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Elizabete Gomes da Silva, viúva do pedreiro Amarildo Dias de Souza, assassinado no ano passado, está desaparecida há dez dias. Ela saiu de casa, na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, na segunda-feira (30), e deixou os três filhos menores. A família não tem notícias dela desde então. Na próxima segunda-feira (14), completa um ano que Amarildo foi detido por Policiais Militares e levado para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na favela.

"De um tempo para cá, ela começou a falar muito do meu tio. Voltou a usar drogas e a beber muito. Ela saiu de casa e não disse para onde estava indo. A gente está rezando muito para que não tenha sido a polícia. Não vamos achar que foi isso nesse momento", disse a sobrinha de Bete, Michele Lacerda.

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A família já procurou pela viúva em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML), sem sucesso. Também procuraram por Bete na casa da mãe dela, em Natal, no Rio Grande do Norte. A viúva não passou por lá.

Os três filhos caçulas de Bete, Milena, de 7 anos, Alisson, de 11, e Beatriz, de 13, estão aos cuidados do irmão mais velho, Anderson, de 22, e de uma tia. Milena é a que está mais abalada. "Ela pergunta se a mãe vai desaparecer, como aconteceu com o tio Amarildo", disse Michele.

A viúva do médico paraibano Artur Eugênio, assassinado no dia 12 de maio, Carla Azevedo concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira (9) para falar sobre o relacionamento do marido com o suspeito do crime, o cirurgião Cláudio Amaro Gomes, de 57 anos. A viúva contou em detalhes as brigas dos dois, mas disse que não acreditava que o cirurgião fosse capaz de assassinar Artur.

"Havia muitas divergências entre Artur e o doutor Cláudio, mas eram divergências normais, comuns, nada que me fizesse pensar em um final tão trágico para Artur", contou. O mais intrigante ela revelou em seguida. Segundo Carla, Artur veio trabalhar no Recife a convite de Cláudio. "Em 2008, acho que foi o primeiro contato de Artur com o doutor Cláudio. Ele procurou Artur em São Paulo. Devem ter saído para almoçar umas ou duas vezes e convidou para trabalhar aqui, esse convite foi mediado por alguns amigos, que sabiam da nossa intenção de voltar para o nordeste. Esse primeiro convite não foi aceito. Mas no final de 2009 para 2010, o doutor Cláudio voltou a abordar Artur para que ele viesse trabalhar. Nessa época ele veio trabalhar no Hospital Português, ele começou a observar alguns fatos não comuns, que ele não esperava", explicou.

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A viúva também falou que ao longo do tempo, Artur começou a ter mais responsabilidade com os pacientes do que Cláudio e que cada vez mais a decisão técnica era do paraibano a ponto de algum momento o papel de Gomes ser somente social. Foi nessa época que Artur começou a pedir um aumento salarial. "Artur começou a questionar a divisão dos honorários e outras coisas que não achava correto, até mesmo materiais usados na cirurgia. Quanto mais trabalhavam juntos, mais Artur ficava chateado com determinadas posturas", revelou Carla.

Depois de um ano trabalhando juntos no Hospital Real Português, Artur decidiu romper a relação. Mas continuava tendo contato com o cirurgião no Hospital das Clínicas, onde Cláudio era seu  chefe imediato. "Mesmo saindo, Artur era muito chamado para atender pacientes no Português, em alguns setores era clara a preferência, e a gente sabe que ele estava ocupando um lugar que antes pertencia ao doutor Cláudio, isso foi piorando a relação dois no Hospital das Clínicas", acrescentou.

A viúva ainda contou que o médico pensou em abrir sindicância para denunciar assédio moral contra Cláudio. Sobre o envolvimento do filho dele no crime, Carla se contradisse. "Existem indícios muito fortes relacionando o filho dele a tudo isso, eu não duvido. Eu não vejo um motivo para que o filho de doutor Claudio tenha uma atitude como essa pela relação dele com Artur, eu desconheço a relação dele com Artur".

Artur Eugênio foi morto com quatro tiros, três nas costas e um na cabeça, na BR-101, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes. O carro dele só foi encontrado no dia seguinte, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife. O veículo estava carbonizado. De acordo com a polícia, o médico saiu do Hospital Real Português, atendeu um paciente, e quando chegou ao prédio, onde morava na Zona Sul do Recife, foi sequestrado por dois homens. O corpo de Artur foi levado para o Instituto Médico Legal e só foi identificado pela família no dia 13.

Veja a entrevista na íntegra:

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A doméstica Elisabete Gomes da Silva, viúva do pedreiro Amarildo Dias de Souza, desaparecido desde julho do ano passado na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, foi detida após se desentender com policiais militares na comunidade. Segundo a Polícia Civil, Elisabete foi acusada de tentativa de lesão corporal, desacato e resistência.

A ocorrência foi registrada na 11ª Delegacia de Polícia, na própria comunidade. Elisabete prestou depoimento, mas já foi liberada. Ela teria xingado policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na manhã deste sábado (26), quando um grupo de moradores ensaiava uma manifestação. O caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

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Amarildo desapareceu na noite de 14 de julho de 2013, aos 43 anos, quando foi conduzido por policiais à sede da UPP da Rocinha "para averiguação". Em processo que tramita na 35ª Vara Criminal do Rio, 25 policiais militares são acusados de envolvimento na tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro.

A viúva de Nelson Mandela, Graça Machel, renunciou oficialmente a metade da herança do ícone da luta antiapartheid, estimada em 46 milhões de rands (3,1 bilhão de euros), indicou nesta terça-feira (25) um de seus executores testamentários.

O prêmio Nobel da Paz 1993, falecido no dia 5 de dezembro aos 95 anos, deixou vários bens à viúva do ex-presidente de Moçambique Samora Machel, com quem se casou pela terceira vez no dia de seus 80 anos, com a condição de que renunciasse à metade da herança que lhe corresponderia.

"Machel aceitou formalmente e por escrito os bens legados pelo último testamento do antigo presidente", indicou à agência Sapa o juiz constitucional Dikgang Moseneke. Graça Machel, de 68 anos, receberá, entre outros, quatro propriedades em Moçambique, carros, obras de arte e joias, adquiridas pelo casal desde seu casamento.

Nelson Mandela deixou dinheiro aos seus filhos e netos - mas não para sua ex-mulher Winnie - aos filhos e netos de Graça, aos seus antigos colaboradores, a diferentes instituições de ensino e ao Congresso Nacional Africano (ANC), o partido do qual foi o mais famoso militante.

Nelson Mandela passou 27 anos nas prisões do regime racista do apartheid, contra o qual lutou. Após sua libertação, conseguiu acalmar as tensões entre negros e brancos na África do Sul e se converteu no artífice da reconciliação no país - do qual foi o primeiro presidente negro, entre 1994 e 1999 - e no mundo inteiro.

Nas próximas duas semanas o PT de Sergipe espera ter uma conversa com a secretária estadual de Integração Social, Eliane Aquino, viúva do governador Marcelo Déda, morto em dezembro do ano passado, para saber se a ex-primeira-dama aceita disputar o Senado na chapa do governador Jackson Barreto (PMDB), candidato à reeleição. Em entrevistas logo após a morte de Déda, ela descartou a possibilidade, mas atualmente já estaria disposta a discutir a ideia. "Ainda não conversamos com Eliane mas se ela topar é consenso tanto no PT quanto na base aliada", disse o deputado Márcio Macêdo (PT-SE).

Jornalista por formação, Eliane conheceu Déda quando trabalhava como fotógrafa em uma assessoria de imprensa de Brasília. Dois anos depois ela desembarcou em Aracaju pela primeira vez na condição de futura primeira-dama da capital sergipana. Desempregada e sem amigos na cidade, ela e o marido tiveram uma conversa com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que a autorizou a replicar na capital sergipana a ONG Missão Criança, criada por ele em Brasília.

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No primeiro mandato de Déda na prefeitura Eliane trabalhou com a ONG no bairro Santa Maria, um dos mais pobres da cidade. Na campanha pela reeleição, em 2004, porém, ela foi alvo de adversários que a acusaram de usar a máquina municipal para beneficiar a Missão Criança e acabou se afastando.

Quando Déda foi eleito governador, em 2006, Eliane assumiu a coordenação do Gabinete Integrado, responsável por articular os programas sociais entre as diversas secretarias. No segundo mandato, assumiu o cargo de secretária estadual de Integração Social, que ocupa até hoje com a promessa de permanecer caso Jackson Barreto seja reeleito.

As credenciais para disputar o Senado, no entanto, surgiram durante o longo processo entre a descoberta do câncer de Deda, em 2011, e sua morte no dia 2 de dezembro de 2013. Incumbida de informar a população sobre o real estado de saúde do governador diante da onda de boatos sobre sua morte, Eliane ganhou protagonismo e se tornou uma celebridade em Sergipe.

No funeral de Déda, acompanhado por uma multidão, sua presença causava ondas de histeria. O fato não passou despercebido pela cúpula do PT local. No dia 23 de dezembro a Assembleia Legislativa aprovou a concessão de uma pensão de R$ 16 mil mensais à viúva do governador. Nem a oposição contestou a medida.

Apoio

No início desta semana a candidatura ganhou o apoio de outro sergipano ilustre, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, ex-petista, que defendeu o nome de Eliana para o Senado ou a Câmara. "Não temos pesquisas, mas a percepção empírica e a comoção popular com o legado de Déda mostram que Eliane tem grande potencial", disse Márcio Macedo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O julgamento de Hornella Giurizatti Libardi, viúva do empresário capixaba Fernando Mattedi Tomazzi, morto em 2010, terminou na madrugada desta terça-feira (17). O júri condenou Hornella a 23 anos e seis meses de prisão por ser a mandante do crime.

Além de Hornella, outras duas pessoas suspeitas de envolvimento na execução de Fernando também foram julgadas. Rosineide, conhecida como “Neidinha”, foi condenada a 16 anos e seis meses, mas Marcos Paulo, o “Marquinhos”, foi absolvido pelo júri. Um terceiro acusado, apenas identificado como “Binho”, está foragido. 

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O assassinato 

Fernando Mattedi foi assassinado com um tiro na nuca dentro do próprio carro, na grota do Pau D’Arco, no bairro do Jacintinho, em Maceió. O casal seguia para o bairro de Cruz das Almas, litoral norte da cidade, quando o veículo em que estavam foi interceptado por dois homens. Estes obrigaram Hornella Giurizatti, única testemunha do crime, a dirigir até o local em que o marido foi executado. 

Logo no começo das investigações da polícia Hornella foi apontada como principal suspeita do crime. O inquérito afirma que a viúva teve a ajuda de um amante para planejar a morte do esposo. 

Histórico na Justiça

Antes de se mudar para o bairro de Garça Torta, em Maceió, e atuar no ramo de exportação, Fernando havia denunciado para a Justiça um esquema de sonegação fiscal envolvendo grupos de poderosos do Espírito Santo, estado natal do empresário. Lá, possuía uma firma fornecedora de café no município de Colatina, fechada após ter sido preso pelo mesmo crime que denunciou.

A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, de 42 anos, que, de acordo com inquérito, foi torturado e morto por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em 14 de julho, decidiu internar a mulher dele, Elizabete Gomes da Silva, de 47 anos, numa clínica de reabilitação para dependentes químicos. De acordo com o advogado da família, João Tancredo, Elizabete assumiu que precisa de tratamento, mas ainda resiste à internação.

Tancredo afirma que ela voltou a beber e usar drogas como maconha e cocaína um mês após o desaparecimento de Amarildo. No domingo, 10, a família optou pelo tratamento, mas evita a internação compulsória, uma vez que Elizabete não representa risco para ninguém. Os seis filhos aguardam o aval da mãe para iniciar a busca por uma clínica para o tratamento. "Desde o começo, a Bete e os filhos já sabiam como Amarildo tinha sido morto. Essa tragédia devastou a família. Bete trabalha todos os dias, mas nos momentos de folga usa drogas, exceto crack, que podem ser encontradas em qualquer esquina na Rocinha", afirmou o advogado da família.

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O comando das UPPs confirmou que ainda há venda de drogas nas comunidades pacificadas, mas a Polícia Militar (PM) tenta reprimir o tráfico com ações constantes. O ajudante de pedreiro e a mulher tiveram seis filhos. No entanto, Emerson, de 20 anos, e Amarildo Júnior, 18, não têm o nome do pai nas certidões de nascimento. Os jovens entraram na Justiça com pedido de reconhecimento de paternidade e farão exames de DNA para comparar o sangue deles com o dos irmãos e acrescentar o sobrenome de Amarildo de Souza.

O casal e os filhos moravam numa casa de um cômodo que era dividida com outras nove pessoas. Porém, desde a morte do ajudante de pedreiro, Emerson e Amarildo Júnior moram com vizinhos. Anderson, de 21 anos, e os outros filhos, de 13, 10 e 6 anos, continuam morando com Elizabete. Na tentativa de ajudar a reestruturar a família, um grupo de artistas liderado pelo cantor Caetano Velloso e pela atriz Paula Lavigne conseguiram arrecadar R$ 60 mil - R$ 50 mil para compra de uma casa na Rocinha no nome dos filhos, mas com usufruto da mãe e R$ 10 mil para os móveis. "Parece que, finalmente, vamos conseguir levar todos para ficar juntos na mesma casa", disse Tancredo.

