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Lionel Scaloni permanecerá no comando da seleção argentina. Ao menos é o que espera O presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA), Claudio "Chiqui" Tapia. Nesta segunda-feira, em coletiva em San Juan, o dirigente revelou que já conversou com o comandante do tricampeonato e a renovação do vínculo ocorre em breve.

Scaloni viajou para Maiorca, na Espanha, nesta segunda-feira, para resolver assuntos familiares e também descansar após trabalho árduo e contínuo na seleção, e assim que voltar ao país vai assinar o novo vínculo com a seleção.

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"Não tenho dúvidas de que Scaloni continuará sendo o treinador da seleção argentina", disse Tapia, ao ser questionado sobre o futuro da equipe nacional após o título na Copa do Mundo do Catar. "Somos dois homens de palavra, apertamos as mãos, e ele prometeu. Ele viajou por causa de um problema de passaporte de um de seus filhos e quando voltar, falaremos ao país, como fizemos até ontem."

Tapia aproveitou para celebrar sua intuição. Após a queda na Copa da Rússia, o dirigente bancou a troca de Jorge Sampaoli pela efetivação de Scaloni, então seu auxiliar, quando muitos eram contra na Argentina.

"99% discordaram. Eles ousaram me dizer que eu estava louco, mas o tempo mostrou que não estávamos errados. Três títulos em um ano e oito meses. Estamos muito contentes com o projeto porque há um substituto para muito tempo e a melhor comissão técnica do mundo, porque eles têm mostrado isso", afirmou, esbanjando satisfação.

"O futebol mostrou que podemos ser felizes, acreditar em alguém e fazer melhor, todos juntos", disse. "Você sempre aprende algo bom com o ruim. O 'gringo' (Scaloni) fazia parte da comissão técnica do Sampaoli e pude ver como ele trabalhava e a influência que tinha sobre os jogadores."L

Em uma nova nota publicada nesta segunda-feira (6), a Confederação Brasileira de Futebol afirmou que a Seleção Argentina foi comunicada, em reunião no sábado (4), de que os quatro jogadores não poderiam participar do jogo do domingo e deveriam ser isolados e deportados. O duelo acabou interrompido pela Anvisa por conta do descumprimento.

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Emiliano Martínez, Romero, Lo Celso e Buendia não informaram, na entrada ao Brasil, que haviam passado pelo Reino Unido, país onde atuam. Por conta disso, a Anvisa, que prevê uma quarentena para o caso, decidiu que os jogadores precisavam ser isolados imediatamente e, posteriormente, deportados. Mas a determinação foi descumprida com a alegação de que não havia sido comunicada.

Depois de todo imbróglio, a Anvisa afirmou que comunicou com antecedência a AFA e agora, diante da nova nota da CBF, a informação foi reforçada. Segundo a entidade, no sábado, uma reunião envolvendo a AFA  e a Anvisa teve um representante da CBF que comunicou que os jogadores estavam proibidos de jogar. 

“Nesta reunião, os representantes da Seleção Argentina foram informados de que havia uma irregularidade no ingresso dos jogadores, que eles deveriam ficar em quarentena e receberam a orientação das autoridades para solicitarem, junto aos órgãos competentes, a autorização especial para que os jogadores tivessem sua situação regularizada. Tratou-se de uma discussão técnica entre Anvisa, Ministério da Saúde e Associação Argentina’” afirmou a CBF em nota.

A Associação de Futebol Argentino (AFA) confirmou, neste domingo (6), a participação da seleção argentina na Copa América 2021, que vai ser realizada no Brasil. O time, inclusive, já havia recusado a realização do campeonato em seu próprio país por conta da pandemia da Covid-19.

Confira o comunicado na íntegra:

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A seleção Argentina confirma sua participação na Copa América 2021, o que se reflete em seu espírito esportivo ao longo da história.

Com um grande esforço da Federação Argentina de Futebol, que disponibilizou todas as ferramentas necessárias para garantir cada um dos cuidados específicos solicitados neste momento difícil que vivemos, a Seleção Nacional irá ao Brasil para disputar o torneio continental.

Todo o staff da equipe albiceleste trabalhará em conjunto para superar essa adversidade que, infelizmente, atinge todos os sul-americanos de forma igual.

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A Copa Diego Maradona, competição do futebol argentino que homenageia o ícone falecido no final de 2020, deixará de se chamar assim a partir da próxima edição por causa das disputas legais entre os herdeiros do ex-jogador, segundo reportagens.

