Tópicos | Belém

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Belém é reconhecida por sua riqueza cultural e musical. Gêneros como o brega, carimbó e calypso sempre estiveram em evidência, mas um ritmo se mantém vivo nas periferias da cidade, chama atenção há décadas e está enraizado na cultura paraense. O reggae na capital é forte, conta com história rica e diversa e representa um dos maiores movimentos rasta do País. Essa vibração positiva que encanta corações e mentes há 30 anos agora está eternizada em documentário produzido pelo jornalista e repórter cinematográfico Carlos Rodrigues.

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"O Reggae em Belém do Pará" é um projeto desenvolvido a partir de pesquisas realizadas em 2010 para um trabalho de conclusão de curso, com entrevistas e análises de jornais, discos e programas de rádio. Em 2020, durante a pandemia, o roteiro saiu do papel e Carlos Rodrigues iniciou com as gravações em casas de reggae da capital paraense.

O documentário, que será lançado no dia 10 de março, no Espaço Cultural Na Figueredo, apresenta entrevistas com bandas e cantores de referência na história do movimento, como Ras Margalho, que também é colecionador e pesquisador da cultura jamaicana. Ele é um dos principais incentivadores do gênero musical em Belém.

Carlos Rodrigues afirma que a proposta do documentário é eternizar a história do reggae em Belém, para que futuras gerações possam conhecer como a cidade foi e continua sendo um berço da música reggae. "O documentário é uma forma de mostrar como a música reggae entrou na cidade e como ela foi ganhando corpus ao longo do tempo. É também uma forma de valorizar as bandas e artistas que fizeram e fazem parte desse movimento", disse.

A pesquisa para a realização do documentário contou com depoimentos de artistas, fãs e incentivadores do ritmo em Belém, imagens dos clubes de reggae na cidade, imagens de arquivo de época (fotografias e vídeos) e imagens de grandes shows internacionais com bandas da Jamaica e importantes grupos nacionais.

Diretor do projeto, Carlos Rodrigues é jornalista por formação, repórter cinematográfico, diretor da Xingu Produções Cinematográficas e pós-graduando em Audiovisual, Comunicação e Mídias digitais.

Serviço

Lançamento oficial do documentário “O Reggae em Belém do Pará”.

Local: Espaço Cultural Na Figueredo (Av. Gentil Bitencourt, 449 - Nazaré, Belém – PA).

Entrada Gratuita.

Data: 10 de março 2023

A partir das 19 horas.

Maiores informações: Carlos Rodrigues (99626-7402).

Da assessoria do evento.

 

 

 

Um assalto com reféns mobilizou as forças de segurança em Belém, no Pará, desde a noite dessa quarta-feira (8). Por volta das 19h, um homem abordou um carro de aplicativo que levava uma mulher e seus três filhos e acabou obrigando passageiros e o motorista a ficarem dentro do veículo. O condutor conseguiu fugir e acionou a polícia. Após quase 18 horas de negociação, a polícia conseguiu liberar todos os reféns. O suspeito se entregou.

Segundo a polícia, o suspeito - identificado como Ian Carlos Barroso - tem problemas psiquiátricos e usou uma faca para ameaçar os reféns.

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O pai do sequestrador, que foi ao local, chegou a pedir para que a polícia deixasse ele se aproximar do filho. Em entrevista à Record TV, Antônio Carlos Barroso disse que queria que o filho libertasse a vítima e o colocasse no lugar dela. Ele ainda falou que o filho não era bandido e que teve um surto.

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Negociação

De acordo com informações da repórter Marília Argollo, da Record TV, que estava no local, às 22h40 e às 23h20, os dois filhos mais velhos da vítima - de 7 e 8 anos - foram liberados. A última das três crianças, uma menina de 3 anos, foi liberada por volta das 9h50 desta quinta-feira (9)

Por volta das 12h50 desta quinta (8), a mulher, que seguia presa no carro junto com o assaltante, foi liberada.

No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) até agosto de 2022, há mais de 30 milhões de animais abandonados. Destes, 10 milhões são gatos e 20 milhões são cães. Para conscientizar e tornar acessível a adoção de pets, o Projeto Ame os Animais realiza uma feira de adoção no domingo (12), na praça da República, em Belém, em parceria com a Prefeitura e voluntários.

O evento será de 8 às 15 horas e terá diversas atividades: palestras sobre posse responsável de animais, cadastro para castração, vacinação, doação de rações, desfile de animais, shows de bandas regionais, entre outros. Essa foi uma ação pensada para a família e tem grande relevância social, já que o abandono de animais é crime no Brasil  e também é caso de saúde pública.

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Para a coordenadora do projeto, Socorro Coutinho, o evento busca incentivar a adoção de pets, além de informar a sociedade sobre esse tipo de ação. “Será um mutirão solidário em um ponto estratégico da cidade. A intenção é chamar as famílias para que venham prestigiar o evento e entender a causa, além de prestigiar os shows, as brincadeiras, dentre todas as atividades do evento”, ressaltou.

Uma das voluntárias é a médica veterinária da Universidade Federal Rural do Pará (Ufra) Betânia David, que também é coordenadora da Unidade de Medicina Veterinária do Coletivo. Ela destaca que esse tipo de ação é extremamente importante para a conscientização sobre os cuidados com os animais.

“É importante ampliar essa conscientização, pois além dos cuidados básicos é preciso entender a necessidade e a realidade de cada animal”, enfatiza.

“Participe desse momento de conscientização e de informações a respeito desses seres que querem fazer parte da família multiespécie, e que merecem cuidados diferenciados, para o seu bem estar e desenvolvimento saudável”, disse Betânia.

Serviço

Projeto Ame os Animais.

Local: Praça da República.

Hora: das 8h às 15h.

Informações: 91984937481.

Por Jéssica Santana, da assessoria do evento.

 

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Santa Maria de Belém do Grão Pará, ou também chamada de Belém do Pará, completa nesta quinta-feira (12) 407 anos. A capital paraense está localizada ao nordeste do Estado, a 120 km do mar e 160 km da linha do equador. Possui aproximadamente 1.059,466 km² (IBGE) de área territorial.

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A cidade de Belém foi fundada em 12 de janeiro de 1616, quando Francisco Caldeira Castelo Branco, capitão-mor da capitania do Rio Grande do Norte, desembarcou com suas tropas na foz do rio Guajará, ponto estratégico para a defesa da Amazônia. Ali ele ergueu o Forte do Presépio, ao redor do qual se formou um povoado que inicialmente se chamou Feliz Lusitânia e depois passou a ser conhecido como Santa Maria do Grão-Pará, Santa Maria de Belém do Grão-Pará e, por fim, Belém do Pará.

