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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, evitou na noite deste domingo, 28, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, dizer como bancar a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 a partir de 2023, mas disse que a medida será feita com responsabilidade fiscal.

"De onde retirar dinheiro? Tenho conversado com a equipe econômica, acertado com eles, com responsabilidade fiscal", disse o presidente. "Como conseguir recursos? Não roubando, não metendo a mão no bolso do povo", emendou. Em resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal rival na disputa pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que pode negociar com o Congresso, após as eleições, a verba para bancar o benefício no ano que vem.

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Bolsonaro citou o lucro das estatais em sua gestão para se contrapor a escândalos de corrupção na Petrobras durante os governo petistas, apesar de ter feito críticas recentemente ao lucro e à distribuição de dividendos da estatal a acionistas. O candidato também falou em diminuir impostos e aumentar a arrecadação, mas rejeitou a proposta de taxar grandes fortunas.

D'Ávila fala sobre questão ambiental

O candidato do Novo à Presidência da República, Felipe D'Ávila, defendeu que investimentos da iniciativa privada são primordiais para ajudar a reduzir o desmatamento no Brasil.

Questionado pelo ex-presidente Lula sobre a pauta ambiental, ele prometeu que, caso seja eleito, transformará o País na "primeira nação carbono zero" entre as principais nações do mundo.

"O Brasil tem potencial para sequestrar 50% do carbono do mundo plantando árvores em terras degradadas. Isso vai gerar progresso no Brasil. Vamos criar o emprego verde, esse emprego de serviços ambientais, da bioeconomia, é investimento fundamental para retomada do crescimento econômico".

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi filiado ao Novo, partido de D'Ávila. Atualmente deputado federal por São Paulo, ele ficou conhecido por ter defendido deixar "passar a boiada" nas questões ambientais, enquanto a imprensa estava dedicada à cobertura da pandemia. Salles foi expulso da sigla pela atuação no governo.

Em resposta ao pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Ciro Gomes (PDT) para uma conversa, o pedetista justificou que seu distanciamento em relação ao petista é porque o ex-presidente "se deixou corromper".

Ciro classificou Lula como "encantador de serpentes": "quer sempre trazer as coisas para o lado pessoal", declarou, em debate na Band deste domingo, 28. O candidato, então, atribuiu ao petista a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Não acho que Bolsonaro desceu de Marte. Bolsonaro foi um protesto absolutamente reconhecido contra a devastadora crise econômica que o Lula e o PT produziram", declarou.

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Lula acenou a Ciro Gomes com uma possível aliança caso vença as eleições deste ano, mas provocou o pedetista ao pedir que "fiquei no Brasil, e não fui para Paris".

"O Ciro resolveu não estar conosco, não ter candidatura própria. É um direito dele. Se ganhar as eleições, vamos ver se conseguimos atrair o PDT para participar do nosso governo", afirmou ao dizer também ter "profunda deferência" pelo ex-aliado.

"Tem três pessoas que eu tenho profunda deferência no Brasil. Mário Covas, Requião e Ciro Gomes. Eles podem falar mal de mim, mas eles têm o coração mais mole que a língua. São muito mais compreensíveis aos problemas sociais", destacou.

Lula disse, no entanto, que o pedetista vai pedir desculpas a ele por chamá-lo de corrupto e relembrou o episódio em que Ciro foi para Paris no segundo turno das eleições de 2018.

"Quando Ciro joga a responsabilidade do cidadão nas minhas costas. Eu não saí do Brasil, eu não fui para Paris. Fui preso para não ganhar as eleições porque sabiam que eu ia ganhar as eleições. Fui absolvido em todos os processos. Eu sou o único inocente que pago o preço de ser inocente."

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "ex-presidiário" na noite deste domingo (28) no primeiro debate presidencial das eleições na TV, e afirmou que o petista "não tem moral" para falar dele. Os dois são os mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto.

O chefe do Executivo se defendeu de acusações de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19, durante a pandemia, disse que vetou o orçamento secreto na peça orçamentária deste ano, e minimizou o sigilo de cem anos que impôs a determinadas informações de seu governo.

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"Está de brincadeira a nobre senadora. Cadê a corrupção? Cadê o contrato assinado?", declarou Bolsonaro, ao se dirigir à candidata Simone Tebet (MDB), que criticou omissões do governo na pandemia.

Sigilos de 100 anos

O ex-presidente Lula criticou sigilos de 100 anos sobre documentos públicos decretados pelo presidente Jair Bolsonaro e voltou a defender que criou mecanismos de combate à corrupção em seus governos.

"Hoje qualquer coisinha é um sigilo de 100 anos pro cartão corporativo. Enquanto o nosso, eu tirei um ministro porque comeu um pastel, porque comeu uma tapioca", provocou o petista durante participação no debate eleitoral, ao lembrar que o adversário decretou sigilo sobre gastos com cartão corporativo e seu próprio cartão de vacinação.