A competição, que começará em duas semanas, voltará a se chamar Copa da Liga Profissional, apesar da intenção da federação local de manter o nome de Maradona. As autoridades do futebol argentino decidiram mudar novamente para evitar processos futuros pelo uso da imagem do ex-astro, de acordo com a mídia local.

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A herança de Maradona inclui um fortuna incalculável, cinco filhos reconhecidos e seis com pedido de filiação, mais de 60 processos na justiça civil e uma investigação ainda aberta sobre sua morte. Os direitos de imagem formam parte da herança, sendo um dos "patrimônios mais importantes", disse o advogado Martín Apolo à Reuters.

A primeira edição da Copa Diego Maradona terminou semanas atrás com a consagração do Boca Juniors em uma final contra o Banfield. Nesta quarta-feira (3), a federação realizará o sorteio e anunciará as modificações de formato e nome para a edição da competição que começará em 12 de fevereiro.

Se no Brasil o Campeonato Carioca retorna amanhã (18), na Argentina, o futebol vai ter que esperar um pouco mais. O presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA), Claudio Tapia, revelou em um vídeo, publicado no canal oficial da entidade no Youtube, que os treinamentos só serão permitidos quando todo o país estiver na fase quatro de abertura das atividades.

Tapia explicou que grande parte da Argentina já alcançou a fase quatro, porém há uma alta porcentagem de clubes localizados em áreas que ainda têm restrições mais severas, como a área metropolitana de Buenos Aires (AMBA).

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“Todos queremos que a bola role, mas o mais importante é a saúde, a vida dos argentinos e da família do futebol argentino. Das 123 equipes profissionais que compõem nosso país, 59% se encontram na AMBA. De mais de 3900 jogadores profissionais do futebol argentino, 75% estão na AMBA. Não podemos transportar o vírus ao interior do nosso querido país e temos que ser responsáveis em tomar as decisões que nos levem a possibilidade de minimizar os riscos da pandemia quando o futebol argentino voltar. Por isso decidimos que a volta aos treinamentos vai ser quando todo o país se encontrar na fase quatro. Isto vai permitir manter o espírito do futebol quando ninguém terá nenhuma possibilidade de vantagem esportiva e vamos colocar em igualdade de condições todas as nossas famílias”.

O presidente Claudio Tapia informou que a AFA criou uma Comissão Médica para a formulação de protocolos de segurança. Os protocolos não serão iguais, ou seja, eles devem ser adequados às condições econômicas e estruturais das equipes. Tapia também afirmou que a AFA está trabalhando para gerar recursos econômicos que possam auxiliar os clubes e cumprir o protocolo de segurança.

A Associação do Futebol Argentino (AFA) anunciou neste sábado a profissionalização da modalidade feminina no país. Em sintonia com a conquista de espaço pelas mulheres argentinas, o presidente da entidade, Claudio Tapia, comunicou a decisão na sede da AFA, na região metropolitana de Buenos Aires.

A medida entrará em vigor a partir da próxima edição do Campeonato Argentino Feminino. A entidade estabeleceu que cada um dos 16 clubes que compõem a liga deverão ter no mínimo oito atletas com contratos profissionais, enquadrados legalmente no mesmo acordo coletivo de trabalho dos jogadores profissionais da liga masculina.

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"Quando assumimos, dissemos que iríamos fazer a gestão inclusiva do futebol, da igualdade de gêneros. E estamos desenvolvendo isso", declarou Tapia. "Sinto uma alegria enorme. Seremos uma das primeiras federações com jogadoras profissionais. Quero agradecer a todos os dirigentes por acompanhar esta decisão."

Para auxiliar esta mudança, a AFA informou que dará 120 mil pesos (cerca de R$ 11,4 mil) a cada clube por mês para financiar os contratos. "Esta associação tem apenas um compromisso: fazer um futebol melhor. Vamos seguir trabalhando para desenvolver o futebol feminino em todas as cidades", comunicou Tapia.

A reivindicação pela profissionalização do futebol feminino na Argentina ganhou força depois que a jogadora Macarena Sánchez foi demitida no início do ano pela equipe UAI Urquiza, atual campeã nacional. Macarena deu início a ações legais contra o clube e a AFA para ser reconhecida como trabalhadora da modalidade.

Diego Armando Maradona foi homenageado pelo Argentino Juniors nesta segunda-feira (11). Maradona foi formado pela base da equipe e atuou nos anos de 1976 a 1982 marcando 149 gols em 166 jogos. Depois disso Maradona foi transferido para o Boca Juniors e ganhou o mundo com seu futebol pela seleção Argentina e também por Napoli, Barcelona e outros clubes, sempre cercado de algumas polemicas.

