conta com mais de 5 milhões de visualizações.

Brasileiros imunizados com a vacina da Janssen contra a Covid-19, primeiramente anunciada em dose única, deverão receber uma segunda dose e também uma dose de reforço - terceira dose, cabível a todos os imunizantes -, de acordo com anúncio do Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16). No Brasil, o fármaco era o único administrado em dose única autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“[O tempo será de] dois meses, a exemplo do FDA [Food And Drug Administration, agência reguladora dos Estados Unidos]. Quem tomou a Janssen completará o esquema vacinal, embora esteja já na Anvisa uma dose única, compete a nós as definições. A pessoa vai tomar duas doses, sendo que o intervalo é de dois meses”, informou a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo. Segundo Melo, a segunda dose da Janssen deverá ser aplicada 2 meses após a administração da primeira.

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“No início, a recomendação era de que essa vacina fosse dose única. Hoje, nós sabemos que é necessária essa proteção adicional. Então, esses (indivíduos) que tomaram a vacina da Janssen vão tomar a segunda dose do mesmo imunizante. Como nós temos quantitativos (de vacina), não vai ser um esforço muito grande. Lá na frente, a sequência é: completou cinco meses da segunda dose, receberá a dose de reforço”, afirmou, também, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Após a administração da segunda dose da Janssen, os brasileiros imunizados com esta vacina poderão procurar os postos depois de cinco meses para receber a dose de reforço, o que já acontece com outros imunizantes disponíveis no Brasil. Também nesta terça-feira (16), foi anunciada a vacinação de reforço para brasileiros maiores de 18 anos .

“A sequência é: completou os cinco meses da segunda dose, essa pessoa receberá a dose de reforço, preferencialmente com uma vacinação heteróloga [ou seja, com imunizantes diferentes]”, completou Queiroga.

De acordo com a Saúde, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses. A expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.

O intervalo de aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca passou de 12 para oito semanas no estado de São Paulo. Cerca de 400 mil pessoas ficam aptas para tomar a vacina contra a Covid-19 e completar o ciclo vacinal a partir desta quarta-feira (27).

A Secretaria de Saúde já distribuiu a última remessa de doses, permitindo a antecipação definida pelo Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.

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Entre os elegíveis para tomar a segunda dose da vacina, estão adultos entre 18 e 24 anos de idade. Além deles, cerca de 1 milhão de pessoas não compareceram aos postos para tomar a segunda dose da vacina da AstraZeneca e estão entre os 4 milhões de atrasados que não completaram o ciclo vacinal.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, pessoas com idade acima dos 12 anos e que tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech, poderão pedir a antecipação da segunda dose para 21 dias. A priori, o intervalo entre as doses do imunizante podia chegar a 90 dias. Recentemente, diversas cidades pernambucanas adotaram o intervalo de 60, como Olinda e Recife, após estudos comprovarem eficácia em completar o esquema de vacinação dessa forma. Já o intervalo de 21 dias é mais recente e foi adotado ontem (18) pela cidade de São Paulo. 

Para se vacinar com a segunda dose do imunizante da Pfizer em Caruaru não é necessário realizar agendamento. Basta comparecer a um dos pontos de vacinação com cópia do CPF e comprovante de vacinação. São pontos de vacinação o Cultural Tancredo Neves, em funcionamento das 8h às 16h; e o Via Parque (em frente ao INSS), em funcionamento até 22 de outubro, das 17h às 20h. Durante esta semana, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão com doses de reforço do imunizante contra a Covid-19 disponíveis para o público, das 7h30 às 16h30. 

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Até o momento, de acordo com o VACIDATA da Prefeitura de Caruaru, o município recebeu 512.681 doses de vacinas contra a Covid-19, das quais 441.586 foram aplicadas. 

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Após o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmar que não tomará a vacina contra covid-19, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho "01" do chefe do Planalto, tomou a segunda dose do imunizante. Ele foi vaiado durante a passagem por uma unidade de saúde em Brasília, nesta quinta-feira, 14.

Conforme vídeos publicados por internautas nas redes sociais, o senador foi chamado de "fura-fila", "miliciano" e "genocida" por pessoas que estavam no local.

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O parlamentar foi até uma unidade de saúde na Asa Sul, na capital federal, acompanhado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Também houve gritos de "Fora, Bolsonaro" enquanto os dois estavam no posto de vacinação.

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Diferente da primeira dose, quando recebeu a vacina do ministro da Saúde, Flávio Bolsonaro não postou vídeos ou fotos da segunda dose nas redes sociais até o fim da tarde desta quinta.

No Senado, Flávio tem defendido o governo do pai em meio ao desgaste na CPI da Covid e atribuído ao Executivo federal o mérito pela vacinação da população.

O governo, no entanto, é investigado na comissão por omissão ao ter ignorado ofertas de grandes laboratórios no ano passado.

Neste sábado (16), o estado de São Paulo vai promover o dia V de vacinação contra a Covid-19, um mutirão para ampliar a cobertura vacinal contra a doença. Com isso, cinco mil postos de saúde estarão abertos no sábado, em todo o estado de São Paulo, entre as 7h às 19h, principalmente para a aplicação da segunda dose de vacina contra a Covid-19.

Nesse dia, também serão aplicadas as doses de reforço para idosos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses. A terceira dose ou dose de reforço está sendo aplicada porque foi observada uma queda na proteção da vacina contra a covid-19, após seis meses da segunda dose.