Distante dos grandes centros políticos, Belém só reconheceu a Independência do Brasil um ano após sua proclamação. O descontentamento dos que preferiam continuar ligados a Portugal e a profunda desigualdade social fizeram com que, entre 1835 e 1840, a cidade se tornasse o palco de uma das maiores revoltas já ocorridas no país, a Cabanagem, na qual os rebeldes chegaram a tomar a cidade e instituir um governo próprio. Nela morreram cerca de 30 mil pessoas, entre governistas e rebeldes.

Foi durante o chamado ciclo da borracha, em especial entre 1879 e 1912, que a cidade viveu seu primeiro grande surto de crescimento. Praticamente todo o comércio da região passava por seu porto. O núcleo urbano se modernizou com construções como o Theatro da Paz e o Cinema Olympia, e a economia atraiu levas de imigrantes vindos de diversos países. Desde então, Belém ficou conhecida como a “metrópole da Amazônia”.

Hoje a cidade é a segunda maior da região norte, servindo como referência econômica e cultural e contando com inúmeras atrações turísticas.

Atualmente Belém tem uma população estimada de aproximadamente 1.506.420 habitantes (IBGE 2021).

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Para comemorar os 407 anos de Belém, nesta quinta-feira, dia 12 de janeiro, a Prefeitura de Belém preparou um dia cheio de programação especial.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e vários titulares de órgãos da Prefeitura, participam da missa em Graças pelo Aniversário de 407 anos de Fundação de Belém, na Catedral. Depois haverá o Abraço e Culto pelo Aniversário de Belém realizado pela Assembleia de Deus, na Praça do Relógio.

Às 9h30, participam da entrega de equipamentos para batedores de açaí e certificação técnica de manipulação de alimentos. Ainda pela manhã, entre 9 e 10 horas, terá o Bolo para Belém, com 10 metros de comprimento e recheio de cupuaçu, e desfile de moda “O Ver-o-Peso Respirando a Moda”. Todos no Estacionamento do Ver-o-Peso.

Às 11 horas, no Canal do Tucunduba, esquina com a Trav. Lauro Martins, vai ocorrer a inauguração do quarto trecho da Macrodrenagem da Bacia do Tucunduba, que compreende os canais da União e Timbó. A entrega vai beneficiar os bairros do Marco, Guamá, Terra Firme e Canudos.

No período da tarde, às 15 horas, o vice-prefeito de Belém, Edilson Moura, vai entregar a Unidade de Educação Infantil da Terra Firme. Na UEI foram realizados os serviços de reforma geral da cobertura, pintura, revisão elétrica, hidrosanitária, impermeabilização dos ambientes e climatização. O valor de investimento da obra foi R$  663.736,13  Esta é a 17ª unidade escolar entregue à Belém. Um presente às crianças da cidade neste aniversário de 407 anos.

Às 17 horas, o prefeito participa da cerimônia de entrega de mais uma Usina da Paz, no bairro do Guamá, além de entrega de viaturas, rádios e drones para a Guarda Municipal de Belém.

A programação do dia de aniversário encerra com a cerimônia de Entrega da Comenda Francisco Caldeira Castelo Branco, na Igreja de Santo Alexandre, Cidade Velha, às 19 horas.

Da Agência Belém.

Árvore de Natal gigante, balões coloridos nas ruas e selfies na Basílica da Natividade: turistas voltam a Belém para celebrar o Natal após anos de ausência pela pandemia.

Berço de Cristo segundo a tradição cristã, a cidade de Belém recebe todos os anos milhares de peregrinos e turistas no Natal, mas essas visitas foram reduzidas nos dois últimos anos devido à pandemia de covid e às restrições sanitárias, que complicaram as viagens.

Agora que as restrições foram suspensas nos territórios palestinos e em Israel, onde fica o aeroporto internacional mais próximo de Belém, a cidade palestina ganha ares de festa.

"O Natal é a festa da cidade, gastamos muito tempo e nos esforçamos muito para prepará-lo", disse à AFP a prefeita do município, Hanna Hanania.

“Queríamos ter uma participação internacional e preparamos canções e espetáculos para crianças com cantores da França, África do Sul e Malta”, acrescenta.

As ruas, lojas e edifícios de pedra desta cidade palestina, onde convivem cristãos e muçulmanos, atraem muitos turistas como James Wittenberger, um americano de 70 anos de Michigan, com seus quatro filhos.

- "Um lugar importante" -

"É um lugar maravilhoso. Estamos aqui há três dias e o tempo está bom. Temos sorte de estar aqui, longe da tempestade", que atinge os Estados Unidos neste fim de semana, diz Paul, seu filho de 40 anos.

"Ando por esta cidade maravilhosa e reflito sobre o fato de que é um lugar sagrado, do nascimento de Cristo, é um lugar importante, principalmente no Natal", suspira John Haves, 22, de Vancouver, no Canadá.

Dono de uma oficina de cerâmica, Michael Al-Sirani fica encantado com o retorno dos turistas depois de dois Natais difíceis que obrigaram os hotéis locais a fechar as portas.

“Começamos a sentir que as coisas estão melhorando depois do coronavírus. Além disso, os turistas voltaram a dormir na cidade”, afirmou.

Uma observação confirmada pela Autoridade Palestina com sede na Cisjordânia, território ocupado desde 1967 por Israel e onde fica a cidade de Belém.

"Desde o início deste ano, mas mais precisamente a partir de março, começamos a receber turistas e peregrinos de todo o mundo. O número de turistas continuou a aumentar para um total de 700.000 turistas de todo o mundo", explica Rola Maayah, ministra do Turismo da Palestina.

Peregrinos meditam na Basílica da Natividade enquanto outros multiplicam as selfies, com as cabeças cobertas por gorros de Papai Noel, poucas horas antes da tradicional missa da meia-noite e dos desejos de paz.

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A Copa do Mundo no Catar mobiliza torcedores em todo o planeta. Em Belém, o comércio e pontos de venda já vivem um ritmo diferente de desde a classificação do Brasil para as quartas de final, que ocorrerá nessa sexta-feira (9), às 12 horas, contra a Croácia.

