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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, disse em nota que recebe com "alegria" a notícia da aprovação pelo Senado do advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma vaga na Corte. "Com uma carreira brilhante na advocacia, estou certa de que contribuirá para o fortalecimento da democracia constitucional em nosso País", disse a ministra.

Zanin vai se reunir hoje à tarde com a presidente da Corte, Rosa Weber, para dar início às tratativas sobre a posse. O evento deve ser realizado em agosto. Segundo a assessoria do Supremo, Zanin ligou para a ministra logo após a confirmação do nome dele pelo Senado.

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Zanin foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 21 votos a 5 após quase 8 horas de sabatina. Em seguida, sua indicação foi confirmada pelo plenário da Casa com 58 votos.

O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 21, o nome de Cristiano Zanin para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 58 votos a favor do indicado e 18 contra. A indicação foi aprovada mais cedo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 21 votos a 5 em uma sessão de quase oito horas.

Zanin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski. O indicado ganhou notoriedade nacional por ter sido advogado de Lula nos processos da Lava Jato, que levaram o hoje presidente à cadeia por 580 dias. O trabalho colocou o advogado contra o então juiz Sergio Moro, responsável pela operação. Hoje, Moro é senador pelo União Brasil do Paraná e participou da sabatina.

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O advogado tornou-se pessoa de confiança do petista. Zanin não negou sua relação com Lula na sabatina, mas fez o possível para diminuir a importância da defesa do petista em sua carreira profissional - focou suas falas na sua trajetória no direito empresarial. Ele também evitou se posicionar sobre temas polêmicos, como a lei das estatais, descriminalização das drogas e aborto.

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 21, a indicação de Cristiano Zanin para vaga no Supremo Tribunal Federal. Foram 21 votos a favor do indicado, e 5 contra. Ele ainda precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores no plenário, que deve realizar a votação ainda hoje. Os aliados do Planalto afirmam que Zanin deve ter algo entre 50 e 60 votos favoráveis no plenário, mais que suficiente para aprovação.

A sabatina começou às 10h10, e o resultado da votação no colegiado foi proferido às 17h58. Além de senadores, autoridades como o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e do Superior Tribunal Militar, tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também compareceram. Antes de começar a responder às perguntas, o indicado leu um discurso de aproximadamente 23 minutos.

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Foram 32 os senadores que discursaram e fizeram perguntas na arguição - além de Omar Aziz (PSD-AM), Jaques Wagner (PT-BA) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da comissão, que no fim da sequência fizeram pronunciamentos rápidos. Era permitida réplica e tréplica, mas o uso desses recursos foi raro.

Zanin ganhou notoriedade nacional por ter sido advogado do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato, que levaram Lula à cadeia por 580 dias. O trabalho colocou o advogado contra o então juiz Sergio Moro, responsável pela operação. Hoje, Moro é senador pelo União Brasil do Paraná e participou da sabatina.

O advogado tornou-se pessoa de confiança do petista. Zanin não negou sua relação com Lula na sabatina, mas fez o possível para diminuir a importância da defesa do petista em sua carreira profissional - focou suas falas na sua trajetória no direito empresarial.

A relação de proximidade e confiança com o presidente é incômoda e foi explorada pela oposição. Apesar disso, foi uma petista, a senadora Teresa Leitão (PE), quem conseguiu dimensionar a importância de Zanin na vida e na trajetória política do hoje presidente da República: "Graças a seu notório saber Lula foi Lula livre, Lula inocente, Lula elegível, para com a vontade do povo ser hoje Lula presidente e ter o direito de lhe indicar", disse ela.

O senador Omar Aziz, aliado do Planalto, também mencionou a relação entre o indicado e o presidente da República. "Se o presidente Lula não indica o doutor Zanin, o presidente Lula tinha que ser interditado. Como ele vai indicar um cabra que é inimigo? Me explica", declarou Aziz.

Zanin disse que não será subordinado a ninguém, só à Constituição. Afirmou que a busca pela imparcialidade em julgamentos foi constante em sua carreira. Essa declaração está relacionada a Moro: Lula, sua defesa e seu grupo político diziam que ele não tinha isenção na Lava Jato. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal declarou Moro parcial nos processos contra o petista.

