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O Palácio do Planalto confirmou para 11 de abril a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. A ida de Lula, que deveria ter ocorrido essa semana, foi suspensa depois do diagnóstico de uma pneumonia leve. Por causa disso, o presidente permaneceu em repouso no Palácio da Alvorada, residência oficial, ao longo dos últimos dias.

Em uma postagem nas redes sociais, na noite desta sexta-feira (31), Lula se disse "plenamente recuperado" e prometeu retomar a agenda de trabalho no Palácio do Planalto, na próxima semana. "Sexta-feira de home office com o amigo Geraldo Alckmin. Trabalhando no Alvorada, plenamente recuperado. Na próxima semana estarei de volta ao Planalto". 

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Os detalhes da visita ainda deverão ser informados pelo governo, mas o presidente deve seguir um roteiro similar ao que já estava previsto, tendo como principais eventos diplomáticos reuniões com o presidente chinês, Xi Jinping, com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji. Esses encontros ocorrerão em Pequim, capital do país asiático. Ele também deve cumprir agendas em Xangai, um dos principais centros econômicos do país.  

Será a primeira viagem de Lula a um país asiático após assumir seu terceiro mandato. Mas a viagem à China é a terceira internacional depois da posse no cargo: o presidente já foi à Argentina e aos Estados Unidos. A previsão do Ministério das Relações Exteriores é que pelo menos 20 acordos comerciais sejam assinados durante a visita.

Ainda em abril, Lula deverá ir a Portugal. Já em maio, o presidente participa como convidado especial da Cúpula do G7, no Japão. O grupo reúne sete das maiores economias do planeta.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou mais de R$ 630 mil em dinheiro público com os assessores que foram com ele para os Estados Unidos, segundo o UOL. Os dados foram retirados do Portal da Transparência e não refletem o gasto total com a viagem à Flórida, de onde o conservador retorna nesta quinta-feira (30). 

A média de gastos diários com os auxiliares foi de R$ 7.088,04 durante esses 89 dias no exterior. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos no dia 30 dezembro, antes de deixar oficialmente o cargo no Planalto. 

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Segundo a legislação, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários com as despesas pagas pela Presidência da República. A Lei 7.474 de 1986 diz que os ex-chefes do Executivo podem ter acesso a quatro servidores para segurança e apoio pessoal, dois servidores para assessoramento superior, veículos oficiais da União e dois motoristas. 

Neste retorno ao Brasil, Jair Bolsonaro deverá realizar uma série de viagens ao redor do país. Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, pretende fazer com que Bolsonaro visite várias cidades para fortalecer a sigla para as eleições de 2024. 

 

O Palácio do Planalto sugeriu que a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China ocorra entre os dias 11 e 14 de abril. As datas estão em negociação com a chancelaria chinesa. A confirmação depende agora da agenda do presidente Xi Jinping. A sugestão é para que eles se reúnam em Pequim em 13 de abril.

A Presidência da República aguarda uma resposta da China. Ministros e auxiliares diretos do governo Lula afirmam que a definição caberá ao líder chinês, porque foi Lula quem desmarcou de última hora. A visita de Estado à China ocorreria nesta semana, mas foi adiada por razões de saúde. Lula cancelou o embarque por recomendação médica, após ser diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e infecção pelo vírus Influenza A.

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Autoridades do governo brasileiro dizem que Lula quer viajar à China o quanto antes, já se sente bem melhor dos sintomas gripais e está despachando.

Essa era a visita de Estado prioritária desde a transição de governo, e vinha sendo trabalhada para ocorrer nos primeiros 100 dias. Pessoas próximas a Lula dizem que ele deve insistir em ir à China antes de pisar na Europa. A previsão é que ele esteja em Portugal no fim de abril. O Itamaraty trabalha na costura de uma agenda entre os dois líderes. Os chineses querem reproduzir ainda encontros de grandes dimensões entre delegações de governo e empresariais.

Na ocasião, Lula também deverá ir a Xangai participar de uma solenidade de posse da ex-presidente Dilma Rousseff, que já despacha na metrópole chinesa como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, ligado ao BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China África do Sul).

Após o cancelamento da visita, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que foi informado e que trabalharia para combinar uma data conveniente a ambos. Xi Jinping deve receber nas próximas semanas o presidente francês, Emmanuel Macron.

A notícia de que Xi Jinping enviara mensagem desejando pronta recuperação a Lula e que estava de acordo a reagendar a visita numa data próxima saiu na capa do jornal local China Daily. Isso foi interpretado por diplomatas como uma reação positiva.

Outra data sugerida pelos empresários do agronegócio, que vieram em peso a Pequim e Xangai, era 18 de maio, quando ocorre uma feira de alimentação no país, chamada SIAL. Muitos dos maiores exportadores brasileiros, que têm a China como mercado prioritário, viajam anualmente para o evento. Mas a data casa com a reunião do G-7 no Japão, cúpula para a qual Lula foi convidado.

A ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à China frustrou expectativas de empresários brasileiros que já chegaram ao país asiático e iriam participar dos eventos oficiais com a presença do petista. A visita de Estado de Lula mobilizou uma megacomitiva com mais de 400 empresários, mas o público esperado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para participar de um dos seminários com os chineses teve de ser revisto.

Lula adiou sua viagem por causa de uma pneumonia. Nesta segunda (27), ele permaneceu no Palácio da Alvorada. Em Pequim, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, manteve a agenda. Os próprios empresários acertaram compromissos privados, como visitas à empresa dona do Ali Express, ao TikTok, entre outras.

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Pelo menos uma centena de representantes de empresas brasileiras já tinha chegado à China. "No primeiro momento causou uma surpresa para centenas de empresários que vieram para acompanhar a delegação do Lula. Mas, passado o primeiro impacto, a sensação é de que a agenda tem de seguir", disse o advogado Gustavo Rabello, que atua no Centro Empresarial Brasil-China.

No aguardo

Fávaro tentou demonstrar que os encontros com autoridades locais seguem, mesmo com a ausência de Lula, mas reconheceu que a visita do presidente ainda é esperada. "Gradativamente vão tendo evoluções (na relação entre os países) até que chegue o dia da vinda do presidente Lula e seu staff", disse o ministro da Agricultura.

