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A França bateu nesta sexta-feira (28) seu recorde de calor, com uma temperatura de 44,3ºC registrada na cidade de Carpentras, no sul do país, por volta de 14h (horário local).

O recorde anterior era de 44,1ºC e havia sido marcado no departamento de Gard, também na França meridional. A Europa enfrenta desde o meio da semana uma das frentes de calor mais intensas das últimas décadas, e o governo francês pediu para a população evitar deslocamentos desnecessários.

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As temperaturas extremas já causaram três mortes na Itália e duas na Espanha, dois dos países mais afetados pelo calor. "O mundo não pode mais esperar progressos graduais contra as mudanças climáticas", disse Patricia Espinosa, secretária-executiva da convenção-quadro das Nações Unidas (ONU) sobre o clima.

O Acordo de Paris, assinado em 2015, estabelece em 1,5ºC o limite para o aumento da temperatura média do planeta neste século em relação aos níveis pré-industriais. Mas, para atingir esse objetivo, seria preciso cortar 45% das emissões de gases do efeito estufa até 2030, segundo a ONU.

Da Ansa

A Europa se prepara para altas temperaturas extremas que podem durar toda a semana que vem, de modo que há um alerta de "onda de calor" na Espanha, plano 'canícula' em Paris e advertência de "forte calor" na Bélgica, entre outros países.

A agência meteorológica espanhola AEMET indicou em seu último boletim que a temperatura "ultrapassará 35ºC em amplas zonas do interior peninsular; inclusive é bastante provável que a temperatura atinja ou ultrapasse 40ºC em áreas do centro", e por isso lançou um alerta de onda de calor.

"É provável que as altas temperaturas persistam, ao menos, até domingo 30. Não se descarta que possam se prolongar durante os primeiros dias de julho em algumas zonas", acrescentou a agência espanhola.

"Espera-se que as temperaturas atinjam valores significativamente altos de forma quase generalizada na Península e (ilhas) Baleares", indicou.

"A maior probabilidade de que se ultrapasse 42ºC de forma bastante generalizada corresponde ao vale do Ebro durante quinta, sexta e sábado", indicou a AEMET.

Na França, esta canícula excepcional por sua precocidade e intensidade poderia elevar o termômetro até 40ºC em várias regiões a partir de terça-feira, inclusive na capital, Paris, onde o plano canícula de nível 3 (sobre um total de 4) foi lançado.

A França teme uma repetição da canícula de 2003, denominada "verão assassino", que causou a morte de 15.000 pessoas entre 4 e 18 de agosto daquele ano.

"Salas refrescadas" em lugares públicos, bebedouros temporários e vaporizadores de água, abertura noturna de parques e jardins e instalação de ventiladores em creches e escolas fazem parte das medidas previstas em Paris pelo plano canícula.

A Bélgica emitiu uma advertência de "forte calor", e prevê "máximas de até 34 ou 35 graus" a partir de terça-feira, segundo o Instituto real meteorológico.

A Alemanha espera um novo "recorde de calor", não só em junho mas também durante todo o verão, que poderia ultrapassar os 40,3°C registrados em julho de 2015 na Baviera.

Referindo-se a um "ar proveniente do (deserto do) Saara", a agência Deutsche Wetter prevê "ao menos uma semana" de canícula.

O Reino Unido se preocupa com as "tempestades violentas" e lançou alertas para segunda e terça.

"Um tempo quente, úmido e instável" está previsto, segundo o site MetOffice.

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Se o desmatamento na Amazônia continuar no ritmo atual, a perda da floresta pode levar, até 2050, a um aumento médio da temperatura da região de 1,45°C, o que, além de afetar a biodiversidade local, poderá ter impactos econômicos e sociais, incluindo o aumento da ocorrência de algumas doenças infecciosas e da demanda por energia elétrica e água.

Além disso, haverá redução na produtividade de cultivos. O alerta está em um estudo publicado nesta quarta-feira (20) na revista PLoS ONE por pesquisadores da Universidade Estadual do Rio (Uerj), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

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O grupo analisou o impacto já sentido da retirada da cobertura vegetal na reflexão da luz solar e na capacidade de evapotranspiração da floresta (perda de água do solo por evaporação e da planta por transpiração) sobre a temperatura do solo em regiões tropicais e o que pode ocorrer no futuro na Amazônia.

