Tópicos | Belém

A poucos dias do Dia Dos Namorados, um shopping no Pará inaugurou uma loja inusitada. O Parque Shopping Belém abriu ao público “Loja do Ex”, onde as pessoas podem doar presentes de ex-namorados e relacionamentos antigos. O objetivo é arrecadar roupas, sapatos, agasalhos e outros objetos que estejam em bom estado para a instituição de caridade Movimento de Emaús. E claro, desapegar do passado.

A campanha vai até o dia 30 de junho e visa dar um novo destino a livros, almofadas, animais de pelúcia, acessórios, etc. Objetos que as pessoas ganharam de alguém especial mas que não fazem mais sentido manter consigo. São aceitas doações em geral, menos perecíveis. 

##RECOMENDA##

O local também possui um “Mural do Desabafo” para aqueles que desejam deixar um recado ou mensagem. 

“Para os corações partidos que querem desapegar de algumas memórias e, ainda assim, fazer uma boa ação” - diz o perfil oficial no Instagram.

Loja do Ex

Local: Parque Shopping Belém

Data: Até de 30 de junho 

Endereço: Av. Augusto Montenegro, número 4300 - Parque Verde - Belém - Pará

Horário de Funcionamento: Segunda a sábado das 10h às 22h, e 14h às 22h aos domingos. 

Por Maria Eduarda Veloso

[@#galeria#@]

A Lumiar Escola de Dança apresenta, neste fim de semana, em Belém, o espetáculo “Mudanças”, dirigido pelos coreógrafos e professores de dança Aline Moreira e Rullien Polizeli, que retratará situações de violência vividas por mulheres no dia a dia. A apresentação será no domingo (29), no Teatro Margarida Schivasappa, do Centur, às 19 horas.

##RECOMENDA##

“A arte toca as pessoas de um jeito que nada mais pode. Nós expressamos, atuamos e dançamos situações do cotidiano que são muito fortes para as mulheres. Nós retratamos violências explícitas e implícitas buscando impactar e levar as pessoas a refletir sobre o tema”, disse Flávia Magalhães, dançarina do espetáculo.

A dançarina Vitória Alves afirma que o que a motivou a participar do projeto foi a negligência com a qual o assunto é tratado, e o potencial que a arte tem de impactar homens e mulheres acerca do tema. “Poucas vezes falamos disso, e quando falamos é de uma forma branda, como se quiséssemos evitar chocar os outros. Nós queremos tratar disso sem rédeas, e um projeto forte como esse é muito importante, principalmente, para homens terem entendimento de tudo pelo o que nós passamos no nosso dia a dia", observa.

“A dança de salão é muito machista, as formações e didáticas são todas voltadas para o homem. Eu aprendi com a minha mãe a valorizar a mulher em todos os ambientes, e ao formar parceria com a Aline, que é uma dançarina que sempre trabalhou sozinha, eu aprendi a ressignificar a dança de salão. Essa temática nós trazemos para a nossa escola. Nós não trabalhamos com 'damas' e 'cavalheiros'. Nós conduzimos e somos conduzidos uns pelos outros”, diz o diretor Rullien Polizeli, CEO da Lumiar.

“No início da produção, eu tive bastante receio em participar. Eu pensei se, em alguma fase da minha vida, eu já tive atitudes parecidas com as dos personagens que nós interpretamos. Mas a vontade de mostrar isso para as pessoas, de gerar em outros homens esse mesmo incômodo que eu senti, e ajudá-los a reconhecer que eles têm comportamentos que não devem se repetir, me motivou a continuar no projeto”, disse o dançarino Jonathas Nascimento.

Quanto às coreografias, a dançarina Ana Carla Pamplona diz que o uso de mais força e energia nas suas danças, mescladas a técnicas teatrais, demonstra como as violências física e psicólogica causadas por homens para com mulheres são graves e prejudiciais para a sociedade. “Nós trazemos tudo isso para a nossa coreografia para levar, da forma mais impactante possível, essa mensagem para o público.”

No Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, ocorreram 1.319 feminicídios, em média uma mulher foi vítima a cada 7 horas. Foram registrados 56.098 boletins de  ocorrência de estupros conta mulheres. Uma menina ou mulher foi vítima de estupro a cada 10 minutos, considerando apenas os casos que chegaram até as autoridades policiais. As mulheres ganharam em média 20,50% menos do que os homens no 4º trimestre de 2021, contra 19,70% a menos no final de 2020.

Serviço

Espetáculo "Mudanças", domingo, Teatro Margarida Schivasappa (Centur), 19 horas.

Os ingressos antecipados estão à venda na Lumiar, localizada na avenida João Paulo II, 1945 (esquina com a Pirajá). Ingressos à venda também no dia da apresentação, na entrada do Teatro, no valor de R$ 30,00.

Antes do espetáculo haverá um workshop de dança, das 15h30 às 17 horas, com professores da escola e convidados. O espetáculo tem faixa etária mínima de 14 anos (acompanhados de responsáveis).

Todas as programações realizadas pela Lumiar Escola de Dança são divulgadas em sua conta do Instagram (@lumiar.danca).

Fontes: forumseguranca.org.br e Idados.id

Fotos: Paulo Ricardo Carneiro, Vitória Letícia

Por Paulo Ricardo Carneiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

A Estação das Docas, localizada no bairro da Campina, em Belém, completa 22 anos nesta sexta-feira (13). Para comemorar o aniversário de um dos pontos turísticos mais visitados do Estado, será realizada uma programação musical durante o fim de semana. As atrações culturais serão gratuitas e vão do carimbó ao pagode.

Hoje (13), a partir das 17 horas, começa o cortejo e a apresentação do Boi Veludinho, que será realizada por toda a extensão do complexo até às 18 horas. O grupo Paráfolclórico Frutos do Pará também vai se apresentar na orla, entre os armazéns 1 e 2, a partir das 19 horas.

##RECOMENDA##

No sábado (14), o público que for para a Estação vai poder curtir o show do grupo “Pagode das Meninas”, que vai começar a partir das 18 horas, entre os armazéns 1 e 2 do complexo, e segue até às 20 horas. No domingo (15), último dia de celebração, a cantora Maria Show vai apresentar um repertório bastante variado, cantando músicas para todos os gostos. O show começa às 18 horas e vai até às 20 horas, também entre os armazéns 1 e 2.

O uso de máscaras em locais fechados ainda é obrigatório em todo o Estado do Pará. Já nas áreas abertas, o uso delas é facultativo, desde que o comprovante vacinal contra a covid-19 com duas doses ou dose única da vacina seja apresentado.

Serviço

PROGRAMAÇÃO 22 ANOS DA ESTAÇÃO DAS DOCAS

Local: Orla, entre os armazéns 1 e 2.