Sem a presença de Lula, as atenções diplomáticas se voltaram para a presidente cassada Dilma Rousseff (PT). Ela chega à China para assumir um cargo de direção no banco dos Brics.

A ex-chefe do Executivo ficará baseada em Xangai. No banco terá de lidar com divergências nas relações com a Rússia. Apesar de fazer parte do Brics, o país está há um ano com transações financeiras bloqueadas com a instituição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da China, Xi Jinping, enviou no domingo uma mensagem para Luiz Inácio Lula da Silva desejando a pronta melhora do presidente brasileiro. Diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e influenza A, Lula teve de cancelar a viagem ao país asiático.

O líder chinês manifestou solidariedade ao petista e sugeriu "uma visita o mais cedo possível e em data oportuna para ambos os lados", de acordo com informações de um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

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Lula cancelou a visita que faria à China por recomendações médicas. O médico Roberto Kalil, que cuida da saúde do presidente, afirmou que a recuperação de um quadro leve, como o de Lula, costuma levar, em média, sete dias.

Segundo Kalil, o cancelamento "foi mais por bom senso".

Lula se encontraria na terça com o presidente chinês. Inicialmente, o petista embarcaria para a Ásia no sábado. Após passar por exames na quinta-feira, o presidente brasileiro havia remarcado a viagem para domingo. Na manhã de sábado, cancelou a agenda internacional por completo.

O governo da China informou, em outra manifestação, que mantém contato com o governo brasileiro para o reagendamento da visita de Estado de Lula ao país. Uma possível data, em avaliação por autoridades no Brasil, seria a segunda quinzena de maio.

O Ministério das Relações Exteriores da China também se manifestou sobre a decisão de Lula de postergar a visita de Estado. "Nós compreendemos e respeitamos essa decisão", disse um porta-voz da chancelaria chinesa. "Seguiremos em contato com o lado brasileiro sobre a visita."

Pequim desejou a rápida recuperação do brasileiro. "Enviamos nossos calorosos pensamentos ao presidente Lula da Silva e desejamos-lhe uma rápida recuperação", afirmou a diplomacia chinesa.

Reuniões

A possibilidade de cancelamento da viagem preocupava diplomatas, empresários e autoridades brasileiras em Pequim. Um dia antes do embarque, o governo brasileiro divulgou nota sobre o estado de saúde de Lula. Mais de cem empresários já estavam na capital chinesa, além do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que conduzia reuniões institucionais e de trabalho antecipadamente.

Integrantes do governo e empresários do agronegócio brasileiro sugeriram que Lula viaje em maio, por volta do dia 18, para aproveitar uma feira de alimentação local, a Sial, que costuma ter a presença de Xi Jinping. Lula poderia, então, emendar a visita de Estado à China com a ida à cúpula do G-7, no Japão.

Diplomatas, no entanto, avaliam potenciais sensibilidades chinesas e a disponibilidade na agenda do presidente do país.

Fávaro confirmou a proposta da viagem em maio, mas disse que a nova data depende da China. "A gente tem que respeitar a diplomacia."

Único integrante do alto escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva na China, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse, no domingo (26), que o cancelamento da visita de Estado adiou a assinatura de acordos de cooperação entre os países. O Itamaraty havia informado a expectativa de ao menos 20 acordos serem firmados, em setores distintos da economia.

Conforme Fávaro, no entanto, negócios entre empresas brasileiras e chinesas deverão ser anunciados porque a agenda empresarial foi mantida.

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"Acordos importantes seriam e serão assinados, mas, por óbvio, quando for remarcada a agenda", disse o ministro.

Fávaro afirmou que o adiamento da missão não compromete, apenas atrasa a consolidação de entendimentos bilaterais.

Vaca louca

O ministro disse que os chineses já indicaram disposição em rediscutir o protocolo que prevê o autoembargo - quando surge um caso suspeito, o envio da carne à China é embargado de imediato até a investigação ser concluída.

Para Fávaro, é o momento de se revisar o acordo de 2015.

 

 

O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministros de Estado cancelaram a ida à China após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar que suspendeu a viagem por recomendação médica. Lula foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e influenza A e está em observação. O Palácio do Planalto informou, neste sábado (25), que a visita será remarcada para uma "nova data" e que as autoridades chinesas foram comunicadas.

Uma parte da comitiva de Lula já está na China, além de uma centena de empresários. Com o cancelamento da missão, autoridades que decolariam junto com o presidente também adiaram a viagem, que perdeu o status de encontro de chefes de Estado.

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Em nota, Pacheco confirmou que permanece no Brasil e aproveitou para "estimar uma pronta recuperação ao presidente Lula". Além do presidente do Congresso, os ministros de Estado que seguiriam com Lula permanecerão no País, como Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Juscelino Filho (Comunicações).

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloízio Mercadante, viajaria no avião de Lula, e não embarcará. Dois diretores do banco, no entanto, foram para Pequim participar de atividades, aprofundar o diálogo com os chineses e vão manter a parte da agenda que estava programada em paralelo à presença do presidente no país asiático.

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jaques Wagner (PT-BA), que haviam sido convidados por Lula para integrar a comitiva, também não irão.

Em nota, o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil/China do Congresso, também iria à Ásia. Em nota, o parlamentar lamentou o quadro de pneumonia do presidente e desejou "a mais plena e breve recuperação da sua saúde".

"A delegação parlamentar continua coesa e preparada para participar da viagem, em esforços conjuntos e harmônicos com o Governo Federal, tão logo a saúde do Presidente Lula esteja restabelecida e a missão seja retomada em estreito alinhamento com as autoridades chinesas", afirmou o deputado.

A viagem de Lula começaria nesta sábado, 25, mas o início foi adiado em um dia após o diagnóstico de pneumonia. O novo embarque estava previsto para a manhã deste domingo, 26. O presidente foi reavaliado e a equipe médica recomendou que o petista não viajasse neste momento.

"Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral", afirmou a médica Ana Helena Germoglio.

