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Em meio à discussão sobre a PEC dos Precatórios, o ex-ministro André Mendonça defendeu a adoção de "medidas urgentes" para solucionar o impasse durante sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para compor o Supremo Tribunal Federal (STF).

Mendonça afirmou, no entanto, que haverá reflexos das mudanças discutidas no momento. A PEC é alvo de críticas por limitar o pagamento de precatórios, que são dívidas da União reconhecidas pelo Judiciário, e pode ser questionada no Supremo. "Não creio que será uma solução imediata. Os reflexos de uma construção nova ocorrerão ao longo do tempo, mas a adoção das medidas devem ser urgentes. Eu me preocupo até mais com os entes federados, principalmente com os municípios, que têm menos capacidade econômica."

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O indicado do presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no STF afirmou que é preciso revisar os critérios de atualização dos pagamentos. "Os critérios de atualização desses precatórios são um elemento determinante para essa evolução", declarou. "Os juros e critérios de correção de bate-pronto precisam ser revistos, especialmente nas desapropriações."

Ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça defendeu o órgão e disse que há uma "atuação séria" nos precatórios. O Executivo é criticado por não ter acompanhado a evolução das sentenças e argumentado que houve um "meteoro" para o Orçamento de 2022.

"A Advocacia-Geral da União está à disposição do Senado Federal para colaborar no correto tratamento desse assunto para a equação desse problema que afeta as contas públicas, entendendo também que, por vezes, nós temos que pagar porque a parte tem direito e o Estado pode ter cometido erros que levam também a essa situação", disse o indicado.

O ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça André Mendonça adotou um discurso alinhado à classe política para tentar romper resistências no Senado à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal. Em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), etapa necessária antes de ter seu nome submetido a votação de senadores, Mendonça minimizou a defesa da tese de prisão após condenação em segunda instância - oriunda da sua proximidade com os procuradores da Operação Lava Jato - e disse que "não se pode criminalizar a política", mantra repetido por críticos da maior operação contra a corrupção do País.

Sua posição sobre a Lava Jato foi posta à prova pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), que o questionou sobre a eventual criminalização do trabalho político com adoção dessas medidas. "Não se constrói uma democracia sem política, sem políticos e sem partidos políticos", afirmou Mendonça. "As generalizações são péssimas, os prejulgamentos, não se pode aceitar. Então, todos somos contra a corrupção, todos somos sabedores de que não se pode criminalizar a política", acrescentou.

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O candidato à vaga do ex-ministro Marco Aurélio no Supremo é tido por parte dos parlamentares como um representante da "ala punitivista" da Corte, que tenderia a impor decisões desfavoráveis a políticos em ações penais. Nos bastidores, citam gravações reveladas na Operação Spoofing, da Polícia Federal (PF), que identificou encontros do ex-AGU com integrantes da Lava Jato, em 2019, com o intuito de utilizar a estrutura da Advocacia-Geral da União para fortalecer as propostas políticas dos procuradores. No encontro, o ex-AGU foi incumbido de atuar institucionalmente para reverter no Supremo a decisão que tornou inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância.

As ligações com a cúpula do Ministério Público Federal em Curitiba é um dos percalços que Mendonça tenta contornar na sabatina nesta quarta. Durante a sessão, o ex-ministro do governo Bolsonaro declarou que os acordos de delação premiada - amplamente utilizados pela Lava Jato - não devem ser considerados como provas contra os investigados. "Também entendo que uma delação premiada não é elemento de prova. Eu não posso basear uma convicção com base em uma delação. Delação não é acusação", afirmou.

Casamento LGBTQIA+

Em outra saia-justa enfrentada por Mendonça na sabatina, ele afirmou que vai defender o casamento de pessoas do mesmo sexo caso seja confirmado para a vaga no Supremo. Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro graças ao lobby de evangélicos, que costumam ser contra o casamento de pessoas LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais ou Travestis, Queers, Intersexuais, Assexuais e outras variações), Mendonça falou que não pautaria uma eventual carreira no Supremo por sua ideologia.

"O casamento civil, eu tenho minha concepção de fé específica. Agora como magistrado da Suprema Corte, isso tem que estar abstraído e pautado pela Constituição. Eu defenderei o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo", disse Mendonça em resposta a Fabiano Contarato (Rede-ES), único senador gay assumido.

