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A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, abrirá a VIII Jornada de Direitos Humanos com a exposição “Agosto da Jurema”, que versa sobre a consolidação da religião em Pernambuco, em suas formas culturais e políticas. O lançamento da mostra ocorrerá às 14h do próximo sábado (20), no Centro de Design do Recife, localizado no Pátio de São Pedro, casa 10, bairro de São José.

A exposição conta com imagens registradas pelos fotógrafos Brenda Alcântara, Diego Nigro, Daniel Tavares, Lula Carneiro, Marcos Pastich e Sol Pulquério. De acordo com a Prefeitura, o objetivo da ação é que, a partir da visualização das fotos, o público tenha a possibilidade de ter outras experiências e interpretações do que se vivencia na religião, sendo estimulado a compreender “que cada pessoa tem o seu sagrado e também direito à expressão pública das várias religiões, praticando assim, o enfrentamento a preconceitos”, diz o material de divulgação.

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A mostra ficará disponível ao público até o dia 22 de janeiro, de segunda a sábado, das 9h às 16h, e aos domingos, das 13h às 1h30.  A gerente de Igualdade Racial da Secretaria Executiva de Direitos Humanos do Recife, Girlana Diniz, reforça que, apesar da pluralidade de cultos que se manifestam no Recife, as religiões de matrizes afro-brasileiras ainda sofrem discriminação, o que "dentro do Racismo Estrutural brasileiro, é sem dúvida, um dos problemas mais alarmantes", lamenta.

Segundo Girlana, o Recife conta com mais de 500 casas de religiões de matrizes africanas e indígenas, variando entre os cultos de Terreiros de Jurema, Candomblé e Umbanda. “Dentro das manifestações de matriz afro-indígenas, o culto à Jurema é das manifestações menos visíveis e valorizadas, mas no entanto, a amplitude da presença da Jurema em casas e terreiros no contexto da cidade do Recife identifica as suas comunidades de maneira rara no contexto nacional", ressalta a gerente de Igualdade Racial.

Sobre a Jurema 

No contexto das manifestações religiosas de descendência indígena e afro-brasileiras, o mês de agosto é importante para quem cultua a jurema, sendo um período simbólico demarcado pelos rituais e festas. Essa manifestação origina-se da jurema, uma árvore utilizada para a fabricação de uma bebida que promove força, sabedoria e contato com seres do mundo espiritual por meio da incorporação. É dessa forma que o uso da árvore desencadeia a formulação de uma experiência religiosa com o mesmo nome.

Serviço

Lançamento da exposição Agosto da Jurema"

Dia: 20 de novembro

Hora:14h

Local: Centro de Design do Recife - Pátio de São Pedro, casa 10. São José, Recife

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em agosto podem sacar, a partir desta sexta-feira (12), a sétima parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 28 de outubro.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a rodada de pagamentos teve sete parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, receberam R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebeu R$ 375; e pessoas que moram sozinhas receberam R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio foi pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa fosse inferior a meio salário mínimo. O beneficiário precisava ter sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continuou valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

O mercado de trabalho manteve em agosto a trajetória de recuperação lenta. Há mais pessoas ocupadas, mas a maioria retornou ao mercado em vagas precárias, com baixos salários. Diante da esperada desaceleração do ritmo de crescimento em 2022, uma retomada mais vigorosa do emprego no País no curto prazo pode estar ameaçada.

Dados divulgados nesta terça, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no trimestre móvel até agosto a taxa de desemprego diminuiu para 13,2%, ante os 14,6% apurados no trimestre móvel até maio.

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Apesar da melhora, o País ainda tem 13,7 milhões de pessoas em busca de uma vaga. Entre os que se mantêm trabalhando, o salário médio teve queda recorde, e já não chega a 90% do que recebiam há um ano.

Há um longo caminho até o País voltar a uma taxa de desemprego com apenas um dígito, como em 2015, disse o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale. "Talvez três ou quatro anos, será um processo longo e demorado. Não vai acontecer nem ano que vem e nem em 2023", disse Vale.

Além de ser insuficiente para recuperar todos os postos de trabalho perdidos com a pandemia, a geração de vagas, que chegou a 3,480 milhões de trabalhadores em um trimestre, foi marcada pela má qualidade: empregos informais e com remuneração menor.