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O objetivo principal desse dia V de vacinação é atrair os faltosos da segunda dose, ou seja, aquelas pessoas que já poderiam ter tomado a segunda dose mas que ainda não compareceram aos postos de saúde para completar o esquema vacinal.

Segundo Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização de São Paulo, cerca de 4,1 milhões de pessoas ainda não tomaram a segunda dose de imunizante contra a Covid-19 em todo o estado paulista.

Até este momento, 61,79% da população total de São Paulo já completou o esquema vacinal.

As prefeituras também vão poder aproveitar a data para atualizar o cadastro na plataforma VaciVida, inserindo dados de pessoas que já tomaram o imunizante e que eventualmente ainda não constam do sistema.

Multivacinação

Neste mesmo dia, pais ou responsáveis podem levar seus filhos para atualização da carteira de vacinação. Segundo o governo paulista, serão oferecidos 16 tipos de vacinas, que protegem contra 20 doenças. O governo pede que os pais ou responsáveis levem a carteira de vacinação de seus filhos para que o profissional de saúde avalie quais doses e vacinas precisam ser aplicadas.

A campanha nacional de multivacinação do Ministério da Saúde começou no dia 1° e vai até o dia 29 de outubro.

O Recife terá segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech antecipada para aqueles que já se vacinaram com o imunizante em, pelo menos, 60 dias. Na recomendação inicial, a população esperava 90 dias para completar o esquema vacinal. A partir desta sexta-feira (10), os moradores da cidade poderão agendar o retorno através do Conecta Recife. No momento, na capital pernambucana, 44.151 pessoas já estão aptas a receber a dose nesse período.

A estratégia segue a orientação da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e do Ministério da Saúde, e tem como objetivo acelerar o processo de vacinação e conter uma possível evolução da variante Delta do novo coronavírus. Olinda, cidade limítrofe, também seguiu a orientação.

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De acordo com o órgão federal, os estudos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam que a antecipação da dose de reforço para 60 dias não compromete a eficácia da vacina. É importante salientar que essa antecipação está condicionada à disponibilidade do imunizante no estoque da Prefeitura.

A medida também contempla as grávidas e puérperas (mulheres que tiveram bebê há, no máximo, 45 dias) que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca, no Recife, e que vão contemplar o esquema com a dose da Pfizer.

Para receber a segunda dose, é preciso realizar o agendamento através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. No dia escolhido para a vacinação, é necessário apresentar o cartão de vacina e o documento de identidade com foto.

Segundo nota da administração de Fernando de Noronha deste sábado (14), a adesão à segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19 tem sido baixa no arquipélago. Com o mutirão de vacinação iniciado na última quinta-feira (12), poucos moradores têm ido à quadra da escola Arquipélago para completar a imunização com a vacina da AstraZeneca.

Nos dois primeiros dias da ação eram esperadas 1.100 pessoas, mas apenas 628 foram vacinadas, pouco mais de 50%. A situação preocupa as autoridades sanitárias, que têm a meta de chegar até a próxima segunda-feira (16), dia em que o mutirão será encerrado, com 90% da população imunizada com a segunda dose.

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O dado é preocupante, visto que a imunização contra o coronavírus só se completa com a segunda dose. A superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, que foi acompanhar de perto o trabalho da equipe de saúde,  alerta a população noronhense sobre a necessidade de tomar a segunda dose da vacina para garantir a imunidade e evitar o retorno das medidas restritivas.

“Nós estamos com baixa procura para a realização da segunda dose aqui na ilha. É importante que a população que fez a primeira dose venha receber a segunda. A proteção adequada contra a Covid  só é garantida com duas doses e se nós mantivermos uma baixa cobertura da segunda dose, podemos ter a introdução de novas variantes na ilha”, explicou Ana Catarina.

Uma das grandes preocupações é com a variante Delta, que já está em transmissão comunitária em alguns estados do país, inclusive em Pernambuco. A baixa adesão da população pode implicar no retorno das medidas restritivas, como explica o superintendente de Saúde da ilha, Fernando Magalhães.

“Com a aproximação da variante Delta, a possibilidade de entrada em Fernando de Noronha torna-se muito grande. Se a população não estiver imunizada, a gente infelizmente vai ter que regredir em alguns protocolos pra visar a segurança da maioria. Isso vai desde a diminuição do número de voos, redução do horário de funcionamento das atividades econômicas, limitações de distanciamento, limitação em bares e restaurantes, e tudo o que a gente conseguiu flexibilizar até agora fica em xeque. Se não tiver essa imunização completa e com a entrada da variante Delta, medidas terão que ser tomadas para preservar a população de Fernando de Noronha”, disse.

Moradores que vão receber a segunda dose também estão preocupados com a baixa procura da população pela vacina. “Estou achando pouca gente aqui. A gente precisa dessa segunda dose para se manter seguro, para a ilha se manter segura, os turistas continuarem querendo vir, fazer uma proteção comunitária, diminuir a transmissão do vírus e nos proteger de todas as variantes que estão surgindo aí”, diz a chef de cozinha Ana Jabur, que recebeu a segunda dose neste sábado (14).

O artista plástico Rock Lima também completou a imunização e aproveitou para pedir a colaboração de todos os noronhenses. “Eu faço um apelo para que todas as pessoas venham se vacinar. É muito importante a gente se proteger, protegendo todas as pessoas da ilha e as pessoas que vêm também”.

