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Dados de uma pesquisa realizada pela VR-Locomotiva apontam o vale-alimentação como o benefício com mais popularidade entre os trabalhadores. O benefício é recebido por 72% dos colaboradores, enquanto 45% apontam ter o vale-refeição e 31% o vale-transporte.

Comparado aos anos anteriores, o levantamento indica um recuo na porcentagem dos trabalhadores que possuem vale-refeição. Em 2022, 45% recebiam, em contrapartida que em 2020 só 39% tinham acesso ao benefício. O avanço pode ser explicado pela retomada dos colaboradores em seus trabalhos presenciais.

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A pesquisa também questionou os colaboradores quanto a relevância dos benefícios. Nove em cada dez trabalhadores ouvidos consideram muito importante o oferecimento deles pelas empresas.

Do ponto de vista dos trabalhadores, a aceitação do benefício pelos estabelecimentos comerciais também é um tópico fundamental. Praticamente a totalidade dos colaboradores considera muito importante que comércios aceitem vale-alimentação (97%) e vale-refeição (96%) como forma de pagamento.

A pesquisa aponta que essa proporção permanece alta desde 2020, consolidando a valorização do benefício.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou, com vetos, o projeto de lei de conversão que determina o uso do auxílio-alimentação apenas para pagamento de refeições em restaurantes e compra de alimentos. O veto em questão nega ao trabalhador a possibilidade de realizar o saque em dinheiro do benefício, mas o restante do texto foi aprovado na íntegra. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (5).

Entre as justificativas para derrubar a opção de saque do vale-alimentação após 60 dias, o Planalto disse que consultou os ministérios participantes e que o governo estava ciente de situações de uso do benefício para fins não associados à alimentação, como o pagamento de pacotes de TV a cabo.

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“Ressalta-se que a possibilidade de saque dos valores de auxílio-alimentação poderia induzir o pagamento desse benefício como valor de composição salarial, percebidos como parcela remuneratória indistinta, desvinculada do seu propósito alimentar e sobre a qual incidiria tributação”, diz trecho da decisão.

Inicialmente, o relator da matéria na Câmara, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), queria incluir o pagamento do vale-alimentação em dinheiro, mas a proposta foi rejeitada por parte dos líderes governistas.

No veto, Bolsonaro afirmou que, caso aprovasse o saque do benefício, o empregador “não poderia garantir que não ocorreria o desvirtuamento do PAT”, podendo acarretar em multas e perda da inscrição no programa. De acordo com o mandatário, a decisão foi tomada depois de consultas ao Ministério da Economia e Ministério do Trabalho e Previdência.

A decisão dos rodoviários em não recorrer à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi homologada nesta quinta-feira (18), em sessão realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). A categoria acatou a ordem judicial e, com isso, obteve 10% de aumento salarial e mesma porcentagem de reajuste no vale alimentação. No início das paralisações, os profissionais exigiam 75% de aumento no tíquete-restaurante.

Durante a reunião, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) se comprometeu em não descontar dos salários dos rodoviários os dias não trabalhados por motoristas, fiscais e cobradores. Da mesma forma, o sindicato dos trabalhadores garantiu não mais promover paralisações ou entrar com novo recurso contra a decisão do TST.

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Com a decisão do TST, motoristas passam a receber R$ 1.765,50, fiscais, R$ 1.141,69, e cobradores, R$ 812,13. 

Com informações da assessoria

 

 

 

 

Os comerciários dos municípios de Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Itamaracá  vão ter o salário reajustado em 8,5%. O Sindicato dos Empregados no Comércio das Cidades de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Itamaracá (Sindecom), como também o Sindicato dos Empregados no Comércio da Cidade de Olinda (SECO) fecharam acordo salarial.

O reajuste, retroativo à 1º de março, aumentará o salário de R$ 678,00 para R$ 800,00. Já o vale-alimentação passa para R$ 90,00. No total, foram realizadas cinco rodadas de negociações, que tiveram início em abril deste ano. A decisão já está homologada no Ministério do Trabalho.

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Além dos reajustes salariais, entraram no acordo: salário admissional de R$ 730,00, nos três primeiros meses, para quem não tem experiência; ajuda de custo para o trabalho nos domingos no valor de R$ 16,00 por dia, para os feriados R$ 21,50 por dia, entre outros benefícios.

Com informações de assessoria

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