Entrada franca

Sexta-feira – 13 de maio de 2022

17h30 às 18h30 – Cortejo + Apresentação Boi Veludinho

19h às 21h – Apresentação Grupo Parafolclórico Frutos do Pará

Sábado – 14 de maio de 2022

18h às 20h – Pagode das meninas

Domingo – 15 de maio de 2022

18h às 20h – Apresentação Maria Show

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Trazendo o clássico filme dos anos 2000 ao teatro, a Cia. Discrepantes exibe nesse final de semana a segunda edição de “De Repente 30: O Musical”, com novas cenas, números musicais e adaptações coreográficas. A obra conta a história de Jenna Rink, uma adolescente que pede, em seu 13º aniversário, para ser adulta e tem o desejo atendido. Ao acordar com 30 anos e como editora de uma revista de moda em Nova York, Jenna precisa enfrentar os desafios da vida e entender que muita coisa mudou desde o seu aniversário, inclusive o relacionamento com Matt Flamhaff, seu melhor amigo.

Victória Aben-Athar, diretora-geral de coreografia e produtora, diz que a ideia da criação do musical baseia-se na memória afetiva que há com o filme. “A gente viu, nessa adaptação, a oportunidade de retomar um pouco da memória afetiva que nós mesmos tínhamos com o filme e compartilhar nossa visão sobre ele com a plateia, conferindo a nossa identidade ao material”, relata.

##RECOMENDA##

A diretora acrescenta que os prazeres de produzir esse espetáculo são inúmeros, mas que o maior deles é testemunhar a paixão do público pelo projeto. Victória fala que a que a maior dificuldade de produção foi conciliar a estética original do filme com as adaptações cênicas.

O ator, designer de cenário e dance captain Lucas Costa ressalta que a ambientação do musical começa a ser montada nos ensaios, que são leves, descontraídos e divertidos. “O início do espetáculo tem um ar meio lúdico; depois, os assuntos ficam mais adultos, as questões e os questionamentos da personagem principal ficam mais adultos, mais maduros. Só que a atmosfera de leveza continua, a ludicidade da coisa permanece”, diz.

Em relação ao cenário, Lucas, que também é arquiteto e estudante de Cenografia na Escola de Teatro e Dança na Universidade Federal do Pará (UFPA), conta que tudo foi estudado para ser dinâmico e fácil de manipular, sem perder o brilho do musical. Além disso, cada elemento foi feito e pensado para estar em cena de maneira útil.

Theo Oliveira, ator que dá vida a Matt na infância, relembra que foi convidado para fazer a audição para o personagem no final de 2020. Theo salienta que fica muito feliz por ter a chance de dar vida ao Matt nos palcos e que é superdivertido, com toques a mais de nostalgia para quem assistiu ao filme.

“Eu construí a personalidade do Matt criança de início, uma pessoa tímida, insegura e ansiosa. Em seguida fui me adaptando e adicionando novas coisas, me espelhando na construção do Matt adulto, para enriquecer e trazer semelhanças entre ambos os personagens, mesmo com 17 anos de diferença”, relata.

Lia Oliveira, atriz que faz parte do coro (também conhecido como ensemble), explica a importância desse papel no musical. Ela diz que os artistas precisam cantar e dançar sem deixar de atuar, e rememora como o processo de aprendizado de vocais, harmonia e coreografias foi em longos ensaios.

"A ensemble é o que dá vida ao espetáculo. Eles são a definição de magia do musical, uma parte tão importante quanto os protagonistas. São artistas completos, cantam, dançam, atuam durante o espetáculo inteiro e talvez seja o trabalho mais difícil também”, declara.

O que o público pode esperar do musical?

Victória Aben-Athar: “O público pode esperar muitos sucessos musicais familiares tanto dos anos 80 quanto dos anos 2000, referências do movimento de grandes artistas dessa época, cenas que te farão sentir junto com os personagens, mas acima de qualquer outra coisa uma equipe muito generosa e cheia de amor por esse projeto, dentro e fora do palco, ansiosa por entregar um trabalho muito sonhado”.

Lucas Costa: “Com certeza, muita gargalhada. É um espetáculo muito engraçado e, talvez, algumas pessoas se emocionem, porque a jornada da personagem principal é muito emocionante mesmo, então, pode rolar uma identificação ali de algumas pessoas. Acho que as pessoas não vão se arrepender de assistir e, com certeza, vão sair de lá pensando em alguma coisa, lembrando de alguma fala, pensando em alguma coreografia, cantando alguma das músicas da nossa trilha sonora".

Theo Oliveira: “É algo superdivertido de assistir, com números musicais incríveis, momentos para rir muito, pra chorar muito, e, pra quem assistiu o filme, com certeza tem um toque a mais de nostalgia”.

Lia Oliveira: “O público pode esperar muitas risadas, se emocionar, ser feliz ali dentro, sair daquele teatro mais feliz do que entrou. Com certeza coreografias lindas, vocais incríveis, músicas nostálgicas e aquela sensação incrível de assistir ao filme de novo, de uma forma diferente e uma sensação de ser parte daquilo. Nós temos cenas novas, então quem assistiu à primeira temporada precisa assistir de novo nessa segunda, porque não viu tudo ainda. Vai ser incrível e eu sinto que o público vai adorar e vai se encantar de novo”.

Informações Gerais

Dias e horários da exibição:

13/05 (sexta-feira) e 14/05 (sábado) – 19h30

15/05 (domingo) – 16h30 e 19h

Ingressos:

Venda na hora – R$ 60,00

Venda antecipada – R$ 30,00

- Local: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Campina, Belém/PA)

Para saber mais, acesse o perfil da Cia. Discrepantes no Instagram: @cia.discrepantes

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Nos dias 13, 14 e 15 de maio será realizado, em Belém, o show Pink Floyd Experience In Concert, uma imersão musical e visual nas histórias e mentes de David Gilmour, Roger Waters, Richard Wright, Nick Mason e Syd Barret, responsáveis pela história musical de uma das maiores bandas de todos os tempos: o Pink Floyd.

O Pink Floyd Experience é composto por: Fernando Garcia Torres Meira (vocal), Rodrigo Teixeira Barbosa de Vasconcelos (baixista/voz 2), Pedro Mendes (guitarra), Victor Gomes (bateria), Willians Sousa Alves (teclado) e Mariana Nunes (backing vocal).

##RECOMENDA##

Além de efeitos visuais, projeções em Mapping 3D e um palco temático, o show conta com orquestra ao vivo regida por um maestro, elementos que agregam ainda mais qualidade e elevam o nível musical ao espetáculo. O In Concert pretende oferecer uma experiência singular aos olhos e ouvidos de todos espectadores.

O Pink Floyd Experience in Concert terá grandes sucessos em seu repertório, tais como “Mother", “Wish You Were Here", “Time", “Another Brick in te Wall", dentre outros. O público pode esperar uma verdadeira viagem no tempo com as fases e músicas mais importantes da clássica banda inglesa, em um espetáculo emocionante aos amantes de Pink Floyd.

