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O Assaí Atacadista anuncia seleção de emprego para pessoas transgênero. As oportunidades são para as lojas localizadas nas cidades de Belém, Macaé e Recife e exigem do profissional ensino médio completo. Os interessados devem realizar inscrições on-line e eleger o município e cargo que pretendem atuar.

O processo seletivo conta com seis etapas: cadastro do candidato, teste, entrevista com RH do Assaí, entrevista com gestor, preenchimento de dados de pré-contratação e contratação (assinatura do contrato de trabalho). Entre os cargos ofertados pela rede estão açougueiro, assistente de TI, nutricionista, chefe de administrativo e fiscal de caixa.

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Os aprovados na seletiva receberão, além do salário, benefícios como assistência médica e odontológica, vale transporte, cesta básica, cartão mamãe, enxoval do bebê, seguro de vida, entre outros.

As vagas exclusivas para pessoas trans são uma parceria entre o Assaí Atacadista e a plataforma Transempregos. As candidaturas são realizadas através dos links: BelémMacaéRecife

 

 

 

 

Na madrugada desta sexta-feira (30), uma passageira que se recusou a usar máscara de proteção contra a Covid-19 foi retirada de um avião que saiu de Belém do Pará. O voo tinha como destino Congonhas, São Paulo.

A situação acabou causando constrangimento aos passageiros, já que o comandante da aeronave decidiu retornar ao Pará, cerca de uma hora e meia depois de ter decolado.

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Segundo o G1, a mulher, que não teve o nome revelado, foi retirada por policiais federais da aeronave em Belém. Um boletim de ocorrência foi registrado e ela foi liberada em seguida. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento do fato. Confira:

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O professor e historiador José Messiano Ramos realiza nesta quarta-feira (30), às 19 horas, a live de lançamento do livro “Entre dois tempos: uma breve história do bairro do Guamá”. O evento será no YouTube, no canal do escritor Paulo Maués Corrêa, responsável por mediar o encontro remoto.

Messiano Ramos, autor do livro e morador do bairro do Guamá, conta que a obra é fruto de uma pesquisa histórica desde a época de sua graduação, especialização e também mestrado. A partir disso, várias matérias e pesquisas sobre o bairro foram transformadas em uma ferramenta importante para que as pessoas conheçam a história do Guamá, como explica o historiador.

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Messiano diz que a proposta do livro é falar sobre as origens do Guamá, bairro mais populoso de Belém, apresentando também os processos de ocupação. “Quais os imaginários, as ideias e os preconceitos que foram construídos sobre este lugar e sobre as pessoas que nele moram. A ideia do livro é essa”, acrescenta.

Segundo o historiador, dentre os fatos narrados, a obra resgata a história do Hospital de Lázaros do Tucunduba, fundado em 1815 e desativado em 1938, que isolava pessoas que sofriam de Hanseníase.

“Evidentemente que eu também trato sobre as ruas do bairro, como elas surgiram, os pontos culturais, as escolas, as igrejas, os mercados, pontos de comércio, os portos. Falo do Igarapé do Tucunduba, que divide o bairro do Guamá com outros bairros da cidade. São várias abordagens”, destaca.

Messiano relata que escrever o livro foi um desafio muito grande, demandando muita pesquisa, esforço intelectual e leitura de outros trabalhos, para mostrar a história por outra perspectiva, que não fosse sobre grandes personagens e heróis.

A intenção é apresentar a versão construída pelos moradores, por aqueles que, de certa forma, tiveram um papel determinante na construção do bairro, a partir da união e da mobilização da comunidade.

“É um bairro constituído de gente lutadora, que busca os seus objetivos, muito diferente do que é apregoado, como um bairro violento. A nossa ideia foi de mudar um pouco o foco da historia e construir a partir dos anseios e das perspectivas dos moradores”, enfatiza o historiador.

Durante o processo de escrita do livro, duas questões relacionadas ao Guamá chamaram a atenção de Messiano. A primeira, segundo ele, foi perceber que muitos moradores do bairro, especialmente a juventude e estudantes de modo geral, pouco conhecem a história do lugar e como ele foi constituído ao longo do tempo.

Entretanto, o historiador revela que também existem moradores, principalmente os mais antigos, que possuem muita história para contar. Messiano ainda afirma que muito do que há na obra não é possível encontrar em outros livros de história que falam sobre Belém e sobre o Estado do Pará.

“Tampouco você vai encontrar os personagens que são oriundos do bairro, trabalhadores, pessoas comuns, do povo e que de certa forma ajudaram a fazer com o que bairro seja o que é hoje. Acho que são dois pontos divergentes e, ao mesmo tempo, convergentes. É uma população que pouco conhece da sua história e outro grupo que tem muita história para contar”, complementa.

O historiador reitera que o objetivo principal do livro é ampliar o olhar dos moradores – e de todos que conhecem Belém – sobre o Guamá, consequentemente sobre a cidade, que é uma das mais importantes da região amazônica. “[Para que] saibam que existe um bairro de periferia, com uma população muito trabalhadora, com uma diversidade cultural muito grande. É isso que a gente quer mostrar”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

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Quanto custa para fazer o bem ao próximo? Pensando em amenizar a dor do outro, o site Gastronomia Paraense e o Café Quintal de Casa Belém estão apoiando o Projeto Acolher e, na quinta-feira (17), doaram os ingredientes e materiais necessários para ajudar no preparo da Sopa da Amizade, que será entregue no próximo domingo (20).

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Criado pelo auxiliar de serviços gerais Evaldo Fonseca, e pela esposa dele, Nilza Alfaia, o projeto existe há pouco mais de seis meses, mas já beneficia cerca de 200 pessoas. Tudo começou no final de 2020, com a gravidade da pandemia da covid-19 e a crise econômica. Nesse cenário, Evaldo decidiu fazer alguma coisa: entregar sopa e pão todo final de mês para os vizinhos do bairro do Jurunas, em Belém. Além do alimento, são entregues roupas, fraldas e cestas básicas para as famílias. “Eu fazia parte de um outro projeto que precisou parar devido à pandemia. Minha mulher e eu conversamos para tentar fazer uma sopa e entregar para os meus vizinhos, porque eu não sei o que eles estão passando e essa pandemia também trouxe a falta de dinheiro para todo mundo e foi isso que me motivou. E vendo a necessidade das pessoas, decidimos continuar até hoje", contou o idealizador do projeto.

