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Três pessoas morreram neste domingo (24) em um tiroteio em uma universidade em Manila, capital das Filipinas, disseram autoridades, no que parece ser um assassinato.

O incidente ocorreu quando estudantes de direito e suas famílias chegaram à universidade para uma cerimônia de formatura que também contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal.

O suposto agressor foi preso.

Rose Furigay, ex-prefeita da província de Basilan (sul), cuja filha estava entre os graduados, foi morta junto com seu assistente e um segurança da universidade, disse Joy Belmonte, prefeito do local onde ocorreu o tiroteio.

A filha de Furigay ficou ferida e está hospitalizada em "condição estável", segundo a polícia.

"Estamos muito preocupados e magoados com este incidente", disse Belmonte à AFP.

O suposto assassino fugiu do local do crime depois de forçar um motorista a sair de seu veículo, antes de abandoná-lo e continuar sua fuga em um 'yipni' - um meio de transporte público popular nas Filipinas - disse a polícia.

O suposto agressor foi preso perto de uma igreja.

As forças de segurança recuperaram duas pistolas e um silenciador supostamente usados pelo suspeito, que identificaram como Chao Tiao Yumol. Eles também relataram que ele tinha um "longo histórico" de disputas legais com Furigay.

Yumol estava livre sob fiança sob acusação de difamação na Internet.

"Parece ser uma assassino determinado", disse o general de brigada da polícia Remus Medina a repórteres, antes de chamar o incidente de "isolado".

Yumol, que estava com ferimentos no rosto, foi apresentado pela polícia à imprensa, momento em que aproveitou para acusar Furigay de tráfico de drogas e denunciar que sua família havia ordenado três ataques contra ele.

Tiroteios em escolas e universidades são raros nas Filipinas, apesar de suas regras brandas sobre armas. No entanto, assassinatos seletivos de políticos são bastante comuns, principalmente em períodos eleitorais.

Furigay, cuja família domina a política na cidade de Lamitan, serviu três mandatos como prefeita. A Constituição a impediu de revalidar o cargo nas eleições de 9 de maio.

Dois homens armados mataram uma pessoa e feriram outras quatro em um tiroteio na noite desta segunda-feira em Paris, informou a polícia, acrescentando que um suspeito foi detido.

Os agressores "saíram de um veículo e atiraram em pessoas sentadas no terraço de um bar", disse a polícia do nordeste de Paris. O segundo suspeito está foragido.

François Vauglin, prefeito do 11º distrito de Paris, disse que o incidente ocorreu em um "bar de shisha", onde os clientes conseguiram capturar um suspeito.

Três pessoas morreram e duas ficaram feridas por um homem que abriu fogo indiscriminadamente em um shopping de Indiana, disseram autoridades. O autor do massacre foi morto a tiros por um transeunte, segundo a polícia.

"Houve um tiroteio em massa esta noite no Greenwood Park Mall", declarou Mark Myers, prefeito da cidade de Greenwood, cerca de 16 quilômetros ao sul de Indianápolis, a capital do estado.

"A morte de quatro pessoas foi confirmada", afirmou Jim Ison, chefe de polícia de Greenwood, que esclareceu que o saldo inclui o autor do massacre.

O atirador, que não foi identificado, entrou na praça de alimentação do shopping por volta das 18h (19h em Brasília) e abriu fogo com um fuzil, disse Ison. Entre os feridos estava uma menina de 12 anos, acrescentou.

Jim Ison elogiou a intervenção do transeunte armado que encerrou o ataque, chamando o jovem de 22 anos de "bom samaritano".

"O verdadeiro herói do dia é o cidadão que portava legalmente uma arma de fogo naquela área do restaurante e conseguiu parar esse atirador quase assim que começou", disse ele. "Isso nos abalou profundamente. Não é algo que vimos antes em Greenwood. É absolutamente horrível", afirmou o chefe de polícia.

A polícia de Greenwood pediu em sua página do Facebook que as testemunhas do tiroteio entre em contato para obter informações.

É o mais recente incidente em uma onda de violência armada que varre os Estados Unidos, onde são registradas cerca de 40.000 mortes por arma de fogo por ano, de acordo com o Gun Violence Archive.

O ataque ocorreu algumas semanas depois que um atirador abriu fogo em um desfile de 4 de julho em um subúrbio nobre de Chicago, que deixou sete mortos e pelo menos trinta feridos.

Também ocorreu após dois massacres em maio: 10 pessosa negras foram mortas a tiros em um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York; e 19 crianças e dois professores foram mortos em uma escola primária no Texas.

O recente aumento da violência armada reacendeu o duro debate sobre a regulamentação de armas no país. Um comitê da Câmara votará esta semana pela primeira vez em quase 20 anos um projeto de lei para proibir fuzis de assalto.

A esposa do policial penal Jorge Guaranho, que matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, afirma que seu marido gritou 'Bolsonaro mito' diante dos convidados no aniversário que tinha como tema o ex-presidente Lula.

Jorge também era sócio do clube onde Arruda realizou sua festa de 50 anos no último sábado (9), e foi até o local para fazer ronda, ação que - segundo a esposa -, era de praxe ser feita pelos associados. 

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À TV RPC, a mulher, que não teve o nome divulgado pela reportagem, disse que o bolsonarista chegou no local tocando em seu carro uma música em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que dizia: "O mito chegou e o Brasil acordou".

