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Com o efeito das desonerações tributárias realizadas para conter os preços de combustíveis, a mediana para a alta do IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 perdeu fôlego na última semana, enquanto as estimativas para 2023, foco atual da política monetária, seguiram avançando e já estão acima do teto também para o próximo ano. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a projeção para o IPCA de 2022 passou de 8,27% para 7,96%, já o de 2023 subiu de 4,91% para 5,01%. Há um mês, as estimativas eram de 8,89% e 4,39%, respectivamente.

O Banco Central voltou a publicar o Boletim Focus nesta sexta-feira (8), após nove semanas sem divulgação devido à greve dos servidores do órgão, que terminou nesta terça-feira (5). Hoje, o BC publicou os relatórios atrasados e, na próxima segunda-feira (11), o Focus volta a sair normalmente no horário padrão, de 8h30.

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Na última vez que o Focus havia sido divulgado, no dia 2 de maio, as medianas para 2022 e 2023 eram de 7,89% e 4,10%, nessa ordem.

Mesmo com a redução nas projeções para este ano, a estimativa continua muito acima do teto da meta (5,0%), configurando o segundo ano consecutivo de rompimento do mandato principal do BC. Para o IPCA de 2023, que está subindo a 13 semanas, a expectativa atual da Focus também está acima tanto do centro da meta, de 3,25%, quanto do teto de 4,75%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) de junho, o BC indicou que mira em algo mais próximo do centro da meta do que sua projeção atual para 2023 (4,0%).

O Boletim Focus mostra estabilidade na mediana de 2024, que permaneceu em 3,25%, mesmo patamar de um mês antes. No relatório divulgado em 2 de maio estava em 3,20%. A previsão para 2025, por sua vez, continuou em 3,00%, o mesmo da última Focus divulgada.

A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, a meta também é de 3,00%, conforme definição do Conselho Monetário Nacional (CMN) no mês passado.

No Copom do mês passado, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 8,8% em 2022, 4,0 % em 2023 e 2,7% para 2024. O colegiado elevou a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano.

Outros meses

Com a implementação da redução do ICMS sobre combustíveis por mais Estados, os economistas do mercado financeiro derrubaram a previsão para o IPCA de julho de alta 0,21% para 0,06%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,65%.

Para agosto, a projeção no Focus também desacelerou de alta de 0,26% para 0,18%, ante alta de 0,40% há quatro semanas. Para o índice de junho, que será publicado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa variou de 0,66% para 0,69%.

A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 5,67% para 5,45% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,02%.

A aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros está batendo recorde de retiradas em 2022. Nos seis primeiros meses do ano, os brasileiros sacaram R$ 50,49 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (7) o Banco Central (BC). O volume é o mais alto desde o início da série histórica, em 1995.

Por causa da greve dos servidores do BC, a divulgação do relatório estava paralisada por quase três meses. Com o fim do movimento, na terça-feira, a apresentação de estatísticas está sendo gradualmente retomada.

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Apenas em junho, os brasileiros sacaram R$ 3,76 bilhões a mais do que depositaram na poupança. A retirada líquida, diferença entre saques e depósitos, é a maior registrada para o mês desde 2015. O BC também divulgou os dados de abril e de maio. Em abril, a caderneta registrou retirada líquida de R$ 9,88 bilhões, o maior volume da série histórica. Em maio, a aplicação reagiu e teve captação líquida (depósitos menos saques) de R$ 3,51 bilhões, o maior valor desde 2020.

Em 2020, a poupança registrou captação líquida recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

No ano passado, a poupança tinha registrado retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. A retirada líquida só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.

Rendimento

Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,25% ao ano.

O aumento dos juros, no entanto, foi insuficiente para fazer a poupança render mais que a inflação, provocando a fuga de alguns investidores. Nos 12 meses terminados em junho, a aplicação rendeu 5,75%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 12,04%. O IPCA cheio de junho será divulgado amanhã (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Começou às 9h42 a primeira sessão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com a análise de conjuntura, que se estende pela tarde desta terça-feira (14) e também pela manhã da quarta-feira (15), conforme novo ritual iniciado em maio para dar mais "frescor" ao colegiado no dia da decisão de juros.

Na quarta à tarde, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição têm mais uma rodada de discussões antes de indicarem o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 12,75% ao ano.

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A expectativa majoritária do mercado financeiro é de alta de 0,50 ponto porcentual dos juros básicos, para 13,25% ao ano, conforme 46 das 50 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast. Três casas esperam aumento de 0,75 ponto, a 13,50%, enquanto uma projeta a manutenção do ritmo de aperto monetário de maio, de 1,00 pp, para 13,75%.

A aposta quase unânime na elevação da Selic a 13,25% segue sinalização dada pelo Copom no último encontro, em maio. "Para a próxima reunião, o Comitê antevê como provável uma extensão do ciclo com um ajuste de menor magnitude", disse.

Caso esse aumento seja confirmado, os juros básicos atingirão o maior patamar em cinco anos e meio, desde janeiro de 2017 (13,75%). Será a décima primeira alta consecutiva neste ciclo de aperto monetário, que já é o mais longo da história do Copom.

Desde o primeiro movimento neste processo de aumento da Selic, em março de 2021, a taxa já subiu de 11,25 pontos porcentuais, o maior choque de juros desde 1999, quando, durante a crise cambial, o BC elevou a Selic em 20 pontos porcentuais de uma vez só.

Embora haja certo consenso sobre a decisão do BC nesta quarta, o mercado está bastante dividido sobre os próximos passos. De um lado, economistas defendem que o juro real já está bastante contracionista e que deve produzir seus efeitos no controle da inflação nos trimestres à frente. Outro grupo, porém, argumenta que a alta disseminada e persistente dos preços, assim como a desancoragem das expectativas de inflação demandam mais um ajuste em agosto.

Entram nessa conta também o pacote do governo para desonerar os combustíveis e as surpresas de inflacionárias no exterior, com expectativa de reação mais forte dos bancos centrais, especialmente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

Grande parte dos analistas acredita que as investidas do Planalto para baixar os preços dos combustíveis podem ter efeito rebote e comprometer de vez a meta de 2023, que é o foco atual da política monetária, além de aumentar os riscos fiscais.

A este quadro se soma a falta de informações assertivas sobre as variáveis que o Copom vai usar para atualizar seus modelos de inflação, uma vez que não houve até o momento atualização do Boletim Focus com as estimativas do mercado financeiro da semana passada devido à greve dos servidores da autoridade monetária. Sem essa bússola, fica mais difícil o trabalho de tentar antecipar as sinalizações do BC.

"Digamos que não é uma tragédia, mas dificulta o trabalho. Ninguém vai dizer que não dá para entender a decisão do Copom, mas não ajuda na questão da transparência", avalia o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio de Souza Leal.

Na última Focus, na segunda-feira passada, 6, a mediana para o IPCA - índice oficial de inflação - de 2022 estava em 8,89%, já bem acima do teto da meta (5,0%), e de 2023 em 4,39%, mais próximo do limite de 4,75% do que do alvo central de 3,25%. Na pesquisa paralela divulgada pelo Projeções Broadcast na última sexta-feira, as estimativas estavam em 8,70% e 4,50%, respectivamente - ambas distantes das projeções do Copom em maio: 7,3% e 3,4%, nessa ordem.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade monetária vai iniciar um processo de responsabilização de bancos caso haja fraudes envolvendo o Pix. Isso porque tem crescido o número de casos em que ladrões roubam os celulares de vítimas com o intuito de acessar os aplicativos bancários para transferir indevidamente o dinheiro para outras contas.

"Quando alguma fraude é cometida por Pix, é preciso ter uma conta receptora. Se eu chego para você e peço para fazer um Pix para mim, de duas, uma: ou vai ter um Pix na minha conta, com todos os meus dados lá, e vai ser fácil me prender; ou eu estou recebendo por uma conta laranja, intermediária", explicou Campos Neto, que participou de uma audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados na terça-feira, 31. "Então estamos apertando os bancos o máximo possível para que eles não tenham capacidade de ser hospedeiros de contas laranjas ou intermediárias. Inclusive, vamos começar o processo de responsabilizar os bancos se for feito uma fraude Pix, e eles tiverem uma conta laranja."

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo suspeita que quando os roubos começaram a ganhar força na capital paulista, no ano passado, não havia muito envolvimento de membros do PCC, uma vez que seriam crimes que atraem a atenção da polícia e atrapalham o tráfico. Com o tempo, contudo, viu-se que poderia ser algo lucrativo pelo valor das transações.

O Pix bateu novo recorde de transações diárias na última sexta-feira (6), informou nesta segunda-feira (9) o Banco Central. Em um único dia, foram feitas 73,198 milhões de operações, bem acima do recorde anterior, de 7 de abril deste ano, de 63,504 milhões de transferências de recursos em tempo real.

Em março, último dado mensal disponível, o Pix alcançou 1,6 bilhão de transações, o maior nível da série iniciada em novembro de 2020, com a criação do serviço de pagamentos instantâneos pelo BC.

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No mês, R$ 784,7 bilhões foram movimentados, também um recorde da série.

Os servidores do Banco Central (BC) farão uma manifestação em frente à sede do órgão, em Brasília, nesta quarta-feira (4), durante a decisão do taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do BC (Sinal), Fábio Faiad, o protesto ocorrerá das 17h às 19h. A decisão do Copom é anunciada a partir de 18h30. Segundo o BC, a greve dos servidores não deve afetar o Copom, nem a divulgação da ata na terça-feira que vem.

Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano, e todas as 54 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast esperam alta de 1 ponto porcentual na reunião desta semana, a 12,75% ao ano.

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Os servidores do BC retomam nesta terça-feira (3) a greve por tempo indeterminado em busca de reajuste de 27% e outras pautas de reestruturação de carreira. A paralisação foi iniciada em 1º de abril e negociações foram feitas com a diretoria do BC e o governo. Mas, segundo Faiad, não houve resposta à proposta da categoria nem contraproposta do governo durante o período de trégua. Para o sindicato, o reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo é insuficiente.

O mercado financeiro está no escuro com o "apagão de dados" do Banco Central, que deixou de publicar indicadores e projeções por causa da greve dos servidores. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no começo de maio, também pode ter sua preparação afetada pelo movimento dos funcionários do órgão, que pedem um reajuste salarial de 26,6%. Em média, um analista do BC ganha R$ 26,3 mil mensais.

As decisões do Copom são embasadas em um conjunto de apresentações técnicas do corpo funcional do BC, que tratam da evolução e de perspectivas das economias brasileira e mundial, das condições de liquidez e do comportamento dos mercados.

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"O mercado está no escuro. Isso é verdade. Por outro lado, o BC já telegrafou a alta para 12,75% em maio (aumento de 1 ponto porcentual), o que fica mais incerto são os próximos passos", disse o economista Alexandre Schwartsman, que já esteve em uma das cadeiras do Copom.

O economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Souza Leal, disse que o mercado acompanha a greve de "soslaio", dado que ainda falta tempo para a reunião. "Mas não é uma situação confortável, além de ser inédita."

Numa das maiores greves da categoria, no governo Lula, em 2007, ocorreram atrasos no Boletim Focus, mas a realização do Copom foi preservada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia depois de os servidores do Banco Central anunciarem uma greve por tempo indeterminado a partir de sexta-feira, 1º, categorias do funcionalismo público intensificaram movimentos pela paralisação ontem prometendo ampliar mobilizações caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) não conceda reajustes lineares a todo o funcionalismo.

Funcionários do Tesouro aprovaram cruzar os braços em dois dias, na sexta-feira e no próximo dia 5, para pressionar por reajuste de 19,9%, que, segundo a categoria, repõe a inflação entre 2019 e 2021. A categoria também deve votar na próxima terça, 5, a possibilidade de greve por tempo indeterminado.

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Nesta segunda, 28, servidores da Receita Federal fizeram uma manifestação na frente do prédio do Ministério da Economia. Levantamento do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) mostra que orçamento do órgão teve redução de 60% nos últimos cinco anos, sem considerar as perdas inflacionárias. Somente neste ano, o corte foi de 51% se comparado ao orçamento que estava previsto inicialmente, de R$ 2,2 bilhões.

Os auditores também pedem a regulamentação da Lei 13.464, de 2017, que trata da instituição da gratificação, um bônus de eficiência. Desde dezembro de 2021, os auditores fiscais estão mobilizados. Segundo o sindicato, mais de 5 mil auditores assinaram carta se recusando a aceitar cargos de chefia, além da articulação da operação-padrão (tartaruga) nos postos de fronteira.

No BC, o presidente Roberto Campos Neto se reuniu com os servidores ontem, mas, segundo o sindicato da categoria, não houve apresentação de proposta para reajuste. Uma nova reunião do sindicato com Campos deve ocorrer nesta sexta, 1º. Os servidores do órgão querem reajuste de 26,6%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Central (BC) manteve sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 em 1,0%. A projeção consta no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira (24). Pelo lado da oferta, porém, o BC alterou a estimativa para a expansão da agropecuária de alta de 5,0% para apenas 2,0%. Já a projeção para a evolução da indústria passou de retração de 1,3% para queda de 0,3%. No caso dos serviços, o BC mudou a previsão de avanço de 1,3% para 1,4%.

Em relação aos componentes da demanda, o RTI informou a manutenção de 1,1% na expectativa de crescimento do consumo das famílias e alterou de 2,4% para 2,3% previsão de alta do consumo do governo.

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O documento de hoje indica ainda que a projeção de 2022 para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - indicador que mede o volume de investimento produtivo na economia - passou de queda de 3,0% para recuo de 1,5%. Todas as estimativas anteriores constavam do RTI divulgado em dezembro de 2021.

No último relatório Focus, os economistas consultados semanalmente pelo BC projetaram alta de 0,50% no PIB de 2022. Nesta quarta-feira, 23, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, já havia adiantado que a autoridade monetária tinha um número melhor que o do mercado para a atividade neste ano.

Transações correntes

O Banco Central também atualizou, por meio do RTI, suas projeções para o balanço de pagamentos em 2022. A projeção para o resultado das transações correntes do País passou de déficit de US$ 21 bilhões para um superávit de US$ 5 bilhões. A estimativa anterior constou no RTI de dezembro.

A diferença se deve à perspectiva de um melhor resultado na balança comercial. A projeção de superávit comercial passou de US$ 52 bilhões para US$ 83 bilhões neste ano.

Já a projeção para o Investimento Direto no País (IDP) neste ano foi mantida em US$ 55 bilhões. Conforme o RTI publicado hoje, a estimativa para o saldo líquido de investimento de estrangeiros em carteira - incluindo ações e títulos de renda fixa - continuou em superávit de US$ 11 bilhões.

O Banco Central informou, ainda, que as estimativas apresentadas no RTI agora divulgado tiveram data de corte no dia 11 de março deste ano.

O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (14), pelo Banco Central (BC), trouxe nova alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano cedeu de R$ 5,40 para R$ 5,30, ante R$ 5,58 de quatro semanas atrás.

Para 2023, passou de R$ 5,30 para R$ 5,21, ante R$ 5,45 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

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Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O Pix bateu novo recorde de transações diárias na última sexta-feira, 4. Segundo o Banco Central, foram feitas 58,5 milhões de operações de transferência de recursos em tempo real. O recorde anterior de 54,6 milhões havia sido alcançado um mês antes, em 4 de fevereiro.

As estatísticas do Pix seguem mostrando crescimento. Há mais de 400 milhões de chaves cadastradas, que movimentaram, em janeiro, último número fechado, quase R$ 640 bilhões, em 1,3 bilhão de transações. Conforme o BC, as informações são atualizadas no 10º dia útil de cada mês.

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O Banco Central divulgou novo balanço das consultas realizadas no Sistema de Valores a Receber (SVR) e, até a última sexta-feira (25), foram 116,806 milhões de buscas por CPFs e CNPJs na plataforma. Deste total, 114,079 milhões referem-se a pessoas físicas e 2,727 milhões a pessoas jurídicas.

De acordo com os dados divulgados pelo BC, 25,911 milhões de cidadãos têm saldos em contas antigas e 253,476 mil empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados.

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Segundo o Banco Central já divulgou, a partir da próxima segunda-feira, 7, aqueles que têm valores a receber poderão consultar seus saldos e pedir o resgate na data de seu agendamento no SVR. Para isso, basta acessar o site (valoresareceber.bcb.gov.br) na data e período previamente informados.

Para que seja solicitado o resgate, é necessário que o cidadão esteja cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com nível de acesso prata ou ouro - que demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco. A partir dessa conta, será possível solicitar a devolução do valor de duas formas. Ou na opção "Solicitar por aqui", que significa que a instituição oferece a devolução do valor via Pix no prazo de até 12 dias úteis. Nessa opção será possível selecionar uma das chaves Pix e informar os dados pessoais para o recebimento. A outra opção é "Solicitar via instituição". Nesse caso, significa que a instituição não oferece a devolução por Pix no prazo de até 12 dias úteis. Dessa forma, será preciso entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de devolução do valor.

Os valores a receber serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi escalonado em três grupos para evitar uma corrida bancária. A estimativa do Banco Central é de haja um total de R$ 8 bilhões a serem recuperados, dos quais R$ 3,9 bilhões devem ser liberados nesta etapa - para mais de 28 milhões de cidadãos e empresas.

Quem não estiver apto agora poderá tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais "saldos esquecidos". (Equipe AE)

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (21)pelo Banco Central (BC), trouxe alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,58 para R$ 5,50, ante R$ 5,60 de quatro semanas atrás.

Para 2023, passou de R$ 5,45 para R$ 5,36, ante R$ 5,50 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, cerca de 10,3 milhões de pessoas - físicas e jurídicas - que possuem "dinheiro esquecido" em contas bancárias ainda não realizaram consulta do saldo por meio do novo serviço da autarquia, o Sistema de Valores a Receber (SVR). O BC estima que, aproximadamente, 28 milhões de CPFs e CNPJs tenham quantias a serem sacadas.

Porém, até as 18 horas da quarta-feira (16), apenas 17,7 milhões - pessoais físicas e pessoas jurídicas - que possuem algum valor a ser retirado haviam feito a consulta.

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No total, quase 87 milhões de acessos foram realizados até o período, sendo que 69,2 milhões - entre pessoas (67,78 milhões) e empresas (1,44 milhões) - não têm recursos a receber.

Como consultar valores a receber

O serviço foi aberto na segunda-feira (14), por meio do endereço https://valoresareceber.bcb.gov.br/ e funciona exclusivamente para consultar o "dinheiro esquecido". A página foi aberta pelo BC após uma alta demanda provocar queda do sistema Registrato, no final de janeiro.

A divisão de agendamentos se dará de acordo com o ano de nascimento - para pessoas físicas - ou de criação da empresa - para pessoas jurídicas.

Para datas de nascimento ou criação de empresas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12.

Já para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19.

Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento ficará entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26.

Após o Sistema Valores a Receber (SVR), programa do Banco Central (BC), voltar ao ar, a população começou a descobrir se tem ou não dinheiro a receber. Até o momento, pelo menos duas autoridades brasileiras admitiram ter quantias “esquecidas” em bancos, segundo o programa desenvolvido pelo Banco Central, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

O Correio Braziliense também descobriu que o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) tem valores a receber.

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A identificação e resgate dos valores poderá ser feita pelo cidadão brasileiro incluído no sistema bancário. O último balanço realizado pelo Banco Central às 18h da terça-feira (15), mostrou que 66.150.837 pessoas e empresas fizeram consulta no site.

Herdeiros também poderão consultar valores de "dinheiro esquecido" em contas bancárias vinculadas ao CPF ou CNPJ de pessoas falecidas. Para tanto, basta usar o site que o Banco Central (BC) disponibilizou para este objetivo, o Sistema de Valores a Receber (SVR). Tutores, representantes legais e outros também poderão fazer a consulta de terceiros, como menores de idade.

Para o estágio da consulta, não é necessário login, apenas com o documento e a data de nascimento já é possível verificar se existe alguma quantia para receber.

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O BC ainda não tem definiu o procedimento sobre como o saque será realizado - se será, por exemplo, necessária apresentação de inventário ou algo semelhante.

"O Banco Central divulgará, em breve, informações sobre procedimentos adicionais a serem adotados por terceiros legalmente autorizados (procurador, tutor, curador, herdeiro, inventariante ou responsável por menor não emancipado)", informou a autarquia.

O serviço do "dinheiro esquecido" está disponibilizado pelo BC desde segunda-feira, 14, e serve para as pessoas consultarem se possuem alguma quantia "esquecida" em contas bancárias.

O SVR foi criado exclusivamente para este fim após alta demanda de tráfego no sistema de Registrato do BC. Apenas pelo endereço na internet do SVR é possível consultar as informações.

O Banco Central (BC) informou que foram feitas 20,561 milhões de consultas de CPFs e CNPJs no Sistema Valores a Receber (SVR) até às 12 horas desta segunda-feira, 14. A plataforma foi aberta para consultas pela primeira vez em 24 de janeiro no site do da instituição, mas saiu do ar horas depois - por dois dias - devido à altíssima demanda de buscas.

O BC precisou criar um site exclusivamente dedicado ao sistema. O Sistema Valores a Receber pode ser consultado no seguinte endereço na internet: https://valoresareceber.bcb.gov.br/

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Reaberta oficialmente nesta segunda-feira, a consulta não apresentou instabilidades, de acordo com a autoridade monetária.

O novo serviço permite que a população confira se tem dinheiro esquecido em contas encerradas com saldo disponível ou devido a tarifas cobradas indevidamente em operações de crédito, por exemplo.

A consulta aos valores esquecidos será feita em duas fases. O BC calcula que há R$ 3,9 bilhões em valores "esquecidos" nas instituições financeiras nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPF e CNPJ. No total, são R$ 8 bilhões.

Caso tenha valores a receber, o usuário será informado sobre a data e o período para consultar e solicitar o resgate do saldo existente. Para dar andamento no processo, será necessário estar cadastrado na plataforma Gov.br, do governo federal.

A divisão de agendamentos se dará de acordo com o ano de nascimento - para pessoas físicas - ou de criação da empresa - para pessoas jurídicas.

Para datas de nascimento ou criação de empresas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12

Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19

Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento ficará entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26

Usuários que perderem a data do agendamento original e a repescagem poderão consultar ou solicitar o resgate do saldo existente a partir de 28 de março.

O Banco Central liberou o Sistema de Valores a Receber (SRV), para pessoas físicas e jurídicas consultarem se existe alguma quantia "esquecida" em bancos para ser retirada. Porém, o BC vem fazendo uma ressalva importante: o sistema desta segunda só permite saber se há - ou não - valores para serem sacados. Apenas com o CPF ou CNPJ já é possível ter acesso à informação. Isso significa que não há necessidade alguma de login.

Portanto, por exemplo, o login do Registrato (sistema do site do BC anteriormente utilizado na consulta de valores a receber), não será solicitado.

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"Não é possível consultar ou solicitar os valores no site principal do Banco Central nem dentro do sistema Registrato", informa a instituição.

De acordo com o BC, todas as consultas e solicitações serão feitas exclusivamente no seguinte endereço na internet https://valoresareceber.bcb.gov.br/

Já há relatos de golpes, realizados via WhatsApp, em que criminosos simulam o ambiente digital do Registrato, para ter acesso a informações das pessoas.

Informações visuais e formulários são desenhados para tentar enganar o usuário, simulando o formato da ferramenta oficial da autoridade financeira. Ainda, o endereço do website falso tenta passar credibilidade, abusando da palavra "Registrato" e "consulta" para passar falsa credibilidade. A partir daí, mensagens buscando convencer usuários são disparadas no WhatsApp, pedindo que as pessoas compartilhem informações pessoais com os criminosos.

Como evitar golpes no WhatsApp

Como precaucação, as empresas recomendam que usuários atentem-se para o endereço do website em que vão clicar. Em caso de dúvidas, recorra a ferramentas de busca, como Google e Bing, para checar a autenticidade - essas plataformas tendem a "limar" esses sites fraudulentos das pesquisas, após serem avisadas por empresas de cibersegurança, diz a Site Confiável. "Por isso, os criminosos mudam o domínio ou nome do site para continuar a prática", afirma Alessandro Fontes, cofundador da empresa.

Outras recomendações são fazer a autenticação em dois fatores de todas as contas digitais, incluindo o WhatsApp. Com isso, invasores têm uma etapa a mais no momento da invasão, dificultando o processo e oferecendo mais segurança aos usuários. Soluções como extensões de navegadores e antivírus de empresas de cibersegurança podem ser instaladas nos dispositivos.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (14) pelo Banco Central (BC) trouxe alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,60 para R$ 5,58, ante R$ 5,60 de quatro semanas atrás.

Para 2023, passou de R$ 5,50 para R$ 5,45, ante R$ 5,46 de um mês antes. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O Banco Central criou um site exclusivamente dedicado ao Sistema Valores a Receber (SVR) após o serviço receber um volume altíssimo de acessos em seu lançamento, no dia 24 de janeiro, tirando a página do órgão do ar por dois dias.

"Para ampliar a capacidade de atendimento do SVR, o BC criou um site exclusivamente dedicado a ele: valoresareceber.bcb.gov.br", disse o BC nesta segunda-feira, 7, em nota.

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Com os problemas gerados pela alta demanda de consultas, o BC suspendeu temporariamente o SVR e as consultas só serão retomadas em 14 de fevereiro. Segundo a autarquia, todo relacionamento do cidadão com o serviço será feito pela nova página, e não será possível acessar o sistema pelo site principal do órgão.

O novo serviço permite que a população confira se tem dinheiro esquecido em contas encerradas com saldo disponível ou devido a tarifas cobradas indevidamente em operações de crédito, por exemplo. A consulta aos valores esquecidos será feita em duas fases. O BC calcula que há R$ 3,9 bilhões em valores "esquecidos" nas instituições financeiras nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPF e CNPJ. No total, são R$ 8 bilhões.

Hoje, o BC informou ainda que, no momento da consulta no site do SVR, o cidadão saberá se tem valor a receber e, caso positivo, será informado da data para conhecer esses valores e solicitar sua transferência, a partir do dia 7 de março. O BC ainda recomenda que o cidadão volte ao site do serviço na data informada. "Caso não compareça nessa data, o cidadão terá que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o resgate."

A autarquia pondera, contudo, que não há problema se o cidadão perder a data por algum motivo e que ele não deve se preocupar. "Ele poderá voltar a valoresareceber.bcb.gov.br a qualquer momento e receber uma nova data de agendamento. O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução", explica o BC.

Passo a passo

Para acessar o SVR no site valoresareceber.bcb.gov.br, o cidadão precisará de um login Gov.br nível prata ou ouro. O BC ressalta que não será possível acessar o sistema com seu login Registrato.

Quem não possui o login Gov.br deve fazer cadastro gratuito na página da internet (https://sso.acesso.gov.br/login?client_id=contas.acesso.gov.br&authoriza...) ou no aplicativo Gov.br.

O BC ainda reitera que não envia links nem entra em contato com o cidadão e que ninguém está autorizado a fazê-lo em nome do órgão ou do SVR. "Portanto, o cidadão nunca deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. O cidadão não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!", alerta o BC.

Além disso, segundo a autarquia, a instituição financeira só entrará em contato com o usuário para realizar a transferência dos valores a receber após consulta no SVR e se o pedido de resgate não ser via chave Pix. Mesmo assim, a instituição não pode pedir dados pessoais do usuário, nem sua senha.

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