Questionado pela candidata Simone Tebet sobre casos de corrupção nos governos do PT, Lula voltou a citar medidas tomadas nas gestões do partido para combater desvios de dinheiro público.

"A diferença é que, no meu governo, nós fizemos, não teve nenhum processo que facilitou mais investigação, que melhor remunerou os policiais federais, que contratou mais policiais federais. Não tinha procurador engavetador. Portal da Transparência, tudo isso foi o PT que criou", disse.

Ao falar sobre economia, Lula retrucou a candidata Soraya Thronicke (União Brasil), que disse não ter visto avanços sociais nos governos do petista. "A candidata pode não ter visto (esse País), mas seu motorista viu, seu jardineiro viu, sua empregada doméstica viu que esse país melhorou, que ela podia almoçar e jantar todo dia, tomar café, podia entrar na universidade. E assim que vai voltar a ser", disse.

Porte de armas

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, defendeu que a arma "só serve para matar, não serve para outra coisa". Segundo ele, é compreensível que, no interior do Brasil, a população tenha armas em casa, mas não defende a flexibilização a nível nacional.

"Essa frouxidão, acabar com a regulação do Exército, no sensoriamento de armas e munições só presta para reforçar milícias", disse, no debate da Band. Segundo ele, caso eleito, haverá uma instrumentalização da Polícia Federal para enfrentar o contrabando de armas.

As considerações finais do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) foram em defesa da mudança do modelo econômico e de governança do País. De acordo com o pedetista, "é deprimente um País como o nosso ficar discutindo quem é mais corrupto, quem é menos corrupto". "Minha luta é contra modelo econômico que é o mesmo rigorosamente há 25, 30 anos, que montou uma máquina perversa de transferir renda", declarou Ciro.

Contra o atual modelo de governança, o candidato disse que é preciso banir a corrupção, mas afirmou que ela não se trata de uma "maldade da alma" de nenhum dos adversários. Segundo ele, corrupção é uma "prostração moral que todos eles fizeram um modelo de governança política com a ideia de que você só vai governar se tiver sustentação no Congresso se transformar a Presidência da República em testa de ferro de roubalheira".

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Em direito de resposta por ter sido chamado de "ex-presidiário" por Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que foi preso para facilitar a eleição do atual presidente da República. O petista ainda pontuou estar "mais limpo que ele ou qualquer parente dele".

"Ele sabe a razão pelas quais eu fui preso. Foi para ele se eleger presidente da República porque era preciso tirar o Lula do processo. Eu, nesse processo todo, estou mais limpo do que ele ou qualquer parente dele. Fui julgado e considerado inocente pela Suprema Corte", destacou durante participação no primeiro debate presidencial na TV, na Band.

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Lula ainda provocou o adversário ao dizer que, se eleito, vai "apagar todos os sigilos" decretados pelo candidato à reeleição em "um decreto só".

O candidato Ciro Gomes (PDT), que concorre à Presidência da República, defendeu a mudança do padrão pedagógico no País e o modelo de financiamento do setor. Para abrir sua resposta sobre educação, Ciro retomou a propaganda de seu governo no Estado do Ceará que, segundo ele, hoje tem a melhor educação pública do Brasil.

"O descuido com a educação brasileira parece ser um projeto de governo", defendeu, em debate na Band. A mudança do padrão pedagógico, segundo o candidato, seria a partir da troca do "decoreba" por um ensino emancipador. De acordo com ele, também, se não houver uma mudança no financiamento, "será falsa toda e qualquer promessa ou desconhecimento da realidade em que estamos atolados no Brasil".

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Diferente de alguns candidatos, Ciro não se apresentou no início do debate - nem atacou seus adversários.

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Felipe D'Ávila

O candidato à Presidência da República pelo Novo, Felipe D'Ávila, disse que é preciso cortar desperdício da máquina pública para promover crescimento na economia brasileira.

"A economia brasileira está estagnada há 20 anos. Temos que conciliar (crescimento) com gasto público. Para fazer isso, é preciso cortar desperdício da máquina pública", afirmou o presidenciável no debate organizado por Band, TV Cultura, Folha e UOL, que ocorre na noite deste domingo.

D'Ávila ainda aproveitou para se apresentar ao eleitor como uma pessoa que "vive de trabalho e de empreender". "Estamos fartos desse estado caro, ineficiente. Está na hora de ter gestão pública. Para isso, é preciso deixar de votar no menos pior. É preciso votar em gente que entende de gestão", defendeu.

Soraya Thronicke

A candidata do União Brasil ao Palácio do Planalto, Soraya Thronicke, defendeu na noite deste domingo, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, o uso da iniciativa privada para reduzir filas para exames e consultas no SUS.