A esposa aponta que, ao ouvir a música, os convidados da festa teriam se incomodado e reagido. "Quando ele falou 'Bolsonaro mito', a pessoa que estava lá dentro, que creio eu que era aniversariante, pegou terra e pedras e tacou no nosso carro", afirmou.

"O que motivou ele a voltar lá foi essa agressão, que ele se sentiu agredido, né, que ele se sentiu ameaçado, a família ameaçada. Então, por ele ter voltado lá, não tem nada a ver com Lula, não tem nada a ver com o Bolsonaro", complementa a esposa.

A polícia investiga se Guaranho foi até o local após ter tido acesso a imagem das câmeras do local e confirmar a temática petista da festa. O assassino está internado em estado grave na UTI do Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu. 

Dois tiroteios em bares na África do Sul - um em um bairro da região de Johannesburgo e outro no leste do país - deixaram pelo menos 19 mortos, anunciou a polícia neste domingo.

No massacre de Soweto, em uma favela perto de Joanesburgo, 15 pessoas morreram quando os criminosos abriram fogo contra uma multidão durante a madrugada.

Na cidade de Pietermaritzburgo, leste do país, na região zulu, quatro pessoas morreram quando dois homens atiraram de maneira indiscriminadamente contra os clientes de uma taberna.

A polícia afirmou que é cedo para uma conclusão, mas apontou que o modo de operação dos dois grupos foi similar.

Na tragédia de Soweto, maior e histórico subúrbio de Johannesburgo, a polícia recebeu um telefonema pouco depois da meia-noite.

"Quando chegamos ao local havia 12 pessoas mortas por ferimentos de tiros", disse Nonhlanhla Kubheka, comandante da polícia local.

Onze pessoas feridas foram levas para o hospital e três não resistiram aos ferimentos, segundo a polícia.

"Eles chegaram e atiraram contra as pessoas que estavam se divertindo", declarou à AFP Kubheka, comandante responsável pela segurança em Orlando, o bairro de Soweto onde aconteceu a tragédia.

 Um ano depois dos distúrbios

A policial acrescentou que nenhuma detenção foi efetuada até o momento e que uma investigação foi aberta.

Centenas de moradores do bairro se reuniram atrás do cordão de isolamento policial.

Os corpos já haviam sido retirados e a polícia levou os parentes das vítimas que, devastados, tentavam se aproximar do bar

Em Pietermaritzburg, o tiroteio começou por volta das 20h30, horário local, e deixou quatro mortos e oito feridos, confirmou a porta-voz da polícia local, Nqobile Gwala.

"Um grupo de pessoas bebia em uma taberna e um veículo parou diante do local. Dois homens saíram do carro, entraram no bar e abriram fogo de forma indiscriminada contra os clientes", disse.

Duas pessoas morreram na hora e duas no hospital, segundo a policial. Os oito feridos permanecem hospitalizados.

Os dois incidentes aconteceram um ano depois da mais grave onda de violência na África do Sul desde o fim do apartheid e a chegada da democracia.

Em julho de 2021, vários distúrbios, com saques e destruição de fábricas, deixaram mais de 350 mortos e milhares de detidos, em meio a uma onda de infecções de Covid-19.

Um tiroteio dentro de um condomínio de luxo em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, deixou dois mortos e dois feridos, na manhã desta sexta-feira (8). As vítimas fatais foram dois homens, incluindo o autor do crime, segundo informações preliminares. De acordo com a Secretaria de Saúde da capital (Sesau), as sobreviventes foram encaminhadas à uma unidade de saúde particular, no Centro do Recife.

O primeiro óbito, registrado ainda no local dos disparos, no Edifício Morada dos Navegantes, foi de um homem identificado como Emerson, de 55 anos. Ele havia tirado a própria vida com um disparo de arma de fogo, após atirar na ex-companheira, de 50 anos; na filha dela, de 20 anos; e no namorado da filha dela, de 25 anos. O rapaz foi a segunda vítima fatal do crime. Segundo relatos de vizinhos, a motivação do crime foi um conflito familiar, envolvendo a não aceitação do término de um relacionamento. 

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Identificado como Breno Felipe, o jovem morto chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante atendimento no Hospital da Restauração. Mãe e filha seguem em atendimento hospitalar, mas o estado de saúde delas não foi informado.

De acordo com a Sesau, foram enviadas ao local duas unidades de suporte básico (USB), duas de suporte avançado (USA), duas motolâncias e um veículo de intervenção rápida para atender quatro vítimas. Em nota, às 10h15 desta sexta-feira (8), a Polícia Civil informou “que as equipes estão em diligências no local e ainda não é possível passar mais informações”.

*Atualizado às 13h10

A polícia de Copenhague descartou que o tiroteio em um shopping que deixou três pessoas mortas e outras quatro gravemente feridas teve motivação terrorista. Autoridades policiais dinamarquesas disseram, nesta segunda-feira (4), que o atirador - um jovem de 22 anos com histórico de problemas de saúde mental - agiu sozinho e parece ter selecionado suas vítimas aleatoriamente.

O inspetor-chefe da polícia de Copenhague, Soren Thomassen, disse que as vítimas - um menino de 17 anos e uma menina de 17 anos, ambos dinamarqueses, e um russo de 47 anos que morava no país - foram mortas quando o atirador abriu fogo na tarde de domingo em o shopping Field's, um dos maiores da Escandinávia.

