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A seleção brasileira olímpica vencia por 2 a 0, praticamente sem sofrer riscos. Mas só até os 13 minutos do segundo tempo, quando Dória bobeou na saída de bola, derrubou um adversário dentro da área e complicou: foi expulso por segundo cartão amarelo e deixou um pênalti contra, que foi convertido em gol. A partida terminou com a vitória do Brasil por 2 a 1. Apesar do placar apertado e da complicada situação no fim do jogo, o técnico Rogério Micale aprovou a atuação da equipe na Ilha do Retiro.

Foi a primeira vez que a seleção olímpica comandada por Rogério Micale atuou com um jogador a menos. O treinador gostou de como a seleção brasileira se comportou com a necessidade de alterar o estilo de jogo. "Precisei mudar a forma de atuar, mexer no meio-campo, saímos da linha alta para a baixa e passamos a marcar dentro do nosso campo, mais compactos. Mesmo assim, não demos espaço para os Estados Unidos, que só chegaram ao gol em uma oportunidade", analisou o treinador.

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Rogério Micale ainda absolveu o zagueiro Dória de qualquer culpa pela expulsão. "Foi um lance normal, de jogo, faz parte até pelo processo que estamos implementando. Estamos construindo algo e os erros fazem parte", comentou. E elogiou o substituto escolhido para compor a zaga ao lado de Rodrigo Ely: "Marlon entrou muito bem, é um jogador muito rápido, alto, com uma recuperação muito boa. Ely também foi exigido e foi bem. Então, os Estados Unidos só chegaram uma vez ao gol".

A equipe dos Estados Unidos dificultou para o Brasil durante o jogo, principalmente pela bom posicionamento tático em campo, com duas linhas de quatro defensivas. A seleção demorou para econtrar espaço e o técnico Rogério Micale valorizou a atuação dos norte-americanos. "A equipe dos Estados Unidos é forte, muito alta. Joga um futebol dentro das características deles, de bastante marcação. É um bom teste para saber que vamos chegar muito fortes para brigar pelo ouro nas Olimpíadas", finalizou.

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O público presente na Ilha do Retiro, nesta quarta-feira (11), para o jogo das seleções olímpicas de Brasil e Estados Unidos, sequer superou os menores jogos de Campeonato Pernambucano. Corredores vazios, bilheterias sem fila, e muitos espaços nas arquibancadas. O motivo? Os torcedores associaram à falta de divulgação do amistoso internacional.

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André Silva, comerciante, foi ao jogo para vender bandeiras do Brasil e não teve tanta sorte. Com poucos torcedores nos entornos do estádio, as vendas não chegaram ao esperado. "Essa seleção que é boa de se ver, porque os meninos estão aí comendo a bola. Os outros não, só pensam em dinheiro, já não querem mais melhorar o futebol. Bem que poderia vir mais gente, não é? Mas todo mundo ficou sabendo do jogo em cima da hora", disse.

Mário Leite também reclamou da falta de divulgação e contou que soube do amistoso internacional por acaso. "Acho que não tem tanto público porque teve jogo de Sport domingo, Santa Cruz ontem e vai ter Náutico sábado que vem. Isso influencia muito, mas também acho que faltou divulgação. Eu e meus filhos torcemos pelo Sport e quando viemos para o jogo domingo passado, contra o Grêmio, vimos os cartazes para a partida. Eu só vim porque os meninos fizeram questão", falou o pai de Pedro e Rafael. 

Presidente da Federação Pernambucana de Futebol e chefe da delegação brasileira no Recife, Evandro Carvalho explicou que não teve tempo para trabalhar o marketing para a partida porque não estava no planejamento receber o amistoso. "Esse é um jogo festivo. O público não está abaixo do esperado, não. Não estava na programação e fizemos tudo dentro do possível", pontuou.

Evandro Carvalho ainda acrescentou que os clubes pernambucanos estão tomando a atenção do público: "Os torcedores de Sport, Santa Cruz e Náutico estão focados nos seus times, que brigam por coisas grandes nesta reta final de Campeonato Brasileiro. O Leão busca a Libertadores e os outros dois o acesso". O presidente ainda disse que esperava cerca de 8 mil pessoas. Mas o total registrado foi de 6.902.

A seleção olímpica basileira está na fase final de preparação para os Jogos do Rio-16, em busca da primeira medalha de ouro no futebol masculino. Nesta quarta-feira (11), a equipe comandada por Rogério Micale entra em campo contra o Estados Unidos, que não é - de longe - uma potência, mas teve mais jogos recentemente e pode dificultar pelo entrosamento. O confronto será às 20h (horário do Recife) desta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro, no Recife.

Este já é apenas o antepenúltimo jogo marcado para o Brasil até o início das Olimpíadas. O time treinado por Rogério Micale ainda tem mais duas datas disponíveis, além da partida na Ilha do Retiro. No domingo (15), às 17h (do Recife), a seleção volta a enfrentar os Estados Unidos, mas no estádio Mangueirão, em Belém-PA.

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Para este primeiro duelo, Rogério Micale teve apenas dois dias de treinamento e aplicou planos táticos em apenas um para evitar desgastar os atletas que disputaram jogos no último domingo. O técnico armou a seleção olímpica com oito jogadores que atuam na Europa e apenas o trio de ataque compete no Brasileirão.

O pernambucano Douglas Santos chegou a ser chamado por Rogério Micale, mas foi requisitado por Dunga na seleção principal e acabou substituído. O titular da lateral esquerda deverá ser Wendell, atleta do Bayer Leverkusen-ALE.