O mutirão de vacinação em Fernando de Noronha segue até a próxima segunda-feira (16), com atendimento das 8h às 17h. Após o fim da ação, as pessoas ainda não vacinadas com a segunda dose podem procurar a Unidade de Saúde da Família para completar a imunização, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), recebeu, na manhã desta terça-feira (10), a segunda dose da vacina contra a Covid-19. O imunizante aplicado foi o da AstraZeneca/Fiocruz, no posto de vacinação drive-thru do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no bairro do Recife Antigo. Após ser imunizado, o governador convocou a população para completar o ciclo vacinal no tempo adequado.

“É importante que todos os pernambucanos venham se vacinar, tomem a primeira dose e depois tomem a segunda, no período certo. Completar o ciclo vacinal é fundamental para que Pernambuco continue enfrentando a pandemia da melhor forma. Temos muito o que fazer, mas com vacinação é que a gente vai alcançar resultados mais rápidos e retomar a normalidade que a gente tanto quer”, destacou Paulo Câmara.

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A responsável pela aplicação da vacina foi a técnica em enfermagem Nanari Luiza, que ressaltou a satisfação de participar desse momento de esperança em dias melhores. “É um momento histórico. O Brasil sofreu muito, e Pernambuco também, com a situação. Agora podemos ver a alegria das pessoas sendo vacinadas, e o quanto isso está sendo bom para a população ter a esperança de voltar ao normal”, enfatizou.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, acompanhou o governador ao posto de vacinação e reforçou o pedido para que a população pernambucana siga as orientações do seu município. “Procurem os postos de saúde e façam o agendamento adequado para completar o ciclo vacinal com a segunda dose. Isso é fundamental para que possamos controlar a pandemia”, finalizou Longo.

*Da assessoria de imprensa

A semana epidemiológica de número 29, encerrada pela secretaria de Saúde de Pernambuco no último sábado (24), trouxe números mais brandos aos índices da Covid-19 no estado. Pela primeira vez em 2021, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) é inferior aos 50%. Segundo o secretário da pasta, André Longo, foram registrados 442 solicitações por leitos do tipo, uma queda de 20% em relação à semana epidemiológica anterior. As informações foram divulgadas em coletiva desta quarta-feira (28).

Além disso, houve também queda no número de casos da doença. Foram notificados 606 registros, o que representa uma queda de 14,6% em uma semana, e de 34% em 15 dias. Os números se assemelham aos de novembro de 2020. Por causa da inclinação positiva dos registros, o estado terá nova flexibilização das atividades socioeconômicas, com vigor a  partir da próxima segunda-feira (2).

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“Apesar de estarmos dando passos para a frente, os indicadores positivos não nos permitem abdicar dos cuidados, esses indicadores são frutos de um esforço muito grande e que não podemos colocar em risco. Reforço o uso correto da máscara, cobrindo boca e nariz, o distanciamento e o cumprimento dos protocolos setoriais que são o caminho para continuarmos avançando rumo a uma normalidade”, destacou Longo.

O chefe da Saúde também comentou sobre o avanço da vacinação em Pernambuco. Entre ontem (27) e hoje (28), o estado recebeu mais 506 mil doses de diferentes vacinas contra a Covid-19, o maior quantitativo entregue em uma só semana pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Todas as doses estarão à disposição dos municípios a partir desta quarta-feira (28) e destas, 369.193 (cerca de 73%) serão destinadas à aplicação da segunda dose. André Longo também chamou a atenção dos faltosos à segunda dose, relembrando que, com exceção da Janssen, nenhuma outra vacina é dose única.

“As vacinas além de seguras e eficazes, são essenciais para superarmos a pandemia. Muitas pessoas estão deixando de retornar para concluir o esquema vacinal. É fundamental que a gente tenha esse retorno para a segunda dose. Tirando a Janssen, todas as outras vacinas foram desenvolvidas para aplicação em duas doses e só efetivam a proteção se for completado esse esquema. Com a primeira dose, nosso sistema de defesa começa a produzir os anticorpos, mas é com a segunda que a resposta imunológica acontece de forma mais intensa, aumentando a eficácia e a tornando duradoura”, continuou.

Antecipação da segunda dose da AstraZeneca

Durante coletiva, André Longo voltou a declarar que a antecipação da segunda dose do imunizante da Oxford, cuja recomendação preferível é de que aconteça entre 85 e 90 dias, poderá ocorrer conforme disponibilidade de estoque. Segundo o secretário, o adiantamento é seguro, consta na bula da solução e só não é feito em maior escala pois não há disponibilidade de vacinas em todo o país.

“Tomamos essa decisão a partir do comitê estadual de imunização. Definimos que havendo estoque de segunda dose disponível nos municípios, é possível a utilização desse imunizante entre 60 e 90 dias. Isso está na bula da AstraZeneca e está sendo feito em vários países, inclusive na Inglaterra, que é o país de origem da vacina. Entendemos que é seguro, traz uma maior proteção para as variantes, especialmente a Delta, e por isso se determina a antecipação. Só é possível fazer se houver estoque. O PNI só não toma essa decisão em nível nacional pois não há disponibilidade. Já se cogita no PNI também a antecipação da segunda dose da Pfizer, mas até o momento, ainda não há essa afirmação”, esclareceu.

Flexibilização VS. crescente na média móvel de mortes

Segundo André Longo, os dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, que registram aumento de 22% na média móvel de mortos pela Covid-19, não contam com o datamento preciso dos óbitos, pois houve atraso por parte dos serviços privados no momento de informar o registro de mortes.