Para homenagear seu maior ídolo e mais famoso também “o bicho colorado”, como é conhecido decidiu criar um túnel inflável para acesso dos jogadores ao gramado com uma imagem de Maradona de punhos cerrados, imagem comum nas comemorações de um dos maiores jogadores de todos os tempos.

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A inauguração do túnel foi amplamente divulgada pelo clube que fez inclusive um vídeo celebrando o momento de homenagem ao ídolo.

Essa não é a primeira vez que o clube homenageou o craque argentino. O nome do estádio em que manda os seus jogos leva o nome do craque; estádio Diego Armando Maradona. Confira o vídeo da inauguração:

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A Associação de Futebol Argentino (AFA) cogitou a contratação do técnico Pep Guardiola para a seleção do país, mas se assustou com o alto salário do atual comandante do Manchester City. O informação foi confirmada pelo presidente da entidade, Claudio Tapia.

"Fizemos consultas. Estávamos dispostos a fazer um esforço, fizemos análises, mas nunca pensamos que fosse tanto (dinheiro). Tratamos de falar, mas parou ali. Muito difícil. Salário muito alto", afirmou o dirigente ao canal argentino TyC Sports.

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Antes do início da Copa do Mundo da Rússia, Guardiola renovou contrato com o City até 2021. De acordo com a imprensa britânica, o técnico espanhol recebe cerca de 20 milhões de euros por ano (R$ 87 milhões). Em seu primeiro jogo na nova temporada, no último domingo, ele já levantou uma taça com a vitória por 2 a 0 sobre o Chelsea pela decisão da Supercopa da Inglaterra.

"Averiguamos. Sim, é verdade que averiguamos essa opção. Havia a possibilidade muito grande. Teve um momento que fizemos essa análise. Mas precisava ter um respaldo econômico muito grande. Teríamos que hipotecar tudo e mesmo assim não sei se conseguiríamos o dinheiro", disse Tapia.

Em relação a possíveis substitutos para a vaga de Jorge Sampaoli, Tapia afirmou quem são os favoritos e colocou até o volante Mascherano como um candidato no futuro. Mas também deixou a porta aberta para outras opções. "Diego Simeone, Marcelo Gallardo e Mauricio Pochettino e algum outro que pode aparecer indicado por algum dirigente. Gostaria também de escutar diferentes jogadores que vestiram a camisa da seleção. Mascherano poderia ser um bom técnico", encerrou.

A expectativa é que o novo treinador seja anunciado até dezembro deste ano. Para os amistosos nos Estados Unidos, em setembro, a Argentina será comandada pelos interinos Lionel Scaloni e Pablo Aimar, que comandavam o time sub-20. A seleção entrará em campo contra a Guatemala, dia 7, e contra a Colômbia, dia 11.

MESSI - O presidente da AFA também comentou sobre a situação de Messi, que tem futuro incerto na seleção argentina. "Que tome a decisão que tenha que tomar. Não falei com ele. Só nos mandamos mensagem no Dia do Amigo. Que veja que existe um projeto. E assim decidir se vai querer participar ou não.

Pensando no futuro, a Associação de Futebol Argentino (AFA) quer criar um centro de capacitação e treinamento de jogadores na Europa. A ideia é tornar o Marbella Football Center, na Espanha, como futura referência da entidade argentina no Velho Continente.

Para tanto, o presidente da entidade, Claudio Tapia, esteve em reunião com representantes do centro nesta segunda e terça-feira. Ele visitou as instalações do local, onde pretende formar o centro de capacitação argentina, uma "sede de recrutamento e treinamento" na Europa.

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Segundo a AFA, a criação da sede depende de um "convênio de colaboração" com centro de Marbella. E a principal função do local será "captar, assessorar e dar treinamento à jovens promessas argentinas que residam" na Europa. A entidade não revelou quando a parceria será selada.

Se o acordo sair, a seleção argentina vai ganhar uma sede fixa em solo europeu para utilizar a qualquer momento em períodos de preparação para diversas competições. E poderá atender todas as equipes de base do país.

A medida servirá não apenas para dar apoio aos jogadores argentinos na Europa. Ao mesmo tempo, a AFA quer evitar que jovens talentos fiquem desamparados no continente, o que facilitaria um processo de naturalização em outros países, algo que quase aconteceu, por exemplo, com Lionel Messi na própria Espanha.

O centro de Marbella é localizado a 60 quilômetros da cidade de Málaga, uma das maiores da Espanha. O local conta com quatro campos de futebol, com capacidade para dois times de 11 jogadores; dois campos com equipes de nove atletas cada; um ginásio, vestiários "de primeiro nível", segundo a AFA.