Pink Floyd Project

A banda cover paraense Pink Floyd Project foi fundada por um grupo de amigos que inicialmente tinham como objetivo tocar Bossa Nova. Como os membros gostavam muito de rock, especialmente do Pink Floyd, eles ouviram o chamado do rock. Atualmente formada por Fred Vilhena (teclado/vocal), Henrique Penna (bateria), Ricardo Dib Taxi e Luís Fernando Oliveira (guitarras/violão); Wéllen Ávila (vocal) e André Moura (vocal/baixo), a banda existe há cerca de 18 anos.

Os músicos o Pink Floyd para fazer cover por causa do som único da banda, com muita experimentação, letras filosóficas e álbuns conceituais. “O Pink Floyd também sempre procurou realizar os shows de forma criativa, aliando o som a espetáculos visuais com criações artísticas. Acho que isso é o que todos amam na banda. Mas o real motivo da banda existir é que o Pink Floyd é a banda favorita dos integrantes. Por isso que gosto de dizer que somos como o nosso público: um grupo de fãs de Pink Floyd", disse o guitarrista Luís Fernando Oliveira.

Como bons fãs de Pink Floyd, eles pretendem prestigiar o Pink Floyd Experience . Esse show promete!

Por Rodrigo Sauma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A avenida Presidente Vargas, localizada no bairro da Campina, no centro de Belém, vai ser palco de atrações musicais e espaço para atividades esportivas e brincadeiras, no próximo domingo (15). O presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Michel Pinho, disse que essa iniciativa é um atendimento ao desejo de muitas pessoas que militam pelo patrimônio histórico da cidade.

Os eventos terão início a partir das 9 horas e várias tendas vão ser colocadas nos quarteirões da avenida. A programação será bastante variada e para todos os gostos, indo de samba a reggae, com balé folclórico da Amazônia, incluindo também a presença de DJs e MCs.

##RECOMENDA##

Essa iniciativa, segundo Michel Pinho, contribui para a diversidade e a ressignificação das grandes avenidas de Belém, com a possibilidade de ser realizada em outros pontos da cidade. Neste domingo, a população também vai poder contar com o apoio de outras secretarias.

“A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) vai ter um estande de livros usados, vamos ter a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), com atendimento, e, além disso, as brincadeiras que vão ser fundamentais para que a criançada possa se divertir”, garantiu.

Sobre a importância do projeto como fomento à cultura, Michel Pinho reitera que ele faz com que as pessoas deem um novo significado para as ruas. “Passam a utilizá-las como espaço de lazer, e a partir delas criar novos laços com a cidade”, concluiu.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

[@#galeria#@]

Com repertório de músicas autorais e sucessos nacionais e internacionais, a 1ª edição da Festa Vumbora ocorrerá neste sábado (7), em Belém. Com a estreia da Banda do Bloco e contando com a presença da banda Reggaetown, o repertório está recheado de clássicos do samba-rock, MPB e reggae, como Novos Baianos, Elis Regina e Bob Marley.

##RECOMENDA##

De acordo com Braulio Habib, baterista do Reggaetown, a ideia surgiu por meio de uma conversa entre seu vocalista, Bruno Rodrigues, e Bruno Habib, tecladista da Banda do Bloco, com a intenção de reunir amigos e lançar o novo projeto. A festa terá releitura das canções conhecidas em forma de samba-reggae, com a Banda do Bloco, e reggae, com o Raggaetown.

Bráulio acredita que essa mistura de culturas é bem-vinda e que tudo, na música, está interligado. “Nós esperamos sempre os melhores resultados, principalmente a satisfação do público”, relata.

Sendo um convite ao conhecimento e apreciação do cenário em que os artistas locais se encontram, a Vumbora vai estabelecer uma linguagem que conecta os diversos estilos e conversa com o público.

Braulio afirma que os eventos promovidos pelas bandas são desafiadores, mas muito satisfatórios. “O que estimula a gente é a vontade de estar seguindo, fazendo algo acontecer, estar conectados com as pessoas, celebrar a vida através da música”, diz.

“Toda música feita aqui é de qualquer forma regional e representa uma expressão característica de cada artista ou banda, sendo ela brega, rock, carimbó, axé, reggae etc. É uma expressão cultural da cidade”, complementa Braulio.

Serviço

Festa Vumbora.

Local: Cervejaria Flor de Lúpulo (Tv. Almirante Wandekolk, 690 – Umarizal).

Data: sábado (7 de maio), às 16 horas.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel). 

 

No segundo domingo de maio, no Brasil, é comemorado o Dia das Mães. Nesse ano de 2022 a data cai no próximo dia 8. 

Está certo que todo dia é dia das mães, e que a celebração ocorre todo ano, mas nunca é demais presentear pessoas tão importante com um evento especial. O Leia Já Pará selecionou alguns programas para você fazer com a sua mãe. Confira.

##RECOMENDA##

1) Phill Veras estará de volta a Belém. Cantor e compositor maranhense, Veras tem em sua sonoridade a influência dos clássicos da MPB e um olhar atento para a música contemporânea.

Com a bagagem repleta de turnês pelo Brasil e até fora, passando por palcos clássicos e importantes como o Rock In Rio, Phill Veras retorna depois de três anos, para matar essa saudade.

Local: Teatro Estação Gasômetro  (Av. Gov Magalhães Barata, 830). 

Data: 7 de maio de 2022. Horário: 19 horas.

2) O espetáculo “Sonhos – a magia de uma paixão” é uma excelente opção se sua mãe gosta de balé. Será apresentado no Teatro do SESI, dia 6 de maio, às 19h30.

Pessoas adultas que resolveram fazer balé depois de "grande" serão lembradas na leveza das doces bailarinas. O enredo tem como intuito deixar uma mensagem artística e de conscientização.

Quando: Sexta-feira, 6 de maio, 19h30.

Onde: Teatro do SESI de Belém (Av. Almirante Barroso, 2540).

3) Para marcar o lançamento do álbum e do livro “Brasileiro profundo”, o cantor e compositor Arthur Nogueira estreia o show “Brasileiro vivo”, nos dias 5 e 6 de maio, quinta e sexta, às 20 horas, no Teatro Waldemar Henrique, em Belém.

O álbum “Brasileiro Profundo” (2022) é o sexto título da discografia de Arthur Nogueira e reúne 12 composições novas. Pela primeira vez, o artista assina todas as letras, com exceção de duas parcerias com dois importantes poetas-letristas da música pop brasileira: Antonio Cicero e Jorge Salomão.

Produzido por Leonardo Chaves, o projeto inclui um videoalbum com clipes para todas as canções, gravados em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, sob a direção do cineasta Vitor Souza Lima.

Com prefácio de Adriana Calcanhotto e posfácio de Antonio Cicero, o livro “Brasileiro Profundo” (Amo! Editora, 2022) reúne as letras escritas por Arthur Nogueira ao longo dos seus 15 anos de carreira, incluindo versões em português para versos de Bob Dylan e Walt Whitman.

Quando: 5 e 6 de maio, às 20 horas.

Onde: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645).