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A grande procura de consumo está sendo nos bares, restaurantes e setores alimentícios da capital. Depois dos impactos negativos que a pandemia da covid-19 deixou no país, a Copa e as festas de fim de ano trazem esperanças para lojistas e gerentes de estabelecimento que procuram chamar a atenção do público com estratégias de marketing, promoção e propagandas “boca a boca” feitas pelos locutores em frente às lojas.

“O futebol é adorado pelos brasileiros e a Copa traz à tona essa paixão. Em um momento pós-pandêmico, as pessoas buscam se aproximar e torcer junto de seus familiares e amigos. E isso faz com que os setores como o de alimentação e bebida, além dos eletrodomésticos, em específico os de televisores, os quais tiveram aumento de 30% comparado a um período normal, aumentem as vendas nessa época", afirma o economista Gabriel Rodrigues. Segndo ele, ainda que o cenário econômico seja de recuperação e controle inflacionário, a Copa e as festas de fim de ano impulsionam o consumidor e geram um faturamento extraordinário a alguns empreendedores. "Para quem busca gerar uma renda extra, nesse período, recomenda-se investir em adereços que remetam à Copa e à Seleção Brasileira, como camisas, enfeites, brinde, entre outros”, argumenta.

 Para a comerciária Mônica Santos, de 43 anos, as vendas nos dias dos jogos do Brasil estão sendo ótimas. Ela acredita que vão melhorar ainda mais. “As metas estão sendo atendidas. Depois de muito tempo com a loja sem movimento, conseguimos uma melhoria de vendas nessa Copa”, assinala.

Ao falar sobre as estratégias utilizadas para atrair o público, a comerciária diz que estão sendo utilizadas locuções na porta da loja, postagem de redes sociais e a campanha “boca a boca” feita pelos próprios clientes.

Já para a empreendedora Auxiliadora Araújo, de 41 anos, o público se manifesta de acordo quando o Brasil vai passando de fase. Ela informa que o sucesso de vendas foi grande, fazendo com que os estoques estejam quase zerando.

A alimentação e o consumo de bebidas também cresceram nessa semana. Num açougue localizado no bairro da Pedreira, em Belém, a grande procura está sendo nos setores de carnes e bebidas, em especial a carne premium para churrasco, sal e o pão de alho. “Em dias da semana o açougue não era muito movimentado. Agora, como está tendo jogo da Seleção em dias semanais, o movimento vem crescendo bastante", aponta a auxiliar de caixa Darcyellen Guimarães.

As vendas em bar e em conveniências têm um superfaturamento nos dias dos jogos do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a Copa está movimentando principalmente o setor de bebidas, que deve elevar a venda em até 50%.

As promoções, entradas grátis e bolões são também algumas das estratégias que os gerentes de estabelecimentos trazem para atrair o público. O proprietário de uma conveniência localizada na Rua Nova, em Belém, destaca que os petiscos, em especial o pirarucu frito, são os mais vendidos em dias de jogos. Ele garante que o bolão da Copa é fundamental para gerar uma renda extra. “Quem ganha fica alegre e consome de novo aqui no bar”, diz Reginaldo Nogueira.

Já para Larissa Lima, 29 anos, que é operadora de caixa em um bar localizado na avenida Marquês de Herval, o ponto forte para atrair clientes está no bom atendimento, cervejas geladas, música e decoração.

Além de movimentar setores comerciários e estabelecimentos, a Copa do Mundo leva consumidores para o Ver-o-Peso. A maior procura é por ervas e banhos de cheiro. Os supersticiosos acreditam que os banhos de cheiro feitos de forma correta podem dar sorte para a Seleção Brasileira.

Beth Cheirosinha, uma das famosas erveiras do Ver-o-Peso e especialista em plantas medicinais há 56 anos, diz como estão as suas vendas e dá dicas para atrair o hexa: “Está ótima a procura de ervas e principalmente a do banho de cheiro. Eu criei o 'banho da Copa' para ganharmos o hexa e os banhos que eu indico para os dias de jogos do Brasil são o 'banho da Copa', 'abre caminho', 'chega-te a mim', 'hei de vencer' e 'vence tudo'”, destaca Cheirosinha.

Por Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Após receber 134 inscrições de filmes nacionais e internacionais, o VIII Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA chega ao seu momento de culminância,  entre os dias 8 e 10 de dezembro de 2022. Com 34 filmes selecionados entre longas, médias e curta-metragens de ficção e documentários, o FICCA vai realizar exibições paralelas em Belém, Bragança e Cidade do Porto, tudo de forma gratuita e com votação do público.

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A cerimônia oficial de abertura será realizada no Liceu de Bragança, com palestra da professora doutora e crítica e cinema Luzia Miranda Álvares, na sexta-feira, dia 8, às 16h30, com transmissão simultânea no Cine Líbero Luxardo, em Belém.

Já no dia 9 de dezembro, o FICCA realiza as sessões competitivas com os filmes selecionados, das 14 às 19 horas, tanto em Belém, no Cine Líbero, quanto nos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Instituto Federal do Pará (IFPA), em Bragança. Enquanto que a cidade do Porto, em Portugal, recebe a Sessão Especial Luso-Brasileira, às 20 horas, na Livraria Gato Vadio.

No sábado, dia 10, o Cine Líbero Luxardo recebe as mostras: “Sérgio Santeiro”, às 14h; “O Cinema Invisível de Vicente Cecim”, às 15h; e “O Exército e o exercício cinematográfico de Ana Tinoco”, às 16h. Enquanto que às 17h, Belém e Bragança exibem os filmes premiados nesta oitava edição do Festival.

Realizado pela Arte Usina Caeté, o FICCA tem a parceira do Centro Cultural Cineclube Casa do Professor, Cineclube Amazonas Douro, WFK-Direitos Humanos, Multifário Arte, com apoio do Governo do Pará, via Lei Semear/Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Prêmio Preamar/Secretaria de Estado de Cultura.

Idealizado e produzido por Francisco Weyl, o Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA já é uma marca consolidada entre os festivais de cinema brasileiros, de caráter regional e internacional, com destaque para as cinematografias africana, lusitana, latina, brasileira e amazônida.

Aberto à diversidade, o FICCA ecoa falas e imagens de realizadoras e realizadores sem visibilidade e engajados nas comunidades. De acordo com Francisco Weyl, o Festival propõe alternativas para democratizar o audiovisual, na perspectiva de fortalecer e desenvolver a Região dos Caetés.

Serviço

VIII Festival Internacional de Cinema do Caeté . De 8 a 10 de dezembro, em Belém, Bragança e Cidade do Porto.