"As pessoas têm voltado ao mercado de trabalho por salários mais baixos, e, além disso, a inflação elevada ainda come um pouco dessa renda obtida", explicou o economista Rodolpho Tobler, responsável pelo Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

RENDIMENTO

O rendimento médio real do trabalhador tombou 10,2% na comparação com um ano antes, a maior queda já registrada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE.

"Há uma recuperação do emprego, mas uma recuperação sem renda", disse Vale. "O rendimento vai começar a ter quedas mais significativas devido à inflação", afirmou.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, o aumento "bastante significativo" da ocupação marcou a acentuação de um movimento que já vinha sendo observado nos trimestres móveis anteriores - a retomada gradual da normalidade nas atividades econômicas, em meio ao avanço da vacinação contra a covid-19.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Trabalhadores informais nascidos em agosto recebem nesta quinta-feira (28) a sétima parcela do auxílio emergencial em 2021. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

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Também recebem hoje a sétima parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela rodada do auxílio emergencial deste ano, que começou a ser pago em abril.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sétima parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até a amanhã (29). O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor é superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio está sendo pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à atual rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas. A partir de novembro, o público do Bolsa Família será migrado para o Auxílio Brasil.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

O avanço da ocupação, com geração de vagas tanto formais quanto informais, foi um destaque do mercado de trabalho no trimestre móvel encerrado em agosto, mas os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), mostram que a recuperação foi puxada pela informalidade.

Das 3,480 milhões de vagas criadas em um trimestre, 2,387 milhões foram em ocupações tidas como informais. Já dos 8,522 milhões de postos gerados na comparação como trimestre móvel terminado em agosto de 2020, 6,056 milhões são em ocupações informais, segundo o IBGE.

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"É nítido que o que realmente contribuiu para a expansão da ocupação são os trabalhadores informais", afirmou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Com o crescimento do trabalho informal, o País alcançou uma taxa de informalidade de 41,1% no mercado de trabalho no trimestre móvel até agosto, com 37,099 milhões de trabalhadores atuando informalmente. Ainda assim, esse contingente está abaixo dos níveis pré-pandemia. O auge desse contingente foi registrado em fins de 2019, quando o total de informais estava em torno de 38,8 milhões.

No grupo de ocupações tipicamente associadas à informalidade, 10,791 milhões de trabalhadores atuavam no setor privado sem carteira assinada, 987 mil a mais que no trimestre móvel imediatamente anterior, uma alta de 10,1%. Em relação ao trimestre até agosto de 2020, foram criadas 2,036 milhões de vagas sem carteira no setor privado, um salto de 23,3%.

Já o trabalho por conta própria, majoritariamente informal, ganhou 1,036 milhão de pessoas em um trimestre. Em relação ao patamar de um ano antes, há 3,888 milhões de trabalhadores por conta própria a mais, totalizando 25,409 milhões de pessoas, o recorde absoluto da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012, mesmo considerando todos os trimestres móveis mês a mês.

O avanço de 0,5% no volume de serviços prestados na passagem de julho para agosto fez o setor acumular um ganho de 6,5% em cinco meses seguidos de crescimento, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o setor de serviços opera 4,6% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e alcança o patamar mais elevado desde novembro de 2015.

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Seis das oito atividades que integram o comércio varejista registraram baixa nas vendas na passagem de julho para agosto, com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo recuou 3,1% em agosto, maior queda para o mês desde o início da série histórica, em 2000.

Houve recuo em Combustíveis e lubrificantes (-2,4%), Hiper e supermercados (-0,9%), Móveis e eletrodomésticos (-1,3%), Livros e papelaria (-1%), equipamento de informática e comunicação (-4,7%) e outros artigos de uso pessoal e domésticos (-16%).

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Em território positivo ficaram as atividades de artigos farmacêuticos e perfumaria (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (1,1%).

Na base de comparação interanual, quatro das oito atividades tiveram queda em agosto.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve baixa de 2,5% no volume vendido. As vendas de Veículos, motos, partes e peças avançaram 0,7%; as vendas de Material de construção recuaram 1,3%.

As vendas do comércio varejista recuaram 3,1% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), informou nesta quarta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast que tinha intervalo de queda de 1,4% a alta de 2,4% com mediana de 0,6%.

Na comparação a agosto de 2020, as vendas do varejo recuaram 4,1%. Por essa base de comparação, o resultado também foi pior do que o piso das projeções, que iam de queda de 0,3% a avanço de 5,2% com alta de 2,0% na mediana.

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As vendas do varejo restrito, que incluem oito ramos acompanhados pelo IBGE, acumularam crescimento de 5,1% no ano e alta de 5,0% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui o comércio de material de construção e de veículos, as vendas caíram 2,5% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, vindo novamente pior do que as expectativas. A mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast era de queda de 0,5%, com intervalo de recuo de 1,80% a avanço de 1,90%.

Na comparação a agosto de 2020, o varejo ampliado ficou estável (0,0%). Por esse confronto, o resultado ficou fora das projeções, uma vez que o intervalo ia de alta de 0,10% a 6,30% para o período com mediana de 2,9%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam, desta forma, alta de 9,8% no ano e avanço de 8,0% em 12 meses.

Pré-pandemia

Com a queda de agosto, as vendas do varejo estão agora 2,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 0,1% abaixo do pré-pandemia.

Das atividades acompanhadas pelo IBGE, estão acima do nível pré-pandemia os segmentos de material de construção (13,7%), artigos farmacêuticos (12%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,2%) e supermercados (1,6%).

Estão abaixo do nível pré-crise sanitária o comércio de veículos (-3,5%), móveis e eletrodomésticos (-0,1%), vestuário (-4,3%), combustíveis (-7,9%), equipamentos de informática (-14,8%) e livros e papelaria (-37,4%).

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em julho ante junho, de alta 1,2% para uma alta de 2,7%. No varejo ampliado, a taxa de julho ante junho foi revisada de alta de 1,1% para avanço de 5,7%.

Segundo Cristiano Santos, analista da pesquisa do IBGE, a revisão é decorrente especialmente do modelo de ajuste sazonal da pesquisa. Segundo ele, não houve "grande revisão de dados primários".

Média móvel trimestral

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito - que inclui oito ramos do comércio - teve queda de 0,5% em agosto. No varejo ampliado, que acrescenta as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou baixa de 1,3% em agosto.

A produção industrial caiu 0,7% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana (-0,4%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,2% a alta de 0,7%.

Em relação a agosto de 2020, a produção recuou 0,7% e essa queda também veio mais forte do que a mediana (-0,1%), que tinha estimativas que variavam de um recuo de 2,1% a elevação de 1,7%. A indústria acumula alta de 9,2% no ano de 2021. Em 12 meses, a produção acumula avanço de 7,2%, segundo o IBGE.

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A produção da indústria de bens de capital caiu 0,8% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2020, o indicador avançou 29,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). No acumulado em 12 meses, houve elevação de 29,8% na produção de bens de capital.

Em relação aos bens de consumo, a produção registrou queda de 0,1% na passagem de julho para agosto. Na comparação com agosto de 2020, houve redução de 4,3%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo cresceu 4,1%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção recuou 3,4% em agosto ante julho. Em relação a agosto de 2020, houve queda de 17,3%. Em 12 meses, a produção subiu 12,2%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve elevação de 0,7% na produção em agosto ante julho. Na comparação com agosto do ano anterior, a produção caiu 0,8%. A taxa em 12 meses ficou positiva em 2,2%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção caiu 0,6% em agosto ante julho. Em relação a agosto do ano passado, houve uma queda de 2,1%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 6,6%. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 0,8% em agosto.

Trabalhadores informais nascidos em agosto recebem nesta quarta-feira (29) a sexta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

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Também hoje, recebem a sexta parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja abaixo guia de perguntas e respostas).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sexta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e segue até amanhã (30). O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

O Estado de São Paulo registrou alta nos casos de homicídio, estupro, roubos e furtos em agosto deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com os dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (24) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Como motivo principal, a pasta aponta que, após o ano de 2020 ter sido atípico com a quarentena, o aumento da circulação de pessoas tem resultado sobretudo no crescimento dos chamados "crimes de oportunidade", normalmente cometidos contra o patrimônio.

Ainda com destaque para crimes com esse perfil, houve aumento nos casos de homicídios dolosos e estupros, dois dos crimes mais violentos na listagem da secretaria. A quantidade de homicídios dolosos registrados em agosto deste ano foi de 225, o que representa crescimento de 5,63% ante o mesmo período do ano passado (213). Enquanto isso, com 216 casos relatados no Estado em agosto deste ano, o aumento no número de estupros foi de 8%. No mesmo mês, mas em 2020, foram registrados 200 casos.

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Em termos proporcionais, roubos e furtos, que são dois dos principais crimes cometidos contra o patrimônio, tiveram aumento significativo em relação a agosto do ano passado. O número de registros de roubo em agosto deste ano, 19.363, cresceu 24,57% em comparação com o que foi notificado no mesmo período do ano passado, 15.544. Já o aumento na quantidade de furtos foi de 44,13%. Em agosto deste ano, foram registrados 41.678 casos, ante 28.917 notificações no mesmo período do ano passado.

"No ano passado, com a pandemia, muitos indicadores caíram muito porque o movimento nas ruas parou", explica o secretário executivo da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo. Ele considera o fim do isolamento social como principal causa do aumento nos índices de alguns crimes quando comparados ao ano passado. Em agosto de 2020, o Estadão mostrou que os crimes violentos haviam caído em 99 dos 139 municípios (71,2%) com a pandemia, conforme notificado no Índice de Exposição à Criminalidade Violenta (IECV), elaborado pelo Instituto Sou da Paz com base nos registros de roubos, estupros e homicídios.

Segundo Camilo, com a alta observada sobretudo em ocorrências de roubo e furto, a Secretaria de Segurança Pública está fazendo uma série de ações para combater os crimes enquanto as atividades presenciais vão sendo retomadas. Há ações tomadas até em relação a crimes utilizando o Pix, o que, segundo o coronel, tem aumentado desde que a ferramenta foi lançada.

O Banco Central estabeleceu anteontem que as medidas antifraude na prestação de serviços de pagamentos deverão ser implementadas até o dia 4 de outubro. Conforme o BC anunciou no fim de agosto, as instituições deverão limitar a no máximo R$ 1 mil as operações de serviços de pagamentos por causa de depósitos ou de pagamento pré-pago para o período das 20 horas às 6 horas da manhã do dia seguinte. Além do Pix, o limite também será aplicado em outras transferências por meio de Documento de Crédito (DOC) e TED (transferência eletrônica disponível), boletos de pagamentos, para reduzir a vulnerabilidade das instituições a crimes como sequestro.

Tendência

Questionado em relação a um recorte mais geral, que abarca 2019 e outros anos anteriores no tocante à segurança em geral, o coronel Camilo reforçou ainda que há uma tendência de queda na criminalidade no Estado de São Paulo.

O estado do Rio de Janeiro registrou 2.240 mortes entre janeiro e agosto deste ano. Se comparado ao mesmo período de 2020, representa uma queda de 7% nos homicídios dolosos. O número é também o menor para os meses desde 1991, quando começou a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP). 

Em agosto, foram anotados 258 homicídios, um recuo de 1% em relação a agosto do ano passado e o menor registro para o mês desde 1991. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (24) pelo ISP.

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Já os crimes violentos letais intencionais, que incluem homicídios dolosos, lesão corporal seguida de morte e latrocínio, apresentaram redução de 6% entre janeiro e agosto e de 1% em agosto deste ano na comparação com 2020. Foram 2.338 vítimas nos oito primeiros meses de 2021 e 271 em agosto. De acordo com o ISP, os números são os mais baixos para o indicador desde 1999, tanto para o acumulado, quanto para o mês.

Apreensões e prisões

Em agosto foram apreendidas 562 armas de fogo em todo o estado, sendo 20 fuzis. O total é 8% maior que o registrado no mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, as apreensões somaram 4.810. Entre as armas que foram retiradas de circulação, 260 eram fuzis. 

“Isso significa que, em média, mais de um fuzil foi apreendido por dia em 2021 no estado”, observou o ISP.

Também entre janeiro e agosto, 22.797 pessoas foram presas em flagrante pelas polícias Civil e Militar. O resultado mostra que cerca de 94 pessoas foram presas por dia no estado. Ainda no período, foram realizadas 14.539 apreensões de drogas em todo o estado. 

Crimes contra o patrimônio

Os percentuais de queda dos roubos de carga foram altos tanto nos oito meses de 2021 quanto no mês passado. Em relação a agosto do ano passado, os 318 casos representaram redução de 23%. No acumulado, chegaram a 2.961 casos de janeiro a agosto, um recuo de 16%. De acordo com o ISP, os resultados são os menores valores para o mês e para o acumulado do ano desde 2013. 

Já os roubos de rua caíram 6% se comparado ao acumulado do ano passado e de 10% contra agosto de 2020. Eles somaram 46.169 casos nos oito primeiros meses de 2021 e 4.876 em agosto .

Os roubos de veículo atingiram 17.109 casos entre janeiro e agosto deste ano e 2.110 em agosto. Na comparação com 2020, o indicador registrou diminuição de 2% no acumulado do ano e alta de 18% em relação a agosto de 2020.

As prisões em flagrante efetuadas nos oito primeiros meses de 2021 alcançaram 22.797 e 2.879, em agosto. Segundo o ISP, em relação a 2020, o indicador subiu 11% no acumulado do ano e queda de 1% em relação a agosto de 2020.

Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro no mês de agosto.

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,6% em agosto, registrando o sétimo avanço mensal seguido, aponta Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O crescimento deve seguir disseminado e forte entre os recursos e segmentos, impulsionado, em especial, pela reabertura das atividades.

Segundo a entidade, apesar do bom resultado esperado para o mês, a elevada base de comparação deve fazer com que o ritmo de expansão anual da carteira mostre ligeira desaceleração, de 16,2% para 15,9%, embora ainda em um patamar bastante elevado.

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A Febraban desta que no mês, o destaque deve vir novamente do crédito à pessoa física (+1,8%), que tem apresentado uma dinâmica bastante positiva, refletindo o maior consumo das famílias devido à reabertura das atividades econômicas. Com o novo avanço esperado, o ritmo de expansão anual da carteira pessoa física deve acelerar de 18,2% para 18,5% - caso se concretize, será a maior taxa desde julho de 2012.

"O crédito destinado às famílias tem apresentado uma expansão surpreendente. Após o choque no período inicial da pandemia, a carteira pessoa física tem acelerado seu ritmo de expansão de maneira ininterrupta, já bem acima do patamar pré-pandemia (+12,0%)", afirma em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Para ele, esse bom desempenho reflete um conjunto de fatores, como o avanço da vacinação, a flexibilização das medidas restritivas, a extensão do auxílio emergencial, além da recuperação do mercado formal de trabalho. Segundo Isaac, a perspectiva é que esses fatores sigam contribuindo de maneira positiva para o desempenho dos próximos meses, embora diante do elevado ritmo de crescimento, seja natural alguma acomodação das taxas.

Segundo a Pesquisa, o desempenho neste segmento deve ser homogêneo entre os recursos, com a carteira livre (+1,8%) beneficiada pela retomada das atividades, que estimula as linhas de consumo e de crédito pessoal, enquanto a carteira direcionada (+1,8%) deve seguir liderada pelos créditos imobiliário e rural.

A carteira pessoa jurídica, por sua vez, deve avançar 1,5% em agosto, mas o ritmo de expansão em 12 meses deve seguir mostrando uma desaceleração, de 13,6% para 12,6%. A acomodação, aponta a entidade, reflete a elevada base de comparação de agosto de 2020 (+2,4%), quando houve uma forte tomada de crédito com os programas emergenciais. No mês, a carteira livre deve crescer 1,6%, favorecida pela reabertura e retomada da economia. Já a carteira direcionada deve mostrar expansão de 1,2%, ainda impulsionada pela nova rodada do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Concessões

A Pesquisa Especial de Crédito mostra que as concessões devem crescer 0,4% em agosto, acumulando expansão de 12,4% em 12 meses. O resultado deve ser liderado pelas operações com recursos livres, impulsionadas pela maior flexibilização das medidas restritivas, enquanto as operações direcionadas devem acomodar após o forte volume de crédito concedido através do Pronampe em julho.

De acordo com o levantamento, as concessões destinadas às famílias devem crescer 2,9%, mantendo-se em um elevado patamar histórico. Se a estimativa se confirmar, a variação acumulada em 12 meses seguirá ganhando ímpeto, avançando de 14,5% para 16,8%, reforçando o importante papel do segmento pessoa física no processo de expansão do crédito em 2021. A alta estimada para as operações com recursos livres é de 1,3% e o número é ainda mais expressivo no caso das operações direcionadas (+12,3%).

As concessões destinadas às empresas, por sua vez, devem retrair 2,7%, decorrente do forte recuo das operações direcionadas (-33,6%). O resultado reflete o menor volume de crédito concedido pelo programa do Pronampe, já que a maior parcela dos recursos destinados ao programa no ano já foi tomada no mês inicial (julho), restando apenas uma quantia residual em agosto. Já as operações com recursos livres devem avançar 2,6%, beneficiadas pela retomada da atividade econômica.

As estimativas da pesquisa, divulgadas mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do País, que representam de 38% a 89% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional, dependendo da linha, além de outras variáveis macroeconômicas que impactam o mercado de crédito.

As vendas no Varejo no mês de agosto cresceram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 16,0%.

Em nota a empresa diz que os efeitos do abrandamento de medidas de isolamento e o aumento no índice de preços são fatores que contribuíram positivamente para os valores observados pelo ICVA. Em compensação, o mês de agosto de 2021 teve um sábado, dia forte para o comércio, a menos e uma terça-feira, data em que a movimentação do comércio é menor, a mais que no mesmo mês de 2020.

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Ajustando os efeitos de troca de dias, houve crescimento nominal de 16,6% e, descontando a inflação, de 2,4% no faturamento de agosto de 2021 frente a agosto de 2020.

"O faturamento do Varejo está em crescimento contínuo nos últimos meses, mesmo que com um ritmo menor. No entanto, esse resultado não está associado apenas à retomada da atividade comercial em todo o País. Em termos nominais, o Varejo está 1,4% acima do patamar de 2019, porém, desconsiderando os efeitos inflacionários do período, ainda está 13,5% abaixo, indicando que ainda há espaço para continuar a retomada das vendas.", afirma em comunicado ao mercado Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, o macrossetor de Bens Não Duráveis sofreu aceleração na passagem mensal, enquanto Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços experimentaram desaceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, Supermercados e Hipermercados colaboraram para a aceleração. No macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o destaque para a desaceleração foi o segmento do Vestuário. Já no macrossetor de Serviços, o segmento de Turismo e Transporte foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do País apresentaram crescimento em relação a agosto do ano passado. A região Nordeste registrou alta de 3,2%, seguida do Sudeste (+3,1%), Norte (+2,6%), Centro-Oeste (+1,6%) e Sul (+1,0%).

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em agosto podem sacar, a partir de hoje (14), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 27 de agosto.

O calendário é organizado em ciclos de crédito em conta e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. O saque pode ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.

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Para a retirada do dinheiro, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.

Agora, os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem o pagamento de tarifas, e ainda podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e contas, como água e telefone, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Regras

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o pagamento do auxílio em 2021.

*Colaborou Wellton Máximo

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 0,6% em julho para 1,39% em agosto, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com 0,29 ponto porcentual para a taxa de 0,87% do IPCA no mês.

A alimentação no domicílio acelerou o ritmo de alta de 0,78% em julho para 1,63% em agosto.

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As famílias pagaram mais pela batata-inglesa (19,91%), café moído (7,51%), frango em pedaços (4,47%), frutas (3,90%) e carnes (0,63%). Por outro lado, ficaram mais baratos a cebola (-3,71%) e o arroz (-2,09%).

A alimentação fora do domicílio acelerou de 0,14% em julho para 0,76% em agosto, com aumentos no lanche (1,33%) e na refeição fora de casa (0,57%).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, ante um avanço de 0,96% em julho, informou nesta quinta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,62% e 0,85%, com mediana positiva de 0,70%.

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A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,67%.

Em 12 meses, o resultado foi de 9,68%, também mais alto que o teto das projeções dos analistas, que iam de 9,40% a 9,66%, com mediana de 9,50%.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Operação Guardiões do Bioma, coordenada pela pasta, combateu mais de 5,5 mil incêndios florestais no mês passado. O trabalho foi realizado nos 11 estados que possuem os biomas da Amazônia, do Cerrado e Pantanal.