4) Que tal assistir uma peça com sua mãe? Imortalizada em incontáveis montagens teatrais e cinematográficas desde o final do século XVI, "Romeu e Julieta" sempre nos vem à mente como uma obra lírica erigida em homenagem ao amor, sobretudo por ter como personagens principais dois amantes separados por uma rixa familiar.

Mas William Shakespeare não seria o maior dramaturgo de todos os tempos se esse drama, uma de suas obras mais inesquecíveis, se limitasse a versos bonitos sobre amantes improváveis. Embora os diálogos sejam recheados de irretocáveis versos românticos, com a trágica história o autor constrói um universo no qual discute o ódio, o dever, a ingenuidade e a presunção, traçando um retrato da própria natureza humana.

Datas: 7 de maio, 20 horas - 29 de maio, 22 horas.

Local: Teatro de Apartamento - Sala Gisele Guedes. Travessa Soares Carneiro, 826, esq. com Travessa Curuçá - Entrada pela Trav. Curuçá, 315, Umarizal.

5) Show de stand-up com Paul Cabannes, o francesinho debochado do TikTok para você e sua mãe darem ótimas risadas juntos. Suas curiosas observações sobre as diferenças culturais e de comportamento entre brasileiros e franceses divertem muito os milhões de seguidores nas redes sociais.

Quando: Sábado, 7 de maio, 19:30.

Onde:  Teatro do SESI de Belém (Av. Almirante Barroso, 2540).

6) Na sexta-feira (6), a partir de 22 horas, no Espaço Náutico Marine Club, tem Exxquece Festival. Line-Up de peso: Jorge e Mateus, no Sertanejo; Jonas Esticado, no forró; e a dupla Dubdogz, no eletrônico. Funk nos intervalos de todas as atrações com o Dj DKS.

 Onde: na avenida Bernardo Sayão ao lado do campus da UFPA, no Guamá.

7) Se sua mãe gosta de brega, essa é a opção ideal: no dia 7 de maio tem o Bregaço Especial para as mamães e filhos dançarem à vontade. Começa às 21 horas e vara a madrugada.

Local: Mormaço Bar & Arte (Cidade Velha, ao lado do Mangal das Garças).

8) Você também pode levar sua mãe para curtir o show da Fafá de Belém e o time do The Voice, mais Liah Soares, Carol Ferreira e Bia Dourado. Para fechar, Banda Warilou.

Data: 6 de maio. Horário: 20 horas.

Local: Assembleia Paraense (Avenida Almirante Barroso com Tavares Bastos).

Por Rodrigo Sauma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Incorporando lembranças por meio de fotografias, vídeos, áudios e jornais deixados pelo pai, a artista visual Carol Abreu, com a curadoria de Felipe Pamplona, realiza sua primeira exposição individual: “Studio Som Jolie”. Ao fazer parte de mais um desdobramento da sua pesquisa poética, que reúne reflexões sobre a vida, memórias afetivas e música, a mostra é sobre sentimentos, sensações e histórias pessoais compartilhadas com o público.

“Eu me sinto muito feliz em partilhar esse momento, trazer a memória afetiva como tema para se discutir, para se ver e trocar diálogos com o público, com os espectadores que vem aqui. Para mim, é uma honra poder realizar essa exposição”, diz.

##RECOMENDA##

A inspiração do nome e de tudo que há na exposição é o estúdio que seu pai, Aldemário Abreu, mantinha em casa. Em 2020, Carol o perdeu e isso a fez observar o espaço com outros olhos. “Até então, eu sempre estava lá ao lado do meu pai ouvindo música, mas eu nunca parava para olhar de uma outra forma, escavar com curiosidade o que tinha lá. Eu só olhava os discos, ouvia música com ele e partilhava isso. No entanto, a partir desse momento que eu perco ele, eu começo a entrar no estúdio, começo a escrever sobre isso.”, relata.

Carol considera que tudo que seu pai deixou foi, de alguma forma, para que ela publicasse posteriormente, para rememorar tudo que foi vivido e guardado, compartilhando um pouco da vida que tiveram juntos.

[@#video#@]

A artista não sabe dizer ao certo a razão da escolha do nome do estúdio. Entretanto, ressalta que a apreciação intensa pela música e o início da coleção de vinis de Aldemário se iniciou quando ele ainda tinha 14 anos. Ao ser questionada se ele a inspirou a ser artista, Carol conta: “Na verdade, eu digo que ele é o artista real de toda essa exposição. Essa exposição é composta pelos trabalhos dele. Eu digo que eu sou uma condutora desse trabalho, desses áudios, das fotografias que ele deixou, e articulo essa exposição, por meio da arte dele”.

Aldemário costumava dizer que deixava mensagens para a posteridade, algo muito apreciado por Carol que, através de sua exposição interativa, também permite que os visitantes transmitam um pouco de si por meio de registros em texto e áudio. Partilhando narrativas e proporcionando diferentes vivências aos espectadores por meio, também, de conversas, a artista acredita que o sentido da vida e da arte se encontra no compartilhamento de memórias e no conhecimento da ancestralidade.

Carol ressalta que sua exposição existe para fazer com que ocorram trocas e diálogos, formas de repensar as memórias afetivas, na família e nas pessoas com quem o público se relaciona. Além disso, também presume que é para relembrar da década de 60 e reviver um pouco a época do vinil e da fita cassete.

A mostra encontra-se no Espaço Cultural do Banco da Amazônia (Av. Pres. Vargas, 800 - Campina, Belém/PA) e estará disponível até o dia 5 de maio, das 9 às 17 horas.

Por Lívia Ximenes, Giovanna Cunha e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

[@#galeria#@]

Alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Augusto Meira, localizada no bairro de São Brás, em Belém, se reuniram e realizaram um protesto na manhã de terça-feira (19), para denunciar a falta de alimentação e de reformas na estrutura do local. A instituição tem vários problemas estruturais há bastante tempo, como diz o professor Beto Andrade, representante do Sindicato de Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp), que deu apoio à comunidade escolar durante a manifestação.

##RECOMENDA##

Segundo o professor, o ato foi realizado em formato de aula pública de cidadania com a intenção de chamar atenção para a situação da escola Augusto Meira, de outras escolas que também funcionam em tempo integral e das escolas do Estado do Pará como um todo, que sofrem com a irregularidade ou a falta de merenda escolar.

“Isso é um problema histórico, grave, crônico, crítico, e que não se resolve. Nas escolas de tempo integral isso é pior, não que seja menos problemático para as escolas regulares, mas porque os alunos têm que ficar lá o dia todo”, ressaltou Beto Andrade.

Como solução, o professor citou a otimização dos recursos para a melhoria das condições dessas instituições escolares. Esse problema, como observa o professor, impacta diretamente a qualidade de vida, de ensino e causa o adoecimento das pessoas. “O aluno de escola pública tem que se contentar com o mínimo, e nem o mínimo às vezes. Isso é muito perverso”, critica.