Nesta quarta-feira (29), Lanús x Grêmio decidem o título da Copa Libertadores da América, a partir das 21h45 (horário de Brasília), na Argentina. Tendo vencido o primeiro jogo, em Porto Alegre. por 1x0, o tricolor tem a vantagem de poder empatar para garantir o troféu. E uma novidade pode deixar a disputa ainda mais interessante. A Fifa informou à federação argentina e a CBF que, em caso de prorrogação, os times terão direito a uma substituição extra, além das três previstas.

A quarta alteração já foi testada pela entidade máxima do futebol durante as Olimpíadas e no Mundial de Clubes. "Conforme o estabelecido no artigo 12.3 do regulamento da competição, em caso de disputa de prorrogação, uma quarta substituição poderá ser efetuada excepcionalmente no dito período", diz um comunicado no site da Conmebol. Caso o empate persista após a prorrogação, o título será decidido nos pênaltis.

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A Fifa suspendeu nesta terça-feira (28) o argentino Lionel Messi por quatro jogos com a seleção após o craque ter xingado o auxiliar brasileiro Emerson Augusto de Carvalho durante partida contra o Chile pelas eliminatórias da Copa de 2018.

Em comunicado divulgado em seu site oficial, a entidade máxima do futebol afirma que o jogador e a Associação de Futebol Argentino (AFA) já foram comunicados da decisão. No entanto, a AFA vai recorrer na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

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Além da suspensão, Messi terá que pagar uma multa de 10 mil francos suíços, o equivalente a R$31,8 mil. A Fifa decidiu punir o argentino por "insultar diretamente o árbitro assistente" mesmo sem que os xingamentos tenham sido registrados formalmente na súmula da partida.

Na última quinta-feira (23), o atacante do Barcelona se irritou com um uma marcação de falta do assistente e proferiu diversos xingamentos. Ao fim do jogo, ele ainda se recusou a cumprimentar o brasileiro.

Messi só poderá defender a seleção argentina na última rodada das eliminatórias, no jogo contra o Equador, em Quito, no dia 10 de outubro. Hoje a Argentina enfrenta a Bolívia a partir das 17 horas. (ANSA)

O São Paulo anunciou em seu site oficial, nesta quinta-feira, que o técnico Edgardo Bauza recebeu um convite para se reunir com os dirigentes da Associação de Futebol Argentino (AFA) e deverá receber um convite para assumir o comando da seleção de seu país.

Segundo a nota, a diretoria tomou conhecimento do convite no início da noite desta quinta-feira, mas garante que não tem qualquer acerto entre Edgardo Bauza e a seleção. Inclusive, ele deve comandar o treino do São Paulo normalmente nesta sexta e viajar após a atividade.

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O nome de Edgardo Bauza ganhou força nos últimos dias para substituir Gerardo Tata Martino por causa da amizade dele com representantes da Comissão Normalizadora, que assumirá a Associação de Futebol Argentino. Além de Bauza, outros nomes comentados para assumir a seleção são Marcelo Gallardo, do River Plate, e Miguel Ángel Russo, ex-técnico do Boca Juniors, que está há dois anos sem trabalhar.

Recentemente, Edgardo Bauza ameaçou deixar o São Paulo caso a diretoria não contratasse os reforços que ele havia pedido. Após muita negociação, o clube acertou com o atacante Chávez e o lateral-direito e volante Buffarini, ambos indicados pelo treinador.

A expectativa é que o treinador comande o treino do São Paulo na manhã desta sexta-feira e a dúvida é se ele dará entrevista coletiva, como acontece normalmente após as atividades de sexta.

Sem título há 23 anos, sem o melhor do mundo, sem um campeonato definido, sem time olímpico, sem treinador e sem um cartola que possa contratar um. O futebol que lidera o ranking da Fifa atravessa crise estrutural que não causaria inveja ao número 204 e último da lista da Fifa: Tonga. Torcedores não lembram de um momento igual e especialistas da seleção buscam paralelos históricos.

Em campo, nenhuma derrota foi tão humilhante como os 6 a 1 diante da Checoslováquia no Mundial de 1958, cujas consequências chegaram na década seguinte. "Houve uma espiral de degradação esportiva que chegou no fundo em 1969, quando a seleção ficou fora de um Mundial", disse o comentarista Pablo Vignone, que associa aquele período a uma conjunção de jogo mesquinho, violência nos estádios e intervenções na Associação de Futebol Argentino (AFA). "Estamos vivendo uma fase tão obscura como aquela", avaliou Vignone, coautor de "Así Jugamos", livro que descreve os 25 jogos mais importantes da Argentina nas Copas.