"Temos projeto liberal de verdade para economia, para executar, não é no gogó", declarou. A senadora disse que o atendimento no sistema público de saúde do País é melhor na teoria do que na prática e afirmou que quem deve avaliar os serviços é a população.

Soraya Thronicke também propôs isentar de Imposto de Renda todos os professores, tanto da iniciativa privada, quanto do serviço público, caso seja eleita.

A senadora disse que, se eleita, poderia usar recursos gerados de uma simplificação tributária para bancar a medida. Uma das propostas da candidata é criar um imposto único ao acabar com 11 tributos federais. A reforma tributária é discutida há décadas no Brasil, era uma proposta do governo Bolsonaro, mas acabou não avançando no Congresso Nacional.

O deputado federal André Janones (Avante), apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, protagonizaram na noite deste domingo uma grande confusão na sala reservada para convidados no primeiro debate entre presidenciáveis. Os seguranças precisaram intervir para evitar agressão física entre os dois.

A briga começou após o candidato do PT dizer no debate que o desmatamento no seu governo foi o menor. Salles, ex-ministro de Bolsonaro, reagiu aos gritos e disse que o desmatamento no tempo do PT foi o maior. Janones levantou para gravar o adversário político, que se levantou aos gritos de "seu merda".

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Clima de confronto

Enquanto os presidenciáveis debatem nos estúdios da TV Bandeirantes, na sala reservada aos convidados das campanhas o clima é de confronto. Apoiadores de Bolsonaro e de Lula alternam gritos de "mito" e "genocida". O debate vetou a presença de plateia no estúdio.

A candidata do MDB, Simone Tebet, foi vaiada por bolsonaristas e aplaudida por petistas após dizer que "é preciso trocar o presidente da República". André Janones gritou "assassino" no momento em que Bolsonaro respondia a uma pergunta no estúdio. Apoiadores do governo reagiram com gritos.

À véspera do primeiro debate da TV da eleição de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou nas redes sociais vídeo de uma participação dele em um encontro do tipo, em 2006. No trecho, editado, o então candidato à reeleição apresentava realizações do seu primeiro mandato.

"Este País estava totalmente falido. Não tinha crédito, não tinha credibilidade, não conseguia exportar, não conseguia produzir internamente, não conseguia controlar a inflação. Nós conseguimos, em três anos e meio, fazer com que o País chegasse agora, no final do ano, a quase US$ 135 bilhões de exportação", diz Lula. No vídeo, o petista também exalta a criação de empregos em seu governo.

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Líder nas pesquisas de intenção de voto neste ano, o petista confirmou no sábado (27), por meio de uma rede social, a participação no debate que será promovido hoje, às 21h, pela Band, em parceria com TV Cultura, UOL e Folha de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição pelo PL e segundo colocado nas pesquisas, também deve participar, conforme disse ao Estadão/Broadcast o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, neste sábado. O mandatário embarcou no início da tarde na base aérea de Brasília.

O atual chefe do Executivo não publicou conteúdo sobre o debate nas redes sociais. Neste domingo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), um dos filhos do presidente divulgou, uma convocatória para o encontro, associando o mandatário à defesa de policiais.

"É dia de candidato que apoia a polícia encontrar o candidato que apoia ladrão de celular e sequestrador", escreveu o parlamentar. A publicação acompanha uma foto de policiais prendendo um homem.

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O primeiro debate na TV entre candidatos ao Palácio do Planalto será promovido neste domingo (28), na Band, em parceria com a TV Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo. Com início previsto para as 21h e sem a presença de plateia, o encontro deve contar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D'Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). A polarização, protagonizada pelo petista e o candidato à reeleição, devem marcar o debate, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.

Dentre os convidados, a presença do ex-presidente Lula e a do presidente Bolsonaro eram as mais incertas até este sábado (27). No entanto, o petista, por meio de uma rede social, confirmou presença; a participação do chefe do Executivo foi confirmada ao Estadão pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

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Cientistas políticos ouvidos pelo Estadão disseram que o encontro deve ser marcado por uma atenção polarizada entre os principais adversários que lideram as pesquisas - Lula e Bolsonaro. A performance e desenvoltura dos dois candidatos será um dos focos do debate, uma vez que o petista não participa de eventos semelhantes desde 2006, enquanto o atual chefe do Executivo participou apenas de dois debates em 2018 antes do atentado que sofreu.

Para o professor de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Cloves Oliveira, o debate funcionará como uma espécie de grande duelo. "Finalmente, teremos um encontro entre os dois principais competidores das eleições, como se fosse um grande duelo no qual cada um vai tentar apresentar os seus trunfos: um para tentar ganhar no primeiro turno, caso do ex-presidente Lula, e ou para tentar diminuir a intenção de votos do oponente, caso do presidente Bolsonaro", afirmou Oliveira.