Segundo Evaldo, toda ajuda é bem-vinda e o apoio do site Gastronomia Paraense é muito importante. “Deus tem tocado no coração das pessoas e elas têm visto que o nosso projeto é sério. Amor ao próximo são poucos que têm. Juntar o site e o projeto é algo muito importante para a sociedade como um todo. Se todos fizessem um pouquinho disso que vocês fazem, que é abraçar outro projeto, o mundo seria melhor. Pra mim, é um sonho realizado. Eu sempre tive o sonho de ajudar, porque eu já passei por essas dificuldades e fui aprendendo a desenvolver esse tipo de trabalho”, declarou em tom de gratidão.

Para Nilza Alfaia, parceira e esposa de Evaldo, o apoio das pessoas motiva a continuar. “É muito gratificante poder ajudar. Cada vez mais pessoas vão aderindo à causa, ajudando a gente a fazer”, contou.

Presentes da vida

Histórias de amor e solidariedade marcam a vida de Evaldo. “A melhor coisa que aconteceu através desse projeto foi o meu filho. Num desses dias de trabalhos na rua, que fomos levar alimento de madrugada, nós vimos a mãe biológica dele dando à luz na rua. Ela era moradora de rua e nós a levamos ao hospital e no outro dia fui visitar. Seis meses depois ela me pediu para adotar o bebê como meu filho. Hoje ele é registrado, e é a coisa mais preciosa da minha vida”, revelou.

Para Evaldo, acreditar no próximo, independentemente de quem seja, é sempre válido. “Eu dei uma chance para a mãe biológica dele e ela saiu da rua, e hoje não usa mais drogas. A gente tem que acreditar no ser humano”, disse.

Parceria do bem

Karina Costa, proprietária do Café Quintal de Casa Belém, esteve na ação e revela como está sendo fazer parte disso. “Para nós é uma grande honra. Esse é o primeiro projeto de que estamos participando e a gente está muito feliz em poder contribuir. Hoje eu enxerguei a felicidade nos olhos do seu Evaldo. Não era muito, mas para ele parecia que era muita coisa. O projeto é lindo e no que pudermos contribuir, nós vamos”, afirmou a empreendedora.

A ação social também contou com outros colaboradores. A estudante de odontologia Agatha Machado esteve no projeto e apoiou a causa. Daniel Louzada, esposo e sócio de Karina Costa, no Café Quinta de Casa Belém, também esteve presente na entrega.

Empatia é se colocar no lugar do outro e, por aqui, isso tem de sobra. Esse mês o Projeto Acolher estava com dificuldades para a produção da sopa e não poderia distribuí-la. Por isso, o site Gastronomia Paraense firmou a parceria de ajudar em todas as sopas que serão distribuídas até o final do ano pelo Projeto Acolher – Sopa da Amizade.

O projeto também aceita doações em dinheiro, de roupas e de material para sopa (massa de sopa, verduras, legumes e carne). Para contribuir é só entrar em contato com os números 98048-1372 / 98586-0837 / 98477-9648. Ou transferir qualquer valor para o PIX: 26439883291.

Por Fernanda Cavalcante.

A Prefeitura Municipal de Belém vai retomar a vacinação por faixa etária, independentemente de comorbidade, na segunda-feira, 14. No calendário de vacinação divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), sete faixas etárias receberão a primeira dose da vacina contra a covid-19 nas próximas duas semanas, na capital paraense, o que corresponde a 110 mil pessoas sendo imunizadas.

Nos dias 14 e 15 de junho, serão vacinadas pessoas nascidas em 1964 e 1965. Nos dias 17 e 18, será a vez das pessoas nascidas em 1966. Nos dias 21 e 22, pessoas nascidas em 1967 receberão a primeira dose da vacina contra a covid-19.

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Dando continuidade ao calendário, nos dias 22 e 23 de junho serão vacinadas pessoas nascidas em 1968. Nos dias 23 e 24, as pessoas nascidas em 1969 receberão o imunizante e nos dias 24 e 25 de junho, pessoas nascidas em 1970 serão vacinadas.  

Para receber a vacina, este público deve apresentar: RG, CPF, cartão SUS (opcional) e comprovante de residência de Belém. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Pará tem 531.958 casos de covid-19, com 14.920 mortes.

A vacinação irá ocorrer de 9 às 17 horas.

Pontos de vacinação

1. Boulevard Shopping Belém - Estacionamento G6. Av. Visconde de Souza Franco, 776. Bairro Reduto; A pé;

2. Casa de Plácido – Anexo do Centro Social de Nazaré, ao lado do estacionamento da Basílica; A pé;

3. Cassazum. Avenida Duque de Caxias, nº 1375, bairro do Marco; A pé;

4. Colégio do Carmo. Travessa Dom Bosco, nº 72, bairro da Cidade Velha; A pé;

5. Escola de Enfermagem da UEPA. Avenida José Bonifácio, nº 1289, bairro do Guamá; A pé;

6. FIBRA. Avenida Gentil Bittencourt, nº 1144, bairro de Nazaré; A pé;

7. FUNBOSQUE. Avenida Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Outeiro; A pé; 

8. Ginásio do CCBS-UEPA, esquina da Perebebuí com Almirante Barroso; A pé;

9. Ginásio Mangueirinho. Avenida Augusto Montenegro, nº 524, bairro do Mangueirão; A pé;

10. Icoaraci: Igreja do Evangelho Quadrangular. Travessa São Roque, 789, Cruzeiro; A pé;

11. Icoaraci. Paróquia de São João e Nossa Senhora das Graças. Praça Pio XII, nº 148; A pé;

12. Igreja do Evangelho Quadrangular. Barão de Igarapé Miri, esquina com 25 de junho, bairro do Guamá; A pé;

13. Mosqueiro. Hospital Municipal de Mosqueiro, rua 15 de Novembro, 545 – Vila; A pé;

14. Mosqueiro. Escola Estadual Carananduba. Rod. Eng. Augusto Meira Filho, 51; A pé;

15. Shopping Bosque Grão-Pará, entrada de carros exclusivo pelo acesso do Condomínio Cidade Cristal (acesso D) e entrada de pedestres pelo acesso da Rodovia dos Trabalhadores (acesso G); A pé;

16. UNAMA. Avenida Alcindo Cacela, nº 287; A pé;

17. UNIFAMAZ. Avenida Visconde de Souza Franco, nº 72, bairro do Reduto; A pé;

18. Universidade Federal do Pará (Mirante do Rio/UFPA-Campus Guamá). Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá. A pé.