Votação dos filmes da mostra competitiva: via redes sociais do FICCA: @ficcacinema

Da assessoria do evento.

 

 

Entre memórias, histórias reais misturadas com a ficção e situações que seriam cômicas se não fossem trágicas, o Grupo de Teatro Trupe Teia apresenta o espetáculo “Brincádiquê”, montagem que se cria e se apresenta pelas ruas da periferia de Belém, especificamente nos bairros do Jurunas, Guamá e Terra Firme. Com poesia, comicidade e palhaçaria, o espetáculo quebra rotinas de espaços tradicionais dos bairros para discutir o direito à cidade, acesso à cultura e à cidadania.

A partir das linguagens da palhaçaria, da brincadeira de rua e bebendo na fonte da cultura popular, o espetáculo se define como teatro de cortejo, linha de pesquisa e de atuação em que o grupo Trupe Teia desenvolve desde 2021. “Brincádiquê” é um espetáculo brincante para todos os públicos, mas especialmente para os que moram nas periferias e sentem diariamente o que é viver na cidade mas não acessá-la.

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Para Alana Lima, uma das coordenadoras e atriz do projeto, o centro da cidade é cheio de programações culturais, mas infelizmente a periferia carece de acesso à cultura. “A gente trabalha e mora na periferia e muitos dos nossos indutores de criação partem da relação com os bairros. Pra gente não faz sentido ir pro centro apresentar algo que é criado a partir da periferia e pra ela. Nós queremos, junto com tantos outros movimentos culturais e sociais periféricos, construir uma cultura de acesso ao teatro e de formação de plateia com pessoas pretas, periféricas, que muitas vezes nunca assistiram a um espetáculo”, explica Alana.

“Brincádiquê” apresenta críticas sociais por meio das diversas histórias reais do dia a dia da comunidade que serão misturadas com a ficção, comicidade e a palhaçaria, linguagem que está presente em todos os espetáculos do grupo. “A gente junta um pouco das nossas próprias histórias com o que ouvimos de amigos, vizinhos, parceiros e pessoas que nos cederam seus relatos para a pesquisa. São histórias de quem nasceu e cresceu no Guamá, Jurunas e tantas outras periferias. Há histórias com profundas críticas sociais e outras com uma relação bem sensível com o território e a cidade”, afirma a atriz e produtora Alana.

Os artistas foram para as ruas de Belém conversar com moradores e vivenciar os bairros. “Durante o processo de criação, a gente conversou com os moradores, e tudo isso foi base para a criação dos personagens que vão ser apresentados, sempre com diálogo com a comunidade e com a rua”, enfatizou a atriz Victoria Myuke.

O Espetáculo “Brincádiquê” foi selecionado pelo Prêmio FCP de incentivo à arte e à cultura 2022.

Sobre os realizadores

A Trupe Teia é um coletivo que desde 2019 desenvolve pesquisa e atuação em palhaçaria e teatro de rua nas periferias e comunidades de Belém, em especial o bairro do Guamá. Em 2021 começam a focar na pesquisa do Teatro de Cortejo enquanto uma linguagem cênica de rua que mescla a musicalidade da cultura popular e as comicidades das periferias. Entre os principais trabalhos da Trupe está o Projeto Biketeca, de 2021, uma biblioteca na bike que circula pelo bairro do Guamá distribuindo livros e desenvolvendo ações cênicas de rua.

Serviço

“Espetáculo Brincádiquê“.

14/11 - 17h30 - Passagem Limoeiro - Jurunas

15/11 - 9h - Biblioteca do Tucum - Guamá/Terra Firme

15/11 - 20h - Praça Benedito Monteiro - Guamá

19/11 - 17h - Praça Helena Dias – Jurunas

Entrada Gratuita.

Por Ariela Motizuki, da assessoria do evento.

 

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Como forma de valorizar a cultura local, o IV Cortejo Visagento estará nas ruas no dia 31 de outubro, conhecido mundialmente como o Dia das Bruxas (Halloween), mas que, regionalmente, é comemorado como o Dia da Matinta. Com uma programação que contou com oficinas de produção de adereços e fantasias e até escrita criativa para os moradores do bairro, a quarta edição do cortejo vai reunir a população por diversas ruas do bairro do Guamá, em apresentações e performances dos grupos Teia, Shaira Mana Josy, a Matinta Maria Borges e outros. Por causa da pandemia, o cortejo ficou suspenso nos últiomos dois anos.

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A concentração será no Cemitério Santa Izabel, na avenida José Bonifácio, e segue em direção à praça Benedito Monteiro, passando pelas ruas Silva Castro, Liberato de Castro e Barão de Igarapé Miri, no Guamá, um dos maiores e mais populosos bairros da capital paraense.

 Em cada edição, a criatividade está presente por meio de fantasias e maquiagens artísticas, referenciando assombrações e personagens populares nas lendas já conhecidas por todos, como a Mulher do Táxi, a Cobra-grande, o Saci Pererê, e muitos outros.

 Nesta edição, como forma de chamar atenção para as queimadas na Amazônia, o cortejo  homenageia um personagem importante na história dos contos e lendas do Pará e do Brasil: o Curupira, o guardião da floresta. “Esse ano nós decidimos que esse personagem seria o Curupira, que é o defensor da natureza. Nos juntamos ao Movimento Amazônia de Pé para trazer a discussão da importância da preservação depois de todas as queimadas que vêm acontecendo nos últimos anos”, conta Tereza Oliveira, uma das organizadoras do Cortejo Visagento.

A expectativa nesta edição é de que pelo menos mil pessoas participem do cortejo. A criatividade sempre está presente por meio de fantasias e maquiagens artísticas. Para Mineia Silva, coordenadora do evento e do Espaço Nossa Biblioteca, um dos objetivos é também reunir os alunos das escolas públicas do bairro no evento. "Esperamos que o evento consiga agregar um número bem maior de escolas participando, pois muitas ainda não haviam participado do Cortejo e esse ano vemos que estão confirmando presença”, enfatizou Mineia. 

O projeto foi criado pelo Espaço Cultural Nossa Biblioteca e recebe a colaboração de professores, artistas e moradores do Guamá. Essa busca pela valorização local também levou voluntários da Biblioteca a ministrar aulas dentro do Cemitério de Santa Izabel. “O espaço tem como motivação realizar o cortejo todos os anos, na ideia de promover a valorização de contos e lendas do Brasil e do Pará. Acreditamos que a nossa cultura tem que ser destacada, para não ser esquecida pelas novas gerações, sendo justamente uma forma de resistência à cultura americana”, explica Mineia.