Segundo Beto Andrade, cerca de 75% das escolas estão com os conselhos escolares inadimplentes e não estão recebendo recursos. “Quando a escola não recebe esses recursos, pequenos reparos que poderiam evitar maiores danos depois não são feitos. Então falta organização, disciplina e vontade política do governo para poder avançar”, afirma.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio de sua assessoria, pediu que os questionamentos fossem encaminhados por e-mail. Até a publicação dessa notícia, porém, não respondeu.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A época de coelhinhos e ovos de chocolate chegou e o Castanheira Shopping, em Belém, preparou uma programação especial, cheia de cor, música e com aquele clima pascal. A Doce Páscoa Castanheira conta com diversas atividades lúdicas, como oficinas de biscuit, circuito de Páscoa e trabalhos manuais, voltadas para crianças de 5 a 12 anos. Também nesta edição, na Oficina de Chocolate, os pequeninos poderão preparar doces e biscoitos temáticos.

Segundo Bruna Bastos, mãe do pequeno Bernardo, as atividades propostas auxiliam no desenvolvimento infantil. “Para mim, foi uma surpresa, não esperava esse ambiente aqui preparado. Estou gostando bastante, meu filho está se divertindo muito”, disse.

##RECOMENDA##

“Achei bastante interessante, cheguei aqui e vi essa surpresa. Confesso que não sabia, mas gostei muito de ver, principalmente por ser gratuito”, relatou Naheli Assunção, mãe que apoia a iniciativa do shopping.

[@#video#@]

De acordo com João Augusto Rodrigues, diretor do Grupo Líder, a intenção da Doce Páscoa Castanheira é “proporcionar uma experiência divertida e criativa para as crianças por meio de atividades interativas e estimulantes”.

As oficinas ocorrerão de quinta a domingo, das 15 às 20 horas. Entretanto, as atividades lúdicas estarão disponíveis em qualquer horário. Para encontrar a programação completa, basta acessar o site do shopping (http://www.castanheirashopping.com.br/noticia/doce-pascoa-castanheira-shopping).

Por Lívia Ximenes, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

O festival paraense Se Rasgum desembarca no Circo Voador, no Rio de Janeiro, neste sábado (9), para comemorar 17 anos de história com programações que vão do jazz ao tecnobrega. A noite promete atrações que são consideradas a nova aposta do mercado musical brasileiro.

Entre os artistas que subirão ao palco estão Os Amantes, que junta Jaloo e a banda eletrônica Strobo, e Metá Metá, formado pelo trio Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França, com Lucas Estrela, guitarrista paraense, para uma apresentação especial. Outro ponto alto é o encontro dos pernambucanos Otto e Luê.

##RECOMENDA##

O evento conta ainda com o espaço “Nave do som”, uma homenagem às aparelhagens do Pará que tocam o tecnobrega. Os DJs João Brasil (RJ) e Ananindeusa (PA) comandam a festa.

O festival ocorrem em Belém, e essa é a segunda edição do evento em terras cariocas. A primeira vez foi em 2016, durante as Olimpíadas, também no Circo Voador. “O evento acontece há 17 anos, e sempre apostamos em formatos diferentes. A gente sempre tem discussões e workshop, trazendo novas experiências, além da música em cima do palco”, diz Marcelo Damaso, coordenador do festival.

Após dois anos de pandemia, os organizadores do Se Rasgum prometem força total e muitas novidades. “Em novembro, teremos o Se Rasgum Belém e teremos nosso primeiro festival em Manaus. Depois de muito tempo parado, decidimos colocar em prática alguns projetos”, comenta Marcelo Damasco.

As expectativas para este fim de semana são grandes. Os organizadores do festival têm como objetivo alcançar um bom público após a liberação dos shows.

“As expectativas para o evento são boas. Depois de dois anos parado, o mercado está abrindo as portas e as pessoas estão voltando a ir para shows. Será um bom termômetro para saber como está sendo a expectativa do público. Apesar de que o Rio de janeiro é uma caixinha de surpresa e não sabemos o que nos espera”, afirma Marcelo Damaso.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

O grupo de teatro independente Coletivas Xoxós, fundado no ano de 2014, apresenta o projeto artístico Quartelada Teatral, na residência-artística do coletivo, Teatro do Desassossego, no bairro da Cidade Velha. Durante todas as quartas-feiras dos meses de abril e maio, um espetáculo diferente será apresentado, sempre às 20 horas, marcando a retomada das atividades cênicas do grupo de artistas abertas ao público, desde o início da pandemia da covid-19, em 2020.

Em cena, a atriz-professora-pesquisadora Andréa Flores, ora sozinha, ora acompanhada do também ator e músico Leoci Medeiros, apresenta ao público histórias que marcam a trajetória artística do Coletivas Xoxós, desde sua fundação até os dias de hoje, e conectam cada trabalho aos espaços do Teatro do Desassossego. No primeiro trabalho, intitulado “mEU pOEMA iMUNDO”, uma mulher gorda habita um espaço subterrâneo e marginal, enquanto produz vida à revelia dos padrões esperados na sociedade. O espetáculo convida os espectadores a presenciarem, ao alcance do tato, uma bufa amazônida entre histórias atravessadas por risos ácidos, de uma existência insistente, pesada, descomunal e potente, celebrando a poesia e o riso de ser desproporcional.

##RECOMENDA##

Uma mulher recebe a visita do público, em casa, e traz à cena seus amores, um amor em especial, que provoca suas bobagens cômicas e instintos animalescos ocultos, enquanto malina com papéis socialmente impostos às mulheres. “Rala Palhaço!” parte de histórias de vida da atriz, ficcionalizadas para a cena, bem como de discussões sobre gênero e violências para bradar a quem quiser ouvir sua necessidade: ralar o dado, o duro, o repressor.

Em “Curupirá - um Ato de Traquinagem” memórias, histórias, bichos e seres de floresta retorcem e remexem o corpo da atriz a partir de sensibilidades xamânicas de mundo e re-existências envoltas na produção do cômico floresta adentro, a partir de comicidades das Amazônias de floresta profunda. A atriz encontra camadas sobre camadas de transformação em um ato irrepetível a cada apresentação, nas quais os participantes são convidados a também deixar-se retorcer pela floresta e pelos risos que dali emanam.

Encerrando a tetralogia de apresentações, "Divinas Cabeças" traz à cena experiências de vida da performer, a partir de princípios da bioescritura, atravessadas pelo questionamento de infância “Eu quero uma boneca que se pareça comigo! Que se pareça comigo...”. O trabalho é atravessado por questões sobre ancestralidades, negritude, espiritualidade, diferença e cura, que se entremeiam a uma pergunta subliminar devolvida ao espectador: “Quantas cabeças pensam o nosso viver? Quem nos pensa?”.

Durante os meses de abril e maio, o Coletivas Xoxós espera o público no Teatro do Desassossego, sua residência-artística, para vivenciar a experiência completa da Quartelada Teatral.

Serviço

Quartelada Teatral.

