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O brasileiro Vinicius Junior depôs à Justiça espanhola nesta terça-feira em caso em que foi alvo de racismo no futebol local. O atacante do Real Madrid fez declarações breves em que reafirmou as ofensas recebidas em fevereiro, em partida do seu time contra o Mallorca, fora de casa, em rodada do Campeonato Espanhol.

De acordo com o jornal espanhol Última Hora Mallorca, o depoimento do brasileiro foi feito por videoconferência diante da juíza Martina Mora, titular do Tribunal de Instrução 3 de Palma, e foi breve em suas declarações. Vinicius disse que não ouviu as ofensas racistas ao longo da partida disputada no estádio Son Moix. Mas constatou as injúrias raciais por vídeo. E fez questão de cobrar uma punição ao torcedor do Mallorca.

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As ofensas foram constatadas em vídeo divulgado pelo canal "DAZN", que filmou um torcedor do Mallorca gritando "Vinicius, macaco! É um p*** macaco". As imagens fazem parte da acusação contra o torcedor, que compareceu pessoalmente ao tribunal e escondeu seu rosto com um capuz e uma pasta.

Em seu depoimento, o torcedor admitiu as ofensas racistas dirigidas ao brasileiro e pediu perdão diante da juíza. Identificado pela polícia espanhola por vídeo, ele é investigado agora por crime de ódio. O ato racista foi cometido no dia 5 de fevereiro na partida contra o Real Madrid.

O torcedor já sofreu sanções em nível esportivo. Ele foi multado em 4 mil euros, cerca de R$ 22 mil, foi banido do quadro de sócio-torcedor do Mallorca e está impedido de entrar em eventos esportivos por um ano.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul intimou, nesta segunda-feira (27), o torcedor do Internacional que invadiu o campo do Beira-Rio com uma criança nos braços para agredir um jogador do Caxias. O homem vai ser investigado por lesão corporal e por expor a criança a uma situação de risco. Ele prestará depoimento nesta segunda, às 14h, na 2ª Delegacia de Porto Alegre.

Na ocasião, o Internacional empatou em 1 a 1 com o Caxias, sendo eliminado na disputa por pênaltis, pela semifinal do Campeonato Gaúcho. Dudu Mandai, do Caxias, foi o jogador agredido por trás pelo torcedor colorado. Além dele, o cinegrafista Gabriel Bolfoni, da RBS TV, levou um chute no joelho.

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O torcedor tem 33 anos, é sócio do Internacional e membro de uma torcida organizada, e não possui antecedentes criminais. A criança carregada por ele é sua filha e possui apenas três anos. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a identidade do homem não foi revelada para não prejudicar a criança.

Jogador estava sendo substituído no momento em que a banana foi atirada. (Reprodução)

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Durante partida pela Copa da Rússia neste sábado (25), uma banana foi atirada contra o brasileiro Wendel, ex-fluminense, que atualmente defende o Zenit. O ato racista aconteceu nos últimos minutos da partida contra o Volga, quando o jogador era substituído.

Em manifestação sobre o caso, o Volga repudiou o ato racista e informou que trabalha para identificar e punir o torcedor responsável por atirar a banana. O Zenit venceu a partida por 3 a 0, com assistência de Wendel no primeiro gol. O brasileiro Douglas Santos também foi titular.

 

Um torcedor do Bayern de Munique esteve infiltrado na torcida do Paris Saint-Germain, no Parque dos Príncipes, para assistir ao duelo válido pela Liga dos Campeões, nesta última terça-feira (14), e foi agredido por torcedores “ultras” franceses.

Identificado como "Chabioo" no TikTok, o torcedor do clube alemão publicou um compilado de vídeos dos momentos em que esteve na arquibancada da torcida parisiense. Na gravação, “Chabioo” afirma que 40 torcedores foram para cima dele e que arrancaram a sua camisa do Bayern, que ele vestia por baixo de uma jaqueta.

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O meia Daniel Cataño, do Millonarios, foi agredido dentro de campo, no estádio Manuel Murillo Toro, no último domingo (12). Faltando pouco tempo para o início do confronto, válido pela 4ª rodada do Campeonato Colombiano, um torcedor do Tolima invadiu o gramado correndo e atingiu o jogador com uma pancada na nuca.