Durante o percurso, uma parada é feita a cada rua para contação de histórias e apresentações realizadas por convidados, parceiros e jovens e crianças participantes das atividades. Para os organizadores do projeto, a valorização da cultura popular é o ponto de partida para a celebração.

A escolha de iniciar o cortejo no Cemitério Santa Izabel também tem um significado: é um espaço de fortes crenças populares e cenário de diversas lendas conhecidas no bairro. 

Serviço

IV Cortejo Visagento.

Local: Cemitério Santa Izabel, bairro do Guamá.

Horário: 18h.

Data: 31/10.

Da assessoria do evento.

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Após dois anos sem as tradicionais romarias do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o ano de 2022 trouxe a alegria do segundo fim de semana de outubro para o coração dos paraenses. A Trasladação é o trajeto que a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré faz do Colégio Gentil Bittencourt até a Igreja da Sé. Cerca de 1,4 milhão de fiéis percorreram três quilômetros e 600 metros na procissão noturna, durante quase cinco horas.

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Lorena Almeida, empresária, acompanha a Trasladação desde o ventre da mãe. Lorena fez uma promessa e disse que vai doar água e refrigerante nas futuras trasladações. "É inexplicável, é uma fé inexplicável que move montanhas, eu não sei explicar. Só quem viveu sabe o que sentir", relatou a empresária sobre o sentimento de viver a Trasladação. 

A corda que puxa a berlinda da santa peregrina contou com as cinco estações e o Núcleo da Berlinda. A corda foi rompida em frente à Estação das Docas.

A Trasladação teve cerca de 15 homenagens de empresas com canções referentes ao Círio, chuva de papel e show de fogos de artifício. 

Por Alessandra Vinagre e Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Os paraenses tomaram conta das ruas de Belém nesse domingo (9). Cerca de dois milhões e meio de devotos, segundo estimativa da Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), participaram da grande procissão do Círio de Nazaré pelas ruas centrais da capital paraense. A Igreja voltou a promover romarias presenciais depois de dois anos de pandemia, 2020 e 2021, período em que não houve procissão oficial da celebração católica.

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Foram mais de cinco horas de romaria, no Círio de número 230, em um percurso de três quilômetros e 600 metros. A romaria saiu às 7h20 da Catedral de Belém, após missa celebrada por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará. A procissão que seguiu em direção à Basílica Santuário, local em que a imagem foi encontrada em 1700 pelo caboclo Plácido.

No percurso pelo centro de Belém, a procissão passou por alguns dos principais monumentos representativos da história da cidade, recebendo diversas homenagens em frente a órgãos públicos, escolas e empresas.

Nos últimos dois anos, em decorrência da pandemia da covid-19, foram suspensas todas as procissões do Círio. Para amenizar essa distância, a imagem da Virgem de Nazaré chegou a sobrevoar a cidade de Belém de helicóptero, especialmente por cima dos hospitais, de onde saíram muitos pedidos de cura e para onde foram direcionadas muitas das orações nesse período.

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O publicitário Danilo Caetano, 44 anos, acompanha o Círio desde criança com sua mãe e foi agradecer pela graça alcançada. “Além da própria saúde em relação à pandemia, compramos uma casa, um sonho realizado. A gente tinha que vir aqui esse ano, é um ano especial de retorno da festa. É a celebração pela vida e ao mesmo tempo uma conquista pessoal que é a nossa casa, nossa casinha linda”, contou.

Para Danilo, o Círio é um momento de celebração pela vida, gratidão e renovação de fé. “Saímos de uma pandemia tão difícil para todo mundo, e estar aqui também é um agradecimento”, afirmou.

José Antônio Bahia, 61 anos, é guarda da santa há seis anos e se orgulha de servir a Nossa Senhora de Nazaré. “Eu tive diabetes, um buraco no meu pé e eu não tomo remédio e não tomo nada e eu somente pedi pra Deus, indo à Basílica. Eu tenho muito orgulho de Nossa Senhora de Nazaré, eu vou chorando cada hora que vou falando dela, não tenho explicações do meu amor por ela. É uma felicidade participar desse Círio”, ressaltou.

Antônio Bahia disse que seu sentimento de alegria ao estar na celebração de fé é inexplicável. “O sentimento é uma alegria que não tenho palavras para explicar. Esses dois anos parados com a pandemia que houve e agora poder estar participando de novo é uma alegria”, finalizou.

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A procissão noturna da Trasladação. A Motorromaria. O tradicional Auto do Círio, programa de extensão da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA). O arrastão do Arraial do Pavulagem. Fé, devoção à Nossa Senhora e manifestações culturais são definidores do Círio de Nazaré. 

O Círio está nas ruas. A grande procissão do segundo domingo de outubro é precedida de cortejos, romarias e festas que movimentam a cidade de Belém e renovam as esperanças do povo paraense. 

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As imagens registradas pelos fotógrafo Fernando Sette, da TV UNAMA, e Bruno Carachesti, professor universitário e coordenador do projeto Fotocom, da UNAMA - Universidade da Amazônia, são reveladoras do sentimento de confraternização que se espalha pela capital paraense. Veja na galeria de fotos.

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Círio Fluvial

No sábado, o Círio Fluvial – a quarta romaria oficial – saiu do Trapiche do Distrito de Icoaraci com destino à Escadinha da Estação das Docas. A Imagem Peregrina foi levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, responsável por também fazer a organização e controle de toda a Romaria Fluvial, que teve duração de duas horas. 

Motorromaria

Após receber as honrarias na Escadinha do Cais do Porto, a Imagem Peregrina foi conduzida para a terceira romaria do sábado, a Motorromaria. A procissão dos motociclistas se encerrou em frente ao Colégio Gentil Bittencourt.

No fim da tarde, saiu do Gentil Bittencourt a Trasladação, a grande romaria noturna. O destino foi a Igreja da Sé, de onde saiu, na manhã de domingo, a grande procissão do Círio.

Da Redação do LeiaJá Pará.

O tradicional Auto do Círio, programa de extensão da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA), volta às ruas nesta sexta-feira (7). O evento antecede o Círio e ocorre há 28 anos. O cortejo se inicia na Casa das 11 Janelas e segue até a Praça Felipe Patroni. O tema deste ano é “Agradecer, bendizer e celebrar”.

