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A escola de idiomas Transworld está oferecendo, para os interessados em ter uma introdução prática ao ensino do inglês como língua estrangeira (EFL), o curso Transworld Teacher Training Course (TTC). Com foco em ensinar os participantes a terem experiências em atividades de ensino, o curso tem como base a compreensão dos princípios básicos do trabalho em uma sala de aula de idiomas. 

O TTC oferece a oportunidade de encaminhamento para estágio ou contratação na Transworld. As próximas turmas terão início no dia 10 de janeiro, na unidade da Boa Vista, no Recife. Com carga horária total de 40 horas, o curso acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. Mais informações pelo telefone (81) 3302-6120 e pelo site da instituição

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A empresa de consultoria OXY Pesquisa oferece cursos de introdução à pesquisa e de como fazer um TCC ou monografia. Os cursos são voltados aos estudantes de graduação que desejam melhorar seu desempenho acadêmico ou PARA o profissional graduado que deseje ingressar em pós-graduações. 

Quem ministra as aulas é o professor Rafael dos Santos. Sociólogo com mestrado em administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o educador atua na construção de uma metodologia específica direcionada para consultorias individuais, de atividades em salas de aula, e de um vasto trabalho em pesquisas de caráter nacional.

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Para participar, os interessados podem entrar em contato com a OXY Consultoria. Cada módulo conta com o investimento de R$ 110, dividido em duas vezes no cartão de crédito, ou R$ 100 à vista. As vagas são limitadas. As aulas vão acontecer na sede da Interdata, no Derby. Para outras informações, o estudante pode acessar o site da consultoria.

Cursos de introdução aos principais métodos e procedimentos de pesquisa acadêmica

(81) 3031-0360 | 9354-1913 | cursos@oxyconsultoria.com

R$ 110 (2X no cartão de crédito) ou R$ 100,00 à vista (depósito bancário)

Rua Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 100, Derby, área central do Recife 

 

NÃO PUBLICAR AINDA Noites sem dormir, pilha de livros e muita pesquisa. Essa é a rotina dos graduandos e pós-graduandos que se dedicam a Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). Entretanto, alguns estudantes recorrem à compra de dissertações e teses. Os pseudoautores nem precisam escolher o tema do trabalho, uma vez que basta solicitar e pagar. Porém, eles podem ser punidos academicamente, dependendo de cada instituição de ensino, bem como o caso pode ir parar na Justiça.

O mercado de produção de monografia é movimentado financeiramente. Os valores podem variar de R$ 600 a R$ 1,2 mil e a oscilação do preço depende da quantidade de laudas, páginas ou horas que a pessoa contratada vai trabalhar. Basta uma busca rápida na internet e surgem diversas opções. Muitas delas informam que fazem correções ou assessoria na produção do TCC, porém, a maioria cuida de todo o trabalho e o estudante nem precisa criar o tema.

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Nossa reportagem entrou em contato com uma dessas assessorias a apurou como é feita a solicitação de um TCC. Durante a conversa, o atendente, que teve a identidade preservada, explicou como ocorre a contratação do "serviço acadêmico". “Basta você enviar o que precisa, oferecemos orientação da produção ou construímos toda a monografia. Nem precisa pensar no tema”, disse.

Quando questionado se era comum à procura, ele revelou: “Vários estudantes recorrem aos nossos serviços, principalmente os alunos dos cursos de direito e administração de empresas”, apontou. Quanto à seguridade da obra e plágio ele declarou que "todos os trabalhos são originais, não fazemos cópias, inclusive temos um software que faz uma busca na internet que garante o ineditismo da monografia”, concluiu.

Mas, o que hoje é oferecido na internet, há anos também é encontrado bem próximo de instituições de ensino. Em alguns comércios, que digitalizam e reproduzem cópias, localizadas nas adjacências das instituições, é fácil adquirir uma obra. De forma prática e direta, uma atendente, que teve identificação resguardada, falou que há dez anos produz trabalhos de conclusão de graduação e pós-graduação. “As pessoas quando não começam com simples projetos, compram monografia e trabalhos de pós”, diz.