Surpreso com a agressão, Cataño correu imediatamente para cima do torcedor, que tentou fugir logo após o ataque. O meia conseguiu chegar ao agressor e deu um empurrão nele. Logo em seguida, Wilmar Roldán, árbitro da partida, puxou o cartão vermelho e expulsou o atleta do Millonarios.

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Inconformados, os companheiros de equipe de Cataño abandonaram o campo, alegando falta de segurança no estádio, o que resultou no adiamento da partida. Identificado, o torcedor chama-se Alejandro Montenegro e foi detido após o ato.

Um torcedor brasileiro tatuou o golaço do atacante brasileiro Richarlison na estreia da Copa do Mundo do Catar. Josué Junior eternizou o lance do segundo gol do Brasil contra a Sérvia no jogo na última quinta-feira (24).

Em postagem nas redes sociais, Josué mostrou a tatuagem feita na região da panturrilha e demonstrou carinho pelo atacante: “Te vi brilhar e crescer no futebol pelo meu clube de coração, e alguns anos depois brilhar e ver a história de um golaço ao vivo e a cores! Não podia deixar de eternizar o momento, agora não vai ficar só na cabeça e sim na pele… Obrigado pelo excelente trabalho”.

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O clube do coração a que Josué se refere é o Fluminense, time em que Richarlison ganhou destaque a nível nacional e acabou sendo vendido para o futebol inglês. O próprio jogador compartilhou a foto da tatuagem nas suas redes sociais.

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Durante a invasão de torcedores do Sport ao gramado do estádio da Ilha do Retiro, um invasor chutou uma bombeira que estava caída, posteriormente identificada como Juliana Corrêa. Dezenas de torcedores da equipe pernambucana deixaram as arquibancadas e invadiram o campo após Raniel, do Vasco, empatar a partida e comemorar de forma provocativa. Ele foi revelado pelo rival Santa Cruz. Antes disso, objetos foram arremessados no campo.

Com 49 minutos de jogo, o árbitro Raphael Claus decidiu paralisar a partida por causa da confusão e os jogadores do Vasco correram para o vestiário. Cerca de uma hora depois, sem a garantia de segurança para a sequência do jogo, Claus decretou o fim da partida.

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Em entrevista concedida ao canal SporTV, Juliana Corrêa, em lágrimas, afirmou que não tinha tomado noção da situação no momento e que seguirá no trabalho. "Para falar a verdade, não senti na hora. Acho que a adrenalina estava tão alta que eu não senti, entendeu? Eu só senti depois que os meninos mostraram a filmagem e senti a perna doendo, mas trabalho que segue, tinha muita gente passando mal na ambulância, como vocês viram, e a gente está aqui para dar o melhor, tentar amenizar quem está passando mal", afirmou.

Após a partida, nas redes sociais, o Sport se pronunciou criticando a provocação de Raniel e dos jogadores do Vasco e definiu a atuação de Raphael Claus como omissa.

VASCO DEMORA A DEIXAR ILHA DO RETIRO APÓS INVASÃO

Em comunicado, Paulo Bracks, diretor-executivo do Vasco, chegou a relatar em vídeo que a equipe carioca seguia no vestiário da Ilha do Retiro, impossibilitada de deixar o local. Na fala, ele relatou que funcionários da equipe foram ameaçados e agredidos. Posteriormente, a equipe deixou o local do jogo.

"Estamos presos dentro do vestiário na Ilha do Retiro. Uma situação constrangedora e perigosa. Houve uma tentativa de invasão ao vestiário. A gente teve profissionais, atletas e estafe agredidos após o término da partida."

Dentro de campo, a partida acabou com 1 a 1 no placar. Quarto colocado na Série B, o Vasco chegou aos 56 pontos, três a mais que o Sport, quinto colocado. A equipe carioca volta a campo no sábado, às 16h30, em São Januário, no Rio de Janeiro, contra o Criciúma. No mesmo dia e horário, o Sport visita o Londrina, no estádio do Café, em Londrina (PR).