Por Juliana Brito, da Agência Belém.

 

 No último sábado (5), uma operação conjunta entre as Polícias Militar e Federal destruiu mais de 12 mil pés de maconha, em um local conhecido como Pedra do Urubu, na cidade de Belém de São Francisco, no sertão pernambucano. Ninguém foi preso.

A plantação foi localizada graças à utilização de drone. De acordo com a PF, os 12.090 pés estavam divididos em cerca de 2.420 covas. Uma pequena parte das ervas foi apreendida e encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal de Salgueiro, também no sertão do estado.

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A crise que se instalou em diversas livrarias e editoras de todo o Brasil já existe há alguns anos e por diversos fatores. Além da competição com livros disponibilizados em plataformas digitais, dos impostos sobre os livros que dificultam o acesso à cultura e do fechamento de livrarias que são referência no mercado, a pandemia surgiu como mais uma ameaça a esse setor.

Em Belém, a livraria Fox – com 34 anos de existência completados na última quinta-feira (13) – é um exemplo da crise literária no país e corre o risco de fechar as portas. “O mercado de livros vem sofrendo queda de vendas no Brasil desde 2014. A pandemia veio arrasar mais ainda com o nosso mercado, pois o isolamento obrigatório e necessário nos tirou os clientes de dentro da loja”, explica a empresária Deborah Miranda, sócia-proprietária da livraria.

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Deborah conta que as vendas diminuíram 80% nos primeiros meses da pandemia. Para tentar mudar esse cenário, os livreiros criaram um site e continuaram a vender pelo Instagram e Whatsapp.

A campanha “Abra um livro pra Fox não fechar”, iniciada e divulgada nas redes sociais pelo autor paraense Edyr Augusto Proença, foi recebida com surpresa. “Soubemos por clientes que entravam e mencionaram a postagem do Edyr. A notícia foi recebida com muita surpresa pela repercussão extremamente positiva. Sabíamos que a Fox faz parte cultura da cidade, mas percebemos também uma imensa relação de afeto do público com a empresa”, relata Deborah.

Deborah Miranda fala que a livraria é necessária para a formação de leitores, para aprofundar saberes, e acredita que a Fox cumpre esse papel em Belém.

“Acho que a importância de uma livraria em qualquer lugar é de necessidade básica para a formação de leitores, de aprofundamento de conhecimento para quem o busca. No nosso caso, pensamos ter cumprido esse papel, e também com muito orgulho fizemos isso na nossa cidade, que amamos. Somos papa-chibés e temos muito orgulho disso”, afirma.

O escritor e jornalista Edyr Augusto é cliente e amigo dos donos da livraria e relata que já sabia o que estava acontecendo com a Fox. “O Tito Barata (jornalista) recebeu telefonema de Antônio Moura, poeta, dizendo que precisávamos fazer algo. Tito me ligou e fiz uma postagem dando a ideia de cada um ir lá comprar um livro, enquanto pensávamos em outras ações”, conta.

Um grupo que leva o nome “Amigos da Fox” foi criado no Whatsapp e várias pessoas entraram com sugestões que pudessem contornar a situação. Edyr também revela que algumas figuras renomadas na área da cultura demonstraram apoio e que levou um susto com o retorno imediato do público à campanha. “A livraria ficou lotada em todos esses dias, em uma prova de carinho das pessoas”, complementa.

Edyr define a livraria Fox como um foco cultural de resistência e afirma que defendê-la é também defender a cultura. “A Fox é a livraria que vende livros de autores paraenses. Um local agradável para encontrar amigos. E vende também livros de todos os gêneros”, destaca.

A Fox é onde ocorre todos os anos a Feira Literária do Pará (FliPA), tendo sido organizada pela primeira vez em 2014. Segundo o escritor e editor Filipe Larêdo, a feira é um ponto de encontro de diversos escritores, editores e influenciadores paraenses. “Pessoas que gostam de literatura comparecem à Fox para falar com os autores, conhecer os editores, trocar uma ideia. Porém, a pandemia prejudicou todos os eventos e naturalmente a FliPA não pôde ser continuada”, explica.

Filipe conhece a livraria desde quando ainda era criança. Ele relata que sempre teve o costume de visitar a livraria e que sempre foi encantado com a curadoria da Deborah Miranda. “Tem uma seleção de livros muito bons. Lá é um dos poucos lugares em que se consegue comprar livros de autores paraenses”, conta.

O escritor comenta sobre a importância da Fox e afirma que ela, assim como outras livrarias, tem um papel fundamental na disposição de livros. “Quando a livraria é física, em especial a Fox, quando é uma livraria de rua, você tem um ambiente voltado para aquele usufruto e isso faz com que a pessoa se sinta acolhida pela literatura, rodeada de livros selecionados pelo livreiro”, diz.

Filipe também aborda a necessidade de as pessoas irem às livrarias que existem na cidade, prestigiarem a literatura e o mercado local. Além disso, afirma que Belém ficará órfã de livrarias de rua caso a Fox deixe de existir. “Acho fundamental que as pessoas estejam se reunindo para salvar uma livraria. Espero que ela consiga se recuperar utilizando os mecanismos que as redes sociais têm a sua disposição”, acrescenta.

O escritor Franciorlys Viana também aderiu à campanha. “A Fox acolheu minha literatura, sem reservas, desde o primeiro livro. 'Fantasilhoso', por sinal, se esgotou por lá. Tenho 'Ojos', salvo engano. Como não citar a FliPA? Uma feira que surgiu como contraposto à prima rica, a Pan-Amazônica. E no seu processo de amadurecimento, fortaleceu bastante os laços (quase sempre frágeis) entre leitores, leituras e outras dores”, conta.

A jornalista Dedé Mesquita também se posiciona em defesa da Fox e descreve a livraria como um ponto de livros, leituras e encontros que ultrapassa a simples área do comércio. “É um 'Café Central' moderno. Por lá, gerações como a minha, as anteriores, os jovens escritores, passam, se cruzam, criam, dialogam, fervem de transformações e cultura”, diz.