Segundo o ministério, foram realizadas mais de mil ações preventivas, nas quais houve a participação de 4,5 mil agentes da Policia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), além do Corpo de Bombeiros e das polícias Militar e Civil. 

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Durante a operação, a PRF prendeu 237 pessoas por crime ambiental e atendeu a 225 ocorrências de transporte irregular de madeira e apreensão de animais.

De acordo com o ministro da Justiça, Anderson Torres, a pasta está atuando com outras instituições para combater os incêndios. Também participam da operação os ministérios do Meio Ambiente, e do Desenvolvimento Regional e as secretarias estaduais de Segurança Pública e do Meio Ambiente. 

“O trabalho deve ser intenso no combate aos crimes contra o meio ambiente. Além de promover a capacitação dos profissionais, o ministério atua junto com outras instituições para atender às demandas dos estados e reforçar o efetivo no combate aos incêndios e crimes ambientais”, disse.

Trabalhadores informais nascidos em agosto recebem nesta sexta-feira (27) a quinta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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Também hoje, recebem a quinta parcela do auxílio emergencial os participantes do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas há duas semanas.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da quinta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

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O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Lilás, que tem o objetivo de alertar a sociedade sobre a violência contra a mulher. A iniciativa, que tem o mote "Não se cale, denuncie", se refere à Lei Federal Maria da Penha, aprovada no dia 7 de agosto de 2006.

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Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, pedida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública – FBSP, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência durante a pandemia. Cerca de 17 milhões de mulheres foram vítimas de agressão física, psicológica ou sexual, no último ano, apontam os dados.

Para a promotora de Justiça Vyllya Sereni, coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), a campanha Agosto Lilás é uma forma de auxiliar as vítimas. “Muitas vezes a mulher está em um relacionamento abusivo e tóxico, mas não consegue identificar que vivencia a violência doméstica. As campanhas servem como um despertar para essa mulher e incentiva as pessoas com conhecimento de agressões da vítima”, afirma.

Tipos de violência 

Na Lei Maria da Penha estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. “A violência física é entendida como uma conduta que ofenda a integridade e saúde da mulher, como tapa, puxão de cabelo, beliscão e soco. A psicológica é qualquer ação que cause danos emocionais e diminuição da autoestima e autodeterminação. A violência sexual são maneiras que constranjam a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada. A patrimonial são atos que configurem retenção, destruição parcial ou total dos objetos de trabalho e documentos pessoais. A moral é entendida como qualquer atitude que configure como injúria, calúnia e difamação”, explica Vyllya.

No dia 28 de julho deste ano, a lei 14.188/2021 incluiu no Código Penal o crime de violência psicológica contra a mulher, com pena de 6 meses a 2 anos e pagamento de multa. Em casos mais graves, a condenação pode ser maior.

Além disso, a nova regra foi incluída na Lei Maria da Penha. Agora, quando houver risco à integridade psicológica da mulher, a autoridade responsável pelo caso poderá pedir que afastem imediatamente o agressor do local de convivência com a vítima. “A Lei Maria da Penha é considerada a terceira maior legislação do mundo em termos de prevenção e combate à violência contra a mulher. Porém, existe um descompasso no Brasil: apesar dessa legislação, somos o quinto país com o maior índice de violência contra a mulher. Então, precisamos da maior efetividade da lei”, diz.

Ações no Pará

Para diminuir os índices de violência contra a mulher, o Núcleo de Enfretamento à Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher, do MPPA, oferece diversas ações para a população. As programações das ações podem ser acessadas no site do Ministério Público do Estado do Pará. “Nesse mês, estamos organizando o seminário ‘15 anos da Lei Maria da Penha: Avanços e Conquistas’ e o Prêmio Mulheres Empoderadas. Esse evento ocorrerá nos dias 19 e 20 de agosto, em Belém. No dia 24, em Santarém, e 1° de setembro, em Marabá”, detalha a promotora.

Em caso de violência contra a mulher, denúncias anônimas podem ser feitas na Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180. As vítimas também podem ir à delegacia mais próxima ou ligar para o 190 da Polícia Civil. Outro meio são as farmácias que aderiram à campanha Sinal Vermelho. As denúncias são feitas com um X na palma da mão.

Por Ana Beatriz Manarte.

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