De acordo com o trabalho, o desmatamento já promoveu em áreas tropicais da Terra um aumento de 0,38°C entre 2000 e 2010. Mas esse valor é uma média para todas as regiões, considerando um desmatamento também médio para essas de 26% no período. A maioria das áreas analisadas (67%) sofreu menos de 20% de desmatamento. Onde a perda florestal foi mais intensa, o aquecimento observado também é maior.

"Quando olhamos áreas tropicais que sofreram taxas maiores de desmatamento, o aumento de temperatura foi muito maior. Por exemplo, em áreas que perderam 50% de sua cobertura florestal, o aumento médio foi de 1,08°C. Em áreas com 100% de desmatamento, o aumento pode chegar a quase 2°C. Isso provavelmente ocorreu em áreas ao longo do arco do desmatamento da Amazônia", disse o ecólogo Jayme Prevedello, da Uerj - o primeiro autor do trabalho.

O pesquisador explica que esses valores de aquecimento são uma média entre as temperaturas diurna e noturna. "Se considerarmos apenas a temperatura durante o dia, os aumentos são ainda mais dramáticos. Na média, o aumento foi 0,87°C. Para locais com 50% de desmatamento, foi de 1,7°C, e para 100% de desmatamento, foi de 3°C em média, podendo chegar a 5,1°C", afirma.

'Dramático'

Os autores também mediram os impactos que podem ser sentidos entre 2010 e 2050 especificamente para a Amazônia, em um cenário com taxas de desmatamento em alta semelhantes às atuais e considerando que o Código Florestal seja cumprido. No primeiro cenário, a temperatura pode subir em média até 1,45°C.

"Este nível de aquecimento é dramático em áreas com alto nível de desmatamento e rivaliza com o aumento de temperatura pelas mudanças climáticas. Honestamente, fiquei surpreso com esses valores. Já sabíamos há muito tempo que nas margens da floresta, próximo de uma área desmatada, é muito mais quente, mas não sabíamos que esse nível de aquecimento penetrava em áreas tão grandes", complementa Barry Sinervo, da Universidade da Califórnia, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Os resultados são consistentes com outros trabalhos que compararam áreas florestadas com pastagem e cultivos de soja. Um estudo de 2015de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e do Centro de Pesquisa Woods Hole, em Mato Grosso, mostrou que, quando a floresta é convertida em soja, ocorre um aumento na temperatura da superfície de mais de 5°C. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O calor está insuportável. Não há outra maneira de começar esse texto. É a testa e o pescoço que pingam, é a roupa que fica molhada nas costas e nas axilas, a vontade de morar embaixo do chuveiro e o ventilador que vira quase um membro da família. Recife e Região Metropolitana estão quentes demais.

Há explicações científicas para o que está ocorrendo. O LeiaJá conversou com Patrice Oliveira, que é gerente de Meteorologia da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Ele explicou que, de fato, os dias estão mais quentes em comparação com a média histórica. Todo o Nordeste tem sofrido com o forte calor.

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Segundo Oliveira, são basicamente três os motivos para a alta temperatura: o verão, que, naturalmente, é a estação mais quente do ano; o fenômeno chamado Vórtice Ciclônico em Ar Superior, que traz a sensação de abafado; e o El Niño, fenômeno que, entre outras ações, modifica o comportamento dos ventos.

“O Vórtice Ciclônico é comum. Ele começa no final de dezembro, vai até o início de março. Ele deixa o clima abafado, sem vento no seu centro”, explica Oliveira. Também é o vórtice o responsável pelas chuvas que ocorrem no interior de Pernambuco. De acordo com o meteorologista, o efeito do fenômeno havia reduzido na última semana mas volta a se formar nesta quarta-feira (27).

Já o El Niño é marcado pelo aquecimento da temperatura no Pacífico. Isso ocasiona uma mudança na circulação dos ventos. “Com isso, o ramo de vento que normalmente cai sobre o oceano, cai já no continente”, esclarece Patrice. Sem o frescor trazido pela corrente de vento que atinge o oceano, o litoral fica mais quente e o céu mais azulado, sem nuvens. O impacto ainda poderia ser maior: “Quando a água do Pacífico Equatorial está mais quente, geralmente fica 2º C acima da média. Desta vez está só 0,5º C acima”, continua o especialista.