O advogado disse que Lula o indicou para a vaga no Supremo por causa de seu trabalho como advogado. Também afirmou que observará os procedimentos de impedimento em processos que não tenha condições de julgar no Tribunal, e mencionou causas em que trabalhou como advogado. Ele disse, porém, que possíveis motivações de impedimento em casos da Lava Jato precisam ser analisados caso a caso. Zanin afirmou que sabe a diferença entre o papel de advogado e o de ministro do STF.

RESPOSTAS DE ZANIN

Leia a seguir o que Zanin disse sobre os principais temas abordados na Sabatina:

Lei das Estatais - Zanin evitou se posicionar sobre o tema concreto, mas afirmou que, em tese, o limite à indicação de políticos pode ser questionado.

Marco temporal - o advogado defendeu que a Corte pode propor uma conciliação. Ele disse que a Constituição prevê, igualmente, o direito à propriedade e o direito dos povos originários.

Conflitos entre Poderes - Zanin se colocou como um pacificador da relação entre os Três Poderes, e disse que não aceitará investidas contra a "solidez da República";

Segurança jurídica - "É fundamental para desenvolvimento econômico, atração de investimentos e ambiente propício aos negócios", disse o indicado;

Decisões monocráticas - o advogado disse que, de acordo com o novo regimento da Corte, as decisões proferidas por um só ministro sempre estarão sujeitas ao crivo do colegiado;

"Descondenação" de Lula - o indicado disse que os julgamentos anulados tiveram "falhas estruturais" e, por isso, os processos sequer deveriam ter existido. Ele ressaltou que a hierarquia do Judiciário que permite a reversão de decisões em instâncias superiores decorre de leis editadas pelo próprio Congresso;

Opinião pública - Zanin declarou o julgador não precisa agradar a opinião pública, e que muitas vezes tem de ser contramajoritário;

Redes sociais - para o indicado, cabe ao Congresso regular as plataformas digitais. Mas ele ressaltou que liberdade de expressão tem limites;

Cumprimento de pena - Zanin defendeu que se busquem métodos alternativos à prisão, como medidas cautelares. Mas ponderou que há casos em que o isolamento da sociedade é necessário.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 21, aponta que 55% do eleitorado desaprova a indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os que aprovam a escolha do advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Corte são 22%. Zanin é sabatinado hoje pelo Senado. 23% não souberam responder.

Levando em consideração o voto na eleição passada, a indicação é desaprovada por 78% dos eleitores de Jair Bolsonaro. Entre os que votaram no petista em 2022, 43% aprovam e 32% são contra a indicação.

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Ainda segundo o levantamento, a maioria (59%) dos brasileiros acha que o presidente não deveria ter o poder de indicar quem ele quiser para o STF.

O levantamento mostrou ainda que a aprovação popular do presidente voltou para 56%, mesmo patamar de fevereiro, após cair para 51% na medição feita em abril. A recuperação é atribuída à melhora da percepção sobre a economia, já que para 32% dos eleitores a situação econômica melhorou nos últimos 12 meses.

A pesquisa entrevistou, presencialmente, 2.029 eleitores com idade superior a 16 anos entre os dias 15 e 18 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

A sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a Cristiano Zanin, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva e advogado do hoje presidente nos processos da Lava Jato, reeditou os embates entre ele e o ex-juiz responsável pela operação, Sergio Moro.

Hoje senador, Moro (União Brasil-PR) participou da sabatina e fez perguntas ao indicado. Antes, Zanin já havia mencionado embates antigos, mas sem citar o ex-juiz.

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Zanin disse que vai atuar com imparcialidade na Corte máxima, algo que "sempre buscou" em sua carreira. Moro, ex-juiz da Lava Jato foi declarado suspeito para julgar os processos contra Lula, o que motivou a anulação dos processos contra o petista.

O senador abriu sua fala dizendo que faria perguntas a qualquer que fosse o indicado, qualquer que fosse o presidente. Disse que ambos foram profissionais na Lava Jato, quando Moro condenou Lula à prisão. "Não existe nenhuma questão pessoal envolvida", alegou Moro.

"Não vim ao Senado para discutir operação Lava Jato, mas para indagá-lo se vossa excelência se afastaria de casos envolvendo Lava Jato no Supremo", afirmou Moro.