EUA
Os norte-americanos têm uma seleção sem estrelas que jogam no futebol europeu e apostam prioritariemente em atletas do próprio país, até por uma filosofia implementada pelo técnico da seleção principal, Jürgen Klinsmann.

Os destaques do time que enfrenta o Brasil, comandado por Andi Herzog, são o meia Will Trapp e o atacante Jordan Morris. Isso porque não contam com importantes jogadores que estão disputando as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2018 e enfrentam São Vicente e Granadinas, na próxima sexta-feira (13), como o meia de 20 anos do Bayern de Munique, Julian Green.

FICHA DE JOGO

BRASIL
Ederson; Fabinho, Rodrigo Ely, Dória e Wendell; Lucas Silva, Fred e Felipe Anderson; Gabigol, Luan e Gabriel Jesus. Técnico: Rogério Micale.

ESTADOS UNIDOS
Ethan Horvath; Matt Polster, Matthew Miazga, Cameron Carter-Vickers e Dillon Serna; William Trapp, Fatal Alashe, Marc Pelosi e Joaquín García; Jordan Morris e Jerome Kiesewetter. Técnico: Andi Herzog

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Horário: 20h (do Recife)
Arbitragem: não divulgada

A seleção olímpica brasileira não teve o time confirmado pelo técnico Rogério Micale para o jogo contra os Estados Unidos, às 20h (do Recife) desta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro. Ainda assim, o comandante armou o time em treinamento e deu indícios de quem estará dentre os titulares. Na escalação principal apenas três jogadores que disputam o Campeonato Brasileiro, justamente o trio de ataque formado por Gabriel Jesus (Palmeiras), Luan (Grêmio) e Gabigol (Santos).

Rogério Micale disse que já sabe quem deve atuar, mas preferiu não revelar o time à imprensa para manter o mistério. "Não gosto de divulgar a escalação. Dentre os motivos porque ainda teremos uma atividade e pode haver mudanças", disse em entrevista, antes do treinamento desta terça-feira (10).

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O treinador teve apenas um treinamento tático antes de enfrentar os Estados Unidos, quando sinalizou quem deve entrar na equipe principal do Brasil. O time titular foi formado por Ederson (Befinca-POR); Fabinho (Mônaco-FRA), Rodrigo Ely (Milan-ITA), Dória (Granada-ESP) e Wendell (Bayer Leverkusen-ALE); Lucas Silva (Olympique de Marselha-FRA), Fred (Shakhtar Dontesk-UCR) e Felipe Anderson (Lazio-ITA); Gabriel Jesus, Luan e Gabigol.

Diferentemente da equipe brasileira, a seleção olímpica estadunidense vem atuando junta há mais tempo. O entrosamento dos adversários é visto com cautela pelo técnico Rogério Micale.

"Hoje, não existe jogo tranquilo, fácil. É preciso estar preparado para desempenhar o melhor. Nós vimos que os Estados Unidos não estão classificados ainda para as Olimpíadas, mas estão bem e por terem se encontrando frequentemente levam vantagem nesse sentido, mas podemos fazer um bom jogo", completou o treinador.

Gabriel Jesus disputará a primeira final de um torneio nacional daqui a 15 dias. O atacante de 18 anos, do Palmeiras, revelou que está ansioso para a decisão diante do Santos, na Copa do Brasil, mas ressaltou que, agora, o foco é na seleção olímpica.

Coincidência ou não, Gabriel Jesus deve formar o ataque ao lado do rival na Copa do Brasil, Gabigol. Ainda assim, o jogador do Palmeiras conta que no futebol não existe espaço para essa rivalidade, principalmente se envolver seleção brasileira.

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"Claro que se trata de uma final muito importante e é complicado lidar com isso, mas somos exigidos em maturidade. O futebol pede que a gente amadureça rápido e saiba lidar com diferentes situações. Aqui, só penso no Brasil e em vencer os Estados Unidos. Mas, a partir de segunda-feira, quando voltar para o Palmeiras vou ter total atenção na final, pode ter certeza", comentou.

A seleção brasileira ainda tem três amistosos pela frente até os Jogos Olímpicos e o técnico Rogério Micale declarou que já tem uma base em mente, mas revelou que pode haver mudanças. Gabriel Jesus espera aproveitar a oportunidade para cravar a vaga nas Olímpiadas no Rio de Janeiro, mas sabe da difilcudade pelo grande número de talentos revelados anualmente no País.

"Se trata de Brasil, é País do futebol, sempre vamos ter talento e vai haver sempre uma disputa muito boa e sadia. Mas, vamos tentar trabalhar da melhor forma para se manter aqui. É importante fazer um trabalho bom no clube antes de qualquer coisa. E acho que quem ganhar a oportunidade de disputar as Olimpíadas vai representar bem a nação", finalizou o atacante.

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Nesta segunda-feira (9), a seleção brasileira olímpica fez seu primeiro treino em solo pernambucano, de olho no amistoso marcado contra os Estados Unidos, quarta-feira (11), às 20h (horário do Recife), na Ilha do Retiro. Devido à sequência de jogos recentes enfrentada pela maioria do elenco e por conta das longas viagens – especialmente no caso dos que atuam na Europa –, as primeiras atividades foram mais leves. Além disso, contaram com desfalques e atrasos. 