Impacto na Região Metropolitana do Recife

O Grande Recife tem uma temperatura média de 32º C. Desde janeiro, a Apac tem computado dias com temperatura bem acima disso. A máxima, por exemplo, já chegou a 37º C. Tem chamado atenção também o calor no período noturno. A mínima, que comumente é registrada na madrugada, tem atingido a marca de 26º C, quando a média é de 23º C. “A noite está muito quente”, resume Oliveira, “Vale destacar que essa temperatura é medida em uma estação localizada em área que não tem muito cimento, não tem prédio. Imagine no centro do Recife, cheio de prédio, cheio de asfalto, de carro. Imagine!”. A sensação térmica é cerca de 3 a 4 graus acima da temperatura registrada.

Patrice dá uma última notícia triste: a população vai ter que esperar a estação mudar para que a situação melhore. “Depois de 21 de março vamos começar a ter uma baixa nessa temperatura, vai começar a ter chuvas na região”, finaliza.

 

Desde a última segunda-feira (14), a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES) do município de Tietê, localizado na Região Metropolitana de Sorocaba, interior de São Paulo, iniciou a pintura das vias da cidade de azul ciano. A iniciativa visa reduzir a temperatura ambiente, já que o asfalto convencional absorve mais luz e calor.

A técnica de fácil aplicação e baixo custo, pode ser aplicada em pavimentos, calçadas, hospitais, telhados escolares, prédios públicos, pontos de ônibus e outros locais. A gestão decidiu começar pelas ruas próximas ao SEMADES, mas, de acordo com a prefeitura, o objetivo é ampliar a pigmentação para outros bairros da cidade.

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Em entrevista à Tv TEM, o secretário de Meio Ambiente George Nicolosi apontou que estudos revelaram que o azul reflete mais luz, reduz a temperatura do piso e ameniza a sensação térmica. Ele acredita que a diminuição do calor favoreça a população, já que vai atenuar o uso de ventiladores e ar-condicionado. “Um ambiente com temperatura mais amena vai demandar menos capacidade de resfriamento, e vai consumir menos energia. Embora o branco absorva mais, ele tem uma particularidade de gerar muita luminosidade e causa transtorno visual. Azul favorece conforto visual e térmico”, afirmou.

Segundo o secretário, a medida pode reduzir as contas de energia em até 10%. Para exemplificar a proposta, Nicolosi percorreu a rua pintada com um termômetro, e constatou que no asfalto sem tinta, a temperatura chegou a 54ºC. Já na área pintada de azul, o termômetro marcou 47ºC.

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Por conta das altas temperaturas que atingem o Rio de Janeiro, um bulldog francês acabou morrendo de tanto calor. Uma veterinária chegou a ser acionada, mas o cão já estava morto quando chegou o socorro e nada mais pôde ser feito. 

Em entrevista ao G1, um veterinário ponderou que animais de focinho curto são mais suscetíveis a casos de hipertermia, já que o controle deles não se dá como o nosso, pela eliminação do calor no suor.

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O profissional acentua ainda que, com a língua para fora da boca, o cão faz a respiração e controla a temperatura interna de seu corpo. A previsão do tempo no Rio nesta quinta-feira (10) apontou máxima de 37º e mínima de 25º.

A cidade do Rio de Janeiro bateu recorde de temperatura nesta terça-feira (8), quando os termômetros do Sistema Alerta Rio marcaram 42,2º Celsius (°C). A marca foi registrada às 11h45 na Estação Meteorológica Guaratiba, na zona oeste do Rio. A temperatura mínima do dia, 23º C, foi no Alto da Boa Vista, às 5h30.

De acordo com a meteorologia, um sistema de alta pressão permaneceu hoje influenciando o tempo na cidade. Assim, o céu variou de claro a nublado e houve registro de chuva moderada em pontos isolados da zona oeste.

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Os ventos ficaram com intensidade fraca a moderada, e as temperaturas mantiveram-se estáveis em relação ao dia de ontem. Devido ao calor e à umidade, há uma nova possibilidade de pancadas de chuva isoladas na noite de hoje.