Dedé também afirma que a considera não somente uma livraria, mas um espaço de militância pela literatura produzida em nossa terra. Frequentadora desde a inauguração da Livraria Fox – quando ela ainda era locadora de filmes –, a jornalista tem uma relação próxima e de muito carinho com o lugar. “Eu tenho um amigo – que hoje é um dos sócios da Fox –, ele passou em casa e disse: ‘olha tem uma inauguração da locadora da minha prima, bora lá?’ E eu fui na inauguração da Fox. Então, a relação que eu tenho com a Fox é muito próxima. Sempre gostei muito de cinema e tem uma locadora que sempre primou pela qualidade que eles tinham de filmes. Sempre foi uma coisa muito importante para mim”, conta.

Dedé Mesquita relata que chegou a trabalhar na Fox. “Eu trabalhei na Fox entre 1992 e 93. Tem muita gente que me conhece dessa época porque eu era a atendente. Eu recebia as pessoas para indicar filmes e também fazia inscrição e conversava com as pessoas” revela.

Ela também tem boas lembranças e amigos que fez na Livraria Fox. “A gente acaba se apegando com as coisas que a gente viveu, são lembranças, são amigos que a gente fez lá. Tenho amigos que eu fiz na Fox e são meus amigos até hoje, isso é uma coisa muito bacana”, afirma Dedé.

Para Dedé, a livraria é importante pelo apoio à cultura e aos autores locais. “A Fox é a cara de Belém. A Fox é a livraria, atualmente, que mais tem livros de obras paraenses, tem uma feira literária só de livros paraenses. Qualquer pessoa que tiver seu livro pode negociar com a Fox, fazer lançamento do livro e ela não cobra nada por isso”, diz.  “Por tudo o que a Fox representa, faço coro ao apelo do Edyr Augusto: A FOX NÃO PODE PARAR”, conclui.

Por Carolina Albuquerque e Isabella Cordeiro.

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A Prefeitura Municipal de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), segue com a vacinação do grupo de comorbidades. Na quarta-feira (5), foram imunizadas as pessoas com 59 anos de idade - nascidas em 1962 - e nesta quinta-feira (6), as de 58 anos - nascidas em 1963. Em todo o Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), agora são 477.743 casos de covid-19 e 13.326 mortes.

Para o novo cronograma, a Sesma contará com 19 pontos de vacinação na capital e agências distritais, funcionando no horário das 9 às 17 horas. Em razão de especificidades técnicas da vacina da Pfizer, a Sesma não disponibilizará o sistema de drive-thru.

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Para se vacinar, as pessoas precisarão apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência de Belém.  É necessário levar uma cópia do laudo, atestado ou receita médica que comprove a comorbidade, documentação essa que será retida no ponto de vacinação.

Confira abaixo as comorbidades  priorizadas nesta fase da vacinação, de acordo com o Ministério da Saúde:

 1. Arritmias cardíacas (com importância clínica e/ou cardiopatia associada - fibrilação e flutter atriais; e outras);

 2. Câncer;

 3. Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);

4. Cardiopatias congênita no adulto (Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica; crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico);

5. Cirrose hepática;

 6. Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar (Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária);

 7. Diabetes mellitus;

 8. Doença cerebrovascular (Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular);

9. Doença renal crônica (Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica);

10. Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas (Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);

11. Hemoglobinopatias graves (Doença falciforme e talassemia maior);

12. Hipertensão arterial estágio 3 (PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade);

13. Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade (PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade);

14. Hipertensão Arterial Resistente (HAR), isto é, quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos;

15. Imunossuprimidos (indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias);

16. Insuficiência cardíaca;

17. Miocardiopatias e pericardiopatias (miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática);

18. Obesidade mórbida (Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40);

 19. Pneumopatias crônicas graves (doença pulmonar obstrutiva crônica, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);

 20. Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados (portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);

 21. Síndromes coronarianas (síndromes coronarianas crônicas: angina pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós infarto agudo do miocárdio);

 22. Valvopatias (lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico, estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras).

Locais de vacinação:

1. Cassazum, com entrada pelo estacionamento lateral na Trav. Perebebuí;

2. Colégio do Carmo, na Travessa Dom Bosco, nº 72, bairro da Cidade Velha;

3. FIBRA, avenida Gentil Bittencourt, nº 1144, Nazaré;

 4. Ginásio Mangueirinho, Avenida Augusto Montenegro, nº 524, bairro do Mangueirão;

5. Icoaraci, na Igreja do Evangelho Quadrangular, que fica Travessa São Roque, 789;

6. Icoaraci, paróquias de São João e Nossa Senhora das Graças, na Praça Pio XII, nº 148;

7. Igreja do Evangelho Quadrangular, na Barão de Igarapé Miri, esquina com 25 de junho, no Guamá;

8. Mosqueiro, na Escola Estadual Carananduba, Rod. Eng. Augusto Meira Filho, 51;

9. Mosqueiro, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Honorato Filgueiras, na Trav. Siqueira Mendes;

10. Mosqueiro, no Hospital Municipal de Mosqueiro, Rua 15 de Novembro, 545, na Vila;

11. Mosqueiro, na Unidade Básica de Saúde Baía do Sol, localizada na Av. Beira Mar;

12. Outeiro, na FUNBOSQUE, na Avenida Nossa Senhora da Conceição;

13. Primeira Igreja Batista, Av. Assis de Vasconcelos, 817, bairro da Campinak;

14. Universidade do Estado do Pará (UEPA), no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Tv. Perebebuí, 2623, Marco;

15. Escola de Enfermagem da UEPA, fica na Avenida José Bonifácio, nº 1289, Guamá;

16. UNAMA, na Avenida Alcindo Cacela, nº 287;

17. Unidade Médica Integrada (UMI), na Base Naval de Val de Cães (BNVC), Rua Comandante Didier, 2184;

18. UNIFAMAZ, na Avenida Visconde de Souza Franco, nº 72, bairro do Reduto;

19. Mirante do Rio, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Guamá, Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá.

Por Danielly Gomes/Ascom Sesma.