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Quatro outras pessoas - dois cidadãos dinamarqueses e dois suecos - foram tratados por ferimentos de bala e estavam em estado crítico, mas estável, disse Thomassen. Várias outras pessoas sofreram ferimentos leves enquanto fugiam do shopping, acrescentou. Cerca de 31 ambulâncias responderam à emergência, disseram autoridades de resgate.

Thomassen disse que a polícia não tinha indicação de que alguém tenha ajudado o atirador. Ele disse que, embora o motivo não seja claro, não há nada sugerindo terrorismo e que o suspeito será indiciado ainda na segunda-feira por acusações preliminares de assassinato.

Na Dinamarca, as acusações preliminares estão a um passo das acusações formais, mas permitem que as autoridades mantenham suspeitos de crimes sob custódia durante uma investigação.

"Não há nada em nossa investigação, ou nos documentos que revisamos, ou nas coisas que encontramos, ou nas declarações de testemunhas que obtivemos, que possam substanciar que este é um ato de terrorismo", disse ele.

A polícia disse que apreendeu um rifle com o suspeito que também carregava uma faca. "Também sabemos que ele teve acesso a uma arma", disse Thomassen, acrescentando: "não vou comentar mais sobre isso agora".

As autoridades também consideraram como autênticos vídeos do suspeito que circulam desde domingo nas redes sociais. Nas imagens, o homem aparece com armas, imitando gestos de suicídio e citando um tratamento com um medicamento prescrito por um psiquiatra "que não funciona". As contas do suspeito no YouTube e no Instagram foram fechadas durante a noite, de acordo com a France-Presse.

Este foi o pior ataque com arma de fogo na Dinamarca desde fevereiro de 2015, quando um homem de 22 anos foi morto em um tiroteio com a polícia depois de um tiroteio na capital que deixou duas pessoas mortas e cinco policiais feridos. Acredita-se que o ataque tenha sido motivado pelo extremismo islâmico.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, chamou o tiroteio de domingo de "ataque cruel". "É incompreensível. Comovente. Sem sentido", disse ela. "Nossa bela e geralmente tão segura capital foi alterada em uma fração de segundo." (Com agências internacionais).

A polícia da Dinamarca confirmou que várias pessoas foram baleadas no shopping Field, em Copenhague, neste domingo, dia 3. Uma pessoa suspeita foi presa. Pelo Twitter, a polícia de Copenhague também não deu o número de vítimas. Afirmou apenas "que várias pessoas foram atingidas" e que os policiais aconselharam as pessoas a aguardarem ajuda.

Imagens da imprensa local mostram pessoas tentando sair do shopping. A emissora dinamarquesa TV2 postou foto de um homem sendo colocado em uma maca. Testemunhas disseram que as pessoas estavam chorando e se esconderam em lojas. Outras imagens mostram policiais e vários veículos do Corpo de Bombeiros estacionados do lado de fora do shopping.

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A polícia norueguesa abriu neste sábado (25) uma investigação por um "ato terrorista" após o tiroteio ocorrido em frente a três bares no centro de Oslo que deixou dois mortos e que obrigou o cancelamento da marcha do orgulho LGBTQIA+ marcada para a tarde.

O suposto autor do tiroteio, que causou duas mortes e 21 feridos, dez deles graves, é um norueguês de 42 anos de origem iraniana, conhecido dos serviços de inteligência internos, também encarregados do antiterrorismo, informou a polícia de Oslo.

"Ele é suspeito de homicídio, tentativa de homicídio e ato terrorista", disse o responsável da polícia Christian Hatlo, em entrevista coletiva. Esta acusação foi pautada "pelo número de feridos e mortos, pelo número de cenas de crime - pelo menos três - e [...] [porque] há boas razões para acreditar que ele teve a intenção de semear o terror", acrescentou.

Segundo a polícia, as vidas dos feridos não estão em perigo. O tiroteio ocorreu na manhã de sábado, por volta da 01h00 (20h00 de sexta no horário de Brasília), do lado de fora de um pub, o Per på hjørnet, onde duas pessoas morreram, segundo a mídia local. Mais tarde, o agressor continuou atirando em frente a um clube gay próximo, o London Pub, no coração da capital norueguesa, que estava lotado.

"Há razões para pensar que se trata de um crime de ódio", acrescentou Hatlo, mencionando o tipo de estabelecimento visado, "especialmente o London Pub".

A marcha do Orgulho LGBTQIA+, que aconteceria na tarde de sábado em Oslo, foi cancelada.

Seguindo recomendações "claras" da polícia norueguesa, "todos os eventos relacionados ao 'Oslo Pride' foram cancelados", escreveram os organizadores em um comunicado publicado no Facebook.

Como demonstração de solidariedade, bandeiras de arco-íris e buquês de flores foram colocados perto do local do ataque, que foi isolado, observaram os jornalistas da AFP.

"Hoje nos lembra que o Orgulho é um dia pelo qual devemos lutar, que ainda não alcançamos o objetivo", disse Trond Petter Aunås perto do local dos fatos.

Até o momento, a polícia considera que o autor dos disparos agiu sozinho, embora ainda seja necessário apurar se teve ajuda para preparar o ataque. A polícia enviou reforços à capital para enfrentar possíveis incidentes.