O atual entendimento do STF que permite casamento entre pessoas do mesmo sexo foi firmado em 2012. Antes da iniciativa ser aprovada pelo Poder Judiciário, líderes evangélicos agiram para barrar a regra

O indicado também disse que vai defender a manutenção da regra atual, que equipara a homofobia ao crime de racismo. "O meu comprometimento é, também diante de situações como essa, aplicar a legislação pertinente, inclusive na questão da própria decisão do Supremo Tribunal Federal, que equiparou a ação dirigida a essa comunidade com o racismo", declarou.

Em sua fala inicial durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, nesta quarta (1º), André Mendonça destacou compromisso com o Estado democrático de direito e respeito à independência e harmonia entre os Poderes. Ele defendeu o Estado laico e afirmou que o Judiciário deve atuar como agente pacificador dos conflitos sociais. 

*Da Agência Senado

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O vice-presidente Hamilton Mourão aposta que o ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), será aprovado pelo Senado para assumir a vaga aberta na Corte. "Acho que existem os votos necessários", disse o general nesta quarta-feira, na chegada ao Palácio do Planalto.

Após quatro meses de espera, Mendonça é sabatinado nesta manhã pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se aprovada, a indicação do governo precisará ainda ser votada pelo plenário da Casa. "O ministro André Mendonça tem bom saber jurídico, é conhecedor do assunto. Com sabatina dentro desses princípios, vai ser bem sucedido", declarou o vice-presidente.

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Mourão também disse ter "acompanhado as notícias" da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. A cerimônia aconteceu ontem em Brasília e contou com a participação de ministros e parlamentares, mas o general não compareceu.

"O presidente tinha que escolher um partido, Escolheu um aí", afirmou. "O presidente está formando uma coalizão com vistas à eleição do ano que vem, uma eleição diferente de 2018. Ele precisa de tempo de TV e recursos", avaliou o vice-presidente, que tem uma relação tensa com o chefe do Executivo e marcada por desentendimentos públicos. Bolsonaro deverá escolher outro vice para compor a chapa de 2022.

Agenda

Às 16h de hoje, Mourão se reúne, por videoconferência, com os governadores dos Estados da Amazônia legal. Segundo ele, a reunião será oportunidade de "fazer uma avaliação de trabalhos realizados durante o ano". O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou em 18 de novembro o maior índice de desmatamento na floresta amazônica nos últimos 15 anos.

Às 9h45 desta quarta-feira (1º), foi iniciada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a sabatina do ex-ministro André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal. Esta é a primeira etapa do processo, que deve encaminhar votação para admissão do jurista ao colegiado do Supremo. Em seguida, a indicação deve seguir para o plenário da Casa. O presidente Davi Alcolumbre (DEM-AM) introduziu a sessão. Foram concedidos a Mendonça 30 minutos para discursar e apresentar sua tese de compromisso. 

André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 13 de julho. A mensagem com a indicação (MSF 36/2021) chegou à CCJ no dia 18 de agosto. Ao longo de quase quatro meses, sua sabatina foi aguardada e cobrada pelos senadores. Apresentado como um “terrivelmente evangélico” pelo presidente Bolsonaro, a indicação foi protagonista de polêmicas, sobretudo a respeito de um partidarismo na Corte, além de desrespeito ao Estado Laico. 

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A relatora — primeira mulher a relatar uma indicação ao STF — Eliziane Gama (Cidadania-MA) tentou apaziguar o discurso religioso e acredita que já é uma questão superada, tendo sido interesse maior somente de Bolsonaro, que quis “polemizar” a possível chegada do ex-ministro ao Supremo. 

“Eu acho que o terrivelmente evangélico foi superado à medida que ele [André Mendonça] apresentou seus requisitos do ponto de vista jurídico. [A aprovação] é uma decisão individual de cada parlamentar, o voto é secreto. Agora é importante aprofundar temas que ele se manifestou sobre durante sua vida, como a área ambiental e a liberdade de imprensa, a importância do estado laico, questões importantes e caras para o Brasil, e é isso que irei abordar durante a minha inquisição, durante a sabatina”, disse Gama, a caminho da CCJ. 