Os organizações do encontro afirmaram que Lula e Bolsonaro foram sorteados para ficar lado a lado na disposição dos candidatos no estúdio. A performance e desenvoltura dos dois principais adversários serão analisadas de perto durante o debate. Para Oliveira, o ex-presidente petista tem vantagem nessa situação por estar na liderança nas pesquisas e ter técnicas de comunicação e posicionamento já conhecidas pelo eleitorado. "Lula tem condições de se posicionar como acima da briga, de ser mais propositivo e de se esquivar, de maneira mais efetiva, dos ataque dos seus oponentes", disse.

O cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que essa atenção polarizada será feita de duas formas, por meio dos questionamentos e provocações: direcionada a Lula e Bolsonaro por parte dos outros candidatos que ainda buscam tentar se posicionar em uma melhor condição e por parte dos próprios adversários principais, na tentativa de mirar no outro.

Já, para o presidente, estar em um debate televisivo pode ser mais desconfortável, segundo o cientista político Rodrigo Prando, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Bolsonaro fica muito mais confortável no ambiente seguro das redes sociais em que controla as variáveis que podem influenciar", disse.

Oliveira, da UFBA, afirmou, ainda, que a tendência do candidato à reeleição é permanecer na defensiva. "Na ausência de argumentos para defender o legado do seu governo, a solução será desqualificar o seu opositor e também sempre que possível transferir essa responsabilidade sobre a gestão dos temas das políticas públicas para terceiros."

Ciro e Tebet

 

Os especialistas defendem que o esperado do candidato do PDT é que ele mantenha a mesma estratégia utilizada na entrevista do Jornal Nacional, que foi a de tecer crítica aos dois mais bem colocados nas pesquisas - Lula e Bolsonaro - e de se vender como uma alternativa para aqueles que não querem a continuidade de um ou a volta de outro. "A estratégia mais recomendada para Ciro é atacar o presidente Bolsonaro para buscar votos em um espaço do eleitorado mais de centro-direita que está flertando com o eleitorado de Bolsonaro", afirmou Oliveira.

A candidata Simone Tebet (MDB), assim como Ciro, deve se apresentar como uma terceira via. "A grande questão é que qualquer um ali que não seja Lula e Bolsonaro, portanto, qualquer representante da terceira via, vai ter de fazer todo um esforço discursivo de oratória no debate, mas sabe que a polarização os constrange. Ou seja, o corredor em que eles passar, especialmente Ciro e e Simone, é um corredor cada vez mais apertado pela dimensão da força dos dois candidatos", afirmou Prando.

Para Teixeira, pelo espaço televisivo ser bastante importante para o grande público, temas "espinhosos" podem vir à tona como corrupção, para o Lula, e a questão da gestão da covid-19, para o Bolsonaro. "Certamente volta também para o Bolsonaro o tema da corrupção e talvez um outro tema que seja a questão dos próprios filhos." O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e até o próprio presidente tiveram seus nomes envolvidos em investigações de rachinhas em seus gabinetes.

Segundo os cientistas políticos ouvidos pelo Estadão, outros temas podem ser esperados como economia, meio ambiente, educação e fome.

Na noite deste domingo (28) seis candidatos à Presidência são esperados no primeiro debate da TV na eleição de 2022. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença no programa da Band em anúncio feito neste sábado (27), em uma rede social. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, também irá ao encontro dos candidatos, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. À frente nas pesquisas de intenção de voto, Lula e Bolsonaro estarão lado a lado.

O debate da Band em parceria com a TV Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo, com apoio do Google e do YouTube, está previsto para ir ao ar a partir das 21 horas. Serão três blocos, com confrontos diretos e também perguntas feitas por jornalistas. A TV Cultura vai transmitir o debate, assim como o UOL e a Folha de S.Paulo.

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O programa será transmitido dos estúdios da emissora, em São Paulo. Além de Lula e Bolsonaro, estão convidados Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). Em caso de segundo turno, um debate da Band será realizado no dia 9 de outubro.