Ministros, diplomatas e uma delegação de 120 empresários do agronegócio já estavam em Pequim no aguardo do presidente. Eles participavam de eventos do setor e reuniões de trabalho e institucionais com autoridades do governo chinês. Outros empresários, de áreas como indústrias e comércio, têm desembarque em Pequim previsto para este sábado.

Sem Lula, os empresários devem manter agendas privadas e paralela na China. Além de compromissos com o presidente, eles têm reuniões com representantes dos seus respectivos segmentos e fóruns promovidos pela Apex e pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Auxiliares do presidente dizem que a remarcação de uma nova viagem de Lula à China depende não só da recuperação completa do brasileiro, após o fim do clico viral e de transmissão da Influenza, como também da possibilidade de reagendamento dos compromissos com Xi Jinping.

O presidente Lula (PT) fará uma viagem à China ainda este mês. Sua ida foi adiada para o domingo (26), dia que já estaria em solo chinês, devido a uma pneumonia leve com a qual foi diagnosticado nesta sexta-feira (24). A visita conta com uma mega comitiva com mais de 200 pessoas confirmadas, além de uma agenda carregada de assuntos a serem travados entre as duas nações. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, havendo fortes laços entre os países, e eles ainda fazem parte do bloco econômico que inclui Rússia, Índia e África do Sul, o BRICS.

Os laços entre Brasil e China estão para ser mais estreitados ainda no encontro de Lula com o presidente Xi Jinping, que também está no seu terceiro mandato como chefe de estado. Mas afinal, por que essa viagem está sendo tão falada? Quais as expectativas que os especialistas têm acerca da passagem da comitiva brasileira? Quais os principais benefícios que os acordos que estão para ser assinados trarão para a população brasileira? Para entender mais do assunto, o LeiaJá conversou com o cientista político Augusto Teixeira, que trouxe detalhes sobre o que se esperar da visita, e seus possíveis desdobramentos.

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Mega comitiva

Esta será a terceira ida de Lula à China enquanto presidente da República. Um destaque interessante é a quantidade de pessoas que farão parte da comitiva, que já passa de 240 empresários, além de membros do governo, como ministros, deputados, e integrantes do Itamaraty. O órgão afirmou que a viagem dos empresários na comitiva será custeada por cada um deles, sem uso de verba pública para arcar com todos os gastos. “Mas para esse grupo é extremamente importante surfar na cauda do cometa, ou seja, aproveitar a visita do presidente Lula e dos ministros de forma a abrir portas para interlocutores importantes na China e tentar abrir portas no mercado relevante, crescente e em grande medida cada vez mais rico, e que pode ansiar por produtos brasileiros a compor a pauta de consumo cada vez mais.”, ressalta Augusto Teixeira.

Em sua explicação, o cientista político analisa que o grande número de agentes presentes na viagem acaba sendo benéfico tanto para o contexto internacional, quanto para as relações com lideranças brasileiras que são oposição do PT e do presidente. Um dos exemplos é o empresário Joesley Batista, um dos sócios da JBS, que esteve envolvido em um acordo de delação premiada da investigação Lava Jato, e já chegou a acusar o Partido dos Trabalhadores de ter institucionalizado a corrupção.

“Uma parcela importante da economia que esteve do lado do ex-presidente Bolsonaro. E obviamente apoiou o presidente Bolsonaro até o último momento. Inclusive com representação no parlamento em oposição ao Lula. Então, ao trazer essas pessoas para a comitiva, o Lula, de um lado, dá um voto de confiança, estende o tapete e a possibilidade de negociação e articulação de interesses conjuntos com esse grupo. Por outro lado, pode ter aí possíveis incentivos e ganhos econômicos potencialmente relevantes para apresentar nas estatísticas do seu mandato presidencial”, observa Augusto.

Agenda relevante

Tendo em vista que a China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, alguns temas relevantes serão tratados com a importância que têm. Segundo Teixeira, algumas barreiras deverão ser trabalhadas. “Os entraves dizem respeito à tentativa de desobstruir algumas opções e possibilidades de exportação de commodities agrícolas brasileiras, especialmente proteína (carne, frango) para a China, de forma a elevar o nosso volume de exportações e proteína animal para a China.”, explica o professor.

Para além das questões de agricultura, o presidente visa expandir as relações com o país em outros aspectos, por ser algo de interesse mútuo entre as nações. “A China vê o Brasil como um mercado relevante para um campo em expansão, que são os carros elétricos e as tecnologias a si associadas, tal como também investimentos em outras áreas caras ao governo na área de meio ambiente, que são as energias limpas e também em infraestrutura”, Teixeira salienta.

A estratégia do governo é, acima de tudo, se mostrar presente para o comércio internacional, apresentando todas as possibilidades de interação com o gigante asiático. Como diz o especialista, a viagem acaba sendo mais relevante para o Brasil do que para a própria China. “Caso consigamos aumentar o nosso volume de exportações de valores para a China, quer dizer que as nossas reservas em dólar, o nosso recurso em moeda estrangeira no Brasil aumenta. O que é importante como um colchão de segurança para a nossa economia. Se a China aumentar os investimentos externos diretos no Brasil, como na indústria automotiva, especialmente de carros elétricos, baterias e ferro associados, você pode ter uma expansão numa indústria emergente no mundo gerando empregos, investimentos e inclusive inovação em ciências e tecnologia no Brasil.”

Acordos

O Brasil havia sugerido a assinatura de cerca de 30 acordos entre os dois países, mas o governo chinês preferiu reduzir a lista. Entre os mais relevantes estão os termos associados ao agronegócio, exportação de commodities como soja e proteína animal, que são de interesse do país anfitrião. Ainda há uma série de acordos que os dois governos enxergam como vantajosos no campo das tecnologias. “A China não mais é uma economia de cópia, mas é uma economia que tem um setor que consegue inovar, produzir tecnologia e ter meios de alto impacto na sua economia, como por exemplo, fronteira na área da computação quântica, supercomputadores, tecnologia espacial, microprocessadores, semicondutores, entre outros aspectos, assim como tecnologias no campo das telecomunicações, como a tecnologia 5G.”, analisa Teixeira.