A parlamentar também diz acreditar que a indicação foi um retorno de Bolsonaro a cobranças feitas por sua ala política, diante das tensões entre o Executivo e o STF. “A priori, é difícil fazer uma avaliação do que se passa na cabeça do presidente. De forma externa, a sensação que eu tenho é de que ele tentou dar uma satisfação a algumas cobranças, mas fez o contrário; polemizou, não colocou um critério técnico, mas sim ideológico à frente do STF”, afirmou. 

No início do seu discurso hoje (1º), Mendonça disse que, apesar da sua religião, trabalhará, na Corte, sob a Constituição, e que defenderá o Estado Laico e a liberdade de crença de todos os cidadãos, inclusive dos que não possuem crença. Completou, dizendo: “defenderei a Justiça. Apesar da minha falibilidade humana, buscarei contribuir com o aperfeiçoamento do Estado democrático brasileiro e da Justiça como um todo. Tenho compromisso irrestrito com a imparcialidade. Defendo a imparcialidade qualificada, a capacidade de ouvir as partes interessadas colocando-se em suas respectivas posições”. 

Acompanhe:

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A sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) será na quarta-feira (1º), a partir das 9h. O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), escolheu a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como relatora da indicação do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Eliziane Gama, que é evangélica, afirmou que a escolha de seu nome demonstra o respeito de Davi pela diversidade religiosa e é um sinal de prestígio para a Bancada Feminina. É a primeira vez que uma senadora relata uma indicação ao STF. Eliziane afirmou que seu relatório terá como foco analisar o currículo e a capacidade técnica do indicado.

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"Eu vejo que o convite vindo a mim por parte do presidente Davi é um sinal de prestígio à bancada feminina e aos evangélicos e demonstra claramente o seu respeito pela diversidade religiosa no Brasil. Como relatora, eu vou me pautar por informações e também pela boa técnica legislativa, sem qualquer preconceito político, idelógico e muito menos religioso. O que importa neste momento é o currículo e a capacidade técnica do indicado", afirmou a senadora.

André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 13 de julho. A mensagem com a indicação (MSF 36/2021) chegou à CCJ no dia 18 de agosto. Ao longo de quase quatro meses, senadores cobraram a sabatina do indicado. Durante a reunião da última quarta-feira (24), Davi Alcolumbre classificou como “um embaraço” os apelos feitos por parlamentares para a realização da sabatina de André Mendonça. Para ele, a definição sobre a pauta das comissões e do Plenário do Senado cabe aos respectivos presidentes. Ele também disse que alguns críticos atribuíram a demora para a realização da sabatina a divergências religiosas. Davi Alcolumbre é judeu, e André Mendonça é evangélico.

"Confesso que pessoalmente me senti ofendido. Chegaram a envolver a minha religião. Chegaram ao cúmulo de levantar a questão religiosa sobre a sabatina de uma autoridade na CCJ, que nunca teve o critério religioso. O Estado brasileiro é laico. Está na Constituição", advertiu.

Alguns senadores usaram as redes sociais para comentar o agendamento da sabatina e a escolha de Eliziane como relatora. Vanderlan Cardoso (PSD-GO) escreveu que ficou muito feliz com ao saber da escolha de Eliziane: “Tenho certeza de que ela fará um excelente relatório”, afirmou. Já Eduardo Girão (Podemos-CE) lamentou que a sabatina tenha levado quatro meses para ser agendada, mas agradeceu a pressão de seus seguidores e de alguns senadores que, segundo ele, se mobilizaram para viabilizar a análise da indicação. 

*Da Agência Senado

Após o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciar para a próxima semana a sabatina do indicado pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, o presidente Jair Bolsonaro afirmou esperar que a Casa vote e aprove o nome do ex-ministro da Justiça "nos próximos dias".

Questionado sobre o impasse envolvendo Mendonça, Bolsonaro afirmou que "não manda" ninguém para o Supremo. "Quem decide é o Senado. Espero que vote e aprove nos próximos dias", declarou o presidente ao chegar ao Palácio do Planalto após receber uma medalha de honra na Câmara dos Deputados.

