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A Universidade Federal do Ceará (UFC) abriu processo seletivo destinado à contratação de três professores substitutos para as áreas de processamento e análise de imagens digitais, engenharia de software, física e matemática. As inscrições devem ser realizadas nos dias 24, 27, 28, 30 e 31 de julho, e nos dias 3, 5 e 6 de agosto, exceto para a área de física e matemática, que só tem até julho para candidaturas.

Interessados devem enviar o requerimento disponível no site da instituição para os e-mails especificados no edital para cada área. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos ainda precisam custear uma taxa no valor de R$ 78 a R$ 145 ou solicitar a isenção do pagamento conforme especificado no edital.

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O processo seletivo será composto por uma prova escrita e didática. Os contratados trabalharão 40 horas semanais com uma remuneração que varia de R$ 3.130,85 a R$ 5.831,21, a depender da titulação.

A oportunidade é para atuar nos campi de Fortaleza, Russas e Crateús. Outras informações podem ser obtidas no edital do certame.

Entrando como azarão na luta pelo cinturão vago do peso-galo no UFC 251, na "Ilha da Luta", em Abu Dabi, nos Emirados Árabes, José Aldo não resistiu ao russo Petr Yan e foi nocauteado aos 3min24s do quinto round após uma série de fortes golpes sofridos no chão.

Assim, o brasileiro, que recentemente se colocou entre os três melhores da história do UFC, não conseguiu cumprir a promessa de trazer o cinturão e perdeu a oportunidade de se tornar o oitavo lutador da história do Ultimate a ser campeão em duas categorias de pesos diferentes.

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O ex-campeão do peso-pena teve bons momentos no combate e chances para vencer, mas não foi páreo diante da agressividade e do bom preparo físico do oponente russo. Depois de quatro rounds equilibrados, o que desmontou o "Campeão do Povo" foi um duro golpe de esquerda sofrido no quinto assalto. Cansado, ele sofreu golpes de forma consecutiva no chão até que a luta foi interrompida, decretando o nocaute técnico e vitória de Petr Yan, que segue invicto e engatou o sétimo triunfo seguido.

O evento também teria outro brasileiro lutando pelo cinturão, mas Gilbert Durinho recebeu diagnóstico positivo para o coronavírus e foi afastado. Ele foi substituído por Jorge Masvidal, que foi facilmente derrotado por nigeriano Kamaru Usman. O nigeriano venceu por decisão unânime (50-45, 50-45 e 49-46) e permaneceu com o cinturão dos meio-médios.

Na outra disputa de cinturão da noite, o australiano Alexander Volkanovski superou o americano Max Holloway por decisão dividida (48-47, 47-48 e 48-47), no co-evento principal e manteve o título do peso-pena.

MULHERES - Duas mulheres abriram o card principal do UFC 251 e obtiveram resultados diferentes. Em ascensão, a brasileira Amanda Ribas atropelou a americana Paige VanZant ao finalizá-la com uma chave de braço aos 2min21s no primeiro round do duelo do peso-mosca. Ela alcançou a sua quarta vitória no Ultimate e manteve a sua invencibilidade.

Já Jéssica "Bate-Estaca" Andrade mostrou evolução e parecia que aplicaria um novo nocaute em Rose Namajunas, mas a americana aguentou a pressão da brasileira e conseguiu sua revanche ao sair com uma vitória por decisão dividida (29-28, 28-29, 29-28) no duelo de ex-campeãs do peso-palha.

BRASILEIROS - Outros cinco brasileiros subiram ao octógono na Ilha da Luta para disputas no card preliminar na noite deste sábado. Três saíram vitoriosos e dois foram derrotados. Na luta entre compatriotas, Karol Rosa venceu Vanessa Melo por pontos (30-26, 30-26 e 30-27), na disputa do peso-galo.

Depois, o peso-leve Léo Santos encarou o estreante russo Roman Bogatov e triunfou por decisão unânime dos juízes (triplo 29-26), mantendo-se invicto no UFC. O seu oponente chegou a acertar três golpes ilegais - na região genital, uma dedada no olho e uma joelhada ilegal na cabeça.

Já Raulian Paiva superou uma dura luta diante do cazaque Zhalgas Zhumagulov por decisão unânime (triplo 29-28). O lutador peso-mosca do Amapá não teve seus treinadores titulares no córner porque eles testaram positivo para a covid-19 e foram retirados do evento.

Quem não deixou o octógono vitorioso foi Elizeu Capoeira. Em luta polêmica, ele perdeu para o russo Muslim Salikhov por decisão dividida. A vitória parecia encaminhada ao brasileiro, uma vez que ele acertou os golpes mais potentes e claros nos dois primeiros rounds do combate, mas dois dos três juízes viram diferente.

Um assinalou 29-28 (dois rounds a um) para Capoeira, outro viu 29-28 para Salikhov e o terceiro apontou, de forma controversa, 30-27 (três rounds a zero) para o russo. O brasileiro prometeu pedir revisão da decisão.

O brasileiro Gilbert Durinho teve adiado o seu sonho de disputar o cinturão dos meio-médios do UFC. O lutador testou positivo para o novo coronavírus e não vai mais enfrentar o nigeriano Kamaru Usman na luta principal do UFC 251, na "Ilha da Luta", em Abu Dhabi, no próximo sábado, dia 11.

"Notícias devastadoras. Não estou me sentindo bem, mas vou vencer esta batalha! Fiquem seguros lá fora! Muito amor", escreveu Durinho em suas redes sociais. No evento, o lutador tentaria ser o primeiro brasileiro campeão do UFC na categoria.