Dilma no NBD

Além da visita a Pequim, o presidente passará em Xangai, onde irá se reunir no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos BRICS, que será presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. A indicação foi feita por Lula logo quando ele assumiu o mandato no Brasil, e a confirmação de sua indicação foi feita nesta sexta-feira (24). Seguindo uma ordem de indicação para a presidência do banco, a última escolha havia sido do diplomata Marcos Troyjo, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

“O presidente [Lula] coloca lá alguém fortemente alinhado aos interesses do Brasil especialmente na tentativa de ter no Banco dos BRICS um importante investidor em projetos de infraestrutura e tecnologia no Brasil, e nesse sentido ter a ex-presidente Dilma na presidência do banco facilita a conexão Brasil-BRICS e recursos provenientes desse banco.”, explica o professor Augusto Teixeira.

O cientista político ainda analisa que a decisão de indicar a ex-presidente da República para um cargo executivo como esse, relativamente longe da política nacional, pode ser benéfica para o Brasil no longo prazo. “Ademais, ao ter a Dilma na China, em Xangai, você tem uma figura política controversa longe do cenário político nacional. Então de certa forma o presidente, caso tenha êxito, ele ganha de dois lados.”, finaliza.

O médico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o cardiologista Roberto Kalil Filho, afirmou ao Broadcast Político que o chefe do Executivo não precisará passar por novos exames nesta sexta-feira (24). Inicialmente, foi informado que o presidente passaria por uma reavaliação médica nesta tarde para definir se seria necessário mudar a data da viagem à China, já prorrogada de sábado para domingo. O quadro de saúde de Lula é estável.

O médico se encontrou nesta manhã com o presidente no Palácio do Alvorada. Ele saiu no final da manhã da residência do chefe do Executivo e partiu para São Paulo. Como mostrou mais cedo o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Lula passou por exames no hospital Sírio Libanês, em Brasília,na noite de quinta-feira (23), e foi diagnosticado com pneumonia leve. Por causa do quadro de saúde, a viagem à China foi postergada para domingo.

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Nesta semana, o presidente cumpriu uma agenda extensa de viagens. Esteve presente em eventos na Paraíba, Pernambuco e no Rio de Janeiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diagnosticado com um quadro de pneumonia leve após exames no Hospital Sírio Libanês, na noite dessa quinta-feira (23). A viagem programada para a China foi adiada para o domingo (26). 

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A agenda desta sexta (24) foi cancelada e o presidente repousa no Palácio do Alvorada, em Brasília. Com a melhora na saúde, Lula deve desembarcar no oriente acompanhado por empresários para negociar o aumento de exportações de produtos nacionais. Uma visita à fábrica da Huawei também é prevista como marco para que seja discutido um acordo tecnológico com o presidente chinês, Xi Jinping.

Sete anos depois de ter sido afastada da Presidência em decorrência de crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff voltará a ocupar um cargo público. Dilma será eleita nesta sexta-feira, 24, para comandar o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics - o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em seguida, Dilma tomará posse no cargo no dia 29, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China.

O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores do NDB, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), se reúne por videoconferência e vota a indicação de Dilma em reunião interna. Dilma foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando.

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A ex-presidente - que teve o impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado em um processo legal tendo como justificativa crime de responsabilidade pela prática das chamadas "pedaladas fiscais" (atrasos de pagamentos a bancos públicos) e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso - é candidata única, escolhida por Lula, e ficará no cargo para completar o mandato brasileiro, até julho de 2025. Os presidentes da instituição costumam ser eleitos por unanimidade.

O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.

A sede do banco fica num prédio em Xangai, onde Dilma passará a morar e a despachar no novo e moderno edifício construído para abrigar o NDB, inaugurado em 2021. A cidade é um centro financeiro global. Ela trabalhará num gabinete com vista para a metrópole, maior cidade chinesa, e receberá remuneração no mesmo patamar de outros bancos multilaterais, conforme executivos da instituição.

O NDB não respondeu a um pedido da reportagem sobre o valor do salário e benefícios pagos mensalmente a quem exerce a presidência do banco. O último relatório publicado não revela a remuneração, mas indica que o presidente e os cinco vice-presidentes receberam ao longo de um ano US$ 4 milhões.

O banco oferece aos empregados uma série de benefícios, como assistência médica, educacional para filhos, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, transporte aéreo. Em Xangai, cargos de chefia têm salário mínimo de US$ 188 mil por ano, como base.

Retorno

A visita de Lula a Xangai tem como principal objetivo participar da posse de Dilma no banco dos Brics. A eleição marca o retorno de Dilma a um cargo público, após ter sido destituída pelo Congresso Nacional. Dilma não voltou a ocupar cargos políticos e passou apenas a participar de palestras, debates e discussões acadêmicas e partidárias.

A ex-presidente foi cassada num contexto político de perda de governabilidade, durante as investigações da Operação Lava Jato, acusada formalmente ter cometido "pedaladas fiscais", uma manobra para maquiar as contas públicas, reveladas pelo Estadão.

Dilma substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, ex-integrante da equipe do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Ele foi o primeiro brasileiro a comandar o NDB, tendo recebido a presidência de um indiano. O mandato é rotativo.

A saída de Troyjo ocorreu de comum acordo com o governo Lula. Nos bastidores, a justificativa foi uma divergência de visões sobre os objetivos do Brics e de posição política.

Durante mandato de Troyjo, o banco ampliou os financiamentos para o Brasil, que estava entre os menos contemplados nos primeiros anos de funcionamento, inaugurou escritórios em São Paulo e na Índia e deu início ao processo de expansão, com entrada de quatro países como sócios. Mais quatro negociam adesão. Os cinco fundadores completaram o pagamento das cotas do capital inicial de US$ 10 bilhões.

Os financiamentos focam em projetos de infraestrutura e sustentabilidade. O Brasil ficou com US$ 621 milhões de 2015, quando começou a operar, até 2019. Desde então, a participação nos empréstimos saltou para US$ 5,4 bilhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca para a China no próximo domingo, 26, em mais um compromisso da sua agenda internacional. A comitiva oficial, sob o comando do ministro Carlos Fávaro, já adianta as discussões bilaterais e avalia que a viagem irá aproximar ainda mais o agronegócio do governo brasileiro. Em declaração ao site oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária, Fávaro afirmou que a viagem à China vai aproximar ainda mais o agronegócio do governo.