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Três jogadores não apareceram no treinamento. Foram eles: o lateral-direito Fabinho (Monaco-FRA), o meia Felipe Anderson (Lazio-ITA) e o volante Lucas Silva (Olympique de Marselha-FRA). As ausências se deram por todos atuarem no Velho Continente e terem jogado no último domingo (8). Eles tinham chegada à capital pernambucana agendada apenas para o período da noite. Portanto, terão apenas as movimentações da terça-feira (10) para se prepararem de olho no amistoso com os norte-americanos.

Já os atrasos ficaram por conta do centroavante Gabriel, o Gabigol, do Santos, e do meia Rodrigo Caio, do São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa da seleção brasileira, os atletas desembarcaram no Recife somente à tarde, o que os fez chegar após o horário marcado para o início das atividades. 

Dentre os convocados para a seleção olímpica que treinou nesta segunda-feira (9), no CT do Sport, em Paratibe, duas caras novam apareceram como novidades. Em boa fase no Campeonato Brasileiro, o lateral-esquerdo Zeca, do Santos, e o meio-campista Gustavo Scarpa, do Fluminense, são estreantes com a amarelinha. E o discurso dos garotos é de determinação.

Empolgados com a oportunidade, ambos planejaram dar o máximo com a camisa verde-amarela, no intuito de criar raízes no elenco e figurar na lista final para os Jogos Olímpicos de 2016. As atividades do dia visam ao amistoso com os Estados Unidos, quarta-feira (11), às 20h (horário do Recife), na Ilha do Retiro. 

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Zeca foi o primeiro a se pronunciar como atleta da seleção brasileira, e a ambição – no bom sentido – deu a tônica das palavras do jogador. “Estou bem no Santos e, agora, é hora de mostrar minha qualidade representando o nosso país. Como não poderia ser diferente, quero ter uma trajetória vitoriosa com a amarelinha para disputar as Olimpíadas dentro de casa. E, claro, o time principal sempre será um objetivo”, declarou. No Santos, ele é titular absoluto na Série A e segue contribuindo na campanha da Copa do Brasil, em que o time paulista disputará a final diante do rival Palmeiras.

As pretensões de Zeca também fazem parte dos planos de Gustavo Scarpa. “Quando fui convocado, eu nem estava sabendo, mas o assessor de imprensa do meu clube (Fluminense) me avisou, e logo fiquei animado para fazer boas apresentações pela seleção. Agora, o foco é no confronto com os Estados Unidos. Depois, volto a pensar no Brasileirão”, disse o meia.

Convocado para a seleção olímpica para amistoso contra os Estados Unidos, nesta quarta-feira (11), às 20h (horário do Recife), na Ilha do Retiro, o meio-campista Gustavo Scarpa, de 21 anos, do Fluminense, participou de treino no CT do Sport, nesta segunda-feira (9). Antes das atividades, o jogador concedeu entrevista coletiva e demonstrou sobriedade ao considerar que o futebol brasileiro caiu de nível nos últimos anos. Pelo menos no que diz respeito ao time Canarinho. Bem articulado, o jogador aproveitou, também, para pedir o apoio da torcida nessa preparação para os Jogos Olímpicos de 2016.

“É verdade que o nosso futebol não está nas suas melhores fases. Mas todos que estão aqui (na elenco canarinho) têm condições de fazer uma boa Olimpíada. No próprio Campeonato Brasileiro, estamos conhecendo excelentes revelações”, opinou o atleta, deixando seu recado para a massa verde-amarela. “Independente do momento vivido, sabemos que com nossa qualidade temos condições de ganhar o devido carinho do torcedor brasileiro”, convocou.

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EDUARDO BAPTISTA – Saindo um pouco dos assuntos relativos ao amistoso, Gustavo Scarpa falou sobre o trabalho que o ex-técnico do Sport, Eduardo Baptista, vem desempenhando no comando do Fluminense. E a filosofia do comandante foi aprovada pelo atleta. “Estávamos passando por uma sequência complicada, mas ele chegou e arrumou o sistema defensivo. É um cara do bem e que valoriza todos que gostam de trabalhar e dar o máximo. Além disso, dá uma atenção especial aos jogadores da base. Tem muito a nos ensinar”, elogiou o tricolor.

O lateral-esquerdo Zeca poderá finalmente defender a seleção brasileira olímpica após ter sido convocado uma outra vez, mas acabar sendo cortado por lesão. Ansioso em defender o time comandado por Rogério Micale, o garoto de 21 anos ressalta que lamenta apenas ter que desfalcar o time do Santos na reta final do Campeonato Brasileiro.

"Jogador quer atuar toda hora, ainda mais moleque. Queremos atuar pelo Santos e fico triste por tomar um cartão bobo. Até tomei dura por causa disso. Mas o Chiquinho e o Caju estão preparados para dar conta do recado", disse o lateral, se referindo aos dois candidatos a ficarem com sua vaga.

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Sobre o fato de ter sido convocado há quatro meses, mas ter sido cortado por lesão, Zeca acredita que a ansiedade para jogar com a camisa amarela será ainda maior agora. "Estou bastante ansioso. Na primeira vez, me machuquei e fiquei bastante triste, mas graças a Deus fui convocado de novo e agora vou ter a oportunidade de representar o país", disse o jogador, que tinha sofrido uma lesão no quadril e na coxa direita.

Os amistosos da seleção olímpica serão realizados nos dias 11 e 15 de novembro, em Belém e no Recife, ambos contra os Estados Unidos. Um fato curioso é que, embora atue como lateral-esquerdo no Santos, Zeca foi convocado para o lado direito.