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Além de Durinho, também foram diagnosticados com covid-19 os seus dois treinadores Vagner Rocha e Greg Jones. Os três foram testados ao chegarem ao hotel em Las Vegas onde ficam os lutadores e os profissionais envolvidos no evento, cumprindo o procedimento estabelecido pelo Ultimate. A cidade americana é utilizada pela UFC como um dos pontos de embarque de voos fretados para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Horas depois, o resultado deu positivo e eles tiveram seus nomes removidos da lista de embarque do voo com destino para o megaevento na Ilha da Luta.

Ainda não está definido se o UFC escolherá um substituto para Gilbert Durinho, ou se a luta contra Kamaru Usman será adiada para um evento futuro. A organização ainda deve se pronunciar oficialmente em breve sobre o assunto. Em suas redes sociais, os americanos Jorge Masvidal e Colby Covington se ofereceram para substituir o brasileiro e encarar o campeão dos meio-médios.

Durinho é o quarto lutador brasileiro infectado pelo coronavírus e retirado do evento na Ilha da Luta. Anderson Berija, Vinícius Mamute e Marina Rodriguez já haviam tido suas lutas canceladas por terem sido diagnosticados com a doença.

Haverá ainda outras duas disputas valendo cinturões no UFC 251: a revanche entre o australiano Alexander Volkanovski e o americano Max Holloway, pelo título do peso-pena, e o combate entre o russo Petr Yan e o brasileiro José Aldo, valendo o título dos galos.

Os confrontos serão disputados na Ilha de Yas, local que já recebe o GP de Abu Dhabi de Fórmula 1. A organização vai construir a sua própria infraestrutura, que incluirá hotel, instalações para treinamentos, restaurantes e até um octógono na areia. Devido à pandemia do novo coronavírus, o UFC também vai criar uma zona de segurança de cerca de 25 km².

Mike Tyson ainda não anunciou contra quem irá luta em sua volta aos ringues, mas se quiser já tem um oponente famoso à espera. O boxeador desafiou o lutador de MMA Jon Jones, que aceitou através das redes sociais, mas impôs a condição de que as lutas ocorreriam nos esportes dos dois.

Durante uma live nas redes sociais, Mike Tyson, de 53 anos, mandou um recado para Jon Jones, comentando sobre a recente discussão do campeão com Dana White, presidente do UFC, quanto ao valor das bolsas pagas na principal organização do MMA.

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"Veja bem, o UFC é mais popular que o boxe, certo? Mais audiência, certo? Mas um lutador do UFC nunca vai ser mais rico do que um lutador de primeira classe. Para fazer US$100 milhões (R$ 524 milhões), Conor McGregor teve que lutar com Floyd Mayweather. Jon Jones tem que lutar comigo se ele quiser fazer algum grande dinheiro", afirmou Tyson.

Jones respondeu através das redes sociais também, primeiro de forma sucinta. "Estou ouvindo", disse. Depois, estabeleceu a condição e provocou o antigo campeão de boxe. "Tyson, vou lutar boxe com você no ringue se você prometer que vai me dar uma luta de verdade no octógono em seguida. E, como eu te respeito muito, prometo que não vou te quebrar", brincou.

Tyson anunciou o retorno aos ringues em 24 de abril para arrecadar dinheiro para a caridade e, conforme os vídeos de treinos que já saíram nas redes sociais, aparenta estar em boa forma física. Diversos lutadores já foram especulados para enfrentá-lo, sendo que o rumor mais forte foi de uma terceira luta com Evander Holyfield, outra lenda do esporte que anunciou que voltará a lutar boxe.

Dana White, presidente do UFC, afirmou que a brasileira Amanda Nunes, detentora dos cinturões dos pesos-penas e dos pesos-galos, não é respeitada quanto deveria ser pelo fato de ser uma mulher. Segundo White, as pessoas ainda insistem em reduzir os feitos surpreendentes de Amanda.

"Acho que é por ela ser mulher, para ser sincero. (...) Acho que é parte da razão, mas está ficando difícil não a respeitar, especialmente depois de sua última atuação. Quando ela enfrentou Germaine de Randamie, muita gente disse, 'Ah, ela pareceu humana nesta luta'. O quê?!? Ela enfrentou a melhor trocadora de golpes de todos os tempos! E ganhou a luta! O que vocês querem dessa mulher? E nesta luta contra a Spencer, incrivelmente dura e durável, ela deu uma aula completa", argumentou, em entrevista à TMZ Sports.

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Dana White nem sempre foi favorável a presença de mulheres dentro dos octógonos do UFC. Até 2013, o presidente da organização mantinha as portas da elite do MMA fechadas para o sexo feminino. Sete anos após a primeira luta entre mulheres na categoria, a opinião do mandachuva do UFC é bem diferente, principalmente quando se trata de Amanda Nunes.

"Ela está botando o sarrafo tão alto que vai ser muito difícil de outro atleta conquistar o que ela conquistou. Não esqueça: todo mundo só falava de quão assustadora e perigosa era a Cyborg. E ela absolutamente destruiu a Cyborg. Destruiu! Holly Holm, que também é uma das melhores de todos os tempos no boxe e no MMA, e quão facilmente ela a derrotou. E Holly Holm não cai fácil, ela enfrentou todas as melhores e Amanda Nunes a atropelou", disse White, sobre a "Leoa".

O UFC pensa em promover um duelo entre Amanda e Claressa Shields, bicampeã olímpica de boxe, mas o presidente da organização está com um pé atrás em relação à realização deste confronto, já que a boxeadora não poderia atingir o mesmo nível da brasileira no MMA.

"A parte difícil numa luta dessas é: o que elas vão lutar? Elas vão lutar boxe ou MMA? Eu sei que Claressa está treinando, mas ela não poderia possivelmente estar no nível da Amanda Nunes (no MMA). Toda vez que fazemos algo assim, é sempre eu mandando os meus lutadores para o boxe, entende? É difícil, temos que resolver isso. Eu gosto da Claressa, já me reuni com ela, com seu manager, e todo mundo está interessado, mas como fazemos isso?", questionou.

ANDERSON SILVA - White admitiu não ter planos para o brasileiro Anderson Silva. Recentemente, o ex-campeão foi desafiado por Anthony Pettis, ex-detentor do cinturão dos pesos leves, mas o presidente do UFC não se empolgou com a ideia de realizar um confronto.

"Eu não estou louco por isso. Você tem um cara que lutou de peso-pena e um cara que está nas conversas de que é o maior de todos os tempos no peso médio e que anda sempre com uns 95kg. Não é uma grande luta que realmente signifique alguma coisa. Eu gosto de fazer lutas que significam algo, então não estou tão empolgado com isso", explicou White, em entrevista à ESPN norte-americana.

Antes de ter sido desafiado por Pettis, Anderson intimou o aposentado irlandês Conor McGregor, mas a organização do UFC descartou a proposta. White afirmou que a volta do brasileiro aos octógonos não depende apenas de um fator.

"Eu não sei. Honestamente, não sei o que fazer com as duas lutas dele. Quando Anderson realmente estiver pronto para lutar, nós vamos sentar e ver o que fazer, e então vamos descobrir o que faz sentido para ele. Há muita coisa envolvida no processo de tomada de decisão com um Anderson Silva. A idade dele, o quanto ele recebe, tudo isso é importante", afirmou.

Anderson Silva não compete há mais de um ano. Sua última luta aconteceu em maio de 2019. Na ocasião, o "Spider" foi derrotado para o norte-americano Jared Cannonier, no UFC 237, no Rio de Janeiro.

Dona de dois cinturões do UFC e com marcas históricas em seu currículo, Amanda Nunes revelou em entrevista à TV Globo que a vitória sobre Felicia Spencer no UFC 250 pode ter sido o último combate de sua carreira. Isso porque ela "já conquistou tudo o que queria".

"Estou muito feliz, realizada com tudo isso. Com todo o meu esforço, junto com todas as pessoas que acreditaram em mim, consegui mudar a minha vida, a vida da minha família", disse Amanda, que já havia declarado o seu retorno ao octógono apenas em 2021, pois logo deve se dedicar a vida de mãe com Nina Ansaroff. A noiva da brasileira está grávida do primeiro filho do casal.

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"Já conquistei tudo que eu queria. Estou bem, posso seguir minha vida. Talvez uma nova etapa, talvez achar novos talentos, ajudar novas meninas, ser coach", explica a lutadora. "Estou em um momento em que eu posso sim me aposentar. E estou em um momento em que posso lutar, estou bem. Não tem o que fazer agora na categoria".

Somando 11 vitórias consecutivas e sem perder desde 2014, Amanda se tornou a primeira atleta, independentemente do gênero, a conseguir defender dois títulos simultaneamente. Segundo a brasileira, se ela parar de lutar agora deve receber apoio da organização. "O UFC vai dar todo o suporte que eu preciso para eu continuar tendo meu dinheiro, com trabalho", afirma.

O UFC anunciou oficialmente a localização da "Ilha de Luta" e os escalados para o primeiro megaevento. De acordo com Dana White, presidente da organização, os combates serão realizados em Abu Dabi. O primeiro card, do UFC 251, está marcado para 11 de julho, com três disputas de cinturão. Duas delas envolvendo brasileiros. Gilbert Durinho encara Kamaru Usman pelo título dos meio-médios e José Aldo enfrenta Petr Yan pelo cinturão vago dos galos. Os fãs ainda poderão contar a esperada revanche entre Alexander Volkanovski e Max Holloway pelo peso-pena.

Outros atletas brasileiros também aparecem na primeira lista divulgada por Dana White, são eles: Jéssica "Bate-Estaca", na revanche contra Rose Namajunas, Amanda Ribas contra Paige VanZant e Pedro Munhoz enfrentando Frankie Edgar.

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Os confrontos serão disputados em Yas Marina, local que já recebe o GP de Abu Dabi de Fórmula 1. A organização vai construir a sua própria infraestrutura, que incluirá hotel, instalações para treinamentos, restaurantes e até um octógono na areia. Devido à pandemia do novo coronavírus, o UFC também vai criar uma zona de segurança de cerca de 25 km².

"Quando tudo isso aconteceu (pandemia), eu fiquei pensando em como conseguiríamos realizar os eventos. E eu comecei a pensar e falar com lugares diferentes, e Abu Dabi esteve aberto a um acordo. Abu Dabi é um dos lugares mais restritos no mundo neste momento com tudo o que rola da covid-19. Então eles nos colocarão na Ilha Yas, estamos construindo uma infraestrutura lá. E já temos todo um plano de como fazer isso funcionar", disse Dana White em entrevista à ESPN americana.

"É grande. Tudo vai acontecer na ilha. Ninguém sairá da ilha. Tudo. Treinos... Eles terão seus próprios espaços de treino, onde poderão se preparar. Teremos um octógono na areia. A infraestrutura será inacreditável. Quando vamos lá, as pessoas em Abu Dhabi fazem tudo certo. Tudo é de primeira, tudo é feito além do que você pode acreditar", completou o chefe da organização. Além do UFC 251, a organização fará outros eventos na Ilha da Luta, nos dias 15, 18 e 25 de julho.

Confira como está a programação do evento:

Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Gilbert Durinho

Peso-pena: Alexander Volkanovski x Max Holloway

Peso-galo: Petr Yan x José Aldo

Peso-palha: Jéssica Bate-Estaca x Rose Namajunas

Peso-galo: Pedro Munhoz x Frankie Edgar

Peso-meio-pesado: Volkan Oezdemir x Jiri Prochazka

Peso-mosca: Amanda Ribas x Paige VanZant

Peso-pesado: Tai Tuivasa x Jarjis Danho

Peso-pesado: Shamil Abdurakhimov x Ciryl Gane

Peso-pena: Makwan Amirkhani x Adversário a ser anunciado

Amanda Nunes entrou no octógono do UFC na madrugada deste sábado para conquistar um feito inédito dentro da organização. Mostrando toda a sua segurança ao defender o cinturão do peso-pena contra a canadense Felicia Spencer, a brasileira venceu com autoridade a luta principal do UFC 250, em Las Vegas, por decisão unânime dos juízes (50-44, 50-44 e 50-45) e fez história.

Com a vitória, a brasileira se tornou a primeira atleta, independentemente do gênero, a conseguir defender dois títulos simultaneamente, já que também é campeã da divisão dos galos. Spencer perdeu pela segunda vez na carreira em 10 lutas. O outro revés foi para Cris Cyborg.

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A luta entre Amanda e Felícia durou cinco rounds. Sem assumir riscos e com um sorriso no rosto durante todo o combate, a brasileira comandou a situação do início ao fim. No quarto assalto, ela chegou a tentar uma finalização, mas sua rival foi salva pelo tempo e conseguiu avançar para a última etapa.

"Meu objetivo era defender os dois cinturões. Estou muito feliz. Não sei o que vem agora, mas estou muito feliz. Quando ela me conectou o primeiro golpe, sabia que ela não iria me nocautear", afirmou Amanda após o combate.

"Eu queria lutar cinco rounds, foi muito importante porque muita gente dizia que eu não poderia lutar todos assaltos. Esta noite lutei cinco rounds com uma das mulheres mais duras da organização e não estou cansada", completou a brasileira.

Somando 11 vitórias consecutivas e sem perder desde 2014, ela diz que ainda não sabe qual será o seu próximo passo na organização. "Vou voltar para casa e depois ligar para o Dana White".

OUTROS BRASILEIROS - O UFC 250 também contou com outros três brasileiros no octógono: Raphael Assunção, Jussier Formiga e Herbert Burns. Os dois primeiros foram nocauteados e o irmão de Gilbert Durinho, na primeira luta da noite, precisou de apenas 1min20 para finalizar o norte-americano Evan Dunham com uma mata leão. Foi a terceira vitória seguida do brasileiro no UFC.

Pelo card principal, Raphael Assunção perdeu para Cody Garbrandt no final do segundo round ao levar um cruzado de direita. Pelo card preliminar, Formiga, prejudicado por uma lesão na perna ao tentar um chute baixo, foi superado por Alex Perez no primeiro assalto.

O lutador de UFC Anderson Silva manifestou-se em sua redes sociais contra o ódio e a ganância. O brasileiro publicou uma foto, em seu perfil oficial do Instagram, na qual aparece acorrentado e gritando. Ele fez uma série de questionamentos sobre desejos exacerbados dos seres humanos, que não se valem de nada, já que "não podem ser levados conosco quando formos embora".

Anderson chegou a ser questionado por um seguidor pelo fato de já ter demonstrado apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “Irmão eu não to preocupado com esta palhaçada de lado político. Meu povo está morrendo aqui, aí sou negro e sei bem como é o racismo, então não venha falar pra mim de lado político. Eu quero que o Brasil dê certo. Seja que for o governante que ele seja justo e inseto (sic) com o povo que trabalhe em pro (sic) do Brasil. Chega de lindinho político. Enquanto brigamos por lado político, nosso povo está morrendo e o Brasil caindo. Ridículo você e muitos outros falar algo que não sabem”, retrucou.

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A publicação, feita nesta quarta-feira, não faz menção aos protestos antirracistas do movimento "Black Lives Matters" (Vidas Negras Importam), iniciados após o assassinato do norte-americano George Floyd durante uma abordagem policial, embora Anderson já tenha se posicionado a favor da causa na última terça.

Anderson Silva seguiu a mesma linha de outros lutadores negros do UFC. Jon Jones e Israel Adesanya também se manifestaram contra o racismo. O nigeriano, campeão dos pesos-médios, discursou durante uma manifestação na Nova Zelândia, enquanto Jones aderiu ao movimento "Blackout Tuesday" e disse que "como negro também estava frustrado". Jones foi às ruas de Albuquerque, nos Estados Unidos, para "proteger" a cidade de vândalos.

Confira a publicação do lutador (traduzida para o português):

Alguns queriam um emprego melhor, outros, apenas um emprego.

Alguns queriam mais uma refeição; outros, apenas uma refeição.

Alguns queriam uma vida mais pacífica, outros, apenas viver.

Alguns queriam pais mais esclarecidos, outros apenas ter pais.

Alguns queriam ter olhos claros, outros apenas ver.

Alguns queriam ter uma voz bonita, outros apenas falar.

Alguns queriam silêncio, outros apenas ouvir.

Alguns queriam sapatos novos, outros apenas ter pés.

Alguns queriam um carro, outros apenas andar.

Alguns queriam supérfluos, outros, apenas o que necessário.

Alguns só queriam ser tratados com igualdade e respeito, outros apenas desejam individualidade, ódio e indiferença.

A questão que permanece é que, se diante de Deus somos todos iguais e nada levamos deste mundo material, e se nada vale o poder da riqueza e bens materiais ... Então, por que tanto ódio e tanta luta pelo poder, tanta destruição e matança? Isso me intriga, porque é uma pergunta que devemos fazer olhando no espelho ... Como pode tanto ódio e tanta ganância por um mundo que não pode ser levado conosco quando formos embora?