Quando: de 06 de abril a 25 de maio, sempre às quartas-feiras.

Onde: Teatro do Desassossego - Rua Dr. Malcher, 287 (nos porões da Casa Cuíra), Cidade Velha.

Horário: 20 horas.

Da assessoria do evento.

 

O projeto Circular Campina/Cidade Velha promove neste domingo (3) sua 39ª edição e 26 espaços culturais vão oferecer programações presenciais. A cada dois meses, ações socioculturais são realizadas nos bairros históricos da cidade, para que o público tenha contato com esses ambientes e artes, se sensibilizando para as questões ligadas ao patrimônio histórico e cultural de Belém.

O evento conta com programações de música, gastronomia e patrimônio, potencializando relações de identidades socioculturais entre moradores e visitantes. Neste domingo haverá oficina de pintura para crianças, café com histórias nos palacetes do bairro de Nazaré, bate-papo sobre turismo patrimonial, contos históricos com Cleber Cajun e muita música com a banda Patuá e o grupo de carimbó Jangada Encantada.

##RECOMENDA##

Durante a pandemia da covid-19, o projeto se manteve ativo de forma virtual. Muitos colaboradores foram impactados. “Após a pandemia, o projeto continuou acontecendo de forma digital. Ele foi muito impactado pelo período de isolamento, tendo em vista que muitos lugares fecharam as portas. Dois anos após o período pandêmico alguns lugares estão reabrindo, e esses espaços voltam com potência máxima, organizando ideias diversas para toda a família”, afirma a jornalista Adelaide Oliveira, gestora do projeto Circular. 

A primeira edição do Circular Campina/Cidade Velha ocorreu em 2013, idealizado pela produtora cultural Makiko Akao e um pequeno grupo responsável pelo evento. O objetivo era reunir pessoas com espaços culturais e resgatar as relações das vizinhanças do bairro. 

“A ideia era literalmente reunir pessoas que tinham espaços culturais como ateliês, galerias, casarões culturais e convidar para que o público viesse conhecer esses espaços a cada dois meses, sempre aos domingos, com o intuito de resgatar uma boa relação entre a vizinhança desse centro histórico impactado por problemas de violência e ausência de políticas públicas”, diz Adelaide Oliveira.

As ações resgatam a importância de proteger e valorizar o patrimônio histórico e cultural da capital paraense, incentivando a melhor apropriação e utilização das estruturas e edificações existentes na Campina e na Cidade Velha, dois marcos inaugurais da cidade de Belém.

"A cidade em que a gente acredita é uma cidade inclusiva, mais humana, resiliente e principalmente uma cidade que respeita a memória que ela tem. Então, é pensar nessa cidade do futuro e do presente, que é uma cidade cheia de desafios, tanto para o poder público quanto para quem mora nessa cidade. A gente tem que cuidar desse patrimônio, ele também dá um norte do que a gente quer como uma cidade para todos", ressalta Adelaide Oliveira.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

[@#galeria#@]

Para os fãs de rock paraense, a banda Junoplast Cave promete uma noite memorável com seu primeiro show do ano, na sexta-feira, 1º de abril, a partir das 22 horas, no Studio Pub, em Belém. A noite de rock autoral também terá as bandas Vinyl Laranja e Realce.

##RECOMENDA##

A banda Junoplast Cave lança o EP "How To Stop Bad Thoughts" (“Como parar sentimentos ruins”). Guitarras distorcidas e baterias que ameaçam estourar alto-falantes, fortes, pesadas, marcam o som. Nas letras, temas como ansiedade e paranoia retratam experiências coletivas e vivências pessoais. 

Conflitos internos e histórias conspiratórias, que passam na cabeça de uma pessoa que sofre com transtorno de ansiedade, serviram de inspiração para a composição do repertório. “As letras começaram a fazer muito mais sentido. A questão da saúde mental ficou evidente pra todo mundo por conta do confinamento, da pandemia e de vários problemas que a gente vem enfrentando”, diz Daniel Pinheiro, um dos integrantes do grupo. 

[@#video#@]

A banda é formada por Matheus Brevis (vocais e synths), Ruann Magno (guitarra e synths), Arthur Cunha (contrabaixo e synths) e Daniel Pinheiro (baterias synths). “Eu e o Ruann tocávamos nos bares e começamos a conversar sobre a possível criação da banda. Nosso desejo era fazer música, e a partir desse momento decidimos fazer o convite ao Arthur e Daniel. Começamos a compor as músicas e decidimos lançar o EP no meio da pandemia”, diz Matheus Brevis.

O grupo é fortemente influenciado por bandas como Queens of the Stone Age e Royal Blood. Junoplast Cave mostra ser uma força crescente no cenário do rock. Juntos desde 2019, os quatro músicos já marcam território nas plataformas digitais.

“Nosso trabalho foi todo em estúdio. Fomos a São Paulo fazer as capacitações de algumas músicas e o processo de finalização desse material coincidiu com o início da pandemia e as letras começaram a fazer muito mais sentido”, diz Arthur.

Para ouvir Junoplast Cave, acesse o canal da banda no Youtube.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

Marcos Eluan, Kenny Nogueira, Dedé Mesquita e Malone Cunha, amantes do cinema, participaram de um debate, na terça-feira (22), sobre o tão esperado Oscar 2022, premiação que ocorre no próximo domingo (27), em Hollywood, nos Estados Unidos. Organizado pelo Cineclube Paraense, o evento teve início às 18h30, na livraria Fox, que fica localizada na travessa Doutor Moraes, em Belém.

O arquiteto e cinéfilo Kenny Nogueira opinou sobre os favoritos desse ano e aposta em “Duna” – longa adaptado da obra de ficção científica de Frank Herbert e estrelado por Timothée Chalamet e Zendaya, com várias indicações técnicas. “O que pode estar correndo aí por trás vai ser ‘CODA’, que  é ‘No ritmo do coração’ [drama sobre a história de Ruby, a única ouvinte em uma família de surdos] e também pode ter alguma surpresa por aí por fora, mas vamos focar no ‘Duna’, que vai conseguir o maior número de prêmios”, analisa Kenny.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Segundo o arquiteto, para ser selecionado ao Oscar o filme deve passar em algum cinema dentro dos Estados Unidos. “No ano passado mudou um pouco essa necessidade, principalmente por contas dos streamings. A partir do ano passado não precisou necessariamente ser lançado no cinema em Los Angeles. Os filmes lançados em Nova York, em festivais, passaram a fazer parte da seleção do próprio Oscar”, explicou o cinéfilo.

O também cinéfilo e advogado Malone Cunha participou do debate e comentou que a representatividade de negros, latinos e estrangeiros é enorme, e já foi causa de controvérsias. “Teve recentemente uma discussão que dizia ‘o Oscar é muito branco’ e houve até um princípio de boicote contra a academia. Por conta disso a academia precisou se reinventar e entender que ela não poderia continuar existindo à parte da sociedade que se tem”, diz.