"No começo, quando eu vim dar coletivas, me perguntaram se eu estava treinando o pé direito. E venho treinando bastante. Pude provar, porque o cruzamento saiu certo", comentou o garoto.

Jovem, porém já bem-sucedido, muitas vezes ídolo da torcida de um grande clube e dono de uma trajetória vitoriosa nas seleções de base. Esse é o perfil médio dos jogadores do time olímpico que buscará em 2016, no Rio, a inédita medalha de ouro do Brasil.

A base do time sub-23 que disputará os Jogos no próximo ano será praticamente que a mesma que foi convocada pela dupla Dunga e Rogério Micale para os amistosos contra República Dominicana e Haiti, em Manaus. Na primeira partida, na sexta-feira passada, contra os dominicanos, o Brasil goleou por 6 a 0. Na segunda-feira, mais um placar elástico: 5 a 1 contra o Haiti.

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Os garotos da seleção olímpica já não mais tão meninos assim. Muitos atuam na Europa. Outros já tiveram a experiência de jogar no exterior e agora estão de volta ao Brasil. Vejam o exemplo de Vitinho, do Internacional. Com apenas 18 anos, ele despontou no Botafogo e despertou o interesse de Milan e Juventus após ser um dos destaques do torneio de juniores de Tirreno e Sport, na Itália. Assim que subiu para o profissional, foi eleito a revelação do Campeonato Carioca de 2013 e logo se transformou no principal jogador da equipe. Em agosto daquele ano, foi vendido para o CSKA Moscou, da Rússia, por 10 milhões de euros (R$ 31,6 milhões na época).

O atacante sofreu com a adaptação na Europa e em janeiro deste ano foi contratado por empréstimo pelo Internacional. No Sul, retomou o bom futebol dos tempos de Botafogo. É, ao lado de Valdivia, seu companheiro também de seleção olímpica, o artilheiro da equipe no Campeonato Brasileiro. Não à toa virou prioridade para a diretoria do time colorado renovar o contrato de empréstimo do jogador com o CSKA Moscou.

Há também casos de jogadores que não tiveram dificuldades para se adaptar ao futebol europeu e já brilham no exterior. Camisa 10 da Lazio, Felipe Anderson ganhou as manchetes na Itália graças às ótimas atuações que acumulou pelo time de Roma. De acordo com o jornal Corriere dello Sport, a diretoria estipulou que não venderá o brasileiro por menos que 100 milhões de euros (R$ 436,5 milhões). Na última janela de transferências do mercado europeu, o clube recusou as investidas de Chelsea, Manchester United e Juventus pelo meia.

Situação semelhante vive o lateral-esquerdo Wendell, do Bayer Leverkusen, da Alemanha. Criado nas categorias de base do Londrina, o jogador ganhou destaque no Brasil pelo Grêmio e foi vendido no ano passado por 6,5 milhões de euros (R$ 28,3 milhões). Titular do Bayer, agora entrou na mira do Real Madrid. Os dirigentes espanhóis pretendem, com a contratação de Wendell, fazer sombra ao titular Marcelo, que passou a reinar sozinho na lateral esquerda da equipe desde a saída de Fábio Coentrão para o Monaco.

O comando dessa geração de jogadores está com Dunga e Rogério Micale. Pelo planejamento definido pela CBF, Dunga será o treinador da equipe nos Jogos do Rio. Como o time olímpico atua nas mesmas datas da seleção principal, o técnico durante os amistosos têm sido Micale. As convocações são feitas pela dupla e, após cada jogo, Micale apresenta um relatório para Dunga com informações detalhadas sobre o desempenho de cada atleta.

"Trabalhamos em conjunto. Discutimos muito procurando definir um conceito de jogo, aquilo que acreditamos ser o futebol brasileiro e trocamos ideias. Com a coincidência de datas dos jogos dos dois times, a gente acaba definindo uma filosofia" explicou Micale.

Ele foi o treinador da seleção brasileira que disputou o último Mundial Sub-20, na Nova Zelândia, em junho. Micale assumiu o time depois que Alexandre Gallo fez a convocação e acabou demitido pela cúpula da CBF, que não concordou com a lista de jogadores.

Mesmo sem poder fazer modificações na convocação, Micale levou o Brasil à final, quando perdeu diante da Sérvia. Mais do que o segundo lugar, o que chamou a atenção foi o futebol ofensivo apresentado pela seleção no torneio.

Agora Micale tenta fazer o mesmo com o time olímpico e, para isso, promoveu jogadores que disputaram o Mundial Sub-20 para a equipe sub-23. É o caso de Gabriel Jesus, do Palmeiras. O garoto prodígio do Palestra Itália, de apenas 18 anos, mostrou o seu cartão de visitas nos amistosos contra República Dominicana e Haiti. Fez um gol em cada jogo e cavou o seu espaço na equipe.

Outro garoto sub-20 que está bem cotado com a comissão técnica é Gabriel, do Santos. Foram três gols nos amistosos: um no primeiro jogo e dois no segundo. Apesar da pouca idade, o atacante já é bem "rodado". Ele tem 117 partidas pelo time principal do Santos e vive a melhor fase da carreira. Desde a volta de Dorival Júnior à Vila Belmiro, o garoto vem crescendo de produção e acumulando gols.

A experiência de jogadores como Vitinho, Felipe Anderson, Wendel, Gabriel Jesus e Gabriel é justamente um dos trunfos da seleção para a Olimpíada. Diante da pressão de jogar em casa, a expectativa é que os jogadores não "tremam".