Debate Band

 

- Horário: 21h

- Onde: Band, TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo

Veja as regras

 

Primeiro bloco

 

- Mediadores: Eduardo Oinegue e Adriana Araújo (Band)

- Todos os candidatos terão 1 minuto e meio para responder a perguntas de programas de governo

- Cada candidato responderá a duas perguntas

- As respostas seguirão a ordem de posicionamento no estúdio, definida por sorteio: Felipe d’Avila, Soraya Thronicke, Simone Tebet, Jair Bolsonaro, Lula e Ciro Gomes

- Na sequência, haverá o primeiro confronto direto: por sorteio, cada candidato escolhe o concorrente para o qual quer fazer uma pergunta, que pode durar 1 minuto. A resposta terá tempo máximo de 4 minutos, incluindo a tréplica. A réplica terá 1 minuto

Segundo bloco

 

- Mediadores: Eduardo Oinegue e Adriana Araújo (Band)

- Dos veículos integrantes do pool, seis jornalistas farão perguntas e escolherão quem comenta

- Cada pergunta vai durar até 1 minuto, assim como os comentários

- O candidato escolhido para responder terá 4 minutos, incluindo a réplica

Terceiro bloco

 

- Mediadores: Leão Serva (TV Cultura) e Fabíola Cidral (UOL)

- Mais um confronto direto, definida a ordem em sorteio: Simone Tebet, Soraya Thronicke, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Lula, Felipe D’Avila

- Será 1 minuto para pergunta e 1 para réplica

- Cada candidato terá 4 minutos, incluindo o tempo para réplica

- Em seguida, haverá mais uma rodada de perguntas sobre programas de governo, seguindo as mesmas regras do primeiro bloco

 

Por fim, os candidatos terão 2 minutos para considerações finais, na seguinte ordem: Ciro Gomes, Lula, Jair Bolsonaro, Simone Tebet, Soraya Thronicke e Felipe D’Avila

Os candidatos à Presidência da República vão se encarar para o primeiro debate da disputa no próximo domingo (28), às 21h. Contudo, segundo a colunista Malu Gaspar do jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) - que concorre à reeleição - não vai participar do confronto com os adversários.

O debate é promovido por um pool formado pelo UOL, Folha de S. Paulo, TV Bandeirantes e TV Cultura. 

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Na Bandeirantes, há uma expectativa de que o presidente mude de ideia e se faça presente. De acordo com a coluna, um membro da cúpula da campanha de Bolsonaro pontuou que o mandatário "não precisa se expor" e a decisão foi tomada, mas "sempre há margem para mudar de ideia". 

Lula também não deve ir - Com a postura de Bolsonaro, Lula também não deve estar presente no evento para apresentar suas propostas. De acordo com o colunista Kenedy Alencar, do UOL, a campanha do PT já definidiu a condicionante e se o presidente não comparecer ao debate deste domingo, o petista não irá.

 

A ausência do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), que lidera as pesquisas na busca pela reeleição, foi explorada pelos pré-candidatos ao Governo do Estado que participaram do debate da Band, na noite deste domingo (7). Principal adversário e segundo colocado nos levantamentos, Roberto Requião (PT) aproveitou o não comparecimento do governador para atacá-lo. O petista, que já governou o Paraná em três mandatos, disse que Ratinho também está ausente do comando do Estado.

No início do debate, a emissora informou que a assessoria do governador justificou que ele estava cumprindo agenda em Maringá, no norte do Estado. Além de Requião, estiveram presentes Adriano Teixeira (PCO), Angela Machado (PSOL), Ivan Bernardo (PSTU), Joni Correia (DC), Ricardo Gomyde (PDT), Solange Ferreira Bueno (PMN) e Vivi Mota (PCB).

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Em quatro rodadas de perguntas entre os postulantes ao Palácio Iguaçu, alguns temas importantes, como a saúde e a crise hídrica que atingiu o Paraná, foram pouco discutidos. Por outro lado, eles abordaram mais as questões que envolvem a segurança pública, o leilão para o novo pedágio, o agronegócio e a educação.

Sem Ratinho Jr., o ex-governador Requião tornou-se o alvo principal das primeiras perguntas em cada rodada. Apesar disso, não ocorreram confrontos diretos com o petista. Os debates mais quentes foram entre os pré-candidatos do DC e PCB. Em duas oportunidades, Vivi Mota obteve direito de resposta por falas de Joni Correia criticando a invasão de propriedades privadas.

No primeiro bloco, que foi o maior, os temas mais abordados foram a situação do pedágio no Paraná, que está com as cancelas abertas após o fim dos antigos contratos, em novembro do ano passado, e a segurança pública, com questões sobre o policiamento ostensivo, feminicídios e o armamento da população.

Com duas rodadas de perguntas, nesse bloco o ex-governador Requião foi questionado somente sobre o pedágio. Ele comandou o governo estadual entre 2003 e 2010. Na primeira campanha, Requião prometeu que as tarifas seriam reduzidas ou então o pedágio acabaria, o que não ocorreu. Desta vez, ele defendeu a adoção da tarifa de manutenção.

Poucas propostas concretas para os problemas do Estado foram discutidas durante o debate, que teve a defesa de ideologias partidárias e questões nacionais em evidência nos três blocos. Os pré-candidatos, que tiveram dificuldades para respeitar o cronômetro, também exploraram temas como o desemprego e as tarifas de água e luz.