“Isso compromete a média móvel da semana e faz com que a gente interrompa o ciclo de diminuição da média móvel, que é o que se corresponde às ocorrências por data desse último mês. A gente tem percebido uma redução, por data de ocorrência, desse numero de óbitos, o que é consequência da redução do número de pessoas nos leitos de terapia intensiva. Temos menos de 750 pessoas em terapia intensiva, metade das pessoas que precisavam desses leitos há 45 dias”, disse o secretário.

Inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos

A estimativa é de que cerca de um milhão de adolescentes, entre 12 e 17 anos de idade, sejam contemplados pelos grupos prioritários da vacinação no futuro. Segundo Longo, “o que ficou pactuado é que se aguardará a distribuição das vacinas para atender as populações acima de 18 anos, e aí a partir de setembro, espera-se, passamos a vacinar também esse grupo de adolescentes, com prioridade aos com alguma comorbidade, o que potencializa o acometimento de doença mais grave. Foi a decisão do PNI e Pernambuco decidiu seguir a recomendação”.

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Daniela Mercury tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 nesta quinta-feira (22). Aos seus 55 anos, ela compartilhou o momento em que recebeu o imunizante, cantando a música “Apesar de Você”, de Chico Buarque e segurando uma plaquinha contrária ao presidente. “Fora Bolsonaro. 546 mil mortes”, afirmou.

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Em sua publicação no Instagram, Daniela agradeceu a “Cilene”, enfermeira que aplicou a vacina, e a todos os outros profissionais de saúde. “Estão aplicando doses de esperança em nós brasileiros”, escreveu em trecho.

Em Pernambuco, 1.294.858 segundas doses de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas até esta quarta-feira (21), segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado. O número corresponde a aproximadamente 24% da população vacinada com a primeira dose de um dos imunizantes voltados ao combate da doença. Individualmente, os municípios são orientados pela Saúde a estabelecer comunicação constante com a pasta, além de monitorarem os agendamentos e faltosos à vacinação. No geral, o índice dos ausentes da segunda dose é baixo, mas as cidades já possuem protocolos próprios para aqueles que não comparecem ou se recusam a tomar a vacina disponível no dia agendado.

Circulam no Estado quatro imunizantes, sendo a CoronaVac, em maior quantidade, a Pfizer/BioNTech, a AstraZeneca e a Janssen, mais recente. Na capital pernambucana,  as pessoas que se recusarem a receber um determinado imunizante no momento da vacinação ficarão 60 dias sem poder efetivar a marcação no sistema do Conecta Recife. A medida visa coibir tentativas de reagendamento para que o público tente receber um outro tipo de vacina. Nesse tipo de situação, o técnico que aplica a vacina terá um botão a ser acionado no Conecta Recife que vai travar o agendamento do recusante por esse prazo.

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A medida reforça o mote “vacina boa é vacina no braço”, do prefeito do Recife João Campos (PSB), e está em vigor desde o último dia 5 de julho. Em nota, a Secretaria de Saúde municipal (Sesau) informou: "O índice de pessoas em atraso é considerado muito baixo graças ao Conecta Recife. O cadastro e agendamento digitais permite uma melhor e mais eficaz gestão não só na aplicação de doses, bem como em uma busca ativa digital dos atrasados”. No total, aproximadamente 2,5% do total de pessoas que já deveriam ter tomado a segunda dose estão com atraso no imunizante para completar o esquema vacinal completo (cerca de seis mil pessoas, desconsiderando agendamentos).

Em junho, o índice de faltosos quase dobrava. No cadastro havia a indicação de um total de 9.229 pessoas em atraso, o que representava 3.96% de um universo de 233.049 munícipes que já deveriam ter tomado a segunda dose até o dia 3 de junho, segundo a Sesau. A redução foi fruto de um esforço em busca dos atrasados com o emprego de comunicação feita por WhatsApp e email, além de novas ferramentas como a tecnologia Rich Communications Service (RCS), novo padrão de mensagens por celular que traz os mesmos recursos de aplicativos como WhatsApp, Telegram, Facebook e Messenger, entre outros.

Por meio do RCS, a Prefeitura onseguiu diagnosticar parte dos motivos da ausência na segunda dose através de um questionário via SMS que permitiu aos usuários contar os motivos pelos quais deixaram o compromisso de lado. Do total de respostas obtidas sob demanda espontânea, boa parte (40%) já havia concluído o esquema vacinal em outros locais (é o caso de trabalhadores de saúde, por exemplo). Em contrapartida, 16% das respostas informaram que os munícipes cadastrados haviam falecido.

Em outra frente, houve o cruzamento de dados da base municipal de vacinação com o eSUS Notifica para identificar pessoas que completaram o esquema vacinal em outro município, chegando aos atuais 6.609 munícipes em falta com a segunda dose.

Como proceder em caso de atraso na segunda dose

Quem estiver com a segunda dose em atraso deve fazer seu agendamento através do APP Conecta Recife ou pelo site. A Prefeitura do Recife disponibiliza, no total, 23 pontos para os quais as pessoas podem realizar o agendamento. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo.

Segundo o último boletim divulgado pelo vacinômetro do Conecta Recife, a capital aplicou 1.113.996 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 767.185 primeiras doses, 287.457 segundas doses e 59.354 doses únicas (Janssen).