À tarde choveu forte em Petrópolis, na região serrana do estado, na Baixada Fluminense e também na zona oeste da cidade, principalmente em Guaratiba e Campo Grande.

A persistência do sistema de alta pressão ocasionou predomínio de céu claro, temperaturas elevadas e ventos fracos a moderados, resultando na elevação das concentrações dos poluentes. Assim, a qualidade do ar ficou classificada como regular na maior parte dos locais monitorados e inadequada em Bangu, na zona oeste, e no bairro de Irajá, na zona norte.

Mais calor

Para esta quarta-feira (9), o Alerta Rio prevê mais um dia de céu claro e muito calor no Rio de Janeiro. A temperatura máxima pode atingir os 39º C. A mínima ficará em torno dos 22º C.

O verão no Hemisfério Sul começa oficialmente às 20h22 desta sexta-feira (21) e vai até 20 de março de 2019. O período, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), se caracteriza pela elevação da temperatura e dias mais longos que as noites, além de mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada a forte e descargas elétricas.

Nessa estação, segundo o Inmet, a chuva é frequente em praticamente todo o país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste. Os maiores volumes de precipitação são esperados para o sudeste do Amazonas e o norte de Mato Grosso, entre os meses de dezembro e fevereiro.

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“Devido às suas características climáticas, o verão é especialmente importante para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, por meio das hidrelétricas, e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios”, informou o instituto.

Norte

Para o verão, os modelos climáticos indicam que a Região Norte deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuva. Ela deve ficar acima da média no Tocantins, grande parte do Amapá e de Roraima, além do oeste e sul do Pará e sul do Acre e Rondônia. No Amazonas, a chuva fica ligeiramente abaixo do normal, com exceção apenas do leste do estado.

“É importante destacar que, com o fenômeno El Niño confirmado no verão, sua atuação ficará mais concentrada na parte norte, com tendência de redução da chuva e elevação da temperatura em relação à média”, destacou o Inmet.

Nordeste

A previsão do modelo estatístico do Inmet para o verão na Região Nordeste indica predomínio de áreas com maior probabilidade de chuva acima da média na Bahia, do litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte e no sul do Piauí e do Maranhão. Nas demais áreas, a chuva deve ficar próxima à média ou ligeiramente abaixo durante a estação. A temperatura estará mais elevada no Maranhão, centro e sul do Piauí, sul do Ceará e no oeste de Pernambuco.

Centro-Oeste

A previsão para o verão no Centro-Oeste indica alta probabilidade de a chuva ocorrer de normal a ligeiramente acima do normal em grande parte da região, exceto no sul de Mato Grosso do Sul, onde ela será mais próxima à média, ou ligeiramente abaixo. A temperatura prevista deve ficar acima da média, especialmente em Mato Grosso do Sul, no norte de Mato Grosso e sul de Goiás.

Sudeste

A previsão nos próximos três meses para a Região Sudeste é de chuva variando de normal a ligeiramente acima do normal em grande parte de Minas Gerais, no centro-norte do Espírito Santo e no centro de São Paulo. No Rio de Janeiro, a chuva deve ficar ligeiramente abaixo do normal.

“Porém, vale destacar que a ocorrência de tempestade (chuva e ventos fortes que podem ser acompanhadas de granizo) é normal durante o verão na Região Sudeste e não está descartada”, alertou o instituto.

Sul

Com a configuração do fenômeno El Niño durante o verão, o modelo estatístico do Inmet prevê chuva ligeiramente acima do normal no sul, centro e oeste do Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina e norte do Paraná. Nas demais áreas, a chuva deve variar dentro da faixa normal ou ligeiramente abaixo. A temperatura fica um pouco acima da média em praticamente toda a região; a exceção é apenas o sul do Rio Grande do Sul, onde  pode ficar dentro da normalidade.

A sonda Parker, que parte nesse sábado dos Estados Unidos para explorar a atmosfera do Sol, levará a bordo quatro instrumentos para esclarecer velhos enigmas e talvez até fazer descobertas inesperadas.

A sonda da Nasa, chamada de Parker Solar Probe, tem o tamanho de um carro esporte e vai transportar quatro conjuntos de instrumentos, cada um composto por vários aparelhos doados por diferentes países. Estarão protegidos do calor extremo pelo escudo de carbono da sonda.