Candidatos líderes nas pesquisas de intenção de votos ao governo de São Paulo, o ex-ministro e ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) e o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) partiram para ataques mútuos logo no primeiro bloco do debate da Band no Estado. Os três, por sorteio, foram os responsáveis pelas três primeiras perguntas entre os candidatos.

Na primeira pergunta Haddad indagou Tarcísio sobre educação. O ex-ministro fez uma série de críticas ao setor no Estado e ao governador e Haddad disse que o ensino médio melhor que existe é o federal e que vai incentivar os Institutos Federais de Educação (IFEs) em São Paulo. Tarcísio, na réplica, voltou a falar de propostas e encerrou pedindo aos espectadores que digitassem no Google "qual o pior prefeito de São Paulo?", numa referência a Haddad.

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Na pergunta seguinte Garcia rebateu as críticas educação, contou brevemente sua história e indagou Haddad sobre o Poupatempo, programa estadual para desburocratizar e integrar ações de atendimento ao cidadão. Haddad iniciou a resposta com contra-ataque a Tarcísio sobre sua pergunta anterior.

"Quem for ao Google digite genocida para saber quem matou mais de 600 mil brasileiros e, pior que isso, foi cortar o auxílio antes de vacinar", afirmou o ex-ministro em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Tarcísio foi ministro. "E lamento que na primeira pergunta (Tarcísio) venha com esse nível agressividade. E falando em Deus. Vou dar boas-vindas a você, Tarcísio", emendou Haddad, sobre o carioca Tarcísio, que só mudou o domicílio eleitoral para São Paulo para ser candidato.

Ao responder sobre Poupatempo, Haddad criticou Garcia: "Você foi demitido (pelo ex-governador) Mário Covas por apoiar o Paulo Maluf e o (ex-prefeito Celso) Pitta, de quem foi secretário. Não estava lá quando Poupatempo foi criado", disse. Garcia rebateu que disse que "talvez o Haddad não saiba, porque acorda tarde. Eu fui responsável como secretário de governo por ampliar o Poupatempo. E quem foi lamber as botas do Maluf foram você e Lula para buscar apoio a prefeito".

Haddad novamente atacou Garcia, citou seu currículo e lembrou que na prefeitura paulista renegociou a dívida de São Paulo. "O vice deveria ser mais bem escolhido E Doria não escolheu bem", emendou o ex-prefeito sobre o governador, que assumiu o cargo após a renúncia de João Doria (PSDB).

Antes dos ataques, na primeira pergunta cada candidato ao governo paulista aproveitou para fazer a apresentação e tentar resumir, em poucas palavras, qual é a sua assinatura. "Eu sou o Rodrigo, o novo governador de São Paulo", começou Garcia, ciente de que ainda há muita gente que não conhece seu nome. Tarcísio acenou ao eleitorado evangélico "quero agradecer a Deus pela minha vida, agradecer a Deus pela minha família".

Vinicius Poit (Novo) se colocou como um "empreendedor, formado em administração na FGV", destacando seu currículo e Elvis Cezar (PDT) tentou chamar atenção para sua vida política, afirmando que já foi considerado o "melhor prefeito do País". Haddad não se apresentou, mas na sua fala inicial afirmou que pretende "transformar São Paulo para melhor com segurança".

Bastidores

Aliados do ex-ministro Fernando Haddad (PT) e do governador Rodrigo Garcia (PSDB) dominaram os bastidores e foram maioria na plateia do debate da Band. No entorno da Band, apenas correligionários de Garcia levaram bandeiras.

O nome mais graduado do bolsonarismo presente no evento foi o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, que está no núcleo da campanha à reeleição do presidente da República.

Único presidenciável presente, Luiz Felipe d'Avila, do Novo, aproveitou para fazer uma live e postar nas redes sociais. Amigos de longa data e agora adversários na disputa pela Senado, Márcio França (PSB) e Aldo Rebelo (PDT) confraternizaram e tiraram fotos juntos.

França estava acompanhado da esposa, Lucia França (PSB), que é candidata a vice de Haddad. Em um roda de conversa com petistas, ela disse que o candidato do PT se comprometeu a prometer publicamente que terá um secretariado com 50% de mulheres.

Livia Fidelix, filha de Levy Fidelix, do PRTB, morto ano passado de covid-19, sentou-se ao lado dos convidados de Garcia. Ela contou que o partido deve apoiar informalmente o tucano, já que Bolsonaro lançou o nome do astronauta Marcos Pontes (PL) como candidato ao Senado. O PRTB terá Janaina Paschoal na disputa.

Ao noticiar a morte de criminosos durante um assalto em Foz do Iguaçu, o repórter Júnior Rocha, do Brasil Urgente do Paraná, fez uma paródia da música de Xuxa Meneghel, “Cinco Patinhos”. Celebrando a morte dos suspeitos, alvejados pela Polícia Militar durante confronto, o jornalista alterou a letra original da canção infantil e, sorrindo, indicou que os suspeitos estariam “queimando no inferno”. 