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O primeiro fator da crise é a cobrança por resultados que castiga a geração de Messi, mas se arrasta desde a Copa América de 1993. Após três derrotas seguidas em finais, parte da torcida carimbou o grupo de perdedor. A primeira dessas quedas, para a Alemanha por 1 a 0 na final do Maracanã, completará 2 anos nesta quarta-feira. No ano passado e neste, o algoz foi o Chile. Messi e seus colegas são chamados na linguagem popular de "pechos fríos", ou atletas sem garra, que somem nas decisões.

O fato de ter deixado o título nas mãos dos chilenos, que superam os brasileiros em termos de rivalidade geopolítica com os argentinos, agravou a revolta. "Nós não jogamos com o Chile, vencemos a Alemanha", escreveu Diego Maradona em uma mensagem no WhatsApp aos companheiros da Copa do Mundo de 1986, homenageados nos 30 anos do título.

Essas críticas chegam a um Messi que já carrega a permanente desconfiança sobre a sua identificação nacional. Saiu aos 13 anos do país, rejeitou convite para atuar pela Espanha e construiu a sua vida em Barcelona. Mantém intacto o sotaque argentino nas poucas vezes que fala. Essa moderação com as palavras, traço que o distingue de Maradona, é uma das razões para os argentinos terem levado a sério e reagido com milhões de apelos a seu plano de deixar a seleção, revelado após a derrota do último dia 26. "É para o bem de todos, é para o meu também".

Fora da Argentina, a frase foi interpretada como o desabafo de um jogador de cabeça quente com pênalti perdido. Mas quem conhece a discrição de Messi preocupou-se por outros sinais, como uma reclamação feita dois dias antes da derrota nos Estados Unidos. Por Twitter, ele chamou de "desastre" a AFA em razão do atraso em um voo. Jornalistas que cobrem o time apostam que ele ficará um tempo fora, mas estará no Mundial da Rússia em 2018. A discussão de fundo é sobre as outras razões para a frustração de Messi.

A preparação para a Copa América Centenário irritou o elenco. Os treinos coletivos eram contra times universitários, os quartos de hotéis não eram isolados de turistas e nem sempre estavam prontos. Os atrasos, em aviões e ônibus, eram a regra.

Há um desgoverno na AFA. Comandada pelo poderoso Julio Grondona entre 1979 e sua morte em 2014, a associação se desintegrou. Tornou-se alvo de disputa similar a de países que perdem seu ditador. Em dezembro, eleição para a presidência, onde votavam os dirigentes dos clubes, foi anulada após empate em 38 a 38. Havia 75 eleitores.

Desde o escândalo, intervieram na AFA governo, Justiça e Fifa. O Judiciário investiga indícios de corrupção. Os clubes caminham para concretizar uma Liga de 30 times independente da AFA. Na última terça-feira, o técnico Gerardo Tata Martino pediu demissão da seleção e não foi porque seu salário estava atrasado sete meses. Ele só conseguiu juntar oito dos 35 nomes que havia pedido para a Olimpíada. E não há perspectiva de mudança antes dos Jogos do Rio, em agosto.

O técnico da seleção argentina, Tata Martino, surpreendeu nesta terça-feira ao deixar o comando da equipe vice-campeã mundial. Depois da derrota para o Chile na final da Copa América Centenário e do anúncio de Lionel Messi de que não jogaria mais pelo time nacional, Martino enfrentava a situação constrangedora de não conseguir reunir 22 jogadores para completar um time para jogar na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto.

Faltando exatamente um mês para o início dos Jogos Olímpicos, o treinador havia adiado por uma semana o começo dos treinamentos, mas o prazo não foi suficiente para montar uma equipe para representar o país. Dirigentes do Comitê Olímpico Argentino o acusaram de passividade ao deixar a situação chegar a este ponto.

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A saída de Martino acontece em um contexto complicado para a Associação de Futebol da Argentina (AFA). A entidade vive crise sem precedente, com a presidência indefinida e interventores do Executivo do governo, do Judiciário e até da Fifa, que não esconde a preocupação com a situação vivida pela entidade nacional.

Gerardo "Tata" Martino assumiu o comando da seleção argentina em agosto de 2014, em substituição a Alejandro Sabella, que deixou o time após o vice-campeonato na Copa do Mundo disputada no Brasil. Martino vinha de uma passagem frustrante pelo Barcelona, com apenas o título da Supercopa da Espanha em uma temporada de trabalho.