"A diversidade e o tamanho desse grupo de empresários do agro na viagem à China demonstra o prestígio do presidente Lula e marca a aproximação do governo, já nos primeiros meses de mandato, desse setor tão importante para a economia brasileira", pontuou.

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O ministro viajou a Pequim na última segunda-feira, 20, acompanhado de mais de 100 empresários brasileiros de diversos setores do agronegócio. Em postagem no Twitter oficial do Ministério, Fávaro anunciou a suspensão do embargo à carne bovina brasileira e comemorou a retomada das exportações ao país asiático. "Tenho certeza que isso é um passo para que o Brasil avance cada vez mais com o credenciamento de plantas e oportunidades para a pecuária brasileira", disse.

A China havia suspendido as importações em fevereiro após confirmação de um caso do mal da "vaca louca", no município de Marabá, no Pará.

O país é o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Segundo informações do Planalto, o país asiático chegou a ter 31,9% de participação nas exportações, totalizando um valor de US$ 50,79 bilhões. Além da carne bovina, o país chinês também é protagoniza no envio de soja em grãos, carne bovina in natura, carne de frango in natura, celulose, açúcar de cana em bruto e algodão.

Fávaro irá integrar a comitiva presidencial de Lula a partir de terça-feira, 28. Nesta semana, o petista afirmou que a viagem é "extremamente importante não só para garantir a relação boa que o Brasil tem com a China, mas para ampliarmos a nossa relação". Lula estará acompanhado de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. Arthur Lira (PP-AL) já havia informado que não iria integrar a comitiva oficial.

A SOS International Group, agência educacional canadense localizada nas cidades Toronto e Calgary, está realizando, no Recife, um seminário gratuito para discutir sobre os estudos de intercâmbio no ensino superior no Canadá.

O evento contará com a presença de três instituições da província de Ontário, a Sault College, Niagara College Canada e Conestoga International. Os temas abordarão os estudos superiores, cursos de certificados profissionais, técnicos, bacharelados, pós-graduações e imigração através dos estudos no Canadá.

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O Mais Ontário acontecerá às 19h no dia 31 de março, na rua Buenos Aires, número 80, no Espinheiro, bairro do Recife. Para se inscrever, basta acessar a página do evento.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, decolou, nessa segunda-feira (20), para a China, uma semana antes da visita de Estado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará em Pequim e Xangai. Documentos a que o Estadão teve acesso revelam que Fávaro leva 102 representantes do setor privado, entre eles grandes agentes agroexportadores, sobretudo de carne bovina, e busca uma extensa agenda, que inclui coquetel na embaixada na capital chinesa e reuniões com autoridades, empresas e associações.

A viagem serve para o governo tentar reforçar o apoio ao agronegócio, que, na eleição, manifestou predileção a Jair Bolsonaro (PL), e se dá dias após o Movimento dos Sem Terra (MST) invadir terras produtivas, o que levou a críticas do segmento. A delegação oficial do ministério tem 15 integrantes. O restante, do setor privado, acompanha a missão.

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De acordo com o documento obtido pela reportagem, são 43 representantes de exportadores de carne bovina, 21 de suínos e aves, cinco de algodão, cinco de insumos, quatro de celulose, um de óleos vegetais (soja), um de arroz e um de reciclagem animal, além de 21 de entidades multissetoriais, como a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Compõem a delegação empresarial do agro executivos das principais empresas brasileiras, como BRF, Friboi, Minerva e J&F. Estão na lista os irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, da J&F, que sacudiram o mundo político com uma delação premiada, em 2017.

A denúncia atingiu desde o então presidente da República, Michel Temer (MDB), a quem Joesley gravou clandestinamente no Palácio do Jaburu, além de governadores, deputados e senadores, de diversos partidos. O grupo denunciou ter repassado, de forma ilícita, quase R$ 600 milhões a campanhas eleitorais de 1.829 candidatos e 28 partidos.

Os relatos foram questionadas posteriormente, e os irmãos da holding J&F acabaram acusados de omitir informações. A Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a rescindir a delação. Em 2020, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a manutenção do acordo, mas os irmãos Batista tiveram de pagar R$ 1 bilhão em multa e cumprir prisão domiciliar. Procurada, a J&F não quis comentar a participação na viagem.

Além deles, constam na lista do ministério representantes da Maggi, Kleverson Scheffer - ele é filho de Eraí Maggi, conhecido como rei da soja e primo do ex-ministro Blairo Maggi -; e do grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho.

À frente

Fávaro realiza uma missão precursora à visita presidencial. O presidente desembarcará em Pequim no fim do dia 26 e participará de encontros com o presidente chinês, Xi Jinping, no dia 28, seguido de um banquete oferecido em sua homenagem. Lula se reunirá com empresários chineses e a comitiva brasileira, no dia 29. Serão cerca de 500 empresários em um seminário promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

A missão da Agricultura só terá folga no fim de semana anterior ao desembarque de Lula, conforme o programa previsto obtido pela reportagem. No dia seguinte à chegada a Pequim, após dois dias de deslocamento, eles terão uma série de reuniões com associações de fabricantes de pesticidas e fertilizantes, entre elas a Croplife Asia e a Sinofert, além da Associação Chinesa da Soja. O embaixador Marcos Galvão vai oferecer um coquetel, na noite do dia 23, à delegação ministerial e à comitiva de empresários.

No dia 24, eles participam de seminários no Hotel St. Régis, que também será a base de Lula em Pequim - um com a participação de representantes chineses, como a Associação Chinesa para a Promoção da Cooperação Agrícola Internacional, e também de um banco que financia o setor, o Agricultural Bank of China. O dia terá um foco especial para os frigoríficos. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) promoverão um coquetel, após o seminário.

Visita técnica

Haverá ainda visitas técnicas organizadas pela Apex e fóruns sobre iniciativas verdes, de desenvolvimento sustentável e reuniões sobre agricultura de baixo carbono. O governo quer habilitar mais plantas exportadoras, abrir o mercado para novos produtos, discutir barreiras sanitárias e flexibilizar os protocolos chineses de importação. Em janeiro, a China autorizou a reabilitação de três plantas exportadoras de carne de aves e bovina do Brasil, dias após a posse de Lula. Havia negociações em curso para ampliar em mais oito produtores.