"Rapaz, essa notícia é tão boa, é tão maravilhosa que merece até uma música", disse Júnior no começo da reportagem, que foi transmitida ao vivo. Logo depois, ele começou a cantar: "Três bandidos foram assaltar uma residência aqui na fronteira, o Choque e a Rocam chegaram e pápápá, e os bandidos estão no inferno a queimar". 

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No meio da canção, Júnior ainda chegou a fazer gestos de arma e tiros, para simular a ação dos policiais com os suspeitos. Ao final da notícia, o repórter voltou a dar risadas e comemorar. Em suas redes sociais, Júnior Rocha compartilhou o vídeo da própria aparição na TV, com a legenda “PMPR sempre proporcionando encontros”. Ele se define como um homem a favor de “Deus, Pátria, Família, Armamento e Democracia”. É possível encontrar diversas fotos do jornalista segurando armas de fogo de grande porte. 

"É, a polícia não dá brecha e é claro, é pra glorificar de pé. Palmas! Parabéns, CHOQUE! Parabéns, ROCAM! Os cavaleiros de aço da Polícia Militar do Estado do Paraná. O bem venceu o mal", comentou, agradecendo à polícia por atirar nos suspeitos. 

O repórter ainda aproveitou para fazer uma comparação das munições com a Covid-19: "Eles saíram para meter bronca, só não contavam que a PM já estava de olho. Tentaram a sorte, mas é claro, levaram o azar. Vamos supor que eles morreram de Covid, a variante 5569 mm. Agora o satanás está recebendo os criminosos. Esses não assaltam mais!". 

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Fora da Rede Globo após 25 anos atuando como comentarista, o "passe" de Walter Casagrande está sendo disputado por outras emissoras da TV aberta brasileira.

Segundo o colunista Fefito, do UOL, executivos do SBT sonham com o ex-jogador no "Arena SBT" e também comentando os jogos da Libertadores. Já a Band estaria querendo Casagrande em sua faixa de programas vespertinos e também em suas transmissões de jogos de futebol.

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A Copa do Mundo do Catar, que começa em novembro deste ano, seria um dos principais fatores de peso para as sondagens das emissoras, tendo em vista a história construída pelo profissional nas transmissões realizadas na maior TV aberta do Brasil. Walter fez a cobertura de seis copas.

Em ano eleitoral, o governo de Jair Bolsonaro (PL) aumentou em 75% o gasto com publicidade na TV Globo entre janeiro e junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021. Neste mesmo período do ano passado, o Governo Federal injetou R$ 6,5 milhões para divulgar materiais publicitários na maior emissora do país.

Neste ano, esse valor saltou para R$ 11,4 milhões. Os dados são da própria Secretaria Especial de Comunicação Social, que é responsável pelas contratações na área de publicidade e propaganda do governo.

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Segundo o UOL, neste ano o Executivo Federal está dando prioridade para campanhas institucionais categorizadas como campanhas institucionais, responsáveis por mostrar feitos do governo Bolsonaro, o que pode inflar a popularidade do mandatário justamente no ano em que deve concorrer à reeleição. 

Em 2021, foram 46 inserções de "utilidade pública" e 10 para materiais institucionais. De 1º de janeiro a 21 de junho deste ano já são 72 campanhas institucionais e apenas duas de "utilidade pública". 

Até agora, a TV Globo já faturou mais do que a Record, que antes detinha a maior fatia de arrecadação por contas das publicidades do governo veiculadas no canal do Bispo Edir Macedo. Foram R$ 9,8 milhões repassados à emissora desde janeiro.

Inclusive, nestes sete meses de 2022, a Globo já lucrou mais com o Palácio do Planalto do que todo o ano de 2019 (R$ 7,1 milhões), 2020 (R$ 2,4 milhões) e R$ 2021 (R$ 6,4 milhões). 

Neste ano, Globo, SBT, Record, BAND e Rede TV, os cinco maiores canais da TV aberta do Brasil, recebam juntas pouco mais de R$ 33 milhões, soma maior desde 2019, primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro - naquele ano, as emissoras faturaram R$ 30,4 milhões.

Carla Cristina, do famoso hit de axé Xibom Bombom, esteve presente no Faustão na Band da última quinta-feira (30), e segundo Fábia Oliveira, durante o quadro Na Pista do Sucesso, a cantora revelou ter conhecimento de algumas histórias de João Guilherme Silva, filho do apresentador.

Carla estava explicando a história por trás da canção Princesa Trança, e disse: "Essa é uma gíria lá do sul da Bahia. Como é que a gente faz uma trança? A gente se enrola todinha. Então a menina ficou solteira, começou a ir para a balada e ficou trançada, se enrolou com um bocado de gente. Esperta toda".