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Apesar do anúncio, Alcolumbre ainda não especificou a data da sabatina.

A indicação de André Mendonça foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de julho e protocolada oficialmente no Senado em 3 de agosto. O documento chegou formalmente na CCJ no dia 19 de agosto - ou seja, está parado na mesa de Alcolumbre há quase 100 dias

Rebatendo críticas, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou que fará a sabatina do ex-ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima semana. Alcolumbre, no entanto, ainda não marcou uma data específica.

A expectativa no Senado é que a sabatina ocorra entre a próxima segunda-feira (29) e a quarta-feira (1º), quando o Senado inicia uma semana de votações de autoridades que dependem de aprovação dos senadores por meio de voto presencial e secreto. Alcolumbre deve conversar com senadores para decidir quem será o relator da indicação.

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A indicação de André Mendonça foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de julho e foi protocolada oficialmente no Senado em 3 de agosto, após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o ministro "terrivelmente evangélico". O documento chegou formalmente na CCJ no dia 19 de agosto, ou seja, está parado na mesa de Alcolumbre há quase 100 dias.

Ao anunciar a sabatina, junto com outras nove indicações para órgãos do Judiciário, Alcolumbre se defendeu das críticas por ter segurado a nomeação de Mendonça. O presidente da CCJ tem resistência ao nome de Mendonça e agiu para que o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, fosse o escolhido.

No Senado, Alcolumbre foi alvo de insatisfação até mesmo entre aliados e recebeu críticas. Um dos motivos apontados nos bastidores foi a falta de atendimento do governo Bolsonaro a emendas parlamentares de interesse do senador. O presidente da CCJ negou ter qualquer motivo não republicano para a decisão.

"Chegaram a envolver a minha religião, chegaram ao cúmulo de alguns levantarem a questão religiosa sobre uma sabatina de uma autoridade na Comissão de Constituição e Justiça que nunca o critério foi religioso", disse Alcolumbre durante reunião do colegiado. O senador é judeu e o indicado para o STF é evangélico.

O presidente da CCJ atribuiu para si próprio o direito de decidir sobre a sabatina, mas foi criticado por colegas. O senador Esperidião Amin (PP-SC) chegou a pedir que Pacheco entrasse em campo para intervir na situação e puxasse a indicação diretamente para o plenário, o que não ocorreu, argumentando que o regimento obrigaria a CJJ a examinar as proposições em tramitação em um prazo de 20 dias úteis.

"O meu protesto é institucional e vou continuar protestando porque não estou pedindo favor nem estou apelando", disse Amin após o anúncio de Alcolumbre, chamando a fala do senador de homilia. "Vossa Excelência é súdito do regimento e neste caso está sendo um súdito rebelde."

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) cobrou da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a realização da sabatina do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Girão afirmou que a CCJ precisa cumprir sua função constitucional.

O senador lembrou que nesta sexta-feira (19) se completam três meses da aposentadoria do ex-ministro Marco Aurélio Mello e, até o momento, a CCJ tem adiado a sabatina do indicado. Para Girão, a falta de um ministro na Suprema Corte pode causar prejuízos irreparáveis à sociedade. Ele citou, como exemplo, o caso da votação sobre a prisão em segunda instância em 2016, em que foi mantida por apenas um voto de diferença.

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"A consequência disso, segundo meu modo de entender (...) é o retrocesso, um dos maiores, no enfrentamento à corrupção e à impunidade dos poderosos, dos que se apossam do dinheiro e dos recursos públicos para gastar interminavelmente, sem medida.  O que está acontecendo na CCJ é algo vergonhoso. Por que tanta resistência ao nome de André Mendonça? Será que é o seu perfil conservador? Será que é por causa da sua reputação ilibada? Será que é porque pode trazer novos ares, sem ativismo político?", declarou Girão.

*Da Agência Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou na reunião desta quarta-feira (10) a retomada da normalidade dos trabalhos do colegiado. Serão realizados encontros com os senadores, segundo ele, para definir a pauta de prioridades.

Davi atribuiu a paralisação das reuniões da comissão no mês de outubro à ocupação, pela recém-encerrada CPI da Pandemia, da sala utilizada pela CCJ, o Plenário número 3 da Ala Senador Alexandre Costa.

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"Uma lembrança que é importante neste momento em que há críticas à comissão: a CPI da Covid funcionava neste plenário. Só tinha esse plenário aqui. Se eu viesse para cá para cancelar a CCJ, [iam dizer] que eu estava tentando obstruir a CPI. Como não fiz, sou acusado de não colocar a comissão para funcionar. É só uma observação, porque eu não costumo entrar em atritos", justificou o presidente da CCJ na abertura dos trabalhos.

Sabatina de André Mendonça

Em questão de ordem, o senador Esperidião Amin (PP-SC) discordou de Davi Alcolumbre e pediu a apreciação de requerimentos, de sua autoria e de outros senadores, para que a CCJ paute a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Amin lembrou que o artigo 118, inciso I, do Regimento Interno do Senado Federal prevê 20 dias úteis para a CCJ examinar proposições.

"[A CCJ] não tinha motivos para não funcionar. Todas as outras comissões funcionaram, às vezes no mesmo plenário, com hora para começar e hora para terminar. O descumprimento do Regimento é continuado, é uma contravenção continuada. Diante desse lockdown muito estranho, porque não é republicano, eu me reservo o direito de não concordar", criticou Esperidião Amin.

Davi agradeceu a manifestação de Amin e deu seguimento à reunião.

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a sabatina do ex-ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ocorrer em novembro. A indicação está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa desde agosto.

A convocação depende do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que resiste à escolha. No mês passado, Pacheco conversou com Alcolumbre sobre o impasse e manifestou publicamente expectativa de que a sabatina pudesse ocorrer em outubro. A comissão, no entanto, não avançou na tramitação e sequer realizou reuniões para votar propostas legislativas nas últimas semanas.

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O presidente Jair Bolsonaro se queixou nesta quarta-feira (27) da postura do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que "sentou em cima" da indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda assim, o chefe do Executivo repetiu que não vai retirar o nome do ex-ministro da Justiça.

"Alcolumbre foi excepcional comigo no Congresso, por que essa rejeição agora? Não votar é uma tortura, o que André fez de errado?", questionou Bolsonaro em entrevista à TV Boas Novas, do Amazonas. "Não vou desistir de André Mendonça", garantiu, em seguida.

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Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Alcolumbre segura a indicação de Mendonça há mais de 100 dias e ainda não marcou a sabatina do pastor presbiteriano.

Foi a quarta entrevista de Bolsonaro só nesta quarta-feira. Nenhuma delas foi informada previamente na agenda oficial.

Em meio às dificuldades do governo em emplacar André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro voltou a elogiar nesta quarta-feira o ex-ministro da Justiça e renovou sua promessa de colocar um evangélico no corpo de ministros da Corte. Mendonça é pastor presbiteriano.

"Se Deus quiser, brevemente Miracatu terá um ministro do Supremo Tribunal Federal. À família de Miracatu, de André Mendonça, meus cumprimentos, por este homem extremamente competente, capaz e inteligente, e dentro do meu compromisso com um evangélico para o Supremo Tribunal Federal", declarou Bolsonaro em evento em cerimônia de entrega de títulos de propriedades rurais em Miracatu (SP), onde mora parte da família do ex-ministro. A cidade fica na região do Vale do Ribeira, região em que Bolsonaro morou na infância.

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Indicado por Bolsonaro por ser "terrivelmente evangélico", André Mendonça teve a indicação travada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O parlamentar resiste a pautar a agendar a sabatina necessária para aprovar ou não o nome do ex-advogado-geral da União (AGU). Nesta manhã, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a indicação deve ser analisada no colegiado nas próximas semanas. Também hoje, o vice-presidente Hamilton Mourão disse ter uma outra indicação para o cargo, mas que foi rejeitada pelo chefe do Executivo: o desembargador Thompsom Flores.

Ainda travada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser analisada nas próximas semanas, afirmou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). De acordo com o senador, a realização da sabatina de Mendonça é fundamental "por se tratar de fato de uma prerrogativa do presidente da República e uma atribuição constitucional do Senado Federal de se fazer a avaliação".

Na "geladeira" da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) há exatos três meses, a indicação do ex-ministro da Advocacia-Geral da União foi oficializada junto ao Senado no início de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro, mas ele só poderá assumir a cadeira se for aprovado na comissão e depois no plenário da Casa Legislativa.

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De acordo com Pacheco, ele espera resolver o impasse com o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), com diálogo e contando com a "compreensão recíproca de todos", disse, em entrevista à Rádio CNN.

"Eu acredito muito que o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre, possa realizar na CCJ um esforço concentrado para as indicações que lá estão pendentes, assim como as demais comissões, e o Senado Federal no Plenário também designar um esforço concentrado com a presença de todos os senadores no Senado Federal para que haja votação secreta e individual dessas indicações, inclusive a indicação no ministro do Supremo".

A recusa de Alcolumbre em marcar a sabatina tem causado desconforto dentro do Senado, com sinalizações de que pode haver uma paralisação das votações na Casa caso a sabatina não aconteça em breve. Sobre o tema, Pacheco afirmou que o Brasil passa por "problemas gravíssimos" e que o Senado não pode sofrer uma paralisação como uma retaliação a um atraso da CCJ.

"O Auxílio Emergencial já está se esgotando sem que haja a concretização de um novo programa social no País, a elevação do preço dos combustíveis, há uma reforma tributária pendente" listou o parlamentar. "Então obviamente nós não podemos paralisar a pauta do Senado por conta de um episódio dessa natureza"

Sobre o preço do combustível, tema que tomou a pauta política nas últimas semanas, com o Poder Executivo e dirigentes estaduais tentando jogar a responsabilidade do aumento um no outro, Pacheco se recusou a apontar um culpado, mas declarou que o Senado está pronta para "aprofundar todos os temas que possam constituir uma agenda econômica de progresso para o País"

"A carga tributária, seja federal, seja estadual sobre combustível é muito alta e gera muita instabilidade. Quando se aumenta muito o preço do combustível, aumenta consequentemente a arrecadação e o impacto no bolso do contribuinte", afirmou.

Absorventes

Após declarar que o veto do presidente Jair Bolsonaro a distribuição gratuita de absorvente menstrual para estudantes de baixa renda de escolas públicas e pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema é "candidatíssimo a ser derrubado", Pacheco afirmou, nesta quarta-feira, que a declaração não era para confrontar o governo.

De acordo com o senador, ele entende "as dificuldades que o governo eventualmente anuncia para poder vetar projetos de qualquer que seja a natureza", mas continuou declarando que o veto continua como forte candidato a ser derrubado. Contudo, Pacheco se disse disposto a buscar junto ao governo uma solução para o problema.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, nesta quarta-feira (13), que indicou outro nome ao Supremo Tribunal Federal (STF) e sua indicação foi rejeitada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Apesar disso, ele seguiu defendendo que o presidente da Comissão de Constituição de Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (MDB), paute a indicação presidencial à vaga na Corte e sabatine o ex-Advogado Geral da União, André Mendonça. Mourão disse que não vê motivos para a morosidade de Alcolumbre. 

“Acho que não está correto isso aí. O senador Alcolumbre deveria cumprir a tarefa dele, de presidente da CCJ, botar o nome para ser votado e acabou. Se for aprovado, muito bem. Se não for, muito bem também. É o papel do Senado, confirmar ou não a indicação do presidente da República. Uma coisa, eu digo claramente: não está correto”, frisou para jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto na manhã de hoje. Nesta quarta, completa-se três meses da indicação feita por Bolsonaro. 

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Outra indicação

Mourão foi questionado se o Palácio do Planalto ou ele próprio tinha um plano B, caso o nome de Mendonça seja rejeitado. O vice-presidente disse ter feito uma indicação a Bolsonaro, mas foi rejeitada.

“Tenho, mas minha indicação o presidente não quer", afirmou. Questionado se seria o  ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Thompson Flores, ele confirmou.

 “Esse aí. Já havia conversado com o presidente sobre o nome há muito tempo e o presidente também tem conhecimento do papel e da competência técnica e profissional do desembargador, mas ele tem outras variáveis que leva em consideração para essa decisão”, emendou Hamilton Mourão.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (DEM-AP), declarou a aliados que pretende segurar a análise do nome de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), até 2023. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o senador Alcolumbre é o único que tem o poder de marcar a sessão. As informações são da CNN.

Na última segunda-feira (11), o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, já havia negado uma ação em que senadores pediam que o tribunal obrigasse o senador Alcolumbre (DEM-AP) a agendar a sabatina do ex-advogado-geral da União e indicado de Bolsonaro.  A indicação de Mendonça completa 90 dias nesta quarta-feira (13).

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André Mendonça, que é pastor evangélico, foi indicado pelo chefe do Executivo em julho, no contexto de reforçar a presença religiosa na Corte máxima do país após a aposentadoria do atual ministro Marco Aurélio de Mello. A oposição construída por Alcolumbre, no entanto, tem barrado o planejamento governista.

Na prática, o presidente da CCJ age para que o nome de Mendonça perca a validade e a cadeira na Corte seja ocupada por outra pessoa, já no próximo mandato presidencial. Esse tipo de movimentação é inspirada em um caso norte-americano de 2016, quando o então presidente Barack Obama, em seu último ano na presidência dos Estados Unidos, indicou Merrick Garland para a Suprema Corte.

Sem sabatina, a indicação expirou em janeiro de 2017, 3 dias após Donald Trump assumir a presidência.

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira, 11, o pedido para obrigar o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a marcar a sabatina de André Mendonça para a vaga aberta na Corte.

Após ouvir esclarecimentos do senador, o ministro concluiu que a análise da indicação é assunto interno do Senado Federal e não cabe intervenção do Judiciário.

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"A jurisprudência desta Suprema Corte, em observância ao princípio constitucional da separação dos poderes, é firme no sentido de que as decisões do Congresso Nacional levadas a efeito com fundamento em normas regimentais possuem natureza interna corporis, sendo, portanto, infensas à revisão judicial", escreveu.

A decisão foi tomada em um mandado de segurança movido pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). Eles dizem que a conduta de Alcolumbre é 'abusiva' e comparam o pedido a outro atendido pelo Supremo em abril, quando a Corte mandou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instalar a CPI da Covid.

Em manifestação enviada ao STF, Alcolumbre justificou a demora: ele afirma que ainda não pautou a sabatina porque não há 'consenso' em torno da indicação. O nome de André Mendonça só seguirá para votação no plenário, onde precisa da maioria absoluta dos votos dos senadores, se for aprovado antes pela CCJ. A escolha do ex-ministro da Advocacia-Geral da União para a vaga aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello foi oficializada no início de agosto pelo presidente.

Esta é a segunda indicação de Bolsonaro para o STF. No ano passado, ele nomeou o ministro Kassio Nunes Marques para a cadeira de Celso de Mello. Desta vez, o presidente precisou cumprir a promessa, feita a suas bases conservadoras, de escolher um nome 'terrivelmente evangélico' para a Corte. André Mendonça é pastor presbiteriano.

O presidente Jair Bolsonaro criticou o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) por não pautar a sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, primeira etapa para a análise do nome do ex-ministro da Justiça para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista coletiva no litoral de São Paulo, onde passa o feriado prolongado, Bolsonaro insinuou que o parlamentar estaria travando a apreciação por ter interesse em conduzir outro nome para a Corte. "A indicação é minha. Se ele quer indicar alguém para o Supremo (...), ele se candidata a presidente ano que vem", afirmou Bolsonaro, que até agora vinha evitando criticar abertamente Alcolumbre.

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O senador do Amapá, que preside a CCJ, disse na semana passada que ainda não pautou a sabatina de Mendonça por não haver "consenso" em torno da indicação. Bolsonaro, por sua vez, atribuiu a demora a um suposto jogo político por parte do senador. Segundo o presidente, o parlamentar estaria se antecipando ao plenário da Casa e impedindo a sabatina por não querer dar prosseguimento à indicação. "Ele pode votar contra, mas o que ele está fazendo não se faz", reclamou.