Indenização

Em outubro, a Justiça decidiu que o governo do Rio deveria pagar uma pensão mensal de um salário mínimo (678 reais) e tratamento psicológico para os seis filhos, a mulher, uma irmã e uma sobrinha de Amarildo de Souza, no valor de 300 reais, por sessão. O advogado chegou a pedir a prisão do secretário de Planejamento e Gestão do Estado Rio, Sérgio Ruy Barbosa, por descumprimento de ordem judicial, mas a família ainda aguarda a resposta do governos do Estado sobre o pedido de indenização.

Dos 25 policiais militares denunciados no caso Amarildo, 13, incluindo o comandante da UPP da Rocinha, major Edson Santos, e o subcomandante, tenente Luís Felipe de Medeiros, estão presos. Na quarta-feira, 6, o atual coordenador das UPPs, coronel Frederico Caldas, pediu desculpas à família do ajudante, em nome da PM, pela morte dele, surpreendendo até mesmo a viúva.

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A 7ª edição do Festival Palco Giratório Recife encerrou com grande estilo nesta sexta (31) no Teatro Santa Isabel. Viúva, porém honesta, de Nelson Rodrigues, foi a peça escolhida para finalizar o maior evento de artes cênicas do país. Com uma programação múltipla de espetáculos, o evento aportou na capital pernambucana entre os dias 03 e 31 de maio em seis teatros do Recife, além das praças do Campo Santo, em Santo Amaro, e do Carmo, localizado no Bairro de Santo Antônio, e no Parque Dona Lindu.

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Encenada pelo grupo Magiluth (PE), a peça teatral, denominada pelo próprio autor, de ‘farsa irresponsável’, narrou a história do personagem Dr. J.B de Albuquerque Guimarães, diretor de A Marreta, um dos jornais mais influentes do país, que não consegue convencer sua filha única, Ivonete, a deixar de velar seu marido morto. “O convite para participar do Palco Giratório partiu do próprio Sesc. Foi uma grande experiência se apresentar neste evento que é tão importante para as artes cênicas brasileira”, afirmou o diretor do espetáculo Pedro Vilela.

Segundo a organizadora do Palco Giratório Galiana Brasil, a 7ª edição do Festival Palco Giratório Recife teve bastante participação do público Pernambuco. “Ainda não temos os números exatos, mas sabemos que a maioria dos espetáculos tiveram sessões lotadas”, disse Brasil.

O Palco Giratório, que além dos espetáculos teve intervenções urbanas e as Cenas Fotô, Bacante e Gastrô, trouxe ao Recife durante o mês de maio 46 espetáculos, de 42 companhias vindas de 13 estados brasileiros.

A ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, de 34 anos, viúva do milionário Renê Sena, protocolou na Justiça uma proposta de acordo com Renata Sena, filha única do ganhador da Mega-Sena, para pôr fim à disputa que as duas travam por uma herança. Na petição, juntada ao processo do inventário dos bens de Renê, Adriana propõe a suspensão das ações judiciais que uma move contra a outra, e que as duas dividam a herança - bloqueada há seis anos por determinação judicial. Com os juros, a bolada já supera os R$ 100 milhões, segundo fontes ligadas ao processo.

Ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena em junho de 2005, Renê foi assassinado em janeiro de 2007 em Rio Bonito, interior do Estado do Rio. Acusada pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) de ter sido a mandante do crime, a viúva foi absolvida em dezembro de 2011 pelo Tribunal do Júri de Rio Bonito. O MP-RJ recorreu da absolvição, pedindo que Adriana seja submetida a novo julgamento. O recurso ainda tramita na 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

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Na esfera cível, Renata move contra a viúva uma ação de indignidade, com base na acusação de que ela foi a mandante da morte de Renê. Segundo a denúncia do MP-RJ, Adriana teria encomendado a morte do milionário após ele dizer que ia excluí-la da herança por ter descoberto que estava sendo traído.

"Renata nunca vai fazer acordo com a mulher que encomendou o assassinato do pai dela para ficar com a herança. Renata não está interessada apenas no dinheiro: ela quer fazer Justiça e impedir que a assassina usufrua do dinheiro. As provas contra ela no processo criminal são robustas e, além disso, os jurados (que a absolveram) não precisaram fundamentar sua decisão. Estamos certos de que Adriana será declarada indigna e, desta forma, excluída do testamento de Renê", disse Marcus Rangoni, advogado de Renata.

Por outro lado, a viúva move uma ação de investigação de paternidade contra Renata. Jackson Rodrigues, advogado de Adriana, diz que há dúvidas de que Renata seja mesmo filha de Renê, o que lhe garante 50% da herança. Até o julgamento dessas duas ações cíveis, Adriana e Renata estão impedidas de sacar sua parte na herança. De acordo com o último testamento de Renê, cada uma deve ficar com 50% da fortuna.