À frente da seleção, Martino exibiu bom rendimento. Levou a Argentina a duas finais seguidas da Copa América. Em 2015, perdeu para o anfitrião Chile nos pênaltis, o que viria a se repetir neste ano, na Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

A segunda derrota, porém, trouxe consequências mais duras ao time. Logo após a partida Lionel Messi anunciou sua saída da seleção, o que gerou comoção no país. A derrota em mais uma final aumentou o jejum dos argentinos para 23 anos sem títulos.

Além dos dois vice-campeonatos, Martino levou a Argentina ao terceiro lugar das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. Em seis jogos, a seleção sofreu apenas uma derrota. A AFA ainda não se pronunciou sobre nomes para substituir Martino no cargo.

Uma ameaça de bomba levou ao esvaziamento da sede da Associação de Futebol Argentino (AFA), no centro de Buenos Aires, ao meio-dia desta segunda-feira. A saída às pressas do presidente destituído da instituição, Luis Segura, esquivando-se dos jornalistas enquanto quatro policiais faziam a revista de rotina no prédio, ilustra a paradoxal crise no futebol argentino.

Embora o país seja o primeiro no ranking da Fifa, há 23 anos não conquista um título e seu principal jogador, Lionel Messi, disse que não joga mais pela seleção após errar um pênalti na derrota para o Chile na final da Copa América Centenário, na noite deste domingo, nos Estados Unidos. "Sempre falo com vocês, mas hoje não quero falar. Me respeitem", disse Segura a repórteres na porta do edifício.

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A remoção de Segura do cargo foi determinada na sexta-feira pela Fifa, que nomeou Damián Dupielle, secretário-geral da AFA, que não estava na disputa pela sucessão, como interino por um ano. A decisão da Fifa veio depois de o governo argentino colocar dois observadores para fiscalizar a administração da entidade e de adiar a eleição que deveria ocorrer na próxima quinta-feira.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, conversou com o da Fifa, Gianni Infantino, para certificar-se de que essa intervenção não prejudicaria a seleção e os clubes argentinos. Infantino mandou Diego Maradona para vigiar os últimos passos de Segura na associação, que na prática está sem comando.

Segura foi acusado na semana passada pela autoridades argentinas de gestão fraudulenta dos recursos públicos que a AFA recebia pela transmissão na TV estatal do Campeonato Argentino. Ele deixou os EUA antes da final com o Chile, que disse não ter visto, para não se encontrar com os chefe da Fifa. Segura garante que ficará no cargo até quinta-feira, o que torna possível embora improvável uma desfiliação da instituição da Fifa.

Preocupada com a crise que vem atingindo o futebol argentino, a Fifa vai enviar uma delegação para Buenos Aires para discutir o assunto com as autoridades. A entidade máxima do futebol mundial pretende resolver a crise institucional que colocou em lados opostos a Associação do Futebol da Argentina (AFA) e o presidente do país, Mauricio Macri.

O envio da delegação foi revelado pela agência Associated Press, em e-mail enviado pela própria Fifa. A entidade, contudo, não revelou detalhes sobre a delegação. Não há informações sobre a data da viagem e nem sobre o número de integrantes do grupo que deve se encontrar tanto com o presidente da AFA, Luis Segura, quanto com Macri.

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A crise institucional entre a entidade e o governo Macri teve início quando o novo presidente argentino decidiu intervir na AFA ao colocar dois fiscais para analisar as contas da instituição. Ele também determinou o adiamento por 90 dias da eleição marcada para 30 de junho.

Alguns dirigentes da AFA reagiram à ação do governo ameaçando pedir o retorno da seleção da Copa América Centenário, nos Estados Unidos. A hipótese foi descartada na última terça-feira por Segura. A Casa Rosada rejeita o termo intervenção, por considerar que isso só ocorreria com a troca no comando da instituição. Segundo os jornais Clarín e La Nación, interlocutores de Macri consultaram a Fifa para certificar-se de que a ação na AFA não acarretaria sanção.

Tanto a Fifa quanto à Conmebol, a quem a AFA também recorreu, podem punir o país com a desfiliação caso considerem que houve mesmo uma intervenção, mas a hipótese é considerada remota na Argentina, primeiro colocado no ranking da Fifa. Sanções semelhantes ocorreram com Benin e Kuwait no início do mês passado.

Ainda sem apresentar um posicionamento oficial sobre o caso, a Fifa afirmou apenas que vem monitorando a situação. "A Fifa vem monitorando o assunto e já enviou carta à secretaria-geral da Presidência da Argentina com cópia para AFA e Conmebol em resposta a uma carta enviada anteriormente", registrou a Fifa, em comunicado remetido à AP.

O presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Luis Segura, enviou nesta quinta-feira uma carta à Fifa e à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) em que relata uma intervenção estatal no futebol do país. Na última segunda, o governo de Mauricio Macri colocou dois fiscais para analisar as contas da instituição e determinou o adiamento por 90 dias a eleição marcada para 30 de junho.

As duas associações podem punir o país com a desfiliação caso considerem que houve mesmo uma intervenção, mas a hipótese é considerada remota na Argentina, primeiro colocado no ranking da Fifa. Sanções semelhantes ocorreram com Benin e Kuwait no início do mês passado.

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Alguns dirigentes da AFA reagiram à ação do governo Macri ameaçando pedir o retorno da seleção da Copa América Centenário, nos Estados Unidos. A hipótese foi descartada na última terça-feira por Segura. A Casa Rosada rejeita o termo intervenção, por considerar que isso só ocorreria com a troca no comando da instituição. Segundo os jornais Clarín e La Nación, interlocutores de Macri consultaram a Fifa para certificar-se de que a ação na AFA não acarretaria sanção.

Um dos favoritos para vencer a eleição na AFA é o presidente do Independiente, Hugo Moyano, sindicalista mais influente do país. Aliado de Macri na eleição para a Casa Rosada no ano passado, Moyano não teve seu apoio retribuído pelo chefe de Estado, ex-presidente do Boca Juniors. Seu rival mais forte, o apresentador de TV Marcelo Tinelli, dirigente do San Lorenzo, desistiu de participar da eleição nesta quinta-feira. A hipótese de Tinelli comandar uma liga nos moldes da espanhola e Moyano assumir a AFA, com controle sobre a seleção, foi vetada pelo presidente do Boca, Daniel Angelici, afilhado político de Macri.

A eleição para a AFA deveria ter ocorrido em 3 de dezembro do ano passado. Os candidatos eram Tinelli e Segura, herdeiro político de Julio Grondona, que morreu em 2014 em meio a investigações de corrupção. Em uma votação com 75 dirigentes, houve empate de 38 a 38. O escândalo aumentou a pressão por mudança no controle da instituição.

A Associação de Futebol Argentino (AFA) anunciou nesta terça-feira que o seu atual presidente interino, Luis Segura, continuará no cargo até 29 de junho de 2016, quando seu sucessor será eleito - caso seja candidato, ele pode receber um novo mandato.

O Comitê Executivo da AFA definiu essa data um dia após a Inspeção Geral de Justiça emitir um parecer no qual dava à entidade um prazo de 80 dias para definir uma nova votação e encerrar a polêmica criada após a eleição anulada de 3 de dezembro.

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Naquela oportunidade, a apuração mostrou um empate em 38 votos sobre um total de 75 membros da assembleia que deveriam escolher entre o apresentador de TV Marcelo Tinelli e Segura. Ou seja, houve um voto a mais.

A AFA inicialmente tinha marcado nova eleição para 18 de dezembro, mas a Justiça da Argentina aceitou a liminar interposta pelo Independiente Rivadavia, um clube de Mendoza, para que a votação fosse suspensa por supostas irregularidades na convocação da mesma.

Estas são as primeiras eleições para presidente da AFA em quase 40 anos. Julio Grondona comandou a entidade de 1979 até sua morte, em julho de 2014.

A ação judicial levou a Fifa a enviar, em 23 de dezembro, à AFA uma nota exigindo explicações, porque o seu estatuto proíbe a apresentação de recursos a tribunais de fora da esfera esportiva.

O Comitê Executivo da AFA também decidiu prorrogar o mandato de Segura até as eleições. Não está claro se Segura e Tinelli se apresentarão como candidatos para a nova votação. Segura disse que ainda não havia tomado uma decisão, enquanto Tinelli, que também é vice-presidente do San Lorenzo, não se pronunciou.

Por se tratar de uma nova eleição, qualquer interessado pode se candidatar, desde que apresente o aval de sete membros do comitê executivo, que é composto por 44 dirigentes de clubes das diferentes divisões do futebol argentino.

A Associação do Futebol Argentino (AFA) anunciou nesta segunda-feira a lista final para a Copa América no Chile com seu trio de craques no ataque, formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Sergio 'Kun' Aguëro.

Os três tiveram temporadas espetaculares com seus clubes. Messi marcou 43 gols no Campeonato Espanhol, ficando atrás somente de Cristiano Ronaldo, e foi fundamental no título nacional do Barcelona. Já Tévez também é vice-artilheiro, na Itália, com 20 gols marcados, enquanto 'Kun' é o maior goleador da Premier League, com 26.