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O esquenta para a copa do mundo e principalmente para os jogos da seleção brasileira aumenta à medida em que jogos são realizados e a abertura se aproxima. Hoje, a seleção faz o último amistoso, com a seleção da Tunísia, no estádio do PSG em Paris, e o torcedor brasileiro se contém quando o assunto é reunir amigos para torcer. Pesquisa da XP mostra que torcer em 2022 está 100% mais caro que na última Copa. O levantamento indica que os itens mais consumidos durante o período, como cerveja, carnes e televisores, chegaram a dobrar de preço. Registrando inflação de dois dígitos desde 2018.

O que explicam as altas?

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Para assistir ao jogo, como a grande maioria dos torcedores não irá até o Catar em novembro, a televisão é quase indispensável – são poucos aqueles que ainda acompanham pelo rádio ou assistem na tela pequena do celular. E se o brasileiro quiser trocar a TV por um modelo maior ou melhor, deve desembolsar em média 17% mais que em 2018. Curioso é que este é o único item a registrar quedas consistentes de preço desde 2006, por conta dos ganhos de produtividade e mudança rápida da tecnologia. Com os efeitos da pandemia, porém, o aumento da demanda e o setor severamente impactado pela disrupção da cadeia global de suprimentos, os preços passaram a subir.

E se a ideia é fazer um churrasco para acompanhar o jogo, o brasileiro vai desembolsar em média 80% mais para comprar a carne, 18% para cerveja e 24% para o refrigerante e a água. "O aumento no valor de mercado do primeiro item está associado a uma maior demanda global após a recessão provocada pela crise da pandemia. Além disso, a alta das exportações, e a elevação dos custos de grãos e queda da área de pastagens com a crise hídrica de 2020/21. Já a cerveja e o refrigerante, em paralelo, tiveram alta relevante de custos, especialmente por conta das embalagens, com cotação em dólar", afirma Paulo Pereira Filho, líder regional da XP em Pernambuco.

Além dos torcedores caseiros, existem também aqueles que preferem acompanhar os jogos fora de casa, num bar, por exemplo. Se este é o seu caso, você vai gastar cerca de 15% a mais para comprar a cerveja e +20% para água e refrigerante. 

"Neste caso, a inflação é levemente menor se fizermos um comparativo em relação à compra no supermercado. No entanto, vale lembrar que, de maneira geral, consumir fora do domicílio acaba sendo, em média, 15% mais caro", ressalta o líder da XP.

Se você não deixa de se uniformizar para assistir aos jogos, se prepare: para adquirir uma camisa oficial da Seleção Brasileira você vai desembolsar R$ 349,99 (site oficial da Nike), superando em 40% o valor pago em 2018, e bem acima da inflação acumulada no período (26,8%). Em relação a isso, é importante lembrar que o setor de vestuário vem batendo seus recordes para variação em 12 meses – a maior desde 1995, em meio ao Plano Real – e chegou a alcançar 16,66% em julho em decorrência de dois fatores (1) desajustes nas cadeias que fornecem matéria prima para o setor, forçando o repasse do aumento de custos para os consumidores, e (2) retomada do consumo com a reabertura da economia em meio ao motivo anterior. Por fim, o aumento e volatilidade do câmbio tem parte nisso, dado que o produto é tabelado (tem o mesmo valor em dólares para todo o mundo).

Se além de comemorar você quiser participar da tradição de trocar figurinhas com os amigos em busca de completar o álbum, os preços podem assustar: o álbum oficial (versão tradicional) subiu 16,5%, enquanto o pacote com cinco figurinhas dobrou de preço (variação observada também em relação à última Copa).

Da assessoria

A repórter Jessica Dias, da ESPN, assediada por um torcedor do Flamengo em transmissão na noite de quarta-feira, no Maracanã, afirmou que o gesto "não foi apenas um beijinho no rosto". "Eu sofri importunação sexual enquanto trabalhava e isso é crime", disse a jornalista. "Eu não queria beijo, não queria carinho, não queria passar três horas em uma delegacia. Eu só queria trabalhar."