Em entrevista gravada, a atendente relata o valor e o que é necessário. Confira no áudio abaixo:

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Tendo em vista a facilidade da compra de monografias, diversos aspectos são questionados, dentre eles até que ponto essa atitude prejudica a formação do estudante e qual a responsabilidade do aluno e de quem comercializa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o presidente da Comissão de Propriedade Intelectual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pernambuco, Ticiano Gadelha, fala sobre o assunto. Assista ao vídeo:

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Gadelha, que também é especialista em Direito da Propriedade Intelectual, pela Pontifical Catholic University (PUC) do Rio de Janeiro, explicou ainda que a lei de n° 9.610 de 1998, que alterou a criada em 1973, não contempla mais a obra sob encomenda. “Sendo assim, a venda da monografia não é ilegal. Será, apenas, nos casos em que quem produz está copiando de alguém sem citar”, salientou Gadelha. Além disso, o advogado exemplificou o que concerne a Lei do Direito Autoral. “Ela regula os direitos autorais, ou seja, os direitos do autor. Entretanto, lembro que, o que é protegido é o contexto da obra e não a ideia”, conclui.

Assessoria pedagógica - Muitas assessorias pedagógicas orientam estudantes e pesquisadores com a criação de pesquisa, monografia e dissertações. Uma delas, que existe há 48 anos e atende graduandos, mestrandos e doutorandos de várias instituições, está localizada no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Sem revelar a identidade, a proprietária do espaço, que foi educadora de uma instituição renomada do Estado, explica as dificuldades dos clientes que procuram os seus serviços.

"Na faculdade, as aulas de metodologia são péssimas. Inclusive muitos professores não sabem nem lecionar. Sem contar que a maioria dos alunos possuem dificuldade em raciocinar e construir um texto. Eles têm a ideia e eu faço os textos", justifica. Ela também fala sobre a importância da elaboração dos trabalhos e quem os solicita. "Os estudantes devem ter em mente da contribuição ciêntífica que precisam construir para a sociedade e durante a assessoria, discutimos bastante sobre os temas. Recebo são graduandos, mestrandos e doutorandos de instituições fefederais e diversas universidades", conclui. 

 

Pedindo licença ao trocadilho infame: uma torcida fora de série. Uma paixão, segundo eles, ímpar. Apontada inúmeras vezes como a torcida mais apaixonada do Brasil, novamente o Santa Cruz – devido à sua torcida - ganha destaques positivos. E mais uma vez fora de Pernambuco. Desta vez na Bahia. Dois estudantes de jornalismo, da Faculdade da Cidade do Salvador, na Bahia, Acácio Miranda, 23 anos, e Jorge Santos, 30 anos, decidiram produzir o seu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre o Tricolor do Arruda. Para eles, o clube preto, branco e vermelho inspira uma multidão impressionante, a torcida mais apaixonada do Brasil. 

Os estudantes explicaram como surgiu a ideia do TCC. “Nós pretendíamos fazer algo com a torcida do Santa Cruz pela paixão dos admiradores e pela forma na qual eles tratam o clube. Mesmo fora de Pernambuco, éramos dois caras que pensavam em conhecer um pouco mais desse clube e dessa torcida”, explicou. “Sempre eles colocam um público muito bom no estádio do Arruda – chegando a ser a uma das maiores médias de público de todo Brasil e do mundo”, analisou Acácio Miranda. “Um torcedor que não largou o time até mesmo nas situações mais difíceis, não sei se outro clube de futebol passasse por essas dificuldades, se os torcedores seguiriam fiéis. Realmente uma paixão que eu nunca vi. Então decidimos fazer esse vídeo documentário”, complementou Jorge Santos. 

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Nesse sábado (10), na partida contra o Treze-PB, os dois baianos e amantes do tricolor pernambucano estiveram entre os quase 20 mil torcedores nas arquibancadas do Mundão do Arruda. Sentiram pela primeira vez, in loco, a energia que para eles é a torcida mais apaixonada do Brasil. “Um dia inesquecível. Fiquei bastante surpreendido. Eles são torcedores que valorizam muito seu clube. A Bahia têm clubes grandes de torcida apaixonada (Vitória e Bahia), mas a do Santa Cruz nos surpreendeu ainda mais”, ressaltou Acácio. 