O advogado indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, disse ter "absoluta convicção da condição de exercer o cargo" e garantiu que atuará com imparcialidade caso seu nome seja aprovado. A postura de Zanin foi exposta ao ser questionado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) se havia algum tipo de constrangimento ou risco de parcialidade por ter sido advogado de Lula. 

Zanin reconheceu a relação de proximidade com o presidente que, segundo ele, passou a se intensificar a partir do seu trabalho jurídico durante a sua defesa técnica no âmbito dos processos da Lava Jato. Além do reconhecimento à sua carreira profissional, Zanin disse acreditar que foi indicado por se "guiar exclusivamente pela Constituição e pelas leis sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja". 

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"Eu acredito que estou aqui hoje indicado pelo presidente Lula pelo fato de ele ter conhecido meu trabalho jurídico, minha carreira na advocacia e ter a certeza que eu, uma vez aprovado e nomeado por esta Casa, vou me guiar pela Constituição e as leis, sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja", disse.

Decisões monocráticas

O advogado elogiou as medidas tomadas pela presidente da Corte, Rosa Weber, que limitaram as decisões monocráticas (tomadas por um só ministro) e estabeleceram um prazo para a devolução de pedidos de vista. "Decisões monocráticas sempre estarão sujeitas ao crivo dos demais ministros do STF", ressaltou Zanin em sua sabatina no Senado.

Zanin lembrou que, de acordo com o novo regimento do STF, o tribunal "em regra" julga de forma colegiada. Ele ainda destacou que o STF "não tem o papel de legislar, esse papel é do Congresso e isso está disposto na nossa Constituição". A fala responde a uma crítica constante ao Supremo sobre suposta intromissão nas competências do Legislativo. O tema é caro a senadores da oposição, que são contrários à apreciação na Corte de temas como a descriminalização das drogas e do aborto.

"Não tenho nenhuma dúvida de que é necessário que esses limites sejam observados, limites e espaços institucionais de cada Poder, para assegurar que haja um relacionamento harmonioso", afirmou Zanin.

De acordo com ele, essas medidas são importantes para dar à sociedade "uma resposta do tribunal em menor espaço de tempo".

*Das Agências Senado e Estadão

O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, disse no discurso inicial que leu em sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado que será um pacificador das relações entre os Poderes. Ele também disse que não tolerará "investidas contra a solidez da República". E afirmou que o Estado de Direito pressupõe liberdade de expressão e de imprensa.

A fala sobre pacificação está de acordo com a imagem que Zanin transmitiu a senadores nos últimos dias, quando procurou integrantes da Casa Alta para pedir apoio à sua nomeação. Diversos senadores disseram ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. que tiveram a impressão de que Zanin é discreto, ponderado e acessível. Essas características agradam a maioria dos integrantes do Senado.

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Depois da sabatina, Cristiano Zanin precisará de ao menos 41 votos dos 81 senadores no plenário do Senado. Aliados de Lula dizem que ele deve ter entre 50 e 60 votos, mais que o suficiente para a aprovação. A sessão no plenário deverá ocorrer ainda nesta tarde.

Em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, disse que sabe a "distinção entre papel de advogado e ministro" do STF. Ele foi advogado de Lula na Lava Jato e sua indicação foi criticada por suposta imparcialidade.

"Não vou mudar de lado, pois meu lado sempre foi o mesmo: a Constituição", afirmou. "Para mim só existe um lado, o outro é barbárie, abuso de poder". Zanin também disse se sentir "seguro" e com "experiência necessária" para julgar temas relevantes e com impacto à sociedade.

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Em aceno à oposição, o advogado disse que a "diversidade de pensamento é o que nos une" e que, em reuniões com lideranças, bancadas e senadores, teve "certeza que posições democráticas estão acima de qualquer interesse".

Cristiano Zanin focou a primeira parte de sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça para promover sua atuação no direito empresarial. Ele também se colocou como um crítico da violação de direitos, e citou sua defesa de Lula nos processos da Lava Jato.

"Embora tenha uma carreira marcada basicamente no direito empresarial, fui coautor do habeas corpus que resultou na anulação das condenações do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também de defesas técnicas que foram apreciados nos mais diversos tribunais do País", disse o advogado. Ele deu as declarações antes de os senadores começarem a fazer perguntas, enquanto lia um discurso.

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) defendeu que a sabatina para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser "rigorosa" independentemente do presidente no poder ou do indicado. A declaração foi feita nesta quarta-feira (21), data da sabatina de Cristiano Zanin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O advogado, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte, está sendo sabatinado.

