O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, retrucou as últimas declarações do ex-presidente, Lula sobre o PSDB. “O que o ex-presidente diz, é que ‘eu não vou permitir que um tucano governe o Brasil’. Primeiro, é uma demonstração antidemocrática. Segundo, de profunda arrogância; em terceiro, de total desequilíbrio. Nós não temos essa nenhuma pretensão de querer permitir ao Brasil fazer uma coisa, ou não fazer outra. Não é uma questão das pessoas, é uma questão da sociedade, do povo, de quem vota”, disparou o tucano em entrevista a uma rádio nacional nesta sexta-feira (1°).
Criticando a declaração do ex-presidente no Programa do Ratinho, no SBT, exibido na noite desta quinta-feira (31), o deputado tucano completou: “Ninguém pode dizer ‘eu não vou permitir que o Brasil vote assim, eu não vou permitir que o Brasil siga dessa forma’. Só pode dizer ‘eu defenderei que o Brasil não faça assim, eu defenderei que o Brasil tenha outro caminho’.
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Sobre a viabilidade da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) a reeleição em 2014, Sérgio Guerra afirmou ser uma “descortesia” de Lula descartá-la. “Com relação ao presidente Lula ser candidato e dizer isso agora, ou poder ser candidato, é uma questão da presidente Dilma. Primeiro, porque ele está cogitando que a Dilma não poderia ser candidata? No mínimo, uma descortesia. Segundo, profunda arrogância no sentido de se colocar como a alternativa do Brasil. O Brasil não terá tantas alternativas, nem daqui a um ano, dois, três, quatro, cinco? Somente a do Lula? Isso não existe”, rechaçou.
O tucano ainda engrossou o tom das críticas quando comentou o suposto pedido de Lula ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para adiar o julgamento do “Mensalão”. “Do ponto de vista do PSDB, deliberadamente o presidente Lula tem feito o que é do seu alcance, o que é legal, o que é ilegal. Tem até procurado ministros do Supremo para limpar a barra dos seus companheiros, todos criminosos. O que o presidente tem feito é isso, jogar baixo contra nós com essa absoluta falta de normalidade e equilíbrio, como demonstra essa fala aí. Uma ação desequilibrada de um homem público que só tem feito bobagem”, bradou.