Confira o balanço em cidades da RMR

Jaboatão dos Guararapes

Segundo  o último boletim emitido pelo Programa Municipal de Imunização da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes (PMJG), a cidade chegou a 307.288 doses aplicadas, sendo 231.123 primeiras doses e 76.165 segundas doses.

O município conta com um sistema de busca ativa que consiste em ligar para os usuários alertando para o comparecimento a um ponto de vacinação quando da ausência na data agendada anteriormente.

Assim como no Recife, “sommeliers” de vacina serão bloqueados pela prefeitura. A PMJG emitirá um bloqueio de 60 dias ao usuário que tentar escolher o imunizante contra a Covid-19 a ser aplicado. A decisão vigora desde o último dia 7 e atinge o agendamento feito no aplicativo do município.

Olinda

A Secretaria de Saúde de Olinda aplicou 214.044 doses dos imunobiológicos disponíveis para o combate à Covid-19. De acordo com o vacinômetro, atualizado nesta quarta (21), foram 155.620 primeiras doses e 54.926 segundas doses. Olinda formou parceria com a empresa Conorte, que adaptou um ônibus, o Expresso Vacina Olinda, para ir às comunidades nas terças e quintas-feiras, das 9h às 16h, rastrear as pessoas com pendência da segunda dose, bem como gestantes e puérperas.

O cronograma referente ao Plano Nacional de Vacinação segue de acordo com o esperado pela pasta nos 13 pontos fixos de vacinação na cidade, sob orientações do governo do estado.

Camaragibe

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o município não tem problema de adesão à segunda dose da vacina contra a Covid-19. Os munícipes que optam por não receber a vacina assinam um 'Termo de Recusa'. As pessoas atendidas na rede de saúde do município que se recusam a tomar o imunizante recebem a observação de recusa nas planilhas de vacinação e prontuários das unidades básicas de saúde.

A Prefeitura de Camaragibe não atualiza o vacinômetro da cidade desde o último dia 14. Nesse dia, os registros foram de 54.397 doses aplicadas, das quais 41.044 foram primeiras doses e 13.353 primeiras doses.

Camaragibe antecipou o prazo para aplicação da segunda dose da vacina AstraZenca. Pessoas que, a partir de agora, tomarem a primeira dose do imunizante contra a Covid-19 dessa vacina específica, completarão o ciclo vacinal com a segunda dose em, pelo menos, 60 dias – antes, eram 90 dias. Não é necessário entrar em contato para agendar o complemento da imunização. As equipes do Programa Municipal de Imunização (PNI) ligarão para marcar dia e horário da aplicação da segunda dose.

Vacinação em Pernambuco

Até esta quarta-feira (21) — Pernambuco aplicou 5.332.026 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado. Desse total, 1.456.569 pernambucanos completaram seus esquemas vacinais, sendo 1.294.858 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 161.711 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única.

Em relação às primeiras doses, foram 3.875.457 aplicações e 1.294.858 segundas doses. Já a dose única foi aplicada em 1.882 idosos de 60 a 69 anos; 401 idosos de 70 anos e mais; 2.502 pessoas com comorbidades; 295 pessoas com deficiência permanente; 11.209 trabalhadores de serviços essenciais; 673 pessoas em situação de rua, além de 144.674 pessoas de 18 a 59 anos.

As grávidas imunizadas contra a Covid-19 com a primeira dose da AstraZeneca/Oxford poderão receber a segunda dose com a vacina da Pfizer, na cidade do Rio de Janeiro. A autorização foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de recomendação do comitê científico da pasta.

A informação foi divulgada na madrugada de desta terça-feira (29) pelo secretário de Saúde, Daniel Soranz, em seu perfil no Twitter. Segundo ele, a vacinação pode ocorrer, desde que haja avaliação dos riscos e benefícios, feitos pelo médico que atende a gestante.

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Soranz usou como exemplo países como Alemanha, Canadá, Dinamarca, França, Finlândia, Portugal, Suécia, Inglaterra e Itália, que recomendam ou autorizam o uso da Pfizer como segunda dose para quem se imunizou, na primeira dose, com a AstraZeneca.

A vacinação de grávidas com AstraZeneca foi suspensa por orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devido a possíveis efeitos adversos do imunizante.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, apelou às pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 que, no momento indicado, tomem a segunda dose, completando o ciclo de imunização.

Ao abrir, nesta terça-feira (22), a 12ª reunião da diretoria colegiada da agência, Torres também enfatizou a importância do uso de máscaras e das demais orientações das principais autoridades sanitárias mundiais, como o distanciamento social e a frequente e adequada higienização das mãos.

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“As vacinas representam, neste momento, a medida farmacológica de maior comprovação, credibilidade e eficácia disponíveis no mercado em todo o mundo”, disse Torres, enfatizando a importância da segunda dose da vacina.

“Temos observado índices que apontam uma baixa procura pela segunda dose da vacina em alguns municípios, mesmo quando elas são disponibilizadas à população. Isso não é razoável. Não há nenhum sentido em [a pessoa] tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção incompleta, insuficiente e inadequada”, alertou Torres.

“Reitero o posicionamento da Anvisa. Posicionamento irrevogável até o presente momento, em relação [à necessidade de] ao uso de máscaras, ao distanciamento social e às boas normas de higiene em termos gerais. A Anvisa se mantém atrelada aos princípios técnico-científicos que norteiam os trabalhos da casa”, disse Torres.

A vacinação contra Covid-19 está suspensa em pelo menos cinco capitais brasileiras: São Paulo, Florianópolis, Aracaju, Campo Grande e João Pessoa, a partir desta terça-feira (22). Segundo as respectivas secretarias de Saúde, não há doses suficientes para seguir o calendário de vacinação por faixa etária com as primeiras doses, então os municípios trocam de foco e agora devem acelerar, enquanto a situação não é revertida, o calendário das segundas doses.

Apesar dos rumores, a secretaria de Saúde do Rio de Janeiro esclareceu, também nesta terça-feira, que não há risco de interromper a vacinação. Assim, as demais 22 capitais nacionais seguem o calendário de vacinação normalmente.

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Além das capitais, as cidades de Ourinhos, no centro-oeste paulista, e Biguaçu, também no oeste catarinense, anunciaram ainda na segunda-feira (21) a interrupção da imunização. Ourinhos tem falta de doses dos imunizantes e deve retomar a vacinação assim que novas doses chegarem à cidade. A cidade estava vacinando com a primeira dose o público de 45 anos ou mais sem comorbidades, além de pessoas a partir de 18 anos com comorbidades. Já em Biguaçu, a interrupção ocorreu devido aos problemas técnicos ocorridos na Vigilância Epidemiológica do município.

São Paulo

De acordo com a prefeitura, ao longo desta terça os estoques serão repostos com o repasse de 188 mil doses previsto pelo governo do estado. Na quarta-feira (23), a cidade deve retomar a vacinação para pessoas de 49 anos e para as segundas doses. O desabastecimento pode ter ocorrido pela “alta adesão” entre o grupo etário de 50 a 59 anos, que já foi 90% vacinado.

O anúncio foi feito apenas um dia após mais de 300 postos sofrerem um "apagão de doses" denunciado por moradores com dificuldades para se vacinar.

Aracaju

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a medida ocorre porque o quantitativo de pessoas vacinadas no último fim de semana, durante mutirões e repescagens, foi acima do previsto. A segunda dose seguirá sendo aplicada com as doses restantes, por recomendação do Ministério da Saúde ao estado de Sergipe. Não há previsão para a chegada de novas vacinas.

A capital começou a vacinar, nesta segunda (21), pessoas a partir dos 40 anos. Na terça, já iniciaria a da faixa etária acima dos 38 anos.

Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande está convocando todas as pessoas que receberam a primeira dose do imunizante até o dia 18 de abril para comparecerem aos postos de vacinação. Na tarde de domingo (20), o Ministério da Saúde enviou para Campo Grande aproximadamente 33 mil doses de vacinas da Astrazeneca. A recomendação é para que toda a remessa seja utilizada para concluir o esquema de vacinação das pessoas que tenham recebido a primeira dose nos últimos três meses.

A vacinação foi retomada na Capital na última sexta-feira (18), depois de ter ficado suspensa por cinco dias por indisponibilidade de vacinas. Também está suspensa, nesta terça-feira (22), a vacinação contra a gripe em Campo Grande para concentrar as ações na campanha contra a covid.

Florianópolis

A prefeitura municipal diz que está aguardando o recebimento de mais vacinas para retomar a aplicação em pessoas sem comorbidade por faixa etária e demais grupos. Segundo o governo de Santa Catarina, por enquanto, não há previsão de chegada de mais vacinas para as primeiras doses.

O imunizante para segunda dose está garantido e será aplicado nesta terça para pessoas de 67 anos ou mais e em todas as pessoas que receberam a primeira dose há mais de 12 semanas, mesmo que estejam com atraso.

João Pessoa

Enquanto a capital paraibana aguarda a chegada do novo lote de vacinas, a campanha contra a Covid continua com foco na aplicação da segunda dose, nesta terça-feira (22), segundo a prefeitura do município. João Pessoa já foca em completar a imunização há mais de uma semana e, nesta segunda-feira (21), chegou à baixa limite no estoque de vacinas.

Neste sábado (19), 2.300 pessoas foram vacinadas em um mutirão realizado em Vitória de Santo Antão, na Mata Norte de Pernambuco, para vacinar as pessoas que ainda não tinham recebido a segunda dose da Coronavac. A ação, organizada pela Secretaria de Saúde e Bem-Estar do município, ocorreu depois de o Governo de Pernambuco ter distribuído as doses da vacina para várias cidades do Estado que tiveram a vacinação com a Coronavac suspensa devido à falta de insumos para produção da vacina do Butantan.

Para Vitória, foram destinadas 3.190 doses e, segundo a prefeitura, todas as pessoas que procuraram a vacinação conseguiram ser atendidas. O secretário de Saúde e Bem-Estar, Eudes Lorena, atribui o sucesso do mutirão a organização estrutural e humana: “Queremos agradecer a todos que colaboram com esse momento, desde a população que compareceu para se vacinar a toda equipe, composta por mais de 100 pessoas e que esteve a todo o momento empenhada para atender a todos.”

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Para o mutirão no município, foram estruturadas três polos de vacinação, sendo eles o Colégio Pedro Ribeiro, na Matriz, a Escola Comercial, no Maués, e o Colégio Caic, em Água Branca. Maria Dolores, 68 anos, foi uma das vitorienses que compareceu para receber a segunda dose e elogiou o atendimento. “Estava tudo muito organizado e a equipe nos acolheu muito bem”, conta.

Quem não pôde compareceu neste sábado, ainda poderá se vacinar. De acordo com a prefeitura, a vacinação com a Coronavac estará sendo realizada no Colégio 03 de Agosto, no Livramento, ou no Pátio de Eventos Otoni Rodrigues, no Centro. Já os acamados serão vacinados pelas próprias unidades de saúde.

*Da assessoria de imprensa

Com as duas doses da vacina contra a covid-19 aplicadas em apenas 10,37% da população até esta sexta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro ligou o tema à campanha da reeleição, no ano que vem. "A primeira dose foi em 18, a segunda dose vai ser em 22", disse ele.

A afirmação, seguida por gargalhadas, foi feita por Bolsonaro ao retornar ao Palácio da Alvorada, no início da noite, em resposta a um apoiador que falava de "prejuízos à juventude", causados por adversários. Primeiro, o presidente reclamou de adolescentes que o criticam. Em seguida, pôs a eleição na conversa.

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"Que interesse eu tenho em falar uma coisa que não fosse verdade? Interesse nenhum. O João 8:32 derrotou esses caras em 2018", afirmou Bolsonaro numa referência ao trecho do evangelho de João, capítulo 8, versículo 32 ("E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"). Depois, sem que ninguém tivesse abordado o assunto vacina, Bolsonaro emendou o comentário sobre a "segunda dose", em 2022.

Sem máscara de proteção facial, Bolsonaro não mencionou, durante a conversa, nenhuma medida para agilizar o processo de vacinação nem as quase 460 mil vítimas de covid-19.

O presidente aproveitou a presença de fãs para criticar adversários políticos e o Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou, por exemplo, que o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, "está coladão" no ex-presidente Lula em Alagoas.

Bolsonaro também atacou o ministro do STF Marco Aurélio Mello. Nesta sexta, o magistrado criticou a ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU) para questionar medidas restritivas de circulação adotadas por três Estados - Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraná.

"O Marco Aurélio debochou da ação. Um ministro não pode prejulgar nada. Ele vai embora agora em julho, está acabando o tempo dele, 75 anos", declarou Bolsonaro, numa referência à aposentadoria compulsória do ministro. "Eu não sei por que agir dessa maneira. Quem segura o salário dele, a economia que eu segurei, com medidas variadas, para compensar as demissões que iam acontecer em massa?"

O Estadão apurou que, como o Supremo já discutiu o tema e admitiu a autonomia de Estados e municípios para adotar medidas sanitárias no combate ao coronavírus, a tendência é a de que a ação seja rejeitada.

Com relatos de atrasos da segunda dose da vacina contra o covid-19 em alguns estados, especialistas orientam a população a completar a imunização, mesmo depois do prazo recomendado pelo laboratório.

De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o médico pediatra Renato Kfouri, quem não conseguiu tomar a segunda dose no momento agendado deve tomar assim que possível. Kfouri frisou ainda que nenhuma dose é perdida. 

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“Nestes casos, onde o atraso ocorreu, essa vacinação deve acontecer o mais rápido possível, para que esse esquema seja finalizado o quanto antes. Não há nenhuma informação de que doses aplicadas e que eventualmente não completadas sejam perdidas, muito pelo contrário, o que as vacinas nos ensinam ao longo de décadas de sua utilização, é que nenhuma dose é perdida, o esquema começado só deverá ser completado, jamais reiniciado”, frisa o médico.

Essa é também é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença. As recomendações estão em uma nota técnica, divulgada no fim de abril pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Esquema vacinal

O médico destaca ainda que a segunda dose não é um reforço, mas um esquema vacinal. “Uma dose só não é suficiente para garantir a imunização, duas doses são necessárias para todas as vacinas [aplicadas no Brasil]. Então não se trata de uma dose de reforço, a segunda dose não é um reforço de uma proteção conferida pela primeira dose, é uma segunda dose que completa o esquema de duas doses. Jamais considere-se protegido após uma única dose, seja da Astrazeneca, da Pfizer ou da Coronavac”.

Quanto aos intervalos, Kfouri esclarece que os intervalos maiores, de 90 dias, permitidos para as vacinas da Astrazeneca e da Pfizer é baseado em estudos. “Esses estudos demostraram que a proteção conferida após a primeira dose, ou seja, a eficácia interdoses foi aceitável acima de 70%, se manteve por esses três meses, isso possibilitou a utilização de intervalo maior, mantendo essas pessoas protegidas enquanto não recebem a segunda dose. Com a CoronaVac não há dados de eficácia da vacina após a primeira dose, por isso o limite é menor, do intervalo entre a primeira e a segunda de 28 dias, e o risco de atraso acaba sendo maior, mas todas elas devem ser feitas dentro do prazo estipulado”.

Kfouri convoca as pessoas que ainda não tomaram a segunda dose para se vacinarem. “Faça o quanto antes, evite atrasos mais longos, complete o esquema e não há necessidade de recomeçá-lo. Essa é a orientação do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Imunizações que faz com que você fique em dia, protegido e vacinado”, finaliza o médico.

 

O município do Rio de Janeiro regulariza esta semana a aplicação da segunda dose da CoronaVac, para quem tomou a primeira dose do imunizante em abril. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os grupos que estavam com a segunda dose atrasada foram atendidos até a segunda-feira (17) e ao longo da semana serão vacinadas as pessoas que tomaram a primeira dose partir do dia 19 de abril e que entram agora no prazo para tomar a segunda aplicação.

No sábado (15) a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que distribuiu 90 mil doses de CoronaVac aos municípios, além das 162.210 entregues na quinta e sexta-feira, todas destinadas à segunda aplicação. De acordo com a SES, o estado ainda precisa receber 165.780 doses de CoronaVac, segundo o levantamento encaminhado pelos municípios. Nem todas essas doses estão em atraso.

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A produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan, em São Paulo, está paralisada desde sexta-feira (14), por falta do insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. O material é enviado pela China e, segundo o instituto, não havia sido liberado pelo país oriental por causa de entraves diplomáticos causados por declarações de autoridades do governo brasileiro.

Ontem, o Butantan informou que a China liberou o envio de 4 mil litros de IFA, suficientes para a produção de 7 milhões de doses da vacina. O IFA deve chegar ao Brasil no dia 26 de maio. O contrato com o laboratório chinês Sinovac prevê o envio de mais 6 mil litros de IFA, ainda sem data para entrega.

O Butantan entregou na sexta-feira (14) ao Ministério da Saúde o último lote fabricado até o momento, com 1,1 milhão de doses. O instituto já entregou 47,2 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações, cumprindo o primeiro contrato firmado, que previa 46 milhões de doses. O segundo acordo prevê a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

A Índia superou nesta terça-feira (4) a marca de 20 milhões de casos de Covid-19 e o cenário no país é cada vez mais preocupante, com o sistema de saúde asfixiado, enquanto no Brasil, também muito afetado pela pandemia, alguns estados interromperam a aplicação da segunda dose da vacina Coronovac por falta do imunizante.

O gigante asiático registrou nas últimas 24 horas 357.229 novos casos e 3.449 mortes, o que eleva o balanço total a 20,3 milhões de contagiados e 222.408 vítimas fatais, segundo o ministério da Saúde.

Na Índia, que sofre com uma onda de contágios de uma nova variante do vírus, atribuída por especialistas aos grandes encontros religiosos e à inércia do governo do primeiro-ministro nacionalista Narendra Modi, os hospitais estão em colapso, com falta de oxigênio, remédios e leitos, apesar dos esforços da comunidade internacional para ajudar o país.

"Trabalhamos muito duro, mas não podemos salvar a todos", disse Swadha Prasad, de 17 anos, que trabalha como voluntário em Nova Délhi verificando a disponibilidade de leitos e remédios, além de atender ligações de pessoas desesperadas em busca de ajuda para os familiares.

E na Austrália, o medo disparou: milhares de cidadãos do país estão retidos na Índia, depois que Canberra proibiu a entrada em seu território de pessoas procedentes do gigante asiático, incluindo australiano.

"Sangue em suas mãos primeiro-ministro. Como ousa nos tratar assim?", tuitou o comentarista e ex-astro do críquete Michael Slater, que chamou a decisão do governo australiano de "vergonha".

"Se o nosso governo se importasse com a segurança dos australianos nos permitiria retornar para casa", completou.

Quase 9.000 australianos estão na Índia, incluindo algumas figuras do esporte, em particular jogadores de críquete que disputam a lucrativa liga indiana.

O governo australiano advertiu no sábado que os cidadãos do país que retornassem da Índia em voos com escala poderiam correr o risco de penas de cinco anos de prisão.

O primeiro-ministro Scott Morrison recuou na ideia de detenções, mas manteve a decisão de proibir a entrada e pessoas procedentes da Índia. "Vou proteger nossas fronteiras durante este período", disse.

Segunda dose indisponível no Brasil

No Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo, o problema é a falta de vacinas.

Pelo menos sete capitais dos 27 estados do Brasil, incluindo grandes cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre, interromperam a aplicação da segunda dose da vacina CoronaVac por falta do imunizante, o mais utilizado no país.

O Equador proibiu na segunda-feira a exportação de oxigênio médico, utilizado para tratar pacientes de Covid-19, e tabelou o preço.

O governo argentino informou que arrecadou mais de dois bilhões de dólares com o imposto excepcional de "solidariedade" aplicado às grandes fortunas para lutar contra a crise provocada pela pandemia.

A diretora da Receita da Argentina, Mercedes Marcó del Pont, afirmou que os "recursos gerados serão fundamentais para enfrentar as urgências sanitárias e econômicas impostas pela pandemia".

Flórida suspende restrições

Nos Estados Unidos, o governo pretende autorizar a partir da próxima semana o uso da vacina contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech para adolescentes a partir de 12 anos, informou a imprensa. Atualmente, o fármaco está autorizado para pessoas a partir de 16 anos no país.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, anunciou na segunda-feira o fim de todas as restrições relacionadas à pandemia, citando a eficácia das vacinas.

"É o que se deve fazer com base nas evidências", disse o governador republicano em entrevista coletiva, na qual destacou que quase nove milhões dos 23 milhões de habitantes do estado receberam ao menos uma dose da vacina.

Ele disse que aqueles que ainda precisam "vigiar" os habitantes "estão afirmando que não acreditam em vacinas, não acreditam em dados, não acreditam na ciência".

"A esta altura, as pessoas que não foram vacinadas certamente não foi por falta de disponibilidade", acrescentou.

Andrew Cuomo, governador de Nova York, um dos epicentros da epidemia no ano passado, anunciou a reabertura do metrô em 24 de maio.

A partir de 19 de maio também serão flexibilizadas as medidas em restaurantes, cinemas, lojas e museus, afirmou o governador.

Na Europa, os países também iniciaram uma redução gradual das restrições após uma leve queda das hospitalizações.

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