Especificamente sobre Zanin, Moro afirmou estar "bastante preocupado" com a sua indicação, devido ao fato de o indicado ter sido advogado de Lula. "Eu, particularmente, fico bastante preocupado quando é a indicação de um advogado particular do presidente. Nós não vemos precedentes históricos a esse respeito. Esse é um aspecto bastante preocupante e certamente vai ser objeto da inquirição", disse Moro em entrevista para a GloboNews.

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Zanin atuou como advogado de Lula durante a Operação Lava Jato, da qual Moro era responsável. Quando o petista ainda estava preso, o advogado assumiu o papel de porta-voz do então ex-presidente, divulgando boletins sobre a situação jurídica do caso, atualizados na saída da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

Foi da autoria dele o recurso ao STF que provocou uma reviravolta na Lava Jato com a declaração de parcialidade de Moro e a reabilitação política de Lula. Zanin também esteve ao lado do presidente após a operação. Atuou como coordenador jurídico da campanha do petista em 2022 e, no governo de transição, assumiu a área de cooperação jurídica internacional.

O senador afirmou que não vai adiantar voto, pois pretende utilizar a sabatina para defini-lo. "Mas claro que eu não vejo com bons olhos uma indicação de um advogado particular do presidente da República."

O advogado Cristiano Zanin testará hoje o resultado das reuniões que teve nas últimas semanas com senadores de todo o espectro político, em busca da nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF). A partir das 10 horas, ele será sabatinado pelos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Depois disso, a indicação precisa ser submetida ao plenário. O líder do governo na Casa, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), estima que Zanin deve ter "pelo menos" 60 votos dentre os 81 senadores.

Zanin visitou gabinetes de senadores e se encontrou com opositores ao governo petista. Conseguiu manifestação favorável até da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que faz ferrenha oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Para sair da CCJ como aprovado, Zanin precisa de 14 votos favoráveis, dos 27 titulares do colegiado. A votação é sigilosa. Em entrevista ao Estadão, 15 senadores da comissão já declararam que vão chancelar a indicação do advogado.

A sabatina costuma se estender - a do ministro Edson Fachin, por exemplo, durou pouco mais de 12 horas. O então advogado foi indicado em 2015 por Dilma Rousseff (PT) durante a crise política da segunda gestão da petista. No ano seguinte, ela foi cassada.

O nome do advogado de Lula chegará à análise de todos os senadores independentemente de ser aprovado ou rejeitado na CCJ. Também é esperado hoje que o governo tenha mais de 41 votos, o mínimo necessário para aprovação por maioria simples no plenário.

COBRANÇAS

Apesar do clima favorável, os parlamentares receberam cobranças nas redes sociais contra a indicação do advogado. Isso porque a escolha é tratada, por críticos, como uma quebra do princípio da impessoalidade, pelo fato de Zanin só ter chegado à condição de candidato a ministro do STF por sua atuação como advogado de Lula em processos da Operação Lava Jato.

Opositores também contestam a suposta falta de "notável saber jurídico", exigido pela Constituição para ministros do STF. Como mostrou o Estadão, nos documentos enviados por Zanin aos senadores, ele citou que só publicou três artigos jurídicos como único autor, em 23 anos de atuação profissional. Também não escreveu nenhum livro sozinho nem cursou pós-graduação.

Zanin também omitiu dos senadores que é sócio da empresa Attma Participações Ltda., criada em setembro de 2014 para administrar imóveis próprios.

Resolução do Senado exige que candidatos ao STF apresentem não só currículo, mas façam uma declaração "quanto à sua participação, em qualquer tempo, como sócio, proprietário ou gerente, de empresas ou entidades não governamentais, com a discriminação dos referidos períodos".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira que a expectativa é de aprovação do nome do advogado Cristiano Zanin para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Também segundo Pacheco, a indicação deve ser analisada pelo plenário do Senado na tarde de quarta-feira, 21.

Antes, na quarta pela manhã, Zanin será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. O advogado defendeu o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato. Na época, ganhou a confiança do político, que o indicou para o Supremo.

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A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck anunciou, na última sexta-feira (16), a abertura de 21 novos concursos visando preencher 4.436 cargos efetivos. Junto com as 1.444 vagas efetivas anunciadas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e os ministérios de Relações Exteriores, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, somam-se 5.880 oportunidades abertas em concursos.