O dia no Arruda  

''Pela primeira vez estivemos no Recife e especificamente no Arruda. Ficamos encantados com tudo por aqui. Fomos para treinos e um jogo. No primeiro tempo da partida, nós ficamos dentro do campo, sentimos toda aquela emoção, vinda das arquibancadas, como se fizéssemos parte de tudo aquilo. No segundo tempo fomos para as arquibancadas sociais coletar entrevistas e personagens. Foi incrível, encontramos vários torcedores ícones, que vão contribuir muito para o nosso TCC. No fim do jogo fomos convidados pelo presidente do Santa Cruz (Antônio Luiz Neto) para ficar na tribuna de honra. Literalmente uma honra'', contou Acácio, descontraído. 

Conclusão 

No último domingo (11) os torcedores encerraram ''in loco'' o trabalho de conclusão de curso, depois de quase quatro dias em terras recifenses - indo para treinos e um jogo. A etapa final será concluída em Salvador, com a edição do vídeo documentário. A previsão é que o TCC seja apresentado em outubro deste ano, na Faculdade Cidade do Salvador, na Bahia. Após finalziar a obra, os estudantes deverão retornar ao Recife para agradecer o clube e os torcedores. Segundo eles, como gratidão, vai ser entregue uma cópia do registro para admiradores participantes.  “Todo investimento valeu muito a pena. Vamos fazer o possível para retornar a Pernambuco para agradecer a todos que fizeram parte desse TCC”, finalizaram satisfeito os estudantes. A única certeza é de que eles certamente não vão esquecer o Santa Cruz Futebol Clube.  

Anos e anos dedicados a um sonho profissional. Estudar no ensino superior, seja ele público ou privado, é um privilégio para poucas pessoas. Traçar essa caminhada não é fácil, uma vez que depende do próprio aluno, da estrutura da instituição de ensino, além da atuação dos professores. Depois de tantos trabalhos, atividades e provas realizadas durante a graduação, é no último período que essa caminhada precisa ser fechada com sucesso. É a hora de fazer e apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Antes dele, os universitários passam por um embasamento teórico denominado pré-projeto. O trabalho serve para mostrar como será o TCC e sua abordagem. Porém, essa fase para muitos universitários é bem mais tranquila do que a etapa final, em que é necessário apresentar o projeto, seja ele uma monografia, documentário, entre outras plataformas.

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O coração acelera, o nervosismo aparece e lá está o estudante na frente de uma banca de professores e profissionais aptos para avaliar o trabalho. É o momento de mostrar tudo que foi feito em mais ou menos seis meses, na maioria dos casos. Em 20 minutos (esse tempo pode varia conforme a instituição de ensino), a proposta deve ser defendida e detalhada para os avaliadores.

“Eu sempre recomendo tranquilidade para os estudantes. É importante conversar antes com a banca, se apresentar e ser o mais natural possível. A gente parte da ideia de que a banca já leu o projeto e sabe como está a situação do trabalho”, orienta o coordenador de Comunicação Social da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Diego Rocha.

O orientador

Personagem importante no processo de realização do TCC, o orientador também integra a banca de avaliação. Por ter acompanhado todas as atividades de execução do projeto, ele pode estar mais entendido em relação ao tema e assim ter argumentos suficientes para incentivar a aprovação ou a reprovação do trabalho.

“No dia da apresentação, o orientador atua mais como um mestre de cerimônia. Ele guia e não interfere. Só depois se reúne com a banca para decidir a nota”, frisa coordenador. De acordo com o professor universitário  Bernardo Queiróz, a condição de nervosismo dos estudantes depende muito da situação em que o trabalho se encontra.

Segundo ele, “existem os alunos que estão nervosos porque sabem que o trabalho está ruim”. “Também há aqueles que, mesmo sabendo que o trabalho está bom, não ficam tranqüilos. A minha função é impedir que ele saia do controle”, conta Queiroz.

Haja coração

Momentos antes do início da apresentação, ela conversa com as parceiras de trabalho, liga para alguns amigos, confere detalhes do TCC, respira fundo e aí está pronta. A estudante de jornalismo, Iris Samandhi, viveu a experiência de apresentar um TCC na última segunda-feira (17).