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Da Redação, com Agência Estado

O polêmico lutador de MMA Jon Jones que chegou a ser preso no mês de março por dirigir bêbado e por uso de arma de fogo se colocou contra a onda de protestos pela morte de George Floyd em Mineápolis. Em um vídeo postado neste domingo (31), o atleta apareceu tomando latas de sprays de adolescentes e questionou a atitude deles. 

"Essa merda ainda é sobre George Floyd? Porque esses adolescentes estão destruindo as cidades" afirmou o lutador, que vive um momento de incerteza no UFC ao ter um pedido de luta negado pela organização. 

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"Eu sou negro e também estou frustrado, mas essa não é a melhor maneira, estamos começando a deixar uma situação ruim pior ainda", afirmou. O lutador ainda pediu que os mais velhos aconselhem os jovens a ficarem em casa. 

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Jon Jones, lutador norte-americano de MMA considerado um dos melhores da história do esporte, afirmou que irá deixar o título dos meio-pesados do UFC vago e que Dominick Reyes e Jan Blachowicz, respectivamente os números um e três do ranking poderão disputá-lo. Jones está em um conflito aberto com Dana White, presidente do UFC, através de declarações.

Na última sexta-feira, White afirmou em entrevista coletiva que Jones havia pedido US$ 30 milhões (R$ 160 milhões) para subir de categoria e enfrentar Francis Ngannou. No mesmo dia, o lutador criticou o presidente do UFC através das redes sociais, pedindo-o que não fosse mentiroso e dizendo que sua reputação já fora atingida o suficiente.

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Após o evento do UFC no último sábado, White foi questionado sobre a situação. A resposta foi contundente. "Eu e Jones sempre tivemos isso. Sempre olho para o que ele poderia ter sido. Ele poderia ter sido o LeBron (James) do nosso esporte. Ele poderia ter sido grande assim. As coisas pelas quais ele passou, vir assim e achar basicamente que ele pode exigir 15, 20 ou 30 milhões de dólares. É insano. Ele pode fazer o que quiser, pode ficar sentado, pode lutar, pode fazer qualquer coisa", afirmou o presidente. Ainda afirmou que a reputação de Jones foi manchada por ele mesmo.

Já no domingo, Jones demonstrou a revolta. "Reyes vs Jan pelo cinturão dos meio-pesados. Até o momento, não tenho vantagem alguma em lutar com qualquer um deles. Me avisem se vocês quiserem marcarem uma data em 2021. Espero que vocês estejam dispostos a pagar por ela". Na sequência, respondeu à pergunta de um fã confirmando que abriria mão do cinturão.

"Eu faria provavelmente mais dinheiro em minha primeira luta de boxe do que em minhas três próximas lutas (no UFC) juntas", escreveu Jones, afirmando que a dor que sentia não valia mais a pena. O lutador constantemente reclama da dificuldade do UFC em aumentar os salários dos atletas.

Jones é considerado um dos maiores lutadores da história do MMA, mas também tem uma longa lista de problemas na carreira, principalmente com o antidoping e por passagens na polícia.

Depois de ser colocado como maior lutador do UFC por Conor McGregor, o ex-campeão Anderson Silva desafiou o irlandês para uma luta. Essa não é a primeira vez que o "Spider" atiça "The Notorius" para o ringue. Em 2016 e 2019, Anderson Silva já havia intimado o irlandês para um duelo que nunca foi aceito.

"Tenho uma imensa admiração pelo grande atleta Conor e acredito que um super fight seria algo histórico para o esporte, nenhum de nós precisa provar mais nada a ninguém", disse Anderson, por meio de uma rede social.

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O segundo evento do UFC durante a pandemia acontece nesta quarta-feira, em Jacksonville, nos Estados Unidos. A luta principal será entre Glover Teixeira e Anthony Smith. O brasileiro vem de uma sequência de três vitórias consecutivas e espera subir no ranking dos meio-pesados - atualmente ele está na oitava colocação.

Em entrevista ao Estado, Glover diz que não pensava em lutar agora, "mas sabia que mais cedo ou mais tarde iria acontecer". "Não achava que seria por agora. Sei que o momento é difícil, mas as coisas já estão começando a abrir aqui no país, os eventos vão começar a acontecer. Eu continuei treinando".

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O mineiro entra na lista de lutadores que concordam com as decisões de Dana White, presidente da organização. "Eu confio no UFC, são muito profissionais e, com certeza, se estão fazendo o evento, ainda mais com respaldo do governo da Flórida, é porque existe todo o cuidado e segurança possíveis", afirma.

Ele conta que tem passado o período de quarentena isolado em casa, tentando ler livros, vendo TV e treinando. "Tenho a minha própria academia, que está fechada para o público. Então eu só abro para treinar. Montei um grupo de quatro pessoas e abrimos para treinar apenas."

Glover acredita que pode entrar no Top 5 da sua categoria caso conquiste a vitória sobre Anthony Smith. Com o resultado positivo, a ideia é buscar novamente uma chance de disputar o cinturão da organização.

"Acredito na minha vitória e é bom poder lutar. O difícil será não ter plateia e estar vivendo essa momento de pandemia, que todos estão com medo. Mas estou feliz por poder fazer o que eu amo", complementa.

Com todas as competições paralisadas ou canceladas, o UFC deu o pontapé inicial para a retomada do esporte. Parado desde o dia 14 de março, quando realizou um evento em Brasília, a organização escalou alguns de seus lutadores para se enfrentarem neste sábado em Jacksonville, na Flórida. O evento de número 249 vai contar a participação de três brasileiros, entre eles está Fabrício Werdum, que retorna ao octógono após dois anos cumprindo suspensão por doping.

Em entrevista ao Estado, o ex-campeão dos pesados comenta sobre as medidas de segurança propostas pelo UFC. Entre elas está a realização de testes para covid-19 no local. "Vamos fazer todos os exames. Eles sempre tiveram muito cuidado com a gente e agora não vai ser diferente", disse.