Tarik Coelho, coordenador do programa de extensão, comentou sobre a experiência de voltar a realizar esse espetáculo presencialmente depois de dois anos, e diz que a maior dificuldade enfrentada foi o tempo. “É uma emoção muito grande poder voltar a realizar o Auto do Círio presencialmente, nós artistas paraenses estávamos muito ansiosos por esse momento de fé e devoção à Nossa Senhora de Nazaré”, disse.

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A fotógrafa Danielle Cascaes é licenciada em Teatro pela ETDUFPA e  faz registros do Auto do Círio desde 2018. “É um evento que tem fotógrafos do mundo todo, e esse foi muito importante para mim porque foi o momento da minha carreira que eu tive a publicação Internacional, na Vogue Itália, com o registro do Auto do Círio do bailarino Juan. Eu fiquei muito lisonjeada de que o meu trabalho foi pela primeira vez reconhecido internacionalmente com um registro do Auto”, falou a fotógrafa.

Danielle disse já estar se preparando para o cortejo deste ano, comprando os materiais necessários, e que mesmo que o trajeto seja curto ele demanda muito fisicamente. “Eu acho que eu vou um pouco mais cedo para fotografar mais os bastidores do que qualquer outra coisa. Porque eu realmente não acho que eu vou ser capaz de aguentar o cortejo inteiro devido a condições físicas de uma recente cirurgia. Mas eu vou sim e vou tentar fazer tudo o que eu posso, tudo o que estiver ao meu alcance. Então eu estou me preparando física e psicologicamente para aguentar esse momento e eu acho que de qualquer maneira vai ser uma ótima experiência”, disse Danielle.

A fotógrafa comenta a alegria de poder fotografar esse espetáculo pela primeira vez como fotógrafa oficial do projeto. “É um marco para a minha carreira, porque eu comecei fotografando nele, foi uma das primeiras vezes que eu fotografei. Então eu estou muito feliz de ter sido convidada pela direção do Auto para ser a fotógrafa oficial deste ano e eu espero fazer o meu melhor trabalho. Fotografar o Auto sempre é um momento especial para mim, não só como artista mas como pessoa devota e cidadã dessa cidade”, concluiu.

A artista e professora da UFPA Luiza Monteiro é também a diretora artística do elenco que se apresenta nesta sexta-feira (7) e afirma que o Auto do Círio é um momento importante para aprender mais sobre estar em cena. “O Auto é um momento muito importante para que a gente possa aprender a estar em cena e a trocar com o público e com os outros artistas, já que, são muitas coisas acontecendo, tem muita visualidade, maquiagem, figurino e muitas performances. É uma oportunidade de explorar a capacidade que o corpo tem de estar em cena e perceber os elementos da cena no ao vivo, no improviso e no contato com esse público gigantesco que participa do auto do círio”, explica.

A professora, que participa da apresentação há mais de 10 anos por meio da Companhia Moderno de Dança, conta que o Auto já tem um espaço especial na agenda de outubro. “Para mim o Auto faz parte de todo um ritual, encontros e momentos que celebram o meu Círio de Nazaré. Também é pra que eu manifeste a minha fé, apresente minha arte. Ele faz parte do meu calendário do Círio para que eu possa dançar, rezar, agradecer e estar em comunhão com as pessoas que eu amo.”

O coordenador do programa, Tarik Coelho, confia que Nossa Senhora dê forças para que consigam realizar o Auto do Círio dentro do que foi planejado e encoraja a todos que participem deste momento. “O trajeto foi todo pensado nessa questão do público, retiramos palcos do caminho e alargamos nossas ações, esperamos que tudo dê certo. Por isso venham assistir o Auto do Círio 2022, nosso retorno ao presencial, um momento de muita fé e devoção dos artistas paraenses à Nossa Senhora”, finalizou.

Por Ana Luísa Cintra e Yasmin Seraphico (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

E se a Chapeuzinho Vermelho frequentasse os mesmos lugares que você, disfarçada de pessoa comum? E se a Bela Adormecida fosse sua vizinha sem que você nunca tenha percebido? E se aquele cara que malha pesado na academia fosse ninguém menos que o Hércules disfarçado? Já imaginou? Em "Encantados S/A", espetáculo da companhia A Liga do Teatro que está em cartaz nos dias 17 e 18 de setembro no Teatro do Sesc Ver-o-Peso, em Belém, os seres dos contos de fada estarão infiltrados por toda a parte. 

A trama central da dramaturgia, assinada e dirigida pela dupla Bárbara Gibson e Haroldo França, gira em torno de Noque, um garoto de 13 anos que é oprimido pelos colegas por ainda brincar de boneco. Gigy, seu brinquedo preferido, é o seu único amigo, com quem compartilha descobertas, angústias e vivências.

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A pacata vida de Noque começa a mudar quando ele se dá conta de que algo muito estranho está acontecendo bem embaixo do seu nariz: uma professora que colore com as cores do vento passando pela vizinhança, uma senhora muito estranha com umas coisas no cabelo que parecem chifres ou mesmo um rapaz que anda com um boneco de sapo por aí. Com as ocorrências, Noque e Gigy começam a investigar os fatos até encontrarem a chamada OSSEAPEPROFOSOE - Organização Secreta dos Seres Encantados Aliados Pela Proteção da Fantasia ou Simplesmente Encantados –, que muda suas vidas para sempre.

Bárbara Gibson, além de dramaturga, é diretora do espetáculo e afirma que é diversão garantida a crianças, mas especialmente aos adultos. "É uma metáfora do crescimento, uma homenagem às crianças que todos já fomos, e que de alguma forma ainda somos. O espetáculo tem um humor incrível e é especial", asisnala.

O espetáculo esteve em cartaz entre 2011 e 2016 e realizou temporadas de sucesso em todos esses anos, tendo público fiel até hoje. As temporadas iniciais foram realizadas pelo Grupo de Teatro Universitário da Universidade Federal do Pará (UFPA), de onde o projeto surgiu.

O ator Theo de Oliveira conta como tem sido a experiência de viver o protagonista Noque nesta nova geração: “Tem sido muito desafiador, é um grande personagem com a necessidade de estar sempre imerso nele, e traz uma coisa lúdica também, o que é muito legal”.

"Encantados S/A" é destinado a crianças de todas as idades, e os agentes secretos encantados aguardam ansiosos o público para esta missão. Mas tome cuidado! Os segredos que serão revelados devem ser guardados sob o mais absoluto sigilo.

Serviço

Espetáculo “Encantados S/A”, em temporada nos dias 17 e 18 de setembro, às 17 e 19 horas,  no  Teatro do Sesc Ver-o-Peso (Boulevard Castilho França, 522/533).

Venda de ingressos pelo Sympla ou presencialmente com a produção. Mais  informações no instagram do grupo @aligadoteatro ou pelo número 98425-0317.

Ficha Técnica 

Direção e Dramaturgia: Bárbara Gibson e Haroldo França 

Produção: Larissa Imbiriba, Luiza Imbiriba, Bárbara  Gibson e Paulo Jaime

Visualidade: Kevin Braga 

Sonoplastia: Haroldo França

Operação de Sonoplastia: Bárbara  Gibson

Assessoria de Imprensa: Leandro Oliveira

Fotos: Pequena Lente

Projeto Gráfico:  Victor Azevedo

Elenco:

Victor Azevedo

Theo Oliveira 

Luiza Imbiriba 

Wellen  Ávila 

Lucas Costa

Tárcila Mendes

Luiza Barros

Sofia Sinimbu 

Paulo Jaime 

Lourdes Braga 

Hugo Bittencourt

Lia Mendes 

Bruna Borges

Carol Maia

Filipe  Cunha

Da assessoria do evento.

 

 

O ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o atual presidente Jair Bolsonaro está anunciando redução da gasolina porque "roubou o ano inteiro". "Ele está todo dia anunciando queda da gasolina, de 20%, de 7%. Roubaram o povo no ano inteiro e agora, a um mês da eleição, estão reduzindo a gasolina e criando benefício emergencial. Se cair dinheirinho na conta de vocês, peguem porque é dinheiro de vocês, de impostos", afirmou Lula a militantes em comício em Belém (PA) disse na noite desta quinta-feira, 1º.

Lula voltou a chamar Bolsonaro de "genocida" pela sua atuação na pandemia e citou crise de Manaus. "Temos que pedir votos no WhatsApp e no Twitter para destruir as fake news do genocida", afirmou.

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O ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, em eventual governo seu, a partir de 1º de janeiro, não haverá mais garimpo ilegal no Brasil. "A Amazônia não será mais lugar para ter queimada ou derrubada. Ser lugar para ser estudado, estudar a biodiversidade e criar oportunidades a partir dela. A partir de 1º de janeiro não haverá mais garimpo ilegal neste País. Não haverá mais garimpo nas terras indígenas", afirmou Lula a militantes em comício em Belém (PA) na noite desta quinta-feira, 1º.

Lula falou também sobre criação e recriação de algumas pastas, como o Ministério da Mulher, Ministério da Igualdade Racial e Ministério da Pesca. "Vamos criar o Ministério dos Povos Originários. Um quilombola ou indígena será ministro neste País", prometeu aos apoiadores.

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O ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a prometer a retomada do Minha Casa Minha Vida (MCMV) em comício em Belém (PA). "Eles acabaram com o Minha Casa Minha Vida e criaram o Minha Casa Verde e Amarela. Até hoje não vi uma desgraçada dessa casa. Vamos retomar o Minha Casa Minha Vida e vocês vão pintar a casa da cor que quiserem", disse Lula a militantes.

Lula também criticou o desemprego elevado do Brasil e a criação da carteira de trabalho Verde e Amarelo. "A carteira de trabalho que queremos é a carteira de trabalho que o funcionário tenha garantia e que seja indenizado se for demitido", afirmou.

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Lula voltou a afirmar que conhece de perto a realidade dos brasileiros. "Conheço de cor e salteado a dor dos brasileiros. Conheço a angústia de quem procura emprego e não consegue", afirmou. Ele apontou também que teve um dos governos mais bem avaliados da história, com 87% de bom ou ótimo ao fim da sua gestão.

O governador do Pará e aliado de Lula, Helder Barbalho, acompanhou o comício. Antes de Lula falar, várias lideranças da frente reforçaram que a Amazônia será prioridade em um eventual governo Lula e voltaram a defender a economia da biodiversidade.

O ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a Lei das Diretrizes do Orçamento (LDO) do governo Bolsonaro proposta nesta semana não inclui reajuste do salário mínimo. "Aumentamos o salário mínimo em 74% nos governos do PT. Faz oito anos que não tem aumento do salário mínimo. LDO de Bolsonaro não tem aumento de salário mínimo, não tem reajuste para funcionário público e nem reajuste na tabela do imposto de renda. É essa gente que quer governar o País?", questionou Lula a militantes em comício em Belém (PA), nesta quinta-feira (1º).

Lula prometeu também a retomada do programa "Luz para Todos" e do aumento da compra de produtos da agricultura familiar para merenda escolar. "Estou condenado a fazer mais do que eu fiz no meu primeiro governo", afirmou.

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O governador do Pará e aliado de Lula, Helder Barbalho, acompanhou o comício. Antes de Lula falar, várias lideranças da frente reforçaram que a Amazônia será prioridade em um eventual governo Lula e voltaram a defender a economia da biodiversidade.

Uma mulher de 46 anos, que trabalhou por cerca de 26 anos como empregada doméstica para uma família em Belém, no Pará, deverá receber R$167 mil de indenização e verbas rescisórias por ser mantida em condições análogas à escravidão, sem salário, férias ou qualquer benefício de Previdência Social. 

A empregadora assumiu, extrajudicialmente, por meio de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), o compromisso de pagamento do valor, assim como o cumprimento de obrigações para sanar as irregularidades apuradas durante a fiscalização, realizada neste mês de julho. 

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A ação faz parte da Operação Resgate II, de combate ao trabalho análogo à escravidão, realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF); Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência (SIT); Ministério Público do Trabalho (MPT); Polícia Federal (PF); Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O MPT PA-AP recebeu denúncia de que uma doméstica estava sendo explorada há anos, sem receber salário. Diante da situação, o órgão ajuizou ação cautelar visando obter autorização judicial para ingresso na residência. A trabalhadora encontrada é natural do município de Muaná, no arquipélago do Marajó. 

Ela relatou que foi para Belém em 1996, aos 20 anos, para trabalhar como babá. Não tinha salário fixo, em troca de seu trabalho a família oferecia apenas moradia, alimentação, roupas, remédios e algumas quantias, quando ela pedia, em total desacordo com a Lei.

Ainda segundo a trabalhadora, depois de alguns anos, também passou a desempenhar atividades domésticas e, há cerca de um ano e meio, passou a atuar ainda como ajudante de cozinha, de sexta a domingo, no restaurante de um dos filhos da empregadora. Para isso, recebia R$1.400, porém sem registro na Carteira de Trabalho ou garantia de qualquer outro benefício legal.