Campo magnético

FIELDS vai medir no local o campo magnético e elétrico para tentar responder à "grande pergunta": "O que aquece a coroa solar?", explica em entrevista à AFP Thierry Dudok de Wit, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) em Orleans (centro) e responsável pelo magnetômetro de FIELDS.

A coroa, camada mais externa da atmosfera solar que se estende por milhões de quilômetros da estrela, supera um milhão de graus centígrados, enquanto a superfície do Sol alcança "somente" 6.000ºC.

É um verdadeiro desafio às leis da natureza, segundo as quais quanto mais longe da fonte do calor, mais baixa é a temperatura.

Mas há um hipótese que diz que as temperaturas extremas seriam o resultado da influência de ondas eletromagnéticas, da mesma forma que uma placa de indução aquece uma panela, explica o CNRS em um artigo. Mas a única forma de averiguar essa hipótese é no próprio terreno, o que nunca foi tentado.

Vento solar

A SWEAP (Solar Wind Electrons Alphas and Protons Investigation) terá a missão de desvendar o mistério do vento solar, um fluxo constante de partículas ionizadas que se deslocam a mais de 500 km por segundo.

Os físicos não sabem por que o Sol exala o vento solar.

Ao observar os íons e elétrons que compõem a atmosfera do Sol e o vento solar, os cientistas acreditam que poderão definir a temperatura, a velocidade e a densidade desses fluxos muito fortes.

"Isso poderia nos ajudar a prever melhor quando uma tempestade solar poderia atingir a Terra", explica Justin Kasper, da Universidade de Michigan, responsável da SWEAP.

Os cientistas temem que uma grave tempestade solar possa afetar a rede elétrica durante meses ou até mesmo anos em algumas regiões do planeta.

Aceleração de partículas

A ISOIS (Integrated Science Investigation of the Sun) vai se concentrar nos íons pesados, ou seja, as partículas de maior energia.

"São partículas muito energéticas em direção à Terra em uma velocidade fenomenal, quase a velocidade da luz. Podem alcançar a Terra em entre 30 e 60 minutos", explica Thierry Dudok de Wit.

"O dia em que se quiser ir para Marte teremos que poder prever essas erupções de partículas, já que podem ter efeitos mortíferos", explica.

Os cientistas sabem que as partículas vêm da coroa solar, mas o processo de aceleração continua sendo um mistério. Essas observações no local "poderiam nos proporcionar novos índices sobre esse processo", explica Ed Stone, do Caltech, Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Grande plano

A WISPR (Wide-Field Imager for Parker Solar Probe) é uma câmera do tamanho de uma caixa de sapato que vai observar o Sol. Os astrofísicos esperam captar as expulsões de massa da coroa (partículas ionizadas projetadas a grande velocidade), os fluxos e refluxos de matéria e todo tipo de flutuações.

Nenhuma câmera filmou até agora a estrela tão de perto, apenas a cerca de mais de seis milhões de quilômetros nos momentos em que mais se aproximar (a distância entre a Terra e o Sol é de cerca de 150 milhões de km).

É uma promessa de imagens magníficas para os curiosos e instrutivas para os cientistas.

A sonda Parker vai realizar "a primeira visita da humanidade a uma estrela", diz a Nasa. "Temos uma ideia do que encontraremos, mas os resultados mais importantes podem vir de observações totalmente inesperadas", diz Mark Wiedenbeck, do Jet Propulsion Laboratory dos Estados Unidos.

O Brasil antecipou o cumprimento de meta voluntária de redução de emissão de carbono na Amazônia e Cerrado, prevista para 2020. O gás é um dos responsáveis pelo efeito estufa. O dado foi divulgado hoje (9) durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, com a participação do presidente Michel Temer.

Em 2017, a diminuição do desmatamento nos dois biomas permitiu reduzir as emissões de dióxido de carbono em 610 milhões de toneladas na Amazônia e 170 milhões de toneladas no Cerrado.

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A meta voluntária a ser alcançada pelo Brasil em 2020 era de uma redução de emissões de 564 milhões de toneladas de dióxido de carbono na Amazônia e de 104 milhões de toneladas no Cerrado.