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Em seguida, Faustão jogou a conversa para o lado do filho, João Silva, perguntando se ele conhecia isso. A cantora então revelou: "Vou contar. Renatinho me contou um monte de história sua".

João prontamente rebateu a situação, falando de seu relacionamento com Schynaider Moura: "Mas hoje eu sou um cara comportado".

Glenda Kozlowski participou de um bate-papo com Flávio Ricco e Dani Bavoroso no Programa de Todos os Programas. Sempre sincera, a jornalista abriu o jogo sobre os motivos que a levaram sair da Globo, em 2019.

Caso você não lembre, na época, Glenda estava à frente do Esporte Espetacular.

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- Tudo tem o início, meio e fim. O esporte me ensinou que tem que parar antes do esgotamento. Lá eu fiz reality show, carnaval, reportagens, coberturas especiais, cobri eventos esportivos dos mais variados, apresentei telejornal, e muito mais. Pensei: o que mais ia fazer? Eu sabia que tinha que sair, porque ali não me desafia em mais nada. [...] Eu não tinha certeza para onde eu ia, mas uma coisa era certeza: eu queria liberdade.

Seu último trabalho na emissora foi a cobertura dos Jogos Pan-Americanos. Sobre esse momento, ela explica:

- Eu já tinha avisado que ia sair, mas não podia deixar eles na mão. E ainda ganhei um presentão que seria fazer o Brazilian Day, um festival brasileiro que acontece em Nova York, nos Estados Unidos.

Logo após deixar a Globo, Glenda logo foi escalada para um outro trabalho, um reality show esportivo. A jornalista até chegou a começar a gravar, mas tudo foi interrompido pela pandemia de Covid-19.

- O piloto ficou pronto, gravado. Foi chamada minha no ar no SBT, com a minha cara. Mas meu contrato não era com o SBT, meu contrato era com essa produtora que estava produzindo o reality. Nós íamos confinar os jogadores e a comissão técnica. Mas como fazer isso no meio de uma pandemia?

Não vai demorar muito tempo para Millena Machado ficar de fora da televisão. Após deixar a RedeTV!, a jornalista será vista em breve na Band. Segundo informações do colunista Ricardo Feltrin, do Uol, Millena assinou contrato com a emissora paulista nesta terça-feira (31).

O que corre nos bastidores é que a jornalista vai ser âncora de um projeto que o Grupo Band está montando para a TV Paga. O canal de empreendedorismo ainda não tem data de estreia. Millena Machado anunciou saída da RedeTV! na semana passada, afirmando sua decisão de não querer renovar o contrato.

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Millena publicou fotos na agora antiga emissora para dar a notícia aos internautas. "Decisões difíceis e importantes acontecem durante uma carreira longeva. Só de televisão tenho 20 anos, imaginem… O mais importante de tudo é eu contar aqui pra vocês que o meu encerramento aconteceu de forma amistosa e respeitosa. Fiquem tranquilos!", disse, no Instagram.

Ainda na rede social, ela explicou: "A mim foram oferecidas todas as oportunidades possíveis, tanto assumir o novo Leitura Dinâmica quanto ficar no novo RedeTV News. [...] Foi um prazer imenso essa minha terceira passagem na RedeTV! E voltarei quantas vezes chamarem!!!". Para assumir o cargo na nova empresa, Millena Machado terá que se mudar para o Distrito Federal.

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O chef Henrique Fogaça compartilhou em suas redes nesta segunda-feira (16) a bronca que recebeu da Band ao vazar o possível novo formato do programa Masterchef. Os produtores do programa estudavam transmitir diariamente a competição - o que acabou não acontecendo.

“Eu ouvi alguns boatos e teve uma reunião na Band de que o programa talvez seja diário, porque o Faustão (Fausto Silva) viria para a emissora, aí acabei falando. Mas o pessoal disse: ‘Pô Fogaça, não fala, por que a gente não decidiu ainda’. Eu é que me antecipei”, comentou o chef.

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Na época em que o boato foi divulgado, os fãs do programa ficaram bastante animados com a possibilidade da mudança. “Eu falei e acabou reverberando, aí o pessoal da Band disse que não deveria ter falado porque ainda não havia sido fechado, tanto que acabou não sendo”, disse Fogaça.

Ao comentar a bronca, o chef disse que apesar de empolgado com a exibição diária, ele mesmo havia voltado atrás sobre esta ser a melhor opção para o programa. “Num primeiro momento falei: ‘Pô, legal, vai ser tipo uma novela, a pessoa vai ver todos os dias. Ao mesmo tempo pensei que talvez não fosse bom também. Então fica do jeito que é”, comentou.

Por Matheus de Maio

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