"Cena de guerra"

O homem foi preso no sábado às 01h19 (20h19 de sexta, no horário de Brasília), cinco minutos após as primeiras ligações para a polícia. O suspeito teve desentendimentos com a polícia por delitos menores, como portar uma faca ou posse de drogas, explicou a fonte.

Duas armas foram apreendidas no local: uma arma automática e um revólver, que Hatlo descreveu como "antigas". Uma testemunha entrevistada pelo jornal Verdens Gang (VG) descreveu uma "cena de guerra".

"Havia muitas pessoas feridas no chão que tinham ferimentos na cabeça", relatou.

Um jornalista da emissora pública NRK presente no local explicou que o agressor chegou com uma bolsa da qual tirou a arma com a qual disparou.

"O tiroteio do lado de fora do London Pub em Oslo esta noite é um ataque horrível e profundamente chocante a inocentes", publicou o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Støre no Facebook.

"Ainda não sabemos os motivos desse ato terrível, mas aos homossexuais que agora estão com medo e de luto, quero dizer que estamos todos juntos com vocês", acrescentou.

O governo planeja uma coletiva de imprensa à tarde.

O rei Harald se declarou "horrorizado" em um comunicado oficial. "Devemos nos unir para defender nossos valores: liberdade, diversidade e respeito", disse ele.

Geralmente pacífica, a Noruega experimentou um dia sombrio em 22 de julho de 2011, quando o extremista de direita Anders Behring Breivik matou 77 pessoas em um ataque com bomba na sede do governo em Oslo e um tiroteio em uma reunião de jovens do Partido Trabalhista na Ilha de Utoya.

Um tiroteio em uma igreja no estado americano do Alabama deixou dois mortos e um ferido na quinta-feira (16), de acordo com a polícia local.

O local do crime foi na Igreja Episcopal de Santo Estêvão, localizada no bairro de Vestavia Hills. Um suspeito foi preso, informou o Departamento de Polícia em sua conta no Facebook.

O capitão da polícia, Shane Ware, disse à imprensa que um atirador solitário entrou na igreja e começou a atirar, atingindo três pessoas.

Os disparos foram dados durante uma atividade de jantar compartilhado, de acordo com o site da igreja.

Os Estados Unidos se encontram em meio a um particular aumento da violência armada. O pior caso mais recente foi na escola de ensino fundamental da localidade de Uvalde, no estado do Texas, em 24 de maio passado. Nele, 19 menores e duas professoras foram mortos por um atirador.

Desde o início do ano, mais de 20.000 pessoas morreram por causa da violência decorrente de armas de fogo nos Estados Unidos, conforme a ONG Gun Violence Archive, incluindo mortes por suicídio.

Um novo tiroteio nos Estados Unidos deixou três mortos e 11 feridos quando homens armados abriram fogo, no sábado à noite, em uma rua movimentada na Filadélfia, informou a polícia.

Desde o tiroteio em uma escola em Uvalde, Texas, em 24 de maio, que deixou 21 mortos (19 crianças e duas professoras), houve mais de duas dúzias de incidentes com várias vítimas nos Estados Unidos, de acordo com o Gun Violence Archive.

"Sabemos que catorze pessoas foram baleadas e levadas para hospitais", declarou o inspetor de polícia D.F. Pace.

"Três dessas pessoas - dois homens e uma mulher - foram declarados mortos depois que chegaram aos hospitais com vários ferimentos de bala", acrescentou.

Pace disse que os policiais no local "observaram vários atiradores ativos abrindo fogo contra as pessoas" na movimentada área de South Street, na Filadélfia.

Ele apontou que "inúmeros" agentes já se encontravam no local quando foram ouvidos os primeiros tiros.

Pace sustentou que tal vigilância é comum naquela área nas noites de fim de semana de verão.

Um policial atirou em um dos atiradores, que largou a arma e fugiu, embora não esteja claro se ele foi atingido, acrescentou Pace.

De acordo com a mídia local, não houve prisões.

Pace disse que duas armas semiautomáticas e um pente de alta capacidade foram encontrados no local.

A polícia revisará as imagens das câmeras de vigilância de lojas na área.

Uma testemunha, Joe Smith, de 23 anos, contou ao Philadelphia Inquirer que assim que ouviu os primeiros tiros, pensou imediatamente nos recentes tiroteios nos Estados Unidos.

Outra testemunha, Eric Walsh, descreveu ao Philadelphia Inquirer pessoas fugindo "com sangue respingado nos tênis e joelhos e cotovelos esfolados".

Segundo o jornal, outra pessoa foi baleada e morta não muito longe do local do tiroteio cerca de duas horas depois, mas a polícia disse que os dois incidentes não tinham relação.

Nos Estados Unidos, onde 393 milhões de armas – mais do que a população – estavam em circulação em 2020, a violência tende a aumentar no verão, segundo pesquisadores.

Além disso, ao longo dos anos, vários estados aliviaram as restrições à venda de armas.

O presidente Joe Biden pediu na quinta-feira ao Congresso que encontrasse uma maneira de proibir a venda de fuzis de assalto a indivíduos ou pelo menos aumentar a idade para comprá-los de 18 para 21 anos.

Ele chamou a relutância dos republicanos em limitar a venda de armas de "inconcebível" quando muitos lugares como escolas ou hospitais "se tornaram campos de extermínio, campos de batalha".

"Nas últimas duas décadas, mais crianças em idade escolar morreram por armas de fogo do que militares e policiais da ativa juntos. Pensem nisso", disse Biden em um discurso na Casa Branca.

Além do massacre em Uvalde, houve outros tiroteios. Em 14 de maio, um homem branco que se descreveu como "racista" e "antissemita" matou dez negros em um supermercado em Buffalo, na fronteira EUA-Canadá.

Dois dias depois, um homem, motivado pelo ódio a Taiwan e seu povo, segundo a polícia, matou uma pessoa e feriu cinco em uma igreja na Califórnia frequentada pela comunidade taiwanesa-americana.

Na quinta-feira, um tiroteio em um cemitério de Wisconsin deixou cinco feridos durante o enterro de um homem morto pela polícia no final de maio.

E no dia anterior, quatro pessoas morreram em um hospital de Tulsa, Oklahoma, quando um homem abriu fogo.

O agressor tinha como alvo o médico que operou suas costas e a quem ele culpou por suas dores, segundo a polícia.

Um homem armado matou quatro pessoas na quarta-feira (1°) em um hospital de Tulsa, Oklahoma, informou a polícia, um novo tiroteio que provoca comoção nos Estados Unidos, país ainda abalado pelo massacre da semana passada em uma escola do Texas.

O atirador, armado com um rifle e uma pistola, morreu no tiroteio no complexo do hospital Saint Francis de Tulsa, informou a polícia.

"Temos quatro civis mortos, temos o atirador que está morto, e acreditamos que ele cometeu suicídio", disse o vice-comandante do Departamento de Polícia de Tulsa, Eric Dalgleish.

Ele indicou que os policiais responderam imediatamente após as ligações de emergência que alertaram sobre a invasão de um atirador no segundo andar de uma clínica anexa ao hospital.

A polícia "ouviu tiros no prédio" ao chegar ao local, disse Dalgleish, observando que os policiais revistaram o prédio andar por andar e sala por sala para liberar o local enquanto o tiroteio ainda era considerado ativo.

Mais cedo, o capitão da polícia Richard Meulenberg afirmou que agentes se referiram à cena como "catastrófica", com "várias" pessoas baleadas e "múltiplos feridos".

As autoridades não anunciaram um número exato de feridos.

Dalgleish afirmou que o ataque, a partir do momento das ligações de emergência até a intervenção dos agentes, durou cerca de quatro minutos. O atirador ainda não foi identificado.

O presidente Joe Biden foi informado sobre o tiroteio e o governo ofereceu apoio às autoridades locais.

Elizabeth Buchner, assistente jurídica que mora atrás do edifício onde aconteceu o tiroteio, explicou que saiu correndo de casa ao ouvir o barulho de helicópteros e a comoção no hospital.

"Foi o maior dispositivo de segurança que vi na minha vida", disse Buchner, de 43 anos, à AFP.

Melissa Provenzano, legisladora estadual de Oklahoma, logiou a resposta rápida da polícia. "Poderia ter sido muito pior", declarou ao canal CNN.

A política expressou ainda a frustração com a repetição das tragédias no país.

"Nós merecemos algo melhor (...) Estas coisas são evitáveis e é tempo de acordar e solucionar", disse.

O incidente é o mais recente de uma série de ataques mortais executados por homens armados no último mês nos Estados Unidos.

No dia 24 de maio, um jovem com um fuzil AR-15 invadiu uma escola em Uvalde, Texas, e assassinou 19 crianças e duas professoras, até ser abatido por policiais.

Dez dias antes, um supremacista branco matou 10 pessoas - a maioria delas negras - em um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York. O atirador sobreviveu e está enfrentando acusações na justiça.

O controle do acesso a armas de fogo - um direito garantido pela segunda emenda da Constituição - enfrenta uma profunda resistência nos Estados Unidos, sobretudo por parte dos republicanos e de alguns estados rurais democratas.

Mas Biden, que visitou Uvalde no fim de semana, se comprometeu a "seguir pressionando" por uma reforma.

Uma vítima do tiroteio no metrô de Nova York em abril apresentou na terça-feira uma queixa contra a Glock, empresa que fabrica a pistola usada pelo agressor.

Ilene Steur, uma mulher de 49 anos baleada no incidente, aponta para a estratégia de marketing da famosa marca austríaca de armas, alegando que "enfatiza" o tiro de "alta capacidade" e "facilidade de disfarçar" a pistola semiautomática em questão.

São características que atraem "compradores em potencial com intenção criminosa", como Frank James, o atirador do metrô, que comprou legalmente a Glock 17 9mm em 2011 no estado de Ohio, de acordo com a queixa apresentada no tribunal do Brooklyn.

Steur acusa a Glock de inundar o mercado dos EUA, levando os departamentos de polícia, um de seus clientes, a renovar seu arsenal antes do previsto, colocando as armas de segunda mão no mercado civil. Contactada pela AFP, a filial americana da Glock não respondeu.

"As fabricantes de armas não vivem em uma bolha. Estão cientes de que suas estratégias de marketing permitem que compradores mal-intencionados ponham em risco a vida de pessoas inocentes", declarou Mark Shirian, um dos advogados da demandante, que exige um processo civil para obter reparação.