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Com estes três, será difícil encontrar um espaço para Gonzalo Higuaín, do Napoli, que também foi convocado. "Hoje, ainda não sei qual será o fator mais preponderante para a escalação, e de que forma vou tomar minha decisão. Quero vê-los", afirmou o técnico Martino.

Lista dos 23 argentinos convocados para a Copa América:

- Goleiros: Sergio Romero (Sampdoria, Itália), Nahuel Guzmán (Tigres, México) y Mariano Andújar (Napoli, Itália).

- Zagueiros e laterais: Martín Demichelis (Manchester City, Inglaterra), Nicolás Otamendi (Valencia, Espanha), Marcos Rojo (Manchester United, Inglaterra), Pablo Zabaleta (Manchester City, Inglaterra), Ezequiel Garay (Zenit, Rusia), Facundo Roncaglia (Fiorentina, Itália) y Milton Casco (Newell's, Argentina).

- Volantes e meias: Javier Mascherano (FC Barcelona, Espanha), Lucas Biglia (Lazio, Itália), Ever Banega (Sevilla, Espanha), Fernando Gago (Boca, Argentina), Roberto Pereyra (Juventus, Itália), Angel Di María (Manchester United, Inglaterra), Javier Pastore (París Saint-Germain, Francia) y Erik Lamela (Tottenham, Inglaterra).

- Atacantes: Lionel Messi (Barcelona, Espanha), Carlos Tevez (Juventus, Itália), Gonzalo Higuaín (Napoli, Itália), Sergio Agüero (Manchester City, Inglaterra) e Ezequiel Lavezzi (Paris Saint-Germain, França).

A prova de redação é uma das principais preocupações dos estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso porque, no dia da prova, o candidato além de resolver um número considerável de questões, precisa elaborar também o texto dissertativo. Com essa quantidade de atividades, algumas dúvidas surgem. Entre elas estão como administrar o tempo, qual a melhor forma de começar o texto e o que fazer para controlar a ansiedade.

Para responder esses questionamentos, o Portal LeiaJá conversou com feras que conseguiram boas notas de redação. Entre os entrevistados estão estudantes aprovados em algumas instituições de ensino superior, como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade de Brasília (UNB), além da Academia da Força Aérea (AFA) e do Instituto Militar de Engenharia (IME).

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Como algumas dessas instituições adotam a redação do Enem, os candidatos entrevistados falaram sobre a importância de atingir uma boa nota e como eles estão se preparando. O fera João Pedro Lucas Fernandes (foto à esquerda), de 18 anos, que já foi aprovado em medicina, direito, engenharia e, atualmente, almeja ingressar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), afirma que o aluno deve praticar bastante a escrita. “Não basta assistir às aulas, é necessário aplicar as dicas proferidas pelos professores. Eu mesmo produzo uma redação de 15 em 15 dias e fico atento a todas as observações indicadas pelos docentes”, lembrou João.

O estudante já tirou a pontuação máxima na UPE, ficou com mais de 90% na AFA e atingiu 85%. Ele diz que “é necessário ler e se informar sobre todos os assuntos do cenário social e político". "A partir daí será possível construir os argumentos coerentes no dia da redação e evita o ‘branco’”, disse Lucas. Em relação ao dia da prova, o fera revela quais as estratégias utilizadas por ele. “Primeiro leio o tema proposto e em seguida resolvo as questões da prova. Com esse tempo penso sobre a construção do texto e depois discorro acerca do tema, mas cada pessoa tem seu tempo”, concluiu.

Quem também fala sobre a preparação e produção textual é o fera João Pedro da Costa (foto à direita), de 18 anos. O estudante, que já foi aprovado na UFPE, UPE e AFA, diz que a aprovação, muitas vezes, ocorre devido à nota da redação do Enem. “Fiz vários vestibulares e já percebi que para atingir uma boa colocação a nota da redação do Enem, na maioria dos casos, pode ser o diferencial”, contou.

Mesmo com várias aprovações e depois de ter atingido pontuação acima de 90% na redação do Exame, João Pedro, que também é aluno do Grupo Gênese de Ensino (GGE), revela que nem sempre foi assim. “Antigamente eu tinha problema em organizar as ideias e construir os argumentos. Após a prática e as orientações dos professores consegui melhorar”, contou o estudante.

Os dois feras afirmam que uma excelente dica é resolver as questões o mais rápido possível, assim sobra tempo suficiente para fazer a redação com calma. “Se cada questão for resolvida em um minuto e meio você fica com mais de duas horas para construir o texto, passar a limpo o rascunho e revisar”, explicou João Lucas. Q

Os alunos que querem exercitar a produção textual, podem conferir a matéria com dicas e sugestões de temas para o Enem, com a professora Flávia Suassuna

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