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Um homem abriu fogo, nesta quinta-feira (11), em uma fábrica de automóveis da Mercedes em Sindelfingen, no sudoeste da Alemanha, e matou duas pessoas – informou a polícia, acrescentando que um suspeito foi detido.

"Um homem de 53 anos entrou na fábrica por volta das 7h45 (2h45 em Brasília) e atirou em duas pessoas", relatou a polícia de Ludwigsburg, em um comunicado.

Os seguranças da fábrica neutralizaram o suspeito dentro da fábrica e o entregaram à polícia. O indivíduo foi preso sem oferecer resistência, disseram as autoridades.

As vítimas, dois homens de 44 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram. A polícia informou no Twitter que não houve mais feridos. A motivação do ataque está sendo investigada.

Em um comunicado, a Mercedes-Benz confirmou que duas pessoas morreram e que tanto as vítimas quanto o suspeito eram funcionários de um fornecedor terceirizado.

"Estamos profundamente abalados e tristes com as trágicas notícias desta manhã em Sindelfingen. Nossos pensamentos estão com as vítimas, suas famílias e todos os colegas da fábrica", acrescentou a empresa.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, e chefes dos 16 estados do país concordaram nesta quarta-feira (10) com novas medidas para conter o aumento da imigração.

"Controlar e limitar a imigração irregular é uma prioridade para a Alemanha", assinalou Scholz em entrevista coletiva.

O acordo inclui a modernização dos sistemas de informática para agilizar o processamento dos pedidos de asilo, que demoram, em média, 26 meses, o que poderá acelerar as expulsões dos que são recusados. Também foi ampliado o período máximo de detenção de migrantes, de 10 para 28 dias.

Nos primeiros quatro meses de 2023, 101.981 pedidos de asilo foram apresentados na Alemanha, um aumento de 78% em relação ao mesmo período de 2022.

Quase 218.000 pedidos foram apresentados no ano passado, o maior número desde 2015-16, quando o país recebeu um grande número de migrantes da Síria e do Afeganistão. Além disso, mais de 1 milhão de pessoas chegaram da Ucrânia após a invasão russa àquele país.

A Alemanha também buscará formar "novas alianças migratórias" com os países de origem dos recém-chegados, disse Scholz em entrevista coletiva, acrescentando que estes acordos irão facilitar a chegada de "pessoal qualificado" dos países relevantes, em troca do retorno dos migrantes irregulares.

O tráfego ferroviário ficou quase totalmente paralisado na Alemanha na manhã desta sexta-feira (21) devido a uma greve para exigir aumentos salariais para compensar a inflação.

A greve dos ferroviários, a segunda em um mês, mostra que "a vontade de lutar (...) continua grande" entre os trabalhadores, disse o sindicato dos transportes EVG em comunicado.

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Os representantes dos trabalhadores exigem um aumento salarial de 12% ou pelo menos 650 euros (714 dólares, 3.605 reais) em 12 meses para compensar os efeitos da inflação no poder de compra.

"Mais de 25.000 funcionários de cerca de 1.800 locais" participaram da greve, segundo a EVG, que representa funcionários da operadora ferroviária estatal Deutsche Bahn e cerca de 50 empresas de transporte na Alemanha.

A greve terminou às 11h00 (06h00 no horário de Brasília), mas o tráfego nas principais linhas deve permanecer interrompido até a tarde, alertou a Deutsche Bahn.

A greve é "desnecessária", já que as negociações salariais estão em andamento e as propostas estão sobre a mesa, disse o porta-voz da Deutsche Bahn, Achim Stauss, nesta sexta-feira.

As negociações serão retomadas no sábado para tentar chegar a um acordo salarial.

A Alemanha fecha, neste sábado (15), seus últimos três reatores nucleares, concluindo o abandono desse tipo de energia, um velho compromisso às vezes incompreendido em um contexto de urgência climática.

A principal economia europeia abre um novo capítulo energético, confrontada com o desafio de prescindir dos combustíveis fósseis ao mesmo tempo em que tenta administrar a crise do gás desencadeada pela guerra na Ucrânia.

“Será um ato muito emocionante para os colegas desligar a usina pela última vez”, afirma Guido Knott, presidente da empresa PreussenElektra, que opera o Isar 2, a poucas horas de seu encerramento.

À meia-noite, no mais tardar, as centrais Isar 2 (sudeste), Neckarswestheim (sudoeste) e Emsland (noroeste) serão desconectadas da rede elétrica. Desde 2003, a Alemanha já fechou 16 reatores.

O governo alemão concordou em fazer um adiamento de várias semanas em relação à data originalmente prevista, 31 de dezembro, mas sem pôr em xeque virar a página deste tipo de energia no país.

"Os riscos ligados à energia nuclear são, definitivamente, não administráveis", disse a ministra do Meio Ambiente, Steffi Lemke, esta semana.

De fato, preocupam amplos setores da população e deram força ao movimento ambientalista.

Neste sábado, aos pés do Portão de Brandemburgo, em Berlim, a ONG Greenpeace organizou uma despedida do átomo, simbolizado pelos restos de um dinossauro derrotado pelo movimento antinuclear.

"A energia nuclear pertence à história", proclamou a ONG.

Em Munique, uma "festa pela saída da energia nuclear" reuniu algumas centenas de pessoas, conforme registrado pela AFPTV.

"Energia nuclear, obrigado", publicou neste sábado o jornal conservador FAZ, destacando os benefícios que, segundo ele, trouxe para a Alemanha.

- 'Erro estratégico' -

A invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 poderia ter colocado tudo em suspenso, porque a Alemanha, privada do gás russo, temia os piores cenários possíveis: desde o risco de fechar suas fábricas até ficar sem calefação.

No final, o inverno se passou sem desabastecimento, e o gás russo foi substituído por outros fornecedores.

O consenso em torno do abandono da energia nuclear desmoronou, porém. Segundo uma pesquisa recente do canal público ARD, 59% dos entrevistados acham que abandonar a energia nuclear nesse contexto não é uma boa ideia.

A Alemanha deveria "ampliar a oferta de energia, não restringi-la ainda mais", sob risco de desabastecimento e alta de preços, lamentou o presidente das Câmaras de Comércio alemãs, Peter Adrian, ao jornal Rheinische Post.

"É um erro estratégico em um ambiente geopolítico que continua tenso", disse Bijan Djir-Sarai, secretário-geral do partido liberal FDP, parceiro do governo de coalizão de Olaf Scholz e ambientalistas.

As três últimas usinas forneceram apenas 6% da energia produzida no país no ano passado, enquanto a energia nuclear respondia por 30,8% em 1997.

Em paralelo, o percentual de energias renováveis no total da produção aumentou para 46% em 2022, contra menos de 25% uma década antes.

"Depois de 20 anos de transição energética, as energias renováveis produzem agora produzem cerca de uma vez e meia mais eletricidade do que a energia nuclear em seu pico na Alemanha", disse à AFP o diretor do centro de pesquisa Agora Energiewende, Simon Müller, especializado em transição energética.

Mas, na Alemanha, primeiro emissor de CO2 da União Europeia, o carvão continua representando um terço da produção de eletricidade, com um aumento de 8% no ano passado para compensar a ausência do gás russo.

Até a ativista sueca Greta Thunberg criticou Berlim, dizendo que seria melhor continuar usando centrais de energia para reduzir o uso de carvão.

A Alemanha prefere se concentrar em sua meta de cobrir 80% de suas necessidades de eletricidade com energia renovável até 2030 e fechar suas usinas de carvão até 2038.

O país tem que “pisar no acelerador” em matéria de energia eólica onshore, alerta Müller.

Segundo o chanceler alemão, Olaf Scholz, será necessário instalar de quatro a cinco aerogeradores por dia nos próximos anos para cobrir as necessidades.

As duas brasileiras que ficaram presas durante 38 dias em Frankfurt, na Alemanha, depois de terem as malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), já estão em Goiânia, onde moram a personal trainer Kátyna Baía, de 44 anos, e a veterinária Jeanne Paolini, de 40, desembarcaram por volta das 9h30 desta sexta-feira, 14, em uma área reservada do Aeroporto Internacional Santa Genoveva e foram direto para casa.

Durante uma escala em São Paulo, elas falaram sobre a prisão em um vídeo gravado da delegacia da Polícia Federal. "Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence", disse Kátyna.

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Jeanne agradeceu o esforço feito para libertá-las: "Nós gostaríamos de fazer um agradecimento aqui a todos os envolvidos, que trabalharam juntos para mandar todas as provas pra polícia alemã, ao governo alemão. Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente, nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos."

Elas deixaram o presídio feminino de Frankfurt na terça-feira, 11, depois que o Ministério da Justiça do Brasil encaminhou as provas que inocentaram as duas brasileiras, que tiveram as etiquetas de identificação das malas colocadas em duas malas com 40 quilos de cocaína no dia 4 de março. Se condenadas pelo crime de tráfico de drogas, elas poderiam pegar cerca de 15 anos de prisão, comentou Kátyna.

Segundo Lorena Baía, irmã de Kátyna, o casal pretende entrar com ação de reparação de dano, mas não informou se contra a empresa aérea ou contra o terminal de Guarulhos. "A prioridade era soltar as meninas. Os advogados, agora, estão avaliando toda a situação para ingressar com a ação indenizatória", afirmou ao Estadão.

Relembre o caso

A polícia alemã apreendeu no início de março duas malas com 20kg de cocaína cada, etiquetadas com os nomes da veterinária Jeanne, de 40 anos, e da personal trainer Kátyna, de 44, e elas foram presas.

A base para a liberação foram as imagens que mostram as bagagens sendo trocadas durante uma escala no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Segundo a Polícia Federal, um dia antes do embarque das duas brasileiras, outra goiana teve a etiqueta da mala trocada por bagagem com drogas ao viajar para Paris, na França, mas não foi presa.

Vídeos obtidos pelo Fantástico, da TV Globo, mostram como dois funcionários do aeroporto identificam as duas malas de Kátyna e Jeanne, uma rosa e uma preta, separam e, discretamente, retiram a etiqueta delas em uma área de segurança e de acesso restrito que é monitorada por várias câmeras.

Em outro vídeo, duas mulheres chegam ao aeroporto com duas malas de cores diferentes por volta das 20h30. Seriam as malas que continham os 40 quilos de cocaína, segundo a polícia. As duas vão a um guichê de companhia aérea após um sinal da única funcionária no local, deixam as malas e saem em seguida do aeroporto, sem embarcar para qualquer destino. As duas malas são levadas para o mesmo veículo onde estão as malas de Kátyna e Jeanne e a troca é feita.

A Operação Iraúna da PF já prendeu sete pessoas por envolvimento no caso.

Drama na prisão

Lorena contou no começo da semana o drama vivido pelas goianas na Alemanha. "Elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína", disse a irmã de Kátyna. Segundo Lorena, elas tentaram argumentar que aquelas não eram suas malas, pois tinham cores e pesos diferentes, mas os policiais só repetiam a palavra "cocaína".

As duas, contou a irmã, tiveram as mãos raspadas para coleta de DNA, sem que tivessem dado autorização para isso. A bagagem de mão foi retida e elas ficaram sem os medicamentos e agasalhos. As duas foram levadas para celas separadas. Nesse local, que era frio e tinha as paredes escritas com fezes, elas ficaram três dias, nos quais lhes foram oferecidos apenas pão e água.

Depois, elas foram transferidas para o presídio feminino de Frankfurt, onde permaneceram separadas e, segundo Lorena, convivendo com mulheres condenadas por diversos crimes em celas frias e desconfortáveis.

Em um amistoso que selou a preparação da seleção brasileira feminina nesta terça-feira, em Nuremberg, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage surpreendeu a Alemanha e venceu as anfitriãs por 2 a 1, com autoridade. Os dois gols da vitória saíram ainda no primeiro tempo do confronto, enquanto as alemãs marcaram nos acréscimos do segundo tempo.

O Brasil, que vinha de um empate com a Inglaterra por 1 a 1, em Wembley, voltou a apresentar um futebol convincente e apresentou uma boa variação de jogadas e também um eficiente sistema de marcação.

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Como este foi o último amistoso antes da disputa da Copa do Mundo, a prioridade agora é aproveitar o período que antecede o torneio internacional para ajustar a equipe e melhorar o entrosamento a fim de chegar à competição como real candidata ao título.

O Brasil está no Grupo F do Mundial e vai enfrentar a França, a Jamaica e o Panamá. A estreia acontece diante das panamenhas no dia 24 de julho. Cinco dias depois, as comandadas de Pia Sundhage enfrentam as francesas. O confronto que encerra a primeira fase do torneio acontece no dia 2 de agosto contra a seleção jamaicana.

No jogo, a seleção brasileira apresentou um bom volume ofensivo e não demorou para balançar a rede. Aos 11 minutos, Rafaelle fez um lançamento explorando a velocidade de Gabi Nunes, que entrou na área e dividiu a bola com a goleira Ann-Katrin Berger. A sobra ficou para a lateral esquerda Tamires completar o lance de pé direito: 1 a 0.

O Brasil seguiu jogando com personalidade e não se intimidou por estar atuando na casa da do adversário. Alemanha só conseguiu ameaçar forçando os cruzamentos. Bem postada, a defesa brasileira levou a melhor nas bolas aéreas e ofuscou o ímpeto rival. Com uma rápida transição da defesa para o ataque, o time brasileiro ampliou a vantagem aos 37 minutos. Em um escanteio pelo lado esquerdo, Ari Borges fez a cobrança fechada, a defesa não cortou, e a bola entrou direto no gol: 2 a 0.

No segundo tempo, com a Alemanha preocupada em tirar a desvantagem, o Brasil mostrou força no seu setor defensivo e dificultou a criação das jogadas de ataque da Alemanha a partir do meio-campo.

Pia ainda aproveitou a etapa final para dar chance a outras atletas. Gabi Portilho, que substituiu Ary Borges, e Aline Gomes, de 17 anos, que fez a sua estreia na seleção, mantiveram o bom nível ofensivo brasileiro.

No final, porém, o jogo ficou tenso com a pressão da Alemanha. Aos 43 minutos, Schüller tentou dar uma cavadinha e Letícia fez a defesa. Nos acréscimos, porém, o gol acabou saindo. Schüller aproveitou defesa parcial da goleira brasileira e fez o gol da Alemanha já no finalzinho da partida.

As duas goianas presas em Frankfurt depois de terem a identificação das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), foram libertadas nesta terça-feira (11), na Alemanha. A informação é do chefe do Gabinete de Relações Internacionais de Goiás, Giordano Souza. Ele recebeu a confirmação via WhatsApp da irmã de Kátyna Baía, Lorena Baía, que chegou hoje em Frankfurt.

A personal trainer Kátyna, de 44 anos, e a veterinária Jeanne Paolini, de 40, foram presas no dia 5 de março, na Alemanha, acusadas de tráfico de drogas - as etiquetas com os nomes das duas foram colocadas em malas com cocaína. Na quinta-feira (6), o Ministério da Justiça do Brasil encaminhou à Justiça alemã o inquérito policial e os vídeos que, segundo a Polícia Civil de Goiás, inocentavam as duas goianas.

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A Operação Iraúna da PF que investiga o caso prendeu uma quadrilha suspeita de envolvimento na troca de etiquetas das malas das goianas. Seis funcionários foram detidos no dia 4 e uma mulher que presta serviço no aeroporto foi detida no último sábado (8).

Imagens mostram a troca de etiquetas

Kátyna e Jeanne chegaram a Frankfurt no dia 5 de março para iniciar 20 dias de férias pela Alemanha, Bélgica e República Tcheca. O programa Fantástico, da TV Globo, divulgou novos vídeos que mostram como foi feita a troca de etiquetas das malas das duas goianas no aeroporto em Guarulhos, no dia 4 de março.

As imagens mostram Kátyna e Jeanne saindo de casa, em Goiânia, com uma mala rosa e outra preta. Vários vídeos mostram como dois funcionários do aeroporto identificam as duas malas, a rosa e preta, separam e, discretamente, retiram a etiqueta delas em uma área de segurança e de acesso restrito que é monitorada por várias câmeras.

Em outro vídeo, duas mulheres chegam ao aeroporto com duas malas de cores diferentes por volta das 20h30. Seriam as malas que continham os 40 quilos de cocaína, segundo a polícia. As duas vão até um guichê de companhia aérea após um sinal da única funcionária que está no local, deixam as malas e saem em seguida do aeroporto, sem embarcar para qualquer destino, como mostram as imagens obtidas pelo Fantástico. As duas malas são levadas para o mesmo veículo onde estão as bagagens de Kátyna e Jeanne.

Prisão

"Elas foram detidas no aeroporto separadamente, algemadas pelos pés e mãos, escoltadas por vários policiais e a única palavra que entendiam era cocaína", contou nesta segunda ao Estadão a irmã de Kátyna Baía. Segundo Lorena, elas tentaram argumentar que aquelas não eram suas malas, pois tinham cores e pesos diferentes, mas os policiais só repetiam a palavra "cocaína".

As duas, contou a irmã, tiveram as mãos raspadas para coleta de DNA, sem que tivessem dado autorização para isso. A bagagem de mão foi retida e elas ficaram sem os medicamentos e agasalhos. As duas foram levadas para celas separadas. Nesse local, que era frio e tinha as paredes escritas com fezes, elas ficaram três dias, nos quais lhes foram oferecidos apenas pão e água.

Depois, elas foram transferidas para o presídio feminino de Frankfurt, onde permanecem separadas e, segundo Lorena, convivem com mulheres condenadas por diversos crimes. "Ontem (domingo), na ligação feita do próprio presídio, Kátyna contou que ficou 16 horas na cela, que é desconfortável e fria, porque era feriado. Como não recebem visitas, tiveram que ficar nas celas", relata Lorena.

Em preparação para a Copa do Mundo feminina, que será disputada em julho, na Oceania, a seleção brasileira enfrenta a Alemanha, hoje às 13h, em Nuremberg, território alemão. Para esta partida, a técnica Pia Sundhage poderá fazer mudanças na equipe em relação ao jogo contra a Inglaterra, na semana passada. Este teste é o último das equipes antes da disputa da Copa do Mundo.

"Em todos os jogos procuramos respostas e neste não será diferente. Podemos mudar a formação ou usar outras jogadoras e é importante lembrar que o jogo dura 90 minutos. A organização é fundamental e queremos a vitória", disse a treinadora, que vai enfrentar as alemãs pela primeira vez no comando da seleção brasileira.

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O setor defensivo deverá ser o mais observado por Pia, que usou os treinamentos para ajustar o posicionamento da zaga em jogadas com origem em boas paradas, utilizando várias formações.

Outra preocupação da técnica sueca é com a maior combatividade do meio de campo na marcação. Exercícios em campo reduzido foram realizados para aprimorar a rotatividade das jogadoras.

Lelê, Antônia, Lauren, Kathellen, Rafaelle, Tamires, Luana, Ary Borges, Kerolin, Adriana/Andressa Alves e Geyse. Este deve ser o time que deverá iniciar o amistoso diante das alemãs. Bia Zaneratto, lesionada, não joga.

O Brasil chega confiante para enfrentar a Alemanha, após fazer boa partida diante da Inglaterra, em Wembleyma na Finalíssima, quando perdeu nos pênaltis, após empate bastante disputado, por 1 a 1, no tempo normal.

O meia Mesut Özil, campeão mundial pela seleção alemã em 2014, na Copa do Mundo do Brasil, anunciou nesta quarta-feira sua aposentadoria dos gramados. Alemão filho de turcos, o agora ex-jogador de 34 anos passou os últimos anos jogando no país natal de sua família, onde vestiu as camisas de Fenerbahçe e Istambul Basaksehir, clube com o qual encerrou o contrato para se aposentar. A última vez que esteve em campo foi há mais de um mês, no início de fevereiro.

"Eu tive o privilégio de ser um jogador de futebol profissional por quase 17 anos e eu me sinto incrivelmente grato por essa oportunidade. Mas, nos últimos meses e nas últimas semanas, por ter sofrido algumas lesões, ficou cada vez mais claro que chegou a hora de deixar o grande palco do futebol", escreveu em nota publicada em suas redes sociais.

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Özil iniciou a carreira no Schalke 04 e, em seguida, foi para o Werder Bremen. Depois de um ótimo desempenho com a seleção alemã na Copa do Mundo de 2010, foi contratado pelo Real Madrid, time que defendeu até 2013, quando se transferiu para o Arsenal. Enquanto era jogador do clube inglês, no qual ficou por cerca de oito anos, foi chamado para mais uma Copa e tornou-se campeão mundial no Brasil, em 2014. Titular durante todo o torneio, esteve presente no traumático 7 a 1 aplicado sobre a seleção brasileira, no Mineirão.

O meio-campista deixou de servir a seleção alemã em 2018, após ser protagonista de uma polêmica de contexto político ao publicar uma foto ao lado do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que na época fazia campanha pela reeleição e cultivava uma relação de tensão com a chanceler alemã Angela Merkel. A imagem desagradou até mesmo a Federação Alemã de Futebol.

Após as críticas recebidas por ter posado ao lado de Erdogan, Özil publicou uma carta nas redes sociais acusando a federação de racismo. No texto, dizia que era considerado alemão quando a Alemanha vencia e turco quando perdia. Cerca de três anos depois de se aposentar da seleção alemã, fortaleceu suas raízes turcas ao assinar com o Fenerbahçe, antes de ir para o Basaksehir.

Várias pessoas morreram e outras ficaram gravemente feridas por tiros disparados na noite desta quinta-feira (9) em uma igreja de Hamburgo, informou a polícia desta cidade no norte da Alemanha.

"Uma importante intervenção policial está em execução neste momento em Alsterdorf", bairro da zona norte da cidade, informou a polícia local no Twitter.

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"Segundo as primeiras informações, foram feitos disparos em uma igreja na rua Deelboege, no distrito de Grossborstel. Várias pessoas ficaram gravemente feridas e algumas morreram", acrescentou a polícia.

Os disparos ocorreram às 21h locais (17h de Brasília), informou a polícia, acrescentando que os "um ou mais" atiradores executaram o ataque.

Em um alerta, a polícia advertiu a população para um "perigo extremo" na área.

Segundo as autoridades, os moradores devem ficar abrigados e as ruas da igreja foram isoladas.

A polícia não deu informações precisas sobre as vítimas, mas segundo a imprensa alemã os mortos seriam seis.

"Muitos membros das forças de ordem se encontram no local", acrescentou a polícia no Twitter.

O jornal Bild mencionou um "banho de sangue" e reportou que o ataque ocorreu "em uma igreja de Testemunhas de Jeová".

A Alemanha contava, no fim de 2022, com pouco mais de um milhão de veículos totalmente elétricos em circulação, após uma aceleração no ano passado, graças às ajudas estatais para sua compra.

O número de carros elétricos nas ruas "superou a marca de um milhão, com 1.013.009 unidades" no final de dezembro, de acordo com um comunicado da Agência Federal do Automóvel (KBA, na sigla em alemão).

A progressão da frota foi de 63,8% em um ano, apoiada por um bônus de compra muito generoso, que foi revisado para baixo em janeiro.

Nos modelos híbridos recarregáveis, a frota chegou a 864.712 carros, o que representa um crescimento de 52,8% em um ano.

O número total de automóveis se manteve praticamente estável (+0,2%), com 48,8 milhões de unidades, enquanto os veículos em circulação com motores a diesel diminuíram quase 3%, e os a gasolina, em mais de 1%.

O governo de coalizão em torno do chanceler social-democrata Olaf Scholz estabeleceu a meta de ter 15 milhões de carros elétricos nas estradas alemãs até 2030.

Alguns especialistas, como Ferdinand Dudenhoffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva de Duisburg, duvidam de que esse objetivo seja alcançado.

Em particular, será preciso reforçar a disponibilidade de estações de carregamento, mas já parece que a capacidade das redes de distribuição de alimentar simultaneamente um grande número de carros elétricos e outros consumidores de eletricidade, nos horários de pico, pode ser um problema de longo prazo.

Segundo a imprensa alemã, está sendo debatida uma lei para racionar o abastecimento de estações de recarga, em caso de necessidade.

Milhares de voos de origem e destino a aeroportos da Alemanha foram cancelados nesta sexta-feira (17) com trabalhadores do setor em greve para pressionar suas demandas por aumentos nos salários. As greves em sete aeroportos alemães, incluindo Frankfurt, Munique e Hamburgo, afetaram quase 300 mil passageiros e forçaram as companhias aéreas a cancelar mais de 2.300 voos.

Christine Behle, do sindicato Verdi, disse à emissora pública RBB-Inforadio que o fracasso em chegar a um acordo significativo com os empregadores sobre o pagamento pode resultar em um "verão de caos" nos aeroportos alemães. O sindicato está buscando um aumento de 10,5%, ou pelo menos 500 euros, para compensar a alta inflação.

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O presidente do Verdi, Frank Werneke, disse ao jornal semanal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung que a disposição entre seus membros de organizar greves era grande e futuras greves poderiam atingir "outra dimensão". Fonte: Associated Press.

A ministra da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, anunciou nesta segunda-feira (30) um investimento de cerca de 202,4 milhões de euros em ações ambientais no Brasil.

A divulgação ocorre em preparação à visita oficial do chanceler Olaf Scholz nesta terça-feira (31) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Dentre as atividades beneficiadas, está a volta oficial dos alemães ao Fundo Amazônia, com um aporte de 35 milhões de euros, confirmando o que havia sido divulgado logo após a posse de Lula no início desse mês.

Ao lado de Schulze na coletiva, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que parte do valor do Fundo será usada para lidar com a grave crise humanitária que atinge a Terra Indígena Yanomami.

"Os recursos serão deslocados para ações emergenciais e essas ações estão sendo tratadas em vários níveis, que envolvem as questões de saúde, o tratamento ao problema grave da fome, a parte da segurança [...] e isso tem a ver com as operações contra o garimpo criminoso dentro dessas comunidades", disse Marina.

A ministra ainda acusou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de ter "uma atitude genocida" contra as populações indígenas brasileiras e disse que o "governo federal está agindo emergencialmente diante de uma situação difícil".

- Medidas: Além dos 35 milhões de euros para o Fundo Amazônia, criado em 2008 para financiar diversos tipos de ações ambientais, o dinheiro alemão será dividido em: - 29 milhões de euros em subsídio ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco de Desenvolvimento alemão (KfW) em apoio a um fundo garantidor de eficiência energética para pequenas e médias empresas;

- 5,37 milhões de euros para parceria entre a empresa federal alemã GIZ com o Ministério de Minas e Energia para projeto de consultoria para o fomento de energias renováveis na indústria e setor de transportes;

- 13,1 milhões de euros em subsídios do KfW para projeto de reflorestamento de áreas degradadas como forma de apoiar pequenos agricultores;

- 80 milhões de euros do KfW em empréstimos a juros reduzidos, por meio do Banco do Brasil, para agricultores terem acesso a linhas de créditos para reforçar suas terras;

- 31 milhões de euros em subsídios do KfW com o Ministério do Meio Ambiente para apoiar os estados da Amazônia na implementação de "ações ambiciosas" para uma maior proteção das florestas;

- 9 milhões de euros com dois projetos da GIZ com o Ministério da Agricultura, bem como a contribuição multilateral ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (IFAD), para o apoio às cadeias de abastecimento sustentáveis.

Da Ansa

A Alemanha aprovou o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia, segundo a revista alemã Der Spiegel e a emissora NTV. A decisão foi tomada após um período de relutância do chanceler alemão, Olaf Scholz, e de uma pressão dos países aliados da Otan. A confirmação deve sair hoje, conforme publicou o jornal Bild.

De acordo com fontes do governo Scholz, o plano é enviar 14 tanques em conjunto com outros parceiros, o que significa que Berlim teria autorizado a exportação de tanques que haviam sido vendidos para os Exércitos de Finlândia, Suécia e Polônia.

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Andri Yermak, chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, comemorou a decisão dos alemães. "Isso será um verdadeiro golpe da democracia contra a autocracia", escreveu Yermak no Telegram.

Há muito tempo a Ucrânia pede o envio de tanques de guerra para conter o avanço das tropas russas. Até então, o Ocidente relutava em enviá-los, restringindo-se a remessas de outros equipamentos, como armas, munição, lançadores de mísseis e sistemas de defesa aérea.

Inverno

A pressão ucraniana cresceu após as derrotas sofridas pela Rússia nos meses que antecederam o inverno do Hemisfério Norte. Kiev teme que os russo aproveitem a trégua de inverno para reagrupar suas forças, se reequipar e lançar uma nova ofensiva assim que a primavera chegar.

A decisão de Scholz foi tomada após os EUA concordarem em enviar tanques M-1 Abrams, já que a relutância alemã esteve, em parte, na busca de uma ação coordenada com países aliados. Segundo a CNN, citando três assessores do presidente americano, Joe Biden, o envio dos blindados seria anunciado ainda nesta semana.

Pressão

O governo americano não esconde que a intenção de anunciar o envio de tanques era destravar as negociações com a Alemanha para o envio dos Leopards. O Pentágono, no entanto, afirma que a decisão tomada em Washington não terá nenhum impacto nos próximos meses, já que os tanques americanos de 70 toneladas exigem um treinamento rigoroso para serem operados pelos ucranianos.

"Os tanques não estarão na Ucrânia na semana que vem, no próximo mês ou nos próximos meses", disse uma fonte do governo americano, segundo a CNN. "O anúncio dos EUA serve para deixar a Alemanha mais confortável em fornecer os próprios tanques."

Os tanques alemães são apontados por estrategistas militares como a melhor opção para apoiar as ações terrestres da Ucrânia pelo fato de estarem disponíveis em maior número em solo europeu e por serem movidos a diesel, enquanto os americanos Abrams utilizam combustível de aviação, o que exigiria uma linha logística mais complexa para mantê-los em operação. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um incêndio criminoso de cabos elétricos causou a interrupção do serviço ferroviário na Estação do Leste parisiense, que liga a capital francesa à Alemanha, nesta terça-feira (24) e continuará afetando a circulação na quarta, segundo as autoridades.

"O trânsito será interrompido durante todo o dia", disse à AFP uma porta-voz da SNCF, a empresa estatal responsável pelas ferrovias na França, sem dar mais detalhes. Pouco antes, a empresa havia estimado que o serviço seria retomado às 10h00 (06h00 no horário de Brasília) após um "ato malicioso" em um ponto de baldeação.

Os fatos ocorreram a cerca de 20 quilômetros de distância, em Vaires-sur-Marne, na madrugada desta terça-feira, "quando uma caixa contendo a fiação elétrica dos painéis de circulação foi aberta e incendiada", disse uma fonte policial.

O incidente causou a paralisação total da circulação dos trens de alta velocidade, regionais e suburbanos nesta terça-feira, em um momento de grande fluxo nas primeiras horas da manhã, quando as pessoas se deslocam para o trabalho.

Na quarta-feira, o tráfego será "muito afetado": um trem de alta velocidade poderá circular a cada três horas, enquanto o serviço para a periferia da capital francesa será limitado a uma composição a cada duas, informou a SNCF.

A Justiça abriu uma investigação sobre este incidente, que o ministro dos Transportes, Clément Beaune, qualificou de "bastante excepcional e muito grave".

Alguns trens de alta velocidade foram desviados para uma estação próxima. "Espero ter um trem na Estação do Norte para voltar a Luxemburgo", disse Ayman Bouzidi, um advogado de 28 anos que visitava os pais na França.

Segundo dados de 2019 da SNCF, cerca de 41 milhões de passageiros transitam anualmente pela Estação do Leste, uma das seis grandes estações parisienses e que liga a capital francesa a cidades como Estrasburgo (nordeste) e destinos internacionais como Alemanha e Luxemburgo.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, virá ao Brasil no próximo 30 de janeiro para se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi confirmada pelo embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms.

"Scholz e a delegação de representantes do setor econômico da Alemanha se reunirão com o presidente Lula e outros representantes do governo", escreveu Thoms, em sua conta no Twitter. Segundo ele, a visita é sinal de fortalecimento da cooperação entre o Brasil e a Alemanha.

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem seis oportunidades para o financiamento de bolsistas brasileiros da modalidade Cátedra para estudar na Universidade de Münster, na Alemanha. O programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster estendeu seu período de inscrições até o dia 28 de fevereiro, às 17 horas.

As bolsas serão divididas entre dois selecionados da modalidade Cátedra e, cada um deles, indicará um bolsista de pós-doutorado e outro de doutorado-sanduíche. Os resultados da avaliação estão previstos para saírem no dia 30 de junho e o início das atividades apenas para setembro.

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A Capes será responsável por financiar os estudos, cada catedrático terá direito a recursos de até R$ 628 mil. A vigência das bolsas varia de 6 a 18 meses para cátedra e de 6 a 12 meses para o pós-doutorado e o doutorado-sanduíche. Para saber mais sobre essa oportunidade, é possível acessar o edital pelo site do Ministério da Educação (MEC), órgão superior à Capes. Os interessados podem se inscrever diretamente pelo SICAPES

 A ativista sueca Greta Thunberg foi detida nesta terça-feira (17), na Alemanha, junto com outros manifestantes, durante protesto contra a demolição de uma vila perto da cidade de Lutzerath, de acordo com a polícia alemã. A ambientalista chegou a ser carregada por policiais até um ônibus da corporação. 

A vila onde Greta foi detida está sendo derrubada para obras de expansão de uma mina de carvão mineral a céu aberto. As atividades de mineração deverão ser retomadas no local nos próximos meses para atender a demanda de energia provocada pela crise de abastecimento, que atingiu a Alemanha depois da invasão da Ucrânia pela Rússia.  

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É defendido pelos ativistas que as vilas próximas ao local não sejam demolidas e que o carvão sob as casas permaneça no solo. Eles argumentam que a queima do carvão causa emissões de gases de efeito estufa.  

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A jovem ativista foi detida enquanto protestava na mina de carvão a céu aberto de Garzweiler 2, a quase nove quilômetros de Lutzerath. Greta sentou-se perto da borda da mina com um grupo de manifestantes. 

A polícia afirma que Greta foi carregada pelos agentes para fora de uma região supostamente perigosa e, segundo informações oficiais, um dos ativistas até chegou a pular na mina, mas não se sabe se ele ficou ferido. Até o momento não está claro o que vai acontecer com Thunberg e o grupo de manifestantes detido junto com ela, que exigiam que as casas não sejam demolidas para a extração do carvão sob elas. 

 

A ministra alemã da Defesa, Christine Lambrecht, apresentou sua renúncia ao chefe de Governo, Olaf Scholz, nesta segunda-feira (16), enfraquecida por uma série de erros e controvérsias.

"O foco da mídia em mim por meses não permite relacionamentos e discussões objetivas sobre os soldados, o Bundeswehr (o Exército alemão) e as orientações da política de segurança no interesse dos cidadãos alemães", lamentou Lambrecht em um comunicado transmitido à imprensa.

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Nesse contexto, "pedi ao chanceler (Scholz) hoje (segunda-feira) para me dispensar das minhas funções como ministra da Defesa", acrescentou.

O nome de seu sucessor, ou sucessora, ainda não foi divulgado.

Lambrecht, uma social-democrata de 57 anos, foi ministra da Justiça no governo de coalizão anterior de Angela Merkel.

Desde o início da guerra na Ucrânia, no final de fevereiro, a ministra se envolveu em uma série de controvérsias. Em uma delas, foi criticada por Kiev ao anunciar o envio de 5.000 capacetes, depois de o governo do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, ter pedido armas pesadas.

No início de janeiro, um vídeo, no qual celebrava o novo ano, também foi alvo de críticas. Nele, a ministra apareceu no centro de Berlim, falando sobre a guerra na Ucrânia, em meio a explosões de bombinhas e fogos de artifício comemorativos.

O Brasil deve receber mais uma leva de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) em 2023. Entre 30 e 50 aves devem chegar ao País, vindas da Alemanha, como parte do projeto de reintrodução da espécie na caatinga brasileira, duas décadas depois de ser considerada extinta na natureza, informa a Agência Brasil.

Segundo Camile Lugarini, coordenadora executiva do Plano de Ação Nacional (PAN) da Ararinha-Azul, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ideia é que os animais cheguem ao Brasil já no próximo mês.

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O primeiro grupo de 52 ararinhas-azuis chegou a Curaçá (BA) em 2020, procedentes de um criadouro alemão. Foi nesse município baiano que o governo brasileiro criou unidades de conservação ambiental para garantir a proteção e o habitat desses animais na natureza.

Ali também foi construído um enorme recinto de adaptação para que as ararinhas reaprendam a viver soltas. As primeiras oito aves foram reintroduzidas na natureza em junho deste ano. No último dia 10, foram soltas mais 12. A ideia é soltar 20 aves, por ano, nas próximas duas décadas.

Cerca de 30 ararinhas são mantidas no cativeiro, na sede do projeto em Curaçá, como reservas para a reintrodução e como reprodutoras. Três filhotes já nasceram dentro do viveiro baiano e devem ser soltos na natureza, assim como devem ser libertados filhotes nascidos em um criadouro de Minas Gerais, a Fazenda Cachoeira.

No entanto, a principal fonte de animais para reintrodução continua sendo o criadouro alemão ACTP. Para a chegada dessa nova leva vinda da Alemanha, os pesquisadores aguardam a liberação da vigilância agropecuária do Brasil por causa de um surto de gripe aviária que atinge a Europa.

"Caso não seja possível trazer as aves em janeiro, a gente vai verificar se consegue, com os animais que nasceram aqui no Brasil, fazer uma soltura, porque uma coisa importante é o número de aves. Quanto maior o número no grupo, maiores são as chances de sucesso. Não adianta soltar uma ou duas, ou três ou quatro. Além de ter todo um critério, que leva em consideração a genética e a saúde, o número de animais também é fator importante".

Na natureza, as ararinhas têm, como principal risco à sobrevivência, a existência de predadores. Das 20 ararinhas-azuis soltas, três foram mortas por aves de rapina. Há ainda o risco de dispersão para áreas em que os pesquisadores não conseguirão monitorá-las e da ameaça de sua captura por traficantes.

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