Jéssica fazia uma passagem ao vivo junto a diversos torcedores pouco antes do início do jogo entre Flamengo e Vélez Sarsfield, quando o homem se aproximou e lhe deu um beijo no rosto, deixando-a visivelmente constrangida. O torcedor foi preso pouco depois. Jéssica afirmou que não pretende dar entrevistas por enquanto porque está focada em seu casamento, marcado para o próximo sábado. Mas escreveu sobre o caso em uma rede social.

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"Antes (do beijo) tiveram muitos xingamentos e importunação porque o ao vivo demorava. Pedi calma e para que não ficasse xingando, não precisava. Vieram os 'pedidos de desculpas' com alisamentos nos ombros e um beijo no local", contou a repórter.

"Eu estava prestes a ser chamada para o link e mantive a posição. Existe uma logística que exige concentração. Outra tentativa de beijo no ombro. Me esquivei e meu câmera chamou a atenção dele. O último ato foi o beijo no rosto. Que poderia ter sido na boca, e não mudaria nada. Eu sofri importunação sexual enquanto trabalhava e isso é crime. Eu não queria beijo, não queria carinho, não queria passar três horas em uma delegacia. Eu só queria trabalhar."

A repórter contou ainda que o filho do torcedor, um adolescente, pediu desculpas a ela pelo gesto do pai. E encerrou a nota falando sobre o seu casamento, no próximo sábado. "O ser humano que fez isso estava com um filho menor de idade que se desculpou pelo pai. O menino não tem culpa, não punam a família dele", escreveu a jornalista.

"Eu agradeço todo apoio e carinho dos meus chefes, colegas, torcedores, telespectadores e ouvintes. Agradeço em especial ao Bandeira e ao André, minha equipe na pauta. Dois homens de caráter, que foram atrás do cara e ficaram comigo o tempo todo. Sábado eu me caso e, no altar, vou beijar o homem que eu permiti que o fizesse. Ficarei uns dias longe daqui e dos canais. Obrigada a todos."

Nesta quarta-feira (7), a repórter esportiva Jéssica Dias, da ESPN, foi assediada por um torcedor enquanto fazia uma transmissão ao vivo minutos antes da partida entre Flamengo e Vélez Sarsfield, pela semifinal da Copa Libertadores. O homem foi detido e teve a prisão preventiva decretada após passar pelo Juizado Especial Criminal. O vídeo do assédio teve repercussão nas redes sociais.

Enquanto a jornalista passava informações sobre a expectativa dos torcedores para a partida importante para os rubro-negros cariocas, o homem, sem o consentimento dela, lhe deu um beijo. Após o ato, o torcedor tentou ir embora, mas foi contido pelo cinegrafista e o auxiliar da emissora. 

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Segundo informações da também jornalista Isabelle Costa, da S1 Live, que acompanhou o caso de perto, além do beijo criminoso, o torcedor também passava a mão em Jéssica por trás das câmeras. 

Visivelmente constrangida, a repórter recebeu apoio dos colegas que apresentavam o programa do estúdio e de outras emissoras e times de futebol.

O Vasco, rival do Flamengo no Rio, prestou solidariedade à jornalista da ESPN. Outros veículos esportivos, como SporTV, TNT Sports e Globo Esporte, também saíram em defesa da repórter e repudiaram a atitude do torcedor rubro-negro. O torcedor terá de responder criminalmente.

“Nossa solidariedade e apoio à jornalista Jéssica Dias, da ESPN, que foi assediada por um torcedor do Flamengo, no Maracanã. Que o assediador seja punido e que as mulheres possam trabalhar em paz”, tuitou o Vasco da Gama.

O próprio Flamengo também foi às redes sociais repudiar a atitude do acusado que teve sua prisão preventiva decretada pela justiça do Rio de Janeiro: “O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam”, postou.

Por Joice Silva

Ídolo do Santos, Neymar veio a público nesta quinta-feira para criticar a agressão de um torcedor santista ao goleiro Cássio, do Corinthians, após a eliminação da equipe da Vila Belmiro na Copa do Brasil. O atacante da seleção brasileira disse que o episódio é uma "vergonha".