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Werdum, que encara Oleksiy Oliynyk, também ressalta que concorda com as decisões de Dana White, presidente da organização. "Alguém tinha que dar o primeiro passo", afirmou. Além de garantir que não está preocupado com uma possível contaminação por covid-19. "Acredito que se eu me contaminar não vai me afetar tanto, vou ter uma gripe ou febre. Como estou bem preparado fisicamente, minha preocupação era não lutar".

Qual foi a sua reação quando achava que não iria mais lutar por conta dos eventos cancelados? Chegou a parar de treinar?

Isso foi muito complicado porque eu já estou há um tempo sem lutar e fiquei pensando se eu tinha que esperar um pouco mais. Fiquei na dúvida se continuava ou não treinando, mas acabei não parando.

Você concorda com as decisões da organização ou acredita que poderiam esperar para agendar os próximos eventos?

Eu gosto da decisão do UFC, eles sempre tiveram muito cuidado com a gente. Vamos fazer testes para covid-19 no local. Alguém tinha que dar o primeiro passo, porque se deixar isso vai fica até quando? Acho que dá para ter todo o cuidado e realizar as lutas. É um esporte que não precisa de tanta gente para fazer. As pessoas estão precisando ver algum esporte.

Tem medo de ser contaminado?

Acredito que se eu me contaminar não vai me afetar tanto, vou ter uma gripe ou febre. Como estou bem preparado fisicamente, minha preocupação era não lutar.

Vai para o evento com a sua família (esposa e duas filhas)?

Não. Será bem restrito. Eu separo muito bem isso de trabalho e família. No trabalho temos que manter o foco. Se eles forem, vou ficar preocupado com eles. Tenho que ser profissional. Vou levar apenas os meus treinadores.

Como realizou os treinamentos durante a quarentena?

Levei a minha família para Big Bear (cidade na Califórnia), nas montanhas, onde temos uma casa. A altitude lá é de 2.100 metros, isso me ajudou a ser campeão em 2015 e está me ajudando a treinar agora. Levei um tatame para treinar na garagem e o Rafael Cordeiro fez algumas aulas online comigo. Colocava a caixa de som e a imagem no computador. Ele também chegou a me visitar lá e conseguirmos adaptar bem o local. A parte física eu fiz subindo uma montanha. Como o local está fechado, eu subi andando, foi cerca de 2h20 de caminhada.

Como está a rotina da família durante esse período de isolamento?

A quarentena mudou as nossas vidas e acredito que todos devem estar na mesma situação. Tirando a parte do coronavírus, ter os cuidados, etc... A convivência com a família está sendo boa. Damos risadas, paramos para ver filmes e as vezes brigamos também, brinca. Minha esposa me ajuda bastante nesse período em casa. Muitas vezes cada um fica com o seu celular. Eu também gosto muito de jogar PlayStation chego a ficar quatro horas jogando. Fazemos churrasco toda hora. Somos gaúchos, né?

Hoje você está em 42 anos e retorna ao octógono após ser flagrado no exame antidoping. Como foi esse período afastado das lutas profissionais?

Esse tempo que eu fiquei parado foi uma injustiça. Eu não tomei nada e tenho certeza que foi uma contaminação. Também sei que a organização sabe disso. No começo foi meio complicado, mas nesse tempo eu cheguei a fazer dois filmes, seminários e também trabalhei como comentarista, então estive bem ativo. Não treinei como deveria porque não tinha o objetivo de lutar.

Quantas lutas ainda restam no seu contrato e até quando pretende lutar?

Tenho duas lutas, essa do UFC 249 e outra. Depois disso não sei se vou renovar ou ficar como comentarista, tudo pode acontecer. Estou com 42 anos, mas o que importa é a cabeça da pessoa. Tenho 42 de idade e uns 28 de mentalidade. Minha esposa quer que eu pare. Já pensei nisso, porque financeiramente estamos bem. Eu gosto de lutar, a gente ganha um bom dinheiro, uma luta ajuda bastante para manter o estilo de vida e investir em outras coisas, mas eu não sei ainda. Talvez mais umas quatro ou cinco lutas, realmente não sei.

Confiante para derrotar o Oleksiy Oliynyk?

Estou bem confiante, apesar de saber que o meu oponente é muito experiente e um cara difícil. Ele é forte, profissional, solta uns golpes que nunca ninguém viu e dá certo. Então tenho que respeitar, mas estou confiante para sair com a vitória. Não importa como, se será por nocaute, finalização, pontos... O importante é levantar o braço no final.

Ao que tudo indica, o irredutível Dana White vai colocar os seus lutadores em cena durante a pandemia causada pela Covid-19. Após ser um dos últimos a resistir sobre o cancelamento dos eventos e até cogitar usar uma ilha particular, o chefão do UFC marcou o retorno das lutas para o próximo dia 9 de maio, na Flórida. Até serem escalados para entrar no octógono, as principais estrelas do UFC 249, como Tony Fergunson e Justin Gaethje, seguem em isolamento como os outros atletas. O Estado conversou com Gilbert Durinho, Charles do Bronx, Amanda Ribas e Junior Cigano sobre as decisões da organização e as adaptações durante o período de quarentena.

Durinho e Amanda tiveram a oportunidade de participar do último evento do UFC antes da paralisação, no dia 14 de março, em Brasília. A edição foi realizada com portões fechados, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e contando com o apoio dos atletas. "O UFC conseguiu controlar muito bem e organizar tudo. Eu era a favor de fazer o evento. Também me disponibilizei para lutar no 249, mas acabou não acontecendo. O UFC é um evento muito grande e muito profissional. Eles conseguem organizar e manter todo mundo seguro ao mesmo tempo", afirmou o carioca.