Porém, toda a exportação originária do Brasil para a China foi suspensa em fevereiro, por causa da descoberta de um caso atípico do mal da vaca louca. A doença, porém, foi motivada pela idade, sem risco de contágio. Os frigoríficos brasileiros pleiteiam que as restrições, após descoberta de algum caso, sejam aplicadas somente a uma determinada região em vez de indiscriminadamente.

Recorde

Uma das demandas é a digitalização e simplificação de processos, além da abertura de mercados para mais produtos. A comitiva empresarial já atingiu a marca de 240 empresários inscritos, sendo considerada recorde pelo governo. Como o Estadão revelou, representantes de diferentes setores disputam espaço e prestígio para serem incluídos, o que o vice Geraldo Alckmin chamou de "overbooking".

O secretário Daniel Fernandes, do Departamento de Promoção Comercial, Investimentos e Agricultura do Itamaraty, disse que o governo não vai custear passagens nem hospedagens. "É um número muito grande (de empresários)", afirmou. "A procura é impressionante", disse Fernandes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará ao menos 20 acordos com a China na visita de Estado que fará ao país asiático no fim do mês, de acordo com o Itamaraty. O número ainda pode aumentar. O objetivo da viagem, segundo o Ministério das Relações Exteriores, é aprofundar a parceria estratégica entre os dois países e retomar "contatos de alto nível" com as autoridades chinesas. Já estão confirmados na comitiva 240 empresários, de diversos setores da economia, além de representantes do Congresso.

Um dos acordos que já foram fechados com a China, e que será assinado durante a visita de Lula a Pequim, é de cooperação para o lançamento do satélite Cbers-6, capaz de fazer o monitoramento de florestas mesmo em dias com muitas nuvens no céu. Além do desenvolvimento tecnológico, os entendimentos bilaterais também incluem educação, cultura, finanças, ciência e tecnologia e protocolos sanitários para a exportação de produtos agrícolas.

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As discussões contemplarão as mudanças climáticas, a transição energética e o combate à fome. De acordo com o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, o Brasil quer ter uma relação comercial mais diversificada com a China. O País é hoje o principal fornecedor de produtos agropecuários para Pequim. Ainda que pretenda estreitar os laços bilaterais com os chineses, com mais investimentos, contudo, o governo brasileiro também tem a preocupação de fortalecer o Mercosul, segundo o secretário.

Para Saboia, a visita à China será comercial e econômica, mas também política. Durante um briefing à imprensa sobre a viagem do presidente da República, o secretário ressaltou que Lula será o primeiro mandatário a ser recebido em Pequim após Xi Jinping iniciar um novo mandato no comando do gigante asiático.

Além disso, a viagem do petista à China será a primeira fora do Hemisfério Ocidental. Desde que assumiu o terceiro mandato, ele já foi à Argentina, ao Uruguai e aos Estados Unidos. "A visita ocorre em um momento muito auspicioso, de renovação do ciclo político no Brasil e na China", disse o secretário.

"É um momento em que Brasil e China falam para o mundo. É uma relação rica, densa. Quando dois países em desenvolvimento se juntam, eles falam para o mundo", afirmou Saboia. "A China passa por uma transformação econômica. Crescimento mais voltado para a qualidade, transição para um País mais desenvolvido. Abre possibilidade para parcerias e exportação de outros produtos", emendou.

A viagem de Lula será do dia 26 ao dia 31 de março. A visita oficial de Estado, em Pequim, ocorrerá no dia 28. O petista se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping, com o primeiro-ministro do país asiático, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji. Um comunicado conjunto, com 50 parágrafos, deverá ser divulgado.

No dia 29, ainda na capital chinesa, Lula participará de um seminário para o qual são esperados entre 400 e 500 empresários. Como mostrou o Estadão, representantes do setor produtivo brasileiro disputam lugar na comitiva. Segundo o Itamaraty, 240 já foram confirmados, entre eles, 90 do agronegócio. No dia 30, Lula irá a Xangai, acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff, que dirigirá o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), popularmente conhecido como Banco dos Brics (sigla do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Para a comitiva, Lula convidou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de outros representantes do Congresso. Ainda não há, contudo, uma lista oficial de quem de fato irá com o petista para a China.

Empresários brasileiros disputam vaga na comitiva que acompanhará a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, no fim deste mês. A visita de Estado pretende intensificar os negócios com o país asiático, após um período de ruídos diplomáticos no governo Jair Bolsonaro, e se tornou a mais cobiçada por agentes econômicos nos últimos anos. A lista da megacomitiva tem cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros.

Ao Estadão, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que Lula lhe perguntou quais eram os setores mais relevantes para a viagem à China. "Eu disse: 'Olha, é difícil saber qual área não é importante'", respondeu Alckmin, que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Do agronegócio à mineração, passando por aeronáutica, indústria e tecnologia e construção civil, são muitos os setores que querem acompanhar a comitiva ao país asiático, de 26 a 30 deste mês. "É um overbooking de empresários", comparou Alckmin.

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Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, com superávit a favor do País de US$ 61,8 bilhões em 2022. Mas há interesse brasileiro em mudar o perfil, baseado na exportação de commodities e importação de manufaturados, com o objetivo de gerar mais empregos para brasileiros. Diplomatas dizem que uma lista de acordos em diferentes áreas de cooperação está em discussão para ser firmada, entre elas uma iniciativa ambiental.

Os chineses têm acenado com investimentos na indústria automobilística nacional, com a expectativa de aquisição da antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) pela BYD. Há interesse em ampliar as exportações de carne ao país, o que explica a presença na comitiva de grandes frigoríficos, a fim de ter novas plantas habilitadas. A Embraer reforçou a ofensiva para vender a linhas aéreas chinesas seu mais moderno avião comercial, um jato de médio porte 190 E2.

A dimensão da comitiva expõe o interesse comercial e político. Lula será o primeiro líder político latino-americano recebido por Xi Jinping, recém-reeleito pelo Parlamento chinês para um terceiro mandato inédito. O petista também será recebido pelo primeiro-ministro Li Qiang. Do ponto de vista geopolítico, Lula quer discutir com Xi Jinping o fim da guerra na Ucrânia.