Malone diz que a visibilidade de atores com deficiência não é uma coisa nova. Um exemplo disso seria a atriz Marlee Matlin, que ganhou o prêmio de melhor atriz sendo surda. “O Oscar é um reflexo do que o cinema produz, ele não pode querer que o Oscar premie alguém cego ou surdo se o cinema não dá oportunidade de eles atuarem”, afirmou.

De acordo com Vinícius Azeredo, funcionário da Livraria Fox e participante do evento, o debate foi muito bom para a sugestão de filmes que estão concorrendo na premiação, especialmente pelo fato de muitos nomeados já estarem disponíveis ao público em plataformas de streaming, o que facilitou o bate-papo. “A premiação esse ano, para mim, vai ser um pouquinho diferente do normal. Dessa vez, são muitos streamings participando e eu creio que o prêmio irá para um desses. Então, esse já é um diferencial”, disse.

Vinícius deu sua opinião sobre o vencedor da noite: acredita que “Ataque dos Cães” – filme original Netflix com 12 indicações nesta edição, estrelado por Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst e Jesse Plemons e dirigido por Jane Campion – levará a estatueta de melhor filme. Entretanto, afirmou que “Duna” e “No ritmo do coração” são fortes concorrentes a grande destaque deste ano.

Veja aqui a lista de filmes indicados ao Oscar 2022.

Reportagem de Maria Gabriela Xavier, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

A UNAMA – Universidade da Amazônia voltou a ser rota dos acadêmicos internacionais. Até o final de junho deste ano, o intercambista italiano de Relações Internacionais Pietro Thomas Riva, da Universidade Católica de Milão (UNICATT), vai estudar no campus Alcindo Cacela, no ensino equivalente ao mestrado. O estudante está recebendo apoio do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPAD) e da graduação do curso de Relações Internacionais. 

Para a reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, essa é uma retomada dos intercâmbios, que foi suspenso por conta das restrições da pandemia de covid-19. “Nós sempre tivemos a tradição de receber vários alunos internacionais, que vêm aqui ter uma experiência de trabalhar e estudar dentro da Universidade na Amazônia. Muito feliz em receber o Pietro, que vai desenvolver um percurso pedagógico e acadêmico importante para a formação dele e poder trazer um pouco da experiência no que já desenvolve na universidade de origem”, afirmou a gestora. 

##RECOMENDA##

O estudante veio a Belém por meio de um projeto chamado Erasmus, que faz parte de um termo de cooperação entre o Brasil e as universidades europeias. Pietro já estudou outros seis meses na Inglaterra e cumpre outras disciplinas na UNAMA, para completar a etapa que garante o título de mestre.  “Eu achei que foi uma oportunidade muito grande de aprender uma outra língua, como o português, aprender com novas culturas e morar em um lugar que é muito particular, na Amazônia. É uma experiência de vida”, disse o estudante italiano. 

Segundo o orientador do acadêmico, professor Emílio Arruda, do PPAD, a UNAMA tem um convênio Erasmus direto com a Universidade Católica de Milão. “Esse estudante está em uma universidade que tem vários projetos internacionais específicos na área de desenvolvimento, relações internacionais, administração e outros. Essa é uma oportunidade de contato com outros professores que já produzem conteúdos nessa mesma linha. Também traz contribuição específica pelo contexto de onde nós moramos – no meio da região Amazônica – de discutir assuntos pesquisados no mundo”, disse o pesquisador. 

Para a Pró-Reitora de Pesquisa da UNAMA, Anna Vasconcelos, o intercâmbio é uma grande oportunidade. “Nós estamos priorizando a nossa internacionalização, tanto na graduação quanto na pós-graduação stricto sensu. Estamos aproveitando essa oportunidade em um projeto muito bom, que é o Erasmus, e concretizando a parceria. Mas a nossa intenção é expandir essas relações, mostrando aos alunos da UNAMA a possibilidade estudar na Europa ou vice-versa”, reforçou.

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNAMA.

O mutirão de testes de covid-19 organizado pela Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa) teve início na quarta-feira (26), em Belém, e vai até o próximo domingo (30). A UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, está entre os pontos onde as testagens estão sendo realizadas. A ação ocorre das 9 às 17 horas.

Ao todo, serão feitos mil testes por dia, no Bloco A, com acesso pelo portão de apoio, na Alcindo Cacela. Técnicos e agentes de saúde fazerm o cadastro para as notificações, como explicou a professora e coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, Regina Teixeira.

##RECOMENDA##

A professora falou sobre a importância do teste para a covid-19. “Devido nós estarmos, de novo, em Belém, com uma onda da covid, da gripe, é muito importante fazer esse teste para tirar a dúvida se é covid-19 ou se é a variante da gripe, poder ter condições de tomar a medicação correta e seguir com os protocolos corretos”, orienta.

[@#video#@]

A aposentada Ângela Maria Amaral, 65 anos, chegou cedo ao local para realizar o teste e disse que desde o último sábado estava apresentando alguns sintomas. “Eu não peguei ainda, graças a Deus. Já tomei as três doses (da vacina) e tomei a vacina da gripe”, conta.

Ângela relatou que perdeu amigos e parentes para a covid-19, e reforçou a importância da testagem para a nossa saúde. “Espero que todo mundo seja consciente, que tome essa vacina para acabar essa doença, para que a gente possa erguer nossa cabeça e ir pra frente”, disse.

Antônia Lima Rodrigues, 45 anos, também esteve no local da ação pela manhã. “Seria muito bom que toda a população do Pará viesse fazer o teste, porque aí fica sabendo quantas pessoas estão contaminadas e quantas não. Então, eu peço que todos venham fazer o exame”, afirma.

A assistente administrativa Patrícia Quemel, 38 anos, acredita na importância dos testes como uma forma de prevenção à transmissão da doença. Patrícia também deixa um recado para quem ainda não se testou para covid. “Que venham fazer o teste, que é de suma importância para prevenir a todos”, diz.

Por Isabella Cordeiro.

[@#galeria#@]

Belém completou mais um ano de fundação na quarta-feira (12); são 406 anos de muitas histórias e riquezas. Apesar da beleza da cidade das mangueiras, a capital paraense ainda sofre com o descarte inadequado do lixo pelas ruas.

##RECOMENDA##

De acordo com dados recentes divulgados pela prefeitura, a cidade produz, em média, mil toneladas de lixo por dia e tem pelo menos 100 pontos críticos de descarte irregular de resíduos sólidos. O educador ambiental Paulo Pinho explica que isso ainda é um problema porque a gestão pública brasileira, como um todo, é muito precária, especialmente na área de saneamento, em que a questão do lixo está inserida.

O professor aponta que os brasileiros não têm acesso ao básico, e isso compromete todo o nosso processo de desenvolvimento. A solução, segundo ele, passa por enfrentar o desafio estrutural que vai desde o racismo até o acesso aos direitos básicos. “Resolvido esse problema maior, nós vamos enfrentar as políticas setoriais. Então, tudo começa com planejamento”, afirma.