 

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A Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no bairro da Pedreira, em Belém, será elevada a Santuário Arquidiocesano neste sábado (1º), às 9 horas, com Santa Missa presidida por dom Alberto Taveira, arcebispo metropolitano de Belém, e com a presença do clero da Região Episcopal de Santa Cruz. A partir de então, terá o título de Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

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Em 2017, nas celebrações pelos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora da Conceição “Aparecida” nas margens do rio Paraíba, a Paróquia tornou-se depositária da réplica oficial da imagem da Padroeira do Brasil enviada à Arquidiocese de Belém naquele ano. Além deste grande marco, o expressivo movimento de fiéis durante toda a semana, e a fim de estimular a devoção à Nossa Senhora com o título de Conceição Aparecida, a elevação a Paróquia Santuário também carrega a particularidade de representar a comunhão com a Igreja no Brasil.

A participação dos fiéis será limitada a 50% da capacidade da igreja, com os demais cuidados previstos pelo protocolo da Arquidiocese de Belém para as celebrações abertas ao público, como uso de álcool em gel e aferição de temperatura logo na chegada, bem como demarcação dos bancos para garantir o distanciamento entre as pessoas. Na área externa da igreja será instalado um telão a fim de que mais paroquianos possam acompanhar a celebração. Haverá, também, transmissão on-line pelo Facebook da Paróquia, bem como pela TV e Rádio Nazaré.

Abaixo, ouça podcast.

Com informações da assessoria da paróquia.

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Depois de anunciar para esta quinta-feira (29), e até o dia 1º de maio, imunização contra a covid-19 para pessoas com comorbidades, a prefeitura de Belém corrigiu o “erro de comunicação”, conforme esclarecimento dos técnicos que estão nos postos de vacinação, e tirou da lista os diabéticos hipertensos. Serão vacinadas até sábado apenas as chamadas "pessoas do 1º grupo", de 18 a 59 anos: renais crônicos e transplantados e pessoas com síndrome de Down, esclerose múltipla, fibrose cística e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Publicação da Agência Belém, site oficial da prefeitura, no dia 27, informou o seguinte: “A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) inicia nesta quinta-feira, 29, a próxima etapa do calendário vacinal contra a Covid-19, em Belém. Será a vez das pessoas com comorbidades, que é a junção de duas ou mais doenças em um mesmo indivíduo. São patologias como, diabetes hipertensão, doenças cardiovasculares, doença renal, entre outras”. 

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Pela manhã, no posto do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), profissionais de saúde esclareciam o “erro de comunicação”. Não há data prevista para imunizar diabéticos e hipertensos.

Segundo a prefeitura, os renais crônicos são "cerca de  800 pessoas em Belém". O grupo de pessoas com Down "tem por volta de 500 pessoas na capital paraense”. Os documentos necessários para a vacinação são: laudo médico que comprove a comorbidade (original e cópia), RG, CPF e comprovante de residência

Dani Gomes, da Assessoria de Comunicação da Sesma, esclareceu que hipertensos diabéticos, dentre outras pessoas com comorbidades, vão ser contemplados e fazem parte do grupo prioritário. "Nesse momento, por causa do quantitativo restrito de vacinas que foram recebidas, estamos priorizando as ‘prioridades dentro das prioridades’. Assim que a gente for recebendo novas doses de vacinas, a gente vai estar avançando nesses grupos. Pra esse primeiro momento, são esses grupos que anunciamos. Em nenhum momento anunciamos hipertensos e diabéticos", disse.

A assessora justificou a informação publicada pela Agência Belém. "A gente precisava explicar no texto quais são os grupos que fazem parte das comorbidades. São vários grupos. A previsão é que mais de 300 pessoas façam parte desses grupos das comorbidades. Mas, em seguida, se você for ler o texto, a gente está especificando que neste primeiro momento são os renais crônicos etc. Infelizmente não temos vacinas para todo mundo e estamos na dependência da chegada de vacinas do Ministério da Saúde para avançar e dar continuidade da vacinação dos demais grupos", afirmou.

 

A presença do presidente Jair Bolsonaro em Belém, no Pará, aglomerou famílias carentes que esperavam receber cestas básicas. Durante horas, centenas de pessoas formaram uma extensa fila na entrada do 8º Depósito de Suprimentos, onde o gestor participava de uma cerimônia e deixou o local sem cumprimentar os populares.

A dificuldade de sobreviver em meio à crise econômica intensificada pela pandemia fez com que a aglomeração fosse formada na tarde da sexta-feira (23). A situação ficou tensa, pois a população acreditava que o presidente doaria alimentos. No entanto, Bolsonaro apenas participou de um ato simbólico.

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Ao lado do ministro da Cidadania, João Roma, do Turismo, Gilson Machado, e do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Gilberto da Silva, Bolsonaro entregou só duas cestas básicas na solenidade e posou para fotos.

A intensão do gestor era reforçar o projeto Brasil Fraterno, lançado em março deste ano sob coordenação do Programa Pátria Voluntária, mas os populares se revoltaram ao considerar que foram usados para representar uma suposta popularidade do presidente.

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O investimento federal no projeto é de R$ 65,5 milhões e deve beneficiar cerca de 178 mil famílias em condição vulnerável. A expectativa é que sejam distribuídas 468.155 cestas básicas. 

O isolamento social provocado pela pandemia de covid-19 contribuiu para um aumento na venda de bicicletas em todo o mundo. No Brasil, o crescimento chegou a 50%, segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas).

Com o aumento do preço dos combustíveis, as bikes passaram a ser um meio alternativo de transporte que possibilitou também a prática de exercício físico durante as restrições socias. A estudante de Direito Layse Lamonte, de 23 anos, passou a usar a bicicleta para se locomover na cidade. “Comecei a usar com frequência no final de 2020. Uso para meio de transporte sempre que posso e a passeio”, conta.

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Devido à alta na demanda, as indústrias asiáticas tiveram dificuldade em atender seu mercado interno e o mercado externo. O atraso na produção foi causado pelos meses em que ficaram fechadas em 2020, o que fez com que os preços dos componentes das bicicletas subissem consideravelmente.

Em Belém, para evitar aglomerações, muitas pessoas substituíram o transporte público pelas bikes. Durante a campanha à prefeitura, o então candidato e hoje prefeito Edmilson Rodrigues prometeu dedicar recursos para transformar a cidade na capital nacional das bicicletas.

