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O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) repudiou as acusações contra ele realizadas pelo atual chefe do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em função dos atos de grupos radicais e violentos bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília nesse domingo (8). Segundo Bolsonaro, Lula não tem provas das acusações que fez.

Mais cedo, Lula atribuiu a Bolsonaro o incentivo e estímulo aos atos antidemocráticos na capital do País, citando "vários discursos" do ex-presidente estimulando atos como o ocorrido hoje.

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"Repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do Executivo do Brasil", disse Bolsonaro, em sua página oficial no Twitter. "Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade", completou.

O ex-presidente, que está nos EUA, disse que os atos de hoje não fazem parte da democracia, mas os comparou aos protestos realizados pela esquerda em 2013 e 2017. "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra."

Contudo, em 2013 e 2017, os protestos de esquerda não defendiam ações inconstitucionais.

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 Manifestantes que bloqueavam um trecho da rodovia federal (BR-163), em ato antidemocrático, agrediram com pedrada e tiros, Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que tentavam desbloquear o local, no município de Novo Progreso, no Pará, nesta segunda-feira (7). 

 A PRF publicou uma nota no Twitter informando que a operação tinha como objetivo desbloquear o trecho, e esclareceu que a criança que aparece no vídeo passando mal durante o confronto, foi socorrida pelos policiais e levada ao pronto atendimento. Posteriormente, ela recebeu alta médica e está bem. Além disso, um agente da PRF ficou ferido pelos manifestantes. 

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 Os manifestantes não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições do segundo turno, e desde o dia 31 de outubro, bloqueiam estradas no país.   

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o desbloqueio das contas bancárias de oito empresários investigados por, supostamente, integrar esquema de financiamento de atos antidemocráticos durante o feriado nacional da Independência.

Os empresários são Luciano Hang, Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurelio Raymundo, Luiz André Tissot e Meyer Joseph Nigri.

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Segundo o ministro, passado o feriado de 7/9 e afastado o sigilo bancário dos investigados, que permitirá aprofundar a apuração, não é mais necessária a manutenção do bloqueio das contas.

Medida urgente

Na decisão, o ministro destacou que os empresários, em trocas de mensagens pelo WhatsApp, declararam expressamente a intenção de desestabilizar as instituições democráticas, com ameaça à segurança dos ministros do STF. A conduta atenta contra a independência do Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito, em descompasso com o princípio da liberdade de expressão.

Segundo o relator, o bloqueio das contas bancárias foi medida adequada e urgente, diante dos indícios da atuação dos empresários para fornecer recursos para fins escusos nos atos do 7 de setembro.

As condutas verificadas podem configurar os crimes de incitação de animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Da assessoria do STF

Um grupo evangélico do bairro da Mooca, Zona Leste de São Paulo, foi flagrado descarregando dezenas de placas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em uma área restrita da Avenida Paulista, na manifestação dessa terça-feira (7). Com viés antidemocrático, os militantes tiveram passe livre ao acesso das forças de segurança.

A pick-up que transportava as placas distribuídas pelos religiosos chegou à Paulista pela Rua Peixoto Gomide. Com predominância em verde e amarelo, parte do material foi impresso em inglês e classificava o ex-presidente Luzi Inácio Lula da Silva (PT) como o maior corrupto da história.

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A entrada estava cercada e apenas cadastrados na lista do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tinham acesso, de acordo com publicação do Metrópoles. O trecho era destinado para as forças de proteção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas foi aberto ao grupo religioso.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou, nesta terça-feira (16), que esteve na sede da Polícia Federal (PF) hoje pela manhã e ficou em silêncio. Silveira é um dos alvos da Operação Lume, deflagrada pela PF no âmbito do inquérito sobre a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. 

Daniel escreveu no Twitter que só falará sobre o assunto quando acessar o inquérito e disparou: “Aos inimigos: minha zona de conforto é a guerra!”.

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“Me dirigi à sede da Polícia Federal hoje pela manhã e exerci o meu direito de permanecer em silêncio até que eu tenha acesso ao inquérito, o que ocorrerá por volta das 13:00h”, escreveu. 

“Após isso estarei totalmente disponível para colaborar e esclarecer tudo o que for preciso sobre mais esse inquérito absurdo e recheado de inconstitucionalidades do Sr. Torquemada”, acrescentou, fazendo referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou buscas e apreensões contra Daniel e outros aliados de Bolsonaro, como o blogueiro Allan dos Santos. Tomás de Torquemada foi o inquisidor-geral e estima-se que ele teria levado cerca de 10 mil pessoas à fogueira.

Por fim, o deputado escreveu que esta é “uma batalha que travarei da mesma forma que as outras: armado com a verdade, e com ela, a vitória é certa. Portanto amigos, fiquem tranquilos”.

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