 

Condições degradantes

Durante a fiscalização, a equipe constatou que a vítima estava alojada em uma espécie de quarto utilizado como depósito pela família. As paredes apresentavam infiltrações e havia mofo, poeira e diversos itens espalhados pelo chão, como malas, roupas e materiais de higiene da casa, sem qualquer tipo de armário para que ela pudesse guardar seus pertences no quarto. O banheiro anexo ao quarto, de igual modo, estava cheio de entulhos, impossibilitando a sua utilização. 

Diante dos fatos, os fiscais concluíram que estava configurado trabalho análogo ao de escravo, previsto no art. 149 do Código Penal, por conta da situação degradante a que a trabalhadora estava sendo submetida.

“O trabalho escravo doméstico tem uma peculiaridade que é o fato de ocorrer no âmbito residencial, o que dificulta a chegada da denúncia aos órgãos de fiscalização. É importante a sociedade tomar conhecimento dos casos e das consequências da caracterização dessa prática, pois além da repercussão trabalhista, os empregadores poderão responder pelo crime do art. 149 do Código penal”, explicou a procuradora do Trabalho Silvia Silva da Silva, titular da Coordenadoria Regional de Combate ao Trabalho Escravo (Conaete).

Ainda segundo a procuradora, nesses casos “observa-se sempre um discurso falacioso de que a empregada era considerada da “família” e por isso não recebia salários, nem eram garantidos os direitos trabalhistas mínimos previstos na legislação, como CTPs anotada, salário mínimo, repouso semanal remunerado, férias, 13º salário, recolhimentos de FGTS e INSS, dentre outros. Mas a realidade é que são trabalhadoras exploradas, geralmente, analfabetas ou com grau de escolaridade muito baixo e que têm história de vida muito sofrida, e se tornaram vítimas pela extrema  vulnerabilidade”, explicou Silvia Silva.

Além do pagamento da indenização por dano moral individual e verbas salariais rescisórias, que totalizaram R$167 mil, se descumprido o acordo haverá cobrança de dano moral coletivo de R$300 mil reais. A empregadora comprometeu-se ainda a formalizar o vínculo empregatício; assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); pagar o salário mensal integral; respeitar os limites constitucionais e legais de duração da jornada de trabalho (8 horas diárias e 44 horas semanais); conceder descanso semanal e férias anuais remuneradas, entre outros pontos previstos na legislação, sob pena de multa de R$ 5 mil, por cláusula descumprida, e de R$ 100 mil por cada trabalhador submetido a condição análoga à de escravo.

O filho da empregadora, dono do restaurante, também assinou um TAC para fins de legalização do vínculo trabalhista e realização dos recolhimentos fundiários e previdenciários, além do cumprimento de obrigações para sanar as irregularidades, sob pena de multa fixa de R$ 10 mil por ponto descumprido e R$ 1.000 por trabalhador prejudicado.

 

Fiscalizações 

Além da capital paraense, as fiscalizações no Pará ocorreram ainda em fazendas localizadas nos municípios de Água Azul do Norte e Tucumã, onde não houve resgate, mas foram encontradas irregularidades relativas ao meio ambiente de trabalho envolvendo 20 trabalhadores. 

Os empregadores deverão ser responsabilizados pelas violações de normas trabalhistas. Para a procuradora Claudia Colucci Resende, também atuante na Conaete, quando se pensa em atuação repressiva, as fiscalizações podem ser consideradas um dos mecanismos mais eficazes de combate ao trabalho escravo.

“Ainda que não haja a caracterização de trabalho em condições análogas à de escravo, é possível se aferir, durante as inspeções, a existência de outras irregularidades trabalhistas, como aquelas ocorridas no meio ambiente de trabalho, e também promover uma atuação corretiva. Por fim, é importante salientar que as fiscalizações também possuem um importante caráter pedagógico, no sentido de demonstrar que o Estado está presente, mesmo que nas regiões mais inacessíveis do País”, explicou Claudia Resende.

 

Denúncias 

As denúncias de trabalho análogo ao escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê (ipe.sit.trabalho.gov.br), criado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Disque 100 ou pelo site do MPT PA-AP (www.prt8.mpt.mp.br). Acesse nossos canais de atendimento remoto aqui.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira, 17, durante culto em celebração aos 111 anos da Assembleia de Deus no Brasil, que estar à frente do Executivo "não é fácil", mas é "missão do Criador".

"Deus salvou minha vida em 2018 e depois me deu uma eleição. Não é fácil ser presidente da República, mas entendo ser essa uma missão do Criador", afirmou nesta noite, em Belém (PA), em discurso recheado de referências religiosas, que visa ao eleitorado evangélico.

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O presidente ainda pregou que a fé é uma das formas de resolver problemas vividos pelo Brasil atualmente, como a escalada da inflação. A Petrobras anunciou nesta sexta-feira novo reajuste no preço da gasolina e do diesel, mas, ao contrário do que fez durante o dia, Bolsonaro evitou críticas diretas à estatal no culto.

"(As questões) materiais, hoje passamos por um problema que não é sentido no Brasil, é um problema que passamos no mundo todo. A pandemia, as consequências da política do fique em casa, a economia a gente vê depois ... Uma guerra a 10 mil quilômetros de distância traz dissabores para todo mundo. O Brasil não ficou fora disso. Aumento dos preços, dos combustíveis ... Podemos perder algo material hoje, mas nossa fé, nossa religião, o nosso temor a Deus fará com que recuperemos tudo isso e, mais ainda, pavimente a nossa vida para um futuro eterno", pregou.

O presidente ainda reafirmou ser favorável a pautas caras aos evangélicos, como a criminalização do aborto, o combate à chamada ideologia de gênero e a defesa da família. "Nosso governo é contra o aborto. Nosso governo defende a família. Nós somos contra a ideologia de gênero. A inocência das crianças em sala de aula tem que ser preservada. Somos contra a liberação das drogas. Nós defendemos a liberdade em nossa pátria, aí incluída a liberdade de culto. Somos livres para escolher nossa religião, professar a nossa fé, respeitamos todos os cidadãos", elencou.

Com desvantagem em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas eleitorais, Bolsonaro tem participado de uma série de eventos e se aproximado de lideranças do segmento evangélico. A ideia é manter ou ampliar as intenções de voto nesse público, no qual mantém liderança nas pesquisas. De olho nesse movimento, Lula tem feito acenos aos evangélicos.

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