“Vamos fazer de Belém a capital nacional das bicicletas no meio da Amazônia. Temos que aproveitar a potencialidade de demanda e o relevo urbano predominantemente plano, tudo muito propício para implantar um sistema cicloviário eficiente e integrado aos outros modais de transporte”, disse Edmilson Rodrigues nas redes sociais.

Com 109,8 quilômetros de ciclovias, a capital paraense foi a primeira cidade no Norte do país a ter uma rede viária compartilhada. O prefeito defende que a política de mobilidade deve conectar a capital e a Região Metropolitana, agregando o Plano de Mobilidade de Belém (PlanMob) a essas regiões.

Por Ana Vitória da Gama e Isadora Simas.

 

A nova fase de imunização contra a covid-19 em Belém teve início no dia 12 de abril e ocorrerá até o dia 22 deste mês. No momento estão sendo vacinados com a coronavac os idosos de 60 a 69 anos, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). O horário da vacinação é de 9 às 17 horas.

Segundo o novo cronograma, de 12 a 14 de abril serão vacinados os idosos de 60 anos ou mais, que ainda não tomaram a primeira dose, e os idosos com 70 anos ou mais, que ainda não tomaram a segunda dose.

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Ainda de acordo com a Sesma, receberão a segunda dose no dia 15 de abril os idosos nascidos em 1952. Dia 16 de abril, os nascidos em 1953. No dia 19 de abril serão os idosos de 67 e 66 anos. No dia 20 de abril, idosos de 65 e 64 anos recebem a segunda dose. No dia 21 de abril são vacinados os nascidos em 1960 e no dia 22 de abril, os idosos com 60 anos.

A Sesma avisa que os imunizados com a vacina da Astrazeneca, nascidos em 1958 e 1959, devem retornar aos postos de vacinação no dia 16 de junho para receber a segunda dose.

A Sesma também informou ao LeiaJá que o calendário com as datas da vacinação vai sendo montado conforme as vacinas vão chegando ao município. Em Belém, 16% das pessoas já foram vacinadas. Até o momento, 335.491 pessoas já foram imunizadas com a primeira dose na capital e 92.520 pessoas receberam a segunda dose da vacina.

Em todo o Pará, segundo a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), já são 443.191 casos de covid-19 confirmados e 11.443 mortes. Seguem abaixo os pontos de vacinação em Belém:

1.      Aldeia Cabana. Avenida Pedro Miranda, S/N, bairro da Pedreira. Drive-thru e a pé;

2.      Cassazum. Avenida Duque de Caxias, nº 1375, bairro do Marco. Drive-thru e a pé;

3.      Colégio do Carmo. Travessa Dom Bosco, nº 72, bairro da Cidade Velha. Somente a pé;

4.      Escola de Enfermagem da UEPA. Avenida José Bonifácio, nº 1289, bairro do Guamá. Drive-thru e a pé;

5.      Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Rotary, bairro da Condor.

6.      Estacionamento das obras sociais da Basílica. Entrada pela Gentil Bittencourt, bairro de Nazaré. Somente drive-thru;

7.      Fibra. Avenida Gentil Bittencourt, nº 1144, bairro de Nazaré. Drive-thru e a pé;

8.      Funbosque. Avenida Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Outeiro;

9.      Ginásio do CCBS-UEPA, esquina da Perebebuí com Almirante Barroso, a pé.

10.  Ginásio Mangueirinho. Avenida Augusto Montenegro, nº 524, bairro do Mangueirão. Drive-thru e a pé;

11.  Igreja do Evangelho Quadrangular. Barão de Igarapé Miri, esquina com 25 de junho, bairro do Guamá. Drive-thru e a pé;

12.  Igreja do Evangelho Quadrangular. Travessa São Roque, 789, Cruzeiro- Icoaraci. a pé;

13.  Mosqueiro – Catedral Universal – Praça do Carananduba. a pé;

14.  Mosqueiro - Escola Dr. Lauro Chaves Avenida Beira mar s/n - Baía do sol;

15.  Mosqueiro - Escola Honorato Filgueira – Rua Siqueira Mendes 150, Maracajá – a pé;

16.  Mosqueiro - Escola Padre Eduardo - Rua do Pouso, S/ N – Aeroporto

17.  Paróquia de São João e Nossa Senhora das Graças. Praça Pio XII, nº 148, Distrito de Icoaraci, a pé;

18.  UNAMA. Avenida Alcindo Cacela, nº 287. Drive-thru e a pé;

19.  UNIFAMAZ. Avenida Visconde de Souza Franco, nº 72, bairro do Reduto. Drive-thru e a pé;

20.  Universidade Federal do Pará (UFPA-Campus Guamá). Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá. Drive-thru e a pé.

Por Isabella Cordeiro.

A Prefeitura Municipal de Belém alterou o calendário de vacinação contra a covid-19 na capital paraense. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), os idosos que iriam tomar a segunda dose da vacina nesta terça-feira (6) só serão imunizados no dia 12 de abril. 

A Sesma informa que nesta segunda-feira (5) foram vacinados apenas profissionais de saúde do Hospital Oncológico Infantil Octavio Lobo, em São Brás, e unicamente os profissionais de Nutrição, na paróquia do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro do Telégrafo. 

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Ao longo da semana, outros profissionais de saúde serão imunizados. Segundo a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), o Pará tem 426.204 casos e 10.825 mortes.

Com informações da Sespa e da Sesma.

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Influenciada majoritariamente pela alta dos combustíveis (12,51%), a prévia da inflação na Região Metropolitana de Belém (RMB) ficou em 1,49% em março. Entre as 11 regiões pesquisadas, Belém registrou a maior alta no índice. Foi o maior resultado para um mês de março de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2001 na RMB. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15), divulgado no dia 25 de março pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE).

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A priorização da exportação de produtos, em decorrência da desvalorização do real em relação ao dólar, fez com que o preço fique mais caro para o consumidor interno. O impacto direto desses números é o reflexo na alta de produtos essenciais, como arroz, carne, além de elevar os custos do transporte.