Setores econômicos

O Estadão apurou que a comitiva empresarial terá representantes dos setores de infraestrutura, bancos, agronegócio, proteína animal, alimentos, roupas e calçados, telecomunicações, além de inovação digital. Entre as empresas que irão à China estão JBS, Marfrig, Vale, Embraer, Suzano e os bancos Bradesco e Marka.

"Vai se retomar com muita força essa relação Brasil-China, coisa que no governo Bolsonaro foi tratada com negligência. O embaixador chinês passou mais tempo aqui tendo problemas com piadas de mau gosto, aquilo foi danoso à economia", disse Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). "Como a China pode ter US$ 2,6 trilhões de investimento externo no mundo e só R$ 30 bilhões no Brasil? Agora vai ficar quanto? Vão ser R$ 100 bilhões? Vamos criar o ambiente para ter conversas de negócios, um encontro empresarial", afirmou.

Os pesos-pesados do PIB têm buscado três interlocutores no governo para participar da missão. Lideram a montagem da comitiva - e a distribuição de vagas - Alckmin, Viana e Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais. São eles que recebem os pedidos e filtram a lista.

Encontros

A Apex Brasil chegou a abrir um formulário online para manifestação de interesses em participar de um encontro de Lula com empresários chineses e brasileiros, em Pequim. A ideia é que levantem demandas e entraves ao avanço do comércio e de investimentos e possam dialogar entre si e diretamente com Lula. Parcerias podem ser concluídas e anunciadas, embora o evento não tenha um formato de rodada de negócios.

Na prática, eles pagarão as próprias despesas, mas podem ser escalados pelo governo para falar em apresentações e ter assento em reuniões e seminário empresarial preparado pela Apex Brasil com empresários chineses. O foco são os chefes das empresas estatais chinesas que podem fazer investimentos no Brasil. Além dos órgãos governamentais, a preparação passa por interlocutores de entidades privadas, como o Lide China, o Conselho Empresarial Brasil-China e o Ibrachina.

Congresso

A comitiva já tem 32 parlamentares brasileiros, além dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Do Senado, estarão presentes o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Renan Calheiros (MDB-AL), e Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, também embarcará para Pequim.

A base das atividades e até da comitiva deve ser o hotel St. Regis, vizinho à embaixada, onde ex-presidentes já se hospedaram antes, como o próprio Lula e Bolsonaro. O governo chinês chegou a oferecer a Lula hospedagem em residência oficial, mas ele decidiu optar por um hotel para concentrar as atividades empresariais.

Lula levará na viagem a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), indicada para assumir o comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), em Xangai. A comitiva também deve contar com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Marina Silva (Meio Ambiente), Carlos Fávaro (Agricultura), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prestes a embarcar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma viagem oficial à China, o assessor especial da Presidência Celso Amorim afirmou nesta terça-feira, 14, que o país asiático terá um papel fundamental na discussão de projetos sobre a questão climática. A comitiva brasileira terá três dias de compromissos na China, entre os dias 28 e 31 deste mês. De acordo com Amorim, entre os objetivos da viagem está atrair investimentos chineses, discutir projetos de infraestrutura e governança global.

"A China é um parceiro fundamental para o Brasil. Temos com a China uma parceria estratégica. É um país fundamental na política mundial hoje. Acabou de demonstrar isso fazendo algo que parecia muito difícil, que é a paz entre a Arábia Saudita e o Irã, países que têm uma rivalidade muito grande. A China é hoje um dos países que mais emitem CO2. O clima terá uma importância, mas também vamos falar sobre investimento, infraestrutura, governança global", afirmou Amorim, que participou da abertura do Climate Hub Rio, no Museu do Amanhã, no centro da capital fluminense.

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A viagem à China ocorre menos de um mês após Amorim retornar de uma visita à Venezuela. Uma dívida da Venezuela com o Brasil, gerada por um financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura naquele país, foi um dos assuntos do encontro entre Amorim com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Amorim visitou Maduro no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, em Caracas. Foi o primeiro encontro institucional divulgado entre autoridades dos dois países desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro. Segundo Amorim, há disposição por parte do governo da Venezuela de ressarcir os cofres brasileiros. Nesta terça-feira, o ex-ministro voltou a ressaltar a cooperação entre o Brasil e o vizinho sulamericano.

"Temos uma relação normal, como deveria ser desde o início. É um país vizinho, nosso amigo. Estou contente em retomar o diálogo com a Venezuela. Da nossa parte, terá todo apoio", disse.

BNDES

A Venezuela tem US$ 682 milhões em pagamentos atrasados de sua dívida com o BNDES, segundo dados atualizados até dezembro de 2022 e disponíveis no site da instituição de fomento. Dos atrasados, a maior parte, US$ 658 milhões, já foram cobertos pelo FGE, o fundo de garantias do Tesouro Nacional. A Venezuela ainda tem US$ 123 milhões em parcelas da dívida a vencer com o banco.

O BNDES chegou a contratar US$ 2,970 bilhões em financiamentos para obras no país vizinho, mas, desse valor, foi liberado US$ 1,507 bilhão. O site do BNDES lista sete obras públicas venezuelanas tocadas por construtoras brasileiras, com financiamento do banco de fomento.

A viagem de Amorim à Venezuela foi organizada sob discrição no governo Lula. Segundo ele, também foi falado sobre a realização de eleições no país no ano que vem.

Depois do encontro com Joe Biden em Washington, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acelerou os preparativos para desembarcar em março na China. A viagem ao principal parceiro comercial do Brasil expõe de forma acentuada a mudança de rota da política externa, marcada nos últimos anos pelos atritos e provocações do governo de Jair Bolsonaro (PL) com os chineses.

A aposta da diplomacia brasileira agora é retomar protagonismo em fóruns internacionais e alavancar os Brics, bloco que inclui também a Rússia, a Índia e a África do Sul. A ida de Lula a Pequim é tratada no Itamaraty como "senso de prioridade" e dá sequência a um roteiro eminentemente político nos Estados Unidos e mesmo na Argentina e Uruguai.