Paulo Pinho acrescenta que, a partir de um bom plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos, são necessárias boas equipes para gerir esses planos e equipes para fiscalizá-los. “A gente está falando de fortalecimento do quadro institucional do poder público municipal nas três esferas”, ressalta.

O educador afirma que a sociedade deve exigir dos seus representantes que a educação e o saneamento sejam prioridades por causa da estreita ligação com a saúde. Além disso, cada um deve fazer sua parte em relação ao lixo e segregar corretamente os resíduos. Para ele, a prefeitura deve envolver toda a população para que todo mundo faça sua. "Aqueles que precisem de informação, que tenham campanha de educação ambiental, mas também tenha punição depois de uma campanha de informação”, afirma.

Em entrevista ao LeiaJá Pará, o coordenador do grupo de trabalho de educação ambiental da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), Victor Ximenes, a prefeitura lançou o edital para a criação de estudos da elaboração da Parceria Público Privada visando recuperar o lixão do Aurá, limpeza urbana, coleta de resíduos sólidos e disposição final do lixo domiciliar.

Além disso, foi realizada a licitação para a construção de três ecopontos na Bernardo Sayão com José Bonifácio, São Joaquim e Estrada do Bagé. “Serão pontos de recebimento de pequenos volumes de recicláveis e de inertes. A provisão até o final do governo é de ter 10 [ecopontos]”, afirmou.

Existem três grandes desafios para manter a limpeza urbana: um novo hábito da população em relação ao manejo adequado de resíduos sólidos, segregar o que é reciclado, reaproveitado e destinado para o aterro sanitário; a instalação de novas empresas e tecnologias que permitam o reaproveitamento para reciclagem de quase todos os produtos que são descartados. e a responsabilidade socioambiental da iniciativa privada, sociedade civil e poder público.

De acordo com a Sesan, a prefeitura vai implementar o Projeto de Educação Ambiental e Coleta Seletiva em 210 escolas municipais, com a participação dos professores, estudantes e da comunidade. Órgãos públicos, por meio da Sesan e Secretaria Municipal de Administração (Semad), estarão realizando o mesmo projeto nos órgãos municipais.

Por Isabella Cordeiro.

 

[@#galeria#@]

A professora e reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo, e o professor e escritor Paulo Nunes receberam, na quarta-feira (12), dia do aniversário de Belém, a medalha Francisco Caldeira Castelo Branco, entregue pelo prefeito Edmilson Rodrigues. Os educadores estão entre os profissionais homenageados por sua contribuição para o desenvolvimento da cidade. O governador do Estado, Helder Barbalho, também foi agraciado.

##RECOMENDA##

A entrega da medalha, instituída em 1978 pelo então prefeito Ajax Carvalho D’Oliveira, foi um dos eventos comemorativos dos 406 anos de Belém. A honraria tem o objetivo de agraciar pessoas físicas, jurídicas, nacionais ou estrangeiras por ações, promoção ou engajamento de atividades que beneficiam e valorizam a população e a capital paraense. A cerimônia ocorreu na Igreja de Santo Alexandre e reuniu personalidades e autoridades.

Betânia Fidalgo também parabenizou a prefeitura de Belém por manter a tradição da honraria e afirmou que ela tem um compromisso com a futura geração de mulheres educadoras e gestoras. “Esse é o exemplo de que a gente pode conseguir desenvolver um trabalho e a cidade reconhecer. Então, acredito que muitas outras mulheres, muitas outras educadoras e educadores também vão poder compreender a importância do papel da educação na formação da sociedade”, destacou.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, falou sobre a importância da medalha Francisco Caldeira Castelo Branco para os homenageados e afirmou que ela é a comenda mais importante do município. “São pessoas que têm formação acadêmica ou não, são reitores, cientistas, artistas, escritores inclusive, mas todos têm que ter uma história de dedicação ao desenvolvimento de Belém. Têm que ter demonstrado amor pela nossa cidade ao longo da história”, destacou.

Segundo o prefeito, Betânia Fidalgo representa a mulher paraense. “É uma educadora realmente dedicada à educação libertadora, uma acadêmica que administra uma grande universidade, sempre preocupada em manter vivos e indissociáveis ensino, pesquisa e extensão”, complementou.

O poeta e escritor Paulo Nunes, professor do curso de Letras da UNAMA, disse que é uma pessoa engajada, apaixonada e crítica em relação a Belém. “Eu abraço esse reconhecimento. Muita gente, parentes, colegas, amigos, mestres comigo estão recebendo esse reconhecimento”, diz.

O professor acrescenta que a homenagem é uma forma de divulgar a cultura da cidade a partir da literatura feita em Belém e no Estado do Pará. Com 29 anos de docência na UNAMA, Paulo Nunes também afirma que o reconhecimento enriquece e aumenta o compromisso dele com a cidade.

“Eu agradeço também à UNAMA, na pessoa da nossa reitora e professora Betânia, que também foi uma das homenageadas hoje aqui, e agradeço, sobretudo, à sensibilidade do prefeito Edmilson Rodrigues, que é um mecenas, um apaixonado pela cultura e pela literatura e que nos tem apoiado muito. Esse reconhecimento demonstra isso”, complementa.

A mestra em Filosofia e coordenadora da Coordenaria da Mulher de Belém, Lívia Noronha, também falou sobre a importância do prêmio. “Mulheres, homens, lutadores, pessoas negras e indígenas que têm a cara de fato de Belém, para além do nome do prêmio. Então, é muito importante porque a gente percebe as pessoas que constroem a história dessa cidade sendo valorizadas”, afirmou.

Lívia Noronha destacou que essas pessoas contribuem para a cidade em diversos âmbitos, seja na política, na educação, saúde, música e cultura. “É muito importante que a gente valorize todos eles juntos, porque a gente percebe o quanto a história de Belém continua se construindo. E todos esses temas se entrelaçam”, concluiu.

Personalidades agraciadas

Adriano Ventrieri; Alfredo Carlos Cunha de Oliveira; Carlos Edilson de Almeida Maneschy; Célia Regina de Lima Pinheiro; César Bechara Nader Mattar Júnior; Edilson Moura da Silva; Edna Maria de Ramos Castro; Edson Raimundo da Rocha Silva; Edyr Augusto Proença; Ernani Antonio Guilhon da Silva; Gilmar Pereira da Silva; José Gilson Borges; Helder Zaluth Barbalho; Josebel Akel Fares; Lucília da Silva Matos; Luiz Gonzaga da Costa Neto; Mara Lúcia Barbalho da Cruz; Maria Berenice Dias e Dias; Maria Betânia de Carvalho Fidalgo Arroyo; Maria de Lourdes Lima de Oliveira; Marinor Jorge Brito dos Santos; Paulo Jorge Martins Nunes; Tatiana Deane de Abreu Sá; Violeta Refkalefsky Loureiro.

Por Isabella Cordeiro.

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando