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O faturamento das montadoras com exportações subiu 45,3% em fevereiro, na comparação com igual período de 2016, chegando a US$ 1,18 bilhão. Em relação a janeiro, houve alta de 46,1% no montante obtido pelo setor com embarques ao exterior, de acordo com levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a associação que abriga os fabricantes de veículos instalados no País.

O resultado leva para US$ 1,99 bilhão - alta de 46,4% no comparativo interanual - o total faturado no primeiro bimestre. Além de veículos, o balanço inclui as exportações de autopeças feitas pelas montadoras, assim como as vendas externas das fábricas de máquinas agrícolas, também associadas à Anfavea.

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No mês passado, 66,3 mil veículos saíram do Brasil com destino a mercados do exterior, um crescimento de 82,2% na comparação anual. Em relação a janeiro, o crescimento foi de 74,7%. No acumulado do primeiro bimestre, as montadoras exportaram 104,2 mil veículos, o que corresponde a um crescimento de 73,1%. Segundo a Anfavea, o desempenho corresponde ao maior volume de exportações num primeiro bimestre em toda a série histórica.

Emprego

As montadoras voltaram a contratar em fevereiro, quando 414 vagas foram abertas no setor, incluindo nessa conta as fábricas de máquinas agrícolas, também associadas à Anfavea. A indústria automobilística terminou o mês passado com 121,5 mil pessoas ocupadas.

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, considerou que, apesar da geração de empregos, o número de vagas criadas não foi significativo. Ainda assim, ele avaliou em entrevista a jornalistas que o desempenho indica estabilidade da ocupação no setor, após o corte de 8,8 mil postos nos últimos 12 meses, segundo balanço divulgado nesta terça pela Anfavea, entidade que abriga os fabricantes de veículos instalados no País.

Acordos

Segundo o presidente, as montadoras ainda mantêm 10.350 trabalhadores em jornada de trabalho restrita por força de acordos de lay-off (suspensão de contratos de trabalho) ou adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE).

De acordo com a Anfavea, 8.681 estão no PSE, ferramenta na qual a jornada de trabalho é reduzida, assim como os salários. Outros 1.669 estão em regime de lay-off, no qual os operários ficam afastados das fábricas por até cinco meses - ou por mais tempo se o acordo for renovado.

A produção de veículos no Brasil subiu 21,8% em novembro ante novembro do ano passado e teve alta de 22,4% ante outubro, informou nesta terça-feira, 6, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 213.323 unidades fabricadas no penúltimo mês de 2016, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Segundo a Anfavea, a venda de veículos novos no Brasil alcançou 178.156 unidades em novembro, queda de 8,7% em comparação com igual mês do ano passado.

É a primeira vez desde fevereiro de 2014 que o volume produzido em um mês supera o resultado alcançado em igual mês do ano anterior. É também a primeira vez desde outubro de 2015 que a indústria consegue produzir mais do que 200 mil unidades em um único mês.

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No acumulado de janeiro a novembro, 1.952.058 unidades saíram das fábricas, recuo de 14,6% sobre o número alcançado em igual intervalo de 2015. A previsão da Anfavea é terminar o ano com queda de 5,5% na produção de veículos em relação a 2015.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 206.365 unidades fabricadas em novembro, alta de 22,3% em relação a novembro do ano passado e crescimento de 22,9% ante o volume do mês anterior. No acumulado do ano, a queda é de 14,4%, para 1.877.946 unidades.

Entre os pesados, foram 5.362 caminhões produzidos no mês passado, avanço de 0,2% ante igual mês de 2015 e expansão de 15,7% sobre o volume de outubro. O segmento acumula, no entanto, queda de 21,1% no ano até novembro, para 56.380 unidades. No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1.596 unidades em novembro, crescimento de 52,7% sobre o resultado de igual mês do ano passado, mas recuo de 3,5% em relação a outubro. No ano, acumula baixa de 15,4%, para 17.732 unidades.

Vendas

Segundo a Anfavea, a venda de veículos novos no Brasil alcançou 178.156 unidades em novembro, queda de 8,7% em comparação com igual mês do ano passado, mas alta de 12% sobre o resultado de outubro. No acumulado do ano, a queda é de 21,2% em relação a igual período do ano anterior, para 1,845 milhão de unidades.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 173.746 vendas em novembro, retração de 8,3% em relação a novembro de 2015, mas avanço de 12,1% ante o volume do mês anterior. Com isso, as vendas acumulam, de janeiro a novembro, recuo de 20,8% sobre igual intervalo do ano passado, para 1,789 milhão de unidades.

Entre os pesados, foram 3.800 caminhões vendidos no penúltimo mês do ano, baixa de 19,7% ante igual mês do ano passado, porém crescimento de 10,3% sobre o resultado de outubro. No acumulado do ano, o segmento acumula retração de 30,2%, para 46.111 unidades.

No caso dos ônibus, as marcas venderam 610 unidades em novembro, queda de 31,5% sobre o resultado de igual mês do ano passado, mas avanço de 4,5% em relação a outubro. A baixa no acumulado do ano é de 32,3%, para 10.495 unidades.

Exportações

Segundo a Anfavea, as exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 1,082 bilhão em novembro, alta de 25,8% na comparação com novembro do ano passado e crescimento de 13,4% ante outubro. No acumulado do ano, há expansão de 0,6% sobre igual período de 2015, para US$ 9,736 bilhões.

No penúltimo mês do ano, foram exportadas 57.142 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representa expansão de 56,4% na comparação com novembro do ano passado e crescimento de 54,7% ante outubro. É o maior volume desde agosto de 2013 e o maior resultado para novembro desde 2005. No acumulado do ano, houve avanço de 23,4% sobre igual período de 2015, para 136.358 unidades.

Demissões

Mesmo com a alta na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em novembro, 407 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 8.083 vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 123.271 funcionários, recuo de 6,2% em relação ao nível de novembro do ano passado.

A indústria automobilística busca compensar a baixa demanda interna com vendas para o exterior. "Estamos vendo na exportação uma alternativa importantíssima", diz o presidente da Anfavea, Antonio Megale, que também elogia o esforço do governo em assinar novos acordos comerciais. No ano, as exportações de veículos cresceram 20% ante igual período de 2015, para 272,2 mil unidades. Já em valores, há uma baixa de 8,1% no período, para US$ 5,78 bilhões.

A produção de veículos até julho soma 1,2 milhão de unidades, recuo de 20,4% ante 2015. As vendas internas caíram 24,7%, para 1,16 milhão de unidades.

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Megale informa que participa de negociações com o governo para elaborar novo plano para desenvolver a indústria brasileira, provavelmente para 2018. Segundo ele, não se trata de nova edição do Inovar Auto (programa que concede incentivos fiscais às montadoras que fazem investimentos produtivos no País), mas de nova política industrial de longo prazo.

"É complicado trabalhar com programas que se encerram e nós ficamos sem saber como vai ser", lamenta Megale, em referência ao Inovar Auto. Ele destaca que a nova política tem de prever medidas que estimulem o avanço da eficiência energética e contribuam para a recuperação da indústria de autopeças.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As montadoras instaladas no Brasil terminaram o primeiro semestre com o menor nível de produção para o período desde 2004. De janeiro a junho deste ano, 1.016.680 veículos saíram das fábricas, queda de 21,2% em relação a igual intervalo de 2015, informou nesta quarta-feira (6) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Só em junho, 182.626 unidades foram produzidas, baixa de 3% em relação a junho do ano passado, mas alta de 4,2% na comparação com maio.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 175.232 unidades em junho, retração de 3,2% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 4% ante o volume observado em maio. No primeiro semestre, a queda acumulada é de 20,9%, para 976.142 unidades.

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Entre os pesados, foram 5.570 caminhões produzidos em junho, alta de 5,4% ante junho do ano passado e expansão de 4,5% sobre o volume de maio. O segmento acumula queda de 24,8% no primeiro semestre, para 31.299 unidades.

No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1.824 unidades em junho, crescimento de 1,4% sobre o resultado de igual mês do ano passado e avanço de 22,3% em relação a maio. Nos primeiros seis meses do ano, acumulam baixa de 33,4%, para 9.239 unidades.

Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em junho, 244 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 9.163 mil vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 127.742 funcionários, recuo de 6,7% em relação ao nível de junho do ano passado.

Junho

A venda de veículos novos no Brasil alcançou 171.797 unidades em junho, recuo de 19,2% em comparação com igual mês do ano passado, mas alta de 2,6% sobre o resultado de maio, diz Anfavea. No primeiro semestre, a queda é de 25,4% em relação a igual período do ano anterior, para 983.536 unidades.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 166.615 vendas em junho, retração de 18,7% em relação a junho de 2015, porém expansão de 2,6% ante o volume do mês anterior. Com isso, as vendas acumulam, nos seis primeiros meses do ano, recuo de 25,1% sobre igual intervalo do ano passado, para 952.264 unidades.

Entre os pesados, foram 4.200 caminhões vendidos em junho, baixa de 32% ante junho do ano passado, mas alta de 3% sobre o resultado de maio. Na primeira metade do ano, o segmento acumula retração de 31,4%, para 25.589 unidades.

No caso dos ônibus, as marcas venderam 982 unidades em junho, queda de 32% sobre o resultado de igual mês do ano passado e recuo de 7,8% em relação a maio. A queda no acumulado do ano é de 41,2%, para 5.683 unidades.

Com a baixa demanda, os estoques continuam elevados. Os pátios das montadoras e das concessionárias terminaram o mês de junho com 225,6 mil veículos à espera de um comprador. O estoque é suficiente para 39 dias de venda, considerando o ritmo das vendas registrado em junho. Em maio, o número de veículos encalhados, 235 mil, era suficiente para 41 dias de vendas, também considerando o ritmo de junho. Segundo a Anfavea, o ideal é que os estoques sustentem cerca de 30 dias de vendas.

Exportação

As exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 885,894 milhões em junho, queda de 11,9% na comparação com junho do ano passado e baixa de 5,5% ante maio. No primeiro semestre, houve baixa de 12,5% sobre igual período de 2015, para US$ 4,845 bilhões, aponta Anfavea.

No sexto mês do ano, foram exportadas 43.392 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representa queda de 9,6% na comparação com junho do ano passado e recuo de 7,5% ante maio. Na primeira metade do ano, no entanto, houve avanço de 14,2% sobre igual período de 2015, para 226.645 unidades.

As montadoras instaladas no Brasil produziram 169.813 veículos em abril, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, o menor para o mês desde 2004, representa queda de 22,9% em relação a abril de 2015 e retração de 13,6% em comparação com março, informou nesta quinta-feira (5) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, 658.745 unidades saíram das fábricas, recuo de 25,8% em comparação com igual período de 2015.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 163.031 unidades em abril, retração de 22,9% em relação a abril do ano passado e recuo de 13,8% ante o volume do mês anterior. No acumulado do ano, a queda é de 25,4%, para 632.424 unidades.

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Entre os pesados, foram 5.197 caminhões produzidos em abril, baixa de 24,3% ante abril do ano passado e retração de 9,2% sobre o resultado de março. O segmento acumula queda de 32,4% no ano até abril, para 20.397 unidades. No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1.585 unidades em abril, queda de 23,1% sobre o resultado de igual mês do ano passado e recuo de 4,2% em relação a março. No ano, acumula baixa de 39,2%, para 5.924 unidades.

Com o corte na produção, as demissões continuam nas montadoras. Só em abril, 36 vagas de emprego foram eliminadas. Considerando os últimos 12 meses, são 11,2 mil vagas a menos. Com isso, a indústria conta hoje com 128.441 funcionários, recuo de 8% em relação ao nível de abril do ano passado.

Vendas

A venda de veículos novos no Brasil alcançou 162.939 unidades em abril, recuo de 25,7% em comparação com igual mês do ano passado e de 9,1% sobre o resultado de março. No acumulado do ano, a queda é de 27,9% em relação a igual período do ano anterior, para 644.250 unidades.

Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 157.821 vendas em abril, retração de 25,6% em relação a abril de 2015 e queda de 9% ante o volume do mês anterior. Com isso, as vendas acumulam, de janeiro a abril, recuo de 27,7% em relação a igual intervalo do ano passado, para 623.301 unidades.

Entre os pesados, foram 4.202 caminhões vendidos em abril, baixa de 27,4% ante abril do ano passado e recuo de 13,2% sobre o resultado de março. Nos quatro primeiros meses do ano, o segmento acumula retração de 31%, para 17.313 unidades. No caso dos ônibus, as marcas venderam 916 unidades em abril, queda de 41,3% sobre o resultado de igual mês do ano passado e recuo de 7,2% em relação a março. A queda no acumulado do ano é de 46,3%, para 3.636 unidades.

Estoques

Com a baixa demanda, os estoques continuam elevados. Os pátios das montadoras e das concessionárias terminaram o mês com 251,7 mil veículos à espera de um comprador. O estoque é suficiente para 46 dias de venda, considerando o ritmo das vendas registrado em abril. Em março, o número de veículos encalhados, 259,1 mil, era suficiente para 48 dias de vendas, também considerando o ritmo de abril. Segundo a Anfavea, o ideal é que os estoques sustentem cerca de 30 dias de vendas.

Exportações

A Anfavea também revelou as exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 811,969 milhões em abril, queda de 3,2% na comparação com abril do ano passado e recuo de 4,3% ante março. No acumulado do ano, houve baixa de 7,6% sobre igual período de 2015, para US$ 3,022 bilhões.

No quarto mês do ano, foram exportadas 37.851 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representa expansão de 26,3% na comparação com abril do ano passado, mas recuo de 1,9% ante março. No acumulado do ano, houve avanço de 24,3% sobre igual período de 2015, para 136.358 unidades.

A indústria automobilística eliminou 379 vagas em janeiro, divulgou nesta quinta-feira, 4, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Após as demissões, o setor encerrou o primeiro mês do ano com 129.397 empregados, queda de 0,3% na comparação com dezembro e tombo de 10,2% ante janeiro de 2015.

Apenas o segmento de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) registrou retração de 0,3% no número de empregados em janeiro na comparação mensal, ao totalizar 113.977 funcionários. Em relação a janeiro do ano passado, a queda foi de 9,4%.

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No segmento de máquinas agrícolas houve recuo de 0,1% no número de empregados ante dezembro e de 16,1% na variação anual, para 15.420 funcionários.

Veículos flex

Ainda segundo a Anfavea, a fatia de automóveis e veículos comerciais leves biocombustíveis (flex) no total de veículos vendidos em janeiro ficou em 88,4%, patamar inferior ao verificado em dezembro do ano passado (88,6%). Ao todo, os veículos flex somaram 132.454 unidades no primeiro mês do ano.

Em janeiro de 2015, a participação das vendas dos veículos flex havia alcançado 88,8%.

As vendas de veículos novos devem ter queda de 7,5% em 2016 ante 2015, prevê a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), após divulgação de números de 2015. Seria a quarta retração seguida do mercado automotivo, que teve recuo de 26,6% em 2015, com um volume de 2,568 milhões de unidades. A projeção é mais pessimista que a da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que estima um recuo de 5,8%.

Para os automóveis e comerciais leves, a Anfavea espera declínio de 7,3% no número de unidades comercializadas. Em relação aos veículos pesados, que consideram caminhões e ônibus, a retração prevista é de 13,9%.

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Já a produção de veículos deve ter uma leve alta em 2016, de 0,5% sobre 2015. Para os automóveis e comerciais leves, a estimativa é de recuo de 0,1%. Para os pesados, há uma previsão de crescimento de 12,8%. As exportações de unidades de todos os segmentos devem crescer 8,2% em 2016 sobre 2015, com crescimento de 7,6% em valores.

No caso das máquinas agrícolas, as vendas internas devem ter alta de 2,0%. As exportações em unidades devem crescer 7,0% e a produção deve apresentar expansão de 2,5%.

Emprego

Com a forte queda na produção em 2015, a indústria automobilística eliminou 14.732 postos de trabalho no ano, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Após as demissões, as montadoras encerraram o ano com 129.776 empregados, contra 144.508 no fim de 2014. Apenas no mês de dezembro de 2015 foram fechadas 1.361 vagas.

As demissões ocorrem mesmo após várias montadoras terem aderido ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), medida do governo federal que permite a redução das jornadas de trabalho em até 30%, com diminuição salarial no mesmo nível. Metade da perda salarial, contudo, é compensada pelo governo, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro caiu 22,8% no ano em relação a 2014, divulgou nesta quinta-feira, 7, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram produzidos 2,429 milhões de veículos no País. Só em dezembro, a produção foi de 142.880 unidades, baixa de 18,4% ante novembro e recuo de 30% em comparação com dezembro do ano anterior.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção de 2015 chegou a 2,333 milhões de unidades, baixa de 21,5% em relação a 2014. Foram 2,018 milhões de automóveis e 314.949 comerciais leves. Em dezembro, a produção de automóveis chegou a 126.064 unidades e a de comerciais leves, 13.693. Com isso, a produção de autos e leves teve queda de 17,2% em relação a novembro e recuo de 30% em comparação com igual mês do ano anterior.

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A produção de caminhões, por sua vez, caiu 47,1% em 2015 ante 2014, ao totalizar 74.062 unidades. Somente em dezembro, foram 2.582 unidades, recuo de 51,7% ante novembro e baixa de 30,3% sobre igual mês do ano anterior.

No caso dos ônibus, foram produzidas 21.498 unidades, baixa de 34,7% na comparação com 2014. Só no mês de dezembro, a queda foi de 48,2% em relação a novembro, com 541 unidades. Na comparação com dezembro de 2014, a retração foi de 10,4%.

Vendas

A venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro caiu 26,6% no ano em relação a 2014, conforme a Anfavea. Foram vendidas 2,568 milhões de unidades no País. Só em dezembro, as vendas somaram 227.760 unidades, alta de 16,7% ante novembro e recuo de 38,4% em comparação com dezembro do ano anterior.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, as vendas de 2015 chegaram a 2,480 milhões de unidades, baixa de 25,6% em relação a 2014. Foram 2,122 milhões de automóveis e 357.573 comerciais leves. Em dezembro, a comercialização de automóveis chegou a 193.240 unidades e a de comerciais leves, 27.605, somando 220.845 unidades. Com isso, os emplacamentos de autos e leves tiveram crescimento de 16,5% em relação a novembro e recuo de 37,6% em comparação com igual mês do ano anterior.

A venda de caminhões, por sua vez, caiu 47,7% em 2015 ante 2014, ao totalizar 71.655 unidades. Somente em dezembro, foram 5.618 unidades, expansão de 18,6% ante novembro e baixa de 59,0% sobre igual mês do ano anterior.

No caso dos ônibus, foram vendidas 16.792 unidades, baixa de 38,9% na comparação com 2014. Só no mês de dezembro, houve alta de 45,6% em relação a novembro, com 1.297 unidades. Na comparação com dezembro de 2014, a retração foi de 44,0%.

Exportações

As exportações em valores de autoveículos e máquinas agrícolas somaram US$ 10,495 bilhões em 2015, queda de 8,7% em comparação com 2014. Só em dezembro, as vendas externas atingiram US$ 816 milhões, baixa de 5,2% em relação a novembro e alta de 12,5% sobre igual mês do ano anterior.

No ano, foram exportados 416.955 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, alta de 24,8% na comparação com 2014. Em dezembro, as vendas externas destes segmentos atingiram 46.215 unidades, expansão de 26,5% em relação a novembro e crescimento de 97,2% ante igual mês do ano anterior.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro caiu 14,2% em novembro na comparação com outubro e recuou 33,5% ante o mesmo mês do ano passado. No penúltimo mês do ano, foram produzidos 176.012 veículos no País. Com o resultado, a produção acumula queda de 22,3% no ano, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em novembro chegou a 169.617 unidades, baixa de 13,9% em relação a outubro e recuo de 32,5% ante novembro de 2014. No mês passado, foram produzidos 149.363 automóveis e 20.254 comerciais leves. Com isso, a produção de autos e leves acumula queda de 20,9% no período de janeiro a novembro deste ano contra igual intervalo do ano passado.

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A produção de caminhões, por sua vez, caiu 21,4% em novembro na comparação com outubro e recuou 54,6% ante o mesmo mês do ano passado. Ao todo, a produção de caminhões atingiu 5.350 unidades no décimo primeiro mês do ano. Com o resultado, a fabricação de caminhões acumula queda de 47,5% em 2015 até novembro, ante igual período do ano passado.

No caso dos ônibus, foram produzidas 1.045 unidades em novembro, baixa de 14,9% na comparação com outubro e recuo de 43,3% ante novembro do ano passado. Com o desempenho de novembro, a fabricação de ônibus acumula queda de 35,2% em 2015 até agora ante igual período do ano passado.

Vendas

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus subiram 1,6% em novembro na comparação com outubro, mas caíram 33,8% ante o mesmo mês do ano passado. Foram emplacadas 195.176 unidades em todo o País. Com o resultado, os licenciamentos acumulam queda de 25,2% no período de janeiro a novembro ante igual período de 2014.

Considerando somente automóveis e comerciais leves, foram emplacados 189.550 unidades em novembro, o equivalente a avanço de 2,2% na comparação com outubro e recuo de 32,3% ante um ano atrás. Em novembro de 2015, foram vendidos 165.999 automóveis e 23.551 comerciais leves. Com o resultado, as vendas acumulam queda de 24,2% neste ano até novembro em relação a igual período de 2014.

As vendas de caminhões, por sua vez, atingiram 4.735 unidades em novembro, queda de 18,1% na comparação com outubro e recuo de 61,0% ante novembro de 2014. Com o resultado, os emplacamentos de caminhões acumulam queda de 46,5% no ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

No caso dos ônibus, foram vendidas 891 unidades no décimo primeiro mês do ano, alta de 0,7% na variação mensal e baixa 61,9% ante novembro do ano passado. Diante do desempenho de novembro, os licenciamentos de ônibus acumulam recuo de 38,4% no ano.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta quarta-feira (28) ver com "extrema preocupação" a revisão da meta fiscal de 2015 pelo governo Dilma Rousseff, que agora será de um déficit de pelo menos R$ 51,8 bilhões. Na saída de uma audiência pública no Senado, ele disse apoiar e considerar necessário fazer o ajuste fiscal para retomar o crescimento econômico.

"Temos hoje um baixo nível de vendas, infelizmente, em função da crise política que tem prejudicado bastante o desempenho da economia. O que nós esperamos é que o ajuste fiscal seja realizado o mais rápido possível para que a economia possa voltar a respirar e voltar ao nível de atividade melhor", disse.

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Embora tenha dito que ainda não está fechada a previsão de vendas do setor no mês de outubro, o presidente da Anfavea disse que a estimativa é que haja uma queda de 27% no ano em relação a 2014. Ele destacou ainda que a queda é bastante preocupante, o que coloca o setor com a utilização de 50% da sua capacidade. "Ou seja, um número absolutamente desastroso para o setor", disse.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou nesta terça-feira (6), uma nova revisão para baixo de suas projeções para produção e vendas de veículos novos 2015 ante 2014. Foi a terceira revisão feita pela entidade somente este ano.

A associação espera agora que a venda total de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos totalize 2,540 milhões de unidades em 2015, volume 27,4% menor do que as 3,498 milhões vendidas em 2014. Até então, a entidade previa queda de 20,6% nos emplacamentos em 2015 ante 2014.

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Essa queda será puxada principalmente pela retração de 45,4% projetada pela Anfavea para a venda de veículos pesados (caminhões e ônibus). A nova previsão é pior do que o recuo de 41% previsto até então pela associação. Para automóveis e comerciais leves, a entidade prevê agora recuo de 26,5%, estimativa mais pessimista do que o recuo de 19,5% projetado antes.

De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Moan, as projeções foram baseadas nas médias diárias de vendas de veículos novos realizadas entre julho e setembro deste ano. "Ou seja, para que as previsões se concretizem, as vendas devem ficar estáveis entre outubro e dezembro", destacou.

Produção

Com a retração prevista para os emplacamentos, a Anfavea passou a projetar que a produção total de veículos vai totalizar 2,418 milhões de unidades neste ano, o equivalente a tombo de 23,2% na comparação com as 3,146 milhões produzidas em 2014. Até então, a associação previa recuo de 17,8% na fabricação de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no período.

Essa queda na produção será pressionada, sobretudo, pela retração de 41,4% prevista pela Anfavea para fabricação de veículos pesados neste ano, projeção pior do que o recuo de 32% estimado até então. Para o segmento de leves, a entidade prevê agora recuo de 22,1% na produção, retração maior do que a queda de 17% projetada até então.

Exportação

A entidade também revisou suas projeções para exportações de veículos. Espera agora que sejam vendidos para fora do Brasil 375 mil veículos, alta de 12,2% ante as 334 mil exportadas em 2014. Até então, a Anfavea esperava crescimento de apenas 1,1% nas exportações em 2015 ante o ano passado.

Máquinas agrícolas

A associação anunciou ainda revisão para baixo das estimativas para o segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias. Prevê agora que serão produzidas 57,8 mil máquinas, o equivalente a queda de 29,8% em relação as 82,3 mil fabricadas no ano passado. A projeção é mais pessimista do que a queda de 16% prevista até o mês passado.

Para as vendas internas de máquinas agrícolas, a Anfavea revisou sua projeção de queda de 19,4% para tombo de 32% em 2015. Segundo previsão da entidade, deverão ser vendidas 46,6 mil unidades, ante 68,6 mil vendidas no ano passado. A associação também revisou a projeção para exportações de máquinas para queda de 26,2%, ante previsão de alta de 1%.

Empregos

Nesta terça-feira, a Anfavea informou pela manhã que a indústria automobilística eliminou 742 vagas em setembro. Após as recentes demissões, o setor encerrou o nono mês do ano com 133.609 empregados, queda de 0,6% na comparação com agosto e recuo de 9,6% ante o mesmo mês do ano passado. Com o resultado, a indústria automotiva já demitiu 10,9 mil empregados em 2015.

Apenas o segmento de autoveículos registrou retração de 0,6% no número de empregados em setembro na comparação mensal, ao totalizar 117.669 funcionários. Em relação a setembro do ano passado, a queda foi de 8,3%. Já o segmento de máquinas agrícolas teve recuo de 0,5% no número de empregados ante agosto e de 18,2% na variação anual, para 15.940 funcionários.

Veículos flex

A associação também informou que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves biocombustíveis (flex) ficou em 88,1% em setembro, patamar abaixo do verificado em agosto (88,9%) e igual ao verificado em setembro do ano passado (88,1%). Ao todo, os veículos flex somaram 169.869 unidades no nono mês do ano.

Estoques

O estoque total de veículos nos pátios das concessionárias e das montadoras caiu de 357,8 mil unidades em agosto para 346,9 mil unidades em setembro, conforme a Anfavea. No nono mês de 2015, o estoque total era suficiente para 52 dias de vendas, ante 53 dias em agosto (considerando o ritmo de vendas de setembro). O setor considera ideal um estoque equivalente a 30 dias de vendas.

A maior parte do estoque de veículos até setembro deste ano continuava concentrada nas concessionárias, onde havia 214,2 mil veículos encalhados (equivalente a 32 dias de vendas), número maior do que as 207,9 mil unidades estocadas até agosto nas lojas (31 dias). Já nas fábricas, o estoque de veículos até o mês passado era de 132,7 mil veículos (20 dias), menor do que as 149,9 mil unidades estocadas até agosto, equivalente a 22 dias de vendas.

As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias no atacado atingiram 4.007 unidades em julho, queda de 9,1% na comparação com junho e recuo de 37,5% ante o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, 6, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com o resultado, as vendas do segmento acumulam retração de 27,5% nos primeiros sete meses de 2015.

As vendas internas de tratores alcançaram 3.237 unidades, queda de 13% em relação a junho e de 39,7% comparado a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, a redução nas vendas internas de tratores chega a 25,4% em relação ao mesmo período de 2014. Já as vendas de colheitadeiras cresceram de junho para julho, chegando a 376 unidades, alta de 18,6%. No comparativo com julho de 2014, contudo, o recuo chega a 22%. De janeiro a julho, a queda nas vendas de colheitadeiras chega a 30,8% ante o mesmo período do ano passado.

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A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias somou 5.119 unidades em julho, alta de 41,6% na comparação com junho e retração de 41,8% ante o mesmo mês do ano passado. De janeiro a julho, a fabricação de máquinas agrícolas acumula recuo de 27,7% na comparação com igual período de 2014. A receita com as exportações de máquinas agrícolas totalizou US$ 746,9 milhões em julho, queda de 25,7% na comparação com junho e de 24,7% ante igual mês do ano passado. Com o resultado, as vendas externas de máquinas agrícolas apontam recuo de 10% neste ano até julho.

O total de máquinas agrícolas exportadas no mês passado foi de 843 unidades, queda de 23,4% na comparação com junho e recuo de 35,7% ante julho do ano passado. No acumulado do ano até julho, as vendas externas recuaram 21,3% ante igual período de 2014. Em julho, 609 tratores foram exportados, 23,4% menos que as 1.100 unidades vendidas em junho. A queda chega a 35,7% ante o mesmo mês do ano passado e a 21,3% de janeiro a julho, ante igual período de 2014. As vendas externas de colheitadeiras somaram apenas 6 máquinas em julho, ante 15 no mês passado. De janeiro a julho de 2015, o recuo nas exportações chega a 56,7% comparado ao mesmo período do ano passado.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que os incentivos concedidos pelo governo brasileiro à indústria automotiva dentro do programa InovarAuto estão dentro das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Um programa que trata de eficiência energética e ampliação de incentivos para engenharia é absolutamente previsto dentro das regras da OMC", afirmou.

Japão e União Europeia abriram disputas no âmbito da OMC alegando que os incentivos dados pelo governo brasileiro ao setor são irregulares e afetam a concorrência.

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Moan falou rapidamente com jornalistas ao deixar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) onde, segundo ele, teve reunião para tratar do detalhamento de medidas do Plano Nacional de Exportação (PNE).

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta segunda-feira, 8, que as projeções para produção, vendas e exportações de veículos neste ano levam em conta um cenário de queda de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015.

Segundo ele, as previsões também consideram um IPCA encerrando 2015 entre 8,8% e 8,9% ao ano. Já para o dólar, a Anfavea prevê que a moeda americana termine o ano cotada a R$ 3,15 até R$ 3,20. Moan afirmou ainda que a Anfavea trabalha com um cenário de taxa básica de juros a 14,25% ao ano no fim deste ano. Atualmente, ela está em 13,75% ao ano.

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As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus caíram 3% em maio na comparação com abril e 27,5% ante o mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em maio, foram emplacadas 212.696 unidades em todo o País. Com o resultado, os licenciamentos acumulam queda de 20,9% nos primeiros cinco meses deste ano em relação a igual período de 2014.

Considerando somente automóveis e comerciais leves, foram emplacados 205.229 unidades em maio, o equivalente a recuos de 3,2% na comparação com abril e de 26,3% ante um ano atrás. Em maio deste ano, foram vendidos 175.671 automóveis e 29.558 comerciais leves. Com o resultado, as vendas de autos e leves juntas acumulam queda de 20% neste ano até agora em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2014.

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As vendas de caminhões, por sua vez, atingiram 6.016 unidades em maio, alta de 3,9% na comparação com abril, porém recuo de 52,7% ante maio do ano passado. Após o resultado do quinto mês do ano, os emplacamentos de caminhões acumulam retração de 42,4% em 2015 até maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.

No caso dos ônibus, foram vendidas 1.451 unidades no quinto mês do ano, quedas de 7% na variação mensal e de 35,3% ante maio do ano passado. Diante do desempenho das vendas no mês passado, os licenciamentos de ônibus acumulam recuo de 27,9% nos cinco primeiros meses deste ano frente um ano atrás.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro em abril caiu 14,5% na comparação com março e recuou 21,7% ante o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No quarto mês do ano, foram produzidos 217.089 veículos no País. Com o resultado, a produção acumula queda de 17,5% no primeiro quadrimestre, em relação a igual período de 2014.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em abril chegou a 208.164 unidades, baixa de 14,6% em relação a março e recuo de 20,4% ante abril do ano passado. No quarto mês do ano, foram produzidos 176.158 automóveis e 32.006 comerciais leves. Com isso, a produção de autos e leves acumula queda de 15,8% no primeiro quadrimestre frente o mesmo intervalo de tempo do ano passado.

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A produção de caminhões, por sua vez, caiu 6,9% em abril na comparação com março e recuou 44,3% ante o mesmo mês do ano passado. Ao todo, a produção de caminhões atingiu 6.864 unidades no quarto mês do ano. Com o resultado, a fabricação de pesados acumula queda de 45,2% em 2015 até abril ante o primeiro quadrimestre do ano passado.

No caso dos ônibus, foram produzidas 2.061 unidades em abril, baixa de 26% na comparação com março e recuo de 39,3% ante abril do ano passado. Com o desempenho de abril, a fabricação de ônibus acumula queda de 26,6% em 2015 até agora ante igual período de 2014.

Vendas

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em abril caíram 6,6% na comparação com março e 25,2% ante o mesmo mês do ano passado, revelou a Anfavea. No quarto mês de 2015, foram emplacadas 219.252 unidades em todo o País. Com o resultado, os licenciamentos acumulam queda de 19,2% no primeiro quadrimestre ante igual período de 2014.

Considerando somente o segmento de automóveis e comerciais leves, foram emplacados 211.910 unidades em abril, o equivalente a recuos de 6,4% na comparação com março e de 24,4% ante um ano atrás. Em abril de 2015, foram vendidos 179.164 automóveis e 32.746 comerciais leves. Com o resultado, as vendas no segmento acumulam queda de 18,4% neste ano até agora em relação a igual período de 2014.

As vendas de caminhões, por sua vez, atingiram 5.782 unidades no mês passado, queda de 10,9% na comparação com março e recuo de 46,9% ante abril de 2014. Com o resultado, os emplacamentos de pesados acumulam queda de 39,3% no ano até abril na comparação com o mesmo período do ano passado.

No caso dos ônibus, foram vendidas 1.560 unidades em abril, tombos de 13,5% na variação mensal e de 30% ante mesmo mês do ano passado. Com isso, os licenciamentos de ônibus acumulam recuo de 26,1% em 2015 até abril.

Com emplacamentos de veículos acumulando queda de 19,7% em 2015 até a primeira quinzena de abril, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) lançam, nesta quinta-feira (23), projeto para tentar alavancar as vendas de automóveis, comerciais leves e caminhões novos no País.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou com fontes do setor automotivo que se trata de ação conjunta das três entidades para estimular consorciados que já foram contemplados a utilizarem o crédito na compra de veículos novos. Cada montadora deverá oferecer condições diferentes para incentivar a compra. Além de estimular o uso das cartas de crédito, as instituições esperam levar novos clientes a adquirirem cotas em consócios.

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Os detalhes do projeto serão apresentados durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, na sede da Anfavea, na capital paulista. Devem participar da entrevista os presidentes da Anfavea, Luiz Moan; da Abac, Paulo Roberto Rossi; e da Fenabrave, Alarico Assumpção.

Essa é a segunda vez, nos últimos seis meses, que a Fenabrave faz ações para estimular as vendas veículos. No fim de outubro, a entidade firmou acordo com a Caixa Econômica Federal e com o Banco Pan para oferecer crédito com taxas de juros mais baixas do que a média do mercado e pagamento da primeira parcela somente em 1º de março deste ano. As condições especiais terminaram em dezembro.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, avaliou que a crise pela qual passa o setor automotivo nacional é "conjuntural" e "pontual". Durante fala na abertura do VI Fórum da Indústria Automobilística, na capital paulista, ele previu que, após enfrentar um primeiro trimestre extremamente difícil, o setor pode ter uma retomada no segundo semestre de 2015.

Moan reconheceu que, diante desse período difícil, o Brasil poderá terminar 2015 como o quinto maior mercado automotivo vendedor do mundo e não como quarto, como em 2014. Para ele, ainda que caia no ranking, a quinta colocação ainda é importante. O executivo defendeu que, diante do dólar mais valorizado ante o real, é preciso incentivar a cadeia de autopeças nacional, pois, caso contrário, será mais fácil importar.

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O presidente da Anfavea informou que o governo e as entidades representativas das montadoras trabalham no sistema informatizado de rastreabilidade de autopeças, que deverá entrar em vigor em maio ou junho deste ano. O sistema estava previsto no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), criado pelo governo federal em 2012.

Moan comentou ainda que, após a reunião dos associados da Anfavea com a presidente Dilma Rousseff, na última quarta-feira, 1, ficou acertado a criação de um grupo interministerial para estudar um programa de renovação da frota de caminhões. O executivo, no entanto, não deu mais detalhes, nem previsões de quando esse programa deverá ser implantado.

O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, reuniu-se com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para discutir o Plano Nacional de Exportação. Um dos pontos apresentados pelos representantes do setor automobilístico foi o pedido para que o governo estabeleça a alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) para um período longo, e não apenas por um ano.

"O que defendemos é a necessidade de ter um tempo de duração longo para que a gente possa efetivamente precificar nas nossas exportações. O mais importante é que tenha um tempo de duração de alguns anos", disse Moan.

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Segundo ele, não foi discutido qual seria esse período ideal. "Quando fechamos um contrato de exportação é para fornecer por vários anos, não por um ano só. Se não tenho o mecanismo permanente, eu não consigo usá-lo adequadamente", completou, depois de sair da reunião, no Ministério da Fazenda.

Além do Reintegra, Moan disse que conversou com Rachid sobre o programa de drawback e o Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof). "São detalhes operacionais que podem ajudar muito e que gostaríamos que fossem considerados no plano nacional de exportação", afirmou, sem especificar os pedidos feitos à Receita Federal.

Moan disse que não houve uma resposta definitiva sobre os assuntos e que a decisão caberá aos ministros da área econômica. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, o plano de exportação será lançado até o mês de março.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, prevê um primeiro trimestre "extremamente difícil" para a indústria automobilística, mas acredita que a recuperação comece ainda no primeiro semestre de 2015 e o setor consiga ter um aumento de 4% na produção até o final deste ano, com o mercado interno fechando do mesmo tamanho de 2014.

"Nossa projeção é que o mercado interno ficará igual a 2014, exportação com um aumento pequeno de 1% e na produção um aumento de 4%. Esse aumento se explica porque achamos que a fatia de veículos importados será reduzida no Brasil", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, depois de reunir-se por cerca de uma hora com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Moan não descarta novas demissões na indústria, mas diz que não há sinais nas montadoras de ações "radicais", mesmo havendo um excedente de pessoal no setor.

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"Não tenho nenhuma informação por parte das associadas, mas também é claro que existe um excedente de pessoal no setor. Fechamos 31 de dezembro com mais de 144 mil empregos num momento de produção caindo, então há um excedente de mão de obra no setor. Mas não tenho nenhuma informação de qualquer medida mais radical que não seja concessão de férias, lay-offs ou até redução, mas sempre com acordo com sindicato", disse.

Acordos

Uma das apostas da indústria para a retomada são os acordos comerciais, tema principal do encontro com Mauro Vieira. Moan explica que a Anfavea deve ter em duas semanas uma posição fechada com o setor privado da Colômbia para apresentar ao governo brasileiro. Também trabalha com o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na renovação dos acordos automotivos com o México, que expira em pouco mais de 40 dias, e com a Argentina, que se encerra em junho deste ano.

Apesar do pouco tempo para trabalhar com o governo mexicano e as dificuldades econômicas enfrentadas pela Argentina, Moan diz não trabalhar com a hipótese de que os acordos não sejam renovados. A Argentina, especialmente, que é superavitária com o Brasil no setor, tem interesse em mantê-lo.

"Sem dúvida, um dos caminhos que temos é justamente a exportação. Por isso eu brinco que estou virando caixeiro-viajante", disse, explicando ainda que o setor trabalha em possíveis acordos com Equador, Peru e países africanos. O impacto, no entanto, seria pequeno este ano. A estimativa é de um crescimento de apenas 1% nas exportações. "O impacto é sempre no médio prazo. Mesmo que a gente consiga fechar o acordo temos toda a parte comercial que cada associada terá que desenvolver. Então acho que estamos lançando a base para uma melhoria dos últimos trimestre deste ano para frente", afirmou.

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