O projeto é um vídeo-documentário sobre o “olhar de quem é adotado”. O trabalho foi realizado em parceria com mais duas amigas, oriundo da conclusão do curso de jornalismo da UNINASSAU.

“A tensão só aumenta quando o trabalho tem data marcada. Parece que o tempo passa bem mais rápido”, afirma a estudante. Instantes antes do início da apresentação, apesar do nervosismo, Iris diz que procurou ficar bem. “Tentei me concentrar. Meu foco era me formar e ficar tranquila”, relata. Após a apresentação, o grupo de Iris atingiu nota . Entretanto, para confirmar a aprovação, terá que corrigir algumas etapas do projeto.

O Programa InFormação, que concede bolsas de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) para estudantes de Comunicação Social, prorrogou suas inscrições até o dia 1º de março. Serão disponibilizadas cinco bolsas no valor de R$ 400, no período de seis meses. Podem participar da seleção estudantes de instituições de ensino privadas ou públicas.

De acordo com a assessoria de comunicação do programa, podem concorrer os graduandos que se comprometerem com a realização de TCCs que envolvam dois temas: Direitos, Criança, Políticas Públicas e Erradicação da Pobreza (três bolsas); e, o tema especial O esporte como fator de inclusão social (duas bolsas).

As inscrições podem ser feitas através da internet e os candidatos devem enviar o projeto de pesquisa para o contato tcc@andi.org.br. A divulgação do resultado processo seletivo será feita até o dia 22 de março.

O InFormação é uma ação da ANDI – Comunicação e Direitos, com o patrocínio da Petrobras, no âmbito do projeto Jornalista Amigo da Criança, e o apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ). Outros detalhes informativos sobre o programa podem ser conseguidos pelo seu edital.

O programa InFormação, da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI), que concede bolsas de apoio aos trabalhos de conclusão de curso (TCCs), está com inscrições abertas até esta sexta-feira (15). A oitava edição do programa concederá cinco bolsas de estudo, no valor de R$ 400, durante seis meses, exclusivamente para alunos que estejam graduando jornalismo ou outro curso da área de comunicação. Podem participar estudantes de instituições tanto privadas quanto públicas. Os interessados devem acessar a ficha de inscrição através do campo “Bolsas para Trabalhos de Conclusão de Curso” e, após o preenchimento do formulário, enviá-lo para o e-mail tcc@andi.org.br.

Poderão concorrer os formandos que se comprometerem com a realização de TCCs que envolvam temas que abordem direitos, criança, políticas públicas e erradicação da pobreza. Estas darão direito a três bolsas. Já para quem vai abordar o tema especial O esporte como fator de inclusão social, o programa concederá duas bolsas. O prazo para a remessa do projeto pelos Correios para a Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI) vai até o dia 22 de fevereiro. O resultado da seleção será divulgado até o dia 15 de março de 2013.

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Programa InFormação – O projeto é uma iniciativa da ANDI – Comunicação e Direitos, com o patrocínio da Petrobras, no âmbito do projeto Jornalista Amigo da Criança, e o apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ). Conheça o edital completo da 8ª seleção. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 2102-6538.





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Ingressar na universidade é o sonho de muita gente. Depois desse objetivo alcançado e de vários anos estudando numa graduação, outro desejo que surge nas pessoas é o de concluir o curso superior. Por isso, há quem diga que na universidade você tem duas grandes alegrias, “uma quando entra e outra quando sai”.

Porém, para alcançar a formação não é necessário apenas ser aprovado nas disciplinas do seu curso. Ao final da graduação, a depender do curso superior, os universitários devem fazer o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de forma individual ou em grupo. Esse pode ser uma monografia, um documentário, entre outras opções, mas é obrigatório para que um profissional conclua a formação.

Assim como a escolha da profissão, o TCC é um momento importante na vida dos estudantes, uma vez que ele representa a conclusão de um sonho e pode servir como a “porta de entrada” no mercado de trabalho. É certo que o resultado final diz muito da qualidade da formação do estudante, portanto, vale a pena se dedicar para que o TCC seja feito em um bom nível. E, nesse contexto, a realização do trabalho não depende somente do aluno, porque ele deve contar também com um professor orientador, que vai ajudá-lo em todo o período de pesquisa. Escolher o orientador é outro momento essencial para o estudante e, por isso, alguns aspectos devem ser levados em consideração no ato.

Largou o TCC e não avisou

Não vai ser surpresa se encontrarmos alunos desesperados na fase de pesquisa do TCC. Prazo de entrega chegando, correções a serem feitas, briga entre os integrantes da equipe (quando o trabalho é feito em grupo), além de atritos com o orientador, são alguns fatos que estressam muitos estudantes.

Formado em publicidade e propaganda, T.M – o entrevistado pediu que não fosse identificado nesta reportagem – teve muitos problemas com primeiro orientador. “O orientador do meu grupo saiu da faculdade sem avisar nada e aí todo mundo ficou desesperado. Era começo de semestre, então iniciamos a caça ao um novo professor”, conta o rapaz.

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De acordo com o publicitário, seu grupo mudou o foco de pesquisa do projeto, e, além disso, foi muito complicado encontrar um profissional que topasse orientar o trabalho sem ter um conhecimento prévio da pesquisa. “Foi quase um mês procurando um professor que topasse pegar o projeto do zero com menos de três meses para finalizar”, comenta T.M. Depois de muita procura, enfim o grupo conseguiu um novo orientador, mas, o professor impôs uma condição. “Ele colocou o método de trabalho dele para nós, e isso foi uma das condições para ter aceitado o projeto”, explica. “A sensação de ter um orientador que comprou a ideia de verdade foi o combustível que precisávamos pra tocar o projeto”, completou.



Como escolher o orientador

“É importante que exista uma identificação entre o aluno e o professor. Porém, é mais importante que o universitário escolha um professor que tenha familiaridade com o tema. Escolher um orientador apenas pela boa relação que você tem com o professor não é o indicado”. Quem explica é a pedagoga e especialista em gestão escolar, Leda Campos. De acordo com ela, mesmo que o estudante não tenha uma relação tão próxima com o orientador, ao longo da pesquisa essa interação pode ir surgindo, porém o essencial é que o educador tenha domínio sobre o tema escolhido.

A pedagoga também destaca que o estudante deve entender que o professor decide ser orientador para de fato “orientar”, por isso, é o aluno que executa o trabalho. “As atividades se concentram muito mais no aluno. Ele é que tem que buscar desempenhar o trabalho”, explana. Entretanto, o papel do professor também tem peso. “O estudante quer um trabalho de qualidade e todo educador deve buscar incentivo para o que o TCC saia bem feito. Se existir qualquer conflito entre as partes, isso deve ser deixado de lado e o que deve ser levado em consideração é a qualidade do trabalho. O nome do professor e suas técnicas também estarão inseridos após a conclusão”, comenta.

Segundo Leda, o planejamento do professor em trabalho conjunto com o aluno é essencial antes da execução e do trabalho de campo. “O professor deve ter disponibilidade para atender bem o aluno, e o estudante, por sua vez, também deve trabalhar seriamente. Deve ser feita uma programação e o professor precisa saber quantos trabalhos ele pode orientar, para que ele não fique sobrecarregado e não oriente da melhor forma possível os projetos”. A questão de quantos trabalhos um professor pode orientar por semestre depende das normas de cada instituição de ensino.


“Ser escolhida como orientador é gratificante”


Um ano como professora universitária e já escolhida por vários alunos para orientar inúmeros projetos. A professora Simone Ventura, que ensina em cursos de Comunicação Social e Marketing, mesmo com tão pouco tempo de atuação na área universitária já “abraçou” vários projetos e alcançou bons resultados como orientadora. Esse dom, como a professora mesmo descreve, surgiu há tempo, em um processo que ela tenta alinha conhecimento acadêmico e relação pessoal. “Ensinar para a academia não o suficiente. Às vezes o aluno precisa de um professor que diga vá, siga em frente. Quando a gente encontra um professor que faça isso é muito bom”, diz.

Sobre as escolhas como orientadora, Simone explica que ter uma relação de confiança com o aluno é um dos pontos que gerou tantos convites para projetos. “Eu acho que estou fazendo esse diferencial. Eu tenho uma atenção especial com o aluno, e, além da academia, eu cuido do lado humano. Quando o professor estimular o aluno, de fato ele acredita no trabalho”, conta a educadora.

De acordo com a professora, o domínio das técnicas por parte do professor sobre um determinado tema é algo que deve ser levado em consideração pelo estudante. Além disso, ela destaca que é preciso haver empatia entre orientador e orientado para que o trabalho corra bem. “O orientador tem que acompanhar de perto o projeto, porque o aluno tem dúvida o tempo inteiro. É um trabalho em conjunto e por isso que eu chamo o TCC de uma equipe”, frisa.

Simone também conta que quando a procura de alunos para que o professor oriente os trabalhos é muito grande, o educador deve analisar se possui condições de acompanhar bem os projetos. A demanda de tempo e atenção com os trabalhos é sempre intensa, portanto os professores devem saber quantos trabalhos eles conseguem orientar, e os alunos devem observar, antes de escolher o orientador, se o professor tem condições de dar suporte.

“Ser escolhida como orientador é gratificante. Na minha primeira banca, eu vi nos olhos dos alunos um sonho realizado. Não tem dinheiro que pague quando você vê o resultado de um trabalho. Os estudantes, após o TCC, têm um sinal de que lá fora (mercado de trabalho) irão conseguir o que querem”. Assim define Simone a emoção que ela sente quando é escolhida como orientadora.

Confira abaixo um vídeo com dicas de como escolher um orientador para o TCC:

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Noites sem dormir, finais de semanas sem lazer, angústia e nervosismo são os sintomas apresentados pelos universitários que estão finalizando uma graduação. O problema é que eles precisam fazer o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para, então, pegar o diploma e seguir adiante na carreira profissional.

O TCC pode ser feito de diversas maneiras. Monografias, artigos e documentários. Os fatores para a escolha dependem da área cursada pelo estudante. “Os alunos de administração, por exemplo, podem fazer um plano de negócios, ou até mesmo, um “estudo da situação de alguma empresa propondo melhorias", lembra o Coordenador da disciplina de Estágio Curricular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Luiz Alberto.

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Marcos Miranda é publicitário, se formou no primeiro semestre deste ano (2012) e afirma não se esquecer da temporada do TCC. “Fiz o trabalho junto com duas amigas e começamos logo no inicio do ano, não tivemos muitos problemas, mas foi um período de muita dedicação. Nunca vou esquecer, tiramos nota 9, foi um orgulho”, afirma Marcos.

Entre as maneiras de fazer o trabalho na área de publicidade, Marcos Miranda escolheu desenvolver um Planejamento de Comunicação e Campanha Publicitária para uma gráfica rápida de pequeno porte. “ Temos vários caminhos para escolher, podemos produzir um vídeo, fazer um estudo de caso, elaborar um Planejamento de Marketing ou Planejamento de Campanha”, acrescenta.

Já Thábata Alves é formada em jornalismo e foi rápida na escolha do tema do TCC. “Decidi o que iria abordar no trabalho logo no primeiro período, isso facilitou bastante”, completa Thábata, que criou uma série de reportagens sobre o avanço da lei Maria da Penha em Pernambuco. O trabalho da jornalista ganhou nota máxima. Ela afirma que a nota foi resultado de muita dedicação. “Todo tempo que eu tinha livre foi totalmente cedido ao TCC. Não existiam mais finais de semana, nem horas de lazer. Eu respirava e inspirava pesquisas”, enfatiza.

De acordo com Luiz Alberto, o ideal é que os estudantes, durante os primeiros períodos do curso, escolham o tema sobre o qual querem fazer o TCC, além de escolher um professor orientador para ajudá-lo em todo o procedimento da criação do trabalho. Depois de prontos, os trabalhos são apresentados pelos alunos à uma banca examinadora formada com cinco, ou menos, professores. Essa é a hora dos alunos defenderem seus trabalhos, pegarem os diplomas e ingressarem no mercado de trabalho.

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