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Pela distância do deslocamento, a expectativa é de que Lula fique quatro dias na China. A viagem está prevista para a última semana de março. As atividades principais com o líder chinês, Xi Jinping, devem se concentrar no dia 28.

Os diplomatas dos dois países discutem a programação da viagem no momento da escalada de tensões entre China e Estados Unidos, que vão das disputas comerciais à geopolítica, passando pela questão de Taiwan e pela recente guerra de narrativas sobre os "balões-espiões". O Brasil não quer ser envolvido no caso. A impressão de diplomatas, brasileiros e americanos, é a de que se trata apenas de uma questão bilateral. De qualquer forma, a diplomacia de Biden acompanha a visita de Lula, dado o avanço da presença chinesa na América Latina.

Relação

Lula visitou a China em 2004, 2008 e 2009. Desde que as relações diplomáticas foram estabelecidas, em 1974, outros seis presidentes brasileiros pisaram no país: João Figueiredo, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. O momento-chave dos preparativos da viagem de março será um encontro entre o chanceler Mauro Vieira e seu homólogo chinês, Wang Yi, em Nova Délhi, no fim deste mês, à margem da reunião do G-20, presidido pela Índia. Esses diálogos costumam acertar os detalhes finais da visita.

Na avaliação de um embaixador envolvido nos preparativos da ida a Pequim, o que definiu a visita do presidente brasileiro aos Estados Unidos, de caráter mais político, foi a defesa da "democracia". Já na China, a expectativa é ir além da discussão política. O tema estará presente na defesa da reforma de fóruns multilaterais, como o Conselho de Segurança da ONU, mas também nas conversas para discussão ampliada sobre a guerra na Ucrânia. Lula tem dito que deseja trazer os chineses à mesa. Ele considera a China ator essencial no esforço para sensibilizar a Rússia e chegar a um acordo de paz.

Apesar de ter visitado Pequim, Bolsonaro fomentou crises com representantes chineses, protagonizadas por seus filhos e ministros. A própria diplomacia presidencial foi abalada, com visita anterior de Bolsonaro a Taiwan, ainda na campanha eleitoral de 2018, e as acusações de que os chineses desejavam "comprar o Brasil". A ilha é considerada um território "rebelde" que Pequim deseja anexar. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chegou a responsabilizar a China pela pandemia.

A ida à China nos primeiros meses de mandato de Lula vinha sendo preparada pela equipe do petista desde a transição. Na ocasião, o grupo das relações exteriores sugeriu os preparativos para que ocorresse durante os primeiros cem dias de governo. No diagnóstico da equipe, até então sigiloso, o movimento de afastamento político da China verificado na era Bolsonaro foi "fundado por motivações ideológicas" e a cooperação deve ser retomada com base nos interesses concretos em comum.

O relatório obtido pelo Estadão destaca que o governo Bolsonaro, "ao hostilizar ostensivamente a China, criou constrangimentos desnecessários com nosso principal parceiro comercial e país produtor de produtos hospitalares essenciais, vacinas e seus insumos básicos". Entre os objetivos traçados estão retomar a cooperação em ciência, tecnologia e inovação, como inteligência artificial e biotecnologia, e o apoio a iniciativas conjuntas de produção de imunizantes, medicamentos e insumos farmacêuticos em geral.

Embora não tenha comparecido à posse de Lula, Xi Jinping mandou sinais de bom relacionamento: escreveu uma carta ao petista e despachou para Brasília o vice-presidente Wang Qishan. Ele também se reuniu na ocasião com o vice-presidente Geral Alckmin e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

A expectativa do setor privado é de que a viagem à China tenha viés comercial mais forte, favoreça a abertura de mercados no agronegócio e destrave discussões que dependem da interação entre governos. Em janeiro, por exemplo, Pequim anunciou que três frigoríficos brasileiros foram reabilitados para exportação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na próxima quinta-feira (9) para os Estados Unidos onde, no dia seguinte, irá encontrar o presidente norte-americano Joe Biden, em Washington. A pauta dos dois países terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Durante encontro, na Casa Branca, os presidentes discutirão ainda como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo.

Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques terroristas às sedes dos três Poderes da República brasileira.

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“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política com o tema do uso das redes para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.

Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, outra lembrança do embaixador foi a participação da secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, como líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou presidente da Funai, Joenia Wapichana. O tema deverá ser destaque durante a visita de Lula a Casa Branca.

Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento para mitigação, adaptação climática.

“Essas são as duas dimensões: um Brasil comprometido com a agenda, mas também querendo engajar outros países para o cumprimento equilibrado das obrigações nessa área”, adiantou Arslanian Neto.  Além dos temas centrais, outros também devem ser discutidos durante a visita de Lula aos Estados Unidos, entre eles, segurança alimentar, promoção de desenvolvimento econômico, fortalecimento da paz e da segurança, além do controle da migração regional. Durante a visita o presidente brasileiro também deve ter agenda com parlamentares democratas.

Integram a comitiva do presidente Lula, a primeira-dama Janja, o chanceler Mauro Vieira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) Anielle Franco (Igualdade Racial). Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não havia informado a data e horário de retorno do presidente brasileiro ao país.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, nesta terça-feira (7), que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, na próxima quinta-feira (9), é mais um passo na retomada das relações internacionais do Brasil.

"O cenário internacional comemora, e onde ele chega a expressão é 'o Brasil voltou'. O Brasil retorna e retoma o seu papel internacional", afirmou, em evento de assinatura do protocolo de intenções para atendimento da Caixa aos povos indígenas.

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Costa confirmou ainda que Lula estará na Bahia, na próxima terça-feira (14), para relançar o programa Minha Casa Minha Vida, com foco na faixa 1. "O programa volta na próxima terça. O presidente vai assinar uma Medida Provisória definindo os patamares, as metas e diretrizes do MCMV. O presidente está muito focado na retomada das obras paralisadas no País", afirmou. "Queremos concluir 80% dessas obras habitacionais ainda no primeiro semestre", repetiu.

Em evento da Caixa, o ministro ainda reforçou que Lula acredita no papel dos bancos públicos, sobretudo no microcrédito.

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