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O compatriota Cigano também concorda com Dana White. "Eu não sou contra a decisão (de realizar o UFC 249). O Dana White vem sendo, ao longo dos anos, um líder para o evento e para nós, atletas. Muitos estavam preparados para lutar antes e acho que o Dana está tentando fazer as coisas continuarem, mas tomando todos os cuidados e precauções necessárias. É uma forma de nos mantermos ativos e de entreter o mundo. Acho que todo mundo gostaria de assistir. E ele propôs de uma forma segura", destacou.

"Acredito que eles estejam tentando manter ao máximo de eventos por conta de toda a preparação dos atletas. Se eu tivesse a oportunidade de lutar nesse na Flórida, eu tentaria também. É o meu trabalho", complementou Charles do Bronx.

Adaptar a rotina de treinos em casa, ficar mais tempo com a família e praticar seus hobbies. Essas são as principais atividades dos lutadores do UFC em período de quarentena imposta como medida de prevenção à covid-19.

GILBERT DURINHO - Com uma academia montada em casa, Gilbert Durinho diz que a estrutura ajuda a manter o ritmo de treinos. "Estou treinando em casa, então consigo manter o ritmo. O meu preparador físico adaptou uma série de exercícios para que eu mantivesse minha preparação nesse período. O meu irmão tem vindo para cá e também me ajuda".

O lutador está em casa com a mulher e os dois filhos. "Sinto falta de vê-los indo para a escola", brincou. "Em casa o tempo todo eles precisam fazer os deveres e está sendo bem estressante ajudar".

O seu passatempo neste período é se arriscar no futebol e jogar videogame. "Brinco muito com as crianças, Faço tudo o que você pode imaginar. Além das atividades com bola e jogos online, estou treinando, comendo e descansando". Durinho iniciou a temporada nocauteando Demian Maia em Brasília e projeta realizar cerca de três lutas ainda em 2020. "Tive uma ótima performance contra o Demian e pretendo continuar assim. Mesmo com a pandemia, sigo treinando e me mantendo preparado", garantiu.

CHARLES DO BRONX - Charles do Bronx acabou lesionando o ombro antes da pandemia, então ainda não consegue treinar. "Tenho tentado seguir as orientações, ficando quieto e o mais longe possível de qualquer tipo de aglomeração durante esse período. Mas essa semana já devo começar a voltar a treinar. Eles vão ser adaptados para que eu consiga voltar aos poucos, sem loucura. Vou sentar com a minha equipe para que possamos desenhar isso", contou.

Sem as atividades físicas, ele costuma ver TV. "Principalmente Netflix, que era algo que eu não costumava fazer", revelou. Além disso, o lutador entrou na onda das "lives" nas redes sociais e tem passado muito tempo conectado com os fãs. "Aproveito para interagir e me aproximar mais deles. Quero voltar a lutar e eles querem me ver. Acredito que esse período acabou nos aproximando mais".

Nas redes sociais, Charles chegou a compartilhar receitas com os fãs. "O Charles finali... ops, ensina uma receita especial de macarrão para você fazer durante a quarentena".

AMANDA RIBAS - "Estou assistindo lutas o dia inteiro", disse Amanda Ribas. Ela derrotou Randa Markos no UFC Brasília e diz que deve voltar com mais experiência após o período de quarentena, já que está estudando suas possíveis adversárias e segue com os treinamentos. "Eu só fiquei parada uma semana. Lógico que nesse momento não dá para fazer o treino completo, com sparring, mas eu estou treinando. A academia é da minha família, fica do lado da minha casa e está fechada para o público. Então eu tomo todo os cuidados possíveis de higiene e roupas", pontuou.

Ela está em casa com a mãe e a irmã e, assim como Charles, se arrisca na cozinha. "Tenho aproveitado para fazer receitas diferentes, cozinhar, assistir filme... Também faço faculdade à distância e ela não parou, então estou estudando, fazendo trabalho, prova. Além de jogos com minha família e online com as minhas amigas".

Nas redes sociais tem aproveitado o tempo para interagir mais com os fãs. "Também estou fazendo 'lives'. Tenho um pouco de vergonha, mas acho que agora que estamos direto dentro de casa, tenho tido mais tempo responder todo mundo. Consigo tirar mais fotos, interagir mais. E eu estou tendo um retorno muito bacana, então quero continuar fazendo".

JUNIOR CIGANO - O ex-campeão do peso pesado do UFC atualmente mora nos Estados Unidos e passa o período de confinamento ao lado da mulher e seus dois filhos. "Sou um cara positivo, tendo sempre me apegar ao lado positivo das coisas. Poder estar em casa a minha família tem sido de uma riqueza gigantesca. Temos aproveitado muito. Sei que é um momento triste, de dificuldade e perdas para todos nós, mas eu tento me apegar no positivo para manter o psicológico em alta. Poder ficar na minha casa tem sido muito bom", salientou.

Apesar de não conseguir manter a intensidade, Cigano segue treinando. "Eu até comecei uma dieta com a minha médica Maria Bogéa e meu nutricionista Marcelo Guedes. Mantive a minha alimentação de sempre, mas como não estou gastando as mesmas calorias, estava ganhando peso. Então eles montaram uma dieta para que eu possa administrar o peso e ficar o mais próximo do normal", contou.

O lutador também revela que sente muita falta de competir, ter um objetivo e trabalhar para alcançá-lo. "Estar parado e não poder correr atrás do futuro que a gente deseja é bem frustrante. Gosto de me manter ativo o tempo todo. E isso me incomoda".

Em sua última apresentação, em janeiro, Cigano acabou sendo superado por Curtis Blaydes. Ele define o seu início de temporada como "conturbado" e pretende "retornar o mais rápido possível" para se manter ativo e melhorar os seus resultados até o final do ano.