"Fico triste pela derrota do Santos, mas o que mais me entristeceu foi ver a atitude desse torcedor. No calor do momento é onde tomamos atitudes que nos fazem se arrepender e nos deixam com vergonha. Espero que isso sirva de lição pra todos os torcedores!", escreveu Neymar, em suas redes sociais.

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O jogador do Paris Saint-Germain se refere à agressão ocorrida logo após o apito final. Um torcedor santista invadiu o campo da Vila Belmiro e correu em direção a Cássio. O goleiro corintiano caminhava rumo ao centro do gramado quando foi atacado pelas costas. A "voadora" só não pegou em cheio no jogador porque Marcos Leonardo, do Santos, tentou proteger o goleiro no momento da agressão.

A invasão e a agressão devem trazer dor de cabeça ao Santos na sequência da temporada. O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima relatou o episódio na súmula da partida. "Um desses torcedores conseguiu agredir o atleta do Corinthians, Sr. Cássio Ramos, número 12, com um pontapé em sua perna. Foi necessária a intervenção da Polícia Militar, a equipe do Corinthians teve que deixar o campo às pressas."

O juiz da partida revelou na súmula que sete torcedores do Santos foram detidos pela Polícia Militar. "Foram detidos e encaminhados para o Jecrim (Juizado Especial Criminal), porém até o fechamento desta súmula não foi informado nenhum número de registro policial."

Antes da agressão, Cássio já vinha sido alvo da torcida santista ao longo dos 90 minutos. De acordo com a súmula, sinalizadores e bombas foram arremessadas em direção à área corintiana, próximo ao goleiro, no segundo tempo e também ao fim da partida.

"Informo que a partida foi paralisada aos 39 minutos do segundo tempo devido à utilização de sinalizadores por parte da torcida do Santos FC. Informo ainda que foram arremessadas bombas para dentro do campo, explodindo na área penal onde era defendida pela equipe do Corinthians, ficando por este motivo 4 minutos com a partida paralisada", registrou Jean Pierre Gonçalves Lima.

Apesar da eliminação na Copa do Brasil, o Santos poderá sofrer punições a serem cumpridas no Brasileirão, com perda de campo de campo de até 10 jogos. Há o risco ainda de multa, que pode atingir R$ 100 mil.

Um torcedor do Palmeiras morreu, nesta segunda-feira, após uma briga entre torcedores de Coritiba e do time paulista nos arredores do estádio Couto Pereira, em Curitiba, no domingo. A confusão aconteceu durante a partida entre as duas equipes, vencida por 2 a 0 pela equipe do técnico Abel Ferreira, pelo Brasileirão.

De acordo com a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (DEMAFE), o torcedor morreu em decorrência de um problema causado pela diabete. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. Exames não constataram lesões corporais, descartando a possibilidade do homem ter sofrido agressões.

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De acordo com uma nota publicada pelo Coritiba, a briga começou após torcedores do Palmeiras tentarem invadir o Couto Pereira, já no segundo tempo da partida. A Polícia Militar usou spray de pimenta para dispersar os palmeirenses e os efeitos foram sentidos por quem estava nas arquibancadas.

"O Clube manifesta sua total reprovação e lamenta profundamente os fatos ocorridos e a crescente escalada da violência entre torcidas organizadas em várias cidades pelo país", escreveu o clube paranaense.

Também em nota, a Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras, repudiou a ação da polícia do Paraná durante a escolta para o Couto Pereira. Segundo a uniformizada, sete ônibus com 350 torcedores, todos com ingressos, saíram de São Paulo para acompanhar a partida, mas a PM errou o trajeto e o portão de entrada no estádio, deixando os veículos em uma rua repleta de torcedores rivais, que teriam arremessado pedras nos carros. A Mancha alega ainda que a PM faltou com preparo no uso de gás lacrimogêneo e armas com balas de borracha.

"Não aceitamos mentiras que foram divulgadas como 'estavam sem ingressos e tentaram invadir o estádio', 'tentaram invadir a sede de outra torcida'", escreveu a uniformizada. "Não saímos de SP com cada um pagando R$ 130 de passagem e R$ 200 de ingresso, com muitas mulheres e crianças em nossos ônibus para não entrar no jogo, invadir sede e brigar. Também não saímos de SP para sermos mal tratados por PMs amadores, que nos jogaram em uma cilada para sermos apedrejados e massacrados dentro de ônibus."