Por ser viúva do ex-deputado estadual Nabi Abi Chedid, que exerceu mandato durante 40 anos na Assembleia Legislativa - de 1963 a 2003 -, Beth Chedid recebe R$ 15.031 todos os meses como pensão pela contribuição compulsória de Nabi com a extinta carteira dos parlamentares paulistas. É, contudo, apenas um dos três vencimentos que ela recebe do poder público no Estado.

Funcionária efetiva da própria Assembleia, Beth recebe salário por trabalhar como assessora jurídica no gabinete do deputado Campos Machado (PTB) - ao contrário do Executivo, o Legislativo paulista não divulga o salário nominal de seus funcionários. Além disso, ela é vereadora na cidade de Bragança Paulista, onde recebe R$ 6.192. Por brechas legais, consegue receber os três vencimentos na íntegra.

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"Por lei, a pensão não tem nada a ver com salário, não entra no computo de teto. É uma coisa absolutamente legal", argumenta ela. "O teto é o teto. A carteira é a carteira, não se soma a nada."

Beth sustenta que "nem haveria como a carteira deixar de existir porque todas as pessoas contribuíram com a Fazenda durante muitos anos". Ela afirma que Nabi contribuiu mesmo após a sua extinção, em 1991. "Ele continuou pagando até morrer. Ele recebia como aposentadoria e eu recebo como pensão".

A vereadora também afirmou que a "carteira está acabando", uma vez que a maioria dos beneficiários já são de idade avançada. "As viúvas estão bem velhinhas. Os antigos deputados vivos, a mesma coisa."

Ela ainda questionou o Estado sobre o motivo da reportagem. "Eu não entendo. Qual é o intuito? Tem alguém que não mereça estar na carteira?" As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os desembargadores da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiram nesta terça-feira, por unanimidade, rejeitar o pedido da ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida para que fosse reconhecida sua suposta união estável com o milionário Renê Sena, assassinado em janeiro de 2007, em Rio Bonito, no interior do Estado. Com a ação, ajuizada um ano após a morte de Renê, Adriana pretendia garantir o direito a 50% da herança, avaliada atualmente em R$ 100 milhões. O acórdão do TJ-RJ não foi divulgado porque o processo tramita sob segredo de Justiça.

O pedido de Adriana já havia sido indeferido em primeira instância em junho do ano passado. Em seu último testamento, o milionário deixou metade de sua fortuna para Adriana, e os outros 50% para sua filha única, Renata Sena. O ex-lavrador ganhou sozinho R$ 52 milhões na Mega Sena em 2005. "Os desembargadores entenderam que o único interesse de Adriana em Renê era financeiro, e não em constituir família. Agora ela nem sequer pode dizer que é viúva de Renê. Se o fizer, estará cometendo o crime de falsidade ideológica", disparou o advogado Marcus Rangoni, que representa Renata Sena.

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Acusada pelo Ministério Público de ter encomendado a morte de Renê, Adriana foi absolvida em dezembro do ano passado pelo Tribunal do Júri de Rio Bonito. Caso tivesse sido condenada, ela perderia automaticamente o direito à herança, e Renata ficaria com os 100%. Após a absolvição, o advogado de Adriana, Jackson Costa Rodrigues, disse que sua cliente tinha direito em ficar com sua parte na herança, e que brigaria na Justiça para tal. Rodrigues não retornou às ligações da reportagem nesta terça-feira.

Suha Arafat, viúva do líder palestino Yasser Arafat, rejeitou nesta segunda-feira as acusações de corrupções feitas contra ela na Tunísia. "Eu rejeito todas as acusações listada pela mídia. Estou pronto para lidar com a questão, apresentar documentos e eu indiquei um advogado tunisiano para apresentar esses documentos", disse ela à agência France Presse por telefone em entrevista de Malta.

Um tribunal tunisiano emitiu um mandado internacional de prisão para Suha por acusações de corrupção. O porta-voz do Ministério da Justiça, Kadhem Zine el Abidine, disse à France Presse que um tribunal de Túnis emitiu o mandado contra a viúva de 48 anos, que deve sua cidadania tunisiana retirada em 2007.

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Sura é suspeita de envolvimento em casos de corrupção financeira envolvendo a família de Leila Trabelsi, esposa do ex-presidente tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali.

Os laços da família de Arafat com a Tunísia tiveram início quando a Organização pela Libertação Palestina (OLP) abriu uma sede em Túnis nos anos 1980. As informações são da Dow Jones.

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