 O cenário se agrava pela manutenção do salário mínimo – reajustado para R$ 1.100,00 em janeiro de 2021, o que implica a diminuição do poder de compra dos cidadãos em Belém, como afirma o professor de Ciências Econômicas da (Universidade Federal do Pará (UFPA) Alexandre Damasceno. “A diminuição do poder de compra do consumidor logo impactará diretamente no seu consumo, inclusive na redução da alimentação, na compra de remédios etc. Outro problema é o aumento no desemprego, sendo explicado pela diminuição da produção, consequentemente teremos menos empregos na linha de produção”, afirma.

 O economista e professor doutor da UFPA Gilberto Marques esclarece que outro efeito direto da alta inflacionária é a redução da renda real. “Se antes, com R$ 100,00, você comprava dez quilos de carne, e esse valor dobrou de preço, agora você compra apenas cinco quilos de carne. Isso significa a redução da renda da população, uma desvalorização do real”, exemplifica.

Os desdobramentos explicados pelos professores Alexandre e Gilberto são uma realidade na vida da cabeleireira e dona de salão de beleza Daniele Padilha. “Eu, como profissional autônoma, tenho sentido na pele esse momento muito difícil que estamos vivendo. Diante da pandemia, o preço de tudo ficou elevado, nos levando a priorizar o que realmente importa: alimentação e saúde, deixando de lado o lazer”, destaca.

Além disso, a compra de alimentos é um fator que se torna crítico diante do contexto inflacionário. “Todas as vezes que vou ao supermercado, percebo que cada dia os itens ficam mais caros, nos levando a rever nossa cesta básica”, afirma Daniele.

O professor Gilberto Marques acredita que, para atenuar os fortes impactos da inflação, o estímulo a geração de renda e empregabilidade pelo governo é uma saída. “Em paralelo a isso, deveríamos ter política sociais para amenizar essa situação. As famílias também precisam readequar os gastos, ou trocar o consumo para itens mais baratos, além de encontrar fontes adicionais de renda – o que não é fácil em momentos de crise”, conclui.

Por Haroldo Pimentel e Roberta Cartágenes.

 

A Feira do Pescado de 2021, realizada entre 29 de março e 2 de abril, terá como possibilidade o serviço de entrega em casa. Clientes que desejarem ver o pescado antes da compra poderão se dirigir a estabelecimentos parceiros.

O coordenador de Agricultura da Secretária de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Alan Pragana, afirma que, assim como no ano passado, além do delivery, os consumidores poderão se deslocar até alguns pontos de venda. "Nós fizemos acordo com os fornecedores para que as pessoas possam ir ao ponto de venda, se preferirem. A tendência de aglomerar é menor, porque serão cinco dias de Feira. As lojas estarão abertas para receber a população e o preço estará abaixo da média de mercado. Tem pescado para todo gosto e bolso, desde o salmão até o xaréu”, informou.

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Os estabelecimentos parceiros divulgados na quinta-feira (25) ofertam, além de peixe, frutos do mar como moluscos, camarão e caranguejo, mas os preços desses produtos não entram na tabela.

De acordo com o presidente da Associação de Balanceiros e Comercialização dos Pescados, Daniel Bandeira, a venda ainda está muito fraca. "Devido à situação da pandemia, os trabalhadores estão reduzidos, os compradores e peixeiros também, mas o preço caiu muito e varia na hora do varejo e de local de venda. Quanto mais distante, o preço fica mais elevado”, afirmou.

A Sedap informa que, além do pagamento em espécie, serão aceitos cartão de crédito ou débito e PIX. Ele alerta que as encomendas não devem ser deixadas para a última hora. A entrega em domicílio será feita na Região Metropolitana de Belém.

Confira aqui os pontos de venda.

Por Ana Vitória Melo.

Em 2020, pouco mais de um mês depois do início da pandemia de coronavírus, Belém começou a dar sinais de colapso no sistema funerário. No Instituto Médico Legal (IML), corpos de dezenas de vítimas da Covid-19 eram retirados de um caminhão frigorífico e amontoados no chão. Não havia vagas nos cemitérios públicos da capital paraense. Um ano depois, o cenário se repete.

Com a superlotação da rede pública de Saúde, a falta de leitos de UTI e o aumento no número de mortos, a demanda de sepultamentos também subiu. Segundo o Sindicato das empresas do segmento funerário do Estado do Pará (Sindef), no principal cemitério público de Belém, no bairro do Tapanã, são realizados diariamente oito sepultamentos, quatro no período da manhã e outros quatro à tarde, até as 16 horas. Após esse horário, o atendimento é retomado somente a partir das 9h do dia seguinte.

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As famílias enlutadas que dependem do cemitério público precisam da confirmação da vaga para encaminhar o sepultamento. No sábado (13), Javan Costa recebeu a ligação comunicando a morte da sogra, Maria Conceição Vilhena, de 71 anos. Ao buscarem uma vaga no Cemitério do Tapanã, foram informados de que o sepultamento só seria possível na segunda-feira, 15. Familiares da doméstica Cilene Araújo Sampaio passaram por uma experiência semelhante. O tio faleceu também no sábado e a falta de uma vaga no cemitério público obrigou a família a fazer uma coleta emergencial. "Tivemos que tirar dinheiro de onde não tinha para comprar uma sepultura", lamenta.

Quem não consegue esperar por uma vaga tem que arcar com os custos do sepultamento. O gerente de uma funerária no bairro do Guamá, Rafael Cabral, relata que atendeu duas famílias no último final de semana nessas condições. Além da burocracia, há também o número insuficiente de funcionários para atender demandas no cemitério público. "São poucos coveiros, que trabalham manualmente, e por isso não dão conta de atender quem precisa", avalia.

Além da incerteza de uma vaga, a burocracia é outro problema que aflige as famílias que buscam o Tapanã. Quando é confirmada a disponibilidade da sepultura, a Agência Distrital de Icoaraci, órgão ligado à prefeitura de Belém, responsável pela administração do cemitério, emite a guia de pagamento, que deve ser quitada em uma agência lotérica. O processo não é eletrônico e só há marcação do sepultamento com o documento pago em mãos. "Em alguns casos, isso leva o dia todo e as famílias aguardam mais de 24 horas para enterrar seus mortos", afirma Ronaldo Borges, presidente do Sindef.