Essa meta foi assumida voluntariamente pelo Brasil em 2010, junto à Convenção de Mudança do Clima, segundo explicou o Secretário de Mudança do Clima e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Thiago Mendes: “O que o Brasil se comprometeu em 2010 foi com a redução do desmatamento com base nessas reduções de emissão de toneladas de CO² equivalentes”, explicou.

“Enquanto o mundo questiona se é possível ter a qualidade ambiental e o crescimento econômico, o Brasil apresenta que é possível reduzir as emissões e, de fato, ter desenvolvimento econômico”, acrescentou Thiago Mendes.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, além da redução do desmatamento, os principais fatores que permitiram antecipar o cumprimento da meta foram a gestão de áreas protegida e o Cadastro Ambiental Rural.

Durante a apresentação dos dados, o presidente Temer assinou documento solicitando que o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima elabore uma proposta detalhando as ações necessárias para que o Brasil atinja a meta de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa a partir de 2060.

A proposta deverá ser entregue em quatro meses, baseada em estudos e debates entre os diversos setores da sociedade civil, do terceiro setor e da academia.

Em discurso, Temer disse que a questão ambiental ganhou grande relevância nas últimas décadas e ressaltou que isso mostra a compreensão de governos e da sociedade de que “a preservação do meio ambiente é a preservação da vida”.

A onda de calor continuará sufocando a França, onde nesta segunda e terça-feiras se anunciam as temperaturas mais altas dos últimos dias. Nos demais países europeus, o pico de calor vai cedendo.

De acordo com a agência meteorológica francesa, "se registrará um pico de calor nesta segunda, nas regiões do sudoeste; na terça, nas do nordeste, centro-leste e região parisiense".

Nesta segunda, são esperados 36ºC, em Toulouse, e 37ºC, em Bordeaux (sudoeste). Na terça, Paris deve registrar 36ºC, assim como Lyon (leste).

Esta máxima de calor terá como consequência um aumento da poluição de ozônio, em particular na região parisiense, no sul e no leste do país, motivo pelo qual as autoridades anunciaram a restrição de circulação aos veículos mais poluidores.

Esse fenômeno deve se dissipar na França na terça à tarde.

Em vários países da Europa, que nos últimos dias registraram temperaturas altíssimas, a onda de calor começa a se dissipar. Na Grã-Bretanha, as temperaturas caíram levemente no fim de semana.

Em Portugal, que no sábado registrou uma média de 41,6ºC - o dia "mais quente dos últimos 18 anos", segundo o Instituto Português para Mares e Atmosfera (IPMA) -, as temperaturas caíram levemente no domingo.

Na Espanha, na região de Extremadura (sudoeste), as temperaturas caíram no domingo de 44ºC para 42ºC.

A temperatura em Guarulhos, em São Paulo, poderá chegar a 9ºC nesta semana. Nesta quarta e quinta-feira (12) a mínima será de 9ºC, com máximas variando entre 17ºC a 20ºC, porém não há chance de chuva.

Já na sexta-feira (13), a máxima poderá ser de 23ºC, mas na parte da manhã e durante a noite, a tendência é que a temperatura continue baixa.

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No final de semana, a máxima deverá ser de 26ºC no sábado, e 28ºC no domingo.

Confira a previsão segundo o site Climatempo:

Quarta-feira (11): Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Máxima: 17°C

Mínima: 9°C

Quinta-feira (12): Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde.

Máxima: 20°C

Mínima: 9°C

Sexta-feira (13): Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. As nuvens aumentam no decorrer da tarde.

Máxima: 23°C

Mínima: 10°C

Sábado (14): Sol com algumas nuvens. Não chove.

Máxima: 26°C

Mínima: 11°C

Domingo (15): Sol com algumas nuvens. Não chove.

Máxima: 28°C

Mínima: 15°C

A onda de calor que atinge há uma semana o leste do Canadá provocou ao menos 54 mortes em Quebec, anunciaram nesta sexta-feira (6) autoridades locais.

Ao menos 28 óbitos relacionados à "devastadora onda de calor" foram contabilizados na zona metropolitana de Montreal, detalharam à AFP as autoridades de saúde da cidade.

As outras mortes foram registradas no sudoeste da província francófona do Canadá, detalhou o Ministério da Saúde de Quebec.