O UFC retorna às atividades em 9 de maio com o UFC 249. O evento será na VyStar Veterans Memorial Arena, em Jacksonville, na Flórida, com a disputa de dois cinturões. Na luta principal, os peso leves Tony Ferguson e Justin Gaethje se enfrentam pelo título interino da categoria, enquanto o campeão peso-galo Henry Cejudo será desafiado pelo ex-campeão Dominick Cruz.

Este será o primeiro de três eventos que ocorrerão na Flórida, nos dias 9, 13 e 16 de maio, respectivamente. Os próximos cards serão anunciados posteriormente. Esses eventos serão fechados ao público e produzidos apenas com equipe essencial.

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"Mal posso esperar para oferecer ótimas lutas para os fãs. Minha equipe está pronta e os lutadores estão animados para voltar com esses eventos consecutivos, completou", disse Dana White, presidente do UFC.

"À medida que avançamos passo a passo no caminho da recuperação econômica, estamos orgulhosos de sediar este evento do UFC na Vystar Veterans Memorial Arena", afirmou o prefeito de Jacksonville Lenny Curry. "O UFC é uma renomada marca de entretenimento que apresentou um plano seguro e sensato para usar essa arena em Jacksonville. Estamos entusiasmados de receber organizações internacionais de entretenimento esportivo de alto nível."

A ex-campeã do UFC Cris Cyborg criticou publicamente a tentativa do presidente do evento de tentar realizar lutas durante a pandemia. A declaração foi feita em entrevista ao podcast No Sports Report. 

Cris e Dana White já trocaram farpas anteriormente no período em que a lutadora deixou o UFC. Na ocasião, a briga se tornou pública e a relação acabou virando inimizade. Hoje atuando pelo Bellator Cyborg foi contundente a comentar a decisão de Dana White que pretende levar atletas para uma ilha e realizar lutas semanalmente.

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“Todos têm que ficar em quarentena. A regra é para todos. Você conhece muitas pessoas que não querem ficar em casa. Muita gente está com dificuldades agora. Acho que ele (Dana) deve fazer outra coisa que não seja pensar nele mesmo, boxe e lutas de MMA. Acho melhor esperar, como todos estão fazendo, e respeitar.”, disparou.

Uma ilha privada e lutadores hospedados lutando toda semana. Essa é a proposta idealizada pelo presidente do UFC, Dana White, em entrevista para o site TMZ para manter o evento durante a pandemia. Caso confirme o UFC 249 deve ser o primeiro evento.

Apesar de já saber a localização da ilha, o local ainda é mantido em segredo. O acordo para a realização das lutas, segundo Dana,e ainda não foi selado, mas as conversas estão adiantadas. 

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A confirmação foi feita após a divulgação do card completo do UFC 249. O evento com data marcada para o dia 18 de abril pode ser a estreia da 'Ilha do UFC'.

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O campeão do peso meio pesado do UFC Jon Jones voltou a ter seu nome envolvido em problemas judiciais. Ele foi preso nesta terça-feira (24), no Novo México, nos Estados Unidos, alcoolizado dentro do carro. O lutador também foi acusado de posse de arma negligente. 

De acordo com a TV Koat a polícia foi acionada após disparos de armas de fogos terem sido ouvidos. Ao chegarem no local, os policiais encontraram Jon Jones dentro do seu veículo. O atleta afirmou que não sabia nada sobre os disparos. 

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Jon Jones foi liberado após o pagamento da fiança. Foto:Reprodução

A polícia então notou sinais de embriaguez, que foram confirmados pelo exame de bafômetro. Na revista ao veículo de Jon Jones uma arma foi encontrada. O lutador de MMA foi acusado por posse de arma negligente e também de dirigir embriagado visto que o veículo estava ligado, e o próprio Jon Jones confessou que dirigiria mesmo bêbado. O atleta foi liberado após pagamento da fiança.

O novo coronavírus tem atingido em cheio o mundo dos esportes. Competições, das mais diversas categorias, ao redor do globo foram canceladas seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reitera a não aglomeração de pessoas. E, se não há campeonatos, não há a necessidade, no momento, de ter atletas. Assim pensou o UFC, que oficializou a demissão de 13 lutadores, nos quais três do Brasil.

Talita Bernardo (peso-galo), Marcos "Dhalsin" Mariano (peso-leve) e Isabela de Pádua (peso-mosca) foram os atletas brasileiros dispensados. Contudo, a presença do nome do russo Maibek Taisumov (peso-leve) na lista de dispensa pegou os amantes do UFC desprevenidos. O lutador possui um cartel de sete vitórias e duas derrotas em sua divisão, mas, mesmo assim, não escapou da demissão.

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Com exceção de Taisumov e Khalid Murtazaliev, flagrado em um exame antidoping, todos os demais atletas que compõem a lista apresentam um histórico de lutas desfavorável, ou seja, foram mais vezes derrotados que vitoriosos. Especula-se que a dificuldade de Taisumov em tirar o visto de trabalho para os Estados Unidos tenha sido determinante para o UFC demitir o atleta. Ele confirmou em suas redes sociais o afastamento.

Confira a lista completa de demissões:

Mairbek Taisumov (7-2)

Dong Hyun Ma (3-5)

Chance Rencountre (2-2)

Cyril Asker (2-3)

Matthew Lopez (2-4)

Khalid Murtazaliev (1-0)

Talita Bernardo (1-3)

Zhenhong Lu (0-0)

Isabela de Pádua (0-1)

Kyle Prepolec (0-2)

Marcos Mariano (0-2)

Tonya Evinger (0-3)

Jodie Esquibel (0-4)

*Entre parênteses está localizado o cartel dos atletas. À direita o número de vitórias e à esquerda o de derrotas.

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