Não é a primeira vez que vítimas de tiroteios nos Estados Unidos processam fabricantes de armas. Em fevereiro, a Remington concordou em pagar US$ 73 milhões às vítimas do tiroteio na escola Sandy Hook, que deixou 26 mortos em Connecticut em dezembro de 2012.

Um homem foi morto a tiros na manhã deste domingo, 24, dentro do Hospital Santo Amaro (HSA), em Guarujá, no litoral de São Paulo, enquanto aguardava alta hospitalar. O crime ocorreu por volta das 11h30 e uma câmera de monitoramento registrou o ocorrido.

No vídeo, um homem está sentado em uma cadeira de rodas, com camisa azul e touca escura. A vítima está acompanhada de uma funcionária do hospital, que é chamada para fora da sala por um colega. Os dois saem e em menos de dez segundos retornam para a sala. Logo atrás, entram dois criminosos, que disparam várias vezes contra o rapaz na cadeira de rodas. Os atiradores estavam de capacete, o que dificulta a identificação.

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A Polícia Militar foi acionada e a ocorrência está em investigação. Segundo nota divulgada pelo hospital Santo Amaro, a vítima é Gilianderson dos Santos, de 37 anos. Ele deu entrada na emergência na noite de sexta-feira, 22, vítima de ferimento por arma de fogo, na nádega e na perna.

Segundo informações da Polícia Civil, o rapaz assassinado havia sido vítima de um assalto. Durante depoimento concedido na sexta-feira, Gilianderson dos Santos, de 37 anos, informou que foi baleado por um desconhecido na avenida Bento Pedro da Costa, no Jardim Conceiçãozinha, por volta das 20h.

Ainda de acordo com as informações passadas pela vítima aos policiais, ele foi alvejado por dois disparos e teve sua mochila e bicicleta roubadas. Após ser atingido pelos tiros, ele conseguiu caminhar e pedir por ajuda.

Doze pessoas ficaram feridas durante um tiroteio ocorrido neste sábado (16), em um shopping em Columbia, nos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Polícia local, policiais seguem no local e o incidente não deixou mortos.  

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Os feridos estão recebendo atendimento médico e o shopping está sendo evacuado por policiais. O departamento recomenda que os funcionários que estão abrigados dentro das lojas aguardem a instrução das autoridades de segurança para deixar a área.

De acordo com a polícia, o caso já está sendo investigado. “O chefe Holbrook irá recapitular o incidente com base nas informações atuais coletadas, fornecer atualizações sobre o número total de vítimas e sobre o que você deve fazer se tiver informações para ajudar”, diz outra publicação da corporação.

A justiça americana julgará o suspeito pelo tiroteio no metrô de Nova York, que deixou 23 feridos, dez deles baleados, detido nesta quarta-feira (13), por "ataque terrorista", anunciaram as autoridades.

O detido, identificado como Frank R. James, de 62 anos e nascido em Nova York, irá comparecer na quinta-feira (14) perante o tribunal federal de Brooklyn, anunciou a corte.

"Nós o pegamos", disse o prefeito, Eric Adams, após capturarem o homem mais procurado de Nova York desde a manhã de terça-feira, quando ativou duas granadas de fumaça e abriu fogo contra os passageiros de um vagão se aproximava da estação "36 Street", no Brooklyn.

Sua detenção, em uma rua do sul de Manhattan, foi possível graças a colaboração dos moradores. Várias testemunhas o identificaram em um McDonald's e depois caminhando pela rua.

"O senhor James enfrenta agora uma acusação federal por seus atos. Um ataque terrorista contra o (sistema de) transporte coletivo", disse Michael J. Driscoll, assistente de direção do escritório do FBI em Nova York.

Segundo o promotor de Nova York, Breon Peace, se for considerado culpado, James enfrenta uma pena de prisão perpétua.

Seu cartão de crédito e as chaves da van que ele havia alugado na Filadélfia foram encontrados no local do ataque.

Histórico criminal

Segundo o chefe de investigação da polícia, James Essig, o suspeito tem um vasto histórico de detenções por posse de ferramentas para roubos, atos sexuais criminais, roubo e desvio de conduta.

James já havia postado vários vídeos no YouTube, nos quais aparece fazendo longos, e às vezes agressivos, comentários políticos, incluindo críticas ao prefeito Adams, um ex-capitão da polícia que defende mão de ferro nas ações de segurança na maior cidade do país.

A irmã de James, Catherine James Robinson, disse ao jornal The New York Times que ficou "surpresa" ao ver seu irmão considerado como suspeito. "Nunca pensei que poderia fazer algo assim", reconheceu, depois de especificar que há tempos não tem contato com ele.

Serviço normal

O metrô reabriu nesta quarta-feira com o "serviço normalizado" e "completo em todas as linhas depois que a NYPD [Polícia de Nova York] concluiu sua investigação", disse a autoridade de trânsito desta cidade de quase nove milhões de pessoas.

Para muitos passageiros que dependem inteiramente desse transporte público para se locomover na cidade, hoje era mais um dia comum como outro qualquer, apesar de estarem mais alertas depois do tiroteio.

"Estava muito mais atenta hoje, olhando o que acontecia à minha volta e garantindo que estava seguro", disse à AFP Laura Swalm, de 49 anos, que usa com frequência o trem de Nova Jersey para Manhattan. Ela também comentou que teve a impressão de que havia menos gente esta manhã do que em outros dias.