Estas vagas estarão presentes em diferentes ministérios, como da Agricultura, do Trabalho, da Educação, da Saúde e das Relações Exteriores. Algumas autarquias também podem abrir as portas para o concurso, como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Inmetro (Instituto Nacional de Meteorologia), o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). 

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Os certames estão em preparação e devem ser divulgados em um prazo de até seis meses. Os cargos variam entre si, alguns pedem por especialista de diversas formações como em engenharia, economia, ciências sociais, administração, psicologia, pedagogia, relações internacionais e comunicação social. Mais detalhes serão ditas no certame oficial.

Durante o anúncio aberto à imprensa sobre os novos concursos, a ministra Esther Dweck declarou que a decisão veio por diversos fatores, entre eles está a perda considerável de colaboradores nos últimos sete anos, um número de quase 100 mil servidores que deixaram seus cargos por inúmeros motivos.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) definiu a lista sêxtupla com os seis candidatos para a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reservada para a advocacia, aberta com a aposentadoria do ministro Felix Fischer. A campanha dos candidatos à vaga durou quase um ano e teve a ajuda de padrinhos políticos influentes, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), da ex-presidente Dilma Rousseff, de ministros do PT, dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a benção de alguns ministros do STJ.

A candidata mais votada foi a advogada Daniela Teixeira, ex-vice-presidente da OAB do Distrito Federal, com 28 votos - escolhida nos votos de todas as 27 unidades da federação e no voto de José Roberto Batocchio, ex-presidente da entidade e integrante honorário do Conselho Federal.

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Entraram na lista, por ordem, como mais votados pelos conselheiros federais da OAB, os advogados Daniela Teixeira (28), Luís Cláudio Chaves (27), Luís Cláudio Allemand (26), Otávio Rodrigues Junior (26), André Godinho (26) e Márcio Fernandes (23). A votação foi feita por 81 conselheiros federais, mas cada unidade da federação representa um voto.

Os seis nomes da lista já eram dados como certo nos bastidores, entre conselheiros. A campanha por essa vaga começou em agosto do ano passado, com a aposentadoria de Fischer. O último candidato a entrar na briga foi Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, que entrou na disputa perto do prazo final para inscrição de candidaturas, mas surgiu com a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como cabo eleitoral. Chaves pediu demissão do cargo de diretor-jurídico da presidência do Senado para disputar a vaga para o STJ.

Ex-vice-presidente da OAB no Distrito Federal, Daniella Teixeira tem forte apoio de petistas próximos de Lula, do ministro da Justiça, Flávio Dino, e de advogados do Grupo Prerrogativas. Ela já chegou a figurar, em 2019, em uma lista tríplice para virar ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em votação feita por ministros do STF. Mas não foi nomeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem já bateu boca.

Márcio Fernandes tem mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, controladora da Souza Cruz no Brasil. Ele já tinha a preferência de dirigentes da OAB. Seu currículo, como mostrou o Estadão, tem apenas graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um destes documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Professor da Faculdade de Direito da USP, Otávio Luiz Rodrigues Junior é conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público. Oriundo da Advocacia-Geral da União, foi o adjunto de Dias Toffoli na chefia do órgão durante o governo Lula. O ministro do STF é tido como um forte agente de sua candidatura no Judiciário e na advocacia.

Completam ainda a lista dois ex-conselheiros federais da OAB: Luís Cláudio Allemand e André Godinho. A lista segue agora para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deverá escolher três nomes no dia 23 de agosto, ou, se estiver insatisfeito com os candidatos, poderá devolver a lista para a OAB realizar uma nova rodada de candidaturas e votação. Há receio de insatisfação de ministros com a lista.

De todo jeito, depois da escolha de três nomes pelos ministros do STJ, uma nova lista, tríplice, seguirá para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviará um escolhido para ser sabatinado e aprovado pelo Senado Federal.

O julgamento que deu o mandato do deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao suplente, o economista e ex-deputado Luiz Carlos Hauly, terminou com apenas nove votos no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro Kassio Nunes Marques não votou. Procurado pelo Estadão, o gabinete informou que ele estava sem internet.

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"O ministro Nunes Marques estava em uma região do País em que a conexão de internet é instável e não conseguiu participar da votação", diz a nota enviada ao blog.