O Corinthians divulgou nota oficial na noite deste domingo (22) para lamentar as ocorrências na Neo Química Arena, no clássico com o São Paulo, e explicando que identificou o torcedor que acendeu um sinalizador nas arquibancadas durante a partida, válida pela sétima rodada do Brasileirão.

"Ele foi localizado pelo sistema de câmeras do estádio e conduzido pela Polícia Militar à sala de policiamento local. Ali seus dados foram coletados para que o clube tome as providências cabíveis quanto à responsabilidade do ato. O clube comunicou a identificação ao árbitro da partida, para que as informações fossem adicionadas à súmula", disse o clube.

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Como o presidente Duílio Monteiro Alves já havia declarado, no início da noite, a direção do clube reiterou o lamento pelos cantos homofóbicos que partiram das arquibancadas ao longo do clássico, que terminou empatado por 1 a 1.

"O Corinthians reafirma o repúdio a tal prática. Vale lembrar que o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena para a ilegalidade desses comportamentos inaceitáveis. Fica aqui mais uma vez o pedido à Fiel Torcida para que esses atos não se repitam em nossa arena", continuou a nota oficial.

Em grave crise financeira, além da turbulência no elenco, o Santa Cruz tenta encontrar formas de “fazer dinheiro”. Sabendo disso,  um torcedor tomou a iniciativa de fazer uma vaquinha para ajudar o clube do coração.

O PIX Coral já tem até perfil nas redes sociais e conta com cerca de 4 mil seguidores. A iniciativa do torcedor Wagner Lima é uma forma de tentar viabilizar o pagamento dos funcionários que estão há 5 meses sem receber salário. 

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Wagner é ex-conselheiro e sócio do Santa Cruz e idealizou a questão do PIX com expectativa de que cada torcedor possa dar em torno de 2 reais por mês. Todas as informações sobre como ajudar estão no perfil oficial.

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O Athletico-PR suspendeu do seu quadro de sócios o torcedor que atirou um copo de cerveja no empresário Luciano Hang durante a partida contra o Atlético-MG, na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo jogo da volta da final da Copa do Brasil, em dezembro de 2021. O advogado Eduardo Bosse Teixeira Alves está suspenso de todas as atividades do clube, impedido até mesmo de acessar as dependências da agremiação paranaense.

Segundo a Câmara de Ética e Disciplina do Clube, a agressão foi "inaceitável" e demonstra "ausência da capacidade de convívio do agressor com os demais sócios". O pedido de afastamento do torcedor foi formulado pelos representantes legais de Hang, conhecido por ser o proprietário da rede de lojas de departamento Havan, patrocinadora do Athletico.

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Ainda de acordo com a Câmara, o fato de o torcedor não ter demonstrado arrependimento pelo ato ou pedido de desculpas pelo ato pesou para o afastamento. "O que, para nós, é um indicativo, ao menos diante dessa análise inicial, de que o sócio que agrediu estava firme nesse propósito, descartando assim, a hipótese de ausência de intenção no arremesso".

Eduardo Alves já havia sido demitido do escritório Araúz Advogados, onde trabalhava, depois de ter sido identificado. Nas redes sociais, ele esclareceu que sua atitude não foi a mais condizente com a situação e deu explicações sobre sua motivação para atirar o copo de cerveja no empresário, no qual voltou a criticar.

"Danoso, criminoso, irreparável e vexatório é usar de sua influência, motivada pelo dinheiro, para promover políticas públicas que mataram, faliram, desempregaram e prejudicaram de tantas formas a da população brasileira. Hoje perdi meu emprego, estou sendo ameaçado, minha vida virou um inferno. Mas preciso dizer: Sr. Hang, você é o que há de mais podre nesse país, e gente como você eu vou enfrentar todos os dias da minha vida, até o fim", publicou Alves.

A agressão aconteceu no momento em que Hang interagia com torcedores do Athletico nas arquibancadas da Arena da Baixada. Após o episódio, o empresário comentou o caso nas redes, chamando o advogado como "Doutor Esquerdinha". E não fez boletim de ocorrência.