Bolsonaro afirmou ainda que o parlamentar estaria rompendo com a boa relação que os dois tiveram no passado, sem retribuir inclusive o apoio que o presidente teria dado à eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG). "Está indo para três meses que está lá no forno o nome do André Mendonça. Quem não está permitindo a sabatina é o Davi Alcolumbre, uma pessoa que eu ajudei por ocasião das eleições dele (no Senado). Depois, ele pediu ajuda para eleger o Rodrigo Pacheco e eu ajudei. Teve tudo o que foi possível durante os dois anos comigo e de repente ele não quer o André Mendonça", disse o presidente.

Bolsonaro encaminhou o nome de Mendonça para apreciação do Senado em julho. A indicação é importante no xadrez eleitoral do presidente por ser um aceno à sua base de apoio evangélica, que espera o cumprimento de sua promessa de levar à Corte um nome "terrivelmente evangélico". Mendonça é pastor presbiteriano e, se confirmado no Supremo, na vaga aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, pode fortalecer a imagem do presidente perante este grupo.

Seguindo os ritos constitucionais, Mendonça precisa do voto de pelo menos 41 dos 81 senadores para ser aprovado para a Corte. Já à época de sua indicação, o ex-advogado-geral da União sabia da resistência que enfrentaria na Casa. Um dia antes de oficializar seu nome, em julho, Bolsonaro afirmou que o pastor vinha fazendo "peregrinação no Senado Federal" em busca de apoio.

Em mensagem publicada nas redes sociais naquele mês, Mendonça confirmou o movimento. "De forma respeitosa, buscarei contato com todos os membros que têm a elevada missão de avaliar meu nome", escreveu.

Mendonça foi ministro da Justiça e Segurança Pública entre abril de 2020 e março deste ano. À frente da Pasta, foi alvo de queixa-crime por supostos crimes de responsabilidade, acusado de utilizar o cargo para intimidar opositores do presidente Bolsonaro e recorrer à Lei de Segurança Nacional (LSN) como "instrumento de perseguição".

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta sexta, 8, a dificuldade do governo em emplacar o nome de André Mendonça no Supremo Tribunal Federal (STF). "Temos problema sério pela frente agora, indiquei excepcional jurista, que é evangélico também, para o Supremo, e tem corrente que não quer. Indico e tem uma ala que não quer ele lá. E chega recado", declarou Bolsonaro na cerimônia alusiva à 1ª Feira Brasileira do Nióbio, em Campinas (SP).

A indicação de Mendonça está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado há meses. O presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), resiste ao nome do ex-ministro da Justiça, mas já sinalizou a aliados que pode pautar a sabatina ainda neste mês.

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Bolsonaro voltou a defender seu indicado como forma de renovar o STF. "As coisas mudam", reiterou. "Ano que vem tem eleições, vamos prestigiar quem fez bom trabalho e renovar", disse, ainda, sobre o processo eleitoral, já ameaçado publicamente pelo presidente caso o Congresso rejeitasse a proposta do voto impresso, como o fez.

Hoje, porém, o chefe do Executivo mais uma vez garantiu que as eleições de 2022 ocorrerão normalmente. "Pode ter certeza que não vai ter sacanagem nas eleições. Convidaram as Forças Armadas. Aceitamos e vamos participar de todo processo eleitoral", declarou, em referência à decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, de incluir as Forças Armadas como instituição de acompanhamento da eleição. "Vamos acabar com suspeição (do processo eleitoral)", acrescentou Bolsonaro.

"Mais difícil é se manter no poder, é o tempo todo desgaste", disse ainda sobre ser presidente, que elogiou mais uma vez a política externa brasileira e o combate à pandemia pelo governo federal, neste dia em que o País atingiu a marca de 600 mil vidas perdidas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que espera a sabatina de André Mendonça, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), para o mês de outubro. A indicação está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por resistência do presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Em entrevista à rádio Gaúcha, na manhã desta sexta-feira (1º), o presidente do Senado admitiu o impasse para a indicação e disse que tanto ele quanto Alcolumbre estão cientes da prerrogativa constitucional do Senado de avaliar a indicação encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro.

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Pacheco classificou a realização da sabatina como um "fato de estabilização". "Se vai rejeitar ou se vai aprovar qualquer indicação, é importante que haja a apreciação de sabatina. Eu tenho ciência disso e nós vamos cumprir, resolver isso o quanto antes, quero crer ainda no mês de outubro."

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