Após uma semana de altas temperaturas no leste do Canadá, espera-se que os termômetros voltem no sábado aos níveis médios da estação. "Segundo o meteorológico, espera-se voltar ao normal nas próximas horas", apontou Noémie Vanheuverzwijn, porta-voz do ministério.

"Estou de todo coração com as pessoas de Quebec que perderam um ser querido durante a onda de calor", tuitou na quarta-feira o primeiro-ministro, Justin Trudeau, e convidou os canadenses a "se protegerem e a protegerem suas famílias".

Nenhuma morte vinculada à onda de calor foi relatada até agora na província vizinha de Ontário, que também registrou altas temperaturas.

Em 2010, as altas temperaturas provocaram a morte de uma centena de pessoas na região de Montreal.

Começou na manhã desta quinta-feira (21) – mais precisamente às 7h07 – o inverno no Hemisfério Sul, estação que terminará no dia 22 de setembro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), historicamente o inverno é menos chuvoso nesse período nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e em grande parte da Região Norte.

Com a diminuição das chuvas – que ficam mais concentradas no noroeste da Amazônia, em Roraima e no extremo sul do país – diminui também a umidade relativa do ar, o que pode levar ao aumento do número de queimadas e incêndios florestais, além de doenças respiratórias.

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São características do inverno as incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente, o que causa queda acentuada da temperatura e formação de nevoeiros e névoas úmidas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Aumenta também a incidência de geadas nas regiões Sul e Sudeste, bem como no sul de Mato Grosso do Sul. Há também a possibilidade de neve nas áreas serranas e de planaltos da Região Sul.

De acordo com o Inmet, a estação apresenta ainda “episódios de friagem” em Roraima, no Acre e sul do Amazonas.

O Inmet informa que desde a primavera de 2017, a temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial tem se mantido abaixo da média, caracterizando o fenômeno La Niña. No entanto, a partir da segunda quinzena de abril de 2018, as anomalias atmosféricas típicas do La Niña “enfraqueceram consideravelmente”. Com isso, as condições de neutralidade se estabeleceram durante o mês de maio deste ano em todo o Pacífico Tropical. A expectativa é de que este padrão de neutralidade se mantenha durante o inverno e a primavera de 2018.

De acordo com o Inmet, há um “indicativo” de que possivelmente o fenômeno El Niño ocorrerá no final da primavera e início do verão 2018/2019. Isso, no entanto só será confirmado nas próximas previsões climáticas.

De acordo com o site Climatempo, as temperaturas mínimas desta semana devem variar entre 14°C e 16°C, além da possibilidade de pancadas de chuva nesta terça-feira (15) e quarta-feira (16).

Enquanto à tarde a temperatura deve aumentar na cidade, as manhãs e as noites serão mais frias. Já no final de semana, a máxima deverá ser de 26°C, com mínimas de 19°C, sem chuva no sábado (19), mas com possibilidade de garoa no domingo (20).

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Confira previsão do tempo desta semana:

Segunda-feira (14): Dia de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. Noite com poucas nuvens.

Máxima: 27°C.

Mínima: 14°C.

Terça-feira (15): Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 29°C.

Mínima: 15°C.

Quarta-feira (16): Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 28°C.

Mínima: 17°C.

Quinta-feira (17): Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Máxima: 26°C.

Mínima: 16°C.

Sexta-feira (18): Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 28°C.

Mínima: 16°C.

Sábado (19): Sol com algumas nuvens. Não chove.

Máxima: 26°C.

Mínima: 19°C.

Domingo (20): Nublado com aberturas de sol à tarde. Pode garoar de manhã e à noite.

Máxima: 26°C.

Mínima: 19°C.

A tempertatura máxima neste final de semana em Guarulhos será de 26°C, de acordo com informações do site Climatempo. O sábado (21) será de sol com muitas nuvens na parte da tarde, porém, no período da noite, a nebulosidade diminui. Já no domingo (22), a manhã deverá começar com névoa e com mínimas de 17°C.

Confira a previsão do tempo de acordo com o site Climatempo:

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Sábado (21):  Dia de sol, com muitas nuvens à tarde. À noite a nebulosidade diminui.

Máxima: 26°C.

Mínima:  15°C.