"Muita gente que vive longe não tem escolha. Depende do metrô, não pode deixar de usá-lo, independentemente se há um incidente ou não", disse à AFP Daniela, de 29 anos, originária da Bósnia, que reconhece que não pode evitar pensar "que um dia posso não voltar para casa com meus filhos".

Pistola, munições e um machado

Armado com uma pistola, o suspeito colocou uma máscara de gás enquanto o trem entrava na estação. Depois, acionou duas granadas de fumaça e realizou 33 disparos, segundo o chefe de polícia de Nova York, James Essig. A polícia encontrou uma pistola Glock 17 de calibre 9 mm, três carregadores de munições adicionais e um machado. Ainda segundo os policiais, James comprou a pistola legalmente no estado de Ohio.

Segundo o último balanço do tiroteio, 10 pessoas ficaram feridas à bala e outras 13 por inalar fumaça ou no empurra-empurra durante a fuga.

"O que se viu foi uma bomba de fumaça preta explodindo e depois... as pessoas indo para a parte de trás [do vagão]", disse à CNN uma das vítimas do tiroteio, Hourari Benkada, ao descrever o momento em que os passageiros começaram a fugir, correndo para o fundo da composição.

Benkada contou que embarcou no primeiro vagão, na Rua 59, e se sentou ao lado do atirador. Como estava com fones de ouvido, não percebeu nada até o vagão começar a se encher de fumaça.

"Fui empurrado e foi quando levei um tiro na parte de trás do joelho", acrescentou.

Nova York registra este ano um aumento dos tiroteios e uma retomada dos crimes violentos. Até o dia 3 de abril, os incidentes com armas subiram para 296, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 260, segundo as estatísticas da polícia.

Leis brandas sobre armas e o direito constitucional de portar armamento têm frustrado repetidamente as tentativas de reduzir o número de armas em circulação no país, apesar de a maioria da população americana ser favorável a controles mais rígidos.

Uma criança de três anos foi baleada durante um tiroteio que aconteceu na noite da última terça-feira (12), no bairro da Mangueira, na Zona Oeste do Recife. Um homem de 33 anos foi morto durante a troca de tiros.

A Polícia Civil informou que está investigando o homicídio e a tentativa de homicídio de um outro homem de 31 anos, identificado como Sandro Gomes da Silva, e da criança. Um inquérito foi instaurado para apurar e identificar a autoria e a motivação do crime. 

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Sandro tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. Os adultos foram levados para o Hospital da Restauração e a criança para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões. 

Um homem usando uma máscara de gás espalhou pânico nesta terça-feira no metrô de Nova York, ao abrir fogo contra os passageiros no horário do rush após detornar uma bomba de fumaça, deixando 17 feridos, 10 deles baleados.

"Essa pessoa é perigosa", alertou a governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, que pediu cautela à população. Dez horas após o tiroteio, a polícia não havia encontrado o autor dos disparos.

A polícia iniciou uma enorme operação de caça ao atirador, mas ressaltou que o incidente no Brooklyn não estava sendo investigado como um ato de terrorismo e que nenhum dos feridos corre risco de vida.

A comissária do Departamento de Polícia de Nova York, Keechant Sewell, disse em uma coletiva de imprensa que o suposto atirador colocou a máscara de gás quando o trem chegava à estação da rua 36. "Ele acionou depois o recipiente que estava em sua mochila e o vagão logo se encheu de fumaça. Em seguida, começou a atirar", afirmou.

O Departamento dos Bombeiros informou que pessoas ficaram feridas enquanto passageiros em pânico tentavam sair do vagão, repleto de fumaça. O trem parou na plataforma pouco após os disparos.

Keechant Sewell descreveu o suspeito, que agiu sozinho, como um "homem negro, de aproximadamente 1,65 m de altura e corpulento", vestindo um colete verde usado por operários de construção e um moletom cinza com capuz.

A polícia foi alertada sobre o incidente pouco antes das 08h30 locais (09h30 em Brasília).

Fotos e vídeos de passageiros publicados nas redes sociais mostram sangue no chão e pessoas caídas no trem e na plataforma da estação 36th Street, localizada no distrito do Brooklyn.

- 'Planejado' -

"Ao chegar à estação, vi uma nuvem de fumaça, vi pessoas em meio ao caos, pessoas caídas, três pessoas no chão. Imediatamente disse a mim mesmo que tinha que ir embora", contou à AFP Threstan Ralph, 34. "As pessoas perguntavam aos gritos o que estava acontecendo."

Outro passageiro, Yav Montano, descreveu à rede de TV CNN que houve a "explosão de uma bomba de fumaça cerca de dois minutos antes de chegarmos à estação. Parecia tudo planejado. Estávamos presos no vagão, havia muito sangue no chão."

O departamento de polícia tuitou que não havia "nenhum dispositivo explosivo ativo neste momento", depois que os bombeiros disseram à AFP que "diversos dispositivos não detonados" haviam sido recuperados no local do incidente.

A polícia de Nova York pediu que as pessoas se mantivessem afastadas do local e instou as testemunhas a entrarem em contato por telefone para oferecer qualquer informação.

- Biden informado -

"Não desistiremos até encontrarmos o autor do crime", disse em Iowa o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que havia anunciado ontem novas medidas contra a proliferação de armas de fogo no país.