A conduta é rara entre os ministros. O próprio Nunes Marques tem votado rigorosamente em temas de grande repercussão, como nas denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os radicais envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O julgamento que definiu o destino do mandato do ex-procurador da Lava Jato ocorreu em uma sessão extraordinária, de apenas 24 horas, convocada durante o feriado no plenário virtual do STF.

Os ministros frustraram os planos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, de ocupar a cadeira deixada por Dallagnol. A posição contraria o que havia decidido o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que após uma recontagem dos votos anunciou o pastor Itamar Paim (PL) como substituto.

Ao cassar o mandato do ex-procurador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou expressamente que os votos deveriam ser contados a favor do Podemos. Ele foi o deputado mais votado do Paraná.

O TRE concluiu, no entanto, que nenhum outro candidato do partido ultrapassou a chamada cláusula de desempenho - mínimo de 10% do quociente eleitoral no respectivo Estado. O Supremo decidiu, por sua vez, que a regra não se aplica para definir os suplentes.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou a posição que já havia apresentado em decisão individual e votou, no início da madrugada desta sexta-feira (9), para destinar o mandato do deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao seu suplente, o economista Luiz Carlos Hauly. Ele foi acompanhado por Alexandre de Moraes.

O destino da vaga do ex-procurador da Operação Lava Jato está sendo decidido em uma sessão extraordinária no plenário virtual do STF. A votação termina às 23h59 desta sexta.

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A posição de Toffoli e Moraes contraria o que havia decidido o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que após uma recontagem dos votos anunciou o pastor Itamar Paim (PL) como substituto.

Dallagnol foi o deputado mais votado no Paraná. Ao cassar o mandato do ex-procurador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou expressamente que os votos deveriam ser contados a favor do Podemos.

O TRE concluiu, no entanto, que nenhum outro candidato do partido ultrapassou a chamada cláusula de desempenho - mínimo de 10% do quociente eleitoral no respectivo Estado.

Para Toffoli, a regra não se aplica para definir os suplentes. "Não se faz mister a exigência de votação nominal", afirmou.

Na mesma linha, Moraes ressaltou o protagonismo dos partidos poli´ticos no sistema de votação proporcional. "A vaga conquistada pela agremiação deve ser preenchida por suplente mais votado sob a mesma legenda, independente de votação nominal mínima, no caso, Luiz Carlos Jorge Hauly", escreveu.

Luiz Carlos Hauly foi deputado federal por sete mandatos, entre 1991 e 2019. É economista e foi um dos principais apoiadores da reforma tributária. Ele também foi secretário da Fazenda do Paraná, além de vereador e prefeito de Cambé, a cerca de 400 quilômetros de Curitiba.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido do Podemos e determinou que o suplente do ex-deputado Deltan Dallagnol, Luis Carlos Hauly (Podemos-PR), deve assumir a vaga aberta na Câmara. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) havia declarado como eleito Itamar Paim, do PL.

A decisão é liminar e deve ser confirmada pelos demais ministros.

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O TRE-PR entendeu que Hauly não atingiu votos suficientes para ser eleito. De acordo com a reforma eleitoral de 2019, os candidatos devem atingir 10% do quociente eleitoral para serem eleitos - o que não foi o caso de Hauly, que deveria ter recebido pelo menos 18 mil votos para superar a barreira. Se o porcentual não é atingido, os votos são distribuídos.

Pelo cálculo do TRE-PR, o sucessor "natural" de Dallagnol seria o pastor bolsonarista Itamar Paim, que concorreu à Câmara pelo PL e recebeu 47 mil votos.

Ao derrubar a decisão do TRE-PR que declarou Paim eleito, Toffoli observou que a votação mínima de 10% do quociente eleitoral não se aplica a suplentes. "Constata-se, assim, sem maiores dificuldades, que, para a definição dos suplentes da representação partidária, não se faz mister a exigência de votação nominal prevista no art. 108, equivalente a 10% do quociente eleitoral."

O Grupo Moradia, responsável pelas marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial - Assistência Funeral e Morada da Paz Pet, divulgou novas vagas de trabalho no nordeste. As vagas são para os cargos de gerente comercial, consultor de atendimento, cerimonialista, assistente de backoffice e vendedor externo, além de um estágio de processos.