Domingo (22): Dia de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. Noite com poucas nuvens.

Máxima: 26°C.

Mínima: 17°C.

A previsão do tempo em Guarulhos para esta semana terá temperaturas variando entre 19ºC e 30º C  e pancadas de chuva a qualquer hora, de acordo com o site Climatempo. Já no final de semana, terá tempo nublado e previsão de garoa no domingo (8).

Confira a previsão do tempo para a semana:

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Segunda-feira (02): Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

Máxima: 28°C

Mínima: 18°C

Terça-feira (03): Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

Máxima: 27°C

Mínima: 18°C

Quarta-feira (04): Sol com muitas nuvens. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 29°C

Mínima: 17°C

Quinta-feira (05): Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 29°C

Mínima: 16°C

Sexta-feira (06): Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 30°C

Mínima: 17°C

Sábado (07): Sol com algumas nuvens. Não chove.

Máxima: 28°C

Mínima: 18°C

Domingo (08): Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Máxima: 24°C

Mínima: 19°C

Para quem não gosta da junção: fim de semana com chuva, fique esperto porque, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) a previsão do tempo indica probabilidade de acumulados significativos de chuvas, com intensidade de moderada a forte em parte da Região Metropolitana do Recife e Mata Sul de Pernambuco.

Esse alerta foi dado pelo órgão na manhã deste sábado (24), por volta das 11h e vale até este domingo (25). Hoje a temperatura da Região Metropolitana marca máxima de 31º com 23º de mínima. Amanhã (25), a máxima deve ser de 32º e 24º de mínima, segundo divulgações da Apac.

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Um show de Ed Sheeran em Melbourne, na Austrália, vem sendo alvo de críticas por parte das 65 mil pessoas as quais estavam presentes. A principal reclamação foi por conta do calor de 35 graus registrado na cidade no dia da apresentação, que, segundo alguns fãs, foi agravado por culpa da produção do Estádio Eithad, local do show. A equipe teria se recusado a abrir o teto retrátil mesmo com a alta temperatura, e isso teria culminado no desmaio de dezenas de pessoas, segundo o portal Yahoo 7.

Além disso, o espaço fechado não contava com os ar condicionados em funcionamento, segundo a fã Ally Meli, entrevistada pelo site, que teria falado com os funcionários do Eithad por telefone sobre o assunto, sem retorno positivo. A justificativa para a não abertura do teto da arena foi de que esse teria sido um pedido do staff de Ed Sheeran. Para ajudar, um porta-voz do Etihad garantiu a distribuição estações de água gratuita pelo espaço, para a hidratação dos fãs, e avaliou que a temperatura não atingiu níveis de risco para nenhum dos presentes.

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Por outro lado, espectadores usaram as redes sociais para reclamar do calor excessivo e do preço das águas, vendidas ao equivalente a R$ 12. Já o serviço de ambulâncias da cidade confirmou o atendimento de pessoas durante o show com problemas causados, sobretudo, pela desidratação.

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Uma onda de frio na América do Norte derrubou as temperaturas no Canadá e nos Estados Unidos desde o feriado do Natal e deve continuar afetando a região até meados de janeiro. No Canadá, autoridades afirmam que as temperaturas estão entre dez e vinte graus mais baixas que a média para esta época do ano. Em algumas regiões, como no norte de Ontário, a temperatura chegou a -50 graus Celsius (ºC), na madrugada de hoje (28).

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Nos Estados Unidos, o clima frio afeta todas as regiões do país, especialmente o Centro-Oeste e o Nordeste. Minnesota registrou 36°C negativos. A cidade de Erie, na Pensilvânia, decretou estado de emergência devido a neve que cai desde sábado e já acumula 1,6 metro de altura, o que dificulta a circulação nas ruas. 

Em Nova York, as autoridades aconselham turistas e moradores a não saírem nas ruas sem roupas térmicas e apropriadas para o frio extremo. A cidade atrai milhares de turistas para a festa de réveillon na Time Square, em Manhattan.

O frio intenso também afeta os estados do Sul onde o inverno costuma ser um pouco mais ameno. No fim de semana, a temperatura pode chegar a -10°C na Geórgia e no Texas, com previsão de neve. A onda de frio deve durar até meados de janeiro.

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