Leis brandas sobre armas e o direito constitucional de portar armamento têm frustrado repetidamente as tentativas de reduzir o número de armas em circulação no país, apesar de a maioria da população americana ser favorável a controles mais rígidos.

Três quartos de todos os homicídios nos EUA são cometidos com armas de fogo, e o número de pistolas, revólveres e outros armamentos comercializados não para de crescer.

A governadora Kathy Hochul prometeu oferecer atualizações regulares conforme as investigações vão se desenvolvendo.

Episódios violentos envolvendo atiradores acontecem com relativa frequência nos Estados Unidos, onde as armas de fogo têm relação com aproximadamente 40.000 mortes por ano, incluindo suicídio, de acordo com o site Gun Violence Archive.

Os tiroteios na cidade de Nova York cresceram este ano e o aumento dos crimes violentos com armas se tornou uma das prioridades do prefeito Eric Adams desde que ele assumiu o cargo em janeiro. Até o dia 3 de abril, incidentes com uso de arma de fogo subiram para 296, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 260, segundo as estatísticas da polícia.

Ao menos 13 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (12) em um tiroteio na estação de metrô do bairro do Brooklyn, em Nova York, e artefatos explosivos foram encontrados no local, segundo informaram a polícia e os bombeiros.

Fotos e vídeos postadas por pessoas que estavam local mostram poças de sangue e pessoas deitadas no chão de um vagão do metrô, bem como na plataforma da estação "36th Street".

Um porta-voz do corpo de bombeiros disse à AFP que "dispositivos explosivos não acionados" foram encontrados.

De acordo com um tuíte da polícia, "não há dispositivos explosivos operáveis no momento".

"Às 8h27, a polícia atendeu a uma ligação para o 911 de uma pessoa baleada no metrô" no Brooklyn, disse à AFP um porta-voz da polícia de Nova York (NYPD .

O corpo de bombeiros da cidade deu o número de 13 feridos, com a ABC News citando fontes policiais que afirmaram que pelo menos cinco pessoas foram baleadas.

"Por favor, saiam da área", disse a NYPD e pediu às testemunhas para se comunicarem com a polícia para oferecer informações.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, disse ter sido "informada" da situação.

"As equipes de primeiros socorros estão no local" e as informações serão atualizadas no decorrer das investigações, tuitou.

A ABC News reportou que os agentes investigam se um artefato de fumaça foi detonado e que a polícia está buscando o suspeito.

Segundo a rede NBC, que citou oficiais da polícia e outro serviço de segurança, um homem com uma máscara de gás e um jaleco de operário laranja pode ter lançado uma lata de fumaça na plataforma do metrô para distrair as pessoas na hora do rush.

O homem segue foragido, segundo o presidente do distrito de Manhattan, Mark Levine.

A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden havia sido informado do incidente e que estava em comunicação com as autoridades nova-iorquinas.

Os tiroteios massivos acontecem com relativa frequência nos Estados Unidos, onde as armas de fogo causam 40.000 mortes ao ano, incluídos os suicídios, segundo o site Gun Violence Archive.

O incidente acontece um dia depois de que Biden anunciou novas medidas para o controle de armas, aumentando, especialmente, as restrições às chamadas "armas fantasma", que são difíceis de rastrear, pois podem ser montadas em casa.

As permissivas leis sobre armas e o direito de portá-las garantido pela Constituição dificultam reiteradamente as tentativas de reduzir a quantidade de armas em circulação, apesar da maioria dos americanos se dizerem a favor de impôr maiores controles.

75% dos homicídios nos Estados Unidos são cometidos com armas e a quantidade de revólveres e outros tipos de arma à venda segue alta.

Dois irmãos suspeitos de participar de um tiroteio na Califórnia que deixou seis mortos e doze feridos foram presos nesta terça-feira (5).

Os detetives que investigam o confronto que aconteceu na madrugada de domingo, no momento em que pessoas deixavam as boates do local, afirmaram que os dois homens eram suspeitos de possuir armas de fogo.

Um deles, Smiley Martin, estava entre as 12 pessoas que receberam atendimento médico em um hospital depois do tiroteio em que pelo menos 100 balas foram disparadas.

Martin, de 27 anos, teve ferimentos "sérios" e é suspeito de posse de uma "metralhadora". Ele está sob vigilância policial durante sua recuperação, segundo a polícia.

Seu irmão, Dandrae Martin, de 26 anos, foi preso na segunda-feira, suspeito de cometer crimes relacionados a armas.

Um terceiro homem, Daviyonne Dawson, que supostamente foi encontrado com uma arma logo após o tiroteio, também foi preso.

A polícia de Sacramento disse que os policiais correram para o local do confronto por volta das 2h00 de domingo depois de ouvirem tiros. No local, encontraram uma multidão e várias vítimas quando chegaram.

Imagens de vídeo mostraram pessoas socorrendo vítimas ensanguentadas, enquanto cadáveres estavam estendidos nas proximidades.

Seis vítimas fatais foram identificadas. Três delas eram mulheres.

O tiroteio ocorreu a poucas quadras do centro financeiro da região e próximo ao complexo onde o Sacramento Kings, da NBA, manda seus jogos.

Cerca de 40.000 mortes por armas de fogo são registradas por ano nos Estados Unidos, de acordo com os dados do Arquivo de Violência armada do país.

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