Medalha de prata nos Jogos de 1984, em Los Angeles, nos Estados Unidos, o ex-zagueiro Mauro Galvão fez parte do time cuja base era o Internacional. Ele já tinha a experiência de jogar entre os profissionais desde 1979, mas muitos dos seus companheiros chegaram aos Jogos sem "bagagem". "Algumas seleções já tinham jogadores com bastante experiência e isso pesava bastante", lembrou.

Na semifinal, por exemplo, o Brasil enfrentou a Itália com atletas de nome como Franco Baresi, Daniele Massaro e Walter Zenga.

A seleção olímpica do Brasil faturou na noite desta segunda-feira mais uma tranquila vitória em sua preparação para os Jogos do Rio, em 2016. Jogando novamente na Arena Amazônia, diante de um bom público em Manaus, o time nacional soube tirar vantagem das fragilidades da modesta seleção do Haiti para golear por 5 a 1.

Com dois gols e uma assistência, o atacante Gabriel, do Santos, foi o maior destaque do terceiro amistoso do time olímpico. Antes perdeu para a França por 2 a 1, em setembro, e goleou a República Dominicana por 6 a 0, na sexta-feira, na mesma Arena Amazônia.

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Como aconteceu nestes dois jogos, a seleção olímpica foi comandada novamente pelo técnico Rogério Micale. Auxiliar de Dunga, ele substituirá o "titular" quando os jogos das seleções principal e olímpica tiverem jogos em datas próximas, como é o caso nesta data Fifa de outubro - o time principal enfrentou o Chile na quinta e pegará a Venezuela nesta terça.

Micale mandou a campo nesta segunda-feira um time completamente diferente da partida de sexta. Somente o lateral Maicon foi mantido entre os titulares. A equipe foi escalada com Uilson; Maicon, Lucão, Marlon e Douglas Santos; Wallace, Rodrigo Caio, Valdívia; Vitinho, Gabriel e Vinícius Araújo.

E foi justamente o único jogador titular nestes dois jogos que abriu o placar. Aos 35 minutos, ele foi lançado pela direita, invadiu a área e bateu na saída do goleiro Ceus. Antes do intervalo, a seleção olímpica aumentou a vantagem num erro do goleiro haitiano. Gabriel aproveitou a falha na saída e roubou a bola, acionando Vinícius Araújo. Cara a cara com Ceus, o atacante do Cruzeiro anotou o segundo gol brasileiro, aos 41 minutos.

No segundo tempo, o técnico brasileiro passou a fazer mudanças na equipe. Ao longo da etapa, ele colocou Kenedy, Fred, Lucas Silva, Wendell, Gabriel Jesus e Felipe Anderson em campo. Um dos primeiros a entrar em campo no segundo tempo, Gabriel Jesus aproveitou sua primeira chance ao completar para as redes cruzamento preciso de Valdívia, da direita, aos 5 minutos.

O quarto gol surgiu em uma falta da zaga do Haiti dentro da área, sobre Felipe Anderson, que acabara de entrar em campo. Gabriel converteu a cobrança de pênalti aos 37 minutos. Em seguida, quatro minutos depois, Felipe Anderson cruzou rasteiro da esquerda e o mesmo Gabriel, em posição duvidosa, completou para o gol.

Antes do apito final, a seleção do Haiti marcou seu gol de honra. Aos 42, Belfort fez jogada individual na intermediária e finalizou de fora da área. A bola desviou na zaga brasileira e morreu no fundo das redes.

Os principais clubes do País se articulam para boicotar a seleção brasileira olímpica. Liderados pelo Grêmio, a intenção é pedir à CBF a desconvocação coletiva de 12 atletas chamados na semana passada pelo técnico Dunga para o amistoso contra a França, no dia 8 de setembro, em Le Mans. Como o Campeonato Brasileiro não será interrompido, esses jogadores desfalcariam seus clubes em três rodadas.

"A ideia é fazer um movimento em conjunto para não desequilibrar o campeonato. A dispensa seria coletiva para não ter privilégio a nenhum clube. O movimento não é pessoal do Grêmio e, assim, ficaria mais fácil para a CBF tomar a sua decisão", afirmou à reportagem o presidente Romildo Bolzan Junior.

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Corinthians e Flamengo estariam dispostos a aderir ao movimento. Também tiveram atletas convocados pela seleção olímpica Bahia (Série B), São Paulo, Palmeiras, Fluminense, Atlético Paranaense, Atlético Mineiro e Cruzeiro. Os demais atletas atuam na Europa.

"São jogadores importantes para as equipes que estão disputando o Campeonato Brasileiro. Se alguém não quiser participar desse movimento, não tem problema. Mas a ideia é não prejudicar ninguém e fazer uma coisa que fique bem para todo mundo. A CBF, inclusive, não vai sofrer nenhum atropelo porque a seleção olímpica vai disputar apenas um jogo amistoso lá na França", disse Bolzan, que também é integrante da Comissão Nacional de Clubes, grupo que reúne nove presidentes: cinco da Série A, dois da Série B, um da Série C e um Série D.

Com a dispensa coletiva da seleção olímpica, a estratégia dos clubes é tentar evitar que algum atleta sofra retaliações da CBF e não volte a ser convocado por Dunga. Apesar de o treinador ter sido o responsável pela divulgação da lista, quem comandará a equipe durante a excursão à França será Rogério Micale. Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, o treinador será Dunga.

Como parte do projeto de integração entre o time sub-23 e a seleção principal, a intenção da CBF é que a apresentação dos jogadores das duas equipes ocorra no dia 31 de agosto e a dispensa em 9 de setembro.

Atlético Mineiro, Corinthians e Grêmio também serão desfalcados pela seleção principal que disputará os amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos, nos dias 5 e 8 de setembro, respectivamente. Do clube gaúcho foi convocado o goleiro Marcelo Grohe, do paulista foi chamado o volante Elias e o time mineiro ficará sem o lateral-esquerdo Douglas Santos. Esses atletas também perderão três rodadas do Brasileirão.

"Mais adiante vamos ter de ajustar o calendário do futebol brasileiro. É uma discussão que vem junto com essas convocações das seleções principal e olímpica", sugeriu Bolzan. O tema deverá ser discutido na próxima reunião da Comissão Nacional de Clubes, agendada para a primeira semana de setembro, no Rio.

CBF - Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF, disse nesta quarta-feira que não recebeu nenhum pedido de liberação de jogadores convocados para a seleção olímpica. O dirigente não parece disposto a atender a reivindicação dos clubes insatisfeitos com a convocação de Dunga. "Os clubes vão entender que é importante a participação destes jovens jogadores na seleção olímpica", afirmou.

Gilmar Rinaldi aproveitou para revelar que a CBF estuda mudanças no calendário do futebol brasileiro. A principal medida seria não ter rodadas dos campeonatos no País em datas Fifa, reservadas aos amistosos da seleção e jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O dirigente comentou que o estudo está adiantado e, em breve, a CBF vai resolver o problema.

Após ficar com o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a seleção olímpica brasileira agora passará definitivamente para as mãos do técnico Dunga. O treinador da equipe principal já está formatando uma lista com 30 jogadores visando a Olimpíada do Rio, em 2016, mas esta lista poderá ser incrementada a partir de informações do técnico Rogério Micale. O técnico que comandou o time no Pan, aliás, poderá seguir à beira do gramado, mas terá de orientar o time de acordo com a filosofia de jogo de Dunga.

A informação foi dada pelo próprio Micale, que irá se reunir com Dunga na próxima semana para apresentar um relatório do desempenho no Pan e afinar o trabalho com o treinador da equipe principal a partir de agora. "Vou passar um relatório completo de tudo o que aconteceu aqui, do desempenho de cada atleta. Isso vai ser levado ao Dunga. Ele já tem um grupo, uma pré-lista, e dentro dessas informações nós abrimos o leque", afirmou Micale.

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Vale ressaltar que o time que esteve no Pan dificilmente terá algum representante na Olimpíada. Ele foi formado basicamente por jogadores que atuam no Brasil, sendo que muitos clubes não liberaram atletas pré-convocados. Além disso, o time não contou com nenhum atleta vice-campeão mundial sub-20. E a lista foi feita ainda pelo técnico Alexandre Gallo, demitido pela CBF há cerca de dois meses.

"Agora é que é o início do meu trabalho", afirmou Micale. Ele, porém, terá pouco poder de decisão sobre quem será convocado. "O Dunga é o treinador. Na verdade eu sou só um fornecedor de informação. Vou estar conversando com ele tudo o que eu vi, tudo que eu participei, toda a experiência que eu tive internamente nessa competição, a reação de cada um e formar um relatório", insistiu o treinador.

Micale será o técnico do time olímpico nas datas Fifa - ocasião em que Dunga estará dirigindo o time principal. Ele ficará no banco e orientará a equipes escolhida pelo técnico da seleção. "A convocação é do Dunga. Ele convoca, eu dirijo", sentenciou Micale.

"Tenho uma característica, que a princípio vai ser adequada à característica do Dunga. Nós queremos justamente alinhar essa questão de metodologia. Vou fazer um trabalho voltado para aquilo que o Dunga quer como conceito de jogo."

No domingo, Rafinha e Lucas Silva foram rivais no clássico entre Barcelona e Real Madrid no Camp Nou. Nesta terça-feira, treinaram em Vitória (ES) como parceiros de meio-campo na seleção brasileira olímpica. Os dois são os principais nomes do time que está sendo montado pelo técnico Alexandre Gallo para amistosos contra as equipes sub-23 de Paraguai e México.

Treinando em Vitória, palco da partida contra o Paraguai, sexta-feira, Gallo fez algumas modificações na comparação com as equipes escaladas nos amistosos do fim do ano passado. Ele preteriu o volante Fred e o meia Anderson Talisca, dois jogadores convocados por Dunga para a seleção principal, para colocar no time o são-paulino Rodrigo Caio e o cruzeirense Alisson.

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Rodrigo Caio foi o melhor jogador do Torneio de Toulon, em meados do ano passado, mas ficou todo o segundo semestre sem atuar por conta de uma cirurgia. Homem de confiança de Gallo, deve retomar a titularidade.

Na zaga, como Dória foi cortado, o desconhecido Rodrigo Ely, do Avelino, de segunda divisão da Itália, entrou na equipe titular, que ficou escalada com: Jacsson, Cláudio Winck, Rodrigo Ely, Wallace e Wendell; Rodrigo Caio, Lucas Silva, Felipe Anderson, Rafinha e Alisson; Vitinho.

A seleção olímpica do Brasil joga às 21h30 de sexta-feira contra a seleção sub-23 do Paraguai, em Vitória. Depois, no domingo, às 17h, o time brasileiro enfrenta a equipe olímpica do México, em São Luis, no Maranhão.

Pressionado depois do péssimo desempenho do Brasil no Sul-Americano Sub-20, que inclusive o tirou do cargo de coordenador das categorias de base da CBF, Alexandre Gallo anunciou nesta sexta-feira a convocação da seleção olímpica para dois amistosos. Ele chamou 23 nomes para as partidas contra os times olímpicos do Paraguai e do México, nos dias 27 e 29 de março, respectivamente.

Esta é a primeira convocação da seleção olímpica em 2015, ano em que a preparação para os Jogos do Rio de 2016 deve ser intensificada. Os amistosos contra Paraguai e México acontecerão em datas Fifa, justamente para que todos os clubes liberem os jogadores e Gallo possa trabalhar a equipe sem limitações.

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A lista não conta com nenhuma grande surpresa e tem atletas que já foram inclusive chamados por Dunga para o time principal, casos dos meias Fred, do Shakhtar Donetsk, e Anderson Talisca, do Benfica.

Mas os destaques da seleção olímpica não param por aí. Lucas Silva, do Real Madrid, e Felipe Anderson, da Lazio, por exemplo, vivem grande momento e inclusive já foram especulados no time principal de Dunga. Além deles, Dória, do São Paulo, Douglas Santos, do Atlético-MG, Wendell, do Bayer Leverkusen, entre outros, são titulares absolutos de suas equipes.

A prova de que boa parte dos 23 nomes já conseguiu destaque no mundo do futebol é que 11 deles atuam no futebol europeu. Além dos já citados, Gallo chamou também o lateral Maicon, do Livorno, os zagueiros Rodrigo Ely, do Avellino, e Wallace, do Monaco, os meio-campistas Danilo, do Braga, e Rafinha Alcântara, do Barcelona, e o atacante Vinícius Araújo, do Standard Liège.

Confira os 23 nomes convocados para a seleção olímpica:

Goleiros - David (Criciúma), Jacsson (Internacional) e Jean (Bahia).

Laterais - Cláudio Winck (Internacional), Douglas Santos (Atlético-MG), Maicon (Livorno-ITA) e Wendell (Bayer Leverkusen-ALE).

Zagueiros - Dória (São Paulo), Luan (Vasco), Rodrigo Ely (Avellino-ITA) e Wallace (Monaco-FRA).

Meio-campistas - Danilo (Braga-POR), Fred (Shakhtar Donetsk-UCR), Lucas Silva (Real Madrid-ESP), Rafinha Alcântara (Barcelona-ESP), Rodrigo Caio (São Paulo) e Anderson Talisca (Benfica-POR).

Atacantes - Alisson (Cruzeiro), Erik (Goiás), Felipe Anderson (Lazio-ITA), Marcos Guilherme (Atlético-PR), Vinicius Araújo (Standard Liège-BEL) e Vitinho (Internacional).

A seleção brasileira olímpica venceu a primeira no torneio amistoso que está disputando em Wuhan, na China. Na madrugada deste domingo (16), os comandados do técnico Alexandre Gallo derrotaram a Coreia do Sul por 3 a 0, com gols de Felipe Anderson, Ryder Matos e Felipe Gedoz.

Foi o segundo jogo da equipe, que já se prepara para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. No primeiro, empataram por 2 a 2 com a Austrália. Com estes resultados, o Brasil lidera provisoriamente a competição, com quatro pontos.

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A equipe brasileira entrou em campo escalada com Jacsson; Maicon, Dudu, Rodrigo Ely e Vinicius Ribeiro; Filipe Augusto, Alef e Lucas Evangelista; Felipe Anderson, Wellington Silva e Ryder Matos. No decorrer do duelo, entraram Wendell, Kelvin, Vinícius Araújo e Felipe Gedoz.

Apesar da superioridade em campo, o Brasil só conseguiu vencer a defesa sul-coreana aos 39 minutos de jogo. Felipe Anderson bateu falta, que ele mesmo sofreu, no ângulo e inaugurou o marcador. Dois minutos depois, Ryder Matos investiu pela esquerda e bateu cruzado para as redes.

O terceiro gol só veio nos instantes finais da partida. Felipe Gedoz, que entrara na segunda etapa, encheu o pé de fora da área pela esquerda e superou o goleiro sul-coreano.

Depois da vitória, a seleção olímpica encerrará sua participação no torneio chinês na terça diante da equipe anfitriã, às 9h30 (horário de Brasília). No mesmo dia, a seleção principal enfrentará a Áustria, em Viena, no seu último amistoso do ano.

Depois do empate por 2 a 2 com a Austrália, na última sexta-feira (14), o técnico Alexandre Gallo resolveu fazer oito mudanças na escalação da seleção brasileira olímpica para a disputa da segunda rodada do Torneio Internacional de Wuhan, na China. Neste domingo, o Brasil enfrentará a Coreia do Sul, a partir das 6h (horário de Brasília).

Em relação ao time da estreia contra a Austrália, Gallo decidiu manter apenas o goleiro Jacsson e os meias Lucas Evangelista e Felipe Anderson. "Quero testar os jogadores que não iniciaram o jogo contra os australianos para observá-los melhor", disse o treinador, ao justificar tantas mudanças na escalação brasileira.

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Assim, o Brasil enfrentará a Coreia do Sul com Jacsson; Maicon, Dudu, Rodrigo Ely e Vinicius Ribeiro; Filipe Augusto, Alef e Lucas Evangelista: Felipe Anderson, Wellington Silva e Ryder Matos. Depois, a equipe ainda jogará contra a anfitriã China, na terça-feira, pela última rodada do torneio que acontece na cidade de Wuhan.

O técnico Alexandre Gallo revelou, nesta quinta-feira, que vai convocar Neymar como um dos jogadores de mais de 23 anos nos Jogos Olímpicos do Rio/2016. O treinador comparou o craque a Messi e Cristiano Ronaldo para dizer que não faz sentido deixar de fora da lista olímpica um jogador do calibre de Neymar.

"(Se a convocação fosse hoje), usaria os três atletas. Dois, né? Um será Neymar. Não tem como pensar em futebol sem pensar num craque da dimensão dele. Eu tinha um conceito de talvez fortalecer um só setor, mas os conceitos são feitos para serem derrubados. É difícil falar em nomes", disse Gallo, em entrevista ao SporTV.

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O coordenador técnico das seleções de base do Brasil falou também sobre a possibilidade de convocar um goleiro de mais de 23 anos. De acordo com Gallo, ele terá que recorrer a um veterano se o País não tiver nenhum goleiro de idade olímpica jogando bem e como titular.

"Tenho que ter um goleiro sub-23 que esteja jogando em alto rendimento, senão aí tenho que pensar num goleiro. Estar jogando é um diferencial muito grande para um goleiro", explicou Gallo, lembrando que o titular da seleção olímpica do Brasil hoje é Ederson, do Rio Ave. O garoto, de 21 anos, jogou boa parte do Português na temporada passada, mas só disputou uma partida pelo clube nesta temporada.

Na entrevista ao SporTV, Gallo também comentou sobre jogadores nascidos em 1994 e 1993 (idade olímpica) que ele tem buscado em clubes europeus. "O último que salvamos foi o Felipe Gedoz, que fez excelente Libertadores. Foi convocado e mostrou que tem condições de ficar", disse, em referência ao meia que trocou o Defensor, do Uruguai, pelo Club Brugge, da Bélgica.

Como a CBF vetou a convocação de atletas que atuam no Brasil para a data Fifa de novembro, Gallo refez sua última lista apresentando nomes absolutamente desconhecidos no País. "Antecipei o menino que joga no Japão, o Dudu, do Kashiwa, que a gente queria dar uma olhada. O Maicon também, lateral do Livorno. Abriu opção e trouxemos", contou o treinador, que mantém na mira o português Marcos Lopes, de 18 anos, já titular do Lille. "Tentei convocá-lo para Toulon, mas ele já estava convocado por Portugal". Gallo também contou que Andreas Pereira, do Manchester United, "não mostrou condições" de seguir com a seleção sub-21 do Brasil.

A seleção brasileira sub-21 aproveitou que os Estados Unidos desperdiçaram chances inacreditáveis na cara do gol para vencer mais um amistoso. Nesta segunda-feira, o time olímpico do Brasil deslanchou no fim e ganhou por 3 a 0, em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, que recebeu pouco público.

O time do técnico Gallo abriu o placar logo a 2 minutos, quando o goleiro americano se enrolou todo com uma bola recuada. Luan, do Grêmio, aproveitou o erro, driblou o goleiro e mandou para o gol vazio.

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Os norte-americanos teriam a chance de virar, mas falhariam de forma bizarra na cara do gol. Primeiro foi Morris, aos 38 minutos do primeiro tempo, que pisou na bola quando tentou completar cruzamento rasteiro na primeira área. Depois, na etapa final, Rodríguez arriscou uma letra na frente do gol e deu vexame.

Na base do "quem não faz, toma", o Brasil ampliou aos 29, com Douglas Coutinho, do Atlético-PR, aproveitando de cabeça o cruzamento de Vinicius Araújo. O atacante do Valencia depois faria o terceiro ao receber nas costas da zaga, cara a cara com o goleiro.

Com um primeiro tempo de encher o torcedor de esperança para o futuro, a seleção brasileira sub-21 - base da equipe que tentará ganhar uma inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016 - derrotou a Bolívia por 3 a 1, na noite de sexta-feira, na Arena Pantanal, em Cuiabá. O técnico Alexandre Gallo mostrou enorme satisfação e felicidade com o desempenho do time em campo.

"Vencer é sempre importante. Mas o principal deste amistoso foi o desempenho da seleção brasileira no primeiro tempo. Os jogadores fizeram exatamente o que foi pedido: trabalharam a bola, troca de passes e marcação na saída de bola do adversário", disse Gallo.

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Para o segundo tempo, o treinador fez todas as seis substituições possíveis e, como consequência, o ritmo caiu. Mas Gallo não se importou com essa queda. "Como nós conseguimos fazer o resultado na primeira etapa, pude dar oportunidade para os jogadores que foram convocados pela primeira vez. E ver o desempenho de cada um dentro de campo", analisou.

Autor de dois gols, o atacante Thalles era só alegria depois da vitória contra a seleção principal da Bolívia, que não contou com o centroavante Marcelo Moreno, do Cruzeiro, um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro. "Estou muito feliz com o desempenho da seleção. É o início de um trabalho que se encerrará com a conquista do ouro olímpico", afirmou o jogador do Vasco.

Neste sábado, a delegação brasileira viajou para Brasília, onde nesta segunda-feira fará mais um amistoso. Será contra a seleção sub-23 dos Estados Unidos, no estádio Mané Garrincha.

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