"Quando faltam argumentos, partem para a violência. É assim que funciona com esquerdistas que não aceitam opiniões contrárias. Eu adoro o Athletico, somos patrocinadores, meus filhos são torcedores e sei que essa pessoa não representa o clube e a torcida", escreveu Hang na época.

O sócio-torcedor, suspeito de proferir injúrias raciais contra o lateral-esquerdo Luiz Henrique, no empate em 1 a 1 do Bahia contra o CSA, foi identificado pelo clube. Tanto a equipe tricolor quanto o torcedor podem sofrer punições. Durante o aquecimento dos jogadores reservas do Bahia no duelo pela Copa do Nordeste, o homem fez piada do cabelo do jogador, enquanto outro torcedor gravava a situação. "Cabelo feio da desgraça", disse o torcedor, enquanto o outro completou com "não precisou nem eu falar, ele falou por mim".

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Antes de identificar o suspeito, o Bahia emitiu uma nota em suas redes sociais, na qual repudiou o ato. "O Esporte Clube Bahia vem a público lamentar, repudiar e informar que investigará o caso de racismo ocorrido nesta noite contra o nosso atleta Luiz Henrique, baiano da Ilha de Itaparica. Através da imagem do episódio, buscaremos identificar o torcedor e tomar as medidas cabíveis".

A Arena Fonte Nova, que recebeu o confronto entre Bahia e CSA, também emitiu nota a respeito do ocorrido, mostrando-se "à disposição para contribuir e esclarecer a situação", em especial com as imagens das câmeras de segurança do estádio.

Nesse caso, o torcedor pode arcar com punições, tanto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) quanto pelo próprio Código de Ética do Bahia. Dentro do clube, as penas vão desde advertência até exclusão do quadro de associados.

No CBJD, tanto clube quanto torcedor podem ser enquadrados. A pena prevista, a quem "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante", varia de R$ 100 a R$ 100 mil, além de possível perda de pontos e mandos dos jogos.

Os casos de racismo e injúrias raciais dispararam no futebol brasileiro no ano passado. Desde o começo de 2021, o "Observatório Racial do Futebol" monitorou 53 ocasiões, número recorde registrado pelo grupo até o momento.

O empate em 1 a 1 entre Brasil de Pelotas e Novo Hamburgo em partida válida pelo Campeonato Gaúcho ficou para segundo plano nesse domingo (13). Na arquibancada, um homem precisou ser retirado do estádio após arrumar confusão com torcedores do Brasil por estar sem camisa, se mostrando orgulhoso por tatuagens que fazem referência ao neonazismo. 

Em vídeo publicado nas redes sociais pode se observar o homem sem camisa, debochando de outros torcedores que o recriminam por suas tatuagens, uma cruz de ferro e as palavras “Mein Kampf”. A frase, que significa Minha Luta, é o título do livro de autoria de Adolf Hitler, onde ele expressou suas ideias antissemitas, radicais e nacionalistas de extrema-direita, adotadas pelo Partido Nazista Alemão. 

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A expulsão do torcedor foi realizada para manter a integridade física não só dos outros da arquibancada, como a do próprio rapaz. Sua saída do Bento de Freitas, estádio do Brasil de Pelotas, é mais um caso de referências às ideologias nazistas em uma semana marcada pelas falas de Monark e do ex-BBB Adrilles Jorge, que repercutiram nacionalmente.

O Brasil de Pelotas publicou nota nesta segunda-feira (14) sobre o episódio e exaltou que durante seus 110 anos de história, o clube sempre foi um instrumento contra qualquer discurso ou ato de discriminação. “É por essa consciência histórica que aqueles, que se sentem representados pelos discursos de ódio infelizmente cada vez mais comuns, são e sempre serão repelidos da Baixada”, publicou o Pelotas.

Confira o vídeo do torcedor e a nota do Brasil de Pelotas:

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Confira imagens do momento em que o nazista foi expulso:

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O Náutico foi notificado pelo Procon/PE na manhã desta quarta-feira (26) em virtude da entrada, no estádio dos Aflitos, de um torcedor com teste positivo para Covid-19 no último sábado (22). Mesmo portando um teste com resultado positivo, o torcedor conseguiu assistir ao primeiro tempo do jogo da estreia do clube no Pernambucano, contra o Íbis.