Os problemas no cemitério do Tapanã ocorrem há tempos. O local, apesar de possuir uma área extensa, cerca de 129 mil metros quadrados, não dispõe de espaço para novas construções. Em 2019, o Ministério Público do Pará ajuizou uma ação civil pública contra a prefeitura de Belém para imediata interdição do local em razão do mau funcionamento e contaminação dos poços artesianos situados nas proximidades, além de outras irregularidades. À época, o MP pediu, ainda, providências para a construção de um novo cemitério público municipal.

De acordo com o Sindef, em 2020, para tentar agilizar os sepultamentos, a prefeitura de Belém adquiriu sepulturas em um cemitério particular, também no bairro do Tapanã. À época, foram anunciadas a aquisição de 312 sepulturas, mas, segundo Borges, o número é bem maior e a dívida não foi quitada. A prefeitura de Belém confirma que foram requisitadas, pela gestão anterior, mil sepulturas no cemitério Parque Nazaré, porém nega a existência de pendências no pagamento e vagas não utilizadas.

Sobre o cemitério do Tapanã, o único com rotatividade, a prefeitura não se manifestou. Em nota, o Departamento de Administração de Necrópoles (DANE) informou que outros quatro cemitérios municipais não realizam mais sepultamentos ou dispõem somente de sepulturas familiares. A prefeitura diz que possui servidores para atender a demanda atual dos cemitérios públicos. Mas, ao mesmo tempo, elabora um chamamento público para contratar.

Por conta da situação crítica de ocupação de leitos de UTI e clínicos apontada pela Prefeitura de Belém neste sábado, o governador do Estado, Helder Barbalho, e os prefeitos de Belém, Edmilson Rodrigues; de Ananindeua, Daniel Santos; de Santa Bárbara, Marcão; de Marituba, Patrícia Mendes; e de Benevides, Luziane Solon, decidiram decretar novo Lockdown na Região Metropolitana de Belém (RMB). O bandeiramento preto começa a vigorar a partir das 21 horas desta segunda-feira (15), com validade inicial de 7 dias.

“Se não tomarmos medidas mais rígidas correremos o risco de colapsar o sistema e não mais poder atender às pessoas. E não há nada mais entristecedor do que assistir um irmão paraense lutando pela vida querendo leito e não conseguindo”, afirmou o governador.

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Já o prefeito Edmilson Rodrigues explicou que a Prefeitura de Belém está fazendo um grande esforço no sentido de ampliar leitos, contratar mais profissionais de saúde de forma emergencial, implantar atendimento para pacientes positivos leves em casa e instalar 16 novos pontos de atendimento de Covid-16 refrigerados na capital, a fim de desafogar os atendimentos nas UPAs e hospitais municipais.

Mas as ações têm sido insuficientes para evitar que o sistema de saúde do município chegue próximo a um colapso, frente ao aumento descontrolado de casos registrados nos últimos dias. "Não queremos chegar à situação em que médicos tenham que decidir quem deve viver e quem deve morrer”, constatou o prefeito de Belém.

Edmilson alertou ainda que nem mesmo quem tem recursos financeiros está seguro de obter atendimento em caso de contrair o vírus. “Mesmo quem tem plano de saúde e mesmo aqueles que podem chegar de avião já não têm garantias de leitos nos grandes centros”, alertou. 

Com a mudança do bandeiramento para preto, nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara e Benevides só irão funcionar atividades essenciais, como supermercados, alimentação, bancos, farmácias, casas lotéricas e feiras livres. Somente um membro da família deve fazer as compras e ser atendido por vez nos serviços essenciais.

O decreto também deve fechar os limites dos municípios, exceto para transportes de abastecimento de produtos e trânsito de profissionais essenciais, segundo o governador.

Boletim epidemiológico da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública) informa que o Pará já tem 385.536 casos de covid-19 e 9.427 mortes.

Com informações da Sespa e Agência Belém.

 

 

A partir das 21h desta segunda-feira (15), os cinco municípios da região metropolitana de Belém entrarão em lockdown, com apenas os serviços essenciais funcionando. A medida foi anunciada nesse sábado (14) à noite pelo governador do Pará, Helder Barbalho, e valerá, a princípio, por sete dias.

Com o objetivo de conter a evolução da pandemia de Covid-19 na capital paraense, a medida vale para Belém e os municípios de Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara. Nesses locais, que passaram para a bandeira preta, apenas um membro de cada família poderá ser atendido nos estabelecimentos comerciais e as cirurgias eletivas foram adiadas até o fim de março.

Durante a bandeira preta, somente funcionarão supermercados, bancos, farmácias, casas lotéricas e feiras livres. O restante do Pará permanece na fase vermelha. O governador também anunciou a suspensão do campeonato paraense de futebol.

Segundo o governo do Pará, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado chega a 83%. Em Belém, a situação é mais grave, com 98% dos leitos clínicos e 89% dos leitos de UTI ocupados. Somente ontem, segundo o Ministério da Saúde, 46 pessoas morreram no estado, elevando para 9.290 o total de falecidos desde o início da pandemia.

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No próximo sábado (27), a partir das 9h, a Faculdade UNINASSAU Belém dará continuidade ao projeto “Foca no concurso”. Nesta edição, foram organizadas revisões para o certame da Polícia Militar do Estado do Pará (PM), a ser realizado no dia seguinte (28). A programação é gratuita, aberta ao público, via plataforma Microsoft Teams, com inscrições pelo site https://extensao.uninassau.edu.br.

O "Foca no Concurso" é um projeto de extensão organizado pelo curso de Direito da unidade Quintino Bocaiúva. Em geral, ocorre uma vez por mês e prevê a resolução de questões das principais disciplinas na área do Direito Público cobradas nos últimos concursos. Para este certame, as revisões ficaram da seguinte forma: Direito constitucional, com o prof. Alberto Papaleo; Língua Portuguesa, com a prof. Ana Carvalho; Direito Administrativo, com o Prof. Pedro Sarraf; e Direito Penal e Processual Penal Militar, com o prof. Ivanildo Alves.

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De acordo com a coordenadora do curso de Direito da UNINASSAU Belém, Bárbara Feio, a iniciativa é uma oportunidade para os concurseiros garantirem uma preparação qualificada. “As aulas são ministradas pelos nossos docentes, que selecionam os principais conteúdos e questões cobrados nos concursos. O nosso empenho é levar esta preparação de qualidade aos candidatos”, finaliza.

*Da assessoria de imprensa

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