As oportunidades estão distribuídas entre João Pessoa (PB), Guarabira (PB), Natal (RN), Macaíba (RN), Parnamirim (RN), Recife (PE), e Paulista (PE). Além das vagas de ampla concorrência, haverá a criação do banco de talentos para pessoas com deficiência (PCD).

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Os candidatos que forem contratados poderão receber um salário de R$ 900,00 (estágio) a R$ 7.297,45. Além da remuneração, os trabalhadores podem ser beneficiados com vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde, plano odontológico, equipe de apoio psicológico, licença-maternidade/paternidade estendida e outras opções.

Para participar da seleção, basta acessar o espaço de vagas do site da Morada da Paz e conferir as informações da vaga.

Sem custos para os usuários, o 'Uber do Emprego' oferece tratamento vip para aqueles que estão em busca de um vaga de trabalho. De iniciativa do deputado estadual Kaká D'Ávila (PSDB), o Uber do Emprego', além de oferecer corridas gratuitas, disponibiliza roupas para entrevista de emprego e tratamento vip aos passageiros.

"Não tenho carro, mas todo final de mês ponho gasolina no carro emprestado de um amigo e levo pessoas que estão desempregadas para as suas entrevistas de emprego. Tudo de graça! É só uma forma de ajudar aqueles que estão em busca de uma oportunidade de trabalho, e não tem dinheiro para a passagem de ônibus", alega o parlamentar.

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Roupas disponibilizadas pelo 'Uber do Emprego' para entrevista. Foto: arquivo pessoal

Os usuários também recebem lanche gratuitamente. Foto: arquivo pessoal

Esta não é a primeira vez que Kaká D'Ávila realiza uma ação para ajudar pessoas a conquista um emprego. Antes do 'Uber do Emprego', ele foi responsável por iniciativas do mesmo segmento em Porto Alegre. Dicas de emprego, criação e impressão de currículos, “Geladeira do Desempregado”, “Delivery de Currículos”, "Pix do Currículo", entre outros fazem parte da lista. 

Na época do "Pix do Currículo", em entrevista ao LeiaJá, o deputado explicou as motivações para as iniciativas. "Eu faço isso porque já fiquei por um bom tempo desempregado. Inclusive, eu fiquei desempregado em um momento difícil. Perdi um filho, que nasceu prematuro de seis meses. Ele durou três dias na UTI Neonatal e faleceu no domingo de Páscoa. Na segunda-feira, um dia depois, a empresa onde eu trabalhava me chamou para me demitir", disse à reportagem.

A Prefeitura de Recife anunciou a abertura do processo seletivo para vagas de estágio na Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife. São 112 vagas para estudantes universitários em diversos cursos.

Os cursos com oportunidades são administração, ciências biológicas, direito, enfermagem, educação física, fisioterapia, jornalismo, medicina veterinária, odontologia, psicologia, terapia ocupacional, saúde coletiva, redes de computadores e correlatos, e sistema de informação e correlatos.

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As vagas são para o turno da manhã ou da tarde. Os contratados terão que cumprir jornada de 20 horas semanais e terão direito a bolsa auxílio no valor de R$ 700,00, além do auxílio-transporte de R$ 77.

O processo seletivo acontecerá em duas etapas, primeiro com a avaliação curricular e pela entrevista. Interessados podem se inscrever até o dia 4 de junho pelo site da Escola de Saúde do Recife.

A Prefeitura de Petrolina-PE tornou público o edital que visa a contratação de 12 professores temporários mais a formação de cadastro reserva para atuação na Faculdade de Petrolina (FACAPE), pela Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (AEVSF). 

Dentre as oportunidades oferecidas, 11 delas são para área de medicina, com diversas atuações, e uma vaga para tradutor intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A seleção dos profissionais será por meio da avaliação didático-pedagógica, além da avaliação prática e avaliação de títulos.

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Os aprovados terão que cumprir uma jornada de 20 horas semanais por período de um ano, podendo ser renovado pelo mesmo tempo. A remuneração mensal que pode variar de R$ 1.352,68 a R$ 4.495,89.

O período de inscrições segue aberto até o dia 23 de maio deste ano, podendo ser feito pela página do edital mediante de pagamento da taxa de inscrição, que pode variar de R$ 80,00 a R$ 120,00 a depender do cargo concorrido.

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