O órgão de defesa do consumidor deu o prazo de 24 horas para que o clube preste esclarecimentos sobre o ocorrido. Em nota, a gerente geral do Procon/PE, Danyelle Sena, alertou para a necessidade da exigência do cumprimento dos protocolos de prevenção ao coronavírus, para buscar diminuir o aumento de casos na cidade. 

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“É necessário que as empresas montem o esquema para exigência do cumprimento aos protocolos de prevenção à COVID-19, e que nesse esquema seja rigorosamente realizada com eficácia a conferência dos cartões de vacinação e testagem quando assim exigidos, a fim de que ocorra o devido cumprimento dos protocolos sanitários e decreto estadual”, afirmou Danyelle Sena.

De olho nos próximos jogos dos clubes pernambucanos e eventos em geral de Recife, o Procon/PE alerta que novas denúncias de irregularidades podem ser feitas através do 0800-2821512 ou pelo whatsapp do órgão 3181-7000.

Após o episódio do sábado, o Náutico informou que reforçará a fiscalização. O torcedor foi retirado do estádio pela Polícia Militar durante a partida, depois de divulgar as fotos do exame.

A faca encontrada no gramado da Arena Barueri, na noite de sábado, durante a invasão de torcedores do São Paulo nos acréscimos do segundo tempo da partida com o Palmeiras, pela semifinal da Copa São Paulo de Juniores, foi atirada das arquibancadas. É o que aponta investigação inicial realizada pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) com base em depoimentos e imagens de TV e celulares.

"No instante da invasão, alguns objetivos foram arremessados em campo. Depois de muito analisar, recorrer a imagens da TV, torcedores e as próprias câmeras do estádio, ouvir arbitragem e atletas, nós conseguimos perceber que essa faca foi arremessada no gramado junto com os outros objetos", informou o delegado Cesar Saad, da Drade.

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Ele disse que o próprio árbitro da partida, Matheus Delgado Candançan, apresentou a ele uma imagem que mostrou a faca sendo atirada no gramado. O artefato estava dentro de uma marmita de plástico.

Saad ressaltou que cabe à polícia apurar como a faca entrou no estádio, quem fez e como foi feita a revista. "Agora cabe à Polícia Civil identificar quem atirou essa marmita."

O Palmeiras venceu o São Paulo por 1 a 0 e se classificou para a final da Copinha. Na terça, a decisão do título será um clássico com o Santos. O horário e local da partida ainda não foram confirmados pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

O torcedor da Fiorentina que assediou ao vivo uma jornalista italiana no último fim de semana foi banido dos estádios de futebol do país pelos próximos três anos.

A medida da polícia de Florença, na Itália, chega pouco tempo depois do homem ter pedido desculpas pelo assédio, que ocorreu no sábado passado (27), depois da vitória do Empoli sobre a Fiorentina por 2 a 1, no Estádio Carlo Castellani.

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Na oportunidade, a jornalista Greta Beccaglia, repórter da emissora regional Toscana TV, fazia o pós-jogo do Derby dell'Arno e tentava ouvir os torcedores da Viola, mas um deles caminhou por trás da profissional e passou a mão em suas nádegas.

O agressor tem 45 anos de idade e foi identificado apenas como Andrea. Natural da província de Ancona, o homem comanda um restaurante, é casado e tem uma filha.

Com a emissão da Daspo, punição que proíbe a entrada de torcedores nos estádios italianos, o agressor não poderá mais assistir aos jogos da Fiorentina dentro do Artemio Franchi até 2024.

Além de Andrea, um outro homem que também participou do episódio foi localizado pela polícia local. Ele tem por volta dos 40 anos de idade e é natural da região da Toscana.

A Fiorentina convidou Beccaglia para assistir ao duelo de hoje (30) da Viola contra a Sampdoria no Estádio Artemio Franchi, em Florença. O encontro está marcado para às 14h30 (horário de Brasília) e será válido pela 15ª rodada da Série A.

Da Ansa

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